Grandes empresas com lucros que despeçam trabalhadores têm de devolver apoios públicos

Caso as empresas tenham já beneficiado de apoios fiscais, terão de restituir as receitas fiscais não arrecadadas, acrescidas de juros compensatórios.

As grandes empresas com resultado líquido positivo em 2020, para poderem aceder a apoios públicos e incentivos fiscais, têm de manter os níveis de emprego. Caso não o façam, vão ter de devolver os apoios e é-lhes vedado o acesso a linhas de crédito com garantia de Estado ou a incentivos fiscais durante este ano.

O condicionamento dos apoios à observância da manutenção do nível de emprego foi definido no Orçamento do Estado para 2021, mas ficou estabelecido que este regime extraordinário e transitório seria regulamentado por portaria. Essa portaria foi publicada esta sexta-feira em Diário da República.

Este regime aplica-se apenas às grandes empresas “com sede ou direção efetiva em território português, bem como as entidades empregadoras não residentes com estabelecimento estável neste território, que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola” e que “tenham registado um resultado líquido positivo no período contabilístico respeitante a 2020”, ou seja, que tenham registado lucros no ano da pandemia.

As empresas estão obrigadas a manter o nível de emprego, “sempre que, até ao final do mês anterior ao da candidatura, utilização ou formação do apoio público ou incentivo fiscal, quando aplicável, a entidade tiver ao seu serviço um número médio de trabalhadores igual ou superior ao nível observado em outubro de 2020”. E este número médio é apurado tendo em conta o número de trabalhadores da empresa nos meses decorridos entre o mês de outubro de 2020 e o mês anterior ao da candidatura, utilização ou formação do apoio público ou incentivo fiscal.

Para poderem usufruir dos apoios públicos, as empresas não podem recorrer ao despedimento coletivo, despedimento por extinção do posto de trabalho ou de despedimento por inadaptação. A portaria vem também especificar que o dever de manutenção dos postos de trabalho existentes em 1 outubro de 2020 se aplica até 31 de dezembro de 2021, no caso dos apoios públicos, ou último dia do período de tributação com início em ou após 1 de janeiro de 2021, no caso dos incentivos fiscais. De fora destas contas ficam, por exemplo, os colaboradores que saiam por iniciativa própria.

Quem violar estas normas:

  • Verá chumbado os requerimentos ou candidaturas apresentados durante este as linhas de crédito com garantias do Estado e terá devolver na totalidade os montantes já recebidos;
  • Deixará de poder deduzir, no período de tributação com início em ou após 1 de janeiro de 2021, a importância correspondente à remuneração convencional do capital social, que é calculada mediante a aplicação da taxa de 7% ao montante das entradas realizadas até dois milhões de euros. Uma possibilidade que está limitada a cada exercício. Caso já tenha usufruído destes apoios terá de restituir as receitas fiscais não arrecadadas, acrescidas de juros compensatórios.
  • Não serão aprovados contratos no âmbito regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI), o sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento empresarial II (SIFIDE II), cujas candidaturas tenham sido apresentadas este ano. Também aqui será necessário devolver os benefícios já recebidos com juros, se for esse o caso;
  • Deixa de poder usufruir do crédito fiscal extraordinário ao investimento II (CFEI II)

A verificação das condições deste decreto, que tem efeitos a 1 de janeiro de 2021, será feita de forma oficiosa pelo organismo competente para a atribuição ou fiscalização dos apoios públicos e incentivos fiscais.

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Governo isenta taxa de resíduos na descontaminação da baía do Tejo

A secretária de Estado do Ambiente isentou de taxa de gestão de resíduos a descontaminação da antiga Quimiparque (Barreiro) e ex-Siderurgia Nacional (Seixal).

A secretária de Estado do Ambiente isentou temporariamente da taxa de gestão de resíduos (TGR) as ações de resolução dos passivos ambientais próximos da baía do Tejo, ao abrigo do processo de gestão dos resíduos depositados nos terrenos da antiga Quimiparque, no Barreiro, e da ex-Siderurgia Nacional, no Seixal.

Na portaria publicada no Diário da República, Inês dos Santos Costa argumenta que, “embora a TGR constitua um importante mecanismo de governança para que se atinjam objetivos ambientais em termos de gestão de resíduos”, a isenção é necessária “com vista a viabilizar do ponto de vista financeiro o cumprimento das referidas ações prioritárias de resolução de passivos ambientais”.

Antiga Quimiparque, no Barreiro.Google Maps

A isenção é concedida ao abrigo de um decreto-lei de 2006, que aprovou o regime geral da gestão de resíduos, transpondo diretivas europeias. A lei permite isentar a taxa quando “tenha sido evidenciado que o tratamento dos resíduos em causa não poderia ter sido efetuado, de forma técnica ou economicamente viável, através de operações não sujeitas a TGR”.

Segundo a portaria, a descontaminação dos terrenos da Quimiparque e da Siderurgia Nacional envolvem a retirada de pirite verde, lamas de aciaria e pós de goela, para consequente deposição em “aterro para resíduos perigosos”.

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Nas notícias lá fora: Hungria, Intel e Correos

Os subsídios do fundo de recuperação poderão chegar mais tarde à Hungria. Nas empresas, a Intel quer mais consolidação no mercado dos "chips".

As companhias aéreas do EUA estão a recuperar mais depressa do que as europeias. Nos fundos europeus, destaque para as divergências entre Bruxelas e Hungria. Nas empresas, a Intel quer mais consolidação no mercado dos chips. Estas e outras notícias marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Companhias aéreas norte-americanas já tem lucros, mas as europeias acumulam perdas recorde

As companhias aéreas norte-americanas estão a voltar aos lucros mais depressa do que as suas congéneres europeias, graças à avultada ajuda pública, ao mercado interno muito maior e a um desenvolvimento relativamente rápido da vacina contra a Covid-19. Três das quatro maiores companhias aéreas norte-americanas registaram lucros no segundo trimestre do ano. Já a United Airlines, que ainda teve prejuízos, disse esperar regressar ao verde na segunda metade do ano. Esta rápida recuperação contrasta com a situação na Europa, onde as companhias continuam a registar perdas recorde devido à queda da procura.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Bruxelas quer atrasar PRR húngaro em dois meses

O financiamento do fundo de recuperação da União Europeia destinado à Hungria deverá chegar com atraso: a Comissão Europeia ainda está a avaliar o plano húngaro, que inclui 7,2 mil milhões de euros em subsídios, e não é claro quais serão os próximos passos a dar neste processo. De acordo com a Reuters, a Comissão pretende atrasar o plano em dois meses, o que está a provocar desconforto no Governo húngaro. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, fala numa “guerra ideológica” com Bruxelas. No centro da disputa estão os processos de infração da Comissão contra a Hungria em torno de uma lei que, segundo a UE, discrimina a comunidade LGBT.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

CEO da Intel diz que é necessária maior consolidação no mercado dos chips

O presidente executivo da Intel defendeu a necessidade de uma maior consolidação na indústria de chips, isto dias depois de ter sido conhecido que o fabricante norte-americano está em negociações para comprar a GlobalFoundries por 30 mil milhões de dólares. “Vemos que os players mais pequenos não serão capazes de acompanhar”, disse Pat Gelsinger numa cal com analistas sobre os resultados da empresa. O responsável disse ainda que as empresas que não fabricam chips para computadores de menores dimensões “terão dificuldade” em concorrer.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Expansión

Correos cria operador móvel virtual e cloud para setor público

A empresa pública espanhola Correos está a ultimar a criação de uma plataforma de armazenamento de dados na cloud, destinada às Administrações Públicas, mas que poderá ser aberta ao setor privado numa fase posterior. Além disso, a empresa, que está presente em Portugal através da Correos Express, pretende criar um operador móvel virtual para telecomunicações.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

MarketWatch

Zomato estreia-se na bolsa com subida de 82%

A startup Zomato levantou cerca de 94 mil milhões de rupias indianas (1,26 mil milhões de dólares) com a venda de 1,23 mil milhões de ações na Índia. Os títulos chegaram à bolsa esta sexta-feira e valorizaram até 82%, para 138 rupias, comparativamente com as 76 rupias a que foram vendidos na oferta pública inicial, onde a procura foi 38 vezes superior à oferta. A entrada do Zomato na bolsa é, por isso, um bom presságio para o setor tecnológico da Índia.

Leia a notícia completa na MarketWatch (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Retorno do turismo aos níveis pré-pandemia só em 2023

  • Lusa
  • 23 Julho 2021

Há uma "expectativa de que a recuperação do turismo seja bastante mais demorada do que noutras atividades", o que "vai implicar enormes desafios em matéria de solvabilidade e liquidez, diz a EY.

O turismo só deverá voltar aos níveis anteriores à pandemia de Covid-19 em 2023, de acordo com um relatório da consultora EY divulgado esta sexta-feira, que salienta o apoio público ao setor.

“Em linha com o que os líderes do setor têm vindo a indicar, parece-nos prudente considerar que uma certa normalização e o retorno aos níveis de atividade pré-pandemia só acontecerá a partir de 2023“, pode ler-se no estudo “Conhecer os desafios ajuda a encontrar o caminho?”, hoje divulgado pela EY.

Segundo a consultora, “o principal desafio para a recuperação do turismo é o receio de viajar, agravado com as sucessivas mutações dos vírus e os avanços e recuos nas políticas de restrições de viagens”.

O texto presente no estudo, assinado por Luís Rosado, sócio e líder da EY para o imobiliário, hospitalidade e construção, salienta ainda que “a robustez financeira de algumas empresas e as soluções de apoio público têm sido fatores fundamentais para a sobrevivência das empresas” do setor.

“Parece consensual que o avançar do processo de vacinação dará confiança aos viajantes e resultará em políticas mais revisíveis, com a disponibilização de certificados digitais e a manutenção de processos de testagem massiva a contribuírem para um aumento gradual da mobilidade”, antevê ainda a EY.

No entanto, há uma “expectativa de que a recuperação do turismo seja bastante mais demorada do que noutras atividades”, o que “vai implicar enormes desafios em matéria de solvabilidade e liquidez, tornando essencial a continuidade de apoios públicos ao setor até haver uma retoma firme”.

A consultora considera ser importante “assegurar a manutenção de capacidade – empresas e recursos especializados – que permitam aproveitar ao máximo o regresso dos turistas internacionais”.

Quanto a outras questões no setor, a EY aponta ao “crónico problema de qualificação, atração e retenção de talento” no turismo, apelando para uma “concertação do setor no sentido da criação de um talent hub [centro de talento], com a maior qualificação a permitir reter recursos e, igualmente importante, a aumentar o nível geral da qualidade da oferta e apoiar a consequente subida de preços e do valor acrescentado pelo setor”.

A EY denota também que continuou o “movimento de concentração de negócios e crescimento inorgânico dos grandes grupos empresariais no setor do turismo, sendo mesmo potenciado pela menor robustez financeira de algumas empresas que acabaram por ser transacionadas”.

“Por outro lado, a importância da estratégia de diversificação de risco das empresas do setor, nomeadamente da hotelaria, saiu reforçada no contexto da pandemia através da atribuição de usos diversos aos edifícios”, como por exemplo através de espaços de trabalho (co-work).

É também referido o tema da sustentabilidade, que “exige uma colaboração entre políticas públicas e agentes privados em que evitem as tentações de foco nos ganhos imediatos e todos atuem no sentido da criação de valor a longo prazo”.

“O final da pandemia está no horizonte, mas o setor do turismo será talvez aquele em que a recuperação será mais lenta. A existência de medidas de apoio ao setor será fundamental para assegurar a existência de capacidade no pós-pandemia e o reforço da competitividade do setor”, conclui o texto da EY.

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Receitas da Vodafone Portugal crescem 8,4% entre abril e junho

  • Lusa
  • 23 Julho 2021

As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 8,4% no primeiro trimestre fiscal (abril a junho), face ao trimestre homólogo, fixando-se em 281 milhões de euros.

As receitas totais da Vodafone Portugal cresceram 8,4% no primeiro trimestre fiscal, em termos homólogos, para 281 milhões de euros, e as de serviços avançaram 7,5%, anunciou a operadora de telecomunicações.

“De abril a junho, durante o primeiro trimestre do ano fiscal de 2021-2022, as receitas de serviços da Vodafone Portugal atingiram 258 milhões, o que representa um crescimento de 7,5% face ao período homólogo do ano anterior para a empresa”, refere a empresa liderada por Mário Vaz.

No período em análise, as receitas totais, que incluem as vendas de equipamentos, “totalizaram 281 milhões de euros, o que evidencia um crescimento de 8,4%”.

O grupo de telecomunicações adianta: “o crescimento sustentado do negócio fixo e a estabilização do segmento móvel refletem a execução de uma estratégia de investimento tecnológico nas redes e sistemas que garantem não só a qualidade e resiliência dos nossos serviços, como ainda uma continua atenção ao cliente, nos múltiplos canais de interação, em particular no digital, cujo crescimento foi exponenciado pelo momento desafiante que continuamos a viver”.

No segmento móvel, a Vodafone registou “um bom desempenho com o número de clientes móveis totais a fixar-se em cerca de 4,563 milhões no final de junho”.

Apesar do impacto da pandemia, “o serviço fixo manteve o seu desempenho positivo a um ritmo constante num ambiente muito competitivo, com os clientes de televisão a totalizarem 764 mil (+10,4% homólogos) e os clientes de banda larga a atingiram 830 mil (+9,8% YoY)”, de acordo com a empresa.

Durante o primeiro trimestre, a Vodafone Portugal continuou a expandir a sua presença no país e no final de junho a rede de fibra ótica atingiu 3,9 milhões de lares e empresas (+10,4% que um ano antes).

“Os resultados deste trimestre reforçam a confiança na forma como estamos a executar a nossa ambiciosa estratégia de crescimento e de suporte ao país neste momento de exceção que continuamos a viver”, afirma o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, citado no comunicado.

O crescimento anual “deve ser igualmente interpretado à luz do forte impacto das medidas de exceção oferecidas pela Vodafone aos seus clientes no início da pandemia no trimestre homólogo de 2020. Recordo que a essa data a Vodafone teve em curso medidas excecionais de apoio aos seus clientes na adaptação a uma nova forma de vida e de trabalho, que passou pela oferta de comunicações e conteúdos nas áreas móvel e fixa e que hoje não têm o mesmo âmbito de aplicação”, adianta.

“Conscientes do grau de incerteza e volatilidade que nos rodeia, renovo a confiança nos colaboradores e parceiros da Vodafone de que continuaremos em conjunto a disponibilizar soluções que ajudem as famílias e empresas portuguesas a ultrapassarem da melhor forma e mais rápida possível a presente crise. ‘Together We Can’”, remata Mário Vaz.

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Lisboa sobe pela quarta sessão. Suporte do BCE puxa pelas bolsas europeias

A bolsa de Lisboa está a valorizar pela quarta sessão consecutiva, acompanhando os ganhos da generalidade das praças europeias, depois de o BCE ter garantido que vai manter os estímulos.

As bolsas europeias entraram na última sessão da semana com sentimento positivo. Os investidores estão mais tranquilos depois de ouvirem a presidente do BCE, Christine Lagarde, reiterar o compromisso de manter os estímulos à economia por mais tempo, para suportar a subida dos preços na Zona Euro, mesmo que a inflação ultrapasse a meta de 2%.

O Stoxx 600 valoriza 0,4%. Paris sobe 0,6%, Madrid avança 0,4% e Londres soma 0,5%. Lisboa não é exceção e também acompanha esta tendência: o PSI-20 avança 0,42%, para 5.036,55 pontos, a quarta sessão consecutiva de ganhos, suportada na valorização da grande maioria das cotadas, sobretudo dos setores da banca, telecomunicações e energia.

O principal destaque é o BCP. O banco liderado por Miguel Maya avança 0,99%, para 12,30 cêntimos, dando suporte à subida do PSI-20.

Em simultâneo, a Nos continua a beneficiar do aumento dos lucros semestrais e valoriza 0,79%, para 3,078 euros, depois da subida de 2,97% da sessão anterior. A empresa mais do que duplicou o seu resultado líquido entre janeiro e junho, comparativamente com o mesmo período de 2020, lucrando 73,9 milhões de euros.

Evolução das ações da Nos em Lisboa:

Na energia, a EDP também puxa pela bolsa. Os títulos da elétrica somam 0,66%, para 4,55 euros. Da eletricidade para o petróleo, a Galp Energia contribui com um ganho de 0,51%, para 8,35 euros, apesar de os preços do Brent em Londres, referência para as importações nacionais, apresentarem um recuo de 0,39%, para 73,57 dólares o barril.

Porém, é a Mota-Engil que mais se destaca nesta sessão. A construtora sobe 1,43%, para 1,276 euros.

A pressionar o principal índice português, em contrapartida, estão os títulos da EDP Renováveis. A empresa de energia verde perde 0,66%, para 20,94 euros. Na tecnologia, nota ainda para a queda da Novabase, também de 0,66%, para 4,5 euros cada ação.

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Banca pode aproveitar pandemia para reduzir custos imobiliários e em consumíveis

  • Lusa
  • 23 Julho 2021

"Bancos precisam de pensar de forma diferente sobre a transformação de custos; não apenas lidar com despesas discricionárias, mas considerar como deve ser uma base de custos futuros", diz EY.

O setor bancário pode aproveitar as circunstâncias relacionadas com a pandemia de Covid-19, como o teletrabalho e a banca eletrónica, para reduzir custos imobiliários e em consumíveis, de acordo com um relatório da consultora EY divulgado esta sexta-feira.

De acordo com o estudo “Conhecer os desafios ajuda a encontrar o caminho?”, a banca tem “a oportunidade de reduzir os custos imobiliários, e custos de consumíveis, mesmo que isso crie desafios noutras áreas, incluindo apoio à força de trabalho à distância, tecnologia, e experiência do cliente”.

Para a EY, “os bancos precisam de pensar de forma diferente sobre a transformação de custos; não apenas lidar com despesas discricionárias, mas considerar como deve ser uma base de custos futuros”.

“A eficiência nos custos é talvez um dos temas na vanguarda das preocupações dos banqueiros na Europa. A combinação de crescimento reduzido, margens baixas e uma oferta excessiva de serviços bancários, deixa o custo como principal alavanca que os bancos podem usar para melhorar a rentabilidade, de uma forma global”, entende a consultora.

No texto elaborado por Rita Costa, da EY, é afirmado que a consolidação na banca oferece “oportunidades de sinergias reais”.

“Embora as fusões transfronteiriças possam estar longe, mesmo com mais progressos na União Europeia Bancária, o apetite já está a aumentar para as fusões e aquisições no mercado”, de acordo com a consultora.

A EY antevê ainda que “haverá um maior enfoque por parte dos bancos sobre como podem ajudar a construir um mundo mais resistente e sustentável”, já que a pandemia “tem funcionado como um catalisador de mudança e intensificou o enfoque nesta área tanto por parte dos bancos, reguladores, como dos governos”.

Do lado dos clientes, a EY refere que a banca está a ser pressionada para “reverem, desenvolverem e inovarem nos seus produtos e serviços”, tanto a nível empresarial como particular.

Nas empresas, os clientes “estão a procurar apoio para reimaginar modelos de negócio, incluindo aconselhamento sobre parcerias industriais, prevenção de fraudes e cobertura de riscos”.

Já os clientes particulares “querem cada vez mais serviços de subscrição, seguros de rendimento e produtos de gestão de risco”.

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5.324 trabalhadores despedidos de 30 empresas desde início da pandemia

  • ECO
  • 23 Julho 2021

União dos Sindicatos do Porto/CGTP-IN estima que, desde o início da pandemia, 5.324 trabalhadores afetos a cerca de 30 empresas tenham sido alvo de processos de despedimento.

A União dos Sindicatos do Porto/CGTP-IN estima que, desde o início da pandemia e até agora, 5.324 trabalhadores afetos a cerca de 30 empresas tenham sido alvo de processos de despedimento. A maioria dos despedimentos ainda estão em curso e referem-se a funcionários de grandes empresas, muitas alvo de apoio do Estado.

Os dados foram avançados ao Diário de Notícias por Tiago Oliveira, da referida estrutura sindical, e o jornal refere que pecam por defeito. Entre as empresas abrangidas estão nomes como TAP, BCP, Totta, Montepio, Petrogal e Altice.

A contabilização inclui ainda as 200 pessoas abrangidas por um despedimento coletivo na Eurest e outras cerca de 350 na Preh Portugal. Desta feita, a estrutura sindical promove esta sexta-feira uma ação de protesto no Porto.

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Berardo vai impugnar medidas de coação de Carlos Alexandre

  • ECO
  • 23 Julho 2021

A defesa de Joe Berardo vai impugnar a caução de cinco milhões de euros, por considerar que não preenche os requisitos legais. Medidas de coação tinham sido decididas pelo juiz Carlos Alexandre.

A defesa de Joe Berardo vai impugnar as medidas de coação decretadas ao empresário pelo juiz Carlos Alexandre, designadamente a caução de cinco milhões de euros. A notícia é avançada esta sexta-feira pelo Jornal Económico (acesso condicionado).

O advogado Paulo Saragoça da Matta prepara-se para argumentar que as medidas não preenchem os requisitos legais, como a existência de perigo de fuga, dado que Berardo só tem cidadania portuguesa e não tem autorização de residência em nenhum outro país.

Carlos Alexandre exigiu a Berardo uma caução milionária para que pudesse sair em liberdade, depois de ter este último ter sido detido e apresentado à Justiça para responder por alegados crimes relacionados com a CGD e um financiamento de 439 milhões de euros.

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VW vai ligar remuneração da administração ao cumprimento de objetivos ambientais

  • Lusa
  • 23 Julho 2021

Todas as marcas do grupo Volkswagen, incluindo Seat e Cupra, definiram planos de eletrificação. Estas duas marcas vão investir cinco mil milhões de euros até 2025.

O grupo Volkswagen vai estabelecer um novo sistema de remuneração aos membros da sua administração, vinculado à concretização de objetivos relacionados com o ambiente.

O administrador-delegado do grupo, Herbert Diess, afirmou na quinta-feira à assembleia de acionistas que só com a mobilidade elétrica se podem reduzir de forma significativa as emissões de dióxido de carbono no tráfego rodoviário nos próximos dez anos. “O nosso objetivo é ser líder mundial dos veículos elétricos”, disse Diess.

Por isso, o conselho de supervisão do grupo apresentou aos acionistas o novo sistema de remuneração dos membros da administração, sujeito à aprovação destes. O novo sistema define objetivos ambientais, sociais e de governo. Com esta associação, o grupo avançou que pretende realçar o seu compromisso com a descarbonização e a sustentabilidade.

Todas as marcas do grupo Volkswagen, incluindo Seat e Cupra, definiram planos de eletrificação. Durante a assembleia, Diess revelou que a Seat e a Cupra vão investir cinco mil milhões de euros até 2025.

O grupo Volkswagen viu as vendas dos seus veículos elétricos no primeiro semestre aumentar 165,2%, em termos homólogos, para 170.939 unidades, depois do lançamento de novos modelos, o que representa uma quota de 3,4%, perante os cerca de quase cinco milhões vendidos no total.

O grupo VW lançou no primeiro semestre os modelos eléctricos Volkswagen ID.4, Volkswagen ID.6 (que não se vende na Europa), Skoda Enyaq iV, Audi Q4 e-tron, Audi Q4 Sportback e-tron, Audi e-tron GT2 e Porsche Taycan Cross Turismo.

 

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Medina vence Moedas em Lisboa, mas sem maioria absoluta

  • ECO
  • 23 Julho 2021

Sondagem do ISCTE/ICS para Expresso e SIC coloca intenções de voto em Fernando Medina nos 42%, uma vitória sobre os 31% de Carlos Moedas, mas sem maioria absoluta.

Tal como para as legislativas, são 11 os pontos que separam o PS do PSD na principal câmara do país, a Câmara Municipal de Lisboa. De acordo com uma sondagem do ISCTE/ICS para Expresso e SIC, se as autárquicas fossem hoje, Fernando Menina ganharia com 42%, ou seja, sem maioria absoluta.

Este eventual resultado de Medina seria exatamente o mesmo que foi obtido pelos socialistas em 2017. Já Carlos Moedas arrecada 31% das intenções de voto. A sondagem revela ainda que 64% dos inquiridos avaliam o desempenho de Medina como “muito bom” ou “bom”.

O trabalho de campo desta sondagem decorreu entre 3 e 18 de julho, envolvendo 803 entrevistas válidas. A margem de erro máxima é de cerca de 3,5% e o nível e confiança é de 95%, de acordo com a ficha técnica divulgada pelo semanário.

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Hoje nas notícias: Medina, Berardo e Orçamento

  • ECO
  • 23 Julho 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Dia recheado de notícias. Na manchete do Expresso, uma nova sondagem sobre a corrida à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Na Justiça, destaque para a impugnação por Joe Berardo das medidas de coação decidias pelo juiz Carlos Alexandre. Conheça estes e outros temas que estão a marcar a atualidade noticiosa.

Medina vence Moedas em Lisboa, mas sem maioria absoluta

Tal como para as legislativas, são 11 os pontos que separam o PS do PSD na principal câmara do país, a Câmara Municipal de Lisboa. De acordo com a sondagem do ISCTE/ICS para Expresso e SIC, se as autárquicas fossem hoje, Fernando Menina ganharia com 42%, ou seja, sem maioria absoluta. Este é o mesmo resultado obtido pelos socialistas em 2017. Já Carlos Moedas arrecada 31% das intenções de voto. A sondagem revela ainda que 64% dos inquiridos avaliam o desempenho de Medina como “muito bom” ou “bom”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Berardo vai impugnar medidas de coação

A defesa de Joe Berardo vai impugnar as medidas de coação decretadas ao empresário pelo juiz Carlos Alexandre, designadamente a caução de cinco milhões de euros. O advogado Paulo Saragoça da Matta prepara-se para argumentar que as medidas não preenchem os requisitos legais, como a existência de perigo de fuga, dado que Berardo só tem cidadania portuguesa e não tem autorização de residência em nenhum outro país.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso condicionado).

Construção pede reequilíbrio de contratos

O presidente da Confederação Portuguesa da Construção do Imobiliário (CPCI) alerta para a “forte subida dos preços dos materiais de construção”, incluindo matérias-primas como aço, cobre, alumínio, madeira e derivados do petróleo, como os betuminosos. Desta feita, Manuel Reis Campos apela ao Governo para que faça alterações aos preços base dos concursos e preveja a possibilidade de reequilibrar contratos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

PCP e Governo já reuniram de forma discreta

O Bloco de Esquerda já apresentou o caderno de encargos para o próximo Orçamento do Estado, mas o PCP tem evitado fazê-lo a todo o custo, preferindo esperar pelo período pós-eleições autárquicas. No entanto, os comunistas já terão participado numa primeira reunião discreta com o Executivo em torno do Orçamento para 2022, na passada quarta-feira.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado).

5.324 trabalhadores despedidos de 30 empresas

A União dos Sindicatos do Porto/CGTP-IN estima que, desde o início da pandemia e até agora, 5.324 trabalhadores afetos a cerca de 30 empresas tenham sido alvo de processos de despedimento. A maioria dos despedimentos ainda estão em curso e referem-se a funcionários de grandes empresas, muitas alvo de apoio do Estado. A União dos Sindicatos do Porto promove esta sexta-feira um protesto na cidade Invicta.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

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