Ericsson pode despedir até 14 mil trabalhadores na Europa e América Latina

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

Os maus resultados no segundo trimestre do ano já se estão a refletir no grupo sueco. A Ericsson pode estar perto de despedir até 14 mil trabalhadores na Europa e na América Latina.

O grupo de telecomunicações sueco Ericsson, com atividade em Portugal, pode estar perto de despedir até 14 mil trabalhadores na Europa e na América Latina, depois dos maus resultados alcançados no segundo trimestre deste ano.

Esta possibilidade foi avançada pelo jornal sueco Svenska Dagbladet, que cita fontes próximas da administração do grupo, a empresa confirma que avançará em breve com um plano de redução de custos, mas considera “prematuro” falar em medidas específicas.

Contactada pela agência Lusa, fonte da empresa remeteu qualquer esclarecimento para o comentário oficial do grupo, disponível no site e publicado com a data desta quinta-feira, onde a Ericsson diz já ter comunicado que um dos grandes objetivos da empresa era o de reduzir custos e aumentar a eficiência.

“Relacionando [esta estratégia] com os resultados do segundo trimestre, a Ericsson comunicou que o grupo, à luz da conjuntura do mercado, vai acelerar as ações planeadas para assegurar que o objetivo de duplicar a margem de operações durante o ano de 2018 pode ser alcançada”, refere.

A Ericsson não comunicou ainda que unidades específicas ou países podem vir a ser afetadas, disse, considerando ainda prematuro “falar sobre medidas específicas ou excluir algum país”. “Quando a Ericsson implementar estes planos para reduzir custos, irá comunicar oportunamente as suas intenções e que trabalhadores poderão vir a ser afetados”, indica. Segundo o jornal sueco, o diretor executivo Börje Ekholm já terá informado todos os seus planos à administração.

No segundo trimestre a Ericsson perdeu 105 milhões de euros líquidos e a faturação em termos homólogos baixou 8%, penalizada por vendas fracas na Europa e América Latina, onde o grupo conta atualmente com 53.000 trabalhadores, um pouco menos de metade do total. Durante a apresentação das contas do grupo, o responsável já tinha declarado que era necessário poupar pelo menos 10 mil milhões de coroas suecas (cerca de 100 milhões de euros) até meados de 2018.

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Decisão da Anacom teve “algum impacto” na Meo, mas não afeta liderança

João Epifânio, diretor de vendas da PT para o segmento do consumo, disse que o prazo dado pela Anacom para os clientes rescindirem sem custos teve "algum impacto".

João Epifânio é diretor de vendas da Meo desde abril. Substitui Luís Nascimento, que deixou a empresa para regressar à NosPaula Nunes / ECO

A PT/Meo disse esta quinta-feira que as medidas corretivas impostas pela Anacom “tiveram algum impacto”, mas que isso não deverá afetar a liderança da empresa no mercado das ofertas em pacote. Em causa está a atualização de preços feita no final do ano passado, em que as operadoras não avisaram como manda a nova lei. Face a isso, a Meo deu um prazo aos clientes para que pudessem rescindir contratos sem penalizações ou custos, prazo esse que já terminou.

João Epifânio, o novo diretor de vendas da PT para o segmento do consumo, explicou que a empresa não divulga dados sobre os clientes, mas sim a Anacom, que publica um relatório no final de cada trimestre. Questionado pelo ECO sobre se as medidas da Anacom vão ficar evidentes no próximo relatório do regulador, o gestor disse: “Obviamente que esta iniciativa teve algum impacto, mas nada que altere, de todo, a liderança inequívoca [da Meo] no mercado português.”

A Meo registou uma quota de mercado de 39,5% no segundo trimestre do ano no que toca a ofertas em pacote, contra os 39% do grupo Nos, o principal concorrente, de acordo com dados da Anacom.

Pacotes com o novo router de fibra vão custar entre 10 e 15 euros a mais

A Meo aproveitou a rentrée para apresentar um novo router de internet via fibra ótica, em que garante ser capaz de atingir velocidades de download próximas do gibabit por segundo — 1.000 Mbps, ou dez vezes mas rápido do que as velocidades atuais. Assim, terá novos pacotes em modalidades 2P, 3P, 4P e 5P que terão uma mensalidade a começar nos 45 euros.

O ECO questionou João Epifânio acerca de eventuais atualizações de preços a realizar até ao final do ano. Sobre isso, o gestor disse:
“Não temos previsto qualquer tipo de alteração para o ano em curso.” A Meo opta assim por não mexer nos preços das ofertas atuais, mas passa a oferecer novos pacotes com tecnologia mais avançada e um custo mais elevado.

O novo router da Meo, o Fiber Gateway, foi totalmente desenvolvido pela Altice Labs em AveiroPaula Nunes / ECO

(Notícia atualizada às 11h51 com mais informação)

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Cláudia Goya, nova presidente da PT: “Meo já chegou a 4 milhões de casas”

Cláudia Goya, a nova líder da PT, anunciou que a fibra da Meo já chegou a quatro milhões de casas. E reforçou: "Queremos ser um player digital."

Foi a primeira conferência de imprensa de Cláudia Goya desde que assumiu a liderança da PTPaula Nunes / ECO

A Meo anunciou esta quinta-feira que já presta cobertura de fibra ótica a quatro milhões de casas em Portugal, uma meta que é, para a nova presidente Cláudia Goya, “um momento muito importante” para a empresa e para Portugal. O anúncio foi feito na primeira conferência de imprensa desde que a gestora entrou em funções como líder da PT Portugal.

“Hoje assinalamos um momento muito importante não só para a PT e para a Altice, mas também para Portugal. Anunciamos que a fibra do Meo já chegou a quatro milhões de casas. Este importante marco está inserido no plano de deployment anunciado em 2015, de cobrir cinco milhões de casas em Portugal até 2020. Posiciona a PT como um grande caso de sucesso, não só em Portugal como ao nível da Europa e do mundo”, disse a presidente executiva. E acrescentou: “Redes de nova geração são fundamentais e um pilar para nós. Queremos ser um player digital líder, focado em convergência, conteúdos e advertising.”

Segundo João Epifânio, o também novo diretor de vendas da PT para o segmento do consumo, que veio substituir Luís Nascimento aquando da saída do gestor para a Nos, 66% do território nacional já terá cobertura de fibra ótica, um número muito acima dos 24% da média europeia. A PT tem planos para chegar a cinco milhões de casas até ao final da década.

O anúncio surge um dia após a reunião entre Cláudia Goya e os sindicatos de trabalhadores afetos à empresa, onde a gestora se comprometeu a manter um diálogo aberto sobre questões sociais com os trabalhadores. Em causa, um relatório da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que detetou 150 infrações na empresa, como ECO avançou em primeira mão. Esta quinta-feira, é a vez de os sindicatos serem recebidos pelo Governo.

Altice Labs vai ter novos polos em Portugal

A PT Portugal apresentou também um novo ponto de acesso de fibra ótica a que chamou de Fiber Gateway. Trata-se de um router que permitirá, segundo a empresa, atingir débitos de 1.000 Mbps de download e 200 Mbps de velocidade de uploadé um débito acima dos comuns 100 Mbps atuais, e a empresa não o faz por menos: diz que é a “velocidade Wi-Fi mais rápida de sempre”.

O diretor de tecnologia da PT, Alexandre Fonseca, apresentou o novo aparelho que foi desenvolvido no Altice Labs, em Aveiro. É tecnologia “made in Portugal”, que está já a ser adaptada ao mercado norte-americano. A Meo irá incluí-lo nos pacotes da nova campanha de rentrée, nas cinco modalidades de oferta convergente, a partir de 45 euros mensais.

A intervenção de Alexandre Fonseca foi uma ode à tecnologia portuguesa. O gestor destacou o papel “importante” que o Altice Labs em Aveiro, onde o grupo Altice assenta grande parte das atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico, tem tido no panorama nacional e internacional, além do impacto que tem na criação de “empregos altamente qualificados”.

Serão já sete centenas de engenheiros a trabalhar no centro, a trabalharem para a Altice sob a batuta do português Alcino Lavrador — ele que é, hoje, o responsável do projeto para todos os mercados da Altice. “O Alcino Lavrador é hoje o responsável das operações de toda a Altice Labs. Este polo alberga 700 engenheiros altamente qualificados, a trabalharem a partir de Aveiro, a desenvolver hardware e serviços que chegam a 35 países em cinco continentes”, disse Alexandre Fonseca.

O responsável adiantou também que, face ao “sucesso” que tem tido no deployment da rede de fibra em Portugal, a Altice está a adaptar o modelo ao desenvolvimento desta rede em França e Estados Unidos, recorrendo a engenheiros portugueses com know-how nacional.

Além do mais, Alexandre Fonseca anunciou que o Altice Labs de Aveiro se irá expandir com novos polos noutras regiões do país. “Vamos ter polos Altice Labs de inovação e desenvolvimento tecnológico que não vão ser nem no Porto, nem em Lisboa, nem em Aveiro, onde temos os headquarters. O projeto tem hoje uma tração extraordinária a nível nacional e a nível de inovação e geração de emprego. Temos tecnologia made in Portugal a chegar aos quatro cantos do mundo”, sublinhou.

(Notícia atualizada às 10h30 com mais informações)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 7 Setembro 2017

Furacão Irma sopra como nenhum outro na história e arrasa as Caraíbas. Em Espanha, a tempestade esteve no Parlamento. Theresa May prepara-se para debater o seu projeto-lei para o Brexit.

O furacão Irma está a assolar a zona das Caraíbas e é já o mais forte da história do Atlântico com ventos a atingir uma velocidade de cerca de 298 Km/hora. Em Espanha, o furacão está dentro do Parlamento e chama-se referendo para a independência da Catalunha, enquanto, no Reino Unido, Theresa May prepara-se para agitar o seu parlamento com o primeiro projeto-lei para o Brexit. Na América Latina, a Globo fala de um suborno de 300 milhões de reais a propósito do ‘pacto de sangue’ entre Lula e Odebrecht e, no Médio Oriente, a Arábia Saudita prepara-se para rever o seu plano de reforma nacional.

The Telegraph

Furacão Irma arrasa as Caraíbas e é já o mais forte da história do Atlântico

O Furacão Irma está a galgar as Caraíbas numa velocidade de cerca de 298 Km/h, sendo já o mais forte da história do Oceano Atlântico. A tempestade já se fez sentir em pequenas ilhas da região, atravessando também Porto Rico numa rota de colisão com a Florida. Destaque para a destruição deixada em Barbuda, com o Governo a estimar uma destruição de mais de 90%.

(Leia a notícia completa aqui / Conteúdo em Inglês / Acesso Livre)

Bloomberg

Theresa May vai ao Parlamento debater projeto-lei para o Brexit

A primeira-ministra britânica prepara-se para debater no Parlamento o seu projeto-lei para o Brexit pela primeira vez. David Davis, secretário destacado para o processo, irá abrir o debate esta quinta-feira para escutar os partidos da oposição e garantir que toda a lei da UE é incorporada na legislação britânica.

(Leia a notícia completa aqui / Conteúdo em Inglês / Acesso Livre)

El País

Parlamento espanhol aprova referendo à independência da Catalunha

O Parlamento espanhol aprovou na quarta-feira a lei destinada a convocar um referendo para a independência da Catalunha, marcado para 1 de outubro, arriscando sofrer as consequências penais impostas pelo Tribunal Constitucional, do qual se esperava uma avaliação do caso. O El País diz que o mais certo é a lei ser suspensa esta quinta-feira, depois do Junts pel Sí e a CUP terem imposto a sua maioria.

(Leia a notícia completa aqui / Conteúdo em Espanhol / Acesso Livre)

Globo

Palocci: ‘pacto de sangue’ entre Lula e Odebrecht envolveu suborno de 30 milhões de reais

Antonio Palocci, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma, revelou ontem em depoimento ao juiz Sérgio Moro que existiu um pacto de sangue entre Lula da Silva e Emilio Odebrecht, envolvendo um “pacote de propina” — um suborno — com um terreno e 300 milhões de reais, sabendo o ex-presidente que se tratava de dinheiro sujo.

(Leia a notícia completa aqui / Conteúdo em português / Acesso Livre)

Financial Times

Arábia Saudita vai rever plano de reforma nacional

A Arábia Saudita vai rever o seu plano de reforma nacional (o Plano Nacional de Transformação) — destinado a combater a excessiva dependência de petróleo do país –, depois de um muito entusiasta lançamento há um ano. O Financial Times aponta como causa o facto de Riyadh ter percebido que os objetivos eram, talvez, demasiado ambiciosos. O plano do príncipe Mohammed bin Salam irá ser revisto nas suas áreas estratégicas e prazos.

(Leia a notícia completa aqui / Conteúdo em Inglês / Acesso condicionado)

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Irma deixa Barbuda “totalmente devastada” e 95% da parte francesa de Saint-Martin destruída

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

Furacão Irma atingiu as Caraíbas, deixando a ilha de Barbuda “totalmente devastada” e 95% da parte francesa de Saint-Martin, nas Antilhas Pequenas, destruída.

O furacão Irma atingiu as Caraíbas, deixando a ilha de Barbuda “totalmente devastada” e 95% da parte francesa de Saint-Martin, nas Antilhas Pequenas, destruída, segundo informações oficiais divulgadas na noite de quarta-feira. O furacão terá provocado pelo menos sete mortos nas Caraíbas, de acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades locais.

A pequena ilha de Barbuda, nas Caraíbas, foi “totalmente devastada” pela passagem do Irma, que causou a morte de uma pessoa, segundo o primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne.

“Por enquanto temos apenas registo de uma morte”, disse Browne. No entanto, o furacão de categoria 5 causou a destruição da ilha que tem 1.600 habitantes, que agora “não é mais que um monte de destroços”.

Também nas Caraíbas, a parte francesa da ilha franco-holandesa Saint-Martin ficou “95% destruída” com a passagem do Irma, disse na quarta-feira à noite o presidente do conselho territorial local, Daniel Gibbs.

É uma catástrofe enorme. 95% da ilha está destruída. Estou em choque. É uma loucura”, declarou ao telefone com a Rádio Caraíbas Internacional.

Irma, José e Katia, três furacões no Atlântico

Três furacões estão a progredir em simultâneo no Oceano Atlântico, depois das tempestades José e Katia passarem a esta categoria, juntando-se assim ao Irma, que se desenvolve na categoria máxima, de 5, anunciou o Centro norte-americano de Furacões.

Nos seus boletins de informação mais recentes, às 22:00 de Lisboa, aquele Centro (NHC, na sigla em Inglês) indicou que os ventos do José atingem os 120 quilómetros horários (categoria 1 de uma escala de 5) e que progride a 26 quilómetros por hora na direção oeste-noroeste. Esta direção deve ser mantida durante as próximas 48 horas.

O NHC espera que o José, que está “a ganhar força rapidamente”, aproxima-se da categoria 3, correspondente à de “furacão importante”, com ventos entre 178 e 208 quilómetros por hora.

O José encontra-se a cerca de 1.700 quilómetros do arquipélago das Pequenas Antilhas, mas ainda não foi emitido qualquer alerta.

Do outro lado do Golfo do México, 300 quilómetros a nordeste da cidade mexicana de Veracruz, está o furacão Katia, com ventos de 120 quilómetros horários, que devem aumentar nas próximas 48 horas.

Este furacão está a deslocar-se lentamente, a seis quilómetros por hora, para o sudeste, e a sua trajetória deve manter-se nas próximas horas.

Segundo o NHC, o governo do México decretou uma “vigilância furacão” para uma parte do litoral no Estado de Veracruz, entre Tuxpan e Laguna Verde. Esta medida significa que os ventos do furacão devem chegar à zona em questão em 48 horas.

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Incubadas da Startup Lisboa vão testar produtos em nova loja na Baixa

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

Empresas da área do comércio instaladas na incubadora de empresas Startup Lisboa vão poder testar os projetos e potenciar a venda dos seus produtos numa loja agora inaugurada na Baixa lisboeta.

“A maior parte dos projetos que nós incubamos tem uma base tecnológica, muito virados para o digital e para o ‘online’, mas isso não dispensa, de modo nenhum, que tenham também uma presença física e elas [as empresas] percebem também a importância”, disse à agência Lusa, o diretor da Startup Lisboa, Miguel Fontes.

Frisando que nalguns casos isso “justifica-se mais”, o responsável explicou que o objetivo deste espaço físico é “dar a conhecer o produto” e “fazer teste de conceito”.

“Ainda por cima, tirando proveito da nossa localização, que é uma localização altamente privilegiada, porque estamos na Rua da Prata e na zona histórica da cidade”, notou.

De portas abertas desde segunda-feira, mas hoje apresentada à imprensa, a loja de 60 metros quadrados situada no número 86 na Rua da Prata tem, para já, três ‘startup’ instaladas, da área da moda, dos acessórios e da roupa de praia: a Freakloset, a Pop the Bubble e a Vertty.

A ideia de a Startup Lisboa passar a disponibilizar às suas incubadas, nomeadamente àquelas que trabalham na área do comércio, uma loja física prende-se com a melhoria da nossa oferta e com a valorização dos serviços que pomos à disposição das nossas incubadas.

Miguel Fontes

Startup Lisboa

Segundo o diretor da incubadora, o modelo de arrendamento é “variável e flexível”.

“Menos do que um mês não é interessante para dar às marcas porque estas têm de fazer a customização do espaço e operacionalizá-lo com recursos humanos, mas poderá ir até três meses”, assinalou Miguel Fontes, indicando que a permanência será ajustada em função da procura.

“Nós queremos que, sendo um espaço interessante, possa estar ao serviço de um maior número de projetos possível”, salientou.

Apoiada pela Câmara Municipal, a Startup Lisboa tem também como membros fundadores a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) e o banco Montepio.

No espaço onde vai funcionar a loja, estava instalada uma agência do Montepio, entretanto encerrada, pelo que o espaço foi cedido sem qualquer custo.

A Startup Lisboa teve de fazer obras, mas foram “relativamente simples”, assentes na limpeza, na pintura e na verificação das instalações elétricas, num investimento “reduzido”, segundo Miguel Fontes. Quando não houver procura por parte das empresas incubadas, a loja estará disponível para outras marcas que ali queiram vender os seus produtos.

A loja será, assim, uma fonte de financiamento da Startup Lisboa, associação privada sem fins lucrativos, que ali vai ainda promover a sua linha de ‘merchandising’.

As rendas cobradas são diferentes para entidades que estão ou não incubadas, sendo que, para as que estão, o desconto é de 60% face ao preço de mercado, que ronda os 4.000 euros.

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À espera do BCE, PSI-20 e Europa sobem

  • Marta Santos Silva
  • 7 Setembro 2017

Uma maré verde mas expectante: foi assim que começou esta quinta-feira na Europa, horas antes de o BCE fazer uma conferência que pode finalmente marcar uma mudança de rumo no seu plano de estímulos.

No dia em que Mario Draghi pode finalmente revelar os planos do Banco Central Europeu para o programa de estímulos, a bolsa portuguesa abriu em alta, seguindo a tendência europeia. O PSI-20, o índice de referência nacional, subia apenas 0,02% pouco tempo depois da abertura, numa tendência acompanhada pelas principais praças e pelo índice europeu Stoxx 600, que também mostrava uma modesta alta de 0,03%.

A Jerónimo Martins negociava no negativo mas perto do zero, sendo uma das principais cotadas, juntamente com o BCP, a manter-se no vermelho. Enquanto a primeira caía 0,06% para os 16,70 euros, o segundo via-se a cair 0,85% para os 0,213 euros.

A dar o mote da subida estavam as energéticas Galp, EDP Renováveis e a casa mãe, favorecidas em parte pela alta de ontem do preço do petróleo, durante a passagem que ainda decorre do furacão Irma pelo Golfo do México. A Renováveis era a que mais subia: 0,64% para chegar quase aos sete euros; a casa mãe via-se com ganhos mais limitados de 0,19% para os 3,23 euros e a Galp a subir 0,35% para os 14,15 euros.

Em tendências inversas, as papeleiras: enquanto a Semapa era a que mais ganhava na bolsa esta manhã (mais 1,08% para os 15,38 euros), a Navigator Company era a segunda maior perdedora a seguir ao BCP, com -0,5% registados, a cair para os 3,51 euros.

Os juros da dívida portuguesa, também em antecipação da decisão do BCE que deverá chegar esta quinta-feira por volta das 13h, subiam ligeiramente, 0,2%, para se fixarem nos 2,85% de juros a dez anos.

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Banco de fomento vai financiar mecanismo para o malparado

  • ECO
  • 7 Setembro 2017

A Instituição Financeira de Desenvolvimento, conhecida por banco de fomento, vai ser envolvida na solução para limpar o malparado da banca. Acordo já estará fechado com CGD, BCP e Novo Banco.

O Governo já terá fechado o acordo para limpar o crédito malparado que está a prejudicar a banca nacional. O Banco de Portugal e o primeiro-ministro, António Costa, deverão anunciar em breve que as negociações já foram fechadas com a Caixa, com o BCP e com o Novo Banco para a criação do mecanismo, que irá contar com o banco de fomento como um dos financiadores. A notícia foi avançada esta quinta-feira pelo Público [acesso condicionado].

Segundo o jornal, o veículo que servirá para limpar os chamados NPL [crédito malparado] surgirá como um Agrupamento Complementar de Empresas, formado para já por estes três bancos, mas de acesso não exclusivo. Em concreto, o objetivo será o de recuperar esses ativos e, eventualmente, comercializá-los. Estão apenas em causa os créditos que foram concedidos a empresas, mas cuja liquidação da dívida já decorre fora dos prazos, a mais de 90 dias do seu vencimento.

Desta forma, o Governo pretende resolver o dossiê do malparado no setor financeiro, um problema que se arrasta há praticamente dois anos, impedindo a liquidação de empresas que estejam em dificuldades mas que ainda sejam viáveis, explica o Público.

Estima-se que existam 30 mil milhões de euros de crédito malparado na banca portuguesa. Metade desse valor não está provisionado e carece de limpeza, sendo que a maioria do malparado diz respeito ao Novo Banco (4,5 mil milhões). Segue-se a Caixa Geral de Depósitos (quatro mil milhões), o BCP (três mil milhões) e, por fim, o Montepio (dois mil milhões).

Foram envolvidos nas negociações os três bancos com maior nível de crédito em incumprimento, mas como o ECO já tinha avançado em primeira mão, outros bancos podem, voluntariamente, associar-se ao mecanismo que vai agora ser criado.

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Entre Douro e Minho: Verde elétrico

  • Filipe S. Fernandes
  • 7 Setembro 2017

Esta região tem recursos energéticos que permitem fazer um mix de energia verde com peso para Portugal.

Na zona de Entre Douro e Minho há um mix de produção de eletricidade verde muito relevante para Portugal. A EDP Hidro Eletricidade tem um conjunto de centrais hidroelétricas de albufeira como são os casos do Alto Lindoso (630 MW); Carrapatelo (210 MW); Venda Nova (110 MW); Vilarinho das Furnas (125 MW); Crestuma/Lever (108 MW); Caniçada (60 MW); Paradela (54 MW); Salamonde (42 MW).

A Tapada do Outeiro é uma central de ciclo combinado a gás natural com uma potência instalada de 990 MW, constituída por três grupos de 330 MW, cada um composto por uma turbina a gás e uma turbina a vapor em série, ambas acionando o mesmo gerador instalado entre elas. Entre o gerador e a turbina a vapor existe uma embraiagem sincronizada. A central entrou em plena exploração comercial em agosto de 1999 e pertence ao grupo Trustenergy.

Os principais aproveitamentos hidroelétricos de grande, média e pequena dimensão existentes e previstos para o território da CIM do Ave são os de Campelos, Ronfe, Carvalho do Moinho e Elétrica Moreira de Cónegos (Guimarães), Caniços e Cooperativa Elétrica S. Simão de Novais (Famalicão), Ponte da Esperança (Póvoa de Lanhoso), Ermal, Guilhofrei, Venda Nova III, Salamonde II ((Vieira do Minho), Senhora do Porto (Póvoa de Lanhoso), , Negrelos (Vizela), Cefra (Cabeceiras de Basto), Fridão. Existem também vários parques eólicos em Fafe, Vieira do Minho e Cabeceiras de Baixo.

A região do Vale do Cávado, onde se situam algumas das centrais hidroelétricas da EDP, tem um forte potencial na área da eólica e da biomassa, e na orla marítima, a energia das ondas é também uma possibilidade.

Em 2007 realizou-se em Viana do Castelo um conjunto de investimentos estratégicos para o cluster das energias renováveis em Portugal, que hoje conta com cerca de 30 empresas. O grupo alemão Enercon investiu em cinco fábricas para fazer a produção integrada de novos modelos e de componentes para outros modelos. A também alemã, a Saertex, iniciou em 2008 a laboração numa fábrica com 2.400 metros quadrados, no parque empresarial da Praia Norte, onde produz materiais e tecidos em fibra de vidro que, depois, são utilizados para as pás de rotor das fábricas da Enercon instaladas em Viana do Castelo, que foi ampliada em 2016. Em outubro de 2013, instalou uma unidade fabril no parque empresarial de Lanheses, num terreno de 10.800 metros quadrados para instalar a segunda unidade fabril, num investimento de cerca de três milhões de euros e criando 45 postos de trabalho.

Existe também um centro de Formação Profissional em Viana do Castelo e de um centro de I&D que dinamizar parcerias com universidades nacionais.

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Santander Totta deverá cortar número de funcionários

  • ECO
  • 7 Setembro 2017

A "racionalização" de trabalhadores vem no sentido de "evitar sobreposições e criar sinergias". Banco não avança números.

Após a oficialização da compra do Banco Popular pelo Santander Totta, o banco liderado por António Vieira Monteiro admite um corte no número de trabalhadores, de forma a possibilitar a “reestruturação e a integração de equipas”, avança o Jornal de Negócios [acesso pago].

Com a fusão das duas instituições, o Totta passará a dispor de 7.068 funcionários, dos quais 901 pertenciam ao Popular. O banco comprador garante que não fará alterações aos contratos dos trabalhadores do Popular, “respeitando-se todos os direitos e regalias existentes, incluindo a antiguidade”, cita o jornal. A fusão de recursos humanos de ambas as empresas poderá trazer duplicações de pessoas e, é neste sentido que se farão cortes, para “evitar sobreposição de atividades”.

Embora o documento onde constam as informações da compra do Banco Popular não avance com detalhes sobre o número de reduções nos funcionários, o Santander Totta procedera nesse sentido no passado, nomeadamente em 2015, aquando da compra de ativos do Banif. A instituição recorreu a a rescisões por mútuo acordo ou reformas antecipadas.

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TAP bate recorde em agosto: 1,42 milhões de passageiros

  • Lusa
  • 7 Setembro 2017

Em termos acumulados, o crescimento foi de 24,3% nos primeiros oito meses do ano, para um total de 9,3 milhões de passageiros.

O número de passageiros da TAP bateu recorde em agosto, com a companhia a transportar 1,42 milhões de pessoas em apenas um mês, avança a empresa que, no acumulado dos oito meses deste ano, registou um crescimento de 24,3%, com um total de 9,3 milhões de passageiros.

Em comunicado, a TAP revela que transportou em agosto 1,42 milhões de passageiros, “registo que passa a constituir o novo recorde histórico da companhia em termos de número total de passageiros transportados num mês”.

O número de passageiros em agosto cresceu em 224 mil face ao mesmo mês do ano passado, representando um aumento homólogo de 18,7%.

“Tradicionalmente, agosto é um mês em que não há grande margem de crescimento, o que não aconteceu este ano devido sobretudo ao fortíssimo crescimento da oferta, com novas rotas e frequências”, explicou à Lusa fonte oficial da TAP.

Em agosto, o maior crescimento absoluto de passageiros registou-se nas rotas da Europa (excluindo Portugal continental e ilhas): foram transportados mais 146 mil passageiros, um aumento de 20,6% face a agosto de 2016, atingindo um total de 854 mil passageiros.

Em termos relativos, foi nas ligações à Madeira e Açores que a TAP mais cresceu, com um aumento de 29,5% face a agosto do ano passado, atingindo um total de 133 mil passageiros.

A companhia aérea destaca ainda que a empresa cresceu em todos os setores de rede em que opera. Os voos intercontinentais, África (26,1%), Estados Unidos e Canadá (15,7%), Brasil (7,7%) e Venezuela (5,7%) contribuíram para que a TAP transportasse durante agosto nos seus voos de longo curso um total de 335 mil passageiros, mais 15% que em agosto de 2016.

Também o acumulado dos oito meses do ano reflete o aumento da oferta da companhia aérea. De janeiro a agosto, a TAP transportou 9,3 milhões de passageiros, mais 1,8 milhões do que em igual período do ano passado, o que se traduz num acréscimo homólogo de 24,3%.

As taxas de ocupação são superiores a 80% em todos os setores de rede, aproximando-se nalguns casos dos 90%, adianta a companhia aérea. Tendo em conta todos os voos realizados pela TAP em agosto, a taxa de ocupação média foi de 83,8%. No acumulado do ano, esta taxa situa-se agora nos 82,7%, um crescimento de 6 pontos percentuais face a 2016.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

As novidades chegam do BCE, que vai falar da política monetária. Em Portugal, os Sindicatos da PT reúnem com o Governo. Os estragos dos furacões contabilizam-se com os inventários do petróleo dos EUA.

Os investidores terão as atenções divididas: em Portugal, o foco está nos resultados do primeiro semestre da Sonae Indústria e nas conversações entre o Governo e os sindicatos da PT. Na Europa, esperam-se novidades da política monetária e o Brexit é discutido internamente, no Parlamento britânico. Nos EUA, as reservas de petróleo são reveladas depois da destruição do Harvey.

Sonae Indústria: a todo o vapor?

A Sonae Indústria divulga esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre de 2017. Este braço da Sonae arrancou o ano em força, com os lucros do primeiro trimestre a duplicarem para os 6,4 milhões de euros. As mais recentes novidades surgiram no fim de julho, quando a empresa concretizou a operação de reverse stock split e juntou assim 250 títulos numa só ação, o que veio reduzir a volatilidade das cotações.

BCE põe a política monetária no centro da mesa

Quinta-feira, em Frankfurt, é dia de decisões sobre a política monetária europeia. O presidente do banco central, Mario Draghi, vai anunciar as conclusões da reunião pelas 13h30, hora de Lisboa. As interrogações recaem sobre os estímulos previstos para 2018 e sobre a valorização do euro face ao dólar, que desde o início do ano cresceu 13%.

E o Brexit? Davis responde, o Parlamento debate

David Davis, o secretário de Estado responsável pelas negociações do Brexit, vai estar esta quinta-feira na Câmara dos Comuns britânica pronto a responder a questões sobre o estado das negociações com a UE. De seguida, é a vez dos deputados discutirem a “conta do divórcio”, isto é, quanto o Reino Unido deve ao bloco pela sua saída.

Sindicatos da PT: próxima paragem? Ministério do Trabalho

Os Sindicatos da PT reúnem esta quinta-feira com o secretário de Estado do Emprego e das Infraestruturas, Miguel Cabrita e Guilherme W. d’Oliveira Martins. No centro da discussão vão estar as conclusões do relatório da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), o qual deteta 150 infrações por parte da Meo e aponta para coimas a aplicar à empresa de cerca de cinco milhões de euros.

Depois do Harvey, como estão as reservas?

Os inventários do petróleo vão ter a contagem semanal. Esta semana a incógnita é imposta pelo furacão Harvey, o desastre natural que chegou ao Texas e ao Louisiana — logo, também às várias refinarias que estavam instaladas nestes estados. O encerramento forçado levou a uma quebra de 19% na capacidade de produção diária de petróleo nos Estados Unidos. Os preços do ouro negro sobem assim à boleia dos furacões — primeiro do Harvey, agora o Irma, que já fez as cotações do petróleo disparem 3% e pelo menos sete mortos.

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