Credores da Oi ganham tempo para aceitar proposta

A Oi adiou a assembleia geral de credores para 6 de novembro. Os obrigacionistas da operadora ganham tempo para aderir ao Programa de Acordo com Credores, que permite reaver até 13.400 euros.

A assembleia geral de credores da Oi, que estava marcada para esta segunda-feira, foi adiada para o dia 6 de novembro, anunciou, este fim de semana, a operadora brasileira. A decisão foi tomada depois de vários credores se terem queixado de que não conseguiam aderir ao programa da Oi para ressarcir os lesados do caso PT/Oi. Os advogados consideram que este adiamento traz uma oportunidade para que mais credores possam aderir ao programa, que permite reaver até 13.400 euros do investimento que foi feito.

“A Oi informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que determinados credores da companhia solicitaram ao Juízo da 7.ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, perante o qual tramita a recuperação judicial, o adiamento da assembleia geral de credores, que se realizaria na segunda-feira, dia 23 de outubro”, pode ler-se no comunicado enviado pela Oi ao regulador do mercado brasileiro.

A operadora acrescenta que o Juízo aceitou o pedido dos credores e determinou que a assembleia geral seja realizada no dia 6 de novembro, em primeira convocação, e a 27 de novembro, em segunda convocação.

“A Oi reforça ainda que, durante todo o processo de recuperação judicial, a direção da companhia está aberta às negociações e empenhada em viabilizar uma solução que contemple as demandas de todos os envolvidos e, principalmente, garanta a sustentabilidade da empresa, a médio e longo prazos, para que a Oi saia deste processo fortalecida e preparada para enfrentar os desafios de mercado”, acrescenta o comunicado.

Na reação a este adiamento, a Candeias & Associados, a sociedade de advogados que representa centenas de obrigacionistas lesados no caso PT/Oi, refere que esta é uma boa notícia para os “lesados que manifestaram vontade de aderir ao Programa de Acordo com Credores e que, à última hora, se viram impossibilitados de o fazer por questões meramente burocráticas”. Estes lesados voltam agora a ter a oportunidade de aderir ao programa.

A solução encontrada pela Oi para ressarcir os pequenos obrigacionistas portugueses previa que estes pudessem reaver um máximo de 50 mil reais, o equivalente a pouco mais de 13.400 euros, do montante que investiram. O prazo para a aceitação deste acordo era 19 de outubro, mas vários credores queixaram-se de não terem sido contactados ou de não conseguirem contactar os responsáveis. Isto porque a sociedade de advogados em causa não conseguiu dar resposta ao elevado número de pedidos que lhe foram remetidos.

A Candeias & Associados representa cerca de 800 obrigacionistas em Portugal, mas o número de lesados que manifestaram vontade de aderir ao programa de ressarcimento é muito superior, diz a mesma sociedade de advogados. O Dinheiro Vivo avança que sete mil detentores de obrigações PT/Oi aderiram ao programa. “Muitas centenas” não conseguiram fechar o contrato com a operadora, diz o mesmo jornal.

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Vitória de Shinzo Abe atira bolsa nipónica para máximos de duas décadas

Shinzo Abe terá reconquistado o poder no Japão após as eleições deste fim de semana. A bolsa de Tóquio subiu para máximos de duas décadas. E a moeda nipónica caiu para mínimos de três meses.

Longa vida ao “Abenomics”, escreviam os analistas do BlackRock. Shinzo Abe venceu as eleições no Japão que se realizaram este fim de semana e para os investidores são boas notícias. A bolsa de Tóquio subiu mais de 1% para o nível mais elevado desde 1996. E o iene caiu para mínimos de três meses com o mercado a esperar a manutenção dos estímulos sem precedentes do banco central nipónico.

O Nikkei, o índice de referência japonês, somou 1,1% para 21.696,65 pontos, o patamar mais elevado em mais de duas décadas, depois de o primeiro-ministro Abe ter voltado vencer as eleições nacionais no Japão. Já o iene cede terreno esta segunda-feira: perde 0,26% para 0,008785 dólares, cotando-se ao nível mais baixo desde julho.

Esta reação do mercado incorpora a expectativa de que a vitória de Abe vai permitir ao Banco do Japão continuar a sua política monetária altamente expansionista, um conjunto de medidas que inclui um programa de quantitative easing e que é conhecido por “Abenomics”.

Nikkei 225 em máximos de quase duas décadas

Fonte: Bloomberg

“Isto deverá prolongar a vida do “Abenomics”, incluindo os mega estímulos do Banco do Japão”, comentam os analistas do BlackRock, numa nota citada pela agência Reuters. “Vemos este resultado como moderadamente positivo para as ações japonesas e moderadamente negativo para o iene e para as obrigações japonesas”, frisaram ainda.

"Isto deverá prolongar a vida do “Abenomic”, incluindo os mega estímulos do Banco do Japão. Vemos este resultado como moderadamente positivo para as ações japonesas e moderadamente negativo para o iene e para as obrigações japonesas.”

Analistas do BlackRock

Reuters

“Não há muitas razões para vender ações dado que os resultados das empresas japonesas parecem bons, o iene está numa tendência baixista e as ações norte-americanas estão sólidas”, notou Naoki Fujiwara, gestor da Shinkin Asset Management, à agência Bloomberg.

Shinzo Abe, de 63 anos, viu a sua coligação manter dois terços da maioria dos 465 lugares da câmara baixa nas eleições realizadas este domingo, aumentando as suas hipóteses de conquistar novo mandato no próximo ano como líder do Partido Democrático Liberal.

"Não há muitas razões para vender ações dado que os resultados das empresas japonesas parecem bons, o iene está numa tendência baixista e as ações norte-americanas estão sólidas.”

Naoki Fujiwara

Gestor da Shinkin Asset Management

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Bizcargo: o novo serviço de booking para mercadorias

  • ECO
  • 23 Outubro 2017

A plataforma criada pela startup MitMyNid pretende facilitar processos de transporte de mercadorias para empresas e particulares.

O serviço de booking online chegou ao transporte de mercadorias. Com a plataforma Bizcargo, empresas e particulares têm agora à disposição um novo serviço que disponibiliza vários operadores de serviços de logística e permitirá acompanhar a deslocação dos seus pedidos. O projeto foi desenvolvido pela MITMYNID, uma das startups da INESC TEC, Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores – Tecnologia e Ciência, em Coimbra.

O Bizcargo é o primeiro produto no seu mercado, e o Grupo ETE, o maior grupo de empresas de transporte e logística português, foi o seu demonstrador em ambiente real, ao abrigo do projeto GLPaP (Gestão de Logística Porta-a-Porta). O projeto foi cofinanciado pelo Norte 2020, pelo Portugal 2020 e pela União Europeia, num investimento de cerca de meio milhão de euros.

A plataforma junta vários operadores e integradores logísticos, que terão de pagar uma taxa por cada transação em que participem. Os serviços do Bizcargo serão gratuitos para as empresas que procuram e contratualizam soluções logísticas, avança o comunicado de imprensa.

Rui Barros, CEO da MITMYNID, explica ao ECO que os serviços da plataforma já estão disponíveis para todo o país através de vários portos como o de Leixões, de Lisboa e de Sines, de aeroportos e do trânsito de mercadorias com as ilhas dos Açores e da Madeira. Os serviços de logística cobertos pelo Bizcargo são feitos numa escala global, ligando países como os Estados Unidos da América, Japão, China, Cabo Verde ou Brasil. “No Bizcargo, a disponibilidade de serviços não tem limites geográficos. Por esse mesmo motivo já temos a plataforma disponível em português e em inglês e nos próximos dias surgirão novos idiomas”, prossegue.

O executivo da empresa nota a dificuldade das empresas na procura de serviços de logística e transporte, dado todo um “processo que requer múltiplos contactos, prospeção e comparação manual”; acrescendo ainda as dificuldades no acompanhamento do transporte das mercadorias, considerado “algo muito penoso e difícil de realizar”. Neste sentido o CEO da empresa que desenvolveu o Bizcargo avança que a plataforma tornará todos esses procedimentos mais rápidos, apresentando “de uma forma mais inteligente as melhores soluções”.

"O Bizcargo distingue-se de todas as iniciativas uma vez que não tem dependência de nenhum grupo empresarial, disponibiliza uma nova abordagem de procura de serviços de logística e transporte baseada em catálogos de serviços e permite tratar o booking eletrónico e acompanhar a execução das operações num único local.”

Rui Barros

Bizcargo

Num setor em processo de mudança, o CEO da startup conta que os métodos tradicionais de contratação de transporte de mercadorias estão a ser complementados por meios mais recentes, suportados por ferramentas tecnológicas.

As inovações da plataforma também passam pela capacidade de colaboração entre os vários operadores na contratação e na execução de operações, bem como por uma aplicação móvel que permite uma interação com a plataforma por todos os intervenientes.

O sucesso da MITMYNID deve-se ao facto do tecido empresarial português na área dos transportes e da logística ter “uma visão muito voltada para a adoção de novos paradigmas”, permitindo “que sejam realizados trabalhos em conjunto com resultados muito interessantes e que posicionam Portugal com algumas das boas práticas a seguir por outros países”, refere Rui Barros. Além disso, a MITMYNID é o resultado de um spin-off de um grupo de investigação do INESC TEC que trabalha há mais de 20 anos com entidades da logística e dos transportes.

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Benefícios nos vales-educação acabam por uso ilegal

  • ECO
  • 23 Outubro 2017

Os vales vão deixar de ter benefícios fiscais porque estavam a ser usados para comprar produtos não incluídos na categoria de material escolar.

Os vales-educação atribuídos pelas empresas vão deixar de ter direito a qualquer benefício fiscal, passando a pagar IRS na totalidade. A medida consta do Orçamento do Estado para 2018 e já era conhecida desde a apresentação do documento, no dia 13 de outubro. Esta segunda-feira, o Público explica o porquê desta decisão do Governo: os vales estavam a ser usados para comprar produtos não incluídos na categoria de material escolar.

Foram identificadas “situações em que estes conseguiam ser utilizados para adquirir bens não relacionados com o fim a que se destinavam“, justificou ao Público fonte oficial do Ministério das Finanças, sem detalhar que tipo de casos, ou quantos, foram identificados.

Até agora, estes vales eram usados por muitas empresas como forma de remuneração, estando mesmo em forte expansão. O seu propósito era ajudar trabalhadores com dependentes entre os sete e os 25 anos em despesas escolares.

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Ganhos modestos no arranque da bolsa após duas sessões em queda

Depois de duas sessões no vermelho, Lisboa recupera parte das quedas da semana passada. Analistas veem bolsa a animar ao longo da semana perante a apresentação das contas pelas empresas nacionais.

A bolsa nacional interrompe uma sequência de duas sessões em baixa depois de ter iniciado o dia com ganhos modestos. Nos primeiros minutos de negociação em Lisboa, destaque para as ações da Ibersol que disparam mais de 5%. Mas atenção: só tinham sido trocadas duas ações. Já os pesos pesados travam maiores ambições na praça portuguesa.

O PSI-20, o principal índice português, abriu com uma valorização tímida de 0,05% para 5.454,69 pontos, impulsionada por nove cotadas. Analistas veem bolsa a animar ao longo da semana perante a apresentação das contas pelas empresas nacionais.

“Tal como na Europa, a época de resultados em Portugal ganhará uma maior dinâmica nos próximos dias, com a publicação das contas trimestrais da Impresa, da Jerónimo Martins e da Navigator”, referem os analistas do BPI no seu Diário de Bolsa.

Nenhuma das cinco cotadas com maior influência em Lisboa está em terreno negativo, à exceção da EDP (0,07% para 3,01 euros). O BCP, que têm sido perturbado pela banca espanhola, está a perder 0,08% para 0,259 euros. Galp, Jerónimo Martins e EDP Renováveis apresentam-se em baixa entre 0,05% e 0,2%.

Em relação à retalhista dona do Pingo Doce, os analistas do CaixaBI esperam um lucro de 292 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano com as vendas a situarem-se nos 11,9 mil milhões de euros. Resultados da Jerónimo Martins são apresentados na próxima quarta-feira.

Na semana em que o Banco Central Europeu (BCE) deverá centrar todas as atenções do mercado, as bolsas no Velho Continente iniciaram o dia condicionadas. O Dax-30 alemão soma 0,06% e o FTSE Mib italiano avança 0,01%, contrapondo-se às perdas em Madrid (-0,45%) e Paris (-0,08%).

(Notícia atualizada às 8h24)

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Salário mínimo acima de 580 euros? “A discussão está aberta”

  • ECO
  • 23 Outubro 2017

Vieira da Silva mostra-se disponível para discutir um aumento do salário mínimo para mais de 580 euros em 2018, mas ressalva que há alguns setores onde esse aumento traria "dificuldades".

O Governo vai voltar a aumentar o salário mínimo no próximo ano e está disponível para discutir o montante. O valor de referência, que consta do programa do Governo, aponta para os 580 euros mas, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social não afasta que o aumento possa ir além disso.

O salário mínimo nacional é, desde janeiro deste ano, de 557 euros mensais, valor que representa um aumento de 5% face ao salário mínimo que estava fixado em 2016. Para o próximo ano, o Governo já se mostrou disponível para aumentar o salário mínimo para 580 euros, mas, até agora, tem batido o pé ao PCP, um dos partidos que suporta a maioria parlamentar e que quer ver o salário mínimo nos 600 euros já no próximo ano e não apenas no final da legislatura, como é intenção do Governo.

Em agosto, no final de uma reunião do Conselho de Ministros, Vieira da Silva foi questionado pelos jornalistas sobre se estaria disponível para chegar aos 600 euros já no próximo ano. Na altura, o ministro respondeu que “o Governo vai cumprir o que está no programa do Governo, que é apresentar à concertação social um valor para o salário mínimo para 2018, valor esse que se enquadra no objetivo de atingir, no final da legislatura, 600 euros”.

"Tem havido um compromisso muito significativo de elevação do SMN, que tem sido feito sem grandes perturbações — embora também não esconda que existem alguns setores da atividade económica a quem esses aumentos colocam mais dificuldades.”

Vieira da Silva

Ministro do Trabalho

Agora, o ministro mostra-se menos intransigente e diz estar aberto a outras possibilidades. “A discussão está aberta“, diz Vieira da Silva, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1. “Tem havido um compromisso muito significativo de elevação do SMN, que tem sido feito sem grandes perturbações — embora também não esconda que existem alguns setores da atividade económica a quem esses aumentos colocam mais dificuldades“, acrescenta.

Já em relação ao alívio das penalizações nas reformas antecipadas, não deverá haver mais avanços do que aqueles que estão previstos para 2018. “Neste exercício orçamental não está previsto. Continuaremos a fazer esse debate. Há forças políticas, sindicais, empresariais que têm a ideia, por exemplo, de que seria possível garantir para todos uma pensão completa com 40 anos de descontos e 60 anos de idade. Na análise que o Governo faz e que eu próprio faço, isso implicaria um reforço das contribuições ou um desequilíbrio muito acelerado da Segurança Social, não é sustentável. Não estamos disponíveis para isso”, assegura ao Negócios e à Antena 1.

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BCE prepara-se para reduzir estímulos para metade

Economistas só esperam que banco central comece a subir juros em 2019 mas a questão principal é outra. BCE deverá anunciar na quinta-feira que vai cortar estímulos para metade no próximo ano.

O Banco Central Europeu (BCE) deverá reduzir para metade o montante de aquisições de dívida mensais no próximo ano, reduzindo a capacidade do programa à espera que taxa de inflação volte para níveis sustentáveis, revela uma sondagem da Bloomberg junto de economistas.

O conselho de governadores do banco central da Zona Euro volta a reunir esta semana e em cima da mesa estarão discussões em torno da redução dos estímulos monetárias com o quantitative easing. Este programa passa atualmente pela compra de obrigações do governo na ordem dos 60 mil milhões de euros por mês, como forma de dar força aos preços na região. Os economistas esperam que Mario Draghi, presidente da instituição, anuncie um prolongamento deste programa por mais nove meses para lá de dezembro deste ano, engordando o balanço do BCE para cerca de 2,5 biliões de euros.

Uma decisão sobre o chamado tapering deverá ser anunciada esta quinta-feira, em Frankfurt, depois de mais uma reunião de política monetária da autoridade monetária do euro. Em relação à taxa de juro, os economistas não antecipam grandes novidades — um anúncio de subida das taxas do BCE apanharia os mercados de surpresa dado que o mercado só espera que isso acontece em 2019.

“Não tem havido vozes dissidentes no BCE quanto à necessidade de baixar a escala de compras”, referiu Maxime Sbaihi, economista da Bloomberg. “A questão não tem tanto a ver com o ‘se’ eles vão reduzir mas antes com os detalhes de ‘como’ irão fazer esta redução”, acrescenta o especialista.

"Não tem havido vozes dissidentes no BCE quanto à necessidade de baixar a escala de compras. A questão não tem tanto a ver com o ‘se’ eles vão reduzir mas antes com os detalhes de ‘como’ irão fazer esta redução.”

Maxime Sbaihi

Economista da Bloomberg

Os membros do conselho de governadores do BCE estão a considerar um corte no ritmo mensal de compras para pelo menos metade dos atuais 60 mil milhões de euros por mês a partir de janeiro. Ainda que baixem o poder de fogo da bazuca, o banco central deverá deixar o sinal de que pode voltar a intensificar a sua participação no mercado em caso de alguma perturbação que afaste a taxa de inflação do seu objetivo.

“O conselho está preocupado com uma agressiva redução dos estímulos possa provocar danos nas condições financeiras, especialmente deixando o euro ainda mais valorizado”, frisou Kristian Toedtmann, economista da Dekabank.

O euro perde terreno face ao dólar nas primeiras horas desta segunda-feira, mas desde o início do ano valoriza mais de 10% contra a moeda norte-americana.

"O conselho está preocupado com uma agressiva redução dos estímulos possa provocar danos nas condições financeiras, especialmente deixando o euro ainda mais valorizado.”

Kristian Toedtmann

Economista da Dekabank

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Governo duplica meios aéreos para responder a risco de incêndios

Este reforço representa um investimento de 1,4 milhões. Foi ainda aumentado o número de operacionais disponíveis para combater fogos, além de ser reforçado o patrulhamento das Forças Armadas.

O Governo decidiu duplicar meios aéreos de combate a incêndio para dar resposta ao aumento do risco de incêndio. Ficam agora disponíveis 35 meios aéreos, até 31 de outubro.

“O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, autorizou o reforço de 17 meios aéreos de combate a incêndios, tendo em conta a previsão de condições meteorológicas adversas e o índice de risco de incêndio florestal previstos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) até ao final do mês de outubro, bem como os níveis de alerta especial determinados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para os próximos dez anos”, pode ler-se no comunicado emitido, esta noite, pelo Ministério da Administração Interna.

“Os meios aéreos consistem em 13 helicópteros ligeiros para combate aos incêndios rurais e 4 aviões médios anfíbios“, acrescenta o comunicado. Os meios ficarão disponíveis a partir desta segunda-feira e até ao dia 31 de outubro, em Vila Real, Viseu, Braga, Fafe, Alfandega da Fé, Armamar, Águeda, Guarda, Cernache, Proença-a-Nova, Pernes, Portalegre, Ourique, Grândola e Monchique.

O número de meios aéreos disponíveis passa assim de 18 para 35 e representa um investimento de 1,4 milhões de euros, detalha ainda o Ministério.

Para além do reforço dos meios aéreos, o quadro de operacionais de combate aos incêndios também vai ser reforçado, em mais 660 elementos e 132 viaturas. Haverá ainda um “reforço do patrulhamento ostensivo no terreno por parte das Forças Armadas (86 equipas de patrulha em todos os distritos do território continental), em articulação com a GNR e a PSP”, conclui o comunicado.

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5 coisas que vão marcar o dia

O dia é dos mercados: do futuro da Oi ao futuro do Japão, são vários os assuntos na mira dos investidores.

Por cá, os mercados vão estar atentos à reunião dos credores da Oi — a empresa que conta com uma participação de 27% da cotada Pharol e pediu a recuperação judicial. Também o Japão será alvo da curiosidade dos investidores após as eleições de domingo para o chefe de Estado. Nos EUA, os pesos pesados do mercado de capitais reúnem-se numa conferência.

Credores da Oi reúnem-se

Depois de ter sido adiada pelo Conselho de Administração, a assembleia de credores da Oi vai realizar-se esta segunda-feira. Esta é a primeira convocação, estando a segunda marcada para 27 de novembro. A Oi entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado por não conseguir negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (19,6 mil milhões de euros) em dívidas. Atualmente a Pharol SGPS, antiga Portugal Telecom, é acionista de referência da operadora brasileira, já que detém 27% de suas ações.

Mercado de capitais dos EUA reunido fora da bolsa

Começa esta segunda-feira a conferência anual do mercado de capitais americano, a Capital Markets Conference, organizada pela SIFMA (Securities Industry And Financial Markets Association). O chairman da SEC (Securities and Exchange Commission), Jay Clayton, e a CEO da Fidelity Investments, Abigail Johnson, são dois dos oradores mais sonantes.

Investidores viram-se para o Japão

Este domingo realizaram-se as eleições para o Governo japonês. O primeiro-ministro Shinzo Abe foi sempre o favorito à vitória. Resta perceber como os resultados vão ser recebidos pelos mercados.

Brexit volta ao parlamento britânico

A primeira-ministra britânica, Theresa May, deverá anunciar ao parlamento o progresso das negociações do Brexit. Deverão ser apresentadas as conclusões da última reunião que teve lugar em Bruxelas na última segunda-feira. No final da semana passada, May veio dizer que o acordo para proteger os direitos dos cidadãos europeus residentes no Reino Unido “está perto” de ser alcançado.

E os consumidores europeus, estão confiantes?

Segunda-feira mede-se a confiança dos consumidores da zona euro no mês de outubro. Em setembro, este indicador atingiu o nível mais alto desde 2001, e os analistas da Bloomberg esperam que no mês de outubro o otimismo se mantenha dado que as condições de mercado se mantiveram assim como o preço do combustível. Em Portugal, os números também subiram, chegando a níveis sem paralelo no histórico nacional.

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Boom da economia vai dar super bónus. Certificados pagam 7%

Subscreveu os Certificados do Tesouro Poupança Mais há quatro anos? Prepare-se para receber um brinde. Com a economia a acelerar, Estado vai pagar um bónus de 2%. A taxa dos CTPM vai chegar aos 7%.

CTPM vão dar um super bónus no quarto aniversário. Taxa chega aos 7%.

Quem subscreveu os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) há quatro anos vai ter uma boa surpresa quando começar a receber os juros destes títulos já a partir da próxima semana. Além da taxa de remuneração de 5% prevista no quarto ano da aplicação, os investidores vão começar agora a ser recompensados pelo bom desempenho da economia portuguesa. E não se trata apenas de um prémio. Será um super bónus.

O quarto ano de aplicação destes certificados que começaram a ser emitidos no dia 31 de outubro de 2013, no Dia Mundial da Poupança — e cumprem agora o quarto aniversário — oferecia uma taxa de remuneração base já de si bastante atrativa. Mas o Governo decidiu dar um “pequeno” brinde aos investidores: se a economia crescesse no ano anterior, pagaria um prémio extra em função do ritmo de crescimento. E a verdade é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu bastante nos últimos trimestres.

Essa confirmação veio no dia 22 de setembro pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE): a riqueza produzida em Portugal cresceu a um ritmo médio de 2,5% nos últimos quatro trimestres. Como o prémio de remuneração dos CTPM corresponde a 80% dessa taxa de crescimento, os investidores terão direito um prémio final de 2%… a somar aos 5% de remuneração base e numa altura em que a maioria dos produtos de poupança para o retalho oferece taxas bem abaixo de 2%. É um super bónus.

Sendo assim, os primeiros subscritores dos CTPM vão receber agora uma taxa de remuneração total de 7% — um nível de remuneração que faz lembrar as taxas de 7,1% dos certificados do Tesouro que foram descontinuados em setembro de 2012, em plena crise de dívida em Portugal.

Simulações simples para quem investiu em 2013: uma aplicação do mínimo exigível de 1.000 euros vai render um juro anual de 70 euros, 20 dos quais são uma borla do PIB. Quem investiu 5.000 euros, vai receber juros no montante de 350 euros, 100 dos quais advêm da economia.

Mas tudo indica que este será um brinde reservado a um grupo “sortudo” de investidores. Quem subscreveu os CTPM até dia 30 de novembro de 2013 ainda vai usufruir deste prémio. Não terá tanta sorte quem subscreveu depois dessa data, que terá de fazer de novo as contas assim que o INE voltar a atualizar as contas nacionais com dados relativos ao terceiro trimestre. Será no próximo dia 30 de novembro. Com os analistas a esperarem uma desaceleração da economia na segunda metade do ano, as notícias não são assim tão positivas para o seu bolso.

Por outro lado, importa sublinhar que o IGCP reviu em baixa a taxa de remuneração dos CTPM em janeiro de 2015. Quem subscreveu títulos depois dessa data já não terá taxas de 5% no quarto e quinto anos de aplicação. É de 2,75% e 3,25%, respetivamente.

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Mendes: “Parecia que no lugar do coração tinha uma pedra”

  • ECO
  • 22 Outubro 2017

O comentador da SIC é bastante crítico em relação ao papel que António Costa teve na tragédia dos incêndios.

Marques Mendes diz que António Costa teve esta semana “o momento mais difícil e crítico da sua vida política” e considera que no primeiro-ministro “não se viu capacidade de liderança nos momentos difíceis”.

O antigo líder do PSD apontou uma série de erros a António Costa:

  • “Costa, pelo pelo seu feitio, perante um problema desvaloriza, empurra com a barriga”;
  • “Nos últimos meses andava muito deslumbrado com a economia, com as sondagens e com a vitória nas autárquicas. Descolou da realidade”;
  • “Desvalorizou os avisos do Presidente da República e isso foi fatal”.

O comentador da SIC criticou ainda a forma como o primeiro-ministro fez a sua comunicação ao país: “parecia que no no lugar do coração tinha uma pedra”.

Mas Costa está morto politicamente?

“Não, nem oito, nem oitenta”, respondeu Mendes. “Provavelmente não recuperará na totalidade, mas está longe de estar morto politicamente”.

Sobre o papel do Presidente da República, afirma que “esta semana foi a mais marcante no mandato [de Marcelo Rebelo de Sousa]. Mostra a importância de um regime semipresidencial. Não é só um Presidente das selfies e dos afetos”.

Em relação à moção de censura, que será votada esta terça-feira no Parlamento, Marques Mendes defende que “não terá efeitos práticos. O discurso do Presidente da República matou a censura porque o discurso de Marcelo foi a verdadeira censura”.

Sobre a remodelação levada a cabo pelo Governo, Marques Mendes considera que “é uma remodelação feita em estado de necessidade”, acrescentando que o Governo fará uma nova mexida “no próximo ano”. Sobre Eduardo Cabrita, o novo ministro da Administração Interna, assegura que “tem melhor perfil e mais experiência do que Constança Urbano de Sousa”.

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“Fuck, Marry, Kill”: qual delas me atribui?

Esta aplicação portuguesa pode fazê-lo encontrar alguém com quem se divertir mas também, quem sabe, com quem casar. É inspirada num jogo norte-americano e conta com mais de 70 mil utilizadores.

Um grupo de portugueses criou uma aplicação onde “diversão” é a palavra-chave. Chama-se FMK (sigla para Fuck, Marry, Kill), é inspirada num jogo norte-americano, e possibilita aos utilizadores encontrar uma pessoa para se divertir, nem que seja durante uma noite ou, quem sabe, um amor para a eternidade. Atualmente já conta com mais de setenta mil utilizadores, espalhados por quase cem países.

Surgiu “numa tarde de cervejas”, contam ao ECO os envolvidos no projeto. “Fuck, Marry, Kill” tem a particularidade de trazer para o ecrã “pessoas reais” e próximas geograficamente, ao invés de celebridades. “Na altura, foi só uma ideia engraçada que alguém mandou para o ar. A pessoa gostou tanto da ideia que começou logo a planear a aplicação“, conta ao ECO João Duarte, growth hacker da FMK.

Conhece a famosa aplicação de encontros amorosos Tinder? É parecido mas, ao mesmo tempo, não tem nada que ver. “Aquilo que nos faz ser diferentes do Tinder e de outras apps de encontros é que conseguimos juntar essa componente de jogo que as pessoas procuram. As pessoas de 19 anos já não querem aquele dating sério, querem ter diversão enquanto procuram uma pessoa“, explica João.

Para se registar tem de confirmar o login através do Facebook, para confirmar a sua idade. Os utilizadores podem filtrar as pessoas que vão aparecer no seu ecrã, de acordo com a idade, género ou a localização.

Mas, como funciona?

Depois de entrar na app, o processo é bastante simples. Vão surgir-lhe no ecrã, em simultâneo, três fotos de pessoas (rapazes ou raparigas, conforme os seus interesses): a ideia é atribuir a cada uma dessas fotos as palavras “fuck”, se considerar a pessoa interessante para uma “noite mais divertida”, “marry”, se achar que daí pode surgir algo mais sério, ou “kill”, se a pessoa não lhe suscitar qualquer interesse. Simples, não é?

Feita esta parte, vem o mais interessante: o match. O match acontece quando uma pessoa a quem atribuímos uma das palavras a retribuiu. Ou seja, se atribuir “marry” ao Miguel, e se o Miguel, também lhe atribuir “marry” a si, então haverá um match. Automaticamente, essa pessoa vai constar na sua lista de matches e espera-se que um dos dois tenha a iniciativa e puxe conversa.

E prepare-se, porque é bem provável receber várias frases de engate, algumas bastante caricatas: “Agora vais ter de me pôr um anel no dedo”, “Desculpa se te levei ao engano, mas não acredito no casamento” ou “Vamos a Las Vegas tratar disto?”, são alguns exemplos já registados na app.

Um exemplo de matches e de como puxar conversa

Mas desengane-se se pensa que só há matches de “fuck” ou de “marry”, João e Christian explicam que também há match de “kill”. “No início até achamos que o match de “kill” não fazia sentido porque, à partida, se as pessoas não estão interessadas uma na outra, porque é que hão de conversar?”, dizem. No entanto, depois de olharem para os números, perceberam que os matches de “fuck” e de “kill” se aproximam bastante: 33% para “fuck”, 38% para “marry” e 29% para “kill”.

João trata da parte do marketing, depois de descobrir que “o que queria mesmo fazer era pegar em aplicações e projetos digitais e fazê-los crescer“. Mas, a acompanhá-lo, também está Christian Vismara, italiano e a morar em Lisboa há sete meses. Depois de ter feito o mestrado em Engenharia Informática no Instituto Superior Técnico, ficou a gostar tanto de Portugal que, passados uns meses, voltou e ingressou neste projeto como product manager.

Da equipa da FMK fazem parte mais três pessoas, inseridas no estúdio de startups Build Up Labs, uma empresa responsável pelo desenvolvimento de diferentes aplicações. “Vamos tendo várias ideias para startups, temos um processo para validar essas ideias, perceber se elas podem ser um negócio e, no final desse processo, se passar todas as fases de validação, criamos uma equipa à sua volta e começamos a desenvolver esse novo projeto“, conta Christian, sobre o Build Up Labs.

University Challenge

A equipa do FMK foi mais longe e pensou num conceito mais virado para o público universitário, visto que a maioria dos utilizadores têm entre 18 e 23 anos. Foi criado o University Challenge, onde as universidades competem entre si para saber quem tem os alunos mais interessantes. “Basicamente qualquer utilizador pode chegar à app e inscrever-se com o nome da sua faculdade. O que isto vai fazer é que os votos dessa pessoa [ninguém sabe que ela está inscrita naquela universidade] vão contar para o ranking da sua faculdade“, conta Christian. Neste momento, a Universidade do Minho lidera com 85% de popularidade.

Lançada em novembro do ano passado, a “Fuck, Marry, Kill” já conta com mais 70 mil utilizadores espalhados por quase cem países. Em Portugal, há mais de 20 mil utilizadores e quase 400 mil mensagens trocadas. A nível mundial, há mais de um milhão de jogadas e a Alemanha é o segundo país com mais utilizadores. A aplicação está disponível para Android e iOS e é totalmente gratuita.

Para o futuro, a equipa espera continuar a crescer, principalmente cá. E não são só eles a torcer pelo futuro e sucesso da FMK, há centenas de utilizadores que enviam diariamente mensagens aos responsáveis da aplicação, a agradecer por existirem e por “tornarem a vida deles bem mais fácil”.

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