Pedro Nuno Santos sobre a TAP: “Nós temos uma grande preocupação com a cobertura do território”

O Governo garante que a estratégia da TAP também passará pelo Porto e Algarve. Outra prioridade é a ligação do Atlântico Sul à Europa, onde existe um "grande potencial".

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, garantiu esta terça-feira que o plano de reestruturação da TAP não se esquecerá do Porto e do Algarve, assim como da ligação do Atlântico Sul à Europa. Além disso, o governante rejeitou a ideia de que a transportadora aérea vai-se transformar numa low cost, como acusou a comissão de trabalhadores da empresa.

Nós temos uma grande preocupação com a cobertura do território“, afirmou Pedro Nuno Santos, em declarações transmitidas pela RTP3, assinalando que “Porto e Algarve não são estranhos nesta estratégia”.

O ministro das Infraestruturas referiu ainda que o “Governo quer salvar a TAP”, porque ela é “importante para o país, mas lembrou que a companhia aérea “não pode ser maior do que as necessidades”, para “ser economicamente viável”.

Pedro Nuno Santos disse que o plano de reestruturação, que está a ser preparado com a assessoria da consultora Boston Consulting Group (BCG), também terá de manter a prioridade da ligação do Atlântico Sul à Europa “através do hub“, na qual há “grande potencial”. “Não queremos perder essa mais-valia para o país que tem contribuído para que muitas receitas fiquem em Portugal”, disse.

Questionado sobre a acusação da comissão de trabalhadores que diz que a reestruturação levará a “uma Tapzinha low cost“, Pedro Nuno Santos registou essa hipótese, dizendo que a TAP não será uma transportadora low cost, até porque “são negócios diferentes”. “Nós nem sequer teríamos capacidade para competir com essas companhias low cost“, acrescentou.

O plano de reestruturação da TAP terá de ser entregue em breve à Comissão Europeia ao abrigo do acordo que permitiu o Governo português intervir na empresa, apesar das regras de concorrência europeias. “A vantagem é que somos nós a controlar o que está a ser feito na TAP“, argumentou Pedro Nuno Santos, alegando que “isso ao menos dá um descanso ao povo português“, apesar de admitir que a operação “implica um esforço significativo”, à semelhança do que aconteceu noutras companhias aéreas na Europa.

Com a aquisição da posição detida pela Atlantic Gateway, o Estado Português passa a deter uma participação social total de 72,5% e os correspondentes direitos económicos na TAP SGPS, pelo montante de 55 milhões de euros. A este valor acresce os 1.200 milhões de euros que poderão ser emprestados à empresa. Neste momento, já foram entregues 499 milhões de euros.

Segundo o Público, a TAP irá escolher nas próximas semanas um banco de investimento para fazer um teste de mercado no sentido de procurar potenciais interessados em entrar no capital. A ideia é que a empresa tenha um parceiro quando entregar à Comissão Europeia o plano de reestruturação daqui a cerca de dois meses.

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Pelo terceiro ano consecutivo, Bezos é o homem mais rico dos EUA. Pandemia derruba Trump

Jeff Bezos está no topo da lista das maiores fortunas dos EUA, com um património avaliado em 179 mil milhões de dólares. Os 400 americanos mais ricos têm fortuna avaliada em 3,2 biliões de dólares.

Pelo terceiro ano consecutivo, o CEO da Amazon é o homem mais rico dos EUA. Com uma fortuna avaliada em 179 mil milhões de dólares, Jeff Bezos lidera a lista da Forbes das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos. Com a pandemia, há quem tenha perdido dinheiro, como é o caso do presidente Donald Trump.

A lista agregada da Forbes contempla as 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos e aumentou para um recorde de 3,2 biliões de dólares, apesar de a pandemia ter devastado a maior economia do mundo, com o PIB norte-americano a contrariar 32,9% em termos homólogos no segundo trimestre deste ano e que já levou 1,8 milhões a perderem o emprego.

Jeff Bezos ocupa o primeiro lugar do pódio, pelo terceiro ano consecutivo. Face a 2019, a Forbes estima que a fortuna do criador da gigante do e-commerce Amazon tenha aumentado 65 mil dólares, com a ajuda do disparo das vendas da empresa na pandemia. A partilhar o pódio com Jeff Bezos estão ainda dois gigantes da tecnologia: Bill Gates, fundador da Microsoft ocupa o segundo lugar com uma fortuna avaliada em 11 mil milhões de dólares, seguido por Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, cuja fortuna está avaliada em 85 mil milhões de dólares.

Mesmo “em tempos difíceis”, há quem tenha beneficiado da pandemia, já que há “18 novos membros” a integrarem a lista, segundo a publicação. É o caos do criador da plataforma de videoconferência Zoom, que entrou pela primeira vez na tabela. Eric Yuan tem uma fortuna avaliada em 11 mil milhões de dólares.

Mas nem todos ficaram ficaram mais ricos e, face à pandemia, alguns dos mais “poderosos” viram as fortunas encolher. É o caso do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), que tombou do 275º lugar para o 352º da lista da Forbes. A revista estima que Donald Trump tenha uma fortuna de 2,5 mil milhões de dólares, valor que contrasta com os 3,1 mil milhões de dólares estimados pela mesma publicação no ano anterior. Esta queda deverá estar relacionada com o facto de o Presidente dos EUA ser dono de vários edifícios de escritórios, hotéis e resorts, os quais foram fortemente penalizados pela pandemia.

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Governo promete versão preliminar do plano de recuperação pós-Covid para outubro

Fortalecer o Serviço Nacional de Saúde e realizar a transição climática são algumas das prioridades do plano de recuperação de Portugal.

O Governo quer que o plano de recuperação e resiliência de Portugal, um documento que irá contemplar as formas como o país pensa aplicar as verbas provenientes do Fundo de Recuperação da União Europeia, de resposta à pandemia, seja “dos primeiros a ser apresentado, discutido e aprovado”.

A versão provisória dos planos nacionais para aceder aos fundos europeus pode ser apresentada a partir de meados de outubro, sendo essa a altura em que o Executivo está a pensar apresentar a de Portugal, adiantou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em declarações transmitidas pela SIC Notícias. Já a versão final poderá ser entregue nos primeiros meses de 2021, acrescentou.

O processo para a realização desde plano começou com o pedido do Governo a António Costa Silva, para desenvolver uma visão estratégica. É esse documento, cuja versão final será apresentada na próxima semana, após a consulta pública, que o Governo irá utilizar “em diálogo com parceiros sociais e partidos políticos, para fazer o desenho das politicas e medidas em concreto que constarão do plano” de recuperação.

Santos Silva, em conjunto com o ministro do Planeamento e o secretário de Estado das Finanças, foram a Bruxelas para contactos para preparar este plano. “Quisemos dizer à Comissão Europeia que estamos a construir o plano em plena concordância com as prioridades estratégicas que a União Europeia decidiu, com as orientações para a recuperação económica que o Conselho Europeu aprovou e em concordância com as recomendações específicas dirigidas a Portugal”, explicou.

Entre as prioridades que irão definir o plano nacional encontra-se a resiliência, nomeadamente para “responder a algumas das vulnerabilidades sociais que a pandemia colocou em evidência e fortalecer sistemas sociais como Serviço Nacional de Saúde”, bem como a transição climática, “designadamente na componente energética, de mobilidade sustentável, eficiência energética e desenvolvimento das energias renováveis”, apontou.

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Fundo holandês notifica Concorrência sobre controlo exclusivo do Freeport

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

O fundo APG, que comprou parte da Brisa, notificou a Autoridade da Concorrência da aquisição da totalidade do Freeport, em Alcochete, e do Porto Fashion Outlet, em Vila do Conde.

O fundo APG, que comprou parte da Brisa, notificou a Autoridade da Concorrência da aquisição da totalidade do Freeport, em Alcochete, e do Porto Fashion Outlet, em Vila do Conde, revela um aviso publicado.

Segundo o aviso da AdC, a aquisição do controlo exclusivo sobre a Via LP, empresa detentora daqueles dois espaços comerciais, controlada pela APG e pela Hammerson, foi feita pela Stichting Depositary APG Strategic Real Estate Pool, um fundo mutualista para investimento imobiliário.

A gestora holandesa APG concretiza a operação de concentração comprando a participação da imobiliária britânica Hammerson e passando a ter o controlo exclusivo sobre a VIA LP.

A Via é proprietária de 11 outlets em território europeu, nomeadamente dois em Portugal.

O consórcio comprador da concessionária de autoestradas Brisa foi constituído por três investidores, entre os quais a gestora de ativos holandesa APG, gestora de ativos do fundo de pensões dos funcionários públicos e do setor da educação da Holanda.

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Uber quer ser plataforma com zero emissões em 50% dos kms percorridos até 2025

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

A plataforma Uber anunciou o compromisso de, até 2025, 50% do total dos quilómetros percorridos em sete capitais europeias, entre as quais Lisboa, serem feitos em Veículos Zero Emissões.

A plataforma Uber anunciou esta terça-feira o compromisso de, até 2025, 50% do total dos quilómetros percorridos em sete capitais europeias, entre as quais Lisboa, serem feitos em Veículos Zero Emissões (VZE – elétricos).

Na sua meta pela sustentabilidade, a Uber revela em comunicado, que planeia tornar-se numa plataforma de mobilidade com zero emissões até 2040, em 10.000 cidades e seis continentes, sendo 100% das viagens realizadas através de veículos elétricos.

Os mercados europeus estão a liderar este caminho da eletrificação da indústria de ride-sharing. Até 2025, 50% do total dos quilómetros percorridos na plataforma da Uber em sete capitais europeias – Lisboa, Amesterdão, Berlim, Bruxelas, Londres, Madrid e Paris – serão realizadas em VZE”, refere a plataforma.

Desde julho que aquela plataforma eletrónica de TVDE – transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizado só aceita veículos elétricos nos serviço UberX e Comfort que operem nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e nos distritos de Braga e de Faro.

De acordo com o comunicado lançado hoje a nível global, Portugal foi o país pioneiro onde a Uber lançou o primeiro produto 100% elétrico, em 2016, tendo sido realizadas mais de sete milhões de viagens em veículos 100% elétricos nas cidades portuguesas.

Para Manuel Pina, diretor-geral da Uber em Portugal, a plataforma “tem um papel importante a desempenhar na recuperação económica sustentável e, por isso, hoje assume uma série de compromissos para ajudar a promover a eletrificação da plataforma em toda a Europa”.

Estes compromissos fazem parte da nossa rota para nos tornarmos uma aplicação de mobilidade de zero emissões até 2040 e para que continuemos a contribuir para cidades cada vez mais sustentáveis”, referiu o responsável.

O presidente da associação ambientalista Zero, Francisco Ferreira, congratulou-se com a decisão da Uber adiantando que fica criado “um precedente para que todos os serviços rodoviários que efetuem muitos quilómetros nas cidades deixem de recorrer a motores de combustão e passem rapidamente a contribuir de forma muito significativa para a redução da poluição do ar”.

Nos casos de Lisboa e Porto, a par dos investimentos na mobilidade suave e no transporte público, queremos rapidamente criar condições para se atingir 100% de viagens com veículos elétricos e, para tal, vamos envolver as empresas, o governo, as autarquias e os cidadãos nesta concertação por um ar mais limpo”, referiu o responsável.

Nesse sentido, e de acordo com Francisco Ferreira, de modo a assegurar que se criam as condições para cumprir o objetivo de 100% de viagens com veículos elétricos, a ZERO vai articular-se com a Uber, mas também com outras empresas TVDE, “para assegurar esta meta tão cedo quanto possível”.

O ambientalista destacou ainda os incentivos dados pelo Governo à compra de veículos elétricos, de momento limitados e já esgotados para este ano da parte do Fundo Ambiental, e o trabalho das autarquias e da Mobi-E para a “instalação de muito mais postos de carregamento, principalmente em modo rápido”.

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Bolsa de Lisboa volta às perdas castigada pelas correções da energia

Com os investidores receosos quanto aos aumentos de novos casos na Europa, as bolsas caem. Lisboa segue a tendência, penalizada pelo setor energético.

A bolsa de Lisboa negociou em baixa, seguindo a tendência da generalidade das praças europeias, numa altura em que os investidores estão receosos quanto à evolução de novos casos no Continente. Na praça nacional, o setor da energia destaca-se pela negativa, a recuar mais de 2%, em correção após os fortes ganhos da última sessão.

Na Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 1,1%, enquanto o francês CAC 40 perdeu 1,6%, o britânico FTSE 100 recuou 0,2%, o alemão cedeu 0,9% e o espanhol IBEX 35 caiu 1,4%. Lisboa acompanhou os receios vividos na Europa, negociando abaixo da linha de água. O PSI-20 recuou 1,10% para 4.260,88 pontos, com 11 das 18 cotadas em terreno negativo, uma inalteradas e seis positivas.

Neste contexto, a praça nacional está a ser fortemente penalizada pelo setor energético. A Galp Energia caiu 3,27% para 8,808 euros, acompanhando a desvalorização das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, negociado em Londres, recua 6,12% para os 39,44 dólares, enquanto o WTI, em Nova Iorque, cede 8,83% para 36,26 dólares.

Ao mesmo tempo, ainda na energia, a EDP Renováveis perdeu 3,7% para 13,54 euros, enquanto a casa-mãe EDP, cedeu 2,09% para 4,173 euros.

Igualmente entre os “pesos pesados” do índice nacional, o BCP e a Nos também recuaram. As ações do banco liderado por Miguel Maya desvalorizaram 0,42% para 9,41 cêntimos, já os títulos da empresa de telecomunicações caíram 0,41% para 3,3920 euros. Destaque ainda para a Mota-Engil, cujas ações desvalorizaram 3,82% para 1,41 euros.

Em sentido contrário, o setor da pasta e papel sustentam quedas maiores. A Altri ganhou 3,05% para 4,59 euros, enquanto que a Navigator avançou 0,52% para 2,3420 euros. Mas o maior ganho foi dos CTT, com a empresa dos serviços postais a subir 3,32% para 2,264 euros.

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Iberdrola ganha nova central de 83 MW no leilão solar, aumenta produção fotovoltaica em Portugal para 255 MW

  • ECO e Lusa
  • 8 Setembro 2020

Ao ECO, a empresa garante que conseguiu "um projeto cujo preço vai ao encontro do interesse dos consumidores e está em linha com os objetivos da Iberdrola".

A Iberdrola anunciou esta terça-feira que o seu projeto vencedor no leilão de energia solar, realizado em agosto, tem uma capacidade instalada de 83 MW, o que permitirá à espanhola elevar para 255 MW a capacidade fotovoltaica em Portugal. “Quando este novo projeto entrar em funcionamento, a capacidade renovável da Iberdrola em Portugal alcançará os 1.519 MW, dos quais 1.158 MW serão de tecnologia hidroelétrica, 255 MW de fotovoltaica, 14 MW de armazenamento em forma de bateria e 92 MW de energia eólica atualmente em operação”, informou hoje em comunicado a energética espanhola.

Segundo a empresa, o projeto mais recente consiste numa central fotovoltaica com 83 MW de capacidade instalada, no Algarve, com uma entrada de bateria de cerca de 14 MW, que permitirá “estabilizar o sistema e gerir a descarga na rede em momentos de grande procura”.

Já no primeiro leilão de energia solar, que decorreu em 2019, a Iberdrola tinha adjudicado o equivalente a 172 MW de tecnologia fotovoltaica, com projetos localizados nas regiões do Algarve e Vale do Tejo, que, diz, estarem em desenvolvimento. Atualmente, a empresa não tem ainda produção fotovoltaica em Portugal.

“Fazemos um balanço muito positivo. Entendemos os leilões de 2019 e 2020 como partes de um todo. Os leilões são processos muito competitivos e são uma parte de nossa estratégia global. O resultado deste ano é a continuação da aposta firme que fizemos em 2019 para o desenvolvimento de um portfólio de energias renováveis em Portugal e do compromisso com nossa estratégia de crescimento sustentável no país”, disse a Iberdrola em declarações ao ECO.

Sobre os preços mínimos recorde no mundo atingidos no leilão português, a elétrica disse apenas que dá “as boas-vindas a leilões de energia solar que sejam competitivos. Conseguimos um projeto cujo preço vai ao encontro do interesse dos consumidores e está em linha com os objetivos da Iberdrola”, grantiu a empredsa.

O maior projeto que o grupo tem atualmente em desenvolvimento em Portugal é o complexo hidroelétrico do Tâmega, o maior do género em curso em Portugal, que envolve a construção de três novas centrais (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega), com uma potência total de 1.158 MW e um investimento superior a 1.500 milhões de euros.

Segundo a empresa espanhola, as centrais de Gouvães e Daivões vão entrar em funcionamento em 2021, conforme previsto.

Quando o complexo do Tâmega arrancar, a Iberdrola estima que a energia elétrica instalada no país aumente em 6% e que seja fornecida energia proveniente de fontes renováveis a 440 mil casas.

Em janeiro, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o Sistema Eletroprodutor do Tâmega é “estratégico” para permitir o encerramento das duas centrais a carvão ainda em funcionamento, a do Pego em 2021 e a de Sines em 2023.

Em 26 de agosto, o ministro do Ambiente anunciou que o leilão solar em que foram adjudicados 670 megawatts (MW) bateu “um novo recorde do mundo” com o preço de 11,14 euros MW-hora (MW/h), na modalidade de preço fixo.

A empresa sul-coreana Hanwha Q-Cells foi a “grande vencedora” deste segundo leilão solar, que decorreu nos dias 24 e 25 de agosto, tanto em número de lotes (seis), como em capacidade adjudicada (total de 315 MW).

Os restantes lotes leiloados foram adjudicados pelas empresas espanholas Iberdola e Endesa (um cada uma), a francesa Tag Energie (dois lotes), a alemã Enerland (um lote) e a espanhola Audax (2 lotes).

De acordo com o ministro, com este leilão, conseguem-se ganhos para os consumidores na ordem dos 559 milhões de euros a 15 anos.

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Alemanha: população sem seguro de saúde aumenta 81% em quatro anos

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2020

O número de pessoas sem seguro de saúde está a aumentar na Alemanha, alertam partidos políticos e ONG que receiam consequências agravadas pela pandemia da Covid-19.

 

Ter um seguro saúde (público ou privado) é obrigatório para todos os residentes na Alemanha. Mas, a realidade estatística “prova que há franjas da população que estão cada vez mais sem acesso aos planos de saúde”, refere a edição portuguesa da plataforma Wort.lu.

De acordo com notícias que citam dados do instituto alemão de estatística (Destatis), em 2019, cerca de 143.000 pessoas não tinham documentação necessária para aceder ao sistema de saúde alemão. Mais 64.000 do que as 79.000 contabilizadas em 2015, um aumento de 81% em quatro anos, no número de pessoas sem seguro.

A Médicos do Mundo, uma ONG que presta assistência e aconselhamento médico às pessoas sem seguro em várias localidades germânicas, disse que os números deverão ser ainda mais elevados, uma vez que imigrantes indocumentados e sem-abrigo poderão estar ausentes das estatísticas. Também os trabalhadores independentes com baixos rendimentos poderão estar incluídos no grupo dos não segurados.

Por outro lado, acrescenta a mesma fonte, “o desconhecimento das regras e garantias de cobertura asseguradas pelo Estado, para quem não tem rendimentos, é igualmente apontado como outro dos fatores possíveis para explicar o crescente de número de pessoas que fica de fora do sistema de saúde alemão”.

Na Alemanha, o conceito de saúde pública assenta, desde 2009, na obrigatoriedade de ter um seguro de saúde, que pode ser privado ou comparticipado por fundos públicos. Esta última modalidade, que é parcialmente financiada através de impostos, pratica uma gestão semelhante à dos seguros de saúde privados, ainda que por lei não possa recusar-se a fazer um seguro a uma pessoa, nem a realizar controlos prévios, explica a página Contacto (wort-lu/pt).

Em declarações ao jornal alemão Weser Kurier, Jörn Hons, porta-voz da AOK, uma das principais companhias de seguros obrigatórios e que cobre um terço de toda a população alemã, para casos de pessoas sem seguro “é encontrada uma solução individual”. Os trabalhadores que não possuem plano de saúde podem, por exemplo, recorrer às consultas humanitárias, como as oferecidas pela Administração de Saúde, em que o apoio é disponibilizado caso a caso.

“Devido ao seguro obrigatório geral exigido na Alemanha, não é possível que alguém fique sem cobertura. Contudo, se as contribuições não forem pagas, o direito às prestações é limitado”, reconheceu Hons.

Em contexto de pandemia, as seguradoras criaram planos adicionais para acomodar aqueles que viram os seus rendimentos substancialmente reduzidos e que fazem eles os seus próprios descontos para os seguros, como os trabalhadores independentes. “Para aqueles que nos contactaram porque não conseguiam pagar as suas contribuições, criámos um valor mensal de contribuição mínima, na primeira etapa, no valor de 191,10 euros”, que inclui seguro de saúde e cuidados continuados, afirmou o porta-voz da AOK.

Jörn Hons acrescentou ainda que cerca de três mil empresas e trabalhadores independentes aceitaram a possibilidade de adiar o pagamento das contribuições dos meses de março, abril e maio.

Para os partidos da oposição ao governo, estas medidas não são suficientes. Tanto o Die Linke (esquerda), como o SPD (Partido Social Democrata), que fazem oposição à CDU (de Angela Merkel), criticam a situação e propõem alterações para proteger os mais vulneráveis e excluídos do acesso à saúde.

As propostas vão desde a isenção do pagamento de contribuições para os trabalhadores independentes com baixos rendimentos à criação de um fundo para os não segurados. No entanto, a CDU não se mostrou disponível para fazer alterações.

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Só 5% dos impostos adiados por famílias e empresas na pandemia não foram pagos, diz Mendonça Mendes

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais considera que existe um "padrão de cumprimento voluntário por parte dos contribuintes portugueses".

O secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, revelou em audição na Assembleia da República que o incumprimento por parte de quem pediu para pagar impostos em prestações está nos 5%. Os planos prestacionais foram criados pelo Governo e o Parlamento no início da pandemia para aliviar a tesouraria e a liquidez das empresas e dos cidadãos.

8 milhões de euros é o valor de incumprimento de planos prestacionais“, revelou Mendonça Mendes, referindo que tal corresponde a 5% dos montantes a pagar que estão nesses planos. O secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais reconheceu a “dificuldade que existe de cumprirem as suas obrigações fiscais”, tanto para as empresas como para as famílias.

Contudo, os sinais que chegam são positivos, disse Mendonça Mendes, identificando um “padrão de cumprimento voluntário por parte dos contribuintes portugueses”. Exemplo disso é que “a maioria das empresas procedeu à entrega dos pagamentos por conta”, apesar de terem sido isentas na maioria dos casos com a entrada em vigor do Orçamento Suplementar.

Anteriormente, o Governo tinha revelado que nos dois primeiros meses (março e abril) houve o diferimento de “mais de mil milhões de euros” em impostos às empresas. Em junho, Mendonça Mendes tinha dito que “o índice de incumprimento das empresas foi de 7%”, o que é um “número bastante baixo”.

Numa análise às contas públicas, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) alertava que o défice pode vir a ser superior ao estimado caso haja um elevado incumprimento das empresas no que toca aos impostos que foram diferidos nestes primeiros meses da pandemia. Tudo dependerá da entrega de impostos até ao final do ano, sendo que os sinais atuais são positivos.

António Mendonça Mendes revelou ainda que, na sequência da crise pandémica e das medidas de restrição, a procura pelo atendimento telefónico ou eletrónico da Autoridade Tributária e Aduaneira disparou: houve mais de três milhões de chamadas este ano para o fisco e, até hoje, já foram enviadas o dobro das questões através do e-balcão face ao total do ano passado.

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EMEL lança concurso público para implementar sistema inteligente de mobilidade em Lisboa

  • Lusa
  • 8 Setembro 2020

A EMEL lançou um concurso público para implementar um sistema inteligente que permitirá gerir o tráfego da cidade "de forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado".

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) lançou esta terça-feira um concurso público para implementar um sistema inteligente que permitirá gerir o tráfego da cidade “de forma integrada e dinâmica, tornando-o mais eficiente e descongestionado”.

Em comunicado, a EMEL destaca que o Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa, denominado SIM.Lx, vai “tornar possível a centralização de todos os cruzamento semaforizados de Lisboa e, através da introdução de uma componente preditiva, permitir a elaboração, em tempo real, de planos semafóricos especiais para ações programadas“.

Essas ações são, por exemplo, “o fecho de vias, obras rodoviárias, eventos especiais e planos para acontecimentos aleatórios como acidentes, incidentes pontuais, circulação de veículos de emergência, entre outros”, refere a empresa na mesma nota.

A EMEL salienta que “passará a haver a capacidade de antecipar os diferentes cenários de tráfego suscetíveis de criar situações de congestionamento“.

Com este sistema, também a circulação dos transportes públicos e veículos de emergência sairá facilitada, realça a empresa municipal de mobilidade.

“Atualmente, a rede semafórica de Lisboa congrega 547 intersecções semafóricas (conjunto de equipamentos comandados), das quais apenas 138 estão ligadas ao sistema central GERTRUDE, um sistema revolucionário na década de 80, quando foi introduzido na cidade, mas que não tem acompanhado a evolução natural da mobilidade urbana e que está claramente desajustado às necessidades de hoje em dia”, lê-se ainda no comunicado.

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Deloitte não viu conflito de interesses na realização da auditoria ao Novo Banco

A consultora diz ter "concluído que não foi identificada nenhuma situação que impedisse ou aconselhasse a não aceitação do trabalho" realizada no âmbito da auditoria especial às contas do Novo Banco.

A Deloitte analisou e não identificou a existência de conflitos de interesse que impedissem a realização da auditoria especial às contas do ex-BES e atual Novo Banco. A consultora assume-o no relatório em que analisa as contas do banco no período entre 2000 e 2018 que foi divulgado pela Assembleia da República, esta terça-feira, e que foi criticado pelo facto de este omitir que a Deloitte Espanha assessorou o Novo Banco na venda da GNB Vida.

Em causa está um negócio de alienação da GNB Vida que o Novo Banco concluiu em 2019 e que gerou perdas de 250 milhões de euros, após ter desencadeado a sua venda em 2017. No processo, o banco foi assessorado pela Deloitte Espanha, auditora que faz parte do mesmo grupo mundial que a Deloitte & Associados, responsável pela auditoria especial hoje tornada pública.

“Conforme acima referido, o presente trabalho não constitui uma auditoria às demonstrações financeiras do Novo Banco realizada de acordo com as normas internacionais de auditoria, uma revisão limitada ou qualquer outro serviço relacionado realizado ao abrigo de uma norma internacional de auditoria, não se aplicando por isso à aceitação do mesmo as regras de independência aplicáveis a trabalhos que tivessem seguido essas normas”, começa por dizer a Deloitte na explicação da metodologia utilizada para a realização da auditoria.

Ainda assim diz que “previamente à aceitação deste trabalho foi efetuada uma análise de potenciais conflitos de interesse” de acordo com os procedimentos internos de aceitação de trabalhos por si implementados, “que pudessem de alguma forma afetar ou condicionar a objetividade da Deloitte e dos seus colaboradores na sua realização“, esclarece ainda a consultora.

E, neste âmbito, recorda que no passado realizou projetos de consultoria de diferente natureza para o BES, para o Novo Banco ou empresas dos seus grupos, “incluindo nomeadamente projetos diretamente relacionados com a medida de resolução do BES, avaliações pontuais de ativos, incluindo ativos abrangidos pelo âmbito do presente trabalho, e mandatos de venda de ativos, incluindo ativos abrangidos pelo âmbito do presente trabalho (nomeadamente a GNB Vida – Companhia de Seguros)”.

Da avaliação efetuada, a Deloitte diz ter “concluído que não foi identificada nenhuma situação que impedisse ou aconselhasse a não aceitação do trabalho”.

O relatório segue em linha com aquilo que a Deloitte já assumido relativamente à existência de um possível conflito de interesses. Depois das dúvidas lançada pelo Bloco de Esquerda no final da semana passada em relação à “credibilidade” do relatório da auditoria ao Novo Banco, a Deloitte defendeu que a mesma “envolveu os profissionais mais qualificados e experientes, seguindo naturalmente os critérios de independência e ética mais elevados”.

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Novo Banco não identificou beneficiários finais das vendas de ativos

Direção de compliance assumiu que estruturas dos fundos que compraram ativos eram complexas. Apesar de ter obtido informação dos investidores, nunca chegou a identificar os beneficiários finais.

O Novo Banco assegura que não vendeu ativos ao seu acionista Lone Star, isto apesar de não ter identificado os beneficiários finais das várias vendas de malparado ou de imóveis que realizou nos últimos anos.

“Em termos simplificados, nos pareceres preparados pela direção de compliance é referido que, afigurando-se a estrutura daquelas entidades complexa, foram obtidas pelo Novo Banco declarações das sociedades gestoras das entidades em apreço de que nenhum dos participantes detinha mais de 25% das entidades compradoras das carteiras do Novo Banco, conforme estipulado em legislação para o dever de diligência no âmbito do branqueamento de capitais, pelo que não qualificam como últimos beneficiários efetivos, não tendo deste modo sido obtida informação adicional sobre a respetiva identidade“, revela o relatório da auditoria da Deloitte.

Nestes casos em que foi elaborado parecer, foram “considerados últimos beneficiários efetivos os membros do órgão de administração da sociedade gestora”, acrescenta o relatório tornado público esta terça-feira pelo Parlamento.

Fonte oficial do banco explicou, entretanto, que, “uma vez que não foi detetado envolvimento de qualquer parte relacionada, não foi identificada a necessidade de análise adicional sobre as contrapartes na perspetiva de processo relativo a transações com partes relacionadas e mitigação de (inexistentes) conflitos de interesses”.

A Deloitte revela ainda três situações em que o banco ou não avaliou a contraparte ou os beneficiários finais ou concluiu a essa avaliação já depois de efetuada a transação.

“Relativamente às vendas realizadas pelos fundos (i) nas vendas das carteiras e Portefólio Logístico realizadas em 2014 e 2015, respetivamente, não foi realizada avaliação de contrapartes e (ii) na venda da carteira Gago Coutinho realizada em 2016 não foi obtida evidência de diligências realizadas no sentido de identificação dos últimos beneficiários efetivos das entidades contraparte das escrituras de compra e venda dos ativos”, refere a auditora.

Já na venda da carteira de crédito malparado Nata I, tendo sido realizadas diligências no sentido de obter a identificação dos beneficiários efetivos de cada contraparte, para uma das contrapartes a conclusão dessa avaliação só ocorreu depois da formalização da venda da carteira ao fundo KKR.

A Deloitte refere ainda que “nas situações em que foram realizadas análises de contraparte, não tendo sido identificadas pessoas relacionadas com o Novo Banco ou a Lone Star, de acordo com informação prestada pelo Novo Banco, não foram efetuadas análises de partes relacionadas ou análises de conflitos de interesses”.

Sobre isto, a auditora destacou a falta de normativos internos que “regulassem a realização sistemática de uma análise das entidades compradoras que participaram em processos de venda, incluindo vendas agregadas de ativos, de forma a concluir acerca de eventuais conflitos de interesse ou outros constrangimentos à realização das operações”.

Já depois de o relatório ter sido publicado, o Novo Banco afirmou, a propósito das carteiras de imobiliário, que “os compradores são naturalmente conhecidos, não só por exigência do Novo Banco, como porque, em Portugal, os imóveis são transmitidos por escritura pública e sujeitos a registo predial“.

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