Real Madrid de quarentena devido a caso de Covid-19. Liga espanhola pára duas semanas

  • ECO
  • 12 Março 2020

A Liga espanhola vai parar nas próximas duas semanas, depois de o Real Madrid ter detetado caso de coronavírus na equipa de basquetebol, obrigando todo o clube a ir para quarentena.

A Liga espanhola de futebol vai parar nas próximas duas semanas. A decisão das autoridades espanholas surge depois de a equipa do Real Madrid avançar para quarentena na sequência de um caso de coronavírus na equipa de basquetebol dos merengues.

“Tendo em conta as circunstâncias conhecidas esta manhã, nomeadamente a quarentena estabelecida no Real Madrid e os possíveis casos positivos nos jogadores de outros clubes, a LaLiga considera que se dão as circunstâncias para que se siga com a fase seguinte do protocolo de atuação contra o Covid-19”, diz a entidade que organiza o principal campeonato de futebol no país vizinho.

“Em consequência, de acordo com as medidas estabelecidas (…) decide pela suspensão [do campeonato] nas próximas duas jornadas, pelo menos”, acrescenta a LaLiga.

Esta decisão vai ser reavaliada após o fim das quarentenas decretadas nos clubes afetados e de outras possíveis situações que possam ocorrer, adiantou ainda.

Os merengues decretaram a situação de quarentena depois de Trey Thompkins, jogador da equipa de basquetebol do clube, ter sido confirmado com o novo vírus.

O clube italiano Juventus também tinha confirmado um caso de infetado por Covid-19 esta quarta-feira. Na Europa, os campeonatos ou foram suspensos ou terão partidas a realizarem-se à porta fechada, sem público, para travar o surto, como vai acontecer em Portugal na próxima jornada.

O Covid-19, que já matou 4.600 pessoas em todo o mundo, havendo mais de 125 mil infetados, foi considerado uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde.

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Covid-19: Vendas de carros na China caem mais de 80% em fevereiro

  • Lusa
  • 12 Março 2020

Vendas de veículos utilitários desportivos, minivans e sedans no maior mercado automóvel do mundo caíram para 224.000 unidades naquele mês.

As vendas de automóveis na China registaram em fevereiro passado uma queda homóloga de 81,7%, à medida que o surto de Covid-19 paralisou o país, prolongando a crise num setor em contração nos últimos dois anos.

As vendas de veículos utilitários desportivos, minivans e sedans no maior mercado automóvel do mundo caíram para 224.000 unidades, segundo a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis.

Concessionárias de automóveis, cinemas e outras empresas dependentes do consumo foram obrigadas a permanecer fechadas após as férias do Ano Novo Lunar, visando conter a propagação do novo coronavírus, que fez mais de 3.100 mortos no país asiático.

As vendas “caíram acentuadamente devido ao forte impacto do surto”, admitiu a Associação, em comunicado.

O Governo está a reduzir as restrições na movimentação de pessoas em muitas áreas visando retomar a atividade económica. Fábricas de automóveis estão a reabrir, mas dezenas de milhões de trabalhadores ainda não conseguiram retornar ao trabalho, devido a medidas de quarentena.

No conjunto dos dois primeiros meses do ano, as vendas do setor automóvel caíram 43,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior, e atingiram 1,8 milhão de unidades.

Em 2019, as vendas de automóveis caíram pelo segundo ano consecutivo na China, à medida que a guerra comercial com Washington e a desaceleração da economia chinesa afetaram a confiança do consumidor.

A queda nas vendas é um golpe para as fabricantes globais, cujo aumento das receitas depende do mercado chinês, face a crescimentos anémicos nos Estados Unidos e na Europa.

A China concentra 27% da produção mundial de automóveis, face a 7% em 2003, quando enfrentou um surto de pneumonia atípica. O encerramento de fábricas no país constitui assim um entrave na cadeia de produção global de componentes automóveis.

Os analistas dizem que levará semanas ou talvez meses até que o setor retome os níveis normais de produção. As montadoras dizem que o ritmo depende da rapidez com que os fornecedores podem retomar a entrega dos componentes.

Reviver a indústria “pode levar mais tempo do que o esperado devido à escassez de mão-de-obra e materiais”, admitiu a consultora Fitch Solutions, num relatório publicado esta semana.

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Em plena OPA, “Rei dos frangos” volta a reforçar no Benfica

José António dos Santos adquiriu 2,7% do capital da sociedade encarnada através de duas empresas. Reforço aconteceu a 4 de março.

O empresário José António dos Santos, vulgarmente conhecido por “rei dos frangos”, voltou a reforçar posição no capital da SAD do Benfica. Adquiriu 2,7% do capital da sociedade encarnada através de duas empresas, revela um comunicado enviado pela SAD do Benfica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As aquisições foram feitas a 4 de março através de duas empresas da qual é acionista. Uma das aquisições foi através do Grupo Valouro, do qual José António dos Santos detém uma posição de 23,335%, tendo sido adquiridas 450.000 ações representativas de 1,9565%, do capital da Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD. A outra aquisição foi realizada através da Avibom – Avícola, sociedade da qual é o único acionista. Mais em específico de 172.166 ações, representativas de 0,7485% do capital da SAD encarnada.

A SAD do Benfica esclarece ainda que José António dos Santos detém diretamente um total de 3.132.942 ações, representativas de 13,62% do respetivo capital. O empresário, amigo de Luís Filipe Vieira é o maior acionista individual da SAD do Benfica.

Justifica também a divulgação deste comunicado com o facto de “desconhecer a forma como poderá proceder-se à imputação das ações e respetivos direitos de voto” relacionados com o empresário e que “à cautela” presta essa informação.

De salientar que a CMVM tem, repetidamente, pedido esclarecimentos ao Benfica sobre as condições da Operação Pública de Aquisição (OPA) que lançou sobre 28,06% do capital da SAD.

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Governo cria grupo para avaliar situação nos supermercados por causa do vírus

O grupo criado pelo Governo vai avaliar o abastecimento nos setores agroalimentar e do retalho, bem como eventuais situações de perturbação no provimento regular.

O grupo criado para acompanhar e avaliar a evolução da cadeia de abastecimento nos setores agroalimentar e do retalho durante o surto do novo coronavírus, classificado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde, vai reunir esta quinta-feira pela primeira vez, no Ministério da Economia.

Entre os objetivos do grupo está a “antecipação de eventuais situações de perturbação no provimento regular ou comportamentos individuais desproporcionais face às necessidades efetivas dos cidadãos”, lê-se numa nota de agenda enviada pelo Gabinete do Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

Consoante o evoluir da situação, o grupo criado pelo Governo poderá “delinear, se necessário, medidas preventivas ou corretivas destinadas a manter ou restabelecer as normais condições de abastecimento”. Esta terça-feira já se reportava um “ligeiro aumento da procura de produtos” nos super e hipermercados, mas o funcionamento decorria “com total normalidade”, de acordo com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

Da parte dos agricultores, a Confederação dos Agricultores de Portugal já veio assegurar que não haverá “seguramente” uma rutura na cadeia de abastecimento de produtos alimentares. Na reunião desta quinta-feira vão estar presentes o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, e o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nuno Russo.

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Concentrix será uma das empresas a instalar-se no Porto Office Park. Vai contratar 500 pessoas

Multinacional Concentrix alugou quatro pisos no POP: será uma das primeiras empresas a instalar-se neste empreendimento de luxo. Vai contratar 500 colaboradores para áreas de backoffice e call center.

A multinacional Concentrix, especializada em outsourcing e na prestação de serviços de apoio técnico e de interação com o cliente, alugou quatro pisos no Porto Office Park (POP) — com uma área total de 7.600 metros quadrados e com capacidade para 630 colaboradores — e será uma das primeiras empresas a instalar-se no empreendimento de luxo do Porto, avançou ao ECO, Tiago Violas, presidente executivo da holding Violas Ferreira.

Só em Portugal, a Concentrix emprega mais de 1.500 trabalhadores nos escritórios em Braga e Matosinhos. “Esta nova localização prende-se com a estratégia de crescimento e expansão da empresa e o POP enquadra-se na perfeição nas necessidades da Concentrix. Foi a melhor decisão quer a nível de localização quer a nível de infraestruturas de ponta”, refere o country leader da Concentrix, Ahmed Aboulezz, ao ECO.

Com esta expansão no nosso país, a Concentrix vai contratar cerca de 500 pessoas para o novo escritório no POP, a partir de maio. Ahmed Aboulezz explica que existe um grande leque de oportunidades, principalmente para as áreas de backoffice e call center. Falar outros idiomas como inglês, alemão, italiano, francês e espanhol é um fator obrigatório. As vagas podem ser consultadas no site na empresa.

Esta nova localização prende-se com a estratégia de crescimento e expansão da Concentrix e o POP enquadra-se na perfeição nas necessidades da empresa.

Ahmed Aboulezz

Country leader da Concentrix

Para além da Concentrix, a PLMJ, sociedade de advogados que conta com cerca de 50 colaboradores, também vai instalar-se no POP, tendo sido o primeiro cliente a ser anunciado pela holding de Tiago Violas.

O projeto do POP nasce na antiga estação de recolha de autocarros da STCP na Avenida de Sidónio Pais e tem 31.500 metros quadrados de área de construção, divididos por dois edifícios de escritório com nove pisos cada, e envolvido numa área verde de 15.000 metros quadrados.

Procura do POP é superior à oferta

“Estamos com uma procura bastante maior do que a oferta que temos (…). Temos assinados 60% dos contratos e aquilo que está em negociações avançadas já ultrapassa os 100%” garante, Tiago Violas, presidente executivo da holding Violas Ferreira. A inauguração oficial do POP será em junho. O Porto Office Park (POP) localiza-se na Boavista e é o maior projeto de escritórios na cidade do Porto. O investimento de 100 milhões de euros promete revolucionar o mercado de escritórios na Invicta: os escritórios estão a ser comercializados em regime de arrendamento e 60% do espaço já está alugado. A multinacional americana Concentrix será uma das primeiras empresas a mudar-se, em maio, para este empreendimento de luxo.

O valor médio do metro quadrado é de 17 euros. Contas feitas, o valor de um piso com cerca de 1.700 metros quadrados custará, em média, cerca de 29.000 euros por mês, para espaços com capacidade para 210 colaboradores. A este valor acresce 1,78 euros por metro quadrado relativamente a despesas de áreas comuns, como segurança e limpeza.

"Estamos com uma procura bastante maior que a oferta que temos.”

Tiago Violas

Presidente executivo da holding Violas Ferreira

Tiago Violas explica ao ECO que a unidade mínima de arrendamento é um quarto de piso, que corresponde a 436 metros quadrados. “Desde o início de fevereiro temos muita procura e já começamos a ficar com escassez, na prática já não temos esse tipo de unidades disponíveis”, refere Tiago Violas.

Além dos espaços para empresas, o POP oferece ainda serviços exclusivos e personalizados, como por exemplo a possibilidade de levar comida para casa, serviço de lavandaria, segurança 24 horas por dia, área lounge exterior, ginásio, sala de yoga, auditórios e salas de reunião, café, restaurante e um club house.

O edifício vai contar ainda com 600 lugares de garagem que serão pagos à parte (100 euros por lugar por mês), sendo 10% direcionados a veículos elétricos, duas dezenas de estacionamento para bicicletas. Para Tiago Violas, “o POP é o edifício de escritórios mais premium, neste momento, na cidade do Porto”.

O design pertence à empresa inglesa Broadway Malyan, que conta com 60 anos de experiência e está presente em Portugal. Segundo Tiago Violas “é um nome que os nossos clientes todos conhecem e é sinónimo de qualidade (…) Termos escolhido a Broadway Malyan vai ao encontro das especificações e normas de escritórios que os nossos clientes pretendem”.

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UE desaprova bloqueio de Trump aos voos da Europa

Ursula von der Leyen e Charles Michel reprovam a decisão de Donald Trump de impedir os voos da Europa para os EUA durante 30 dias. Dizem que a "crise do coronavírus é global". Requer "cooperação".

Donald Trump decidiu fechar a porta dos EUA aos voos com origem no continente europeu. Um bloqueio temporário — durará 30 dias — que a União Europeia (UE) “desaprova”. Ursula von der Leyen e Charles Michel, numa nota conjunta, criticam a atuação do presidente dos EUA, afirmando que a crise do coronavírus é global, exigindo cooperação entre todos os países.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a suspensão de todos os voos oriundos de países da UE para prevenir a propagação do novo coronavírus. “Para impedir que novos casos entrem em nosso país, suspenderei todas as viagens da Europa para os Estados Unidos pelos próximos 30 dias”, afirmou Trump.

Em resposta, a UE diz que “desaprova a decisão dos EUA de imporem a proibição” aos voos com origem da Europa. Essa decisão “foi tomada de forma unilateral sem qualquer consulta”, dizem a presidente da Comissão Europeia e o presidente do Conselho Europeu.

"O coronavírus é uma crise global, não está limitada a qualquer continente e requer cooperação e não uma ação unilateral.”

Von der Leyen e Charles Michel

“O coronavírus é uma crise global, não está limitada a qualquer continente e requer cooperação e não uma ação unilateral”, atiram Von der Leyen e Charles Michel, rematando que a UE está a tomar “decisões musculadas para limitar a propagação do vírus”.

Logo após a decisão de Trump, Charles Michel tinha reagido à decisão de Trump, criticando-a. Alertou que à luz da pandemia, os EUA deveriam “evitar a disrupção económica” da UE.

Salientou, nessa primeira reação, que a UE “está a tomar todas as medidas necessárias para conter a propagação do Covid-19, limitar o número de pessoas afetadas e apoiar a investigação”, tentando assim responder às inquietações manifestadas pela administração norte-americana.

(Notícia atualizada às 11h39 com mais informação)

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Número de infetados pelo novo coronavírus sobe para 78

O número de pessoas infetadas em Portugal pelo novo coronavírus subiu para 78, revelaram as autoridades de saúde na atualização diária à evolução da epidemia.

O número de pessoas infetadas em Portugal pelo novo coronavírus subiu de 59 para 78, informou a Direção-Geral da Saúde (DGS) na atualização diária à evolução da epidemia. Até à meia-noite, não tinha sido registada qualquer morte por Covid-19 no país.

Os 78 casos confirmados correspondem a seis cadeias de transmissão ativas, o que significa que as autoridades foram capazes de identificar seis pessoas responsáveis por todos os contágios identificados. Este número mantém-se comparativamente com o anterior boletim epidemiológico da DGS.

A maioria dos casos corresponde a indivíduos com idade entre 40 e 49 anos: 11 homens e 10 mulheres. A segunda faixa etária com maior incidência é a dos 30 aos 39 anos, com oito homens e seis mulheres infetadas. Há ainda dois homens infetados com mais de 80 anos, um dos principais grupos de risco.

O principal sintoma que afeta estes doentes é a tosse, num total de 65% das 78 pessoas infetadas. Segue-se a febre (46%), as dores musculares (40%), a cefaleia (37%), a fraqueza generalizada (24%) e dificuldade respiratória (10%).

Contas feitas, entre terça e quarta-feira surgiram 19 novos casos de coronavírus em Portugal. Foi o período de 24 horas em que mais casos novos foram identificados pelas autoridades de saúde desde 2 de março, dia em que foram identificadas as primeiras duas pessoas com o vírus em território nacional. Entre segunda e terça, tinham surgido 18 novos casos, tinha confirmado a DGS na quarta-feira.

Os dados revelados esta quinta-feira mostram ainda que há 637 casos suspeitos no país e 133 aguardam resultado laboratorial. 4.923 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, segundo a DGS.

(Notícia atualizada às 11h42 com mais informações)

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UE nega recurso à Sumol+Compal em queixa contra marca espanhola SUM011

  • Lusa
  • 12 Março 2020

Tribunal de Justiça da União Europeia nega recurso da Sumol+Compal na queixa apresentada contra a marca espanhola de vinhos SUM011. Argumenta que não existe risco de confusão entre ambas.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) negou esta quinta-feira recurso à companhia portuguesa de refrigerantes Sumol+Compal na queixa apresentada contra a marca espanhola de vinhos SUM011, argumentando não haver risco de confusão entre ambas.

Num acórdão publicado esta quinta-feira, o Tribunal de Justiça da UE “nega provimento ao recurso” à empresa portuguesa, por concordar com o Instituto da Propriedade Intelectual da UE no seu entendimento de que “os serviços designados pela marca da sociedade espanhola eram diferentes, pelo que não havia risco de confusão entre a marca SUM011 e as marcas anteriores da Sumol+Compal”.

O caso remonta a fevereiro de 2015, quando a sociedade espanhola Heretat Mont-Rubi, produtora de vinhos, pediu ao Instituto da Propriedade Intelectual da UE (EUIPO, na sigla inglesa) o registo da marca SUM011, “para diferentes produtos e serviços”.

Alguns meses depois, em junho desse ano, a Sumol+Compal veio opor-se a esse mesmo registo, por haver registado anteriormente a marca de refrigerantes Sumol.

Em junho de 2018, o EUIPO deferiu parcialmente a oposição, considerando não existir qualquer risco de confundir as duas marcas.

Já em agosto desse ano, a Sumol+Compal recorreu da decisão do EUIPO, entidade que depois deu parcialmente provimento ao recurso, recusando o registo para alguns outros serviços, mas nem todos.

Seguidamente, a Sumol+Compal interpôs no Tribunal de Justiça da UE um recurso para anulação da decisão do EUIPO, pedindo que fosse ordenada a recusa do pedido de registo da marca SUM011 para os restantes serviços, o que foi negado esta quinta-feira.

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Setor hoteleiro teme perder metade das receitas com a pandemia

O coronavírus está a ter impactos no setor hoteleiro e, até ao momento, já provocou uma perda superior a 30% nas receitas dos hotéis. Mas o setor admite que essa perda pode chegar aos 50%.

Já se antecipava o impacto do coronavírus no setor hoteleiro e, até ao momento, já provocou uma perda superior a 30% das receitas nos hotéis. Contudo, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) admite que a quebra de receitas deverá mesmo chegar aos 50% entre março e junho, até um máximo de 800 milhões de euros. No final do ano, a perda total para a hotelaria deverá ser de 20%.

Estas são as conclusões de um inquérito feito pela AHP aos seus mais de 400 associados, que representam 56% de todo o setor nacional, e apresentado esta quinta-feira. Durante o período entre 2 e 9 de março, 71% dos hotéis sentiu que a taxa de cancelamento foi superior à verificada no ano passado, com essa perceção a ser especialmente sentida no Porto e em Lisboa.

Indo diretamente ao assunto, a maioria dos hotéis já sente que está a ser afetada pelo coronavírus. Em números concretos, entre 2 e 9 de março, registaram-se 346.497 noites canceladas. Em fevereiro, estes cancelamentos não tiveram muita expressão, em março verificou-se uma taxa de cancelamento superior a 10%, diminuindo em abril e voltando a ter pouca expressão para maio, mostra o inquérito.

Cristina Siza Vieira, CEO da AHP, não tem “qualquer dúvida de que há uma pandemia económica também”. “Quanto mais tempo passar sem uma solução a vista, mais nos podemos aproximar do pico da crise económica”, disse a responsável.

Assim, para o futuro, a associação traça dois cenários possíveis para o período entre 1 de março e 30 de junho. O primeiro diz que as quebras de receita os hotéis podem chegar aos 30%, o equivalente a uma perda de 500 milhões de euros. Já o segundo antecipa uma quebra de 50% nas receitas, o equivalente a uma perda máxima de 800 milhões de euros.

“Provavelmente temos de pensar que a média destes quatro meses será de 50%”, disse o presidente da AHP, estimando que uma redução de 50% “é bem mais provável” do que uma redução de 30%. “Se estimarmos isso, chegaremos ao final do ano com menos 20% de receitas. A expectativa deve andar por aí, se não for pior”, acrescentou Raul Martins.

O presidente da AHP disse ainda que “há algumas unidades hoteleiras que iam abrir em março e abril, e que já não vão abrir”. Esse tipo de situações vai ser mais sentido no Algarve, explicou, referindo que as mesmas “estão a contar que em junho haja uma situação de recuperação e de acalmia da pandemia”.

(Notícia atualizada às 11h59 com mais informação)

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Covid-19 já matou 4.600 pessoas. Há mais de 125 mil infetados

  • Lusa
  • 12 Março 2020

Número de pessoas infetadas desde dezembro pelo novo coronavírus no mundo aumentou para 125.293 e o número de mortes subiu para 4.600, mostra balanço desta quinta-feira.

O número de pessoas infetadas desde dezembro pelo novo coronavírus no mundo aumentou para 125.293 e o número de mortes subiu para 4.600, segundo um balanço feito pela agência noticiosa France-Presse (AFP), com dados atualizados às 09:00 desta quinta-feira.

Citando fontes oficiais, a AFP refere que, no total, foram registadas em 115 países e territórios 1.192 contaminações e 34 novas mortes desde o último balanço, às 17:00 de quarta-feira.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, teve 80.793 casos, incluindo 3.169 mortes e 62.793 pessoas curadas. Entre as 17:00 de quarta-feira e as 09:00 de hoje foram anunciadas 15 novas infeções e 11 novas mortes no país.

Em outras partes do mundo, foram registados 44.500 casos (1.177 novos) até às 09:00 de hoje, incluindo 1.431 mortes (23 novas).

Os países mais afetados depois da China são Itália (12.462 casos, 827 mortes), Irão (9.000 casos, 354 mortes), Coreia do Sul (7.869 casos, incluindo 114 novos casos, 66 mortes) e França (2.281 casos, dos quais 497 novos, 48 óbitos).

Os Estados Unidos registaram, desde o anúncio de seu primeiro caso de contaminação em janeiro, 1.101 casos de infeção, incluindo 191 novos desde quarta-feira e 28 mortes no total.

Este país é o 8.º mais afetado em número de casos desde o início da pandemia e o 7.º em termos de número de mortes.

Desde as 17:00 de quarta-feira a China, a Coreia do Sul, França e Reino Unido registaram novas mortes. Cuba e Jamaica anunciaram o diagnóstico dos seus primeiros casos.

A Ásia registou um total de 90.765 casos (3.253 mortes), a Europa 22.969 casos (947 mortes), o Médio Oriente 9.880 casos (364 mortes), Estados Unidos e Canadá 1.194 casos (29 mortes) ), América Latina e Caraíbas 197 casos (duas mortes), Oceânia 155 casos (três mortes), África 130 casos (duas mortes).

Em Portugal, a Direção Geral da Saúde (DGS) atualizou na quarta-feira o número de infetados, que são 59.

Este balanço da AFP foi elaborado com dados recolhidos junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A OMS declarou na quarta-feira a doença Covid-19 como pandemia. A OMS justifica a declaração de pandemia com “níveis alarmantes de propagação e de inação”.

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Com o surto do novo coronavírus, mais ricos estão a procurar bunkers

Os mais ricos procuram formas de se isolarem durante o surto do novo coronavírus. Procuram jatos privados, mas agora também apostam nos bunkers.

Numa altura em que o surto do novo coronavírus, já declarado pandemia, tem levado a quarentena de várias pessoas pelo globo, os mais ricos procuram formas de se isolarem. Os bunkers apresentam-se como uma opção, localizados em países que não estão a ser muito afetados pelo Covid-19.

Muitos a partir de jatos privados, vão para as casas de férias ou para bunkers subterrâneos, e levam consigo no voo médicos ou enfermeiros pessoais, para o caso de serem infetados, noticia o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). Outros recorrem também a médicos de clínicas privadas para serem testados para o novo coronavírus.

Aqueles que não conseguem fazer testes acabam por optar por infusões intravenosas de vitaminas e minerais, para reforçar o sistema imunitário. Mas os que estão mais preocupados e têm mais meios podem mesmo escolher bunkers desenhados para sobrevivência em desastres.

O Vivos Group, uma empresa da Califórnia que constrói abrigos subterrâneos planeados para suportar uma série de desastres naturais e catástrofes, diz que viu um aumento nos pedidos de informação e nas vendas desde que o surto começou. A empresa converteu espaços como um bunker da guerra fria no Indiana ou armazéns de armas da Segunda Guerra Mundial na Dakota do Sul.

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  • 12 Março 2020

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