660 mil portugueses já descarregaram app Stayaway Covid

Apesar de os downloads terem atingido este nível, José Manuel Mendonça apontou que é "importante" chegar "a números superiores".

Até esta manhã, já 660 mil portugueses descarregaram a aplicação de rastreio de contactos Stayaway Covid, adiantou José Manuel Mendonça, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC). O responsável reiterou que a Stayaway Covid é mais do que uma app, sendo quase uma rede social.

Apesar de os downloads terem atingido este nível, José Manuel Mendonça apontou que é “importante que cheguemos a números superiores”, de forma a que seja mais eficaz, na sessão de apresentação sobre a “Situação Epidemiológica da Covid-19 em Portugal”, transmitida em direto no canal de YouTube do Governo. Já foram gerados nove códigos que pessoas infetadas introduziram na aplicação.

“Isto não é uma app, é um sistema complexo, é uma rede social, se quisermos”, apontou José Manuel Mendonça. A Stayaway Covid é, ao mesmo tempo, “complexo e muito simples”, salientou, apontando ainda assim que, para ser muito seguro, a aplicação tem 15 mil linhas de código, que está disponível no GitHub.

O académico garantiu ainda que há “anonimato completo” na aplicação. Para além disso, apontou que é importante existir uma interoperabilidade europeia nestas aplicações de rastreio, que “ajudará a mobilidade e confiança”. José Manuel Mendonça mostrou-se mesmo confiante de que uma app mundial para a Covid-19 e para outras doenças do mesmo tipo vai ser “inevitável”.

(Notícia atualizada às 17h25 com mais informação)

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Ajudas desproporcionais podem dificultar recuperação económica, alerta Vestager

  • Lusa
  • 7 Setembro 2020

Vestager, disse que “as enormes diferenças nos orçamentos nacionais” dos Estados-membros provocam “enormes diferenças” no montante que cada um pode alocar à economia, podendo dificultar a recuperação.

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia considerou esta segunda-feira que as “enormes” diferenças na ajuda que cada Estado-membro consegue destinar ao apoio da economia, mitigando os efeitos da covid-19, podem dificultar a recuperação e a convergência.

Numa conferência, em Berlim, Marguethe Vestager, afirmou que todas as medidas tomadas pelos Estados-membros para combater as consequências económicas da covid-19 são “necessárias”, ressalvando que estas podem ter efeitos colaterais para toda a União Europeia (UE).

Vestager falava perante o ministro da Economia da Alemanha, Peter Altmaier, e outros responsáveis do executivo. “As enormes diferenças nos orçamentos nacionais” dos Estados-membros provocam “enormes diferenças” no montante que cada um pode alocar à economia, às empresas e ao emprego, notou.

Para a comissária, esta realidade deve “preocupar todos”, tendo em conta que pode gerar uma “recuperação assimétrica”, bem como “maiores divergências” dentro da UE. “Na União Europeia só pode haver uma forte recuperação se todos recuperarmos juntos”, acrescentou.

O Governo alemão lançou um pacote de apoios para as empresas e trabalhadores por conta própria de até 750.000 milhões de euros, acima das ajudas lançadas pelos restantes Estados-membros e equivalente ao montante global do fundo de recuperação europeu.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 889.498 mortos e infetou mais de 27,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Goldman Sachs vê EDP como potencial alvo de aquisição. Ações ganham 3% e puxam por Lisboa

Num dia de menor liquidez nos mercados (dado que Wall Street está fechado a celebrar o Labor Day nos EUA), as ações europeias viveram um dia de ganhos.

Apesar de ter sido alvo de duas revisões em baixa do preço-alvo das ações por bancos de investimento, a EDP foi a estrela do PSI-20. A elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade reagiu em forte alta à nota do Goldman Sachs — que antecipa que a empresa possa ser alvo de um processo de aquisição — e levou a bolsa de Lisboa a acompanhar o sentimento positivo nas bolsas.

“Temos uma recomendação de «comprar» sobre a EDP pois a reforçada folha de balanço (no seguimento de medidas de desalavancagem na ordem dos cinco mil milhões de euros) poderá espoletar uma grande aceleração nos investimentos eólicos e solares”, diz a nota do Goldman Sachs. “Também vemos a EDP como um potencial candidato a uma aquisição“, sublinha, acrescentando que as ações negoceiam com desconto.

O banco de investimento norte-americano reviu em baixa a projeção para o preço da ação a 12 meses para 5,40 euros (face ao anterior preço-alvo de 5,60 euros). No mesmo dia, o Barclays também cortou o preço-alvo para 4,20 euros (de 4,40 euros). No entanto, os investidores pareceram mais focados na perspetiva de uma nova oferta de compra.

As ações da EDP ganharam 3,05% para 4,262 euros e lideraram os ganhos no PSI-20. Aliás, todo o setor da energia deu força ao índice. A Galp Energia subiu 2,5% para 9,106 euros e a EDP Renováveis somou 2,5% para 14,06 euros.

Entre os restantes pesos-pesados, a Nos valorizou 1,67% para 3,40 euros, a Jerónimo Martins ganhou 0,87% para 13,875 euros e o BCP fechou inalterado nos 0,0945 euros. Em sentido contrário, a Mota-Engil deslizou 0,14%, a Ibersol 0,75% e os CTT perderam 1,16% para 2,56 euros.

O índice PSI-20 fechou assim a subir 1,42% para 4.308,44 pontos. Lisboa acompanhou o sentimento positivo vivido na Europa, num dia de baixa liquidez devido ao fecho de Wall Street em observância do feriado nos EUA do Labor Day. O índice europeu Stoxx 600 valorizou 1,62%, o alemão DAX avançou 1,9%, o britânico FTSE 100 subiu 2,35, o francês CAC ganhou 1,7% e o espanhol IBEX 35 disparou 3,3%.

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Porto avisa que contas do passe único vão ter de ser feitas de outra maneira no futuro

  • Lusa
  • 7 Setembro 2020

Rui Moreira disse que a solução que foi encontrada para pagar a dívida do passe único faz questionar se este modelo interessa, avisando que as contas terão de ser feitas de outra maneira.

O presidente da Câmara do Porto disse esta segunda-feira que a solução “mal-amanhada” que foi encontrada para pagar a dívida do passe único faz questionar se este modelo interessa, avisando que as contas terão de ser feitas de outra maneira.

A Câmara do Porto aprovou esta segunda-feira, com a abstenção do PSD, uma comparticipação, no valor de 245 mil euros, relativa ao défice tarifário da implementação do passe único que, em 2019, totalizou cerca 2,3 milhões de euros na Área Metropolitana do Porto (AMP).

O autarca considera que neste processo as culpas não podem ser apenas imputadas ao Governo, mas também à AMP que, apesar de avisada, sub-orçamentou a procura expectável.

“Neste processo, eu julgo que há culpa coletivas. (..) A verdade é que quando se partiu para o PART [Programa de Apoio à Redução Tarifária], a Área Metropolitana do Porto fez cálculos, sub-orçamentou a procura expectável. A única pessoa que disse isto foi a vereadora Cristina Pimentel que chamou à atenção que partir de números de 2017, ignorando que uma medida destas iria ter um impacto crescente na procura, era estar pura e simplesmente a criar as condições para que no final houvesse um buraco monumental, como aliás veio a suceder“, disse.

O independente lamentou ainda que se tenha criado a “confiança” entre as outras câmaras municipais que o Porto ia pagar, pelo que não foi exigido ao Governo que pagasse os 97,5% que estava acordado entre as partes.

” Azar do destino, nós por acaso temos bons pareceres jurídicos e qualquer alteração aquilo que está combinado tem de ser por unanimidade. Portanto, teve de se encontrar uma solução mal-amanhada que obriga a perguntar se, para os munícipes do Porto, o PART tal como está feito interessa”, salientou.

O independente disse ainda não partilhar da visão que o Porto é o grande beneficiado do PART, na medida em que, retirando a questão da mobilidade, o PART não tem impacto na “bolsa” dos portuenses.

Os nossos munícipes pouquíssimo pouparam. (..) Pagavam 32 euros, passaram a pagar 30 [euros]. Se calcularmos os custos de tudo isto, vale mais a câmara comparticipar os dois euros aos seus munícipes. É muito mais barato. Agora este modelo, é um modelo que apesar de tudo tem este significado importante em termos de mobilidade e acho que nós, antes de sairmos do PART, temos de avaliar, ou então, quiçá, avançar para um modelo que, para nós, fazia mais sentido que era fazer um PART com uma parte da Área Metropolitana, ou seja, com os municípios que fazem a coroa da Área Metropolitana”, explicou, acrescentando que se calhar vão ser precisos vários “PART’s”.

Antes das explicações do autarca, o vereador do PSD, Álvaro Almeida, tinha já manifestado o seu “repúdio” em relação a esta matéria, considerando o PART “um logro” político.

“O princípio de base aqui é o logro que o Partido Socialista impôs ao candidatar-se numas eleições em 2019 no pressuposto de que o governo financiaria 97% da redução dos passes, quando no caso do Porto assim não foi”, defendeu, realçando que a sua abstenção nada tem a ver com a atuação da autarquia nesta matéria.

Em resposta, o vereador socialista Manuel Pizarro manifestou a sua satisfação quanto à solução encontrada, acrescentando apenas que se o PART dependesse do PSD, “ou não existia de todo ou o financiamento das câmaras teria de ser muito superior”, lembrando que o partido votou contra a comparticipação do Estado no passe único.

Também a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, congratulou-se com a solução encontrada, tendo sublinhado que a redução dos custos dos transportes foi sempre uma bandeira da coligação.

Para concluir, Moreira adiantou ainda que esta solução permite pagar aos operadores privados, injetando a liquidez financeira necessária, mas avisou que, no futuro, “as contas vão ter de se fazer de outra maneira”.

Porto espera que não haja “mais contratempos” na intermunicipalização da STCP

Também esta segunda-feira, o presidente da Câmara do Porto disse esperar que não haja “mais contratempos” no processo da intermunicipalização da STCP, em apreciação no Tribunal de Contas, defendendo que urge definir esta situação “híbrida” em que a empresa tem vivido.

“O processo de submissão ao Tribunal de Contas está finalmente concluído por parte dos municípios, relativamente à intermunicipalização da STCP [Sociedade de Transportes Coletivos do Porto] e, portanto, nós esperamos que agora não haja mais contratempos“, adiantou na reunião de executivo desta segunda-feira onde foi aprovado por unanimidade o reforço transitório da oferta da empresa.

Reconhecendo que a situação “híbrida” em que a STCP tem vivido “não é boa”, Rui Moreira referiu que foi feito um grande esforço por parte do Conselho de Administração da empresa para terminar este processo, na medida em que “urge” definir, de facto, o quadro da STCP.

No dia 21 de agosto, fonte do TdC disse à Lusa que tinha já recebido os processos das seis autarquias, encontrando-se os mesmos “em apreciação”. Definida há um ano através de um memorando de entendimento com o Estado, acionista único da STCP, e inicialmente prevista para janeiro de 2020, a intermunicipalização da empresa por parte das autarquias do Porto, Vila Nova de Gaia, Valongo, Maia, Matosinhos e Gondomar só será efetivada com o visto do TdC.

Na reunião desta manhã, o executivo aprovou por unanimidade o reforço transitório das linhas e horários explorados pela STCP na cidade do Porto, num valor até 420 mil euros, para fazer face ao aumento de procura num contexto de redução de lotação máxima dos veículos e de início do ano escolar.

O presidente da autarquia referiu aos vereadores que decisão de fazer um reforço neste montante prendeu-se com a necessidade de fugir ao escrutínio do TdC, na medida em que, ironizou, “só seria aprovado quando já houvesse uma vacina”. O autarca admitiu que o valor do reforço podia ter sido maior, não existisse este constrangimento.

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Especialistas reunidos por causa da pandemia. Veja aqui em direto

As reuniões que juntam especialistas de saúde, políticos e parceiros sociais voltaram, agora com uma parte disponível para todos verem.

As “reuniões do Infarmed” estão de volta. Políticos e parceiros sociais juntam-se a especialistas de saúde para avaliação da “Situação Epidemiológica da Covid-19 em Portugal”, encontro que se realiza, desta vez, no Porto. E será transmitido em direto.

Neste encontro serão discutidos temas como a aplicação Stayaway Covid, vacinas para a Covid-19 e o regresso à escola bem como o vírus nas crianças.

Acompanhe aqui em direto a reunião, que desta vez não se realiza na sede do Infarmed, mas sim no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

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“Mais cedo do que esperávamos, há um aumento significativo de casos”, diz Costa

As reuniões com os especialistas de saúde regressam nesta altura em que o país se aproxima de um "momento crítico", de retoma da atividade e de mudança de estação.

O primeiro-ministro aponta que é necessário perceber a situação da pandemia na Europa, sendo que ocorreu um “aumento significativo de casos” mais cedo do que era esperado. António Costa refere também que o país está num “momento crucial”, em que se aproxima o período de outono/inverno e que há um regresso das pessoas de férias e retoma das aulas.

“Vamos estar num momento crítico”, aponta o primeiro-ministro, à entrada da sessão de apresentação sobre a “Situação Epidemiológica da Covid-19 em Portugal”, em declarações transmitidas pela RTP 3. “Aumentando o número de pessoas em atividade o risco de contágio vai aumentar”, admite Costa.

Para preparar este momento, o Governo anunciou já que o país voltará ao estado de contingência a 15 de setembro. Serão conhecidas as medidas específicas no Conselho de Ministros desta semana, sendo que o primeiro-ministro adianta que é preciso “adotar medidas necessárias mas suficientes”. Desta forma, não se irá “deixar de fazer tudo” mas também não se pode “fazer nada que não seja necessário e cause perturbação excessiva”, defendeu.

“Temos de evitar a todo custo as soluções que tivemos de adotar em março e abril porque, do ponto de vista social e económico, não são obviamente sustentáveis”, acrescentou António Costa. “Não podemos voltar a pararmos todos, a voltarmos a uma paralisação global da economia porque sabemos bem do impacto brutal que está a ter no emprego, no rendimento das famílias e na vidas das empresas”, sublinhou o primeiro-ministro.

Temos de evitar a todo custo as soluções que tivemos de adotar em março e abril porque, do ponto de vista social e económico, não são obviamente sustentáveis.

António Costa

Primeiro-ministro

Este encontro marca o regresso das sessões entre especialistas, políticos e parceiros sociais que ficaram conhecidas como as “reuniões do Infarmed”, apesar de numa morada diferente desta vez, passando para o Porto, e com uma parte em transmissão aberta, algo que não acontecia anteriormente.

Tendo em conta o momento que o país irá viver, como descrito pelo primeiro-ministro, esta reunião é “muito importante”, defendeu Costa. Para além de apresentar a situação da pandemia em Portugal, a reunião irá também tocar em temas como a aplicação Stayaway Covid, vacinas para a Covid-19 e o regresso à escola.

(Notícia atualizada às 15h36)

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Famílias alemãs começam hoje a receber cheque de 300 euros por criança

O Governo alemão vai distribuir às famílias um cheque de 300 euros por cada criança, com o objetivo de as ajudar a superarem os efeitos provocados pela pandemia.

O Governo alemão começa esta segunda-feira a distribuir cheques de 300 euros às famílias com crianças, podendo este valor duplicar no caso de pais separados, refere o jornal Deutschland (conteúdo em inglês). O objetivo é ajudar as famílias a superarem os efeitos provocados pela crise pandémica.

Por cada criança, as famílias receberão uma ajuda de 300 euros, que será distribuída em duas parcelas de 150 euros — a primeira em setembro e a segunda em outubro, juntamente com o abono de família, que na Alemanha começa em 192 euros por cada filho. No caso de pais separados, o cheque duplica para 600 euros.

Este apoio extraordinário em tempos de pandemia será tributado em termos de impostos, sendo que quanto maior for o rendimento familiar, maior será a tributação. De acordo com estimativas do Ministério das Finanças do país, oito em cada dez famílias poderão receber ajuda na totalidade.

Esta ajuda “vai servir para mitigar as novas necessidades das famílias”, tais como a compra de máscaras e álcool-gel, numa altura em que vai arrancar o ano letivo, diz Katharina Spieb, especialista do Instituto Alemão de Estudos Económicos.

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PLMJ assessora Clever Leaves no processo de licenciamento de exploração de Canábis Medicinal

A PLMJ foi o assessor jurídico da Clever Leaves no processo de licenciamento junto do INFARMED para o cultivo, venda e exportação de canábis medicinal a partir de Portugal.

A PLMJ assessorou a Clever Leaves no processo de licenciamento junto do INFARMED para o cultivo, venda e exportação de canábis medicinal a partir de Portugal.

A licença marca o início das atividades de cultivo da Clever Leaves na Europa, assim como a capacidade de produzir, comercializar e exportar flor seca de canábis medicinal. A unidade da Clever Leaves em Portugal localiza-se numa propriedade com cerca de 850.000 m2 e dispõe de 10.000m2 de cultivo em estufa.

A Clever Leaves é uma multinacional dedicada à produção e comercialização de canábis medicinal, com foco no cultivo ecologicamente sustentável e de larga escala e no processamento de nível farmacêutico, com presença no Canadá, Colômbia, Alemanha, Portugal e Estados Unidos.

A assistência da PLMJ envolveu uma equipa multidisciplinar, sob a coordenação do sócio de Público e Tecnologia, Mobilidade e Comunicações. Pedro Lomba (na foto), tendo contado com os advogados Alexander Ehlert e Pedro Gaspar de Silva (corporate), Filipe Abreu (fiscal), Sofia Coutinho e Filipa Vicente Silva (Imobiliário) e Nuno Ferreira Morgado e Mariana Paiva (Laboral).

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Tribunal reduz coima de Salgado por falhas na prevenção de branqueamento de capitais para 290 mil euros

  • ECO e Lusa
  • 7 Setembro 2020

Decisão foi tomada esta segunda-feira pelo Tribunal da Concorrência de Santarém, de acordo com a RTP. Advogados do antigo banqueiro vão recorrer.

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS) decidiu esta segunda-feira reduzir a coima aplicada a Ricardo Salgado no caso Banco Espírito Santo (BES), segundo avança a RTP3. A coima por falhas na prevenção de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo nas filiais do BES era de 350 mil euros, mas passará para 290 mil euros.

A redução resulta do julgamento do recurso das coimas aplicadas pelo Banco de Portugal, em 2017, a Ricardo Salgado e Amílcar Pires. Em causa está a ausência de medidas de prevenção de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo em unidades do BES em Angola, Cabo Verde, Miami e Macau.

Ricardo foi condenado por seis contraordenações, cinco das quais por falta de medidas de prevenção de branqueamento de capitais e outra por falhas no reporte ao Banco de Portugal. O Tribunal da Concorrência de Santarém determinou a absolvição do arguido por falta de mecanismos de prevenção no próprio banco.

De acordo com a Lusa, o juiz Sérgio Sousa afastou a possibilidade de suspensão da execução da pena pois o Tribunal concluiu que as contraordenações praticadas são “graves”. Salientou o papel das instituições financeiras na prevenção de branqueamento de capitais e a necessidade de prevenção geral.

Por outro lado, Sérgio Sousa justificou a absolvição da condenação por falta de mecanismos de controlo por considerar que ficou provado, durante o julgamento, que o BES, que tinha 26 filiais e sucursais em 14 países, possuía uma estrutura que detetava e comunicava eventuais irregularidades.

Considerou mesmo um “paradoxo” que se conclua pela sua não existência nas unidades alvo do processo sem que se tenha sequer procurado explicar porque então existia nas restantes. “Podia não fazer uso dos mecanismos de controlo, mas não se pode concluir que não existiam”, declarou.

A defesa do banqueiro vai recorrer para o Tribunal da Relação para pedir um alargamento do prazo por considerar que é um processo de especial complexidade. Adriano Sequilacce, advogado de Ricardo Salgado, afirmou, que apesar da absolvição parcial, a decisão ficou “muito longe” do que era esperado pela defesa, tendo pedido ao TCRS a extensão do prazo para apresentação de recurso junto do Tribunal da Relação de Lisboa, o qual foi alargado de 10 para 20 dias.

Dos quatro condenados, só Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires, sendo que também este viu uma redução da coima de 150 mil euros para 100 mil euros pelas mesmas razões. António Souto (condenado a uma coima de 60 mil euros) e o BES (25 mil euros) não recorreram.

(Notícia atualizada às 15h55)

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Apoio à retoma atrai menos 88 mil empresas do que lay-off simplificado no primeiro mês

Nos primeiros 29 dias, o apoio à retoma progressiva foi requerido por pouco menos de sete mil empresas. No seu mês de arranque, lay-off simplificado atraiu quase 95 mil empregadores.

Lançado no final de março, o lay-off simplificado atraiu quase 95 mil empresas, nos primeiros 29 dias. Em comparação, a medida agora desenhada como sucedâneo desse regime extraordinário — o apoio à retoma progressiva — recebeu pouco menos de sete mil pedidos, num período semelhante. Os patrões já tinham avisado que o reforço dos encargos previsto nesse novo regime e a diminuição da flexibilidade da mão-de-obra tornam esta nova medida insuficiente, tendo apelado ao prolongamento do lay-off simplificado.

Em resposta ao primeiro impacto da pandemia de coronavírus no tecido empresarial português, o Executivo de António Costa lançou, em março, uma versão simplificada do lay-off.

Em causa estava, então, um regime que permitia ao empregador suspender os contratos de trabalho ou reduzir os horários dos trabalhadores, cujos salários sofriam um corte máximo de 33%. Em simultâneo, estas empresas recebiam um apoio da Segurança Social para o pagamento das remunerações e ficavam dispensadas do pagamento das contribuições sociais.

A partir de agosto, este regime ficou, contudo, disponível em exclusivo para as empresas encerradas por imposição legal e para aquelas que, já tendo aderido ao regime, ainda não tinham beneficiado dos três meses de apoio previsto. Ou seja, as empresas dos setores que já foram desconfinados mesmo com quebras de faturação significativas não puderam manter-se no lay-off simplificado.

Em alternativa, o Governo preparou o apoio à retoma progressiva, um regime que já não permite suspender os contratos de trabalho e determina que a redução dos horários dos trabalhadores varia em função da quebra de faturação do empregador. Também o desconto das contribuições sociais é variável, estando mesmo previsto o pagamento integral desses descontos pelas grandes empresas a partir de outubro.

O desenho deste novo apoio já tinha levado os empresários a considerá-lo insuficiente, especialmente face à lentidão da retoma da atividade económica e à possibilidade de uma segunda vaga da pandemia de coronavírus. E até o Presidente da República disse preferir prolongar o lay-off simplificado, mas o Governo decidiu mesmo avançar com a nova medida.

Os números agora divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que o apoio à retoma progressiva está a registar um nível de adesão consideravelmente mais baixo do que verificou o lay-off no seu arranque.

Segundo adiantou este fim de semana o gabinete de Ana Mendes Godinho, entre 6 de agosto — dia em que a Segurança Social disponibilizou o formulário de acesso a esta medida — e 4 de setembro, entraram 6,9 mil candidaturas ao apoio à retoma progressiva. Ou seja, nos primeiros 29 dias deste regime, foram menos de sete mil as empresas a aderir.

Em comparação, o lay-off simplificado recebeu, também nos primeiros 29 dias — isto é, entre 27 de março e 25 de abril, 94.752 pedidos de adesão. Tudo somado, foram menos 87.852 mil os pedidos a entrar no mês de arranque do apoio à retoma progressiva do que no primeiro mês da versão simplificada do lay-off.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) já tinha avisado que o apoio à retoma progressiva não só é “frouxo” como é inadequado ao nível atual de retoma, já que obriga à colocação no ativo de todos os trabalhadores, ao mesmo tempo que fecha a porta a despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho. “Continuamos a considerar preferível o Governo ter prolongado o lay-off simplificado até setembro”, disse João Vieira Lopes.

Também a Confederação Empresarial de Portugal (CCP) tem defendido o prolongamento desse regime, referindo que o novo apoio vem “introduzir ruído”, face ao acréscimo de burocracia com os novos formulários e legislação.

António Saraiva também sublinhou — à semelhança de Vieira Lopes — que a proibição dos despedimentos pode explicar o afastamento das empresas deste novo apoio, já que a incerteza leva os empregadores a não se quererem “amarrar” a compromissos de manutenção de emprego.

De notar que apesar de não poderem avançar com despedimentos coletivos ou por extinção dos postos de trabalho, os empregadores podem rescindir contratos por mútuo acordo pelos mesmos motivos.

De acordo com o Ministério do Trabalho, das referidas 6,9 mil candidaturas ao apoio à retoma progressiva, quatro mil já receberam “luz verde”. A maioria dos pedidos apresentados diz respeito ao setor do alojamento, restauração e similares, à semelhança do que já tinha acontecido com o lay-off simplificado.

“No apoio à retoma progressiva, a maioria dos pedidos (48%) foi apresentada por empresas que registam uma quebra igual ou superior a 75%, seguindo-se os pedidos de empresas com quebras iguais ou superiores a 40% e inferiores a 60%, com precisamente um terço dos pedidos (33,3%)”, detalhou ainda o gabinete de Ana Mendes Godinho.

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Mais de 200 falsos advogados a exercer em Lisboa

Conselho Regional de Lisboa, liderado por João Massano, assume o combate à procuradoria ilícita como uma das prioridades. Advogados com inscrição suspensa e expulsos da Ordem são alguns dos exemplos.

São 222 os processos administrativos atualmente em curso, aos quais se juntam 32 averiguações preliminares. Ou seja: no total, o Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados registou 254 casos suspeitos de falsos advogados a praticar procuradoria ilícita.

Empresas de consultoria, advogados suspensos pela Ordem que continuam a exercer, empresas de cobrança de dívidas, gestão de condomínios, sociedades de mediação imobiliária, gabinetes de contabilidade, agências funerárias, seguradoras, agências de comunicação e juntas de freguesia são algumas das instituições que estão a praticar atos que, segundo o CRL, são exclusivos dos advogados.

“O CRL reforça, assim, a vigilância e atenção permanentes sobre a realização de atividades, que estão restritas aos advogados, por parte de particulares e entidades não qualificados, algo que está claramente à margem da lei”, explica o líder do CRL, João Massano, em declarações ao ECO/Advocatus. “Sendo que os processos instaurados contra as supostas empresas que aparecem nas redes sociais são na maioria englobadas nas empresas de consultoria”.

Segundo dados a que o ECO teve acesso, em 2018 foram 266 os casos detectados, em 2019 199 e, este ano que ainda nem terminou, já são os referidos 254.

“Entre as atividades visadas está a prestação de consulta jurídica não qualificada no âmbito das contra ordenações (multas de trânsito e outras). Esta é uma das práticas ilegais com maior proliferação na internet e nas redes sociais, com variadas pessoas e entidades a oferecerem serviços para os quais não estão habilitados nem qualificados”, explica João Massano.

O exercício do mandato por advogados com a sua inscrição suspensa na Ordem – e até expulsos da Ordem -, a elaboração de contratos por quem não está legalmente habilitado para o efeito e o exercício do mandato junto das conservatórias por não advogados ou não solicitadores são outros exemplos de outros casos de procuradoria ilícita.

“O Conselho Regional de Lisboa mantém, assim, a luta constante contra a procuradoria ilícita que tem como fim único a defesa dos cidadãos e assegurar que estes são aconselhados e servidos por profissionais qualificados e independentes”, concluiu o advogado.

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Portugal regista mais 249 infetados com Covid-19. Morreram três pessoas

Foram identificados 249 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos positivos desde o início da pandemia sobe para 60.507.

Portugal registou 249 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 60.507 o número de infetados desde o início da pandemia. Já o número de mortes subiu para 1.843, após mais três óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A maioria dos novos casos voltou a ser registada na região Norte. Dos 249 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, 133 foram registados no Norte (53,4% do total), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 85 das novas infeções (34,1%).

Boletim epidemiológico de 7 de setembro:

Ainda assim, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (31.048 casos de infeção e 686 mortes), seguindo-se do Norte (21.930 casos e 849 mortes), do Centro (4.978 casos e 254 mortes), do Algarve (1.168 casos e 17 mortes) e do Alentejo (987 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 224 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 172 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 381 estão internados (mais 27 face ao dia anterior), dos quais 49 em unidades de cuidados intensivos (mais seis). Há ainda 34.336 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 96 do que no balanço de domingo.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 63 recuperados, um número muito inferior relativamente ao último balanço. No total, já 43.016 pessoas recuperaram da doença. Entre os casos de infeção confirmados desde o início da pandemia, mas considerando também os recuperados, existem atualmente 15.648 casos ativos, mais 183 nas últimas 24 horas.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h15)

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