China assume compromisso de ser “neutra em carbono em 2060”

O presidente chinês comprometeu-se com a neutralidade carbónica em 2060 perante a assembleia-geral da ONU. A meta põe pressão sobre os EUA e poderá ser crucial no combate às alterações climáticas.

Numa mensagem clara contra os EUA, o presidente chinês Xi Jinping assumiu o objetivo de alcançar a “neutralidade carbónica em 2060” e de adotar objetivos climáticos mais fortes doravante. O anúncio foi feito na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), escreve o The New York Times (acesso pago).

A confirmar-se, a meta chinesa será crucial para o sucesso dos objetivos climáticos mundiais, mais concretamente a meta de manter a temperatura média global bem abaixo dos dois graus celsius acima dos níveis pré-industriais fechada no Acordo de Paris de 2015.

Este é já considerado o maior compromisso da China com o combate às alterações climáticas e deverá colocar pressão sobre o presidente norte-americano Donald Trump. O chefe de Estado norte-americano considera o flagelo do aquecimento global um “embuste”.

As duas economias estão no topo dos países que mais emitem gases com efeito de estufa, como é o caso do dióxido de carbono. Emitidos para a atmosfera, este e outros gases impedem a dissipação do calor, resultando em aquecimento global.

A subida da temperatura do planeta tem resultado no aumento da frequência de fenómenos climáticos extremos, degelo dos polos terrestres com aumento do nível do mar, entre outros problemas severos. A emergência climática é amplamente considerada o maior desafio da humanidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo espanhol quer empregadores a pagar despesas dos funcionários em teletrabalho

Em causa está um projeto-lei que pretende forçar as empresas a pagar todas as despesas que os funcionários possam ter ao trabalhar a partir de casa.

Numa altura em que o teletrabalho ganha cada vez mais força, o governo espanhol prepara-se para avançar com um projeto-lei que vai obrigar as empresas a cobrirem as despesas dos funcionários que estejam a trabalhar a partir de casa, anunciou o vice-primeiro-ministro, Pablo Inglesias.

Era fundamental regulamentar o trabalho remoto para proteger os direitos dos trabalhadores”, disse Pablo Iglesias, secretário-geral do Podemos e vice-primeiro ministro de Espanha, em entrevista ao canal estatal Radio y Televisión Española (RTVE).

Em cima da mesa está um projeto-lei que pretende forçar as empresas a pagar todas as despesas que os funcionários possam ter ao trabalhar a partir de casa. “Ao mesmo tempo, vai haver flexibilidade de horários, porque o trabalho não pode ser escravatura”, adiantou. O vice-primeiro ministro espanhol sublinhou ainda o facto de este ser “o Governo que mais está a avançar em matéria laboral”, depois de ter sido alcançado um acordo a respeito deste tema “com o consenso de empresários e sindicatos”.

Ainda assim, Pablo Inglesias não adiantou pormenores quanto às despesas que os empregadores deverão assumir. Este projeto-lei ainda terá que ser aprovado pelo Executivo antes de ser submetido para apreciação no Parlamento.

Durante o confinamento imposto em Espanha de meados de março até o final de Junho, milhões de trabalhadores espanhóis tiveram que ficar em casa com os seus filhos e continuar a trabalhar. Face ao crescente número de casos no país, e já que as regras de distanciamento social limitam a capacidade dos escritórios, são muitos os funcionários que ainda permanecem em teletrabalho. Só nas últimas 24 horas, Espanha registou quase 11 mil casos de infeção por Covid-19 e 241 mortes, elevando para 682.267 o número total de infetados até agora e mais de 30 mil mortos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PIB espanhol teve queda histórica de 17,8% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 23 Setembro 2020

Queda histórica na criação de riqueza em Espanha é consequência do confinamento decretado entre março e junho último para travar a pandemia de Covid-19.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol reduziu em sete décimas, para 17,8%, a queda homóloga do PIB do país no segundo trimestre do ano, que tinha sido antecipado a 31 de julho passado.

Esta queda histórica na criação de riqueza foi uma consequência do confinamento decretado entre março e junho último para travar a pandemia de Covid-19.

A redução de 17,8% no PIB (Produto Interno Bruto) em abril, maio e junho, depois da contração de 5,2% verificada nos primeiros três meses do ano, foi o resultado da queda acentuada do consumo das famílias (20,4%), do investimento empresarial em bens de capital (28,6%) e das exportações (33,4%), enquanto as despesas das administrações públicas aumentaram 0,3%.

O emprego medido em horas de trabalho diminuiu 21,7%, um declínio que excedeu a destruição de empregos equivalentes a tempo inteiro, que diminuiu 17,7%.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 965.760 mortos e mais de 31,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.825 mortos, mais de 403 mil casos), seguindo-se Itália (35.738 mortos, mais de 300 mil casos), França (31.338 mortos, mais de 458 mil casos) e Espanha (30.904 mortos, mais de 682 mil casos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: China, redes sociais e Tesla

Promessa é promessa e há boas razões para sorrir com a notícia de que a China quer ser neutra em carbono em 2060. Nas redes, há fumo branco e acordo com os anunciantes descontentes.

A China, um dos maiores emissores de gases com efeito de estufa, comprometeu-se com a meta de alcançar a neutralidade carbónica em 2060. É o maior compromisso já assumido pelo regime de Xi Jinping para com o combate às alterações climáticas. Também em Pequim é cada vez mais evidente o descontentamento com o acordo de venda do TikTok nos EUA, avistando-se os contornos de um possível chumbo no horizonte. Os fãs de automóveis ficaram a conhecer as últimas ambições de Elon Musk para a Tesla e há notícias pouco animadoras sobre os efeitos do fim do período de transição do Brexit em dezembro.

The New York Times

China quer ser neutra em carbono em 2060

O presidente chinês Xi Jinping assumiu o objetivo de alcançar a “neutralidade carbónica em 2060” e de adotar objetivos climáticos mais fortes doravante. Este é já considerado o maior compromisso da China com o combate às alterações climáticas e deverá colocar pressão sobre Donald Trump, presidente dos EUA, que considera o flagelo do aquecimento global um “embuste”. A confirmar-se, a meta chinesa será crucial para o sucesso dos objetivos climáticos mundiais. As duas economias estão também no topo dos países que mais emitem gases com efeito de estufa, como é o caso do dióxido de carbono. Leia a notícia completa no The New Tork Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Anunciantes e plataformas chegam a acordo sobre conteúdo perigoso

O boicote de grandes anunciantes às plataformas como o Facebook resultou em acordo. Facebook, YouTube e Twitter ofereceram algumas concessões, como a possibilidade de serem realizadas auditorias externas e o desenvolvimento de ferramentas que deem aos anunciantes maior controlo sobre o conteúdo em que surge a publicidade. O protocolo também dá uma definição concreta para “conteúdo prejudicial” e define padrões de reporte. Grupos como a Unilever e a Mars não declaram vitória, mas estão satisfeitas e confiantes ao ponto de decidirem quebrar o boicote, retomando o investimento em anúncios nas redes sociais. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Tesla faz mira a automóveis mais acessíveis em 2023

A Tesla planeia comercializar um carro elétrico a 25 mil dólares em 2023, um preço significativamente mais acessível que o dos modelos atuais da marca e em linha com o de alguns automóveis com motores a combustão. Numa apresentação altamente antecipada pelos investidores esta terça-feira à noite, Musk explicou que a redução do preço deverá resultar do corte nos custos da produção de baterias, uma das componentes mais sensíveis dos carros elétricos. Apesar da nova promessa, Elon Musk ainda não cumpriu a anterior: vender um automóvel a 35 mil dólares. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

TechCrunch

Pequim pode não aprovar acordo de venda do TikTok

O descontentamento da China com o acordo de venda do TikTok nos EUA é cada vez mais evidente, tal como as informações díspares que têm sido transmitidas por ambas as partes envolvidas no negócio, isto é, a ByteDance (dona da aplicação) e o consórcio Oracle/Walmart. Mas agora há um novo fator a somar à confusão dos investidores e utilizadores da rede social: um editorial no China Daily, jornal controlado pelo regime, classificou o acordo de “sujo” e “injusto”, considerando-o uma “extorsão”. O futuro da aplicação, que tem mais de 100 milhões de utilizadores nos EUA, é cada vez mais incerto. Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Guardian

Fim do período de transição do Brexit pode provocar filas de 7.000 camiões

O fim do período de transição do Brexit deverá atirar areia para as engrenagens da economia, desde logo dificultando as transações de bens entre o Reino Unido e França. No pior cenário, previsto pelo ministro Michael Gove, as filas poderão ascender a 7.000 camiões em Kent e atrasos de dois dias. A previsão faz parte de um documento entregue a grupos de logística, apelando a que se prepararem para estes possíveis constrangimentos já em janeiro. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Huawei luta pela “sobrevivência” face a “incessante agressão” dos EUA

  • Lusa
  • 23 Setembro 2020

"A Huawei está numa situação difícil", diz o presidente rotativo da Huawei, Guo Ping. "Batalha pela sobrevivência" é agora o seu principal objetivo.

O presidente rotativo da Huawei, Guo Ping, reconheceu que a “incessante agressão” dos EUA colocou o grupo de tecnologia chinês sob “forte pressão” e que o seu objetivo agora é lutar para “sobreviver”.

“A Huawei está numa situação difícil”, disse Guo, na abertura da conferência anual ‘Huawei Connect’, que decorre em Xangai, a “capital” financeira da China. “A agressão implacável exercida pelos Estados Unidos colocou-nos sob pressão significativa”, acrescentou.

Trata-se da primeira declaração pública do presidente do grupo chinês desde a entrada em vigor, na semana passada, das mais recentes medidas de Washington.

O Departamento de Comércio dos EUA anunciou que, a partir de 15 de setembro, os fornecedores globais da Huawei que usam tecnologia norte-americana no desenvolvimento ou produção dos seus produtos devem primeiro obter autorização de Washington para venderem componentes essenciais à empresa chinesa.

A Huawei e os seus fornecedores de chips eletrónicos criaram reservas e tentaram concluir as entregas antes da entrada em vigor daquelas medidas.

Guo disse que a empresa continua a “avaliar cuidadosamente os impactos” e sublinhou que a “batalha pela sobrevivência” é agora o seu principal objetivo.

O presidente lembrou que a Huawei vai continuar a investir em conectividade, computadores de alto desempenho ou em Inteligência Artificial (AI).

A “sinergia” entre esses campos é fundamental não só para a Huawei, mas para o setor como um todo, afirmou.

Alguns fabricantes dos EUA, como a Intel ou a AMD, anunciaram que obtiveram a aprovação de Washington para fornecerem alguns produtos à Huawei, embora não tenham detalhado quais.

Outros fornecedores não norte-americanos pediram a licença de Washington para trabalharem com a empresa chinesa, mas ainda não receberam resposta.

A Huawei Technologies Ltd., a primeira marca global de tecnologia da China e líder no fabrico de equipamentos de rede e dispositivos móveis, está no centro de um conflito entre EUA e China motivado pelas ambições tecnológicas de Pequim.

Os Estados Unidos acusam a empresa de estar sujeita a cooperar com os serviços de inteligência chineses e lançaram uma intensa campanha para convencer os países aliados a excluírem-na das suas redes de quinta geração, a Internet do futuro.

Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido ou Japão baniram já a participação da empresa nos seus mercados. Vários países europeus estão também a limitar a participação da Huawei nas suas infraestruturas.

Em maio, a administração de Donald Trump estipulou também que os fabricantes estrangeiros de semicondutores que usem tecnologia norte-americana devem obter licença para vender semicondutores fabricados para a Huawei, dificultando ainda mais o acesso da empresa a componentes essenciais.

A Huawei nega as acusações dos Estados Unidos e as autoridades chinesas dizem que o Governo de Donald Trump está a usar leis de segurança nacional para restringir um rival que ameaça o domínio exercido pelas empresas de tecnologia norte-americanas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quando acaba a pandemia? Estudo aponta para o final de 2021

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

Normalidade irá instalar-se na próxima primavera e a imunidade de grupo poderá chegar no outono aos países desenvolvidos. Fim da pandemia poderá acontecer no terceiro ou quarto trimestres de 2021.

A Covid-19 foi declarada pandemia há pouco mais de seis meses. Desde então, mais de 30 milhões de pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus a nível mundial, sendo que muitas morreram. Quando é que acaba? Estudo da McKinsey aponta para o final do próximo ano.

Este novo estudo da consultora norte-americana prevê que o flagelo da Covid-19 termine no terceiro ou quarto trimestres de 2021, refere o documento citado pelo Observador (acesso livre). Esta “data” para o fim da pandemia vai variar de país para país. Segundo a McKinsey, o fim será afetado pela altura em que a pandemia chegou ao país, a eficácia e adoção de vacinas contra a Covid-19, mas muito depende da imunidade.

O nível de imunidade natural numa população, a imunidade dada a exposição a outros coronavírus, a imunidade parcial conferida através de outras imunizações e diferenças regionais na forma como as pessoas socializam terão impacto na altura em que esta pandemia poderá acabar. Antes disso, contudo, a normalidade irá instalar-se na próxima primavera e a imunidade de grupo poderá chegar no outono aos países desenvolvidos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Subsídio de doença a 100% para doentes com Covid-19 só vai ser pago em outubro

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

A Segurança Social vai começar a pagar em outubro o reforço do subsídio de doença para as pessoas infetadas com a Covid-19. Retroativos a partir de 25 de julho também vão ser pagos nessa altura.

Os doentes infetados com a Covid-19 só vão receber a 100% o subsídio de doença em outubro, revelou ao Correio da Manhã (acesso pago) fonte do gabinete do secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos.

Tal como o ECO tinha adiantado, os doentes estão a receber atualmente 55% da remuneração de referência, nos primeiros 30 dias do impedimento para o trabalho, apesar de o Orçamento Suplementar ter determinado que deve ser feito o pagamento a 100%, nos primeiros 28 dias. A partir do próximo mês, o pagamento já será feito a 100%, garante agora o Governo.

Os retroativos relativos às baixas passadas a partir de 25 de julho também vão ser pagos a partir de outubro. Quanto ao número de trabalhadores abrangidos, e ao valor médio dos acertos, só serão apurados no momento do reprocessamento, adianto fonte oficial ao mesmo jornal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS e PSD têm 33 presidentes de Câmara no limite de mandato

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

Os partidos do bloco central têm 33 presidentes de Câmara que não poderão recandidatar-se nas próximas autárquicas, por terem atingido o limite de três mandatos consecutivos.

Os partidos do bloco central — PS e PSD — têm um total de 33 presidentes de Câmara que não se poderão recandidatar a mais um mandato nas próximas eleições autárquicas, por terem atingido o limite de três mandatos consecutivos.

A contabilização foi feita pelo Público (acesso condicionado), estando em causa, concretamente, 20 socialistas e 13 sociais-democratas. Segundo as contas do jornal, estão também na mesma situação três autarcas eleitos pela CDU e um autarca do CDS.

As próximas autárquicas deverão decorrer no outono de 2021. Já no próximo mês de outubro, o PSD deverá avançar com uma avaliação dos candidatos, depois de ter obtido um dos piores resultados de sempre nas últimas eleições autárquicas em 2017.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europa prossegue ganhos. Lisboa avança com a EDP

Depois de mais uma sessão negativa, Lisboa está a valorizar. Praça portuguesa segue movimento positivo das restantes bolsas europeias, num dia de ganhos generalizados. A EDP destaca-se.

Lisboa volta a estar sintonizada com os ganhos europeus. Depois de ter voltado a perder valor na última sessão, a praça portuguesa segue a tendência positiva dos restantes índices do Velho Continente, numa sessão de ganhos generalizados. A EDP destaca-se nas subidas.

O Stoxx 600 soma 0,7%, havendo índices europeus que registam já ganhos em torno de 1%, com os investidores expectantes quanto a novos estímulos por parte dos bancos centrais. Em Lisboa, o PSI-20 soma 0,34% para 4.135,79 pontos, com 13 das 18 cotadas em alta. As restantes estão inalteradas.

A Novabase brilha ao subir mais de 5%, enquanto os CTT e a Mota-Engil registam ganhos em torno de 2%. A construtora está a beneficiar da venda de metade da posição no Hospital de Loures ao fundo Horizon.

Determinante para a subida da bolsa está a ser a EDP, que ganha 0,68% para 4,143 euros, enquanto a EDP Renováveis soma 0,14%. A Galp Energia, por seu lado, avança 0,19%.

A puxar pela bolsa está também a Jerónimo Martins, que ganha 0,29% para cotar nos 13,795 euros, enquanto o BCP regista uma subida ligeira de 0,12% para 8,54 cêntimos, depois das quedas recentes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preço das máscaras cai a pique. Caixas que custavam 40 euros estão a 6 ou 7

Se no início da pandemia os preços das máscaras descartáveis dispararam, agora estão bem mais acessíveis. Com aumento da oferta, preços rondam os 12 cêntimos por unidade.

Se no início da pandemia a escassez das máscaras era notória, o que levou a preços bastante elevados, agora estes equipamentos de proteção são vendidos um pouco por todo o lado, incluindo nas grandes superfícies comerciais, a preços bem mais baixos. Os travões impostos aos preços excessivos e a maior variedade produtos, ajudou à redução de preços. Preços são, agora, uma fração do que custavam.

Poucos tempo depois de ter sido obrigatório o uso de máscaras em escolas, transportes públicos, comércio e outros espaços fechados com muita gente, o Governo acatou a recomendação do presidente do PSD, Rui Rio, para reduzir a taxa de IVA de 23% para 6% sobre estes equipamentos de proteção, bem como gel desinfetante. Além disso, a condicionar os preços, esteve também a imposição de um limite máximo de 15% na percentagem de lucro destes artigos, procurando evitar a especulação.

Com o aumento de novos casos de infeção por Covid-19, que tem deixado o país em alerta, tocando em máximos de abril, a utilização de máscaras é vista como cada vez mais necessária. O Executivo veio até recomendar a sua utilização em alguns locais ao ar livre, aquando da apresentação do “Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-2021“.

E se outrora uma caixa de 50 máscaras descartáveis chegou a custar mais de 40 euros, agora a realidade é bem diferente. Na Dott, onde packs de 50 máscaras chegaram a custar 44,50 euros, com a unidade a custar 0,89 cêntimos (ainda com o IVA a 23%), agora a mesma embalagem custa 6,99 euros (cerca de 14 cêntimos por unidade). Contas feitas, a mesma embalagem custa agora seis vezes menos.

Com o IVA a 23%, este este pack de 50 máscaras custava 44,49 euros, sendo que neste momento está a ser vendido a 6,99 euros.D.R.

Ainda nesta mesma plataforma online, uma outra caixa que anteriormente custava 44,49 euros (aproximadamente 89 cêntimos a unidade), neste momento custa 15 euros (30 cêntimos a unidade). Ou seja, isto significa que são quase menos 30 euros que terá de desembolsar.

Ainda antes da redução da taxa de IVA para 6%, este pack de 50 máscaras custava 44,50 euros, sendo que neste momento está a ser vendido por 15 euros.D.R.

A ajudar à redução de preços está também a maior variedade de produtos disponíveis. E esta realidade é visível na plataforma KuntoKusta, onde um pack de 50 máscaras descartáveis Imask custa 5,85 euros. Assim, se antigamente uma só unidade poder-lhe-ia ficar por mais de um euro ou mais, agora consegue encontrar máscaras semelhantes à volta de 12 cêntimos a unidade. Em termos comparativos, cada máscara fica dois cêntimos mais barato do que o pack mais barato do Dott.

cada pack de 50 máscaras descartáveis imask custa 5,85 euros, ou seja, cada unidade fica-lhe por cerca de 12 cêntimos.D.R.

Mas tudo depende das características por que optar. Se preferir uma caixa de máscaras faciais com três camadas, a opção fica-lhe um pouco mais cara. Cada pack de 50 máscaras da marca tek4life custa 17,90 euros. Contas feitas são cerca de 36 cêntimos por máscara, ou seja o triplo do preço das máscaras Imask. Com 30 marcas diferentes, as embalagens disponíveis oscilam entre os 5,85 euros e os 50,90 euros (1,02 cêntimos a unidade), sendo que este último caso é bem perto dos preços praticados quando foram detetados os primeiros dois casos de infeção por Covid-19 em Portugal, a 2 de março.

No Kuantokusta há 30 packs diferentes de máscaras descartáveis, sendo que os preços variam entre os 5,85 euros (12 cêntimos a unidade) e os 50,90 euros (1,02 cêntimos).D.R.

Mas não é só no comércio online que isto se verifica. Também as grandes superfícies comerciais apostaram no “negócio” das máscaras e a redução de preços é notória. Se antes no El Corte Inglés uma caixa com apenas cinco máscaras custava 4,72 euros (aproximadamente 94 cêntimos cada) ainda com o IVA a 23%, agora há caixas de 50 unidades 9,95 euros (cerca de 20 cêntimos a unidade). Contas feitas, consegue pagar três vezes menos por cada equipamento de proteção.

A situação repete-se também no Continente. Se antes os packs de 50 máscaras descartáveis custavam, pelo menos, 19,99 euros (cerca de 40 cêntimos a unidade) já com o IVA na taxa reduzida, agora há embalagens de 50 unidades a partir dos 5,99 euros. Isto significa que cada máscara custa aproximadamente 12 cêntimos, ou seja, três vezes menos do que custava anteriormente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Rendas, subsídios e autárquicas

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A pandemia continua a marcar a atualidade. O PS vai viabilizar uma proposta do Bloco de Esquerda que prolonga até ao final do ano as medidas extraordinárias de apoio às rendas. Ao mesmo tempo, apesar de o diploma relativo aos subsídios de doença por Covid-19 ter sido aprovado em Conselho de Ministros em finais de agosto, os pagamentos só vão ser realizados em outubro. Estudo da consultora norte-americana McKinsey aponta o fim da pandemia para meados de 2021. No plano político, 33 autarcas do PS e do PSD não se podem recandidatar nas próximas eleições, já que cumpriram três mandatos.

Apoios ao arrendamento vão ser prolongados até fim do ano

O PS vai viabilizar uma proposta do Bloco de Esquerda que prolonga até ao final do ano as medidas extraordinárias de apoio às rendas criadas na sequência da pandemia. Ainda assim, é intenção dos socialistas introduzirem algumas alterações, para evitarem que a medida dê proteção a situações de incumprimento. Por exemplo, no caso dos contratos que já caducaram, a lei só protegerá os inquilinos que “esteja a cumprir as suas obrigações contratuais”, ou seja, o pagamento da renda. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

PS quer permitir criação de sociedades mistas

O que tem um engenheiro a ver com um advogado? Ou um solicitador com um médico? É possível que, em breve, indivíduos de diferentes classes profissionais possam constituir uma sociedade mista. O PS está a trabalhar numa revisão da lei que regula as diferentes Ordens, visando permitir a constituição de sociedades multidisciplinares, mas também quebrar limitações no acesso às profissões e impor um ano como duração máxima dos estágios. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

PS e PSD têm de mudar 33 presidentes de câmara

Nas próximas eleições autárquicas, o PS tem que mudar 20 presidentes de câmara, enquanto o PSD terá que renovar 13, já que a lei proíbe que se recandidatem quando já cumpriram três mandatos. No total, são 33 os autarcas que não se podem recandidatar para as eleições locais. O partido liderado por Rui Rio vão avançar em outubro com a avaliação concreta dos candidatos, adiantou o secretário-geral do PSD, José Silvano. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Baixas a 100% só vão ser pagas em outubro

Os doentes que estiveram infetados com a Covid-19 ou que estiveram em isolamento profilático só vão receber a 100% os respetivos subsídios por doença e isolamento profilático em outubro, revelou ao CM fonte do gabinete do secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos. Retroativos relativos às baixas a partir de 25 de julho também vão ser pagos nessa altura. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Estudo aponta para fim da pandemia em meados de 2021

Um estudo da McKinsey prevê que o fim epidemiológico da pandemia só chegue no terceiro ou no quarto trimestre de 2021 nos países desenvolvidos, com a transição para a normalidade a acontecer mais cedo, prevista para o primeiro ou segundo trimestre de 2021. Quanto à imunidade de grupo só deverá chegar no outono do próximo ano. Leia a notícia completa no Observador (acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoios ao arrendamento vão ser prolongados até fim do ano

  • ECO
  • 23 Setembro 2020

O PS assume que viabilizará a extensão até 31 de dezembro das medidas extraordinárias de apoio ao arrendamento, mas vai introduzir alterações para excluir da proteção as situações de incumprimento.

O PS vai viabilizar uma proposta do Bloco de Esquerda que prolonga até ao final do ano as medidas extraordinárias de apoio ao arrendamento, criadas na sequência da pandemia. Este alargamento é dado como certo pelo Diário de Notícias (acesso pago), que avançou a informação citando o deputado socialista Hugo Costa.

Porém, nem tudo na proposta satisfaz as pretensões do partido. É intenção dos socialistas introduzirem alterações para evitarem que a medida dê proteção a situações de incumprimento. Por exemplo, no caso dos contratos que já caducaram, o objetivo é que a lei proteja os inquilinos que “esteja a cumprir as suas obrigações contratuais”, ou seja, que tenham continuado a pagar a renda.

Ainda assim, a extensão, a avançar, permitirá manter em vigor até 31 de dezembro a suspensão das denúncias de contratos de arrendamento habitacional e não habitacional pelo senhorio, a caducidade dos contratos de arrendamento (salvo se o inquilino não se opuser ao término do contrato), entre outras medidas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.