Depois da Fitch, também a S&P corta perspetiva para Portugal

Agência de notação financeira pronunciou-se sobre a dívida da República, cortando o outlook de "positivo" para "estável", tal como a Fitch fez há uma semana. Rating mantém-se dois níveis acima de lixo

A Standard & Poor’s reviu em baixa a perspetiva para a dívida portuguesa, num corte inesperado, com esta a passar de “positiva” para “estável”, revela uma nota divulgada esta sexta-feira. O rating mantém-se em “BBB/A-2”, dois níveis acima da classificação de lixo.

A revisão em baixa do outlook da dívida nacional anunciada esta sexta-feira não era esperada, já que o calendário da Standard & Poor’s previa o revisitar do rating nacional apenas em setembro. Mas surge uma semana depois de, também de forma inesperada, a Fitch ter revisto em baixa a perspetiva para o rating português de “positiva” para “estável”.

“A 24 de abril de 2020, a S&P Global Ratings reviu o outlook para Portugal para estável de positivo”, começa por dizer a Standard & Poor’s na nota desta sexta-feira, apesar de destacar o papel desempenhado no âmbito do controlo da pandemia.

“As autoridades de saúde portuguesas obtiveram sucesso precoce na estabilização das taxas de infeção e mortalidade em face da pandemia do Covid-19”, diz a esse propósito, acrescentando contudo que “a recessão global severa e sincronizada deste ano pesará na pequena economia aberta de Portugal“.

Face a esse quadro, a Standard & Poor’s avança com novas previsões para o rumo da economia portuguesa este ano e nos próximos dois, que refletem o cenário de danos provocados pelo Covid-19.

Diz esperar que devido aos efeitos do novo coronavírus, o PIB português venha a afundar 7,7% este ano, para depois recuperar 4,2% em 2021 e 4% em 2022. A sua expectativa vai ainda no sentido de que após o excedente alcançado no ano passado, o défice orçamental ascenda para cerca de 5% do PIB, este ano. “Face a este cenário, no final de 2020, a dívida pública líquida irá crescer para próximo dos 125% do PIB e depois começar a encolher novamente”, em 2021 acrescenta a agência norte-americana.

“Os confinamentos e os constrangimentos de distanciamento social provavelmente vão aplicar-se mais tempo do que o esperado, o que irá provocar um muito profundo declínio na atividade face ao que anteriormente era esperado”, prevê a Standard & Poor’s, explicando que a extensão dos danos irá depender da duração das medidas de confinamento.

Ainda assim, refere que a perspetiva “estável” reflete a sua convicção de que “o compromisso das autoridades portuguesas para com políticas pró-crescimento e as finanças públicas prudentes irão sobreviver a uma recessão global de um ano“.

Exposição ao turismo pesa na recuperação

Do lado negativo, e que poderá pesar em termos de um eventual corte de avaliação da dívida portuguesa, a Standard & Poor’s diz que caso o “contexto económico mundial se deteriore muito para além das nossas atuais expectativas, as consequências nas finanças públicas de Portugal deixarão de ser conciliáveis com o atual rating, tendo em conta outras vulnerabilidades do crédito – incluindo a enorme dívida externa do país”.

Face ao quadro global de incertezas ditado pela pandemia, a Standard & Poor’s considera que o turismo com um peso estimado de 12,2% do PIB, “representa uma vulnerabilidade” que poderá pesar no que respeita ao rating de Portugal. “A economia de Portugal é pequena e aberta, e setores de serviços intensivos em trabalho, tais como o turismo, são particularmente suscetíveis ao choque do Covid-19“.

Do lado positivo, refere que caso “Portugal registar uma recuperação económica nos próximos três anos, levando a uma significativa melhoria das finanças públicas, os ratings poderão melhorar“.

Em termos positivos, a agência de rating diz esperar que “as autoridades portuguesas continuem a seguir políticas económicas e orçamentais prudentes”.

(Notícia atualizada às 22h45)

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Apple e Microsoft ditam ganhos de mais de 1% em Wall Street

Principais índices bolsistas dos EUA encerraram com ganhos acima de 1%, numa altura em que alguns estados começam a aliviar confinamento impostos pelo coronavírus.

As ações norte-americanas encerraram no verde, com as ações da Apple e da Microsoft a sobressaírem pela positiva, numa altura em que alguns estados se preparam para aliviar os confinamentos ditados pelo novo coronavírus.

O S&P 500 avançou 1,39%, para 2.836,6 pontos, enquanto o Dow Jones somou 1,09%, para 23.771,36 e o Nasdaq ganhou 1,65%, para 8.634,52 pontos.

As gigantes tecnológicas Microsoft e Apple destacaram-se com ganhos acima de 1% e 2%, respetivamente, puxando pelo S&P 500 mais do que qualquer outra empresa. As duas tecnológicas preparam-se para apresentar resultados relativos ao trimestre terminado em março na próxima semana, ocasião em que revelarão os danos que a sua atividade sofreu devido à pandemia.

O avanço dos índices norte-americanos acontece no mesmo dia em que o presidente Donald Trump assinou a lei que irá permitir disponibilizar mais ajuda financeira às pequenas empresas afetadas pelos efeitos do novocoronavírus: um pacote financeiro avaliado em quase 500 mil milhões de dólares.

Enquanto isso, as cotações do petróleo também voltaram a recuperar da sangria que, no início da semana, colocou o preço do barril de crude pela primeira vez na história em terreno negativo.

O preço do barril de crude fechou em Nova Iorque nos 17,09 dólares, 3,58% acima do fecho da última sessão.

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França disponibiliza 12 mil milhões de euros para apoiar Air France e Renault

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

Ajuda para a Air France será de sete mil milhões de euros e para a Renault de cinco mil milhões, adiantou o ministro francês da Economia e das Finanças, Bruno Le Maire.

O Governo francês anunciou esta sexta-feira que vai disponibilizar uma verba de 12 mil milhões de euros para apoiar financeiramente a companhia aérea Air France e empresa Renault para fazerem face aos prejuízos causados pela pandemia da covid-19.

A ajuda para a Air France será de sete mil milhões de euros e para a Renault de cinco mil milhões, segundo adiantou o ministro francês da Economia e das Finanças, Bruno Le Maire, citado pela Efe.

Relativamente à Air France, o governante explicou que dos sete mil milhões de euros, quatro serão através de um empréstimo com o apoio de bancos franceses e estrangeiros e os restantes três mil milhões de apoio estatal direto.

Bruno Le Maire disse ainda que o governo francês vai apoiar a empresa fabricante de automóveis Renault em cinco mil milhões de euros, mas ressalvou que ainda decorrem negociações.

Na França morreram 21.856 pessoas em mais de 158 mil casos confirmados de infeção.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

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Medidas excecionais de Bruxelas para agricultura não respondem em pleno a alguns setores

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

Medidas de Bruxelas no contexto de pandemia são “contributo positivo, mas não definitivo, pois não responde em pleno a alguns dos setores que registam mais dificuldades", diz ministra da agricultura.

A Comissão Europeia propôs medidas excecionais de apoio ao setor agrícola, face ao Covid-19, um contributo que, para o Governo português, “é positivo”, mas “não responde em pleno” a alguns setores com mais dificuldades.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura avançou que, em resposta a uma declaração conjunta dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE), Bruxelas apresentou “linhas de ação de um pacote de medidas excecionais que pretendem reforçar a resposta aos efeitos derivados da pandemia covid-19”.

Em causa estão medidas de apoio à armazenagem privada nos setores de produtos lácteos (leite em pó desnatado, manteiga e queijo) e carne (bovinos, ovinos e caprinos).

Por outro lado, o pacote prevê a flexibilização dos programas de apoio ao mercado para o vinho, frutas e legumes, azeite, apicultura e regime escolar da UE (leite, frutas e legumes), bem como “derrogações excecionais nas regras de concorrência da União Europeia, aplicáveis aos setores do leite, flores e batatas, permitindo aos operadores, adotar medidas de mercado de auto-organização”.

De acordo com o Governo, as propostas regulamentares estão ainda em consulta pública e votação pelos Estados-membros, sendo que as medidas devem ser publicadas até ao final deste mês. ´

Citada no mesmo documento, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, afirmou que, “em termos gerais, este pacote de medidas é positivo e aborda alguns dos aspetos identificados por Portugal, sem prejuízo de haver necessidade de reforço ou esclarecimento sobre as medidas propostas”.

Para a titular da pasta da Agricultura, trata-se de “um contributo positivo, mas não definitivo, pois não responde em pleno a alguns dos setores que registam mais dificuldades”.

Em 08 de abril, Maria do Céu Albuquerque já tinha referido que Portugal estava a aguardar “luz verde” de Bruxelas para a ativação de um conjunto de medidas excecionais para travar o impacto do novo coronavírus no setor agrícola.

“Pedimos um conjunto de medidas excecionais, nomeadamente, para armazenamento privado, para o pagamento para a redução de produção, por indemnização ao potencial produtivo, mas todas estas medidas são excecionais e têm que ser ativadas pela Comissão Europeia, que ainda não deu resposta em relação a esta matéria”, apontou, na altura, a ministra da Agricultura, que falava aos jornalistas no final da reunião do grupo de acompanhamento e avaliação das condições de abastecimento e do retalho.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

Portugal contabiliza 854 mortos associados ao Covid-19 em 22.797 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 34 mortos (+4,1%) e mais 444 casos de infeção (+2%).

Das pessoas infetadas, 1.068 estão hospitalizadas, das quais 188 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou de 1.201 para 1.228.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo anunciou hoje a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 01 a 03 de maio.

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Tribunal de Contas deu luz verde ao Matadouro do Porto. Um investimento de 40 milhões

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

No antigo Matadouro Industrial vai nascer agora uma área para a instalação de empresas, galerias de arte,museus e projetos sociais. Obra que será executada pela Mota Engil.

O Tribunal de Contas deu luz verde ao projeto do antigo Matadouro Industrial de Campanhã, no Porto, que aguardava há mais de um ano a decisão sobre o recurso apresentado em fevereiro de 2019, anunciou esta sexta-feira o município.

“A Câmara do Porto acaba de ganhar o recurso que interpôs acerca do chumbo do visto prévio dado pelo Tribunal de Contas à obra que será executada pela Mota Engil e cujo projeto é do famoso arquiteto japonês Kengo Kuma, em parceria com os portugueses, da Ooda”, assina a câmara em comunicado.

A autarquia sublinha que, passado mais de um ano desde que foi instruído o recurso, o município recebeu o visto do Tribunal de Contas (TdC), podendo agora dar início aos trabalhos.

“O último passo para a reconversão do antigo Matadouro Industrial num polo empresarial, cultural e social que promete transformar a zona oriental da cidade do Porto está dado”, assinala a câmara em comunicado.

O visto ao contrato de empreitada para a reconversão e exploração do Matadouro durante 30 anos e por 40 milhões de euros, que a empresa municipal Go Porto queria celebrar com a Mota-Engil, foi recusado, pelo TdC, no dia 04 fevereiro de 2019, que apontou várias ilegalidades.

Em fevereiro, à margem de uma visita ao estaleiro das obras do Terminal Intermodal de Campanhã, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acusava o TdC de fazer um “veto de gaveta” ao projeto, instando aquele tribunal a tomar uma decisão para que a autarquia pudesse avançar com outra solução.

“Se o Tribunal de Contas agora quiser chumbar, então que chumbe, porque permitir-nos-á então avançar para uma alternativa B”, afirmou à data, salientando que, se calhar, aquilo que o Tribunal de Contas queria era obrigar o município a vender o Matadouro.

Na ocasião, em declarações aos jornalistas, o autarca lembrou que, após terem sido notificados do chumbo do TdC, a autarquia teve apenas 10 dias para recorrer, o que conseguiu fazer “com recurso à contratação de advogados externos”, contudo, um ano depois, ainda não tinha obtido qualquer resposta por parte daquele tribunal.

Esta demora tinha já levado os presidentes das câmaras de Lisboa e Porto a tomar em dezembro de 2019 uma posição pública, exigindo que o Tribunal de Contas despachasse favoravelmente os projetos do Programa de Rendas Acessíveis e do Matadouro, lamentando a ausência de comunicação no processo.

Segundo a autarquia, o antigo Matadouro Industrial está desativado há 20 anos, tendo chegado a ser posto em hasta pública pelo anterior presidente da Câmara.

No local, aponta em comunicado, vai nascer agora uma área para a instalação de empresas, galerias de arte, museus, auditórios e espaços para acolher projetos de coesão social, sendo que as obras deverão demorar cerca de dois anos.

No projeto do arquiteto japonês, um dos elementos-chave é a rua pedonal coberta, que atravessa o espaço de ponta à ponta, ligando ao jardim suspenso sobre a Via de Cintura Interna (VCI) que dará acesso à estação de metro do Estádio do Dragão.

Outro dos elementos-chave é a rua pedonal coberta, que atravessa o espaço de ponta à ponta, ligando ao jardim suspenso sobre a VCI que dará acesso à estação de metro do Estádio do Dragão.

Segundo a autarquia, a Mota-Engil, que já prestou caução à Câmara do Porto, fica obrigada a cumprir o programa delineado pela autarquia, nos próximos 30 anos, sendo que no final desse período, o equipamento regressa à esfera municipal.

À autarquia, que ocupará uma parte do antigo Matadouro, cabe a realização de projetos de dinamização cultural, de envolvimento da comunidade e afetos à coesão social.

“Não tenho dúvidas que, tal como a Casa da Música, na zona Ocidental da cidade, esta será a obra icónica da zona Oriental e não é por acaso que desperta o interesse dos investidores privados”, afirma Rui Moreira, citado no comunicado.

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Mário Ferreira, da Douro Azul, compra 30% da dona da TVI

O dono da Douro Azul, Mário Ferreira, vai comprar 30,22% da Media Capital, a empresa que detém a TVI. Negócio foi anunciado pela Prisa em comunicado ao mercado.

O dono da Douro Azul, Mário Ferreira, vai comprar 30,22% da Media Capital, a empresa que detém a TVI, revela a Prisa em comunicado enviado ao mercado esta sexta-feira.

A Prisa e a Pluris Investments, a empresa turística de Mário Ferreira, assinaram um memorando de entendimento para “uma potencial transação que implica a aquisição de até 30,22% do capital do grupo Media Capital“, pode ler-se no comunicado.

O objetivo deste memorando de entendimento é “definir os termos iniciais e as condições segundo as quais as duas partes estarão dispostas a completar a transação”, mas também “definir os vários passos necessários para a concluir”. Em causa está, por exemplo, contactos preliminares com as autoridades reguladoras, mas também a concordância prévia de alguns credores da Prisa à operação. Para isso é estabelecido um período de exclusividade até 15 de maio.

Mário Ferreira não era o único interessado no negócio da Media Capital, que detém a TVI, a TVI24, a Rádio Comercial, a Produtora Plural, entre outros ativos. De acordo com o Público, Marco Galinha, do Grupo Bel, encabeçava um consórcio, formado pelo vice-presidente da ANJE, por Gustavo Guimarães, em representação do grupo Apollo, pelo Prozis Group e pela Nova Expressão, formado com esse objetivo.

Em entrevista ao Expresso, Mário Ferreira sublinha que “a participação de 30% não afeta o controlo da Prisa”. “O que é importante na nossa entrada é acentuar o cunho português no relançamento de um projeto que já mostrou ter um enorme potencial e, ao mesmo tempo, reforçar a estrutura acionista e de gestão da empresa que, em virtude dos sucessivos processos de aquisição a que esteve sujeita, necessita desse reforço, com brevidade”, disse o empresário que optou por fazer o negócio através da holding familiar, que detém juntamente com a mulher.

Mário Ferreira explicou nessa mesma entrevista que esta foi a opção depois do falhanço da OPA da Cofina, onde também estava envolvido e que o apanhou de surpresa, como disse ao Expresso no início de março. A Cofina justificou a resolução do contrato de compra e venda da Media Capital, com o facto de a Prisa não ter querido voltar à mesa das negociações para alterar os termos do negócio, tendo em cota a “inesperada e muito significativa degradação da situação financeira e perspetivas da Vertix e da Media Capital, especialmente agravadas pelo presente contexto de emergência causado pela pandemia Covid-19”.

No comunicado enviado ao mercado não há qualquer referência a valores para esta transação, mas é frisado que a Pluris, que tem posições em mais de 40 empresas, vai ter “uma representação adequada na administração da Media Capita“, ainda que a Prisa se mantenha como acionista único de controlo, sem qualquer acordo parassocial. “Em assembleia geral de acionistas serão certamente feitas as melhores escolhas possíveis para a composição do conselho de administração, mediante votação”, explicou Mário Ferreira na mesma entrevista ao Expresso.

Não temos direitos de preferência e um eventual aumento da nossa participação só poderia ter lugar se, no futuro, a Prisa e nós entendêssemos que essa via seria adequada e necessária para o projeto da Media Capital e se previamente todas as entidades reguladoras com competência não se opusessem ao projeto”, acrescenta.

O empresário promete “aportar ao projeto da Media Capital recursos financeiros adicionais, caso se mostre necessário” e garante não ter “outros investidores” consigo e frisa que não vai recorrer a qualquer financiamento bancário para a aquisição. “Esta compra será feita, na íntegra, com capitais próprios e sem parceiros”, diz.

Para a Prisa, a Pluris é o “coinvestidor ideal na Media Capital tendo em conta “o empenho demonstrado com Portugal e a sua economia”, “o empenho para apoiar e ajudar a gerir a equipa da Media Capital com os seus conhecimentos financeiros” e o seu “historial como investidor responsável e orientado para o crescimento”, para além da sua “capacidade para providenciar, se necessário, mais fundos para a Media Capital”.

(Notícia em atualizada)

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Contrato de 20 milhões de euros para compra de máscaras foi cancelado pela DGS

  • ECO
  • 24 Abril 2020

Cancelamento resulta de a empresa não ter a certeza se consegue fornecer o material de proteção previsto no contrato. Seria o maior contrato de compra de material de proteção individual.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) cancelou uma compra de 15 milhões de máscaras cirúrgicas e 2 milhões de respiradores no valor de 19,7 milhões de euros, avança a TSF.

A “impossibilidade de ter acesso aos bens em causa” foi a justificação para revogar o contrato, diz DGS. “O contrato foi revogado uma vez que existe a incerteza no fornecimento e nas condições de realização da transação dos bens em causa (equipamentos de proteção individual) no âmbito do Covid-19, comprometendo a sua boa execução”, explicou por escrito a DGS, à TSF.

O contrato em questão foi assinado no fim de março e previa a compra de milhões de máscaras e respiradores. O prazo de execução era de 288 dias, mas o contrato acabou por ser revogado. A TSF contactou a empresa, FHC – Farmacêutica, que recusou avançar qualquer esclarecimento sobre o porquê deste cancelamento.

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Fabricante francês de luvas de luxo adapta produção e cria modelo de proteção reutilizável

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

O fabricante francês Agnelle adaptou a sua produção e criou um modelo de luvas de proteção reutilizável. "Fizemos um protótipo de uma luva muito flexível, agradável de usar", diz líder da empresa.

Um fabricante francês de luvas de luxo, que fornece marcas de renome internacional, adaptou a produção face à atual pandemia e criou um modelo reutilizável de tecido lavável que, segundo a empresa, irá servir para proteger do novo coronavírus.

O fabricante Agnelle, que produz anualmente cerca de 120 mil pares de luvas (couro, lã de alpaca), fornece marcas do segmento de luxo como Dior, Givenchy, Ralph Lauren, Agnès B ou Calvin Klein, bem como está associado a várias celebridades internacionais, como é o caso de Madonna, Beyonce, Lady Gaga ou das primeiras-damas dos Estados Unidos e de França, Melania Trump e Brigitte Macron, respetivamente.

“Esta crise colocou em evidência o problema da higiene e da limpeza. O uso de luvas tende a multiplicar-se. Fizemos um protótipo de uma luva muito flexível, agradável de usar num material muito elástico, que faz uma mão bonita“, afirmou Sophie Grégoire, que lidera esta empresa familiar, com sede em Saint-Junien (região centro de França) desde 1937, e é atualmente dirigida só por mulheres.

Após ter fabricado, como outras empresas francesas, máscaras de proteção em tecido para fornecer várias comunidades naquele país, a Agnelle – que emprega cerca de duas dezenas de pessoas – irá retomar a sua atividade principal, “adaptando as instalações para que os funcionários trabalhem em total segurança”, segundo referiu Sophie Grégoire.

Segundo a agência France-Presse (AFP), o novo modelo de luvas idealizado pela Agnelle, disponível inicialmente só na cor preto, será comercializado na página online da empresa a um preço (por par) que ronda algumas dezenas de euros.

A ideia é evitar, tanto quanto possível, retirá-las e, ao mesmo tempo, conseguir desempenhar as tarefas diárias. Vamos ter de aprender a viver com estas barreiras, esta segurança necessária, mantendo a nossa liberdade e uma certa ideia de estética”, disse Sophie Grégoire, concluindo: “As luvas de plástico, cirúrgicas, não são duráveis, mas estas serão”.

França regista, até à data, um total de 21.856 mortos e 120.804 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, segundo os últimos dados oficiais. A nível global, o novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu continua a ser o mais afetado pela pandemia.

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Governo “ensina” saúde mental e gestão de teletrabalho em webinars para Administração Pública

Liderança, teletrabalho, segurança e saúde mental são alguns dos temas trabalhados por 25 entidades e a pensar nas necessidades da Administração Pública durante e no pós-pandemia.

O Governo vai lançar uma série de webinars a pensar nas necessidades da Administração Pública durante e no pós-pandemia. O plano de trabalho colaborativo foi desenvolvido por equipas de áreas como a Saúde ou a Marinha, num total de 68 pessoas de 25 entidades.

Estes webinars pensados para a Administração Pública através do centro de formação INA, serão lançados na próxima semana e fazem parte de um conjunto de 22 projetos em áreas como liderança, teletrabalho, segurança e saúde no trabalho e saúde mental.

“Esta modalidade de teletrabalho existia há vários anos, mas de forma mais dispersa. Por virtude deste contexto, tivemos de acelerar o processo. Foi fundamental disponibilizar ferramentas para permitir que as pessoas continuem a produzir, mas sem descurar a condição física e mental dos trabalhadores”, explica a secretária de Estado da Inovação e Modernização Administrativa, Maria de Fátima Fonseca, em conversa com a Pessoas/ECO.

Desenvolvidos a partir de um trabalho colaborativo e feito totalmente à distância, estes cursos são um dos “braços” criados para dar ferramentas aos trabalhadores da Administração Pública, por forma a, por um lado, conseguirem cumprir os planos de trabalho predefinidos e, por outro, serem capazes de harmonizar os planos profissional e pessoal, neste novo contexto. “Houve desde o início deste processo dois grandes desafios: uma adaptação mais rápida a ferramentas digitais e, por outro lado, a aprendizagem por parte de quem organiza, na gestão da carga de trabalho colocada sobre a responsabilidade de cada trabalhador”, detalha Maria de Fátima Fonseca, sublinhando a importância “de uma gestão do modelo de trabalho em si”. “Outro desafio que se coloca é a quebra de uma fronteira física, uma preocupação que é transversal na gestão do equilíbrio entre as esferas profissional e pessoal”.

Encontrar ferramentas que permitissem capacitar os trabalhadores para uma nova realidade de trabalho foi, afirma a secretária de Estado, “uma prioridade absoluta”. “Procurámos dar resposta a um calendário indefinido. Obviamente a modernização faz-se com estas equipas motivadas mas obviamente capacitadas. Tem sido uma prova que a Administração Pública tem superado com muita distinção. Não só não parou como conseguiu produzir respostas muito rápidas e reforçar dinâmicas colaborativas”.

Colaborativa e remotamente

O plano colaborativo criado pela Secretaria de Estado é composto por seis áreas de trabalho: desenvolvimento de guias e instrumentos de apoio prático, segurança e saúde no trabalho, promoção da inovação, difusão de informação e comunicação e qualidade dos conteúdos informativos e formação à distância.

Noutra vertente, a Secretaria de Estado lançou também um conjunto de guias práticos que têm como objetivo ser um “apoio direto às exigências deste novo ambiente de trabalho”. “Vários guias estiveram a ser produzidos em simultâneo — para a segurança e saúde no trabalho, de apoio mais direto aos gestores de equipas e sobre as exigências da liderança no ambiente de trabalho digital e de teletrabalho. Neles encontramos um conjunto de experiências, testemunhos e orientações da experiência prática de dirigentes da administração pública, com enquadramento conceptual mas sobretudo conceitos práticos”, explica ainda a secretária de Estado.

Os cursos decorrem a partir de 28 de abril e até 14 de maio e têm participação sujeita a inscrição. Mais informações no site do INA.

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Cerca de 50 jornais avançaram para lay-off

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa afirmou hoje que cerca de 50 jornais avançaram para lay-off. É sobretudo pessoal administrativo e comercial.

O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa), João Palmeiro, afirmou esta sexta-feira que cerca de 50 jornais avançaram para lay-off, enquanto a Associação de Imprensa de Inspiração Cristã (AIC) apontou que cerca de “30 jornais” deixaram de imprimir.

As duas associações estiveram esta sexta-feira reunidas com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que durante a tarde está a manter reuniões com o sindicato e entidades representativas dos media, no âmbito do impacto da pandemia de covid-19 no setor.

João Palmeiro foi dizer ao Presidente da República o que a associação tenciona fazer “uma vez terminada a compra de publicidade” anunciada há uma semana pelo Governo – o Estado vai alocar 15 milhões de euros na compra antecipada de publicidade institucional. “Vamos sentar-nos com o Governo, ver que níveis de apoio é possível tendo no horizonte o Orçamento do Estado retificativo ou o a seguir”, para 2021, afirmou o presidente da APImprensa.

Questionado sobre a imprensa regional, no âmbito da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, Palmeiro apontou que aquela é “constituída por pessoas de grande resiliência”. No entanto, disse ter tido conhecimento de “que fecharam alguns jornais” porque “não tinham dinheiro“.

Quanto aos jornais que têm pessoas em lay-off (que prevê redução de horário ou suspensão do contrato), “temos uma amostragem de cerca de 50 jornais” com trabalhadores com diferentes tipos de lay-off, sobretudo no pessoal administrativo e comercial, adiantou.

Entre as empresas de media que estão neste momento em processo de lay-off conta-se a Global Media (dona do Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF e Dinheiro Vivo, entre outros), o Jornal Económico (que tem como acionista o grupo Bel, que fez uma proposta para a compra da dona da TVI), A Bola (medida aplicada na redação do Porto) e o grupo Impala (Nova Gente, TV7 Dias, entre outros).

Por sua vez, o presidente da AIC, Paulo Ribeiro, referiu que muitos “jornais migraram só para o digital”, tendo em conta a drástica queda da publicidade.

Questionado sobre quantos, o responsável disse serem “à volta de 30 jornais que deixaram de imprimir”, deixaram de fazer a edição impressa. E os títulos que continuam a imprimir, por seu lado, diminuíram a tiragem e o número de páginas, acrescentou, devido à incapacidade de suportar os custos de edição.

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ANI dá 2,7 milhões a três projetos para ajudar a combater Covid-19

Desenvolvimento de ventiladores, produção de equipamentos de proteção individual e testes de diagnóstico mais simples e baratos foram os três projetos selecionados pela Agência Nacional de Inovação.

A Agência Nacional de Inovação (ANI) vai financiar com 2,7 milhões de euros três projetos que têm objetivo de autonomizar a resposta de Portugal ao surto de Covid-19. A produção de equipamentos de proteção individual, o desenvolvimento de ventiladores e testes de diagnóstico mais simples e baratos foram os três projetos selecionados.

“Este financiamento é essencial para apoiar projetos inovadores e aumentar a capacidade do nosso SNS, mas também para envolver as empresas nacionais, neste momento a viver uma crise económica que se prolongará por meses e eventualmente anos, permitindo converter a sua cadeia de produção com produtos com procura a nível nacional e potencial exportador”, explica Eduardo Maldonado, presidente da ANI.

A maior fatia de financiamento, 2,6 milhões de euros, destina-se ao projeto “Atena” do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (Ceiia) que tem como objetivo a conceção, produtização e industrialização de um ventilador médico invasivo de montagem simples e produção descentralizada, para ambiente hospitalar, com conceção, teste e preparação do processo de industrialização em Portugal.

A industrialização dos ventiladores está prevista a partir de setembro e o Ceiia estima que, já este ano, seja possível produzir um total de 1.500 ventiladores, com a previsão de uma forte componente de exportação nos anos seguintes.

Testes ao Covid-19 mais rápidos e baratos, que permitiriam aumentar a capacidade instalada até seis vezes em todo o mundo, é o objetivo do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (iBet). O projeto conseguiu um financiamento de 40 mil euros, o total requerido pelo iBet.

Segundo o iBet, o “teste massivo ao vírus Sars-Cov-2, que provoca o Covid-19, implica um grande esforço logístico e financeiro”. Nesse sentido, “o objetivo é substituir o atual método baseado em qRT-PCR”, reduzindo-se o custo em 50%, explica em comunicado.

Por fim, com 77 mil euros, o projeto Calçado Solidário @Footure, liderado pelo Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), mobiliza e envolve empresas do cluster do calçado e dos setores dos componentes plásticos e da moda e tem como principal objetivo a certificação de equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo calçado, máscaras e viseiras.

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Novabase paga 20 milhões à Vodafone para ficar com totalidade da Celfocus

A Novabase aceitou pagar 20 milhões de euros à Vodafone Portugal por 45% da Celfocus, uma empresa de tecnologia de comunicações. Valor do negócio poderá ascender a 27,5 milhões.

A Novabase NBA 0,63% anunciou esta sexta-feira que chegou a um acordo com a Vodafone Portugal para a compra de uma posição de 45% na Celfocus por 20 milhões de euros. Com esta aquisição, passará a deter a totalidade da empresa de tecnologia de comunicações. O valor do negócio poderá subir até aos 27,5 milhões em função dos serviços que foram contratados pela Vodafone Portugal nos próximos três anos.

“O preço inicial acordado para a totalidade das ações detidas pela Vodafone Portugal é de 20 milhões de euros, pago no prazo de cinco dias úteis”, informa a tecnológica liderada por João Nuno Bento em comunicado enviado ao mercado.

“No entanto, em virtude de eventuais ajustamentos anuais, até 2023, associados a garantias de contratação de serviços por parte da Vodafone Portugal de 10 milhões de euros anuais durante três anos, poderá existir um ajustamento de preço adicional de 7,5 milhões, pago em serviços, pelo que o preço total final poderá ascender a um máximo de 27,5 milhões”, acrescenta a Novabase.

Criada em 2000, a Celfocus, que resultou de uma joint-venture entre a Novabase e a Vodafone, conta com mais de 650 colaboradores, tendo gerado um volume de negócios de 65 milhões de euros e um EBITDA de 6,3 milhões em 2019. Apresenta ainda uma posição de caixa de 16,1 milhões, de acordo com a informação prestada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Estamos muito satisfeitos por ter alcançado este acordo com o nosso parceiro de longa data Vodafone Portugal, para a venda da sua participação na Celfocus”, referiu João Nuno Bento.

“Deter a propriedade da totalidade do capital é um elemento chave da nossa visão NextGen e no qual tínhamos interesse já há algum tempo. A partir de agora poderemos alocar recursos e explorar sinergias dentro do Grupo Novabase de uma forma mais eficiente”, acrescenta o CEO.

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