BCP cai mais de 3% com research negativo e pressiona Lisboa

A bolsa portuguesa desvalorizou esta segunda-feira, pressionada por uma queda de mais de 3% protagonizada pelo BCP. Analistas antecipam queda nos lucros do banco.

A bolsa de Lisboa seguiu a tendência das principais congéneres europeias, tendo fechado em baixa. O principal índice nacional foi pressionado por uma desvalorização expressiva das ações do BCP.

O PSI-20 recuou 0,15%, para 5.282,06 pontos, com o banco liderado por Miguel Maya a registar o pior desempenho entre as 18 cotadas do índice. O deslize chegou aos 3,49%, perante uma nota de research do BPI/CaixaBank que prevê que os lucros terão caído para 283 milhões no ano passado, num contexto de juros negativos nos mercados financeiros.

Os analistas também cortaram o preço-alvo do BCP, de 27 cêntimos para 25 cêntimos por ação, um valor que, ainda assim, é superior à cotação de fecho do banco esta segunda-feira: 18,8 cêntimos.

Cotação do BCP na bolsa de Lisboa

A bolsa portuguesa também foi pressionada pela desvalorização da Nos. Os títulos da operadora cederam 2,8%, para 4,442 euros, no dia em que a Anacom revelou que espera arrecadar, pelo menos, 238 milhões de euros com o leilão de frequências para o 5G.

Em sentido inverso, a EDP e a Jerónimo Martins impediram uma desvalorização maior do PSI-20. A elétrica nacional ganhou 1,31%, para 4,646 euros, enquanto a retalhista dona do Pingo Doce valorizou 2,04%, para 16,23 euros.

Tal como a bolsa portuguesa, outras praças do Velho Continente registaram perdas neste arranque de semana. É o caso do alemão DAX, que caiu 0,18%; do francês CAC-40, que recuou 0,22%; ou mesmo do irlandês ISEQ, que perdeu 1,2% no rescaldo das eleições no país.

Ainda assim, o Stoxx 600 fechou acima da linha de água, tendo valorizado 0,06%, condicionado pelos receios em torno da epidemia de coronavírus, que já provocou mais de 900 mortos em todo o mundo, principalmente na China.

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Com EuroBic, “damos um salto importante” em Portugal, diz o dono do Abanca

Juan Carlos Escotet, dono e chairman do Abanca, considera que a aquisição do EuroBic vai permitir ao banco galego dar-lhe "vocação ibérica".

Juan Carlos Escotet, dono e chairman do Abanca, considera que a aquisição do EuroBic vai permitir ao banco galego dar um “salto importante” na estratégia de criar uma instituição financeira de vocação ibérica.

“É uma operação com todo o sentido estratégico. A nossa aposta é ibérica, é termos uma vocação ibérica e dar um salto importante em volume de negócios porque supõe a incorporação de mais de 11 mil milhões ao nosso volume de negócios”, referiu Escotet em declarações aos jornalistas que foram publicadas em vídeo no site do Abanca.

Escotet assinou há poucas horas o acordo para a compra de 95% do capital do EuroBic, depois de Isabel dos Santos ter anunciado há três semanas que estava de saída da estrutura acionista do banco português na sequência da polémica em torno do Luanda Leaks.

Para o Abanca, a aquisição do EuroBic significa que estar mais perto de superar a marca dos 100 mil milhões de euros em crédito e depósito. “Como sabem, é uma referência em termos de escala mínima para assegurar a rentabilidade e sustentabilidade”, disse.

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Alterações à circulação do trânsito em Lisboa podem favorecer táxis

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2020

Segundo o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, a criação de uma zona de emissões reduzidas na Baixa lisboeta beneficia os táxis, uma vez que os TVDE só podem circular se forem elétricos.

Os representantes dos taxistas consideraram esta segunda-feira que as alterações à circulação do trânsito na zona da Baixa-Chiado, em Lisboa, poderão beneficiar os táxis, com a federação nacional a reivindicar um contingente para os veículos geridos pelas plataformas eletrónicas (TVDE).

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos, afirmou que “não vê com maus olhos as alterações”.

Para Carlos Ramos, a medida anunciada pela Câmara Municipal de Lisboa em 31 de janeiro – a criação de uma zona de emissões reduzidas com acesso restrito – beneficia os táxis numa primeira fase, uma vez que os TVDE (operadores de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica) só podem circular se forem elétricos.

Favorece numa fase inicial pela questão de os carros das plataformas só poderem circular naquela zona desde que sejam elétricos”, referiu o dirigente.

Numa segunda fase, porém, Carlos Ramos admitiu que a circulação de TVDE poderá prejudicar a atividade dos taxistas, uma vez que não têm “contingente e, no limite, podem circular seis ou sete mil, enquanto os táxis têm um contingente de três mil viaturas”.

A contingentação dos TVDE tem sido, aliás, uma das reivindicações do setor do táxi desde que as plataformas começaram a operar em Portugal.

Por seu lado, o presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, observou que se trata de uma medida salutar para o táxi.

“Acho que é benéfica, porque vai permitir uma maior circulação para os táxis e, ao mesmo tempo, se calhar, mais algum serviço, porque as pessoas não podem levar os seus carros particulares”, apontou Florêncio Almeida.

A partir de julho/agosto, será necessário um dístico para aceder à nova Zona de Emissões Reduzidas (ZER) Avenidas/Baixa-Chiado e, no caso dos residentes, estacionar à superfície.

À Lusa, o presidente da ANTRAL assinalou que as pessoas vão começar a procurar mais o táxi para se deslocarem à Baixa lisboeta, admitindo que são os comerciantes que se vão sentir mais prejudicados.

Acho que é prejudicial para os comerciantes que têm o seu negócio na Baixa. As pessoas, não levando o seu carro, não se deslocarão com tanta facilidade e procurarão os outros lugares”, indicou.

Florêncio Almeida acrescentou que as pessoas “vão utilizar mais o táxi” se forem sem o carro particular para o centro da capital.

A nova ZER prevê que o trânsito automóvel nessa área passe a ser exclusivo para residentes, portadores de dístico e veículos autorizados, entre as 06h30 e as 00h00, a partir do verão.

A ZER abrange parte das freguesias de Santa Maria Maior, Misericórdia e Santo António, sendo delimitada a norte pela Calçada da Glória, Praça dos Restauradores e Praça do Martim Moniz, e a sul pelo eixo formado pelo Cais do Sodré, Rua Ribeira das Naus, Praça do Comércio e Rua da Alfândega.

Esta zona é delimitada a nascente pela Rua do Arco do Marquês de Alegrete, Rua da Madalena e Campo das Cebolas, e a poente pela Rua do Alecrim, Rua da Misericórdia, Rua Nova da Trindade e Rua de São Pedro de Alcântara.

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Cinco sociedades de advogados portuguesas nomeadas nos Chambers Europe Awards 2020

Cuatrecasas, Linklaters, Morais Leitão, Sérvulo e Vieira de Almeida são as nomeadas, na categoria de melhor sociedade de advogados do ano em Portugal, nos Chambers Europe Awards 2020.

O diretório internacional Chambers and Partners anunciou a lista das nomeações para o Chambers Europe Awards 2020. Na categoria de melhor sociedade de advogados do ano em Portugal encontram-se nomeadas a Cuatrecasas, Linklaters, Morais Leitão, Sérvulo e Vieira de Almeida.

A nomeação tem por base três critérios principais: a relevância do trabalho jurídico desenvolvido, a constatação de uma estratégia de crescimento efetivo e a excelência na prestação de serviço ao cliente.

“É uma distinção que muito nos orgulha e que é, sem dúvida, mérito do empenho e dedicação dos que aqui trabalham e connosco colaboram. Creio que a nomeação reflete o período muito positivo que atravessamos e o rumo firme do nosso propósito societário, com sinais inequívocos de crescimento e a assessoria a um elevado número de assuntos relevantes que nos são confiados pelos nossos clientes, em diversas áreas e setores estratégicos, o que é também sinal do serviço jurídico de excelência que o mercado nos reconhece”, nota Paulo Câmara, managing partner da Sérvulo.

A cerimónia de entrega de prémios terá lugar a 24 de abril, em Madrid.

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Preços de venda de casas sobem 15,8% em 2019 mas devem estabilizar

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2020

Em dezembro de 2019, os preços das casas tiveram um crescimento homólogo na ordem dos 15,8%. Segundo o Confidencial Imobiliário, em 2020 é expectável que "os preços acabem por estabilizar".

Os preços de venda das casas em Portugal continental fecharam 2019 com um aumento homólogo de 15,8% em dezembro, mas deverão estabilizar em “ritmos mais normalizados”, segundo o Índice de Preços Residenciais (IPR) da Confidencial Imobiliário.

Tal subida consolida o ciclo de forte valorização que o mercado residencial tem sentido nos últimos dois anos, registando durante esse período variações homólogas dos preços predominantemente acima dos 15%”, indica a Confidencial Imobiliário, que “acompanha a dinâmica dos preços de transação da habitação em Portugal desde 2007” no âmbito do Índice de Preços Residenciais (IPR).

O diretor da Confidencial Imobiliário, Ricardo Guimarães, afirma que 2019 voltou “a ter uma subida muito expressiva nos preços da habitação, embora com uma estrutura diferente, ou seja, com os resultados a refletirem a dinâmica das segundas cidades”.

Isto porque Lisboa, que tinha sido o motor da valorização nacional, “teve em 2019 aumentos em torno dos 9,0%, exibindo um crescimento robusto, mas em clara travagem face aos 19% a que valorizava um ano antes”, acrescentou o responsável.

Para 2020, Ricardo Guimarães diz que é expectável que “o mercado nacional comece a refletir a tendência já sentida em Lisboa, e que os preços acabem por estabilizar em ritmos mais normalizados”.

“Em termos trimestrais, a subida de preços a nível nacional fixou-se em 4,2% no último trimestre de 2019, uma variação em cadeia superada, desde que o IPR acompanha o mercado, apenas pelos 4,9% registados no 2.º trimestre de 2018″, referem.

A mesma fonte refere que os últimos resultados do IPR permitem ainda apurar que os preços das casas no final de 2019 estavam 46% acima dos níveis registados no arranque da década, em 2010.

“Tal valorização acumulada absorve já as perdas de 14% que se observaram entre 2010 e 2013, este último o ano em que os preços das casas no país atingiriam o seu ponto mais baixo”, conclui a Confidencial.

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“Estamos abertos a contrapropostas”, diz Governo sobre aumentos na Função Pública

"Estamos abertos a contrapropostas. A negociação continua". As palavras são do secretário de Estado da Administração Pública, que admite que a proposta dos aumentos salariais poderá "ter nuances".

Dois meses depois de ter dado por fechadas as negociações sobre os aumentos salariais na Função Pública, o secretário de Estado da Administração Pública reuniu-se esta segunda-feira com os sindicatos e propôs aumentar em sete euros (cerca de 1%) os salários até 683,13 euros, mantendo o reforço de 0,3% para os restantes trabalhadores. “É um enorme esforço financeiro”, disse aos jornalistas José Couto, mostrando ainda assim abertura para continuar as negociações com os representantes dos funcionários públicos. “Estamos abertos a contrapropostas. A negociação continua”.

A proposta conhecida esta manhã indica que os trabalhadores que se encontrem no quarto escalão da Tabela Remuneratória Única (TRU) e no quinto escalão vão beneficiar, este ano, de uma atualização de sete euros, “o que resulta num crescimento superior a 1%”, subindo de 635,07 euros mensais para 642,07 euros e de 683,13 euros para 690,13 euros, respetivamente.

Esta atualização salarial abrange cerca de 150 mil funcionários públicos e terá efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2020, havendo lugar a um acerto já no mês de março.

À saída das reuniões com os sindicatos, o secretário de Estado da Administração Pública confirmou que os aumentos deverão custar na sua globalidade (os sete euros para os dois escalões mais baixos e os 0,3% para os restantes funcionários) 87 milhões de euros aos cofres do Estado, este ano.

“É um enorme esforço financeiro por parte do Orçamento do Estado”, sublinhou José Couto, dizendo que em causa está uma proposta “série” e que se enquadra nos recursos disponíveis.

Sobre as negociações com os sindicatos, o governante rejeitou estar preocupado com a possibilidade de novas greves — depois da levada a cabo a 31 de janeiro — e mostrou-se aberto para discutir as contrapropostas enviadas pelos representantes da Função Pública. “Estamos abertos a contrapropostas. A negociação continua”, disse, admitindo que a proposta poderá “ter nuances”.

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) já adiantaram que irão apresentar contrapropostas ao Governo que poderão ser potencialmente diferentes daquelas que têm sido reivindicadas até aqui (3% e 2,9%, respetivamente). Já a Frente Comum insistirá nos 90 euros para todos os trabalhadores, tendo Ana Avoila defendido que o Executivo nunca disse um “não” claro e frontal a essa proposta. “A nossa proposta é a rejeição de outras propostas”, respondeu José Couto.

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Governo quer libertar 1,27 mil milhões de euros de fundos comunitários que estão parados

Os promotores com projetos parados vão começar a receber notificações em março.

O ministro do Planeamento, Nelson Souza, e o seu secretário de Estado, José Mendes, anunciam as regras de funcionamento da Bolsa de Recuperação do Portugal 2020.Hugo Amaral/ECO

Os promotores que têm projetos com apoios comunitários parados vão começar a receber a partir de março alertas para justificar os atrasos. O objetivo do Executivo é libertar cerca de 1,27 mil milhões de euros para que voltem a ser usados.

A medida aplica-se a todos os projetos, seja de que área for, e independentemente da região, da natureza do promotor ou dos fundos envolvidos (Feder, Fundo Social Europeu ou Fundo de Coesão). O Compete, o programa Operacional das empresas, é aquele que apresenta um maior volume de projetos em risco de serem anulados, avançou o secretário de Estado do Planeamento, em conferência de imprensa onde foi formalmente anunciada a Bolsa de Recuperação do Portugal 2020.

São três as situações que podem levar um projeto a ser classificado em situação desconforme:

  • Projetos sem contrato ou termo de aceitação aprovados depois de serem ultrapassados 90 dias da data de notificação de decisão da entidade competente;
  • Projetos com contrato há mais de 12 meses, amas sem início de execução ou apenas com 10% de execução;
  • E projetos já iniciados que tenham uma execução igual ou superior a 10% mas sem acréscimos de execução nos últimos 12 meses.

É precisamente neste último ponto que se encontra o maior número de projetos que poderão resultar na libertação dos 1,2 mil milhões identificados numa primeira radiografia feita pelo Executivo. Isto porque é este o grupo mais “vulnerável” à contratação pública, à litigância e às contestações, explicou o secretário de Estado José Mendes.

O alerta de que os investimentos parados teriam os fundos cortados foi feito pelo ministro do Planeamento, a 16 de novembro do ano passado, em entrevista ao Expresso (acesso pago). E, no mês seguinte, foi a vez do secretário de Estado José Mendes, avançar, em entrevista ao Público e à Renascença, quais os critérios que iriam ser seguidos para identificar quais os projetos que teriam um prazo de 30 dias para justificar ou não a sua execução.

O facto de os promotores só começarem a receber as cartas para justificar os atrasos em março, apesar de a medida ter sido identificada pelo Executivo logo em novembro, prende-se com a “necessidade de identificar com as autoridades de gestão um mecanismo que correspondesse o melhor possível à realidade”, mas também que “correspondesse a um universo que fosse manejável para as as equipas de gestão”, explicou o secretário de Estado do Planeamento. “Não tínhamos o objetivo de apanhar este ou aquele projeto”, garantiu.

Esta bolsa de recuperação permanecerá ativa enquanto se justificar. “Enquanto a bolsa estiver cheia de situações desconformes manter-se-á”, disse o ministro Nelson Souza. “A lista vai ser atualizada de dois em dois meses. Vamos ver”, acrescentou, lembrando que o dinheiro que for recuperado vai ser posto a concurso novamente, ou utilizado para suprir o overbooking que já existe em alguns programas operacionais.

Nelson Souza garantiu ainda que, mesmo que o dinheiro seja liberto depois de 2020, quando termina o atual quadro comunitário, será possível lançar novos concursos, ao longo dos quatro anos seguintes, já que as regras europeias assim o permitem, impedindo que Portugal tenha de devolver qualquer verba a Bruxelas

O atual quadro comunitário de apoio contava, no final de 2019, com uma taxa de execução de 45%, que compara com uma execução de 57% no ano homólogo do QREN, de acordo com os dados provisórios apresentados pelo ministro Nelson Souza, aquando do debate do Orçamento do Estado na especialidade na Assembleia da República.

(Notícia atualizada)

 

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Pares|Advogados integra novo associado

  • ADVOCATUS
  • 10 Fevereiro 2020

Ricardo Neves integrou em setembro do ano passado a Pares|Advogados, como associado. O advogado centra a sua prática nas áreas de imobiliário, urbanismo e ordenamento do território e direito público.

A sociedade Pares|Advogados reforçou a sua equipa com a integração de Ricardo Neves, como associado. O advogado transitou da Sérvulo & Associados.

Ricardo Neves, que integra a Pares|Advogados desde setembro de 2019, centra a sua experiência nas áreas de imobiliário, urbanismo e ordenamento do território e direito público.

O advogado iniciou o seu percurso no escritório Sofia Galvão, Hugo Nunes & Associados, onde permaneceu cerca de 2 anos e meio. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, frequenta atualmente, na mesma instituição de ensino superior, o Mestrado em Direito e Ciência Jurídica (vertente de Direito Administrativo). É pós-graduado em Direito da Arbitragem pelo Centro de Investigação de Direito Privado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

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Benfica é segundo clube que mais lucro registou em transferências em 2019/20

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2020

O Benfica foi o segundo clube europeu que maior lucro registou nas duas janelas de transferências de futebolistas na temporada 2019/20. O Sporting também aparece bem colocado.

O Benfica foi o segundo clube europeu que maior lucro registou nas duas janelas de transferências de futebolistas na temporada 2019/20, enquanto o Sporting também aparece bem colocado, de acordo com uma publicação do Observatório do Futebol (CIES).

Os campeões nacionais vão terminar a época com um balanço positivo de 166 milhões de euros, a que muito ajudou a transferência de João Félix para o Atlético Madrid, por 120 milhões, ainda durante o último verão, e, nesta lista, são só ultrapassados pelo Chelsea.

De acordo com a publicação, entraram nos cofres do Benfica cerca de 230 ME, enquanto os gastos em novos jogadores ficaram-se pelos 64 milhões de euros.

Impedido pela FIFA de contratar jogadores nestas janelas de transferências, devido a irregularidades na contratação de jogadores com menos de 18 anos, o Chelsea lidera a tabela com um lucro de 205 milhões de euros.

O Sporting, que ‘perdeu’ Bruno Fernandes para o Manchester United, na reabertura da janela de transferências em janeiro, num negócio avaliado em 55 milhões de euros, com 25 milhões de euros por objetivos, aparece no quarto posto, com um balanço positivo de 92 milhões de euros. Os ‘leões’ gastaram 29 milhões de euros em contratações e somaram 121 milhões de euros em vendas.

Entre encarnados e leões, está o Ajax (+137 milhões de euros), enquanto o Salzburgo fecha os primeiros cinco classificados, com + 75 milhões de euros.

Nenhum outro clube português aparece no ‘top 20’.

No sentido contrário, o Real Madrid foi o clube com um registo mais negativo, tendo perdido 181 milhões de euros entre compras e vendas, numa tabela dominada por equipas espanholas, inglesas, alemãs e italianas.

O segundo posto pertence ao Aston Villa (-169 milhões de euros), seguido do FC Barcelona, terceiro (-166 milhões de euros).

A nível de ligas, a Premier League foi de longe a que apresentou o maior balanço negativo, com –844 milhões de euros, mais do dobro do que a La Liga (-418 milhões de euros) e a Serie A (-407 milhões de euros).

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Grupo Liberty conclui venda de filial russa

  • ECO Seguros
  • 10 Fevereiro 2020

O Sovcombank, terceira maior instituição privada de banca na Rússia, concluiu a aquisição de uma subsidiária local da Liberty Mutual, que assim abandona o ramo automóvel naquele mercado.

A seguradora norte-americana Liberty refere que a seguradora russa Liberty Insurance (JSC), até agora consolidada pela Liberty UK and Europe Holdings, foi vendida ao PJSC Sovcombank. Adicionando informação, o banco russo refere que o acordo de compra venda foi assinado a 23 de dezembro, tendo obtido ‘luz verde’ dos reguladores 30 dias depois.

A transação, cujo montante não foi divulgado, supõe a transferência de 99,99% do capital e direitos de voto da empresa para a entidade adquirente.

No mercado russo, a JSC opera sobretudo no ramo de seguro automóvel. Por seu lado, Sovcombank é o quarto maior concedente de crédito para compra de carro no mercado.

Citado no comunicado, Dmitry Gusev, chairman da instituição bancária, afirma que a filial de seguros do banco sai reforçada com a aquisição, mas continuará uma “entidade autónoma do ponto de vista legal”. Independente da gestão do banco, será tratada “em pé de igualdade” relativamente às seguradoras concorrentes para qualquer concurso aberto pelo Sovcombank.

A Liberty Insurance (JSC) será redenominada Sovcombank Insurance, um processo que será concretizado o mais breve possível, conclui a instituição russa.

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Amazon e Sony cancelam participação na maior feira de telecomunicações

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2020

A Amazon e a Sony juntam-se à lista de empresas que cancelaram a participação no Mobile World Congress, devido a preocupações com o coronavírus. O evento acontece de 24 a 27 de fevereiro em Barcelona.

A norte-americana Amazon e a japonesa Sony são as duas últimas empresas que anunciaram esta segunda-feira que não irão participar no congresso mundial da tecnologia móvel em Barcelona, no final de fevereiro, devido a preocupações com o novo coronavírus.

Estas decisões juntam-se às de outras grandes empresas do setor, como o fabricante sueco de equipamentos de telecomunicações Ericsson e o grupo sul-coreano LG.

Devido ao surto da epidemia e às contínuas preocupações sobre o novo coronavírus, a Amazon vai abster-se de exibir e participar no ‘Mobile World Congress 2020’, previsto para entre 24 e 27 de fevereiro em Barcelona”, anunciou a empresa hoje num breve comunicado de imprensa.

Por seu lado, a Sony avançou que, devido à “extrema importância da segurança e bem-estar” dos seus clientes, parceiros, imprensa e funcionários, tomou a “difícil decisão” de se “retirar” da feira, disse a empresa numa declaração publicada esta segunda-feira.

A conferência de imprensa marcada para segunda-feira, 24 de fevereiro, para apresentar os novos produtos do grupo japonês terá, no entanto, lugar, através da Internet, afirma a Sony.

No domingo, os organizadores da maior feira mundial de telecomunicações móveis, que se realiza em Barcelona, capital da comunidade autónoma espanhola da Catalunha, já tinham anunciado um aumento das medidas de segurança, numa tentativa de dissipar as preocupações.

Os viajantes da província chinesa de Hubei, onde está localizada a cidade de Wuhan, berço do novo coronavírus, não terão acesso ao congresso, enquanto os que viajarem a partir de outras partes da China “terão que provar que estiveram fora da China 14 dias antes do evento”.

Vários grupos chineses, incluindo o ZTE e a Huawei, anunciaram medidas preventivas para as suas equipas que se deslocarão a Espanha nesta ocasião.

O conselheiro regional para as Políticas Digitais, Jordi Puigneró, descartou a possibilidade de cancelar ou adiar o congresso mundial depois do anúncio da retirada destas empresas.

O ‘Mobile World Congress 2020’, com um total de cerca de 2.800 empresas expositoras, atrai anualmente mais de 109.000 pessoas de todo o mundo.

As autoridades chinesas elevaram esta segunda-feira para 908 mortos e mais 40 mil infetados o balanço do surto de pneumonia na China continental causado pelo novo coronavírus.

Além do território continental da China e das regiões administrativas chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 350 casos de contágio confirmados em 25 países. Na Europa, o número chegou no domingo a 39, com duas novas infeções detetadas em Espanha no Reino Unido.

Uma missão internacional de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) partiu no domingo para a China. A OMS, que declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública internacional, indicou no sábado que os casos de contágio revelados diariamente na China estão a estabilizar, mas sublinhou que era cedo para concluir que a epidemia atingiu o seu pico.

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Wall Street recua. Surto de coronavírus penaliza Apple

As bolsas norte-americanas estão a negociar em baixa, à medida que os investidores avaliam o impacto potencial do surto de coronavírus. A Apple está entre as cotadas mais penalizadas.

As bolsas norte-americanas iniciaram a semana a negociar em baixa, corrigindo os ganhos expressivos da semana passada. Os investidores ainda estão a avaliar o potencial impacto da epidemia de coronavírus na economia global, num momento em que o número de mortes causadas pelo vírus já ultrapassou o da epidemia de SARS em 2002 e 2003.

Os três principais índices de Wall Street estão a cotar em terreno negativo, acompanhando a tendência das praças deste lado do Atlântico. O S&P 500 cai 0,23%, para 3.320,22 pontos. O industrial Dow Jones recua 0,26%, para 29.027,27 pontos. O tecnológico Nasdaq perde 0,22%, para 9,499,2 pontos.

Uma estirpe de coronavírus que teve origem na China no final do ano passado alastrou-se a dezenas de países, obrigando a restrições nas deslocações e a quarentenas. O vírus gera pneumonias nas pessoas infetadas e já provocou 908 mortes, havendo registo de 40.171 casos em todo o mundo.

A chinesa Foxconn, uma das principais fornecedoras da Apple, está entre as empresas afetadas pelo coronavírus, perante as dificuldades em recomeçar a operar. O problema passou a “fatura” à própria Apple e a fabricante norte-americana do iPhone desvaloriza 0,81%, para 317,44 dólares esta segunda-feira.

Outra empresa em destaque pela negativa é a farmacêutica Eli Lilly. Os títulos da companhia recuam 3,20%, para 141,77 dólares, uma queda que não está associada ao surto, mas sim ao falhanço dos testes clínicos de um novo medicamento para tratar a doença de Alzheimer.

Em sentido contrário, a fábrica da Tesla em Xangai está novamente a funcionar, depois de suspensa por causa da epidemia de coronavírus, o que está a levar as ações da empresa automóvel a recuperarem 8,94%, para 814,90 dólares.

As ações da L Brands também estão em destaque perante a notícia de que a empresa está prestes a fechar a venda da Victoria’s Secret à Sycamore Partners. Já se sabia que a marca de lingerie está à venda, mas o negócio estará prestes a ser concluído. Os títulos da L Brands ganham 1,10%, para 23,85 dólares.

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