China assume compromisso de ser “neutra em carbono em 2060”
O presidente chinês comprometeu-se com a neutralidade carbónica em 2060 perante a assembleia-geral da ONU. A meta põe pressão sobre os EUA e poderá ser crucial no combate às alterações climáticas.
Numa mensagem clara contra os EUA, o presidente chinês Xi Jinping assumiu o objetivo de alcançar a “neutralidade carbónica em 2060” e de adotar objetivos climáticos mais fortes doravante. O anúncio foi feito na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), escreve o The New York Times (acesso pago).
A confirmar-se, a meta chinesa será crucial para o sucesso dos objetivos climáticos mundiais, mais concretamente a meta de manter a temperatura média global bem abaixo dos dois graus celsius acima dos níveis pré-industriais fechada no Acordo de Paris de 2015.
Este é já considerado o maior compromisso da China com o combate às alterações climáticas e deverá colocar pressão sobre o presidente norte-americano Donald Trump. O chefe de Estado norte-americano considera o flagelo do aquecimento global um “embuste”.
As duas economias estão no topo dos países que mais emitem gases com efeito de estufa, como é o caso do dióxido de carbono. Emitidos para a atmosfera, este e outros gases impedem a dissipação do calor, resultando em aquecimento global.
A subida da temperatura do planeta tem resultado no aumento da frequência de fenómenos climáticos extremos, degelo dos polos terrestres com aumento do nível do mar, entre outros problemas severos. A emergência climática é amplamente considerada o maior desafio da humanidade.
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