Dashlane abre 38 vagas. Candidatos poderão trabalhar remotamente a partir de qualquer ponto da Europa

Apesar de o foco estar na engenharia, existem oportunidades para as áreas de product, sales & customer success, customer support & service, marketing e people.

A Dashlane está à procura de 38 pessoas para se juntarem à equipa. A área de engenharia é aquela que conta com maior número de vagas, mas a empresa está também a contratar para as áreas de product, sales & customer success, customer support & service, marketing e people. O objetivo é preencher as vagas até ao final deste ano, sendo que a maior parte conta com possibilidade de trabalhar 100% remotamente.

“Estamos à procura de pessoas com vontade e talento, independentemente do local a partir do qual irão trabalhar. Acreditamos em proporcionar as condições de trabalho que fazem sentido para cada colaborador. Só assim conseguiremos uma equipa diversificada e motivada, algo que se reflete nos resultados”, afirma Mafalda Garcês, country leader & people director da Dashlane, citada em comunicado.

Na mesa do recrutador com Mafalda Garcês, Site Leader da Dashlane - 23JUL21
Mafalda Garcês, country leader & people director da DashlaneHugo Amaral/ECO

A maior parte das oportunidades em aberto pela empresa com escritório em Portugal conta com opção de trabalho 100% remoto, sendo que os colaboradores poderão trabalhar a partir de qualquer país da Europa, promovendo a diversidade e a inclusão. Para garantir que todos os colaboradores têm condições de trabalho adequadas, a empresa vai oferecer uma bolsa de trabalho remoto.

No próximo ano, a empresa que desenvolveu uma solução para gerir passwords e identidade digital prevê abrir um total de 50 novas vagas, dedicadas a profissionais na área de engenharia, adianta a empresa.

As candidaturas podem ser efetuadas através deste link.

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Gasóleo desce 0,6 cêntimos por litro e gasolina sobe 0,2 na última semana

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Preços de referência da Entidade Nacional para o Setor Energético registaram uma redução de um cêntimo por litro e de 0,4 cts/l no gasóleo simples e na gasolina simples, respetivamente.

O preço médio de venda ao público (PMVP) do gasóleo desceu 0,6 cêntimos por litro entre 8 e 15 de novembro e o da gasolina subiu 0,2 cêntimos por litro, segundo a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

De acordo com o Relatório Semanal sobre Combustíveis, publicado esta quarta-feira pela ENSE, “o PMVP desceu 0,6 cts/l [cêntimos por litro] no gasóleo simples e aumentou 0,2 cts/l na gasolina simples”, entre os dias 8 e 15 de novembro.

No mesmo período, os preços de referência da ENSE registaram uma redução de 1,0 cts/l e de 0,4 cts/l no gasóleo simples e na gasolina simples, respetivamente.

A semana de 8 a 12 de novembro ficou marcada por alguma volatilidade, reagindo, por um lado, às notícias da previsão de uma trajetória de aumento da procura global de petróleo bruto e produtos petrolíferos e, por outro, à informação divulgada no relatório mensal da OPEP”, apontou a entidade.

A semana ficou ainda marcada pela revisão em baixa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ao crescimento da procura global daquela matéria-prima (uma subida de 5,7 milhões de barris diários em 2021), em consequência do aumento dos preços da energia a nível global, bem como pela ameaça da Bielorrússia de bloquear o gasoduto que liga a Rússia à Europa.

“O cenário do lado da oferta do mercado refletiu estas oscilações, tendo o petróleo Brent começado a semana a valer 83,43 dólares (fecho da primeira sessão) e encerrado a sessão de 12 de novembro de 2021 a valer 82,17 dólares (uma redução de 1,26 dólares)”, sublinhou a ENSE.

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CTT investem 3 milhões em novos centros de distribuição para responder à Black Friday

Operador postal prepara-se para abrir a "curto prazo" mais três centros operacionais em Torres Novas, Braga e Algoz.

Os CTT investiram três milhões de euros em três novos centros de distribuição ganhando músculo para responder à peak season da Black Friday, que este ano ocorre a 26 de novembro. Com este investimento nos centros de Aveiro, Leiria e Palmela, que inaugura na próxima segunda-feira, o operador postal aumenta capacidade de processamento em mais de 1,5 milhões de pacotes por mês. CTT está ainda a implementar planos de contingência para fazer face à “greve política” agendada pelos Sindicatos para o próximo dia 19. Prepara-se para abrir a “curto prazo” mais três centros operacionais em Torres Novas, Braga e Algoz.

“Para responder de forma robusta e exigente às épocas do ano que se aproximam, os CTT estão a apostar num processo contínuo de expansão da sua capacidade operacional e de tratamento com a entrada em produção de três novos centros de tratamento em Portugal e também com a ampliação da capacidade de dois outros já existentes desde 2020”, adianta fonte oficial dos CTT ao ECO.

“Este forte investimento no seu parque de operações vai permitir um aumento substancial da capacidade de encomendas diárias, permitindo aos CTT fortalecer e aumentar a sua capacidade de distribuição, inclusive a nível ibérico”, acrescenta a mesma fonte.

Os três novos centros — que vão permitir aos CTT crescerem também mais 20.000 metros quadrados — surgem no âmbito do plano de transformação da empresa conhecido em 2017. Em fevereiro do ano passado a companhia anunciou a intenção de abrir nesse ano entre oito a nove centros de distribuição postal. Depois destes três novos centros, os CTT preparam-se para a “curto prazo”, abrir mais três centros operacionais: Torres Novas, Braga e Algoz.

Reforço Black Friday

“Os CTT, dentro dos seus processos constantes e regulares de melhoria contínua, estão a expandir também a capacidade das suas rotas de distribuição e estão de forma proativa a trabalhar com os seus principais clientes para antecipar as recolhas nos dias críticos da peak season”, refere fonte oficial da empresa.

Até setembro, lembra a companhia, “as receitas de expresso e encomendas cresceram 41,7% face a igual período do ano anterior para 186,3 milhões de euros, sendo que as receitas em Portugal e em Espanha, respetivamente, cresceram 22,0% e 76,1% para 99,1 e 84,9 milhões de euros”.

A empresa entregou ainda nesse período 54 milhões de objetos (encomendas), mais 48,3% face ao mesmo período do ano passado, sendo que em Portugal e em Espanha, foram entregues 23,9 milhões de objetos (+21,2%) e 30,1 milhões de objetos (+80,4%), respetivamente.

A peak season representa um forte período de aumento de transporte de encomendas. “A Black Friday representa um acréscimo na ordem dos 55% face a uma sexta-feira ‘normal’ de novembro”, informa fonte oficial.

A companhia não aponta estimativas exatas para este ano. “As expectativas são de um acréscimo no número de encomendas, sendo que a atividade de compra online tem sido consolidada após o confinamento, acréscimo que tem sido acompanhado com centros novos, tecnologia e contratação. Face ao significativo investimento que tem sido feito, os CTT estão preparados para responder ao crescimento do tráfego de encomendas típico desta altura do ano”, refere.

Plano de contingência para “greve política”

Com uma greve agendada para o próximo dia 19, os CTT dizem-se preparados para fazer face à paralisação. “Os CTT respeitam o direito à greve dos trabalhadores da Empresa. Lamentamos, no entanto, que as motivações sejam essencialmente políticas e por motivos que ultrapassam os CTT”, atira fonte oficial.

“As equipas dos CTT trabalham para mitigar possíveis constrangimentos que possam surgir, implementando planos de contingência que privilegiam a entrega do correio prioritário e de encomendas.”

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Recuperação nas viagens reduz prejuízo da eDreams para 13,6 milhões

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Recuperação da procura por viagens depois do "golpe infligido" pela pandemia permitiu à agência de viagens online reduzir os prejuízos.

A eDreams Odigeo reduziu os prejuízos para 13,6 milhões de euros no segundo trimestre do ano fiscal de 2022, em relação aos 20,7 milhões de euros do período homólogo do ano anterior, informou esta quarta-feira a empresa.

A recuperação da procura por viagens depois do “golpe infligido pela covid-19” permitiu à agência de viagens online eDreams Odigeo reduzir os prejuízos, tendo fechado o segundo trimestre, concluído em 30 de setembro deste ano, com “números ‘vermelhos’ de 13,6 milhões de euros”, refere a empresa em comunicado.

Além disso, refere que no segundo trimestre do ano fiscal de 2022, as reservas situaram-se 22% acima dos níveis pré-covid-19, enquanto no primeiro semestre deste ano fiscal as reservas ficaram apenas 1% abaixo do período pré-covid-19. No comunicado, a eDreams realça também que nos últimos seis meses tem estado, de “forma contínua, acima dos níveis de reservas pré-covid-19, e nos meses mais recentes com mais 30% a 50%”.

A empresa destacou ainda que as reservas aumentaram neste período 22% acima dos níveis pré-pandemia, com taxas de 33% em setembro, 42% em outubro e 53% em novembro. Sobre o resultado líquido ajustado, que, segundo a empresa, reflete melhor o comportamento operacional real do negócio, este foi negativo em 12,2 milhões de euros.

O Ebitda (lucro operacional bruto) ascendeu a 2,7 milhões de euros e o resultado financeiro aumentou para 2,1 milhões de euros, devido ao impacto das flutuações das taxas de câmbio. A empresa considerou ainda que o negócio é “sólido” e que “volta a crescer com rentabilidade”, traduzindo-se numa posição de liquidez de 144 milhões de euros no final de setembro deste ano.

A presidente executiva da eDreams, Dana Dunne, realçou que a agência de viagens online está a recuperar da crise da pandemia a “um ritmo superior ao do resto do setor”. A eDreams ODIGEO é uma das maiores empresas de viagens online do mundo e opera através de quatro marcas de agências de viagens – eDreams, GO Voyages, Opodo e Travellink, e o motor de meta-pesquisa Liligo –, servindo mais de 17 milhões de clientes por ano em 45 mercados.

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Fabricantes da indústria automóvel temem perda de ativos e competências necessários à retoma

  • Lusa
  • 17 Novembro 2021

Fabricantes da indústria automóvel pedem apoio do Governo através dos meios que "possibilitem manter as equipas de colaboradores e compensem as dificuldades da liquidez momentânea".

O presidente da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), José Couto, solicitou esta quarta-feira o apoio imediato do Governo às empresas do setor para não perder ativos e competências que são necessárias para a retoma das encomendas.

“A direção desta associação considera que é necessário privilegiar o apoio às empresas sem demoras e sofismas. Concretizar hoje, significa não perder oportunidades. Disponibilizar amanhã, pode significar ficar fora do mercado durante anos”, disse José Couto.

O presidente da AFIA falava na abertura do 10.º Encontro da Indústria Automóvel, que decorre em Ílhavo, no distrito de Aveiro.

No seu discurso, o dirigente referiu que na atual conjuntura adversa, agravada pela “inusitada” subida de preços da energia e dos combustíveis, as empresas de componentes para a indústria automóvel “perdem margem, têm que encolher capacidade de produção, desfazer-se de recursos humanos, procurar financiamento para honrar compromissos, adiar e priorizar investimentos”.

Para o presidente da AFIA, as empresas “não podem perder capacidade competitiva e têm de se manter prontas para o retomar das encomendas e capazes de enquadrar projetos de novos produtos automóveis“.

“Não podemos perder ativos e competências que fomos capazes de acumular durante anos e nos diferenciam e dão um bom posicionamento junto dos clientes”, afirmou.

José Couto diz que esta indústria “vive uma crise estrutural e precisa de ser apoiada”, para “não deixar desfazer uma atividade que podia ter 5% do PIB, que contribui para a dinamização do ecossistema de I&D do país e que emprega 62 mil trabalhadores que na sua maioria são qualificados”.

Para enfrentar os desafios do futuro, o dirigente considera necessário o apoio do Governo para resolver “problemas e obstáculos que diminuem as empresas em termos competitivos e compara mal com os concorrentes”, apontando como exemplo a construção de uma solução logística ao centro da Europa que garanta fiabilidade nos fornecimentos e sustentabilidade dos meios de transporte.

Isso pressupõe uma aposta acertada na ligação ferroviária e em plataformas multimodais nacionais, diminuição de custos de contexto e reformas da fiscalidade e apoio na produção de energia verde nas unidades produtivas”, afirmou.

Nesse sentido, solicitou o apoio do Governo aos fabricantes de componentes para a indústria automóvel através dos meios que “possibilitem manter as equipas de colaboradores e compensem as dificuldades da liquidez momentânea”, sem esquecer a necessidade de fazer chegar meios financeiros às empresas através do Banco de Fomento, como reforço do capital, o que possibilitaria viabilizar planos de investimento que incrementem a competitividade”.

“Consideramos que o momento é crucial que não podemos descurar o processo de modernização das empresas e de acompanhamento das repercussões que têm e terá o novo veículo automóvel”, concluiu.

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Rio compara Rangel ao PCP e Bloco no salário mínimo

Questionado sobre Rangel querer um aumento "significativo" do salário mínimo, Rui Rio disse que essa "visão é quase próxima" à dos partidos da esquerda.

Em entrevista ao Expresso no sábado passado, Paulo Rangel, candidato a presidente do PSD, disse que quer um aumento “significativo” do salário mínimo. Confrontado com esta declaração, Rui Rio, o atual presidente do PSD, encostou Rangel aos partidos mais à esquerda da Assembleia da República: “É uma visão quase próxima da do PCP ou Bloco de Esquerda“, disse.

O recandidato à liderança do PSD considera que “há limites para ir aumentando o salário mínimo por métodos meramente administrativos”. “Todos queremos que o salário mínimo suba e suba muito, mas por força da riqueza que produzimos“, argumentou Rui Rio em declarações transmitidas pelas televisões esta quarta-feira, após um encontro com a CIP em que o tema esteve em cima da mesa depois de o Governo ter proposto um aumento de 40 euros em 2022, passando dos 665 euros para os 705 euros em janeiro.

Caso não exista essa ligação entre o salário mínimo e a produção de riqueza, Portugal arrisca-se a “provocar o contrário do que se pretende que é baixar o nível global de rendimentos dos portugueses”. Para o político e economista a tónica da política económica deve estar no salário médio, o qual deve estar “o mais próximo possível da média europeia”. “O salário mínimo vem obviamente por arrasto”, disse, afirmando que é preciso “nivelar por cima em vez de nivelar tudo por baixo”.

Para atingir esse objetivo, Rio defende que é preciso “produzir mais e melhor, com melhor produtividade e assim sendo vamos pagar melhor”, produzindo bens e serviços com “maior conhecimento”. “Se não for essa a estratégia, vamos andar a enganar-nos”, disse.

Paulo Rangel tinha defendido que “o modelo de crescimento e desenvolvimento das empresas portuguesas não pode assentar nos salários baixos” pelo que defende uma subida “significativa” do salário mínimo, sem nomear um valor, mas alertou que “não pode ser uma subida abrupta, sob pena de se criarem ruturas na economia”. Quanto ao salário médio, o eurodeputado do PSD apontou para um “alívio fiscal” para as empresas: “Só se aumenta o salário com aumento da produtividade, e só se aumenta a produtividade com a mudança das condições da economia”.

Na mesma intervenção, Rio esclareceu ainda que não está tomada nenhuma decisão sobre uma eventual coligação pré-eleitoral com o CDS, após notícias que davam conta de que esta não iria avançar. O tema foi alvo de discussão “informal” na direção do PSD, mas não há uma “deliberação final”.

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“Não podemos baixar a guarda”, alerta Serras Lopes

Diogo Serras Lopes assinala que a situação pandémica em Portugal é bastante diferente da de outros países europeus, mas alerta: "Não podemos baixar a guarda". 

O secretário de Estado da Saúde defende que a situação pandémica em Portugal é bastante diferente da de outros países europeus, mas alerta que o país não pode “baixar a guarda”.

“As medidas de que falámos desde o início são para ser mantidas e nunca ninguém disse que não deveriam ser mantidas”, sinalizou Diogo Serras Lopes, à margem de um evento comemorativo dos 20 anos do Centro Hospitalar Médio Tejo, em declarações transmitidas pela RTP3, acrescentando que “a higienização das mãos, o distancimento social e a utilizaçao de máscara” são medidas que todos devem “continuar a manter”.

Neste contexto, o secretário de Estado da Saúde alerta que “a pandemia não acabou” e que Portugal está a enfrentar “um número de casos em crescimento”. Contudo, tendo em conta a elevada taxa de cobertura vacinal, o responsável descarta dramatismo, referindo que “não tem de existir medo, tem de existir atenção”.

Além disso, Diogo Serras Lopes notou ainda há alguns países da Europa “em situações bastante mais descontroladas”, mas sublinha que “não devemos baixar a guarda”.

Recorde-se que face ao agravamento da pandemia, o primeiro-ministro convocou uma nova reunião no Infarmed com os especialistas por forma a fazer uma avaliação da situação pandémia. Não obstante, o Governo já rejeitou um regresso ao Estado de Emergência.

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87% dos portugueses querem comer alimentos mais amigos do planeta

  • Capital Verde
  • 17 Novembro 2021

Um inquérito realizado em nove países europeus revelou que a grande maioria dos portugueses (79%) dizem que as opões sustentáveis são caras.

O Eat4Change, uma iniciativa internacional que promove hábitos alimentares sustentáveis que contribuam de forma positiva para a saúde dos cidadãos e do planeta, realizou um inquérito em nove países europeus, cuja conclusão demonstra que a maior parte dos inquiridos quer ter uma alimentação sustentável.

87% dos portugueses inquiridos acreditam que se deve consumir alimentos mais amigos do planeta, mas 79% consideram que as opções sustentáveis são demasiado caras.

Os portugueses inquiridos mostram-se também preocupados com os impactos ambientais causados pelos alimentos produzidos e consumidos em grande escala como a poluição (94%), a perda de biodiversidade (94%), a destruição de habitats (93%), o aquecimento global (94%) e as alterações na qualidade de lagos, rios e oceanos (94%).

Os nove países que responderam ao inquérito foram Áustria, Bélgica, Suécia, França, Grécia, Finlândia, Estónia, Portugal e Reino Unido.

Este inquérito revela, também, que os outros países europeus estão preocupados com os mesmos temas, como a poluição (80%), a perda de biodiversidade (79%), a destruição de terras (78%), o aquecimento global (77%) e as alterações na qualidade dos lagos, dos rios e dos oceanos (77%).

Enquanto a nível europeu, 52% dos inquiridos considerarem que os alimentos que produzimos e consumimos têm um impacto negativo sobre o ambiente, esse número sobe para 65% em Portugal.

“Estamos num sistema claramente em desequilíbrio que reflete o sistema económico desigual. O equilíbrio alimentar tem impactos na saúde pública, ambiental e até económica. O ser local, sazonal e mediterrânico não é oco e faz falta”, destacou a secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa na apresentação da iniciativa internacional

Para fomentar esta consciencialização do impacto que as refeições têm no planeta, foi criado, em maio de 2020, o projeto Eat4Change, que tem como principal objetivo promover a transição para dietas sustentáveis até abril de 2024, através da parceria com empresas e autoridades, a fim de adotar práticas de produção e consumo mais sustentáveis.

“O nosso objetivo é que, daqui a cinco anos, os portugueses comam de forma diferente” para ter “uma melhor saúde mental e física”, bem como “uma melhor natureza”, afirmou a diretora executiva da ANP|WWF, Ângela Morgado.

A iniciativa, que tem como principal público-alvo jovens entre os 15 e 35 anos, é financiada pelo programa da Comissão Europeia Development Education and Awareness Raising (DEAR), coordenada pela WWF Finlândia e implementada em conjunto com doze parceiros: ANP|WWF, AIESEC, WWF European Policy Office, Estonian Fund for Nature, Fundación Vida Silvestre Argentina e vários escritórios da WWF (Áustria, Bélgica, Brasil, França, Grécia, Reino Unido e Suécia).

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Sonae Sierra não vê “oportunidades” para novos shoppings em Portugal

Fernando Guedes de Oliveira salienta que “já não é na indústria dos centros comerciais” que pode ter o crescimento ambicionado. Retoma expansão de 100 milhões no Colombo e teme restrições no Natal.

O CEO da Sonae Sierra disse esta quarta-feira que “não há mais oportunidades para desenvolver novos centros comerciais em Portugal”. “Há oportunidades para criar valor nos existentes”, acrescentou.

Durante um encontro com jornalistas, no Porto, para apresentar a nova estratégia da empresa, Fernando Guedes de Oliveira salvaguardou que “a Sonae Sierra não está a sair dos centros comerciais”, que “vão continuar a ser o negócio core da empresa”.

“Se surgirem novas oportunidades, olharemos atentamente para elas, se forem sustentáveis do ponto de vista financeiro e comercial. Mas essas oportunidades são tão escassas que já não é na indústria dos centros comerciais que podemos ter o crescimento que desejamos”, completou.

O gestor reforçou que “continua a haver oportunidades para criar valor no portefólio dos centros comerciais”, até porque o futuro do retalho será multicanal – online e offline – e encara o retalho físico como “uma peça fundamental”. Falou até da tendência para as lojas serem cada vez maiores, pois “passam a ser a montra de todos os produtos e também um polo logístico para a operação online”.

“O mercado de centros comerciais na Europa está maduro. Portanto, as oportunidades de desenvolver de raiz ou adquirir novos centros comerciais e continuar a crescer exclusivamente nesta indústria são escassas e não compatíveis com a nossa ambição de crescimento. Fomos obrigados a procurar novas avenidas de crescimento no imobiliário, assentes no know-how que construímos nos centros comerciais, que a par dos aeroportos e dos hospitais são dos ativos mais difíceis de desenvolver”, resumiu.

E estão vendedores? “Estamos sempre vendedores de centros comerciais, se a oportunidade for boa, mas não é essa a nossa intenção. Temos um portefólio constituído maioritariamente por ativos do nosso core. Mas tudo tem um preço. Se aparecer uma oportunidade fantástica, olharemos para ela. Mas isso não está na nossa estratégia”, respondeu Guedes de Oliveira.

Tudo tem um preço. Se aparecer uma oportunidade fantástica, olharemos para ela. Mas [vender centros comerciais] não está na nossa estratégia.

Fernando Guedes de Oliveira

CEO da Sonae Sierra

Com Cláudia Azevedo na presidência do conselho de administração, a Sonae Sierra, sediada na Maia, tem atualmente quatro projetos de desenvolvimento e um de expansão, e aproximadamente 8 mil milhões de euros em ativos sob gestão, para os quais presta serviços ao nível dos edifícios.

A empresa que encerrou o exercício de 2020 com um resultado líquido negativo de 42 milhões de euros (vs. lucro de 60 milhões de euros em 2019) gere ainda 12 veículos de investimento para investidores institucionais, investidores qualificados ou investidores de retalho, no valor de 5,5 mil milhões de euros em Open Market Value (OMV), nos quais tem uma participação de 1,4 mil milhões de euros.

Expansão do Colombo e restrições no Natal

Em Portugal, o maior destaque vai para a retoma parcial do projeto de expansão do Colombo, num investimento de 100 milhões de euros. Previsto antes da pandemia com um orçamento maior (cerca de 150 milhoes), acabou por ser colocado em stand-by. O início da construção está agora agendado para o início de 2022.

Em declarações ao ECO, o administrador Jorge Morgadinho detalhou que em causa está um novo edifício de escritórios que vai ser feito por cima da estrutura original do Colombo – com um total de 33 mil metros quadrados e que fica virado para o Hospital da Luz – e também a expansão comercial do shopping, “subindo na cobertura para ter mais oferta”.

“Vai ser feita a primeira fase dessa parte comercial, que são quatro lojas grandes que vão ser criadas ali. Mas não vai ser feito tudo agora porque não é a melhor altura para estar a investir em grandes projetos do retalho quando ainda está a sair da pandemia”, justificou o gestor, que é diretor da Reify.

E numa fase em que se perspetivam novas medidas restritivas para travar o aumento das infeções em Portugal, a coincidir com o período natalício, o CEO da Sonae Sierra disse ao ECO que “a haver medidas para minorar ou desacelerar este crescimento, que sejam medidas mais soft, como a utilização de máscara obrigatória”, frisando que no ano passado “houve um grande impacto” no negócio dos lojistas.

“Não tenho uma bola de cristal. Não sei o que vai acontecer. Espero sinceramente que não seja necessário voltarmos a ter as restrições que tivemos, nomeadamente de ocupação de pessoas por metro quadrado nem de fecho ao fim de semana, como tivemos no ano passado”, respondeu Fernando Guedes de Oliveira.

É que, em termos médios, os centros comerciais detidos ou geridos pela Sonae Sierra já estão com vendas “acima do nível anterior à pandemia”. Sem detalhar valores, o gestor reconhece que “o teletrabalho ainda tem um impacto grande no consumo, mas está a reduzir gradualmente”, confiando que “as empesas estão a concluir que o teletrabalho é menos eficiente e tem o problema da aculturação das pessoas que entram de novo”.

 

 

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Presidente da Anacom diz que 5G chega a Portugal em dezembro

João Cadete de Matos diz que há "condições" para o 5G ser lançado em Portugal ainda este ano. Sobre a futura concessão dos CTT, garante não se sentir "desautorizado" pelo Governo de António Costa.

O presidente da Anacom acredita que Portugal terá 5G ainda este ano, durante o mês de dezembro. “Diria que todos nós vamos começar a poder utilizar o 5G para as nossas necessidades, não só os cidadãos como as empresas, a partir do próximo mês e sem nenhum atraso substancial relativamente a outros países da União Europeia”, disse João Cadete de Matos, em entrevista à RTP1.

O responsável do regulador das comunicações foi interrogado acerca de vários dossiês relevantes para o setor em Portugal. Em relação ao 5G, depois de um longo processo que durou mais de 200 dias, fazendo do país um dos dois únicos Estados-membros da União Europeia (UE) sem ofertas comerciais, Cadete de Matos mostrou-se confiante de que o país irá rapidamente convergir com os pares nesta matéria.

“Estamos neste momento a aprovar o relatório final [do leilão do 5G], o que irá acontecer nos próximos dias. Depois disso, as empresas vão ter as licenças. Portanto, diria que há condições ainda durante este mês de dezembro”, reforçou, notando, no entanto, que o processo também depende das operadoras, a quem cabe o ónus do lançamento das ofertas comerciais de quinta geração.

O ECO noticiou este mês que, para Portugal ter 5G ainda em 2021, é necessário que vários stakeholders do processo acelerem o passo, cumprindo os seus deveres antes do fim dos prazos legais. No limite, o país terá 5G nos primeiros dias de 2022, assumindo as declarações das várias operadoras, que asseguram estar prontas a lançar os tarifários mal tenham as licenças em mãos.

Presidente da Anacom não se sente “desautorizado” pelo Governo

O líder da Anacom foi ainda questionado acerca da futura concessão do serviço postal universal, que o Governo decidiu atribuir por ajuste direto aos CTT CTT 3,64% , a única empresa portuguesa com capilaridade e infraestrutura para prestar o serviço, de acordo com o Executivo. Espera-se que o novo contrato entre em vigor a 1 de janeiro de 2022, estando, neste momento, a ser negociado com a empresa postal.

No início do mês, o ECO noticiou que o Governo decidiu tirar à Anacom a competência de definir os indicadores de qualidade do serviço, que eram contestados pelos CTT. Sobre este facto, Cadete de Matos garante que não se sente “desautorizado” pelo Executivo: “Não vemos isso como desautorização. Aquilo que é o nosso entendimento é que cada um deve cumprir as obrigações que lhe estão atribuídas. A Anacom cumpre as obrigações que estão na lei postal”, disse, recordando que o Governo mostrou intenção de proceder à sua alteração.

Desta feita, o gestor explicou que continuará “a ser pedido à Anacom que faça não só a proposta de indicadores de qualidade, como também faça a supervisão do cumprimento dessa qualidade”. “A Anacom faz aquilo que o país quer que nós façamos”, reiterou.

Continuará a ser pedido à Anacom que faça não só a proposta de indicadores de qualidade, como também faça a supervisão do cumprimento dessa qualidade.

João Cadete de Matos

Presidente da Anacom

Na terça-feira, o presidente executivo dos CTT disse ser “natural” que a empresa esteja a tentar negociar com o Estado “o melhor contrato possível”. João Bento também já tinha dito ver “boas notícias” no definido pelo Governo na Resolução do Conselho de Ministros que lançou as bases da próxima concessão.

Face às críticas do primeiro-ministro, que apontou baterias à Anacom no Parlamento por causa da lentidão do leilão do 5G, Cadete de Matos voltou a dizer que nunca pensou em demitir-se das suas funções: “Não houve nenhuma razão objetiva para pedir a demissão. Estamos absolutamente convictos de que estamos a cumprir a nossa obrigação e encontrei sempre, da parte do Governo, em todo este processo, o respeito pela independência no cumprimento da missão da Anacom.”

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Deloitte vai criar dois centros de excelência em Portugal e quer contratar até 2.000 pessoas

Centros na área tecnológica vão permitir abrir novos escritórios no Porto e em Lisboa e chegar a cinco novas cidades: Braga, Coimbra, Leiria, Setúbal e Faro.

A Deloitte vai criar dois novos centros tecnológicos e de transformação digital em Portugal, que vão permitir, no prazo de três a quatro anos, criar até 2.000 postos de trabalho, anunciou esta quarta-feira o CEO da consultora. Com estes dois centros de excelência, que vão “trabalhar de Portugal para o mundo”, a empresa vai alargar a rede de escritórios que tem no país, chegando a cinco novas cidades portuguesas.

Global Technology Solutions Centre of Excellence e Global Telecom Networks Centre of Excellence são os dois centros que a Deloitte vai inaugurar em Portugal já no próximo ano. “Não são centros low-cost, nem pouco diferenciados. São centros realmente destinados a desenvolver soluções tecnologicamente complexas, com um forte caráter de inovação e de alvo valor acrescentado“, afirmou António Lagartixo.

O objetivo destas duas novas unidades é “trazer inovação tecnológica para o país, com pessoas muito capazes e diferenciadas”, acrescentou o responsável, adiantando que, dentro de três a quatro anos, serão criados entre 1.500 e 2.000 postos de trabalho.

Estes centros vão “trabalhar de Portugal para o mundo”, com foco na América do Norte e na Europa. Entre as principais atividades destacam-se o desenvolvimento de redes 5G, sendo que um dos centros — Global Telecom Networks Centre of Excellence — terá o primeiro laboratório a nível mundial da Deloitte destinado à prototipagem de soluções setoriais baseadas na quinta geração móvel. Além disso, terá associado um centro de cibersegurança.

Assim, a Deloitte vai abrir em 2022 novos escritórios no Porto, Viseu e Lisboa, e chegar a cinco novas cidades — Braga, Coimbra, Leiria, Setúbal e Faro. É por estes escritórios que as equipas dos dois novos centros irão espalhar-se.

Presente na mesma cerimónia esteve o primeiro-ministro, que enalteceu a “confiança que este investimento representa para Portugal”. António Costa destacou que, nos últimos seis anos, o número de centros de excelência em território nacional duplicou e que atualmente contam-se cerca de 67 mil pessoas a desempenhar funções nessas áreas.

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Criação de novas empresas cresce em Portugal, em contraciclo com UE

O número de novas empresas criadas desceu 3,4% na UE no terceiro trimestre do ano, enquanto as falências registaram uma quebra de 1,3%. Apesar da queda, nasceram mais empresas do que antes da Covid.

O registo de novas empresas na União Europeia (UE) diminuiu 3,4% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o trimestre anterior. As falências declaradas também diminuíram 1,3%.

Em Portugal, a criação de novas empresas cresceu 0,9% no terceiro trimestre do ano, enquanto as falências registaram uma quebra de 34,8%, de acordo com dados do Eurostat publicados esta quarta-feira.

Em todos os setores de atividade (indústria, construção, serviços de mercado) registou-se uma diminuição moderada no nascimento de novas empresas no terceiro trimestre de 2021 na União Europeia.

No entanto, os números mantiveram-se consideravelmente acima dos níveis pré-Covid-19, referentes ao quarto trimestre de 2019, para os setores dos transportes, informação e comunicação.

O nascimento de empresas superou os valores pré-pandemia. De julho a setembro, o número de registos de empresas foi 5% mais elevado do que no mesmo período em 2019, antes da pandemia de Covid-19, enquanto o número de declarações de falências diminuiu 26% durante o mesmo período.

O número de falências, no terceiro trimestre do ano, aumentou na construção, nas finanças e seguros, mas diminuiu nos setores dos transportes, alojamento e serviços alimentares, comércio, informação e comunicação.

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