Google Trends: Benfica e Sporting marcam golo nas pesquisas dos portugueses

  • Tiago Lopes
  • 1 Agosto 2020

O derby da última jornada marcou a atualidade cá dentro. Lá fora, o Twitter não perdoou Trump. Nos negócios, a Google prolongou o teletrabalho até julho de 2021.

Apesar de o campeonato já estar decidido, a última jornada foi marcada por um intenso derby entre Benfica e Sporting, acabando por ser o tema mais pesquisado pelos portugueses no Google esta semana. A decisão do Twitter de apagar um vídeo que o presidente dos Estados Unidos tinha publicado também não passou ao lado do interesse dos portugueses. Nos negócios, a Google decidiu prolongar o teletrabalho até ao verão de 2021.

Cá dentro

Um derby é sempre um derby, mesmo quando já não há muitas decisões em jogo. É verdade que o Sporting ainda sonhava com o terceiro lugar do campeonato, mas o campeão já tinha ficado decidido a três jornadas do final do campeonato, com o FC Porto a conquistar o 29.º troféu.

Ainda assim, o jogo que colocou Benfica e Sporting frente a frente foi o tema que mais interesse despertou aos portugueses na semana que agora terminou. No final dos 90 minutos, os “encarnados” venceram por 2-1 e atiraram o Sporting para fora do pódio, depois de o Braga ter vencido o campeão nacional pelo mesmo resultado.

Na segunda posição do top de pesquisas no Google surge a curiosidade em torno do Dia dos Avós, que gerou mais de 200 mil pesquisas no popular motor de busca. Nas redes sociais, a data também não passou desperecida e foram muitos os utilizadores a partilharem conteúdos para assinalar a efeméride.

O ator Bruno Candé foi assassinado na Avenida de Moscavide, em Lisboa, no sábado passado, num crime com contornos racistas. Durante a semana, foram muitas as reações à morte do ator, com o BE a exigir o apuramento das motivações deste homicídio.

O incêndio em Oleiros, no distrito de Castelo Branco, que colocou três aldeias em risco, e levou quase mil bombeiros para o teatro de operações, foi outro tópico com muitas pesquisas no Google. Do incêndio resultaram sete pessoas feridas, entre as quais dois bombeiros com ferimentos graves.

O regresso de Paulo Rocha à SIC neste intenso mercado de verão das televisões portuguesas fecha o top 5 das pesquisas no Google. O ator esteve dez anos a trabalhar nas novelas da Globo e disse que umas das razões que o levou a regressar a Portugal foi o facto de as novelas estarem interrompidas no Brasil devido à pandemia de Covid-19.

“É um regresso muito feliz, tentámos durante algum tempo e conseguimos. É um projeto que me está a deixar entusiasmado e não vejo a hora de chegar e arregaçar as mangas e ver colegas com quem não privo há muito tempo, estou muito animado”, afirmou.

Lá fora

  1. Trump dá cheque de 1.200 dólares. Com as eleições no Estados Unidos cada vez mais próximas, Donald Trump anunciou um novo pacote no valor de um bilião de dólares que visa combater os efeitos económicos resultantes da pandemia. “Está a chegar um cheque de 1.200 dólares que fará parte do novo pacote”, disse Larry Kudlow, assessor económico da Casa Branca, em entrevista à CNN.
  2. Michelle Bolsonaro com Covid-19. Depois de o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter sido infetado com Covid-19, agora foi a esposa a revelar que também foi infetada. O anúncio surge poucos dias depois de o presidente brasileiro ter anunciado que já recuperou da doença, depois de vários testes negativos.
  3. Trump e os fake vídeos. Trump voltou a envolver-se em polémicas nas redes sociais. Esta semana, o Twitter voltou a “enviar” um recado ao presidente dos Estados Unidos, ao retirar um vídeo que tinha sido publicado na sua conta por, segundo a empresa, divulgar informações falsas acerca do novo coronavírus. “Os tweets que acompanham o vídeo violam a nossa política de combate à desinformação sobre a Covid-19”, justificou um porta-voz da rede social.

Nos negócios

  1. Google em teletrabalho até 2021. A gigante de tecnologia norte-americana anunciou que vai apontar o regresso ao escritório lá para o verão de 2021, devido ao novo coronavírus. A medida abrange os cerca de 200 mil trabalhadores do grupo.
  2. Huawei ultrapassa Samsung. Pela primeira vez num espaço de nove anos, o primeiro lugar do pódio nas vendas de telemóveis não foi ocupado pela Apple ou pela Samsung. A Huawei vendeu 55,8 milhões de telemóveis entre abril e junho e tornou-se líder na venda destes equipamentos, numa altura em que as vendas retomam na China mas esfriaram no resto do mundo.
  3. PIB dos EUA com queda histórica. A economia norte-americana afundou 32,9% em termos homólogos no segundo trimestre, uma consequência da pandemia de Covid-19. É a maior queda registada nos Estados Unidos desde os anos 40.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada todos os sábados, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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Férias rumo ao Algarve? Veja o mapa dos combustíveis mais baratos

Optar pelo posto de combustível mais barato pode valer poupanças acima de cinco euros na altura de abastecer o carro. Conheça os postos mais baratos em Lisboa, Porto e, no destino, o Algarve.

O mês de agosto chegou e muitos portugueses preparam-se para “ir a banhos”. Inevitavelmente, o Algarve mantém-se como o destino de eleição para as férias sobretudo tendo em conta um verão atípico marcado pela pandemia e em que o “fazer férias cá dentro” nunca foi tão valorizado. Antes de partir de viagem rumo a sul há, contudo, que encher o depósito de combustível.

Mesmo tratando-se de tempo de relaxar, é sempre importante poupar. Seja a gasolina ou a gasóleo escolher o posto de combustível pode fazer diferença na hora de pagar. Esta pode ser apenas de alguns cêntimos num litro mas num depósito atestado facilmente se transforma em vários euros.

A pensar na poupança que pode fazer, o ECO compilou os postos com os combustíveis mais baratos nos dois principais pontos de partida rumo a sul — Lisboa e Porto –, mas também no Algarve.

Os cinco postos mais baratos em Lisboa

 

Grosso modo, optar por atestar no posto de combustível mais barato pode representar uma poupança de pelo menos cinco euros quando comparado com o preço da marca de referência do mercado. Tal aplica-se tanto a quem parta de Lisboa como do Porto e em qualquer tipo de combustível, sendo a diferença ainda mais dilatada no caso do gasóleo, onde a poupança pode chegar no limite até aos 11 euros num depósito.

Assumindo dados recolhidos a 29 de julho no site preços dos combustíveis, da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), abastecer 55 litros de gasolina simples 95 no posto mais barato da cidade de Lisboa — Rede Energia no Campo Grande — custava 75,845 euros (1,379 euros/litro). Ou seja, menos 5,5 euros face aos 81,345 euros cobrados num posto da marca de referência nacional.

O mesmo posto da Rede Energia também é o mais barato para abastecer de gasóleo. Aí encher o depósito de 55 litros custa 66,495 euros (1,209 euros/litro), sendo a diferença de preço de seis euros face à referência do mercado.

Os cinco postos mais baratos no Porto

Já se o ponto de partida for mais a norte, encher o depósito com a mesma quantidade de gasolina custa 73,095 euros (1,329 euros/litro) no posto Auchan Gondomar, o mais barato da cidade do Porto. Face à marca de referência, este valor corresponde a uma poupança de 8,25 euros. No caso do gasóleo a diferença é ainda mais dilatada, com o posto mais barato — a Rede Energia Porto (1,12 euros/litro) — a permitir uma poupança de 10,945 euros num depósito que custa 61,6 euros para atestar.

Atestado o depósito e feita a viagem o mais certo é que, chegado ao destino das férias, o ponteiro do combustível esteja bastante em baixo. Mesmo que sobrem alguns litros no depósito, pelo menos antes do regresso a casa vai ter de voltar a passar num posto de combustível.

Se há poupanças elevadas nos postos de Porto e Lisboa, o mesmo acontece no Algarve. Basta comparar os valores praticados nos postos mais baratos de cada um dos 16 municípios da região. Mesmo entre estes, há diferenças que chegam a ser de mais de 20 cêntimos, ou seja, mais de dez euros num depósito.

Postos mais baratos em cada município do Algarve

O posto mais barato da região, tanto para a gasolina como para o gasóleo, é o Intermarché de Vila Real de Santo António. Aí o preço do litro é de 1,259 euros na gasolina simples 95 e de 1,079 euros no gasóleo simples. De salientar que este município fica junto à fronteira com Espanha, zonas onde tradicionalmente os preços dos combustíveis são mais baixos.

Não muito distante no espaço, mas no preço, está Alcoutim, onde abastecer o carro de gasolina custa 1,499 euros por litro no posto Tfuel Alcoutim. Já em Aljezur, o preço do litro de gasóleo custa 1,319 euros.

Nos municípios de Albufeira e Silves, os que ficam no caminho de regresso tanto para quem escolhe a nacional como os que preferem a autoestrada, os valores da gasolina mais baixos são 1,339 e 1,314 euros por litro, enquanto no diesel estão nos 1,179 e 1,184 euros, em ambos os casos valores aquém da referência nacional.

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Ocupação média dos hotéis em atividade nos Açores perto de 10%

  • Lusa
  • 1 Agosto 2020

Representante nos Açores da Associação da Hotelaria de Portugal diz que se mantém uma “percentagem elevada de hotéis encerrados”, mas que, ainda assim, o cenário é “ligeiramente melhor em agosto”.

O representante nos Açores da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Fernando Neves, diz que a taxa de ocupação média da hotelaria em atividade é de cerca de 10%, em resultado da pandemia de covid-19.

O responsável afirma, em declarações à agência Lusa, que se mantém uma “percentagem elevada de hotéis encerrados”, mas que, ainda assim, o cenário é “ligeiramente melhor em agosto”, uma vez que “tem havido menos cancelamentos”.

Como as alterações estão a verificar-se “muito perto das datas de chegada torna-se difícil fazer previsões adequadas”, mas, referiu, “certamente os meses de agosto e setembro manterão uma quebra significativa em relação a 2019, na ordem dos 80%”.

Para o também empresário de hotelaria, 2020 “é um ano perdido para o turismo – muitos hotéis manter-se-ão encerrados e alguns dos que entretanto reabriram provavelmente voltarão a suspender a atividade”.

Fernando Neves refere que 2019 foi “particularmente positivo e registou subidas em praticamente todos os níveis”, com taxas de ocupação elevadas, novos investimentos no setor e indicadores muito otimistas para o futuro.

“Antes de sermos surpreendidos por toda esta situação, as previsões para 2020 eram muito positivas e preparávamo-nos para o melhor ano turístico de sempre”, afirma.

Perspetivar agora os próximos anos “é olhar novamente para um caminho longo, sujeito a todas as reviravoltas que esta pandemia ainda poderá trazer e mudanças que ainda poderá provocar no consumidor”.

Este tem, aliás, de forma já notória, “novas prioridades e novas exigências, particularmente ao nível da segurança sanitária e mesmo de atendimento, que se quer mais atento e cuidado”.

Para Fernando Neves, torna-se fundamental que as empresas mantenham a sua capacidade produtiva, na “certeza de que todo o trabalho que foi feito a nível da construção da identidade do destino Açores, e que corresponde às novas expectativas, continua intacto”.

A associação está convicta de que se parte de um ponto muito positivo: o de que “a região vai de encontro ao que será mais procurado nestas próximas fases”, ou seja, um “destino tranquilo, longe de multidões, sustentável, com uma oferta alargada de atividades ao ar livre e uma natureza exuberante”.

Ainda assim, afirma o representante, “certamente só a partir de 2022 a retoma começará a ser mais consistente”.

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Vírus encolhe lucros. Maiores bancos põem de lado 580 milhões

Principais bancos chegam ao final da primeira metade do ano com prejuízos agregados de 15 milhões (por culpa do Novo Banco). Pandemia obrigou-os a registarem 580 milhões em imparidades e provisões.

Se alguém pensava que os bancos podiam tirar dividendos da crise da pandemia, eis os resultados do primeiro semestre a provarem que os novos tempos são, no mínimo, desafiantes também para o setor financeiro. O vírus já está a contaminar as contas das principais instituições. O pior é que o pior ainda estará para chegar.

E foi à espera desse cenário desfavorável que os cinco principais bancos portugueses já puseram de lado mais de 580 milhões de euros em imparidades e provisões. É dinheiro que deixaram de lucrar (para já, pelo menos) e que servirá para cobrir eventuais perdas com incumprimentos no crédito, o que é altamente expectável assim que terminar o período das moratórias nos empréstimos. Se houver alguma reversão, depois terão mais lucros.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi quem mais dinheiro colocou de lado: 156 milhões de euros. Seguiram-se Novo Banco (138 milhões), BCP (109 milhões) e Santander Totta (101 milhões). O BPI guardou 83 milhões para a crise.

Provisões e imparidades superam os 580 milhões

Fonte: Bancos

Novo Banco atira setor para prejuízos

Mais imparidades e provisões traduzem-se em menos lucros. Aliás, o resultado líquido no conjunto dos cinco bancos foi negativo em 15 milhões de euros. E tudo por culpa do Novo Banco, que reportou prejuízos 555 milhões de euros, os quais não foram compensados pelos outros bancos que tiveram lucros. Do outro lado, a Caixa registou um resultado líquido de quase 250 milhões e liderou neste capítulo, ainda que o lucro tenha caído 40%.

O coronavírus está a ter reflexos na rentabilidade, que já não era famosa por cá e obrigará alguns bancos a adiar para objetivos. O BCP, que fazia mira a um ROE (retorno do capital) de 10% em 2021, chegou ao final de junho com o indicador abaixo de 3%. Os outros bancos também viram os seus ROE deslizarem no semestre: o Santander Totta passou de 13% para 8%, menos cinco pontos percentuais; a CGD fixou o ROE nos 9,1%.

A margem financeira — que resulta dos juros recebidos nos empréstimos menos os juros pagos nos depósitos — esteve pressionada: contraiu quase 2% para 2.169 milhões de euros.

Prejuízos do Novo Banco apagou setor

Fonte: Bancos

Mais de 367 mil moratórias seguram malparado

Do lado da qualidade dos ativos, também é expectável uma deterioração dos balanços do banco, com a subida do malparado. Com empresas na falência e mais pessoas desempregadas, muitas deixarão de conseguir honrar os seus compromissos com os bancos.

Porém, esse efeito ainda não está totalmente incorporado pelos bancos por causa das moratórias no crédito, que têm dado um balão de oxigénio à economia. No total, foram concedidas mais de 367 mil moratórias no valor de 37 mil milhões, de acordo com os dados revelados pelos bancos na última semana.

Valor das moratórias ascende a 37 mil milhões

Fonte: Bancos

Por causa disso, para já, os rácios de NPE (ativos não produtivos) vão refletindo aquilo que foi o esforço da banca de reduzir a exposição a ativos problemáticos nos últimos anos. À exceção do Santander Totta, todos os restantes bancos melhoraram neste capítulo, destacando-se o Novo Banco (o rácio de NPL caiu de 20% em junho de 2019 para 10% em junho de 2020, depois das vendas de grandes carteiras). A Fitch vê o malparado a subir no próximo ano, mas abaixo dos níveis observados na anterior crise.

Uma boa notícia para o fim: o aumento do crédito concedido à economia, neste aperto da economia. À boleia das linhas Covid-19, disponibilizadas pelo Governo e que beneficiam de garantias públicas, os bancos aprovaram 6,3 milhões de euros em financiamentos. O BCP liderou com 2.500 milhões aprovados.

Entretanto já este sábado, também o Banco Montepio divulgou os resultados relativos à primeira metade do ano. Tal como o Novo Banco, a instituição financeira liderada por Pedro Leitão teve prejuízos. Estes ascenderam a 51,3 milhões de euros, o que compara com lucros de 3,6 milhões registados no ano passado, com o banco também afetado pelo aumento das imparidades e pela necessidade de constituição de provisões para fazer face aos efeitos da pandemia.

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Vista Alegre Atlantis passa a prejuízos de 3,4 milhões de euros no 1.º semestre

  • Lusa
  • 1 Agosto 2020

Quebra no volume de negócios na primeira metade do ano, sobretudo no segmento de "porcelanas e complementares", penalizou as contas da empresa que tinha registado lucros no mesmo período de 2019.

O grupo Vista Alegre Atlantis teve prejuízos de 3,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, que comparam com lucros de 3,7 milhões de euros no mesmo período de 2019, divulgou este sábado a empresa.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo que detém as marcas centenárias Vista Alegre e Bordallo Pinheiro indicou que o volume de negócios caiu 26% para 42,6 milhões de euros.

A maior descida no volume de negócios foi no segmento de ‘porcelanas e complementares’, tendo caído 62% em termos homólogos para 9,7 milhões de euros.

Já o segmento de ‘grés forno’ aumentou 48% para 14,7 milhões de euros. Em ‘faiança’ o volume de negócios desceu 17% para 3,1 milhões de euros, em ‘grés mesa’ caiu 9% para 10 milhões de euros e em ‘cristal e vidro’ caiu 26% para 5,1 milhões de euros.

Os mercados externos representaram 83,2% do volume de negócios da empresa entre janeiro e junho.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 65% para 4,1 milhões de euros.

A dívida consolidada era, em 30 de junho, de 106 milhões de euros, praticamente estável face a dezembro passado.

No segundo trimestre deste ano, a Vista Alegre Atlantis assegurou a contratualização de duas novas encomendas no valor de 16,2 milhões de euros para o segundo semestre.

A Vista Alegre Atlantis disse ainda que, em junho, o volume de negócios superou o de período homólogo atingindo 9,2 milhões de euros (acima dos 8,7 milhões de euros de junho de 2019), o que considera um “importante sinal da recuperação gradual da sua atividade face ao cenário negativo vivido no pico da pandemia”.

Esta semana, o grupo anunciou a retoma da atividade em pleno a partir de hoje (1 de agosto), deixando de recorrer “a quaisquer medidas de lay-off” em todas as empresas.

“Apesar das circunstâncias excecionais que se vivem e do cenário de incerteza no contexto da pandemia covid-19, têm-se verificado sinais de recuperação gradual da atividade da VAA”, pode ler-se no comunicado, onde o grupo realça que o volume de negócios em junho aumentou 6% face ao período homólogo.

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Há 238 novos casos de Covid, 69% na região de Lisboa e Vale do Tejo

As autoridades de saúde identificaram 238 novos casos de infeção pelo novo coronavírus no país, contabilizando já 51.310 casos confirmados. Morreram duas pessoas devido a Covid-19 no último dia.

Portugal registou 238 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 0,47% face ao dia anterior, com o total de pessoas infetadas a aumentar para 51.310. Morreram mais duas pessoas devido à Covid-19, elevando para 1.737 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço da Direção-Geral de Saúde (DGS) divulgado este sábado.

No seguimento do que se tem observado nas últimas semanas, a maioria das novas infeções foram observadas na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram detetados 164 novos casos nesta região, o que representa quase 69% do total.

O balanço mais recente dá ainda conta da existência de 375 pessoas internadas, menos seis do que ontem. Há também menos um paciente internado nos cuidados intensivos, onde o total é agora de 40.

Boletim epidemiológico de 1 de agosto:

Mais 300 pessoas foram dadas como recuperadas nas últimas 24 horas, elevando para 36.783 o número total de pessoas que já foram curadas da doença.

A nível regional, em termos absolutos, a região de Lisboa e Vale do Tejo mantém a liderança em termos do número de infetados com 26.231 casos confirmados e 605 mortes (uma delas nas últimas 24 horas), seguida da região Norte (com 18.742 casos e 828 mortes) e da região Centro (4.449 casos e 252 mortes). Segue-se o Algarve (879 casos e 15 mortes) e o Alentejo (736 casos e 21 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 168 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira tem 106 pessoas infetadas.

Desde 1 de janeiro, as autoridades de saúde já registaram 443.975 casos suspeitos de Covid-19, sendo que 391.034 casos não se confirmaram. Entretanto, um total de 1.631 pessoas aguardam resultados laboratoriais e 35.661 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.

(Notícia atualizada às 14h12)

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Finanças e Banco de Portugal validaram vendas de imóveis do Novo Banco

  • ECO
  • 1 Agosto 2020

O Fundo de Resolução terá validado as operações até março, opondo-se apenas a 12% das 194 transações propostas pela instituição, tendo em metade das restantes recomendado alterações às condições.

A venda das imóveis pelo Novo Banco a “preço de saldo” terá tido o aval das Finanças e do Banco de Portugal, avança o Expresso (acesso pago) este sábado. Segundo o semanário, o Fundo de Resolução validou as operações até março, opondo-se apenas a 12% das 194 transações propostas pela instituição, tendo em metade das restantes recomendado alterações às condições.

O jornal explica que no caso dos dois pacotes de vendas de imóveis, o Fundo de Resolução aprovou os termos e as condições da transação, tendo-se pronunciado, ainda que apenas uma parcela dos ativos (cerca de 20%) estivesse sob o mecanismo que arrisca 3,89 mil milhões de euros.

A Comissão Diretiva do Fundo de Resolução é presidida pelo vice-governador do Banco de Portugal, e inclui ainda um membro nomeado pelo Ministério das Finanças e outro em comum acordo entre o ministro e o governador do banco central. “Quando os adquirentes dos ativos são fundos de investimento ou fundos de private equity, o que se procura apurar é se o fundo em causa é um adquirente credível, nomeadamente tendo em conta as suas credenciais e o seu historial”, respondeu o Banco de Portugal ao semanário.

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Veículo abalroado por Alfa Pendular terá passado sinal vermelho

  • ECO
  • 1 Agosto 2020

Acidente entre Alfa Pendular e máquina ferroviária de manutenção em Soure, na linha do Norte, que motivou a morte de pessoas na passada sexta-feira poderá ter sido provocado por um erro humano.

O acidente de comboio junto a Soure na linha do Norte que motivou a morte de pessoas na passada sexta-feira poderá ter sido provocado por um erro humano. O Veículo de Conservação de Catenária (VCC), que foi abalroado pelo Alfa Pendular terá passado um sinal vermelho e entrou na Linha do Norte, refere um relatório do organismo responsável pela investigação a que o ECO teve acesso.

Segundo uma Nota Informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), o VCC “do gestor da infraestrutura tinha marcha estabelecida para a sua deslocação entre o Entroncamento e Mangualde”, era tripulado por dois trabalhadores (as duas vítimas mortais) e “não iria realizar quaisquer trabalhos no decurso da sua viagem”.

Pelas 15h12, explica o GPIAAF, o VCC parou na via de resguardo da estação de Soure a aguardar pela passagem do Alfa Pendular mas, alguns momentos depois, “por razões, que neste momento estão indeterminadas e que serão aprofundadas no decurso da investigação, o VCC reinicia a sua marcha, ultrapassando o sinal que se mantinha com aspeto vermelho“.

Certo é que o descarrilamento de um comboio Alfa Pendular, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, com 212 passageiros, provocou dois mortos — os operadores da máquina da Refer contra a qual o comboio Alfa Pendular colidiu — e 44 feridos, oito dos quais graves, segundo a última atualização do Comando Distrital de Operações (CDOS) de Coimbra.

Quarenta e um dos 44 feridos do descarrilamento do comboio Alfa Pendular já tiveram alta e os outros três permanecem internados, disseram hoje à Lusa fontes hospitalares.

Para além das razões prováveis para o choque entre os dois veículos, o relatório preliminar dá ainda conta dos prejuízos envolvidos, sendo que estes caem no intervalo que pode ir de um mínimo de 150 mil euros a um máximo de dois milhões de euros.

(Notícia atualizada às 13h33)

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Em que países as apps de “contact tracing” têm mais adesão?

Todos os meses aumenta a lista de países que recorrem a aplicações móveis para rastrearem possíveis infeções por Covid-19. Mas onde é maior a adesão a estas soluções?

O contact tracing digital parece ter vindo para ficar, apesar dos receios quanto a possíveis ameaças à privacidade dos cidadãos. Todos os meses, cresce a lista de países com pelo menos uma aplicação de rastreamento de possíveis contactos com pessoas infetadas com Covid-19. Mas em quais terão maior adesão?

Enquanto Portugal ainda aguarda a disponibilização da app, Espanha, França, Suíça e Alemanha são exemplos de países europeus que já têm aplicações de contact tracing. Geralmente, o funcionamento é simples. A app corre em segundo plano nos telemóveis dos utilizadores e, através do Bluetooth, deteta e alerta caso tenha havido um contacto de proximidade com alguém entretanto diagnosticado com Covid-19.

Não há uma centralização de dados sobre a adesão a este tipo de soluções por cada país, nem os poucos números existentes são totalmente precisos. Ainda assim, é possível indicar quais os países onde estas ferramentas estarão a captar mais utilizadores voluntários.

A Índia lidera esta “corrida”, mas isso também deve ser visto à luz do facto de ser um dos países mais densamente populados do mundo. Apesar de ter várias aplicações de contact tracing, uma delas, designada de Aarogya Setu, e que é recomendada pelo governo indiano, terá sido descarregada mais de 131 milhões de vezes, de acordo com a BBC. A aplicação causou polémica em abril, depois de ter sido exposta por jornalistas do The New York Times uma vulnerabilidade através da qual a Google tinha acesso à localização precisa dos utilizadores.

Mais perto de Portugal, a Alemanha é outro case study. A aplicação Corona Warn-App foi lançada a 16 de junho. Cerca de um mês depois, a 14 de julho, registava 15,7 milhões de downloads em Android e iOS, de acordo com o Robert Koch Intitut, o organismo público alemão que gere a resposta e a prevenção de doenças. A Alemanha tem cerca de 83 milhões de habitantes, mas a comparação deve ser feita com cautela: o numero de downloads não traduz, necessariamente, o número de pessoas que a usam.

Mas apesar de não existirem dados precisos, os promotores destas aplicações voluntárias têm boas razões para apelas à sua utilização: segundo um estudo da Universidade de Oxford, este tipo de aplicações ganha eficácia a combater a pandemia quanto mais pessoas a usarem. O estudo concluiu mesmo que, se 60% da população instalar uma determinada solução, é teoricamente possível travar a pandemia sem medidas adicionais.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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Fotogaleria: Estes são os clubes com as marcas mais valiosas do mundo

A Brand Finance divulgou o ranking das marcas mais valiosas do futebol, num ano marcado pela pandemia que retirou valor às marcas de todos os clubes mundiais.

A Brand Finance divulgou o ranking mundial das marcas mais valiosas do futebol. No top 10 estão seis clubes ingleses, dois espanhóis, um alemão e um francês. Há um treinador português que já passou por quatro desses clubes. E também quatro clubes nos quais alinham jogadores portugueses. Descubra quais nesta fotogaleria.

10.º – Arsenal

O clube de Londres tem a sua marca avaliada em 719 milhões de euros. Desceu um lugar no ranking relativamente ao ano passado.@Arsenal Facebook

9.º – Tottenham Hotspur

O clube treinado por José Mourinho, e pelo qual joga Gedson, subiu um lugar no ranking em relação ao ano passado. Vale 784 milhões de euros.@TottenhamHotspur Facebook

8.º – Chelsea FC

Mais um clube de Londres no ranking das marcas de futebol mais valiosas do mundo. Os “Blues” valem 949 milhões de euros.@ChelseaFC Facebook

7.º – Paris Saint-Germain

O Paris Saint-Germain, do avançado brasileiro Neymar, vale 967 milhões de euros. Teve um crescimento de 5,8% em relação a 2019, subindo um lugar na tabela.@PSG Facebook

6.º – Bayern Munchen

Os campeões alemães desceram dois lugares no ranking, ocupando agora o sexto lugar. Os bávaros têm a sua marca avaliada em 1.056 milhões de euros.@fcbayern.en Facebook

5.º – Manchester City

O clube onde joga o português Bernardo Silva vale 1.124 milhões de euros. Os citizens mantêm a mesma posição de 2019, mas a marca desvalorizou cerca de 10%.@mancity Facebook

4.º – Liverpool FC

O clube ainda campeão europeu em título tem a sua marca avaliada em 1.262 milhões de euros. Subiu dois lugares no ranking, beneficiando de uma valorização de 6%.@BrasilLFC Facebook

3.º – Manchester United

O clube onde joga o ex-sportinguista Bruno Fernandes tem a sua marca avaliada em 1.314 milhões de euros. Em relação a 2019, desvalorizou quase 11%. Os ingleses perderam a sua posição para o Barcelona.@manchesterunited Facebook

2.º – FC Barcelona

O clube de Messi ganhou a segunda posição na tabela ao Manchester United. A marca do clube catalão vale 1.413 milhões de euros.@fcbarcelona Facebook

1.º – Real Madrid

O clube de Madrid repete a liderança no ranking de marcas de futebol mais valiosas do mundo. Vale 1.419 milhões de euros, apesar de uma desvalorização de quase 14% face ao ano passado.@RealMadrid Facebook

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Montepio passa de lucros a prejuízos de 51,3 milhões de euros penalizado pela pandemia

Resultados do banco foram afetados pelo aumento das imparidades e pela necessidade de constituição de provisões para fazer face aos efeitos da pandemia.

O Banco Montepio terminou o primeiro semestre com prejuízos de 51,3 milhões de euros, o que compara com lucros de 3,6 milhões registados nos na primeira metade do ano passado. Os resultados da instituição financeira foram afetados pelo aumento das imparidades e pela necessidade de constituição de provisões para fazer face aos efeitos da pandemia, deu conta a instituição financeira este sábado.

“Os resultados líquidos do primeiro semestre de 2020 foram determinados pelo maior nível de imparidades e provisões constituídas na sequência da revisão em baixa do cenário macroeconómico devido ao impacto da Covid-19 nos agentes económicos, quer nos particulares, quer nas empresas”, esclarece o banco por Pedro Leitão em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O banco diz ter registado 109,4 milhões de euros de imparidade de crédito que resultam do aumento do risco de crédito motivado pela pandemia Covid-19 e pelo reforço dos níveis de imparidade. Ou seja, um incremento de 67,4 milhões de euros face ao verificado no mesmo período do ano passado. Já o agregado das outras imparidades e provisões, relacionadas com outros ativos financeiros, com outros ativos e com provisões, totalizaram 12,8 milhões de euros, “como resultado do aumento do risco de crédito, incluindo instrumentos de dívida, e em imóveis recebidos em dação”.

Em termos operacionais, o produto bancário core do Montepio diminuiu 2,2% para 178,3 milhões de euros, tendo a margem financeira recuado 4,5% para 114,7 milhões de euros. Segundo o banco tal traduz “os efeitos desfavoráveis de fatores exógenos associados à pandemia Covid-19 e que determinaram menores níveis de atividade nos clientes particulares e nas empresas, e também das taxas de juro de mercado permanecerem em níveis muito baixos”.

Apesar disso o banco destaca que “o desempenho da margem financeira no primeiro semestre de 2020 beneficiou da gestão sistemática do pricing dos depósitos de clientes de retalho e institucionais, onde se observou, em ambos os casos, uma redução do custo destes recursos”.

Já as comissões líquidas contabilizadas no primeiro semestre de 2020 sofreram uma quebra “ao incorporarem o efeito da redução da atividade económica no segundo trimestre deste ano”. Estas passaram de 57,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2019 para 56,1 milhões de euros na primeira metade deste ano.

O crédito a clientes subiu 0,8% (+90 milhões de euros), ascendendo a 11.554 milhões de euros, “mantendo, assim, a inversão da tendência de descida observada em trimestres”, com o crédito concedido às empresas a subir de 329 milhões de euros, “concretizando a ambição de incrementar o volume de negócios junto das PME e das empresas do middle market“.

Já os depósitos sofreram uma quebra, passando de 12.680 milhões de euros no final do primeiro semestre do ano passado para 12.422 milhões de euros no final de junho deste ano, com o Montepio a dizer que “evidenciam a diminuição registada por alguns clientes institucionais, por um lado, e o aumento observado nos segmentos de particulares e das PME, por outro.

Montepio aprovou 34 mil moratórias

O Montepio diz ainda ter concedido 34 mil moratórias no valor de 3 mil milhões de euros deste o lançamento desta medida de apoio em março. Dessas, 20,5 mil foram concedidas a famílias e 13,5 mil a empresas.

Já no que respeita ao apoio ao tecido empresarial, entre abril e junho do corrente ano, foram subscritas cinco linhas protocoladas específicas para as empresas — Apoio à economia; Capitalizar 2018 Covid-19; Investe RAM; Capitalizar 2018;
Açores Covid-19 — com o Banco Montepio a adiantar que neste âmbito apoiou mais de 1.250 empresas nacionais.

(Notícia atualizada às 11h00)

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Arranca hoje o prazo para pagar a segunda prestação do IMI

A segunda de três prestações do IMI está a pagamento a partir deste sábado, nos casos opcionais em que o montante seja superior a 500 euros. O prazo termina a 31 de agosto.

Se paga Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) superior a 500 euros, então pode liquidá-lo em três prestações. E este sábado é o primeiro dia para poder pagar a segunda parcela. O prazo termina a 31 de agosto e o pagamento pode ser feito de várias formas. Eventuais atrasos dão direito a coimas.

No ano passado, o Governo deu aos contribuintes a possibilidade de pagar o IMI em prestações quando este é superior a 100 euros. Até então, esta possibilidade acontecia apenas quando o imposto ultrapassasse os 250 euros. Com esta alteração, que veio aliviar o peso do IMI no bolso dos contribuintes, ficou estipulado que:

  • Se o IMI foi inferior a 100 euros, tem de ser pago numa única prestação, até ao final de maio;
  • Se o IMI foi igual ou superior a 100 euros, mas inferior a 500 euros, pode ser pago em duas prestações: final de maio e final de novembro;
  • Se o IMI for superior a 500 euros, as prestações aumentam para três: final de maio, final de agosto e final de novembro.

O pagamento deste imposto sobre imóveis pode ser feito através do Multibanco, serviços de Finanças, balcões dos CTT, instituições financeiras com protocolo para o efeito e a partir de casa, via home banking ou do MB Way.

Os proprietários que se atrasarem nos pagamentos podem contar com avultadas sanções — ao valor do imposto em falta somam-se os juros de mora e encargos fiscais. Quantos mais dias de atraso forem, mais alto será o valor a pagar.

Quase um quarto dos proprietários tem de pagar IMI de uma só vez

O IMI incide sobre o valor patrimonial dos imóveis sendo que, no caso dos prédios urbanos, a taxa do imposto pode ser fixada pelas autarquias num intervalo entre 0,3% e 0,45%. E cabe também às autarquias decidirem se atribuem um desconto no imposto às famílias com dependentes, sendo este de 20 euros quando haja um dependente; de 40 euros quando há dois e de 70 euros no caso de três ou mais dependentes.

De acordo com os dados cedidos pelo Ministério das Finanças ao ECO, foram emitidas 3,89 milhões de nota de pagamento do IMI este ano, sendo que 23% estão abaixo dos 100 euros e 17,2% estão acima dos 500 euros.

Os proprietários que não considerarem justo o valor a pagar de IMI podem pedir uma reavaliação do imóvel. Contudo, só podem recorrer a esta opção se não tiverem pedido uma reavaliação nos últimos três anos.

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