Oficial: UEFA escolhe Lisboa para “final eight” da Liga dos Campeões

O organismo que tutela o futebol europeu selecionou Lisboa para ser o palco dos quartos-de-final, das meias-finais e ainda da final da Liga dos Campeões.

Depois dos rumores, veio a oficialização. A UEFA anunciou esta quarta-feira que a capital portuguesa foi a escolhida para receber uma espécie de “final eight” da Liga dos Campeões o que engloba os jogos dos quartos-de-final, das meias-finais e a final da prova – que será disputada apenas a uma mão.

Após a reunião do comité executivo da UEFA, o organismo europeu revelou que Lisboa será o palco da mais importante competição de clubes no mundo do futebol entre os dias 12 e 23 de agosto.

De 12 a 15 de agosto serão realizados os jogos dos quartos-de-final e as meias-finais estão agendadas para 18 e 19 do mesmo mês. Por fim, a final terá lugar no dia 23 de agosto, que de acordo com a UEFA ser jogada no Estádio da Luz (Benfica).

A UEFA revelou também que os duelos que faltam disputar dos oitavos-de-final (marcados para os dias 7 e 8 de agosto) podem vir a ser jogados nos recintos desportivos do Porto e Guimarães, caso os países de origem dos clubes qualificados para essa ronda não tenham condições para receber as equipas adversárias.

Os emblemas europeus que ainda esperam jogar a segunda mão dos oitavos-de-final são o Manchester City, Real Madrid, Juventus, Lyon, FC Barcelona, Nápoles, Bayern Munique e, por fim, o Chelsea.

A UEFA deixou em aberto a questão de uma eventual presença de público nos jogos, que decorrerão entre 12 e 23 de agosto, com o presidente do organismo, Aleksander Ceferin, a dizer apenas “que as coisas estão a mudar muito rapidamente”.

Inicialmente, a UEFA escolheu a cidade de Istambul para receber a final da Liga dos Campeões, porém, com o surgimento da pandemia de Covid-19, a cidade turca decidiu anunciar publicamente que não tinha condições para receber o último jogo da prova este ano.

Fernando Gomes diz que Champions só foi possível pelo comportamento dos portugueses

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, disse hoje que só é possível Portugal receber a Liga dos Campeões devido ao “comportamento dos portugueses” no combate à covid-19.

Em grande parte, digo-o com orgulho, receber estes jogos da Champions só é possível pelo comportamento que os portugueses têm tido – e precisam de continuar a ter – no combate sem tréguas à pandemia covid-19”, defendeu Fernando Gomes.

O dirigente máximo do futebol português destacou que receber os jogos da edição 2019/2020 da Liga dos Campeões é “de um valor extraordinário para Portugal”, depois de a UEFA informar hoje que Lisboa será palco de uma final a oito.

Cidade do Porto perde Supertaça Europeia para Budapeste

A Supertaça Europeia de futebol vai ser disputada em Budapeste, em 24 de setembro, em detrimento do Estádio do Dragão, no Porto, anunciou hoje a UEFA.

O embate entre o vencedor das edições de 2019/20 da Liga dos Campeões e da Liga Europa estava marcado para o recinto ‘azul e branco’ em 12 de agosto, tendo sido adiado, devido ao prolongamento da temporada devido à pandemia de covid-19, e remarcado para a capital da Hungria.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h02)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Como vão votar os partidos o Orçamento Suplementar? Aprovação está garantida

  • ECO e Lusa
  • 17 Junho 2020

A proposta de Orçamento Suplementar vai ser discutida e votada hoje no Parlamento. Entre votos a favor, contra e abstenções, as opiniões dos partidos dividem-se, mas tudo indica que passe.

A proposta de Orçamento Suplementar apresentada pelo Governo vai ser discutida e votada esta quarta-feira no Parlamento. Entre votos a favor, votos contra e abstenções, as opiniões dos partidos quanto ao documento apresentado dividem-se. Um a um, saiba o que cada partido com assento parlamentar vai decidir hoje quanto ao orçamento suplementar.

A proposta de Orçamento Suplementar para este ano prevê um défice de 6,3% e um rácio da dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) de 134,4%. O documento, que surge como resposta à crise provocada pela pandemia, reflete o Programa de Estabilização Económica e Social e prevê, entre outras medidas, um reforço adicional do orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de 500 milhões de euros.

A partir de amanhã arranca a fase de especialidade que se estenderá até à próxima semana e, a 24 de junho, termina o prazo para os partidos apresentarem propostas de alteração à proposta do Governo. Os dois dias seguintes destinam-se à elaboração e distribuição dos guiões de votações na especialidade. A votação na especialidade está marcada para 30 de junho, com eventual continuação para o dia seguinte. O processo deverá encerrar-se com a votação final global do documento apresentado pelo Governo, às 10h00 de 3 de julho.

Já são conhecidos os sentidos de votos de quase todos os partidos, ficando apenas a faltar o PS, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, que ainda não se manifestaram. Mas, admitindo que os socialistas viabilizam o documento, os sentidos de voto conhecidos até ao momento são suficientes para o documento ser aprovado.

PSD vai viabilizar suplementar através da abstenção

O PSD vai abster-se na votação do Orçamento Suplementar na generalidade, viabilizando o documento, disse à Lusa fonte oficial do partido. A decisão foi tomada hoje na reunião da Comissão Política Nacional do partido.

BE vai abster-se na votação na generalidade

O BE vai abster-se na votação na generalidade do Orçamento Suplementar que vai decorrer esta tarde na Assembleia da República, anunciou esta quarta-feira o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, já tinha anunciado a 7 de junho, após reunião da Mesa Nacional, que se os avanços negociados com o Governo se concretizassem no Orçamento Suplementar, os bloquistas viabilizariam o documento, tendo então ficado por definir o sentido de voto.

Hoje, em conferência de imprensa no parlamento para anunciar dez medidas urgentes para o Orçamento Suplementar, que o partido vai apresentar como propostas de alteração, Pedro Filipe Soares respondeu aos jornalistas que hoje à tarde, na votação do documento da generalidade, o BE se vai abster.

CDS vota contra por não refletir propostas do partido

O CDS-PP vai votar contra o Orçamento Suplementar por considerar que o documento não reflete as propostas do partido nem as preocupações de vários setores da economia, afirmou esta quarta-feira em Santarém o presidente do partido.

“O CDS votará, com memória, contra este orçamento retificativo por não ver nele vertidas as preocupações e os cadernos reivindicativos” dos vários setores auscultados pelo partido, entre os quais “barbeiros, empresários da área da restauração, ginásios, hotelaria e turismo”, afirmou o presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder do CDS justificou ainda o voto contra por o partido ter “um conjunto de propostas consolidadas há muito tempo” que “não encontram transposição” no documento que “se previa que retificasse o Produto Interno Bruto (PIB) e que injetasse liquidez nas famílias”.

Entre as propostas que o CDS pretendia ver inscritas no orçamento suplementar contam-se o lay-off simplificado alargado até ao final do ano, a eliminação dos pagamentos por conta, a duplicação das linhas de crédito com uma percentagem a fundo perdido, a criação de um mecanismo de acerto de contas entre o Estado e os contribuintes, o ajustamento das tabelas de retenção na fonte em sede de IRS e a existência de uma lista pública de entidades a quem o Estado deve, enumerou o presidente.

Em Santarém, onde visitou o Comando Distrital da PSP, Francisco Santos disse ainda não temer assumir uma posição não consensual, reafirmando que “em matéria de saúde publica somos todos portugueses, mas no que diz respeito ao relançamento da economia e ao programa de relançamento social não somos todos socialistas”.

PCP viabiliza Orçamento na generalidade

O secretário-geral do PCP admitiu viabilizar na generalidade o documento, mas deixou em aberto o sentido de voto para a votação final global. Em entrevista à TSF, Jerónimo de Sousa admitiu que, na votação na generalidade, pode “haver a consideração da viabilização da proposta” que depois “baixará à comissão” parlamentar, na qual o PCP poderá tentar “conseguir incluir” algumas das propostas dos comunistas.

Se poderá ser um voto a favor, questionou o jornalista Anselmo Crespo, o líder comunista afirmou que “não diria tanto”, admitindo que pode ser uma abstenção. Depois, na votação final global, os três sentidos de voto possíveis “estão em aberto” e dependem do texto final do Orçamento Suplementar que, na primeira versão, considerou ser “muito insuficiente”.

É insuficiente, justificou, porque “não corresponde sequer ao que foi anunciado” pelo Governo e que “atira para mais tarde” outras medidas do orçamento, apresentado para fazer face aos efeitos económicos e sociais da pandemia. Jerónimo de Sousa assumiu que pretende insistir em várias propostas do partido no debate na especialidade, sem esperar por medidas posteriores do executivo, e usou um aforismo popular: “Enxoval que não vai com a noiva, tarde ou nunca aparece.”

Para o futuro, Jerónimo promete que o seu partido olhará as propostas do executivo, neste orçamento como noutros diplomas, com máxima que usou durante o chamado período da “geringonça”, a maioria parlamentar de esquerda que permitiu o Governo minoritário do PS: “Se esta ou aquela medida for boa para os trabalhadores e o povo, votamos a favor.”

Iniciativa Liberal vota contra documento “fraquíssimo”

O deputado único da Iniciativa Liberal vai votar contra o Orçamento Suplementar na generalidade, considerando o documento “fraquíssimo” e com uma proposta “complicada, incoerente e opaca”, focada apenas na gestão da emergência e sem desenhar uma estratégia de futuro.

Numa posição enviada por escrito à Lusa, os liberais, representados no parlamento pelo deputado João Cotrim Figueiredo, anteciparam o seu voto contra na generalidade do Orçamento Suplementar, que é hoje debatido e votado na Assembleia da República. “Este Orçamento Suplementar não engana: está apenas preocupado em gerir a emergência e não tenta sequer começar a desenhar uma estratégia de futuro, mantendo, ao invés, uma visão profundamente estatista da sociedade, a mesma que mantém Portugal estagnado há 20 anos”, condena.

Para a Iniciativa Liberal, esta proposta orçamental do Governo mostra que “a entrada de Leão” do novo ministro de Estado e das Finanças “é feita com uma proposta complicada, incoerente e opaca num documento fraquíssimo”. “Uma proposta de um PS que evita o escrutínio e foge da transparência com a sua permanente capacidade de criar densas teias burocráticas que dificultam a vida das pessoas e das empresas”, critica.

Na perspetiva do partido também liderado por João Cotrim Figueiredo, “o Governo mostra que é incapaz de ver que é nas alturas de rutura que é necessária a coragem de adotar as mudanças que possam colocar Portugal na rota do crescimento”, estando “uma vez mais, de mão estendida à espera dos milhões da Europa antes de ousar decidir o que pretende fazer”.

“Mesmo as medidas que seriam positivas porque tentam incentivar o investimento (reportes fiscais e CFEI II) acabam submergidas numa complexidade tal que nos atrevemos a dizer que não haverá empresa que consiga, lendo o Orçamento Suplementar, saber exatamente se é elegível ou não para aqueles apoios”, afirma. Os liberais apontam aos socialistas, que acusam de voltar “a mostrar a sua total incapacidade para descomplicar o país”.

Chega vota contra proposta que considera “absolutamente irrealista”

O deputado único do Chega na Assembleia da República e dirigente do partido, André Ventura, vai votar hoje contra o Orçamento Suplementar na generalidade, uma vez que considera que o documento é “absolutamente irrealista”. De acordo com uma nota divulgada na terça-feira, o Chega “votará contra o Orçamento Suplementar apresentado pelo Governo”.

Para o partido, a proposta do executivo liderado pelo socialista António Costa é “absolutamente irrealista nos números”, e também “é exíguo nos apoios que a economia, as empresas e as famílias necessitam”. O Orçamento Suplementar não tem “qualquer estratégia de recuperação económica sólida” e “abre sem dúvida a porta ao aumento de impostos no próximo Orçamento do Estado”, prossegue o comunicado.

“Neste sentido, é um orçamento pouco sério. O Chega não pode pactuar com isso”, acrescenta o partido representado por André Ventura no parlamento. A voto contra do Chega não deverá ter influência na aprovação da proposta, uma vez que BE e PCP já admitiram viabilizar o documento nesta primeira fase, e o PSD anunciou que se vai abster.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Franceses criam revestimento inovador para superfícies. Reduz carga viral do coronavírus em 95%

Grupo francês desenvolveu um revestimento antivírico inovador que pode ser aplicado em superfícies e estruturas, equipamentos médicos e de proteção individual.

O grupo francês, Serge Ferrari, desenvolveu um revestimento antivírico inovador de forma a evitar a propagação do coronavírus que já infetou mais de oito milhões de pessoas em todo o mundo.

A membrana antivírica adesiva pode ser aplicada em equipamentos médicos, de proteção individual, superfícies e estruturas comuns, como cadeiras, mesas, balcões, maçanetas, carrinhos e cestos de compras, caixotes do lixo, elevadores, cortinas, divisórias e batas de cabeleireiro, diminuindo assim os riscos de contágio.

“O novo revestimento anti-coronavírus é resultante de uma tecnologia baseada em partículas de prata com propriedades antivíricas, tendo demonstrado alto nível de eficácia a impedir que as superfícies se tornem fontes de propagação de vírus e bactérias“, explica o grupo em comunicado.

Segundo o grupo francês, o novo revestimento contribui para tornar “as superfícies mais seguras em espaços abertos ao público e com alto tráfego, como instalações de saúde, escolas, creches, escritórios, transportes públicos e espaços de restauração e lazer”.

As propriedades antivíricas do produto foram validadas pelo VirHealth, laboratório independente especializado em testes viricidas e bactericidas, que testou a sua eficácia. Os resultados demonstraram uma redução de 95% no número de vírus nas superfícies após 15 minutos de contacto e de 99,5% após 60 minutos.

A empresa responsável pela comercialização deste revestimento antivírico em Portugal é a APG Coberturas, que tem disponível vários formatos e dimensões para todo o tipo de superfícies a proteger.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Air France lança reestruturação depois de assegurar apoio de 7 mil milhões

  • Lusa
  • 17 Junho 2020

A Air France pretende também dar prioridade aos “investimentos de renovação da frota, investindo em aviões de nova geração que reduzam as emissões de CO2".

A Air France vai lançar um plano de reestruturação depois de assegurar um financiamento de sete mil milhões de euros por parte do Estado francês, segundo uma mensagem da diretora executiva Anne Rigail, divulgada esta quarta-feira. “Conseguimos garantir o apoio do Estado francês na forma de um empréstimo de 7 mil milhões de euros, permitindo à Air France olhar para o futuro com confiança”, lê-se na missiva.

Este apoio, indicou Anne Rigail, implica alguns compromissos, nomeadamente “um plano de restruturação que coloca a Air France em pé de igualdade com as companhias aéreas globais em termos de competitividade”. A diretora executiva não deu mais detalhes sobre este plano.

Anna Rigail revelou, ainda assim, que o grupo irá implementar os compromissos que tinha estabelecido mais rapidamente, com um “redimensionamento global” da sua rede doméstica “à partida de Orly e das regiões francesas, tendo em consideração as alternativas de transporte ferroviário para viagens de menos de duas horas e meia”.

A Air France pretende também dar prioridade aos “investimentos de renovação da frota, investindo em aviões de nova geração que reduzam as emissões de CO2 de 20% a 25%” e confirmar o objetivo de reduzir as emissões de CO2 por passageiro/km em toda a rede “em 50% até 2030, em comparação com o ano de referência de 2005”.

“Na rede doméstica, estamos a acelerar esse processo como parte do nosso compromisso de reduzir as emissões de CO2 em 50%, em valor absoluto, entre 2019 e 2024”, adiantou a transportadora aérea, que quer ainda a “integração até 2% de combustível alternativo sustentável até 2025, apoiado pelo recente setor francês de produção de biocombustíveis”.

“Graças a uma melhoria da situação de saúde e segurança, estamos a preparar-nos para retomar gradualmente os nossos voos”, referiu o grupo, que atualmente, serve cerca de 50 destinos e conta atingir os 100 até meados de junho, segundo Anne Rigail.

“Isto representa aproximadamente 15% do nosso programa habitual e esperamos aumentar rapidamente a nossa capacidade, assim que as condições de saúde e de regulamentação permitam reabrir completamente as fronteiras, a um nível intraeuropeu, para começar e depois intercontinental” refere a diretora executiva.

A Air France adaptou ainda a sua política comercial, flexibilizando todas as tarifas, “alteráveis sem custos na mesma classe de transporte”, segundo a responsável. Em 09 de junho, o governo francês anunciou 15 mil milhões de euros de ajuda à indústria aeronáutica afetada pela pandemia de covid-19, incluindo a fabricante de aviões Airbus e a Air France.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, divulgou nesse dia o plano de resgate de uma indústria que emprega centenas de milhares de pessoas em França, cujos meios de subsistência foram lançados na incerteza devido às restrições de viagens provocadas pela doença.

O dinheiro inclui investimento direto do Estado, subsídios, empréstimos e garantias de empréstimos, incluindo sete mil milhões de euros em empréstimos e garantias que o Estado francês já tinha prometido à Air France, cujos aviões estão em quase total inatividade por causa do novo coronavírus. O apoio exige a esta indústria acelerar o investimento em aeronaves elétricas, hidrogénio ou outras de menor emissão poluente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eventos estão de regresso à Altice Arena. Até vão ter avatares

A aceleração digital permitiu a criação de um novo conceito para eventos corporativos, que conta com realidade aumentada e até avatares. “Dá-se um salto de gigante” diz o CEO Jorge Vinha da Silva.

Chamam-se Magic Meetings e juntam o melhor de dois mundos, ao aliar os benefícios da proximidade e contacto humano de uma plateia que se junta fisicamente no mesmo espaço, à experiência de participação remota de um número virtualmente infinito de participantes, graças à última tecnologia e qualidade de streaming.

É desta forma que a Altice Arena regressa aos eventos corporativos, este em particular com oradores do mercado da meeting industry e das Marcas, assegurando que à plateia “será garantida total segurança, desde os acessos, circulação, higienização e purificação do ar e mesmo nas soluções de catering”. Um conjunto de medidas que representa um investimento global de cerca de 100 mil euros. “O plano de contingência implementado passa pela aposta na formação das equipas internas e externas e foram revistos os procedimentos de acesso e circulação no interior do espaço bem como adquiridos equipamentos de higienização (nebulizadores), equipamentos de medição de temperatura (sem registo) e equipamentos de proteção individual do staff” explica Jorge Vinha da Silva, CEO da Altice Arena.

Com o streaming , ou seja fora da Altice Arena, “dá-se um salto de gigante”, já que irá recorrer às mais modernas ferramentas do mundo digital como a realidade aumentada, avatares e muito mais, “para quem assiste ao evento virtualmente, é oferecida toda uma experiência inovadora”. Um modelo, desenhado para ser entregue “chave na mão” a clientes e parceiros, flexível, adaptando-se às necessidades de comunicação de empresas, agências ou instituições. Este modelo, desenhado para ser entregue “chave na mão” aos clientes e parceiros, é totalmente flexível, adaptando-se a todas as necessidades de comunicação de empresas, agências ou instituições no contexto atual

Segundo Jorge Vinha da Silva, CEO da Altice Arena, “este produto responde a uma necessidade identificada no setor da chamada meeting industry cujos eventos não dispensam a presença física de alguns participantes, juntando-lhe a componente digital, o que permite alargar a participação a uma plateia remota, sem descurar a experiência, que é potenciada por ferramentas como a realidade aumentada”.

“Em 2020 ainda há muito para fazer ainda que de forma diferente no segmento da Meeting Industry e acreditamos também ao nível dos espetáculos públicos e passará pela introdução de novos conceitos e para a área de entretenimento que vamos também lançar nos próximos tempos aliando a experiência presencial à digital, pois podemos atingir uma lotação de 6.500 lugares cumprindo na integra as recomendações da DGS nesta fase do desconfinamento, o que poderá ser uma vantagem. Através da Blueticket, a nossa empresa tecnológica de bilhética, estamos a desenvolver soluções que permitem a transmissão de conteúdos. Esperamos também anunciar brevemente as novidades” acrescenta o CEO.

Para já a aposta é fazer as coisas de modo diferente e adaptadas a esta nova realidade, entendida como uma fase de transição: “Acredito que no entretenimento e na área dos eventos globalmente, o presencial e o partilhar de mensagens e emoções será retomado logo que possível, principalmente na situação dos eventos Internacionais. Claro que toda esta aceleração digital, vai trazer novas potencialidades à indústria, e pela sua massificação nesta fase veio mesmo para ficar e abrir mais oportunidades para formatos futuros. Esta realidade apesar de já existir no passado, abre novas perspetivas principalmente na área do Turismo de Negócios e eventos corporate. Também os hábitos de trabalho e a forma como o fazemos vão ficar forçosamente alterados. Acredito, no entanto, que aos poucos, à medida do que for possível, o presencial vai voltar até porque é essa a essência dos eventos, sejam eles públicos ou privados” conclui Jorge Vinha da Silva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Indaqua quer reduzir perdas de água em Gaia. Uma poupança de dois milhões

A celebração deste contrato entre a Indaqua e as Águas de Gaia vai permitir reduzir drasticamente as perdas de água e poupar cerca de dois milhões de euros.

A Indaqua anunciou que celebrou um contrato com as Águas de Gaia que tem como objetivo aumentar a eficiência hídrica da rede de água do município e diminuir as perdas não faturadas, o que irá corresponder a uma poupança de dois milhões de euros.

“O contrato, celebrado entre as Águas de Gaia e a Indaqua, em consórcio com a Suez, terá a duração de cinco anos e prevê a implementação de medidas conducentes à redução da Água Não Faturada (ANF) para menos de 20% e das perdas para valores da ordem dos 10% e com previsão de ganhos líquidos acumulados para as Águas de Gaia superiores a dois milhões de euros”, explica o grupo.

Para o CEO do grupo Indaqua, Enrique Castiblanques, este é um setor no qual o país apresenta resultados “muito aquém dos esperados”. Em 2018, a média nacional de perdas de água foi aproximadamente de 30% enquanto nas concessões da Indaqua as perdas foram abaixo dos 20%. Em 2018, as perdas chegaram aos 14%, menos de metade da média nacional.

“Se o país tivesse o mesmo nível de desempenho (perdas globais da ordem dos 15%) não teriam sido perdidos, só nesse ano, 123 milhões de m3 de água e haveria um ganho económico global (correspondente à redução de perdas reais e perdas comerciais) na ordem de 150 milhões por ano – o suficiente para construir cerca de dois mil quilómetros de rede”, explica a Indaqua, em comunicado.

Este novo modelo de contrato, junta-se aos anteriormente celebrados com o município da Maia e com os municípios da região de Aveiro (ADRA). Segundo a Indaqua, os ganhos em eficiência na gestão das redes “traduzem-se em vantagens imediatas para a entidade gestora ao nível da sustentabilidade financeira e ambiental, mas também para os consumidores, ao nível da qualidade da água fornecida e na fiabilidade do serviço”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Uber despede 30% dos trabalhadores do Centro de Excelência em Lisboa

A Uber Portugal tem em curso um plano para despedir 30% dos 500 trabalhadores do Centro de Excelência em Lisboa. Estarão em causa cerca de 150 pessoas.

A Uber tem em curso um plano para despedir mais de uma centena de trabalhadores em Portugal. Em causa está um corte de cerca de 30% nos 500 trabalhadores do Centro de Excelência da empresa em Lisboa.

O impacto da pandemia a um nível central forçou a administração a acelerar o caminho para a rentabilidade e a avançar com despedimentos em vários países. A decisão também abrange Portugal, onde a empresa instalou em Lisboa, em 2017, um centro operacional que presta apoio a vários países e em diversos idiomas.

A Uber já começou a notificar os trabalhadores afetados por esta decisão e alguns destes terão sido informados por videoconferência, devido ao regime de teletrabalho imposto pela pandemia. O número de trabalhadores afetados deverá, assim, rondar os 150.

Confrontada com esta informação, fonte oficial da Uber Portugal explicou que “foi uma decisão muito difícil, mas necessária para ajudar a proteger a sustentabilidade a longo prazo da empresa”. “Apoiaremos todos os colaboradores afetados por estas mudanças e reforçamos o nosso compromisso com o crescimento do nosso negócio em Portugal”, disse a mesma fonte.

No início de maio, o The Wall Street Journal revelou que a Uber se preparava para cortar 3.700 postos de trabalho, cerca de 14% do total, depois de um período de vários meses em que o negócio do transporte privado estive praticamente paralisado por causa da pandemia. Em meados de maio, o mesmo jornal avançou que os despedimentos irão abranger outros 3.000 trabalhadores em todo o mundo.

Já este mês, em entrevista ao ECO e à revista Pessoas, o diretor-geral da Uber Portugal, Manuel Pina, reconheceu o impacto da incerteza no negócio. “O compromisso de contratar em 2020 ainda não mudou, mas vivemos tempos muito incertos”, afirmou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Operadora Oi venderá rede móvel no Brasil a um preço mínimo de 2,5 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 17 Junho 2020

As operadoras Telecom Itália e Telefónica mostraram interesse na compra da rede móvel da Oi. A operadora está em processo de recuperação judicial desde 2016.

A operadora de telecomunicações brasileira Oi anunciou esta quarta-feira que o preço mínimo dos ativos de sua rede de telefonia móvel é de 15 mil milhões de reais (cerca de 2,5 mil milhões de euros) e que os venderá à maior licitação.

As operadoras Telecom Itália e Telefónica mostraram interesse na compra da rede móvel da Oi, conforme informações divulgadas pelas subsidiárias das duas empresas no Brasil (TIM e Vivo, respetivamente) ao Conselho Administrativo de Defesa Económica (Cade), órgão regulador financeiro brasileiro, enviadas em março passado.

A Oi estabeleceu as suas condições para a venda de ativos numa emenda ao seu plano de recuperação judicial divulgada na última segunda-feira, em cumprimento da lei de falências do Brasil. A operadora está em processo de recuperação judicial desde 2016.

Atualmente a Oi é a quarta maior operadora de telecomunicações móveis do Brasil, com uma participação de mercado de cerca de 16%, atrás da Vivo, que lidera com 33%, da Claro (controlada pela mexicana América Móvil) e da TIM, que têm cerca de 24% do mercado brasileiro cada uma.

A Oi indicou que a venda de sua rede móvel será feita ao maior lance, prevendo uma exceção. Se a segunda melhor oferta tiver um valor até 5% menor do que a melhor oferta e a empresa interessada apresentar melhores garantias legais, será possível concretizar a venda para os interessados que fizeram a segunda maior licitação.

A Oi pretende concentrar-se nos negócios de fibra ótica e outras atividades de maior valor agregado e retirar investimentos no segmento de ativos móveis, incluindo torres de telefonia e ‘data centers’.

A empresa portuguesa Pharol tem uma participação acionista na operadora Oi. Até 31 de dezembro de 2019, a Pharol detinha ações equivalentes a 5,5% do capital social total da operadora brasileira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 336 novos casos de coronavírus, 83,9% em Lisboa e Vale do Tejo. Já morreram 1.523 pessoas

Aumentou para 37.672 o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus em Portugal. A esmagadora maioria das novas infeções foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Portugal registou 336 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 37.672 o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no país. Trata-se de uma taxa de crescimento diária de 0,90%. Nas últimas 24 horas morreu uma pessoa com a doença, segundo a última atualização ao boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS).

À semelhança do que aconteceu no dia anterior, o grande destaque deste boletim é o número de recuperados. Em Portugal, 23.580 já recuperaram da doença, mais 368 do que no balanço anterior e um número consideravelmente acima dos novos casos. Quanto ao número de mortes, aumentou para 1.523, mais uma morte morte do que no último balanço publicado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início do surto em Portugal, a 2 de março, foram detetados 37.672 casos de infeção pelo novo coronavírus, ou seja, mais 336 do que na terça-feira. A maioria das novas infeções foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, com 282 dos novos casos, o que representa 83,9% das novas infeções e um ligeiro aumento face ao dia anterior.

Boletim epidemiológico de 17 de junho:

Do total de infetados, a maioria está a fazer tratamento em casa, sendo que 435 estão internados (mais 12 do que ontem), dos quais 69 estão em unidades de cuidados intensivos (menos dois). Há 1.347 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e mais de 30 mil em vigilância das autoridades de saúde.

A nível regional, em termos absolutos, o Norte continua a ser a região mais afetada pelo surto, com um total de 17.179 casos já confirmados e 813 mortes, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo (com 15.646 casos e 432 mortes) e da região Centro (3.913 casos e 246 mortes). Segue-se o Algarve (413 casos e 15 mortes) e o Alentejo (288 casos e duas mortes). Nas ilhas, os Açores registam 143 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira contabiliza 90 pessoas infetadas.

(Notícia atualizada às 13h28)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa escolhida para receber a “final eight” da Champions

  • ECO
  • 17 Junho 2020

A UEFA selecionou Lisboa para ser o palco dos quartos-de-final, das meias-finais e ainda da final da Liga dos Campeões.

Lisboa foi a cidade escolhida para receber a “final eight” da Liga dos Campeões, ficando à frente das cidades de Frankfurt e Moscovo, de acordo com a RTP, informação entretanto confirmada pelo ECO. Os setes jogos serão disputados de 11 e 23 de agosto.

Entre os dias 12 e 15 de agosto serão realizados os jogos dos quartos-de-final e as meias-finais estão agendadas para 18 e 19 do mesmo mês. Por fim, a final terá lugar no dia 23 de agosto. Os duelos serão disputados no Estádio da Luz (Benfica) e no Estádio de Alvalade (Sporting).

A decisão da UEFA será revelada esta quarta-feira, por volta das 14h30, após o fim da reunião do Comité Executivo do organismo que tutela o futebol europeu.

Inicialmente, a UEFA escolheu a cidade de Istambul para receber a final da Liga dos Campeões, porém, com o surgimento da pandemia de Covid-19, a cidade turca decidiu anunciar publicamente que não tinha condições para receber o último jogo da prova este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depois da verde, chega a dívida azul. Dona da bolsa de Lisboa reforça aposta em produtos sustentáveis

Economia do oceano é uma das novas apostas da Euronext, que reforçou o segmento de obrigações ligadas à sustentabilidade. Lançou igualmente o índice ESG com as 80 empresas mais sustáveis da Zona Euro.

Depois das obrigações verdes, estão prestes a chegar as azuis. A Euronext, que gere a bolsa de Lisboa, está a reforçar a aposta no segmento dedicado a fatores ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). Entre as novidades estão não só as obrigações ligadas à economia do mar, mas também um índice acionista que agrega as 80 grandes empresas mais sustentáveis da Europa (incluindo duas portuguesas).

O CEO da Euronext, Stéphane Boujnah, explicou que a ideia é capitalizar o “sucesso” das obrigações verdes (cujo segmento totaliza 231 emissões e conta atualmente com 54,3 mil milhões de euros admitidos à negociação) para alargar a oferta a outros tipos de obrigações sustentáveis.

Os países da Euronext têm uma tradição de pesca e transporte marítimo, têm uma posição de liderança global nos portos, uma história marítima comum, significativo turismo costeiro e marítimo e estão empenhados em limitar as alterações climáticas, proteger a biodiversidade e combater a poluição na água”, explicou Boujnah, num encontro virtual com jornalistas, esta quarta-feira.

Com o objetivo de promover as obrigações azuis — que se direcionam para o financiamento de projetos de sustentabilidade ligados à economia do mar –, a Euronext subscreveu os nove princípios de proteção dos oceanos da Organização das Nações Unidas. A empresa era já subscritora da iniciativa Sustainable Stock Exchanges também da ONU desde 2015.

Jerónimo Martins e Galp incluídas em novo índice ESG

O alargamento do segmento de dívida é só um dos novos produtos, que seguem em linha com o plano estratégico “Let’s Grow Together 2022”, no qual o ESG foi identificado como ponto-chave. Em parceria com a Vigeo Eiris Moody’s, a Euronext lançou o novo índice ESG, que agrega as 80 large caps da Zona Euro com melhor desempenho nos critérios ambientais, sociais e de governance.

A escolha de empresas é feita por critérios de exclusão e há duas portuguesas que estão incluídas: a Galp Energia e a Jerónimo Martins. Apesar de não deixarem de fora o petróleo, empresas de setores como tabaco, armas ou carvão não serão incluídas no novo índice. Este junta-se ao índice Low Carbon 100 que a Euronext tinha já lançado em 2008.

Os primeiros contratos de futuros com base no Euronext Eurozone ESG large 80 começaram a ser comercializados a 1 de junho, com o apoio de quatro market makers: BNP Paribas, DRW, Optiver e Société Générale. Por último, a Euronext anunciou ainda um novo serviço ESG para apoiar empresas cotadas em bolsa a serem mais sustentáveis.

A nossa estratégia de produtos ESG garante que os investidores possam aplicar capital de forma eficiente e transparente para apoiar projetos e empresas de elevado impacto“, acrescentou Boujnah. “Hoje marcar-se um momento importante na execução do roteiro ESG do nosso plano estratégico a três anos. A Euronext pode apoiar significativamente a agenda europeia de sustentabilidade pela via do papel único que tem no financiamento da economia real, conectando economias locais a mercados de capitais globais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento vota a 3 de julho travão a Centeno no Banco de Portugal

O diploma será alvo de uma votação final a 3 de julho, confirmou o ECO junto de vários deputados.

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram, esta quarta-feira, o calendário de discussão e votação da proposta do PAN que poderá inviabilizar a passagem direta de Mário Centeno do cargo de ministro das Finanças para o cargo de governador do Banco de Portugal (BdP). A votação na especialidade do diploma ficou marcada para 2 de julho e a votação final para 3 de julho, confirmou o ECO junto de vários deputados.

Contra a vontade dos socialistas, os deputados aprovaram na generalidade, na semana passada, uma proposta do PAN que reforça os poderes da Assembleia da República na nomeação do governador do Banco de Portugal e impõe um “período de nojo” de cinco anos entre o desempenho de funções como as de ministro das Finanças e o desempenho do cargo em causa.

O PAN ainda sugeriu aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças submeter esta proposta a uma votação na especialidade no início desta semana, de modo a garantir que a votação final global fosse marcada rapidamente, mas o PS “obstaculizou” essa intenção e pediu que o calendário fosse discutido, esta quarta-feira.

Depois de três horas de discussão, os deputados aprovaram, esta manhã, o calendário de discussão e votação do diploma em causa, tendo marcado para 2 de julho a votação na especialidade e para 3 de julho a votação final global.

Os deputados têm, de resto, até às 12h00 desta quinta-feira para indicarem que audições devem ser marcadas, neste âmbito, tendo ficado já certo que será pedida uma audição ao Banco Central Europeu (BCE) com urgência, no prazo de uma semana, disse o PAN ao ECO. As audições deverão decorrer na próxima semana e as propostas de alteração terão, depois, de ser entregues até 29 de junho.

Tudo somado, em teoria, a aprovação desta proposta poderá chegar mesmo a tempo de impedir a passagem direta de Mário Centeno do cargo de ministro das Finanças para o de governador do Banco de Portugal, já que o mandato de Carlos Costa termina a 7 de julho.

No fim de semana, o Expresso escrevia que António Costa tinha dado ordem ao PS no sentido de “ir à luta” e criar obstáculos à aprovação do diploma em questão. Esta é “uma lei ad hominem, que dificilmente convive com o Estado de Direito”, disse fonte próxima do primeiro-ministro ao semanário.

Ainda assim, os deputados conseguiram aprovar um calendário que poderá mesmo inviabilizar a ida de Centeno para o regulador da banca. Ainda não é certo, contudo, se a proposta do PAN será aprovada.

(Notícia atualizada às 13h16)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.