Ministra da Administração Interna: “Não vou pedir a demissão”

Constança Urbano de Sousa garantiu que, mesmo perante o relatório da comissão técnica independente, não irá pedir a demissão.

A ministra da Administração Interna garantiu esta sexta-feira que não se irá demitir. Num debate de urgência pedido pelo PSD, no Parlamento, Constança Urbano de Sousa admitiu que “houve falhas”. Esta quinta-feira o primeiro-ministro tinha dito que o Governo iria assumir todas as responsabilidades políticas em consequência do relatório da comissão técnica independente.

“Debater um relatório com esta dimensão, profundidade e complexidade a menos de 24h de ser conhecido não pode ser um debate sério”, afirmou Constança Urbano de Sousa esta sexta-feira de manhã. A responsável pela Administração Interna foi mais longe: “Não vou tirar conclusões de notícias da comunicação social baseadas em parágrafos avulso e descontextualizados“.

Para a ministra o que falhou foi a “prevenção estrutural”, uma falha que “já tem anos”. Constança Urbano de Sousa admitiu que houve falhas e que num Conselho de Ministros extraordinário, no dia 21, serão tiradas conclusões.

No debate o PSD pediu por várias vezes que o Governo peça desculpas aos portugueses sobre o que aconteceu em junho passado em Pedrógão Grande, com o CDS-PP a pedir a demissão de Constança Urbano de Sousa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jovens que estudem e trabalhem vão pagar 10% de IRS

As empresas que contratem jovens estudantes terão de reter na fonte 10% de IRS.

Os estudantes que decidirem trabalhar simultaneamente vão começar a fazer uma retenção na fonte de 10% no âmbito do IRS. Esta alteração está prevista no Orçamento do Estado para 2018, segundo uma versão preliminar a que o ECO teve acesso. Estão incluídos os estudantes do ensino secundário, ensino pós-secundário não superior e os do ensino superior.

“Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa de 10%, as importâncias auferidas ao abrigo do contrato de trabalho por estudante dependente matriculado no ensino secundário, no ensino pós-secundário não superior e no ensino superior, incluindo as auferidas por menor em espetáculo ou outra atividade de natureza cultural, durante as férias escolares, até ao limite anual de 5 vezes o IAS”, lê-se numa versão mais atualizada do documento.

Esta taxa de 10% de IRS deverá também ser paga pelos estudantes que fizerem trabalhos curtos, onde se incluem os serviços de menores em espetáculos ou outras atividades culturais. A retenção é feita até ao limite de cinco vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) — pouco mais do que os atuais 2.106 euros.

Caso a proposta conste da versão final do OE2018, os salários auferidos pelos jovens trabalhadores-estudantes passam a ser tributados desta forma no próximo ano. No entanto, segundo o mesmo documento, existe a possibilidade de englobar os rendimentos na declaração de IRS do agregado — na maior parte dos casos com os pais.

“Os rendimentos a que se referem os nºs 1 e 5 podem ser englobados para efeitos da sua tributação, por opção dos respetivos titulares, residentes em território nacional, desde que obtidos fora do âmbito do exercício de atividades empresariais e profissionais”, esclarece o texto.

As regras atuais ditam que é dependente o cidadão que não tem mais do que 25 anos e que, anualmente, não ganha mais do que o salário mínimo.

(Atualizado às 12h40 com informação de uma versão mais atualizada do OE)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Durante o dia, toca mais de 2 mil vezes no ecrã do seu telemóvel

  • Juliana Nogueira Santos
  • 13 Outubro 2017

Entre cliques e deslizes, um utilizador normal toca 2.617 vezes no ecrã do seu telemóvel durante um dia. E só para abrir esta notícia já tocou uma vez.

Se está a utilizar um smartphone, teve de clicar pelo menos um vez no seu ecrã para abrir esta notícia. E, se a quer ler completa, teve de arrastar pelo menos uma vez. Se gostou, vai ter de clicar pelo menos mais duas vezes para a partilhar nas suas redes sociais, sem contar com os toques no teclado para escrever uma descrição. Contas feitas, são muitos cliques para apenas uma notícia.

Um passo, um clique.FOXADHD

E durante um dia inteiro? A Dscout, uma agência de análise de dados, juntou cliques e deslizes e chegou à conclusão que um utilizador normal toca no telemóvel uma média de 2.617 vezes por dia, passando em média 145 minutos em frente ao ecrã. Ainda assim, os utilizadores intensivos conseguem quebrar os números, tocando uma média de 5.427 vezes por dia no telemóvel, na média de 225 minutos que passam em frente ao ecrã.

O estudo, designado “Toques móveis: uma análise humana e à sua tecnologia”, mostra que a atividade começa a partir das 5h00, com o número de toques a aumentar cerca de dez vezes mais em duas horas. Isto mesmo se o telemóvel estiver bloqueado e o utilizador só clique para ver as notificações.

As aplicações que espoletam mais toques são os jogos, as aplicações de compras online e as redes sociais, nesta ordem. Mas há uma rede em especial que consegue angariar mais cliques que o próprio ecrã inicial dos telemóveis, com 15% do total: o Facebook.

As conclusões deste estudo chamam à atenção para a utilização excessiva dos telemóveis durante o nosso dia-a-dia. Citado pela Quartz, Justin Rosenstein, o criador do botão de “gosto” do Facebook descreve já a nossa obsessão como “sinos brilhantes de pseudo-prazer”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EUA são o principal importador do vinho tranquilo português

  • Lusa
  • 13 Outubro 2017

A Viniportugal, que é a associação responsável pela promoção do vinho português no estrangeiro, identifica os EUA como maior importador mas diz que ainda há muito território americano por explorar.

O presidente da Viniportugal, Jorge Monteiro, disse hoje à Lusa que os EUA representam 11% do valor das exportações de vinhos tranquilos (os não espirituosos), sendo atualmente o seu principal mercado, mas ainda com margem para crescer.

“Os EUA representam 11% da exportação em valor dos vinhos tranquilos, são o nosso primeiro mercado, mas ainda há muito trabalho a fazer como, por exemplo, alargar a nossa presença a outros Estados”, afirmou à Lusa Jorge Monteiro, a propósito de duas ações de promoção nos EUA. Ainda assim, a prioridade é reforçar o investimento com vista à consolidação da posição atingida.“O nosso objetivo é consolidar a presença dos vinhos de Portugal nos mercados já investidos e não dispersar recursos sem garantia de obtenção de resultados sólidos”, explicou.

O presidente da Viniportugal destaca que, durante as ações de promoção, a prioridade não é apresentar vinhos melhores, mas diferentes, com uma boa relação qualidade-preço. O dirigente acrescenta que Portugal distingue-se pela diversidade dos seus produtos, com castas que ainda são pouco conhecidas entre os americanos.

Questionado sobre as principais preocupações da associação para dar continuidade à promoção internacional do vinho português, Jorge Monteiro referiu que é importante continuar com o mesmo modelo de promoção, não deixando de responder às exigências do mercado.

A primeira ação de divulgação teve lugar em Chicago na segunda-feira e promoveu o encontro entre 15 produtores e importadores, com o objetivo de apresentar produtos e dar início a uma relação de negócios. Já a segunda iniciativa decorreu na quinta-feira, em Nova Iorque, e destina-se às empresas que já se encontram inseridas no mercado, uma vez que serão apresentadas, aos retalhistas e distribuidores, as principais novidades do setor vinícola.

À semelhança do que ocorreu este ano, a Viniportugal prevê, em 2018, realizar, cerca de 90 ações de promoção do vinho português, nacional e internacionalmente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quer estagiar numa startup? Santander oferece 50 bolsas

  • ECO
  • 13 Outubro 2017

Banco Santander Totta junta-se à Fundação da Juventude para ligar jovens licenciados ou recém-mestres a inserirem-se no mercado de trabalho através de startups nacionais.

A Fundação da Juventude e o banco Santander Totta juntaram-se para facilitar a integração de recém-diplomados no mercado de trabalho. O programa StartUP Santander Jovem atribui 50 bolsas de estágios em startups a estudantes até aos 28 anos. Os candidatos devem ter completado uma licenciatura, mestrado ou mestrado integrado há menos de dois anos. A iniciativa estende-se a todas as startups do país, para estágios de três meses.

Para além do estágio, os candidatos recebem uma bolsa mensal de 550€ e estão cobertos por um Seguro de Acidentes Pessoais. Durante os três meses, os estágios serão supervisionados por um orientador dentro da startup. A iniciativa está aberta a todas as startups no país mas o programa dá prioridade a entidades pertencentes a uma incubadora da Rede Nacional de Incubadoras.

Em comunicado, Marcos Soares Ribeiro, diretor coordenador do Santander Universidades, afirma que o programa “visa, por um lado, reforçar a oferta de bolsas de estágio a recém-licenciados, que já tínhamos lançado no ano passado e, por outro, apoiar o crescimento das startups, através de programa de estágios que facilitam o acesso a colaboradores qualificados”.

Do lado da Fundação da Juventude, o presidente executivo Ricardo Carvalho sublinha a importância da iniciativa na integração dos jovens no mercado de trabalho e destaca o papel das Startups na formação e na experiência profissional dos candidatos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Citigroup abre novo centro no Luxemburgo. A mira são os clientes mais ricos

  • ECO
  • 13 Outubro 2017

O "Efeito Brexit" continua a pairar sobre o Citigroup. O banco norte-americano decidiu abrir um centro financeiro no Luxemburgo, dedicado a clientes com reservas mais avultadas.

A Citigroup está de olho em Luxemburgo… e nos seus clientes mais abastados. O grupo de bancos privados pretende abrir um novo centro financeiro no país, de modo a prevenir os seus clientes de um hard Brexit e do possível levantamento de tarifas e barreiras comerciais, avançava o Financial Times [acesso pago] esta quinta-feira.

A empresa norte americana anunciou a medida através de um comunicado ao jornal, sem especificar, porém, quantos postos de trabalho criará. O grupo avançou também que pretende criar um centro financeiro em Luxemburgo para os seus clientes europeus com um património mais elevado, no caso de um hard Brexit. Em causa estão clientes com riquezas estimadas entre os dez e os 25 milhões de dólares depositada no Citi, e para as quais os serviços ainda são prestados no Reino Unido.

A decisão surge meses após o anúncio da mudança de algumas das suas funções financeiras para Frankfurt. A deslocação de Londres para a cidade alemã levou à criação de 150 a 250 postos de trabalho na região. Outros bancos como o Deutsche Bank, a Standard Chartered e a Nomura Holdings seguiram-lhe as pisadas.

“A decisão é baseada naquilo que é o melhor para os nossos clientes e naquilo que nos permitirá continuar a prestar serviços aos nossos clientes sem quaisquer interrupções”, afirmou o Citi ao Financial Times.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Puigdemont volta atrás. Mas as empresas não

  • ECO
  • 13 Outubro 2017

Num momento em que a autonomia catalã sofre um retrocesso, cada vez mais empresas pretendem abandonar a região. O Ministério dos Assuntos Exteriores não assume uma declaração de independência.

Era o momento pelo qual o mundo aguardava. Na terça-feira, Carles Puigdemont discursava no parlamento catalão para falar sobre o assunto da independência. Muitos esperavam a tão aguardada autonomia, mas as palavras do líder da Catalunha deixaram as expectativas independentistas entregues a uma suspensão da declaração da independência. Esta quinta-feira, o ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, Alfonso Dastis, disse que o discurso do presidente do governo autónomo da Catalunha não declarou independência. E até Rajoy pediu esclarecimentos.

Ainda assim, as empresas seguem nas suas decisões de deixar a comunidade autónoma. A lista que já ascendia a mais de 30 conta agora com mais três. São elas a Idilia Foods, a Applus e a Bimbo. A Idilia Foods, empresa com mais de 70 anos e detentora de marcas como a Cola Cao e a Nocilla, mudará a sua sede para Valência de forma a “manter a segurança jurídica”, cita o El Confidencial. A Applus, lider no mercado das ITV na região catalã, anunciou a sua mudança para Madrid, e a Bimbo passará para o parque empresarial de Las Mercedes, também na capital espanhola.

A saída de empresas da Catalunha tem sido marcada pela mudança de instalações de entidades cotadas na bolsa espanhola, com perdas equivalentes a 50% do PIB da região. Empresas como o CaixaBank, a Abertis, o Banco Sabadell ou a Imobiliária Colonial constam do IBEX 35 e têm planos para deixar a comunidade espanhola. As perdas ascendem, no mínimo, aos 78.130 milhões de euros. A lista de organizações de saída da região cobrem áreas como a Banca, os Seguros e a Saúde.

Independência ou não?

Alfonso Dastis, ministro espanhol dos Assuntos Exteriores, afirma que o discurso do Carles Puigdemont não foi uma declaração de independência e lembrou que o executivo espera uma resposta clara antes de atuar.

“Para nós, eles ainda não o fizeram. Não o fizeram na sessão plenária do Parlamento. Fizeram-no noutra sala, rapidamente e apenas uma parte, sem dar à oposição a possibilidade de se expressar”, disse numa entrevista à cadeia francesa CNews.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, deu na quarta-feira cinco dias ao presidente regional catalão, Carles Puigdemont, para clarificar se declarou ou não a independência na região.

Segundo fonte governamental citada pela agência France Presse, Puigdemont tem até segunda-feira para dizer se, no seu discurso de terça-feira no parlamento regional catalão, fez uma declaração de independência ou não.

No caso de aplicação do artigo 155.º, o Governo espanhol “continuará a funcionar como sempre, com prudência, mas com firmeza”, para garantir a aplicação da Constituição e “fazer cumprir o Estado de Direito, a democracia e o direito constitucional de todos os catalães “.

Caso Puigdemont confirme que declarou a independência da Catalunha, Madrid dar-lhe-á um prazo suplementar – até ao próximo dia 19 – para fazer marcha atrás, antes de recorrer ao artigo 155.º da Constituição, que permite ao governo espanhol suspender a autonomia da região.

“A situação é séria, mas estamos otimistas”, afirmou o ministro. Alfonso Dastis disse que “Puigdemont não devia ter embarcado no caminho da independência” e espera que não seja necessário aplicar a força ou prendê-lo.

“Queremos evitar isso”, disse ele à CNews, lamentando que a situação na Catalunha “esteja a piorar devido ao processo secessionista”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Startup austríaca vence “battle” da Volkswagen Financial Services. Chega a Lisboa em 2018

A final do concurso de startups da Volkswagen Financial Services contou com 15 startups, mas a Aústria venceu com a Parkbob. App de estacionamento deverá chegar a Lisboa no próximo ano.

Lisboa recebeu a final do concurso de startups do Volkswagen Financial Services, onde 15 finalistas disputaram entre si as ideias mais inovadoras, numa luta pelo prémio de startup vencedora. Mas a Áustria foi a que mais impressionou o júri, com a Parkbob e a sua solução de parqueamento.

Esta quinta-feira o Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré, estava mais do que preparado para receber os representantes das 15 startups do concurso do Volkswagen Financial Services – Startup Battle. Quem não estava assim tão preparado talvez fossem os finalistas, que não escondiam o nervosismo por estarem a minutos de convencer um júri de profissionais de que a sua startup era a mais inovadora.

Esta foi a final de um concurso que recebeu mais de 60 candidaturas de todo o mundo em apenas três semanas, mas que levou até ao fim apenas 15, representadas por sete países, incluindo Portugal. Entre as finalistas estavam nove empresas portuguesas, uma norte-americana, uma indiana, uma irlandesa, uma espanhola, uma austríaca e uma finlandesa.

O tema do concurso Startup Battle assentava na mobilidade sustentável e a ideia do Volkswagen Financial Services passava por ajudar as startups e os respetivos empreendedores a desenvolverem ideias inovadoras que conseguissem responder às necessidades de mobilidade dos cidadãos. O desafio final não era fácil, os concorrentes tinham exatamente cinco minutos para convencer o júri internacional, experiente na área, de que mereciam ganhar. E os prémios valiam muito a pena.

"Estamos empenhados em promover a mobilidade sustentável e em melhorar continuamente as nossas operações, criando novos paradigmas para o setor financeiro automóvel, mas também para os nossos clientes e para os seus negócios. Estamos a fazê-lo fomentando o surgimento de ideias e o empreendedorismo. Recebemos candidaturas de vários países dos vários continentes, sendo que nos orgulhamos de poder contar com diversos finalistas portugueses.”

Luis Schunk

Country Manager do Volkswagen Financial Services Portugal

Foi perante um público de cerca de cinquenta pessoas que os representantes das três primeiras startups subiram ao palco, com o tempo literalmente contado. Ao som de uma buzina, os concorrentes iniciavam os seus discursos — direcionados ao júri –, ao mesmo tempo que explicavam numa apresentação o projeto. Ideias não faltaram, mas os critérios de seleção eram vários. Terminados os cinco minutos, após três apresentações, era a vez de o júri colocar questões sobre os projetos. Desde sistemas de parqueamento controlados através de uma app, passando por um Airbnb de carros, ou até um dispositivo para carregar carros elétricos. Estas foram algumas das ideias apresentadas.

O que é o Parkbob?

No entanto, a Áustria mostrou-se mais forte e foi a grande vencedora desta battle de startups. Parkbob foi o nome dado à aplicação que permite facilitar o estacionamento dentro das cidades, digitalizando todas as regras e restrições que normalmente não estão em formato digital. O extra desta aplicação é que reúne também imagens de satélite e algoritmos, permitindo aos automobilistas saber quando um lugar fica vago. A Parkbob está presente em 28 cidades e deverá chegar a Lisboa no próximo ano.

Mas os portugueses não se deixaram ficar e conseguiram um segundo lugar com a aplicação MUB Cargo, que fornece um serviço de transporte de mercadorias para empresas ou particulares.

Após quatro horas de concurso e nervos à flor da pele, os finalistas foram anunciados e houve prémios para todos — uns melhores do que os outros, claro. O vencedor recebeu 2.500 euros, três meses gratuitos de incubação no espaço do Volkswagen Financial Services na Second Home Hub, em Lisboa, e um espaço de exibição no Web Summit. O segundo classificado recebeu um prémio de 1.500 euros e, igualmente, um espaço de exibição no Web Summit e, por fim, o terceiro classificado teve direito a 1.000 euros e mais um espaço no Web Summit. Os restantes sete finalistas não foram para casa de mãos a abanar e receberam ainda um gift card de 100 euros numa loja Apple.

Estas foram as dez empresas finalistas: AdVolt, Share-A-Car, Ubirider, HealthyRoad, Connect Robotics, IZIRepair, Movtz, MubCargo e Pavnext, HypeLabs, Zify, Parkio, Moov, Parkbob e Witrafi.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dez apps para (des)codificar na loja Aptoide

  • ECO
  • 13 Outubro 2017

Quer aprender a programar de forma fácil? A loja portuguesa de aplicações Aptoide selecionou para o ECO dez apps que vai querer experimentar.

A geração millennial (nascidos após 1982) acredita que empresas e escolas devem trabalhar em conjunto para preparar os talentos para o mercado de trabalho. A indústria das tecnologias da informação é a mais desejada, para desenvolver competências que os empresários valorizam como soft skills. Nesta ótica de descobrir os verdadeiros talentos, os empresários valorizam aqueles que se destacam por serem inovadores. O “sair fora da caixa” está cada vez mais na moda e a prova viva disso foi a ideia que deu a origem à Aptoide, uma app store portuguesa com quase 200 milhões de utilizadores.

A Aptoide selecionou uma lista das dez aplicações essenciais para quem quer perceber o que é a programação e o que é que ela faz aos ecrãs com os quais trabalhamos todos os dias. Ora, num mundo em constante mudança, em que a adaptação é algo imperativo, estas aplicações podem ser úteis a quem está a pensar dedicar-se à área das tecnologias e informação, ou mesmo a quem já está habituado ao mundo da escrita de código.

Todas as aplicações acima mencionadas, e muitas outras, encontram-se disponíveis para download na loja da Aptoide, para qualquer dispositivo Android.

SoloLearn: Learn to Code for Free

A Aptoide elege a SoloLearn como uma das aplicações mais amigas dos utilizadores no que toca a aprender código. Com cerca de 12 linguagens de programação, a SoloLearn oferece a capacidade de ter aulas de código através de tutoriais, a possibilidade de personalizar o seu perfil e ainda tirar todas as dúvidas na comunidade online da aplicação.

Clique aqui para descarregar.

Udacity

Sempre quis aprender a programar com os melhores? Com a Udacity é possível. Com cerca de 25.000 transferências, esta aplicação escolhida pela Aptoide permite aos utilizadores aprender HTML, CSS, Javascript e outras linguagens de programação com tutoriais dados pelos grandes da indústria como Facebook, Google ou Cloudera.

Clique aqui para descarregar.

Encode: Learn to Code

O Encode é a aplicação para quem quer aprender as bases do código, rápida e facilmente. Com aulas de curta duração, é possível realizar desafios reais de programação, em tempo real, interativos, que testam o que cada utilizador aprende em cada aula. Está avaliado com 3,3 estrelas, numa escala de 1-5.

Clique aqui para descarregar.

Programming Hub – Learn to Code

Avaliada com quatro estrelas pela app store portuguesa, a Programming Hub – Learn to Code conta com mais de 1.800 programas e 17 linguagens. Esta aplicação permite que os programas e códigos sejam partilhados entre amigos, criando, assim, uma base de dados de frames que podem ser usadas por qualquer utilizador.

Clique aqui para descarregar.

Enki: Learn better code, daily

Entendida como uma aplicação mais profissional, com a Enki aprendemos um nível de código mais elevado, especialmente dedicado a quem já tem bases nesta área. Com mais de 150.000 programadores a utilizar a app diariamente é possível obter uma resposta rápida a questões colocadas no fórum de utilizadores.

Clique aqui para descarregar.

devLearn: Coding Made Easy

É uma das mais recentes aplicações no mundo Aptoide, sendo que tem muito para dar. Aqui, o utilizador pode aprender HTML e CSS, de uma forma totalmente grátis, em forma de jogo. Ao acertar nos códigos corretamente, o utilizador ganha pontos, sendo classificado num ranking mundial.

Clique aqui para descarregar.

Karel Coding: Code Hour

Desenhada especialmente para tablets com um ecrã grande, esta aplicação ensina código de uma maneira divertida, em forma de jogos e puzzles. O objetivo é conseguir programar um robô de modo a que ele obedeça a comandos e complete um jogo.

Clique aqui para descarregar.

Coding Challenges & Hackathons

A Aptoide escolheu, para esta lista, uma aplicação que se revela o verdadeiro 360º da programação. Além de aulas em vídeo para aprender a programar, é ainda possível desafiar os outros utilizadores registados para pequenos jogos e concursos de código. Pode ainda contratar profissionais e colocar anúncios de emprego na plataforma.

Clique aqui para descarregar.

Learn To Code (C++)

Se apenas quer aprender as bases de código, esta é a aplicação ideal para si. Classificada com cinco estrelas, esta app, disponível na loja da Aptoide, vai ensinar aos seus utilizadores conceitos básicos como data types ou pointers.

Clique aqui para descarregar.

HTML Code Play

Atualmente esta aplicação é das poucas a suportar cerca de 11 tipos de escrita de código diferentes. Classificada pela Aptoide com uma das melhores e mais rápidas aplicações de aprendizagem de código, conta já com cerca de três mil downloads ou 3 milhões. Está especialmente desenhada para quem tem interesse em desenvolver jogos e papéis de animação.

Clique aqui para descarregar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo quer crescimento e redução da dívida como prioridade

  • ECO
  • 13 Outubro 2017

No último dia do 7º Congresso dos Economistas, foi a economia digital e o salto tecnológico a subir ao palco. A sessão foi encerrada pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.

No segundo e último dia do 7º Congresso dos Economistas foi a vez da economia digital, disrupção e tecnologia a subirem ao palco. Pela Fundação Calouste Gulbenkian passaram, entre outros, António Nogueira Leite, Jorge Brás e Marcelo Rebelo de Sousa. Releia aqui os momentos mais importantes do primeiro dia e recorde abaixo o debate desta sexta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 13 Outubro 2017

Catalães exigem que seja levantada a suspensão da declaração da independência. Israel sai da UNESCO depois dos EUA. BCE vai reduzir compra de títulos. Casa Branca diz que não pode pagar Obamacare.

Há novidades quanto ao programa de compra de ativos do BCE, segundo informações vindas de funcionários do banco. Israel não perdeu tempo e, horas depois, segue o mesmo caminho dos Estados Unidos e anuncia a sua retirada da UNESCO. Na Catalunha, parece que todos querem que seja levantada a suspensão da declaração da independência.

Bloomberg

BCE pondera reduzir compras de títulos mensais a meio do próximo ano

O Banco Central Europeu está a considerar reduzir as compras de títulos mensais, pelo menos para metade, a partir de janeiro de 2018. Pretende ainda manter o programa de compra de ativos durante, pelo menos nove meses, de acordo com alguns funcionários. Uma das opções é reduzir o programa de compra de ativos para 30 mil milhões de euros por mês, em comparação aos 60 mil milhões atuais. Apesar de o BCE estar preocupado com a definição de uma data final para essas compras, fica a promessa de que, pelo menos até setembro, irão continuar. Decisores políticos estão confiantes de que, a 26 de outubro, já haverá um consenso sobre o montante de dívida que os bancos centrais da Zona Euro irão comprar no próximo ano. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

Le Monde

Estados Unidos e Israel saem da UNESCO

Depois de os Estados Unidos terem anunciado a sua retirada da UNESCO até ao final do ano, acusando-a de ser “anti-israelita”, foi a vez de Israel seguir o mesmo caminho. O departamento norte-americano referiu em comunicado que é necessária uma “reforma na organização”. Horas depois, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu anunciou que também Israel se preparava para abandonar a UNESCO, seguindo o seu aliado estratégico e elogiou ainda “uma decisão corajosa e ética dos Estados Unidos, porque a Unesco se tornou um teatro do absurdo que distorce a história ao invés de preservá-la.” Leia a notícia completa no Le Monde [acesso livre, conteúdo em francês]

The Guardian

Secretário do Brexit em maus lençóis por não revelar relatórios

David Davis, secretário do Brexit, enfrenta um processo de revisão judicial por ter recusado revelar os 50 relatórios sobre o impacto do Brexit. Advogados do projeto Good Law exigiram a divulgação dos documentos e estipularam um prazo de 14 dias para o fazer. Os estudos sobre o impacto do Brexit foram pedidos no início deste ano, mas o Governo britânico recusou-se a publicá-los, argumentando que poderiam prejudicar a posição de negociação do Reino Unido com Bruxelas. Leia a notícia completa no The Guardian [acesso livre, conteúdo em inglês]

Financial Times

Casa Branca diz que não pode pagar subsídios do Obamacare

Esta quinta-feira, Donald Trump assinou uma ordem executiva que, segundo alguns especialistas, originará um aumento dos preços nos planos de saúde de quem é doente, reduzindo também os benefícios dos funcionários das pequenas empresas. Poucas horas depois deste documento assinado, a Casa Branca disse que a administração não forneceria mais às companhias de seguros os subsídios que os ajudariam a garantir pessoas de baixos rendimentos no Obamacare. Os principais democratas marcaram este acontecimento como um “ato maldoso” que prejudicará as famílias que trabalham. Leia a notícia completa no Financial Times [acesso condicionado, conteúdo em inglês]

El País

CUP pede a Puigdemont que levante a suspensão da declaração da independência

O partido independente e de esquerda CUP (Candidatura de Unidade Popular) enviou uma carta ao presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, na qual exige a “proclamação da república”. A deputada do CUP, Eulàlia Regunat, assegurou que, se o Conselho de Ministros aprovar os mecanismos para aplicar o artigo 155 da Constituição, “imediatamente” será posto em marcha o procedimento para construir a “república da Catalunha”. Na carta, o CUP diz que não há mais “esperança na mediação internacional”. Leia a notícia completa no El País [acesso livre, conteúdo em espanhol]

CNBC

Especialistas dizem que último terramoto na Coreia é resultado dos testes nucleares

Um conjunto de tremores e deslizamentos de terra perto da base de testes nucleares da Coreia do Norte provavelmente significará que, aquela que foi a sexta e maior explosão do país, destabilizou a região e o local nuclear pode não ser usado por muito mais tempo para testar armas nucleares, segundo alguns especialistas. Esta sexta-feira, foi detetado um pequeno tremor de terra perto do local de testes nucleares. Desde o teste nuclear de Pyongyang, a 3 de setembro, já se verificara três tremores de terra, este último de magnitude de 6,3. Leia a notícia completa no CNBC [acesso livre, conteúdo em inglês]

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

QE: BCE pode reduzir compras mensais de ativos em metade a partir de janeiro

A agência Bloomberg avançou que a instituição liderada por Mario Draghi estará a discutir um corte, em pelo menos metade, das compras mensais de ativos já a partir de janeiro.

Cortar as compras mensais de ativos em pelo menos metade já a partir de janeiro e manter o programa ativo por, no mínimo, nove meses. Estas são medidas que estarão a ser consideradas pelo Banco Central Europeu (BCE) em matéria de quantitative easing (QE), de acordo com “fontes próximas da discussão” citadas esta sexta-feira pela Bloomberg.

Em cima da mesa estará a intenção de reduzir as compras mensais de dívida dos atuais 60 mil milhões de euros para 30 mil milhões de euros, indica a agência. Além do mais — e apesar de não haver acordo sobre quando deve terminar o programa de estímulos –, haverá um compromisso de manter as compras até setembro de 2018, com a possibilidade de estender o prazo se isso se mostrar necessário.

A data de 26 de outubro estará, também, quase fechada como o dia em que os oficiais do banco central deverão definir quanta dívida deverá ser comprada no ano que vem. O crescimento económico robusto da Zona Euro tem sido interpretado por alguns oficiais como um sinal no sentido do abrandamento dos estímulos, mas ainda existem preocupações de que o nível da inflação ainda esteja demasiado baixo.

Face à notícia, o euro avançava 0,2% face ao dólar na manhã desta sexta-feira, com cada unidade a comprar 1,1839 dólares.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h04)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.