Real Vida oferece mensalidade a novos segurados saúde

  • ECO Seguros
  • 5 Novembro 2020

A aposta no crescimento do segmento saúde faz arrancar uma campanha para captar novos segurados. Os atuais clientes também são compensados.

A Real Vida lançou uma campanha em que está a oferecer a 2ª mensalidade a todos os novos clientes do produto Real Seguro de Saúde. Os atuais Clientes serão compensados e podendo usufruir de descontos até 10%.

Os descontos oferecidos destinam-se a clientes e respetivo agregado familiar. A seguradora dispõe, no seu site, de um simulador que permite ao utilizador saber quanto é que vai pagar pelo seu novo Seguro de Saúde e recomenda qual a melhor solução de proteção de acordo com o valor que o utilizador está disposto a pagar.

O simulador associa automaticamente os descontos por inclusão do agregado, bastando para tal inserir os dados relativos à idade e familiares que se pretende incluir. Os resultados, disponibilizados imediatamente, apresentam as 3 opções base, permitindo ao utilizador selecionar ainda as coberturas complementares que considere mais importantes para, segundo a companhia, “construir um seguro à sua medida”.

A Real Vida Seguros refere que é “uma seguradora 100% Portuguesa, independente de qualquer banco e com 30 anos de experiência no mercado”. Com mais de 100 milhões de euros de prémios emitidos em 2019 é a 19ª maior seguradora em Portugal.

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Siza Vieira apresenta queixa-crime pela prática de denúncia caluniosa. Em causa o negócio do hidrogénio

O ministro da Economia rejeita a prática de qualquer ilegalidade no negócio do hidrogénio e diz que pediu para ser ouvido pela PGR.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), órgão do Ministério Público (MP) especializado no combate à criminalidade mais complexa, e a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ), estão a investigar alguns membros do atual Governo. Sob investigação estão o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, revela a revista Sábado esta quinta-feira.

Ao ECO, fonte da PGR confirmou “apenas a existência de um inquérito a correr termos no DCIAP. O mesmo encontra-se em investigação, não tem arguidos constituídos e está em segredo de Justiça”.

O ministro da Economia já reagiu e rejeitando qualquer ilegalidade no negócio do hidrogénio. Numa conferência de imprensa ao final do dia para apresentar o novo pacote de ajuda às empresas, o ministro da Economia foi confrontado com esta notícia e deixou para o final a resposta.

Disse que pediu esta quinta-feira à PGR para confirmar se existia algum processo em que ele fosse visado — coisa que a Procuradoria já confirmou. “Pedi também que fosse feita uma queixa-crime pela prática de denúncia caluniosa”, caso se confirme a existência, acrescentou.

O ministro da Economia afirmou que os “factos não têm qualquer fundamento” e lembrou que “não existe nenhuma decisão do Governo, apoio ou contrato celebrado sobre este tema” do hidrogénio.

Segundo a revista Sábado, em causa neste processo estarão indícios de tráfico de influência e corrupção, entre outros crimes económico-financeiros, relativos a apoios que o Estado vai dar a empresas privadas nos próximos anos por causa do hidrogénio. Em específico, estes governantes são suspeitos de favorecimento do consórcio estabelecido entre a EDP, Galp, REN, Martifer e a dinamarquesa Vestas para desenvolver o projeto de hidrogénio verde em Sines – H2Sines.

Siza fez questão de lembrar que o tema do hidrogénio não passa pelo seu ministério (mas sim pelo do Ambiente) e que só terá estado em reuniões públicas sobre o tema ou com outros governantes quando tal lhe foi solicitado pelos colegas de Governo.

“Associar a ideia de corrupção a um membro do Governo é repugnante”, “pessoalmente”, e “do ponto de vista da confiança nas instituições”, frisou ainda o ministro da Economia.

Terminou a dizer que solicitou à PGR que, se existisse um processo, “então que fosse ouvido para esclarecer os factos que nem sequer” sabe “quais são”.

(Notícia atualizada às 19h17)

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O que é um contador inteligente?

  • ECO
  • 5 Novembro 2020

A partir de 1 de janeiro de 2027, todos os contadores de eletricidade do país têm de ser de nova geração e permitir leituras remotas.

A partir de 25 de outubro de 2020, todos os novos contadores a instalar em Portugal devem ser inteligentes. A partir de 1 de janeiro de 2027, todos os contadores de eletricidade do país têm de ser de nova geração e permitir leituras remotas, de acordo com uma portaria publicada em Diário da República, em 10 de setembro.

A ERSE lembrou que a substituição dos contadores é um “processo complexo”, que requer informação ao consumidor. Veja o vídeo da ERSE e saiba o que é um contador inteligente.

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Seguradoras preveem aumento das despesas nos planos de saúde das empresas

  • ECO Seguros e Lusa
  • 5 Novembro 2020

Trabalho remoto e o estilo de vida mais sedentário, que incluem doenças do foro mental e musculoesqueléticas contribuem para um aumento de 2% nas despesas de saúde das empresas portuguesas.

Quase 70% das seguradoras em vários países esperam um aumento das despesas nos planos de saúde das empresas relacionadas com diagnósticos, cuidados e tratamento da Covid-19, segundo o estudo Health Trends 2020, da Mercer Marsh Benefits divulgado hoje.

Segundo o estudo, “68% das seguradoras preveem um aumento do número das despesas relacionadas com diagnósticos, cuidados e tratamentos à covid-19”.

O estudo contempla informação recolhida entre junho e julho respeitante a planos de saúde de empresas de 59 países, incluindo tendências anuais na área da saúde, com base em dados de 240 seguradoras, segundo informação disponibilizada em comunicado.

“As seguradoras admitem aumentos com os custos dos planos de saúde oferecidos pelas empresas e que continuem a superar a inflação em 2021”, pode ler-se no comunicado.

Segundo o documento, em 2019, as seguradoras reportaram aumentos com custos na ordem dos 9,7%, “sendo pouco menos de três vezes a taxa de inflação”.

Já em 2020, “preveem um aumento de 9,5% com despesas médicas” e, em 2021, “90% afirmam que esta tendência se irá manter ou aumentar”, lê-se no documento.

Em Portugal, o crescimento estimado em 2019 com custos médicos era de 1,5%, sendo que a taxa de inflação estimada nesse ano rondava os 0,3% e em 2020 “a taxa projetada com custos médicos fixa-se nos 2,0%, sendo que a previsão da taxa de inflação é de -0,2%”, acrescenta o documento.

Paulo Fradinho, da Mercer Marsh Benefits em Portugal, citado no comunicado, refere que a covid-19 “impactou profundamente a sociedade e economia, e em especial os cuidados de saúde”.

“Acreditamos que as despesas com os mesmos vão continuar a aumentar, desta vez devido a questões relacionadas com o trabalho remoto e o estilo de vida mais sedentário, que incluem doenças do foro mental e musculoesqueléticas, e as preocupações constantes com as implicações a longo prazo que a covid-19 trará para a saúde mental e física”, afirma Paulo Fradinho.

Para o responsável da Mercer Marsh Benefits em Portugal, “com o objetivo de responder aos novos desafios impostos pelo trabalho remoto e conter os custos, as empresas precisam de repensar radicalmente o leque de benefícios que oferecem aos colaboradores e de que forma poderão apresentá-los”.

O estudo revela ainda um aumento no número de seguradoras que oferecem consultas médicas virtuais (teleconsultas), com 59% a afirmarem que esta solução foi uma parte ativa da abordagem atual do plano de gestão, aumentando em 38% face a 2019.

Além disso, 55% das seguradoras referem que os seus planos cobrem agora iniciativas de saúde preventiva, como rastreios, e 20% indicam estar ainda em fase de testes ou com planos já desenvolvidos, prontos para serem implementados nos próximos 24 meses.

De acordo com o estudo, “pouco mais de metade das seguradoras espera que os planos de saúde das empresas possam cobrir uma vacina para a Covid-19, especialmente na América Latina”.

“Foram ainda encontradas lacunas no que respeita ao apoio à saúde mental, apesar do aumento de pedidos verificados durante a pandemia”, lê-se no documento.

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Prémios Kaizen vão distinguir processos de melhoria contínua nas empresas

A 10.ª edição dos Prémios Kaizen vai distinguir projetos de melhoria contínua e, pela primeira vez este ano, nas categorias de inovação e digitalização. As empresas podem concorrer até 31 de dezembro.

O Kaizen Institute volta a premiar os projetos nacionais de melhoria nas empresas na 10.ª edição dos Prémios Kaizen. As empresas serão distinguidas nas categorias de excelência na produtividade, qualidade, sistema de melhoria contínua, estratégia de crescimento e, pela primeira vez este ano, em excelência na inovação e na digitalização.

Podem candidatar-se ao Prémio Kaizen empresas públicas ou privadas, de qualquer setor e dimensão, com projetos nacionais concluídos há menos de dois anos.

“É com muito orgulho que assinalamos uma década de Prémios Kaizen, uma iniciativa com a qual vimos distinguindo empresas que se destacam na implementação de processos de melhoria contínua, obtendo resultados e ganhos de rentabilidade e crescimento. Estou certo de que este ano o júri voltará a ter um trabalho desafiante, entre tantos projetos de qualidade e sucesso”, sublinha António Costa, senior partner do Kaizen Institute Western Europe, citado em comunicado.

A última edição dos Prémios Kaizen distinguiu as empresas Megatech Industries Portugal, a CIN Industrial Coatings, os CTT, a Garcia Garcia, a Mercatus e a Auto Ribeiro. A Revigrés, destacada pela excelência na produtividade, e a Continental na qualidade, receberam menções honrosas.

As candidaturas estão abertas até 31 de dezembro e podem ser feitas através do preenchimento do respetivo formulário, enviado para o email [email protected].

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Governo injeta mais 1.550 milhões nas empresas. 910 milhões são a fundo perdido

O Governo vai disponibilizar 750 milhões de euros em subsídios destinados às micro e pequenas empresas dos setores mais afetados pela pandemia.

O Governo tem, no total, 1.550 milhões euros para dar em novos apoios às empresas, entre apoios a fundo perdido e crédito. Desse total, o Executivo vai disponibilizar 910 milhões a fundo perdido.

As micro e pequenas empresas, que atuem nos setores mais afetados pela pandemia de coronavírus, nomeadamente o comércio e o turismo, vão ter 750 milhões de euros em subsídios a fundo perdido. Cada micro empresa pode receber até 7.500 euros e cada pequena empresa até 40.000 euros. Para ter acesso a estes apoios a fundo perdido, é preciso ter verificado uma quebra de, pelo menos, 25%.

As empresas poderão utilizar estes subsídios inclusivamente para pagar salários, garantiu o ministro da Economia. “Os subsídios foram calculados como a média do custo fixo de uma empresa em percentagem da sua faturação com os limites que estão estabelecidos, mas poderão utilizar esses recursos como bem entenderem”, explicou Pedro Siza Vieira em conferência de imprensa.

O cálculo da quebra de 25% da faturação deve ser feito com base na comparação dos primeiros nove meses do ano face ao ano anterior. Siza Vieira explicou ainda que este incentivo corresponde a 20% da perda que as empresas sofreram. Por outro lado, para poderem beneficiar deste as empresas devem ter capitais próprios positivos no final do ano passado e a sua situação regularização junto do Fisco, Segurança Social e da banca. Uma exigência que já é comum quer para as empresas que recorreram a fundos comunitários, quer para as que utilizam as linhas de crédito com garantia do Estado.

Mas há mais condicionalismos neste programa batizado apoiar.pt, que se destina sobretudo a empresas do comércio a retalho, restaurante: as empresas não podem despedir, nem podem distribuir fundos aos seus sócios. E que vai ser financiado por fundos comunitários. Por isso, é necessário notificar a Comissão Europeia e só depois se poderá abrir os concursos para as empresas acederem a este apoio. “A nossa expectativa é que no início de dezembro possamos estar a abrir avisos e possamos proceder ao pagamento da primeira tranche ainda este ano“, explicou Siza Vieira.

Entre as novas medidas aprovadas esta quinta-feira em Conselho de Ministros está também uma outra linha de crédito, desta vez de 750 milhões de euros, destina à indústria exportadora. Siza Vieira explicou que está prevista a possibilidade de conversão de 20% do crédito concedido em subsídio a fundo perdido, mas para isso é necessário garantir a manutenção de postos de trabalho. E que o montante do crédito a conceder a cada empresa será determinado em função do número de postos de trabalho.

Por outro lado, o Governo anunciou ainda a criação de uma linha de crédito para “as empresas de apoio a eventos”. Em causa estão 50 milhões de euros, mas que tem a possibilidade de converter 20% do crédito concedido em subsídio a fundo perdido caso as empresas mantenham o número de postos de trabalho. As empresas que organização eventos culturais, festivos, desportivos ou corporativos são as potenciais beneficiárias desta linha.

Ambas as linhas de crédito têm garantia de Estado, tal como já acontecia com as restantes que foram lançadas para ajudar a mitigar os efeitos da pandemia.

(Notícia atualizada às 19h30)

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Governo explica como vão funcionar novos apoios às empresas. Acompanhe em direto

  • ECO
  • 5 Novembro 2020

O novo pacote de medidas de apoios será apresentados pelo ministro da Economia, pela ministra do Trabalho, pelo ministro do Planeamento e pela ministra da Coesão Territorial.

A pandemia de coronavírus continua a fazer tremer a economia e, por isso, o Governo aprovou um novo pacote de apoios às empresas e ao emprego. Estas medidas serão detalhadas e explicadas, esta quinta-feira, por quatro dos ministros de António Costa: Pedro Siza Vieira, Ana Mendes Godinho, Nelson de Souza e Ana Abrunhosa.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Governo, foram aprovados subsídios para as micro e pequenas empresas dos setores mais afetados, ajudas que podem ser convertidas parcialmente em créditos a fundo perdido para as empresas que mantenham os postos de trabalho e um regime excecional que flexibiliza o apoio à retoma progressiva.

Pode acompanhar em direto a sessão de apresentação destes instrumentos de apoio abaixo.

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Temido reconhece que SNS não vai recuperar em 2021 todas as consultas e cirurgias

O Bloco de Esquerda criticou as previsões do Governo de que se irá realizar menos atividade assistencial no SNS no próximo ano face a 2019, antes da pandemia.

A ministra da Saúde reitera que “seria completamente mentiroso, enganador, irrealista” dizer que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) iria recuperar níveis de atividade assistencial registados em 2019 no próximo ano. Isto numa altura em que vai continuar a pandemia e em que existem também mudanças nos tempos de funcionamento dos procedimentos.

“Há alteração dos tempos de funcionamento das atividades, hoje entre cada doente que entra há higienização, tempo de espera”, explica a ministra, esta quinta-feira, na audição conjunta nas comissões de Orçamento e Finanças e de Saúde, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2021.

Estas declarações surgiram em resposta a uma questão do Bloco de Esquerda, que apontou que, na nota explicativa disponibilizada pelo Governo para esta discussão, se prevê em 2021 executar menos atividade assistencial, nomeadamente consultas e cirurgias, do que aquelas que existiam em 2019. “É incomportável que em 2021 se preveja menos atividade que em 2019, sabendo que as necessidades em saúde vão aumentar”, reiterou o deputado Moisés Ferreira.

O bloquista questionou se estes números significavam que o Governo estava já a assumir que em 2021 “não só não recuperará muita da atividade suspensa como suspenderá ainda mais”, ou se, por outro lado, assumia que vai usar verbas “para canalizar para privado” a atividade.

Marta Temido apontou que o “esforço do SNS continua a ser da melhoria da eficiência”, reiterando que, nos meses mais recentes, “tem mostrado capacidade de resiliência” e que a atividade assistencial está a ser recuperada. Deixou também a garantia de que não iriam “deixar respostas sem terem solução alternativa caso ela exista”.

A ministra disse ainda ficar “perplexa” no Parlamento, por ter um “lado que clama que não utilizamos suficientemente outros setores” e outro que diz que são necessárias mais respostas internas. “Estou no meio, onde se servem portugueses”, reiterou Temido, reforçando que “não se nega a complementaridade necessária”.

Para além disso, em resposta ao CDS, a ministra adiantou ainda que esta manhã o Governo autorizou em Conselho de Ministros uma despesa de 33 milhões de euros para atividade realizada fora do SNS num conjunto de hospitais. Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, “foi autorizada a realização de despesa, pela Administração Regional de Saúde do Norte, relativa aos acordos de cooperação referentes à aquisição de prestações de saúde com as Misericórdias”.

Eliminação de taxas moderadoras terá impacto de 94 milhões

A ministra da Saúde adiantou também, durante a sua intervenção no Parlamento, que a eliminação faseada das taxas moderadoras, incluindo os esforços já realizados este ano, terá um impacto de 94 milhões de euros de perda de receita.

O fim das taxas moderadoras está a ser aplicado de forma faseada. No final do mês passado, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o diploma do Governo que elimina as taxas moderadoras nas consultas e exames complementares de diagnóstico e terapêutica prescritos na rede de cuidados de saúde primários, que irá entrar em vigor a 1 de janeiro do próximo ano.

(Notícia atualizada às 18h20)

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Macedo disponível para continuar na CGD. “Há muito trabalho para fazer”

Paulo Macedo está disponível para continuar a liderar a Caixa. "Há muito trabalho para fazer na Caixa", disse o gestor, sem comentar as sondagens feitas junto de Carlos Moedas e Cristina Casalinho.

O atual conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) está em fim de mandato e Paulo Macedo diz estar disponível para continuar por mais quatro anos. O gestor considera que o seu trabalho no banco público não está terminado.

“Sim, estou disponível. Há muito trabalho a fazer na Caixa”, referiu Paulo Macedo na apresentação dos resultados da CGD relativos aos primeiros nove meses do ano.

“Há uma enormidade de coisas para fazer face aos desafios da banca. As receitas estão estagnadas, as margens estão a cair sem que se preveja subida das comissões. As pessoas mostram que querem ir menos às agências. Há uma estrutura que hoje as pessoas não querem pagar”, acrescentou mais tarde Paulo Macedo sobre o que ainda pretenderá fazer à frente do banco.

O gestor não esqueceu ainda o tema da consolidação e da “agressividade” com que alguns outros bancos estão a abordar esta tendência. Paulo Macedo já o tinha dito e repetiu que “A consolidação não é indiferente à Caixa” e sublinhou que o banco não pode perder competitividade.

Instado a comentar as sondagens junto do ex-comissário europeu Carlos Moedas e da presidente do IGCP, Cristina Casalinho, o gestor recusou fazer comentários. “Relativamente à disponibilidade das pessoas, a primeira coisa é perguntar às pessoas se estão disponíveis”, disse Paulo Macedo.

"Sim, estou disponível. Há muito trabalho a fazer na Caixa.”

Paulo Macedo

Presidente da CGD

O jornal Expresso (acesso pago) avançou no fim de semana que Moedas e Casalinho tinham sido sondados para integrar o próximo conselho de administração da Caixa. O antigo secretário de Estado de Passos Coelho, um dos nomes apontados para substituir o presidente não executivo do banco, Rui Vilar, não se terá manifestado disponível para o lugar.

O banco contratou a empresa de caça talentos a Egon Zehnder para identificar candidatos a administradores para propor ao Estado. “É uma prática que é normal”, frisou Paulo Macedo.

A CGD viu o lucro cair 39% para 392 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um resultado explicado em grande medida pelo registo de imparidades e provisões no valor de 220 milhões para fazer face à crise pandémica.

(Notícia atualizada às 18h28)

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Faturação da Novabase cresceu 12% para 93,3 milhões até setembro

  • Lusa
  • 5 Novembro 2020

Tecnológica registou um crescimento da faturação de 12% nos primeiros nove meses deste ano, atingindo os 93,3 milhões de euros.

A tecnológica Novabase registou um crescimento da faturação de 12% nos primeiros nove meses deste ano, atingindo os 93,3 milhões de euros, indicou a empresa, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Nos primeiros nove meses de 2020 não houve impactos Covid-19 relevantes, apesar de algum efeito” registado durante o confinamento, garantiu a Novabase, que publicou um trading update.

A empresa diz, no entanto, que se mantém “cautelosa”, tendo em conta que os próximos meses serão ainda de grande incerteza, devido a novas vagas da pandemia, com duração e amplitude ainda difíceis de estimar”, lê-se no documento.

A Novabase adiantou ainda que o negócio internacional aumentou 13% face a igual período do ano passado e que 62% da área Next-Gen é proveniente do estrangeiro.

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Caixa regista menos 16 mil moratórias. Aprovou 1.000 milhões nas linhas Covid

Banco público adianta que grande maioria dos clientes que pediu moratória decidiu retomar os pagamentos das prestações.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou um decréscimo no número de moratórias com muitos clientes a retomarem as prestações regulares do crédito, anunciou o banco esta quinta-feira.

O banco público chegou a outubro com um total de 62.387 moratórias concedidas a famílias e empresas, menos 15,7 mil moratórias do que tinha no final de julho.

O administrador financeiro explicou que esta evolução se deveu ao facto de uma “grande maioria” dos clientes que tinham pedido moratória ter entretanto retomado as prestações dos empréstimos, decidindo não prolongar a suspensão dos pagamentos por mais tempo. José de Brito deu conta ainda de “uma grande operação de um grande cliente que não quis prorrogar a moratória”.

Mais tarde, o CFO do banco deixou duas razões para que muitos clientes tenham retomado as prestações do crédito: por um lado, alguns dos recorreram inicialmente fizeram-no de modo preventivo e que, passada a primeira fase e tendo em conta perspetivas de rendimento, decidiram não prolongar as moratórias; por outro lado, outros clientes terminaram com as moratórias para evitar a “carga burocrática” que se exigia na passagem da moratória privada (que se extinguiu no final de setembro) para a moratória pública.

Assim, em outubro deste ano, a CGD tinha concedido 62,4 mil moratórias no valor de 5,65 mil milhões de euros. Destas, 40.927 operações eram relativas a particulares, no valor de 2,3 mil milhões de euros. Em relação às empresas, o banco tinha concedido 21.460 moratórias, no valor de 3,35 mil milhões de euros.

Em relação às linhas Covid disponibilizadas pelo Governo, o banco aprovou 1.024 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 18h18)

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Estas são as advogadas que somaram milhões com a sua liderança em negócios

Advogadas de seis firmas lideraram a tabela de transações realizadas nos primeiros dez meses do ano, em função do valor. Cláudia da Cruz Almeida lidera também no ranking global.

Entre 1 de janeiro e 31 de outubro muitos foram os negócios que movimentaram o país e o mundo. Segundo os dados da TTR divulgados pela Iberian Lawyer, entre as principais operações lideradas por advogadas face o valor de transação estiveram os escritórios da Vieira de Almeida (VdA), Morais Leitão, Cuatrecasas, Sérvulo, Abreu Advogados e Uría Menéndez-Proença de Carvalho.

As dez advogadas do top 10 pertencem a seis firmas de advogados e a ocupar o primeiro lugar, bem como da tabela global, está Cláudia da Cruz Almeida, da VdA, que somou seis negócios que se traduzem no valor de 3.801 milhões de euros. Entre os negócios da advogada está a venda de 81,1% da Brisa pelo Grupo José de Mello e a Arcus a um consórcio formado por investidores estrangeiros.

Em segundo lugar na tabela está Margarida Olazabal Cabral. A advogada da Morais Leitão também este envolvida no negócio da Brisa e totalizou, nos primeiros dez meses do ano, um valor total de 2.433 milhões de euros. Ainda no top 3 está a advogada da Cuatrecasas, Mariana Norton Reis, como um envolvimento em seis negócios que se traduziram em 1.352 milhões de euros.

Veja o top 10 de transações lideradas por advogadas, em função do valor, no mercado português:

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