Wall Street recupera com setor da aviação a voar 5%

Bolsas norte-americanas estão a recuperar dos estragos causados esta terça-feira pelo anúncio de Donald Trump sobre o fim das negociações com os democratas em torno de mais estímulos.

Wall Street recupera das perdas registadas na última sessão, depois de Donald Trump ter abruptamente cancelado as negociações com os democratas em torno de um pacote de estímulos para combater a crise pandémica.

O S&P 500 soma 1,18% para 3.400,72 pontos em Nova Iorque. Os outros dois índices de referência americanos também apresentam ganhos: o industrial Dow Jones sobe 1,12% e o tecnológico Nasdaq ganha 1,27%.

Na sessão desta terça-feira os investidores do outro lado do Atlântico foram surpreendidos por um tweet do Presidente dos EUA, em que anunciava a suspensão das conversações em torno de um novo programa de estímulos à economia até depois das eleições. “Dei instruções para os meus representantes pararem as negociações até depois das eleições, quando, imediatamente depois de minha vitória, aprovaremos um grande pacote de estímulos que irá focar-se no trabalhadores americanos e nas pequenas empresas”, referiu Trump naquela rede social.

Mais tarde, Trump pediu ao Congresso para aprovar várias propostas de ajuda às companhias aéreas e pequenos negócios e para a distribuição de cheques individuais de 1.200 dólares pelos norte-americanos.

O setor da aviação levanta voo com este pedido. A Delta Air Lines, a American Airlines e a United Airlines avançam entre 2,5% e 5%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rui Rio “aprovou” nomeação de José Tavares para o Tribunal de Contas

  • ECO
  • 7 Outubro 2020

Pelo presidente do PSD, Vitor Caldeira continuaria a presidir ao Tribunal de Contas. Ainda assim, concordou com o primeiro-ministro e Presidente da República com a nomeação de José Tavares

Pelo presidente do PSD, Vitor Caldeira prosseguiria na liderança do Tribunal de Contas por mais um mandato. Ainda assim, depois de ouvido pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República sobre a escolha do novo presidente daquele tribunal, Rui Rio concordou e até acabou por ajudar a decidir a escolher José Tavares (outra possibilidade era o nome de uma juíza do Tribunal de Contas), adianta o Expresso (acesso pago).

“Eu não teria mudado o presidente do Tribunal de Contas”, referiu o líder social-democrata em declarações ao jornal, considerando que “quatro anos é pouco” para alguém estar à frente daquela instituição. Rui Rio adiantou ainda que faz uma “avaliação positiva do mandato e da personalidade” de Vitor Caldeira.

Sobre José Tavares, Rio considera que sempre o achou “uma pessoa correta” durante os anos que o contactou em que era presidente da Câmara do Porto. “Tentava compreender as razões dos dois lados e procurar equilíbrios”, afirmou ao Expresso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há pelo menos dez entidades a fiscalizar os milhões de Bruxelas

Agência da Coesão, que controla a aplicação dos fundos europeus tem um protocolo de colaboração com o DCIAP. Tribunal de Contas (nacional e europeu), assim como a IGF, fazem auditorias aos fundos.

Com o aproximar da data em que a Comissão Europeia deverá “passar um cheque” de 57 mil milhões de euros a Portugal vão-se multiplicando os alertas para evitar riscos de fraude e corrupção na utilização dos fundos europeus. Da direita à esquerda, passando pela própria Comissão Europeia, todos têm sublinhado a importância de “assegurar que o dinheiro do orçamento europeu e da Próxima Geração UE está protegido contra qualquer tipo de fraude, corrupção e conflitos de interesse”, nas palavras de Ursula von der Leyen.

O retrato mais recente foi feito pela própria Polícia Judiciária no qual revelava que, nos últimos anos, o conjunto de fraudes detetadas com fundos comunitários rondaria os 2,3 mil milhões de euros, sendo que indústria e formação profissional seriam responsáveis pela maior quota deste montante. Por outro lado, o Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), que deteta o uso fraudulento dos fundos europeus, concluiu, o ano passado, dois inquéritos relativos a Portugal e, em ambos os casos, emitiu recomendações que, no entanto, não são conhecidas.

Estes são apenas dois exemplos dos resultados obtidos pelos controlos já existentes na aplicação dos fundos e que envolvem cerca de dez entidades: autoridades de gestão dos programas operacionais, a Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), a Inspeção Geral de Finanças, a Polícia judiciária, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal, o Tribunal de Contas nacional e Europeu, a própria Comissão Europeia e o Organismo Europeu de Luta Antifraude. Além disso, são encomendadas auditorias ex-ante e ex-post a auditoras independentes.

Ainda assim, o líder do PSD, por exemplo, quer mais e fez propostas concretas nesse sentido. “Temos de cuidar de conseguir que os fundos sejam aplicados sem corrupção, porque sabemos que quando temos muito dinheiro para gastar em muito pouco tempo estamos a correr um risco tremendo em matéria de corrupção”, afirmou Rio durante a apresentação do “Programa Estratégico dos Fundos Europeus para a Década”. Um programa onde sugere a criação de uma entidade própria na dependência do primeiro-ministro para coordenar os fundos europeus e o programa de recuperação.

“Se é um observatório para esse efeito, se é uma lei penal agravada, se é um departamento especial da Procuradoria-Geral da República, se é tudo isto ao mesmo tempo ou alguma coisa melhor não sei, mas temos de ter essa estratégia”, que evite a corrupção na aplicação dos fundos.

Para já no terreno existem as regras definidas pela própria Comissão Europeia. “Os regulamentos da União Europeia que estabelecem, designadamente as normas comuns aplicáveis aos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), bem como os que se destinam a garantir a boa execução do orçamento da União, preveem um conjunto de mecanismos destinados a garantir uma correta aplicação dos apoios, consagrando, juntamente com a legislação nacional de cada Estado-membro, um conjunto de organismos e de mecanismos e procedimentos que visam garantir que os mesmos são aplicados segundo as regras com base nas quais foram concedidos”, explicou ao ECO fonte oficial da Agência para o Desenvolvimento e Coesão.

Balizados por estas regras são feitas verificações de acompanhamento asseguradas pelas autoridades de gestão dos diversos programas operacionais, são feitas auditorias pela própria Agência de Coesão. Por outro lado, a Inspeção Geral de Finanças também supervisiona a aplicação dos fundos e leva a cabo as suas próprias auditorias. Realizam-se ainda missões da Comissão Europeia e do Tribunal de Contas Europeu, para além da intervenção do Tribunal de Contas Nacional.

“Encontram-se ainda implementados pela AD&C mecanismos/procedimentos de controlo, um sistema de idoneidade, fiabilidade e dívidas das entidades apoiadas, bem como circuitos de análise e tratamento de denúncias sobre alegadas utilizações ilícitas dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI)”, refere a mesma fonte oficial da Agência.

Depois, a estes mecanismos acresce “a colaboração que vem sendo mantida com a Polícia Judiciária e o Ministério Público”, através da partilha de informação relevante referente a operações, mas também da afetação de técnicos para a participação direta em processos que se encontrem em investigação, na qualidade de especialistas e/ou de peritos.

Foi no âmbito desta colaboração que, em novembro de 2019, foi celebrado entre AD&C e o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) um protocolo de colaboração com o objetivo de melhorar a articulação entre os serviços, designadamente no âmbito da troca de informação relevante relacionada com operações apoiadas pelos FEEI e entidades candidatas ou beneficiárias que sejam objeto de processos de natureza criminal.

“Este protocolo visa, por um lado, identificar o tipo e a natureza da informação referente às operações apoiadas pelos FEEI e as entidades candidatas ou beneficiárias que se afigurem pertinentes para o exercício das funções de investigação criminal do DCIAP, como permitir à Agência um acompanhamento mais próximo do andamento dos processos em investigação, com vista à mobilização, em tempo útil e articulada com os interesses da investigação, dos procedimentos administrativos destinados a garantir a boa execução dos apoios”, explica a mesma fonte oficial que garante que “a identificação e correção de eventuais atuações passíveis de consubstanciarem a prática dos crimes de fraude na obtenção de subsídio e de desvio de subsídio, envolvendo a utilização de apoios dos FEEI, sempre foi identificada” pela Agência como “uma área prioritária”.

E se inicialmente a agência funcionava com base em “circuitos informais de partilha de informação relevante”, com a assinatura deste protocolo em 2019 foi possível sistematizar e centralizar a informação ao nível dos órgãos de investigação e dotar as autoridades administrativas responsáveis pela gestão dos apoios de informação relevante e atempada de modo a que possam reagir administrativamente contra as situações irregulares.

“Desde a sua criação, em 2014, que esta Agência tem vindo a implementar e a desenvolver um conjunto de procedimentos de acompanhamento e controlo na aplicação dos Fundos, no sentido de detetar e antecipar eventuais utilizações irregulares e/ou ilícitas, sempre numa perspetiva de melhoria continua e em estreita colaboração com os órgãos de investigação criminal”, garante fonte oficial da Agência.

O nível de controlo dos fundos europeus levou ainda a Comissão Europeia a estabelecer um contrato de confiança com a IGF em 2007, que foi renovado em 2012 e 2014. Só a Suécia beneficiou de um contrato semelhante.

Mas há sempre espaço para fazer mais e, por isso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) criou, no final de agosto, um grupo de reflexão (think tank), para combater e prevenir fraudes com fundos europeus. Ao longo de dois anos, magistrados do Ministério Público, representantes da PGR, da OLAF, do Tribunal de Contas, do Banco de Portugal, da PJ, da Inspeção-Geral de Finanças, da AD&C entre outros, vão tentar identificar “áreas de elevado risco de comportamentos fraudulentos”, “linhas orientadoras de prevenção de fraude na gestão e controlo de fundos europeus” e “metodologias de ação ajustadas a comportamentos fraudulentos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medina diz que tensão com Tribunal de Contas é natural

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

"É normal haver tensões entre quem tem diferentes funções do ponto de vista da defesa do interesse público", disse Fernando Medina.

O presidente da Área Metropolitana de Lisboa, Fernando Medina, considerou esta quarta-feira que as tensões entre Governo, autarquias e Tribunal de Contas são “naturais” e sublinhou que a questão da recondução de Vítor Caldeira está resolvida.

É normal haver tensões entre quem tem diferentes funções do ponto de vista da defesa do interesse público. São instituições com missões diferentes, com orientações diferentes, com obrigações de resposta de serviço público diferentes, e as tensões são naturais que existam e é natural que os problemas se ultrapassem, como este foi ultrapassado”, afirmou em declarações aos jornalistas, à margem de uma reunião preparatória, no Porto, no âmbito da realização da Cimeira das Áreas Metropolitanas do Porto e Lisboa.

Na terça-feira, o primeiro-ministro, António Costa, confirmou que não iria propor a recondução de Vítor Caldeira como presidente do Tribunal de Contas (TdC), alegando que fixou com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a não renovação dos mandatos como princípio nas nomeações para cargos de natureza judicial.

Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, Costa rejeitou qualquer relação entre a opção de não reconduzir Vítor Caldeira e as críticas do TdC à proposta do executivo para a revisão da contratação pública.

O juiz conselheiro Vítor Caldeira assumiu funções como presidente do Tribunal de Contas no dia 1 de outubro de 2016.

Medina, que é também presidente da Câmara de Lisboa, considera que o último mandato não foi o “mais tenso de relações entre câmaras ou o Governo com o Tribunal de Contas”, reiterando que estas “tensões são normais”. “Se me pergunta se gostaria que as coisas corressem todas da forma como acho, naturalmente gostaria, mas a vida não é assim e bem. Cada um faz a sua missão e esse problema está neste momento resolvido”, afirmou.

Em janeiro, o Programa de Renda Acessível que a Câmara de Lisboa tinha previsto fazer na Rua de São Lázaro foi chumbado pelo TdC, com o argumento de que não cumpria “minimamente as rigorosas exigências do regime jurídico das parceiras público-privadas”.

O projeto de São Lázaro acabaria por ser aprovado mais tarde pelo TdC, já depois de o Governo ter mudado a lei.

O Tribunal de Contas foi também muito crítico sobre o acordo para a cedência de imóveis para o Programa de Renda Acessível, assinado com a Segurança Social, dizendo, numa auditoria ao negócio, que o “contrato” foi apenas benéfico para a autarquia, prejudicando as contas da Segurança Social.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nomeou na terça-feira, sob proposta do primeiro-ministro, o juiz conselheiro José Tavares presidente do Tribunal de Contas, sucedendo a Vítor Caldeira.

O juiz conselheiro José Fernandes Farinha Tavares, de acordo com o portal do Tribunal de Contas, é mestre em Direito pela Universidade de Lisboa e foi diretor-geral do Tribunal de Contas e membro e secretário-geral do Conselho de Prevenção da Corrupção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antas da Cunha Ecija reforça equipa com três advogados

Artur Filipe da Silva, Jane Kirkby e Diogo Moreira Ramos transitam da BAS onde exerceram atividade nos últimos anos

A Antas da Cunha Ecija acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de Artur Filipe da Silva (Of Counsel), Jane Kirkby (Of Counsel) e Diogo Moreira Ramos (Associado).

Artur Filipe da Silva transita da BAS onde exerceu a sua atividade na última década. Pertencia ao núcleo de sócios da sociedade. Integra a Antas da Cunha na qualidade de Of Counsel, onde prestará assessoria jurídica nas áreas do direito societário, fusões e aquisições, private equity e imobiliário.

Do seu percurso profissional, destaque para a assessoria, entre 2003 e 2010, à então Unidade de Missão, Inovação e Conhecimento (UMIC) – órgão do Governo responsável pela implementação do Programa Nacional de Compras Públicas; assessoria a entidades públicas em questões de direito societário e a entidades privadas em matérias de private equity, fusões e aquisições e, em geral, em direito comercial. Artur Filipe da Silva integrou ainda a equipa que prestou assessoria ao Governo Português na constituição e implementação do Programa Hospitalar Nacional de PPP, no setor da Saúde, que culminou com a celebração dos Contratos de Gestão em Parceria Público-Privada relativos aos Hospitais de Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Loures. Para além da assessoria em questões de direito comercial e societário tem igualmente assessorado várias entidades privadas em projetos relevantes na área do imobiliário.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa (1996), possui duas pós graduações: em Ciências Políticas (1997) e em Gestão e Fiscalidade pelo Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais (1999), tendo também frequentado pós-graduações e outras formações na área da Contratação Pública. Entre 2007 e 2008, Artur Filipe da Silva foi Chefe de Gabinete do Secretário de Estado dos Transportes.

Jane Kirkby foi sócia da BAS nos últimos 10 anos (2010 a 2020). Entre 2007 e 2010, antes de integrar a BAS, exerceu diversas funções públicas. Incorporou a Antas da Cunha Ecija & Associados como Of Counsel. Prestará assessoria jurídica nas áreas de Contratação Pública, Direito Administrativo e Direito da Saúde.

Ao longo da sua carreira profissional dedicou-se principalmente à assessoria jurídica a entidades públicas e privadas, nomeadamente nas áreas de Contratação Pública, Direito Administrativo, Direito da Saúde, Proteção de Dados e Parcerias Público-Privadas.

Licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2003), possui uma pós graduação em Direito da Saúde pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa (2005). Em 2007, concluiu o Master in Medical Law and Ethics no King’s College London, com uma tese em Ensaios Clínicos em Doentes Mentais. Frequentou diversas formações em contratação pública e proteção de dados. É membro da Comissão de Ética da APDPO – Portugal (Associação dos Profissionais de Proteção e de Segurança de Dados).

Diogo Moreira Ramos entra na Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado. Transita da BAS, onde trabalhou nos últimos dois anos, integrado no Departamento de Direito Comercial e Societário da Sociedade.

É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2012). Possui três pós-graduações: em Bioética (2015) e em Proteção de Dados e Empresas (2018/2019) pelo Centro de Investigação de Direito Privado – CIDP – da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e em Direito Intelectual pela Associação Portuguesa de Direito Intelectual – APDI – da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2019/2020). É ainda Mestre em Ciências Jurídicos-Forenses pela mesma Faculdade (2018).

De acordo com Fernando Antas da Cunha, Managing Partner da Antas da Cunha Ecija: “Apesar dos tempos desafiantes que vivemos, continuamos fiéis à nossa estratégia de crescer sustentadamente. A integração destes três profissionais, prova isso mesmo”. E acrescenta: “As áreas de atuação do Artur, da Jane e do Diogo, são áreas cruciais para o nosso escritório e, sempre que considerarmos necessário e oportuno, não hesitaremos em reforcá-las. Continuaremos atentos ao mercado”. Fernando Antas da Cunha termina, afirmando: “Não tenho a mínima dúvida de que, pelas suas capacidades técnicas e qualidades humanas, estas 3 contratações irão revelar-se uma grande mais- valia para o nosso escritório”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hotel de luxo dos Emirados Árabes Unidos poupa 85% na fatura da luz com painéis solares made in Portugal

A empresa Energie Portugal levou a cabo a instalação de 200 painéis no Jumeirah Saadiyat Island Resort, nos EAU, que permite aquecer até 75 mil litros de água por dia e poupar 85% na fatura da luz.

Os painéis solares fotovoltaicos made in Portugal começam a dar a volta ao mundo. Agora, a empresa portuguesa Energie instalou 200 painéis solares termodinâmicos na estância hoteleira de luxo Jumeirah Saadiyat Island Resort, nos Emirados Árabes Unidos. O projeto permite uma poupança energética de 85% na fatura da luz do hotel.

“É a maior instalação de painéis solares da Energie no Médio Oriente e um dos únicos hotéis na região a cobrir por inteiro a necessidade de água quente doméstica, através de uma tecnologia solar”. “Os Emirados Árabes Unidos constituem um mercado no qual a Energie Portugal está a apostar, até porque um dos objetivos deste país passa por atingir uma utilização de 44% de energias renováveis até 2050”, explica Luís Rocha, CEO da empresa localizada na Póvoa do Varzim, em comunicado.

Este resort de luxo localiza-se na ilha de Saadiyat em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e foi considerado como o hotel com Melhor Design do Mundo em 2019, pelos prémios World Travel Awards. Com a instalação destes sistemas solares fotovoltaicos, o empreendimento turístico — que conta com 293 quartos, cinco restaurantes, dois bares/lounge e três piscinas exteriores –, vai conseguir poupar anualmente 85% do valor da fatura energética. “A instalação realizada possibilita aquecer até 75 mil litros de água por dia, o que permite rentabilizar o investimento em apenas dois anos“, explicou o CEO da Energia Portugal, Luís Rocha.

O sistema solar instalado nos Emirados Árabes Unidos garante a utilização de três circuitos: aquecimento de águas sanitárias nos quartos; aquecimento de águas sanitárias nas cozinhas e aquecimento de águas sanitárias nas villas, spa e ginásio.

De acordo com o responsável da empresa portuguesa, uma das mais-valias apresentadas foi o facto de os 200 painéis solares ocuparem apenas uma área de 60 metros quadrados, em oposição a outros sistemas que poderiam ocupar uma área até 400 metros quadrados, “não causando impacto na estrutura arquitetónica do empreendimento”. Aliás, explica, “uma das curiosidades deste projeto passa pelo facto do sistema solar ter sido instalado na área do parque de estacionamento do resort,“.

A empresa 100% portuguesa exporta para mais cerca de 50 países e é responsável pela eficiência energética de vários edifícios de referência, desde a cadeia Mcdonald’s em Espanha e Itália, passando pelo ministério da Indústria espanhola ou o Vaticano, onde estão instalados quatro sistemas de 500 litros para a Guarda Suíça.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 944 novos casos de Covid-19 em Portugal e morreram mais oito pessoas

Nas últimas 24 horas foram identificados 944 casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas que foram infetadas sobe para 81.256.

Portugal registou 944 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 1,18% face ao dia anterior, com o total de pessoas já infetadas a ascender a 81.256. Morreram mais oito pessoas devido ao Covid-19, elevando para 2.040 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço oficial da Direção-Geral de Saúde (DGS).

A maioria das novas infeções identificadas localizam-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde foram contabilizados 494 casos, totalizando os 41.225. Tal corresponde a 52,3% do número total de novos casos a nível nacional conhecidos no relatório desta quarta-feira.

O boletim da DGS adianta ainda que o número de pacientes internados aumentou em 32, para um total de 764, sendo que há 104 pessoas em unidades de cuidados intensivos (o mesmo número que no dia anterior).

Boletim epidemiológico de 7 de outubro

Quanto ao número de casos ativos em Portugal, contabilizam-se mais 611 face ao balanço anterior, sendo que, nas últimas 24 horas, foram dadas como recuperadas 325 pessoas. Existem ainda 46.023 pessoas que estão sob vigilância das autoridades de saúde por terem estado em contacto com pessoas infetadas.

A nível regional, em termos absolutos, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela com maior número de casos de contágio já identificados, que é de 41.225 casos, com o total de mortos a ser de 811. Segue-se a região Norte (com 29.469 casos e 900 mortes) e o Centro (6.561 casos e 269 mortes). Já o Algarve conta 1.862 casos e 20 mortes e o Alentejo 1.595 casos e 25 mortes. Nas ilhas, os Açores registam um total de 287 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira acumula 257 infeções e nenhum óbito.

Em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou que, atualmente, todos os municípios do país têm uma incidência abaixo de 20 infetados por cada 100 mil habitantes, o que dá “alguma tranquilidade”. Desta forma, aponta que, “apesar dos números”, que têm vindo a subir, Portugal não está “num crescimento exponencial” da crise sanitária.

Quanto às escolas, a diretora-geral de Saúde indicou que estão identificados, a nível do continente, 23 surtos de Covid-19 em escolas, sendo que sete são no Norte, três no centro, 12 em Lisboa e Vale do Tejo e uma no Algarve. “Estes surtos têm 136 casos positivos entre alunos e funcionários”, acrescentou.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h52)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fenprof vai entregar quatro propostas para OE ao Governo

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

A Fenprof queixa-se de que "não houve qualquer contacto" do Governo para negociar medidas para o Orçamento do Estado. Ainda assim, tenciona entregar ao Ministério da Educação quatro propostas.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai entregar quatro propostas para o Orçamento do Estado de 2021 ao Ministério da Educação e espera que a tutela convoque a primeira reunião negocial ainda antes do debate no Parlamento.

Na quinta-feira, uma delegação da estrutura sindical vai estar no Ministério da Educação para entregar quatro propostas que marcam, de acordo com a legislação do Trabalho em Funções Públicas, o início de quatro processos negociais.

Em comunicado, a Fenprof explica que as propostas incidem sobre matérias laborais, em particular, a regularização da carreira docente, a aposentação dos docentes, a revisão do regime legal de concursos e os horários e outras condições de trabalho.

Estas são matérias que os representantes dos professores esperam poder discutir com a tutela ainda antes do debate sobre o Orçamento do Estado de 2021 (OE2021) na Assembleia da República. “Apesar de faltarem poucos dias para a apresentação da proposta do Governo na Assembleia da República, não houve qualquer contacto, formal ou informal, do Ministério da Educação, no sentido de dar a conhecer o que irá propor e de conhecer as propostas sindicais”, lamentam.

Na reunião, que deverá ser convocada pela tutela, a Fenprof vai ainda entregar um conjunto de propostas a consagrar no OE2021. Além do Governo, a estrutura sindical vai também entregar na quinta-feira várias propostas e um memorando sobre a precariedade da profissão aos grupos parlamentares do PS, PSD, BE, CDS, PEV e PCP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas fecha bares e cafés durante um mês por causa da pandemia

  • Lusa
  • 7 Outubro 2020

Os autarcas de Bruxelas decidiram ordenar o encerramento de bares e cafés, como forma de travar a propagação da Covid-19. Medida entra em vigor a partir de amanhã e vigora durante um mês.

Os cafés e bares de Bruxelas encerram a partir de quinta-feira durante um mês, mantendo-se apenas os restaurantes abertos, decidiram os autarcas da capital belga, na sequência do reforço federal das medidas de contenção da covid-19, foi hoje anunciado.

Os autarcas de Bruxelas decidiram ordenar o encerramento de bares e cafés na cidade que apresenta, segundo dados oficiais, a maior incidência de casos por 100 mil pessoas (502), nos últimos 14 dias, sendo a média nacional de 246.

O encerramento dos cafés e bares deverá estar em vigor durante um mês, até 8 de novembro, estando também interdito o consumo de álcool nos espaços públicos nas 19 autarquias da região de Bruxelas.

Na terça-feira, a Comissão de Concertação sobre a covid-19 decidiu adotar medidas mais rigorosas a nível nacional, face à “situação preocupante” – que entram em vigor na sexta-feira e por período de um mês – que preveem um limite de quatro pessoas por mesa e o encerramento dos estabelecimentos às 22h00.

A partir de sexta-feira, e durante um mês na Bélgica, o contacto próximo fica limitado a um máximo de três pessoas fora do agregado familiar.

Segundo dados desta quarta-feira, a Bélgica registou nos últimos sete dias uma média quotidiana de 2.466 novas infeções, um aumento de 57% face à quarta-feira da semana passada, para um total de 134.291 casos desde o início da pandemia e um balanço de 10.092 mortes.

Quatro das zonas onde a circulação do novo coronavírus SARS-Cov-2 é mais intensa são ‘comunas’ (autarquias) da região de Bruxelas: Bruxelas-Cidade, Molenbeek, Schaerbeek e Anderlecht.

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de um milhão e cinquenta mil mortos e mais de 35,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses esperam gastar 133 euros em lazer e cultura no trimestre do Natal

Portugueses projetam gastar 133 euros em atividades de lazer como idas a restaurantes, cinema, museus, concertos e espetáculos de teatro nos últimos três meses do ano.

Os portugueses tencionam gastar, em média, cerca de 133 euros em atividades de lazer e cultura nos últimos três meses do ano, onde se incluem idas a restaurantes, cinema, museus, concertos e espetáculos de teatro. Num trimestre que será marcado por um Natal atípico por causa da pandemia, trata-se de um crescimento de 5% em relação ao início do ano, quando as intenções eram de 127 euros, de acordo com dados do Observador Cetelem.

A grande maioria dos inquiridos (88%) assume que quer fazer mais atividades de lazer nos últimos três meses de 2020, e 55% afirmam que não sabem quanto irão gastar. 28% dos inquiridos tencionam gastar até 100 euros neste tipo de atividades, enquanto 13% dos inquiridos esperam gastar entre 101 a 150 euros. Uma percentagem inferior, de 2%, assume gastar mais de 300 euros nestas atividades.

Numa análise mais detalhada, segundo os dados do Observador Cetelem, aqueles que tencionam gastar mais em lazer e cultura são os inquiridos do sexo masculino (137 euros), os que têm idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos de idade (142 euros) e os residentes na região Norte do país (143 euros).

Lojas físicas lideram as vendas

No que respeita os locais de compra de artigos de lazer, como livros, produtos e acessórios para jogos e equipamento ou roupa desportiva, as lojas físicas lideram quase sempre.

15% dos inquiridos tencionam comprar livros e realizarão esta aquisição maioritariamente em lojas físicas (64%), enquanto 30% assume fazer este processo de forma híbrida — isto é, em lojas online e físicas. Apenas 3% preferem fazer compras somente através da internet. Os gastos médios para a compra de livros são de 94 euros.

Os dados indicam ainda que 13% dos portugueses tencionam comprar equipamento desportivo, sendo que a grande maioria pretende fazê-lo em lojas físicas (68%), enquanto 27% preferem combinar as lojas online com as físicas e apenas 5% preferem a compra só online. Os gastos médios para estes produtos são de 61 euros.

Por último, 1% pretende comprar produtos e acessórios para jogos, sendo o local preferido para a compra as lojas online (46%), com apenas 9% a preferir as lojas físicas. A combinação das duas hipóteses é também a escolha de 46% dos inquiridos. Os gastos médios para esta categoria são de 52 euros.

Este inquérito foi realizado entre 9 a 16 de setembro deste ano e teve por base uma amostra representativa de mil indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos de idade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

VdA é campeã de ajustes diretos com Banco de Portugal

Escritório de João Vieira de Almeida e Cuatrecasas foram os escritórios que, juntos, nos últimos cinco anos, ganharam do Estado 18 milhões de euros.

Dez sociedades de advogados receberam do Estado cerca de 30 milhões de euros, em cinco anos por serviços jurídicos prestados. Desse total – relativo aos anos de 2015 a 2019 – 24 milhões foram relativos a contratos celebrados com o Banco de Portugal (BdP). Segundo o balanço realizado pelo jornal Público, na ‘pole position’ está a Vieira de Almeida (VdA) que, só por si, recebeu 11,5 milhões de euros de dinheiros públicos por prestação de serviços jurídicos. Segue-se a ibérica Cuatrecasas, com escritório em 12 países, incluindo o de Lisboa. No total, a firma gerida por Maria João Ricou recebeu das mãos do Estado 7,6 milhões de euros.

Na lista dos dez – para além das duas referidas — estão ainda a Morais Leitão, PLMJ, a Miranda, Uría Menéndez- Proença de Carvalho, SRS, Caiado Guerreiro, Abreu e Raposo Sá Miranda. Mas com valores muito mais baixos.

Só do BdP, os escritórios de advogados receberam 24 milhões de euros, 15 milhões dos quais foram para a VdA e Cuatrecasas. Só para a VdA foram 9,3 milhões de euros, através de cinco ajustes diretos. No caso da Cuatrecasas foram realizados seis ajustes diretos no valor global de 7,5 milhões de euros.

Tanto num caso como no outro, há ajustes diretos que ultrapassam o milhão de euros. Segundo os dados constantes do portal dos contratos públicos, o BdP foi a única entidade pública a fazer contratos para prestação de serviços jurídicos cm valores tão elevados.

O contrato mais alto que regulador celebrou com uma sociedade de advogados foi com a Vieira de Almeida, em Junho de 2018, e tinha um valor de 4,85 milhões de euros. O regulador fundamentou o recurso ao ajuste direto por “motivos de urgência imperiosa resultante de acontecimentos imprevisíveis” e descreveu o objeto do contrato de forma genérica: “Serviços de assessoria jurídica e de patrocínio judiciário.”O ajuste direto celebrado com a Cuatrecasas, em março de 2019, registou o valor de três milhões de euros. Os dois contratos foram feitos por um período de três anos, logo ainda não terão terminado.

Mas já este ano o BdP assinou um outro contrato de serviços de assessoria jurídica, por um período de três anos, com a VdA, no valor de 890 mil euros.

Segundo o que o banco central justificou ao Público, estas contratação estão relacionadas com a aplicação de medidas de resolução ao BES e ao BANIF e também com a venda do Novo Banco. “Serviços relativos quer à vertente de apoio à gestão do contencioso, quer à assessoria jurídica especializada” em Portugal, mas também noutras ordens jurídicas, como a inglesa ou a espanhola.

O regulador bancário assegura que os ajustes diretos são feitos “no rigoroso cumprimento das regras de contratação pública” e garante que o seu departamento jurídico, cujo número de profissionais não quis precisar, não tem capacidade para dar resposta a uma situação que qualifica como “absolutamente excecional”.

A PLMJ, o escritório com mais advogados do país, totaliza menos de três milhões de euros em contratos ao longo dos cinco anos, quase quatro vezes menos que o contratado pela VdA. Tal como a Uría Menendéz –Proença de Carvalho que, apesar da dimensão, mais de cem advogados, contabiliza menos de 100 mil euros em contratos com entidades públicas nestes cinco anos.

Já no número de contratos com entidades públicas é a Morais Leitão (ML) que ‘ganha’, somando cerca de 90 contratos entre 2015-2019, o mais alto dos quais no valor de perto de 235 mil euros. Do top 10 das sociedades, apenas a Miranda apresenta um contrato mais elevado (252 mil euros), com exceção dos ajustes diretos do Banco de Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguradoras renegociaram 3,2 milhões de contratos por causa da pandemia

A maioria dos contratos onde se aplicou um regime mais favorável para o pagamento dos prémios dizem respeito aos seguros de automóvel.

As seguradoras renegociaram cerca de 3,2 milhões de contratos devido à pandemia, no período entre 13 de maio e 31 de agosto. Quanto às apólices, foram 4 milhões aquelas onde se prolongou em 60 dias a validade das coberturas obrigatórias, revelam os dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) sobre as medidas tomadas devido à pandemia.

A maior parte dos 3,2 milhões de contratos que “foram objeto de acordo entre as partes com vista à aplicação de um regime mais favorável ao tomador do seguro no que diz respeito ao pagamento dos prémios”, foi no âmbito dos seguros automóvel (1,2 milhões) e “Outros” (860 mil), adianta a ASF, em comunicado.

As apólices que viram a validade estendida em cerca de dois meses dizem respeito, principalmente, aos seguros automóvel (2,3 milhões”, e de Incêndio e Outros Danos, (1,3 milhões), segundo este balanço da aplicação das medidas previstas no Decreto-lei de 12 maio – que estabelece um regime excecional e temporário relativo aos contratos de seguro na sequência da pandemia de Covid-19.

As medidas em análise abrangeram também os estabelecimentos fechados devido à pandemia. Desta forma, os prémios foram reduzidos em cerca de 390 mil contratos que cobrem atividades que se encontravam suspensas ou que sofreram uma redução substancial, ou cujos estabelecimentos estavam encerrados devido às medidas excecionais e temporárias adotadas em resposta à pandemia”, adianta a ASF.

Para estes casos, pouco mais de 2.400 apólices “foram ainda objeto de aplicação de um regime de fracionamento do prémio, sem custos adicionais para o tomador de seguro”.

O supervisor nota ainda que, com a retoma da atividade, tem-se vindo a recorrer cada vez menos a estas medidas. Cerca de 72% do total de casos abrangidos ocorreram numa primeira fase, de 13 de maio a 30 de junho, 16% no segundo reporte, que considera apenas o mês de julho, e “apenas 12% ao terceiro reporte”, que diz respeito ao mês de agosto.

De notar que estava previsto que este o regime excecional e temporário relativo aos contratos de seguro apenas vigorasse até ao final do mês de setembro, mas, tal como outras medidas aplicadas durante a pandemia, foi prorrogado até 31 de março do próximo ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.