Sócio da Miranda intervém em Fórum Internacional sobre PPP

  • ADVOCATUS
  • 5 Março 2018

Alberto Galhardo Simões, sócio da Miranda vai ser um dos oradores convidados do West Africa PPP and Infrastructure Forum, a ter lugar em Londres no próximo dia 14 de março.

Alberto Galhardo Simões, sócio da Miranda e responsável pela coordenação da área de Prática de PPP e Project Finance, vai ser um dos oradores convidados do West Africa PPP and Infrastructure Forum, que terá lugar no próximo dia 14 de março, em Londres.

No decorrer da sua intervenção, irá esclarecer os presentes sobre o enquadramento jurídico e regulatório a que estão sujeitos os projetos de PPP e abordar as razões que, cada vez mais, levam as empresas e os fundos de investimento a apostar naquela região do globo.

O evento, promovido pela ACE Corporate Events, tem como principais objetivos dar a conhecer as oportunidades de investimento atualmente existentes na África Ocidental (nomeadamente na área das Energias Renováveis), alertar para a importância da avaliação prévia do risco no contexto de um projeto, revelar as tendências atuais do mercado e abordar algumas questões de fundo relacionadas com o financiamento das operações.

A iniciativa é especialmente dirigida a financiadores, gestores de fundos, investidores, consultores e representantes governamentais.

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Advogado da SRS lança obra sobre taxas euribor negativas

  • ADVOCATUS
  • 5 Março 2018

João Santos Carvalho da SRS vai lançar o livro “A (Hipotética) Remuneração do Mutuário. Efeitos das Taxas de Juro de Referência Negativas em Contratos de Crédito Bancário”, a 13 de março em Lisboa.

O advogado coordenador do departamento Financeiro da SRS Advogados, João Santos Carvalho, vai lançar o livro “A (Hipotética) Remuneração do Mutuário. Efeitos das Taxas de Juro de Referência Negativas em Contratos de Crédito Bancário”, no próximo dia 13 de março, na Almedina do Atrium do Saldanha, em Lisboa.

A obra analisa os efeitos decorrentes da entrada em terreno negativo das taxas euribor na contratação e execução de operações de crédito bancário.

João Santos Carvalho é advogado na SRS advogados desde 2005, sendo atualmente advogado coordenador no departamento de Mercados Financeiros. É mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, licenciado em Direito pela mesma Faculdade e pós-graduado em Direito dos Valores Mobiliários pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

A obra, da editora Almedina, insere-se na Coleção SRS 25 Anos e será apresentada pelo sócio sénior, Pedro Rebelo de Sousa, e pela consultora e professora convidada da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, Joana Farrajota.

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Robôs de cozinha, iogurtes gregos e leggings vão contar para a inflação. Conheça as entradas e saídas do cabaz do INE

Os portugueses estão a comprar mais leggings, iogurtes gregos, massagens de beleza e robôs de cozinha. Estes produtos passaram a ser incluídos no cabaz do INE para estimar o sobe e desce dos preços.

300 produtos novos. Este é o número de entradas no cabaz de produtos a partir do qual o Instituto Nacional de Estatística (INE) está a estimar a inflação de 2018. Na lista passaram a estar o arroz basmati, iogurtes gregos, leggings, lâmpadas LED, massagens de beleza e também robôs de cozinha — produtos que estão a ser mais consumidos mais pelas famílias portuguesas. Mas também há saídas: a inflação disse adeus ao sabão azul e branco, varinha mágica, CD-ROM e trabalho de marceneiro.

Regularmente o INE revê a estrutura do cabaz de produtos cuja variação dos preços, aplicadas as ponderações, resulta na inflação. 2018 foi um ano com uma revisão particularmente expressiva uma vez que foi incorporada informação do Inquérito à Despesa das Famílias 2015/2016 na estrutura de despesa e bens e serviços incluídos no cabaz.

“Por razões de confidencialidade dos produtos específicos, cujos preços recolhe, o INE não pode fornecer listagens abaixo de um determinado nível de desagregação”, assinala fonte oficial do gabinete de estatísticas. No entanto, deu alguns exemplos ao ECO de produtos que entraram e saíram este ano, o que reflete o padrão de consumo da população portuguesa. Ou seja, os produtos que entram indicam o que passou a ser mais consumido em Portugal e o que saiu o que passou a ser menos consumido.

Neste caso, passam a contar para a inflação produtos como o arroz especial (basmati, integral, risotto, …), os iogurtes gregos, leggings, robôs de cozinha, lâmpadas LED e massagens de beleza. Estes foram os produtos “cuja despesa final de consumo das famílias passou a ser superior ao limiar de inclusão na amostra de 2018”, indica o INE. Por outro lado, os portugueses deixaram de consumir tanto sabão azul e branco, varinha mágica, CD-ROM para gravação e serviços de marceneiro.

As atualizações mais significativas do cabaz ocorrem após a divulgação dos resultados do Inquérito às Despesas das Famílias. Em 2017 não houve alterações à generalidade do cabaz, mas 2018 foi um ano de grandes mudanças. “Anualmente são essencialmente alteradas as amostras das categorias para as quais existe informação adicional de despesa mais atual, por exemplo para o tabaco, medicamentos, telecomunicações, automóveis, motociclos, passagens aéreas e serviços financeiros”, explica o INE.

Existem outras fontes de informação com periodicidades diferentes cujos dados ficam também na posse do INE. “A combinação de todas estas fontes de informação permite que o IPC [Índice de Preços ao Consumidor] tenha um processo de atualização anual, contínuo e sistemático de ponderadores e do cabaz de bens e serviços permitindo, desta forma, que o mesmo reflita alterações nos padrões de consumo”, esclarece o INE.

INE passa a olhar mais para os preços online

Além dos produtos em si, 2018 também trouxe outra mudança relativa ao método de recolha de preços. Este ano o INE passou a dar mais atenção aos preços online no caso de alguns produtos. Desde 2008 que faz essa recolha, mas agora estes passam a ser mais importantes, nomeadamente nos bens ou serviços relacionados com o turismo.

No destaque de janeiro sobre a inflação, o Instituto destacou “o aumento significativo de preços considerados em alguns subconjuntos de produtos, tendo sido alargada a recolha de preços online, nomeadamente nos automóveis, medicamentos, passagens aéreas e hotéis”. No caso dos últimos dois, como existe grande volatilidade, o preço online é recolhido em três momentos por mês.

A recolha de preços online apenas complementa ou substitui a recolha de preços em campo para as componentes do cabaz do IPC para as quais é possível a recolha de preços online”, explica fonte oficial do INE ao ECO.

Além dos preços online, em 2018 a inflação passará a ter uma base mais alargada de informação sobre os preços das rendas — que está incluída na categoria de habitação. O INE passou a ter acesso à informação dos Recibos Eletrónicos de Renda, na posse do fisco, o que permitiu alargar a amostra de três mil alojamentos para 300 mil.

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Loucura com as criptomoedas deixa corretoras sem mãos. Querem contratar mais de 1.000 pessoas

Coinbase, Kraken e Circle querem duplicar o staff e contratar mais de 1.000 pessoas até ao final deste ano. Mas a falta de profissionais nas áreas da blockchain e criptomoedas está a ser um problema.

O rally no preço da bitcoin no ano passado resultou em fortes receitas para as plataformas que permitem transacionar criptomoedas. Agora, querem duplicar o staff até ao final do ano.Pexels

Três das principais corretoras (exchanges) de criptomoedas — que permitem, exclusivamente, transacionar moedas digitais — querem duplicar o número de funcionários durante este ano. Em conjunto, a Coinbase, a Kraken e a Circle procuram mais de 1.000 profissionais numa área que ainda é de nicho. Ou seja, apesar da vasta oferta de emprego, os departamentos de recursos humanos destas empresas não terão uma vida fácil pela frente.

Ora, no ano passado, a bitcoin, que é a maior e mais conhecida criptomoeda, namorou máximos de 20.000 dólares e, apesar de uma correção, fechou o ano a multiplicar por 11 o seu valor. As corretoras não estavam preparadas para este rally e, sobretudo, para a quantidade de novos utilizadores que o mesmo acabou por gerar. O resultado? Durante o ano, sobretudo nos períodos de maior volatilidade, plataformas como a Coinbase registaram problemas e disrupções de serviço. Algumas vezes, os investidores viram-se mesmo impedidos de transacionar em períodos críticos.

Este facto levou ainda plataformas a bloquearem os registos de novos utilizadores durante algum tempo, acabando por impor condições aos novos investidores no momento de criarem uma conta. Agora, estas empresas querem contratar em massa para poderem dar despacho a toda a carga de trabalho que deverá existir. Segundo o Business Insider, Coinbase, Kraken e Circle estão à procura de mão-de-obra para o departamento de back office e outras funções relacionadas com os problemas que foram enfrentados no decorrer do ano passado.

De acordo com o mesmo jornal, a Coinbase tem, aproximadamente, 50 ofertas de emprego ativas no LinkedIn, a conhecida rede social de negócios. A empresa britânica planeia passar de 250 para 500 trabalhadores este ano. Já a Kraken quer contratar 800 pessoas este ano. Quanto à Circle, quer passar dos 200 para os 400 trabalhadores até ao final do ano.

Mas uma coisa é querer, outra coisa é fazer. Capacidades profissionais na área das criptomoedas e da blockchain não são assim tão comuns, o que deverá resultar numa grande dor de cabeça para os responsáveis de recursos humanos. A explicar este facto estarão dois grandes motivos: por um lado, a área das criptomoedas ainda é de nicho; por outro, muitos dos profissionais com conhecimentos profundos nesta área já são financeiramente independentes, sublinha o mesmo jornal.

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Amazon em negociações para criar… um banco digital

A empresa estará a ouvir grandes bancos mundiais, à procura de um parceiro para lançar um novo serviço de contas bancárias digitais. O projeto ainda está em fase muito inicial, diz o WSJ.

A Amazon estará em conversações com grandes bancos internacionais e poderá avançar para a criação de um produto semelhante a uma conta bancária, de acordo com informações apuradas pelo The Wall Street Journal (acesso pago). Segundo o jornal, o projeto ainda estará numa fase muito inicial, mas começa a ser difícil encontrar um setor onde a Amazon não tenha trunfos na manga.

A empresa estará a ouvir propostas de instituições como o JPMorgan Chase, à procura de um parceiro para avançar com a ideia. O primeiro produto de cariz financeiro com carimbo da Amazon deverá focar-se nas camadas mais jovens e outras pessoas sem contas bancárias ditas mais tradicionais. Mas ainda não é certo que permita pagar faturas ou aceder à rede de caixas automáticas, como acontece na generalidade das contas.

A aposta da empresa liderada por Jeff Bezos tem, obviamente, enquadramento estratégico dentro da empresa. Contas bancárias numa rede controlada pela própria Amazon permitiriam à empresa reduzir as despesas com comissões pagas a entidades financeiras no processamento de pagamentos, ao mesmo tempo que lhe daria acesso a um vasto conjunto de dados que permitiriam à companhia conhecer (ainda) melhor os clientes.

Ao The Wall Street Journal, uma fonte conhecedora do processo garantiu, ainda assim, que esta ideia não prevê que a Amazon se transforme num banco. A empresa será mais uma parceira do que uma concorrente, embora o setor financeiro há muito tema a disrupção que uma gigante de 700 mil milhões de dólares, como a Amazon, possa vir a trazer.

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Costa e Rajoy relançam ligações ferroviárias Portugal-Espanha

  • Lusa
  • 5 Março 2018

Os dois primeiros-ministros assistiram ao lançamento do concurso para a ligação ferroviária entre Évora e a fronteira, que deverá começar a ser construída até março de 2019.

Os primeiros-ministros de Portugal e Espanha assistiram esta segunda-feira, em Elvas, ao lançamento do concurso para a ligação ferroviária entre Évora e a fronteira, de quase 100 quilómetros, a maior obra ferroviária em 100 anos.

A cerimónia de lançamento, cerca das 12h15, decorreu no Museu de Arte Contemporânea de Elvas e juntou, além de António Costa e Mariano Rajoy, a comissária europeia dos Transportes, Violeta Bulk, e o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques. “Um dia histórico”, afirmou Pedro Marques, pelo que a obra representa nas ligações ferroviárias e económicas entre os dois países.

A obra de construção da nova linha entre Évora e Elvas deverá iniciar-se até março de 2019 e a conclusão está programada para o primeiro trimestre de 2022, num custo de 509 milhões de euros, quase metade provenientes de fundos europeus. Antes da cerimónia no museu, o chefe do governo português e a comissária foram à antiga estação de comboios de Elvas, onde descerraram uma placa para assinalar o início da empreitada de modernização do troço Elvas-Caia, na fronteira com Espanha.

De acordo com os dados do executivo comunitário, a modernização do troço Évora-Caia, com um custo estimado de 388 milhões de euros, recebe uma comparticipação da União Europeia de 56% (184 milhões de euros). O Plano Ferrovia 2020, que promove as ligações com Espanha e a modernização dos principais eixos ferroviários, engloba, no total, um investimento superior a dois mil milhões de euros, dando especial destaque ao transporte de mercadorias e ao transporte público de passageiros.

Obra ferroviária Évora-Elvas reforça investimento público

O primeiro-ministro, António Costa, salientou hoje que o investimento na futura ligação ferroviária Évora-Elvas é “simbólico do momento que se vive na economia portuguesa” e significa um reforço do investimento público. António Costa fez esta “nota interna” no seu discurso no qual lembrou que Portugal virou a página da crise ao registar o maior crescimento económico dos últimos 10 anos, em 2017, e o défice mais baixo em 43 anos de democracia.

As obras na ferrovia, permitindo a ligação do porto de Sines e Lisboa à fronteira espanhola, são importantes para a Europa e para a Península ibérica, mas também para Portugal. “É também simbólico do novo momento que vive a economia portuguesa. Vivemos anos de dura crise, conseguimos virar essa página”, afirmou o chefe do Governo, estimando num “aumento de 40%” do investimento público em 2018.

António Costa afirmou que “chegou a hora de, em primeiro lugar, apostar também no investimento público e, sem segundo lugar, com o investimento público, ajudar a sustentar este crescimento económico que tem estado assente, sobretudo, no investimento privado e nas exportações”.

Para este ano, e depois de um aumento que disse ter sido de 20% no investimento público em 2017, António Costa espera que este ano o aumento de 40% se reflita positivamente, nos “investimentos em saúde, educação e infraestruturas”, para “aumentar a produtividade” da economia “mas também a capacidade de exportar cada vez mais”.

Num discurso em se referiu a vários “simbolismos”, entre eles o do projeto europeu de solidariedade, que a obra pode representar, António Costa aludiu também ao facto de Elvas, cidade a dez quilómetros da fronteira espanhola. Elvas foi um símbolo “de separação entre Portugal e Espanha” e, com este projeto, passa a unir o que separou no passado, o que é também uma marca da União Europeia, “unir o que a história separou”, disse.

O chefe do Governo português destacou as vantagens que esta linha ferroviária trará para Portugal, com ligações mais rápidas 03:30, com custos 30% mais baixos para quem for operar nos portos de Sines, Setúbal e Lisboa, encurtando distâncias em 140 quilómetros.

“Esta obra vai reforçar a nossa competitividade”, disse, sublinhando que esta investimento abre a “porta à Europa” do “porto de águas profundas” de Sines, distrito de Setúbal.

Esta ferrovia da linha atlântica, entre Évora e a fronteira de Caia (Elvas), que, ao todo custará, nos próximos anos, mais de 500 milhões de euros, permitirá ligar os dois países por comboio, tendo em vista, especialmente, as mercadorias, o que explica a presença em Elvas do chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy.

Notícia atualizada às 15:30 com as declarações de António Costa.

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Celtejo vai ter mais um mês de descargas limitadas no Tejo

Ministério do Ambiente acaba de prolongar a restrição imposta à Celtejo por mais 30 dias. Empresa de Vila Velha de Rodão terá de continuar a reduzir as suas descargas até 7 de abril.

A Celtejo vai ter de cumprir, durante mais um mês, as medidas restritivas impostas pelo Governo. O Ministério do Ambiente acaba de anunciar que as descargas da fabricante de papel vão ser submetidas a uma redução de 30% do volume diário de efluente a rejeitar, nos próximos 30 dias (até 7 de abril). Caso a qualidade de água do rio Tejo sofra um novo agravamento, a limitação poderá voltar aos 50%.

No mês passado, face à baixa concentração de oxigénio dissolvido na albufeira de Fratel, a Agência Portuguesa do Ambiente impôs uma série de medidas provisórias com vista à revisão do Título de Utilização dos Recursos Hídricos da empresa de Vila Velha de Rodão. Na altura, foi exigida uma redução de 50% do volume diário do efluente rejeitado, passando a empresa de Vila Velha de Rodão a poder expelir apenas 7.500 metros cúbicos por dia.

Agora que os valores de oxigénio do Tejo voltaram a atingirem os parâmetros considerados sinónimos de “boa qualidade de água”, o ministério decidiu avançar com manutenção da medida, aliviando a restrição: de 50% para 30%. No próximo mês, a Celtejo vai poder, deste modo, rejeitar 10.500 metros cúbicos diários.

Com este aumento do caudal de efluente permitido, é, no entanto, exigida uma maior restrição, no que diz respeito às cargas a rejeitar. A medida obriga, paralelamente, a uma redução da concentração do parâmetro CB05 (carência bioquímica de oxigénio) de 1,8 kg por tonelada de pasta de papel produzida (kg/tSA) para 1,6 kg/tSA.

Além disto, vão manter-se as análises diárias realizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente. Caso o valor de oxigénio dissolvido registado na barragem do Fratel desça novamente, a limitação regressa aos 50%.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 5 Março 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A resposta de Isabel dos Santos às acusações do atual presidente da Sonangol é longa, e violenta. Convida-o até a provar as acusações ou a demitir-se. Um terço dos dividendos do PSI-20 vai para os bolsos de apenas seis acionistas.

Isabel dos Santos acusa Carlos Saturnino, atual presidente da Sonangol, de “procurar buscar um bode expiatório, para esconder o passado negro” da empresa e o que classifica de “falência” em que a encontrou. “Ora, isto não passa de uma manobra de diversão, para enganar o povo sobre quem realmente afundou a Sonangol”.

O que têm em comum as famílias Soares dos Santos, Amorim e Azevedo com os investidores internacionais China Three Gorges, Capital Group e Isabel dos Santos? São estes os campeões dos dividendos na bolsa de Lisboa.

Não há volta a dar: está a chegar a época dos dividendos à bolsa portuguesa, um dos pontos mais altos do ano para os investidores. Neste campeonato, Portugal merece honras de campeão europeu. Mas há em Lisboa os bons dividendos, aqueles assim-assim e outros que merecem uma maior reflexão. Está à procura de um dividendo generoso? Então tome note.

Os lucros até podem ter subido em 2017 à boleia da economia, mas as cotadas do PSI-20 nem por isso vão partilhar mais dinheiro pelos acionistas. Contas feitas, por cada euro lucrado no ano passado, 65 cêntimos vão parar ao bolso dos acionistas, uma remuneração inferior à do ano passado. O bolo total dos dividendos deverá manter-se nos 2,3 mil milhões de euros.

Esta segunda-feira, após as projeções dos resultados das eleições italianas que dão a vitória ao Movimento 5 Estrelas, Matteo Renzi, líder do Partido Democrático, apresentou a sua demissão, de acordo com a notícia adiantada pela agência Ansa (conteúdo em italiano). Um porta-voz de Renzi disse não ter conhecimento desta decisão.

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Moody’s: Taxas nas importações de aço e alumínio vão prejudicar indústria europeia

  • Lusa
  • 5 Março 2018

Após Donald Trump anunciar que pretendia criar taxas às importações de aço e alumínio, a Moddy's alerta para o acesso limitado dos produtores europeus a um dos maiores mercados de exportação.

O agravamento pelos EUA das tarifas sobre o aço limitará o acesso dos produtores europeus a um dos seus maiores mercados de exportação e inundará a Europa de aço barato oriundo dos atuais exportadores para aquele mercado, avisa a Moody’s.

Segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pela agência de rating, o “impacto mais severo” da medida anunciada na semana passada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a indústria europeia de aço será o “efeito indireto” de o mercado europeu passar a ser o escape das exportações de grandes países produtores que vão deixar de conseguir vender para aquele país.

É que, alerta, se os cerca de 14 milhões de toneladas de aço exportados em 2017 pelos maiores fornecedores dos EUA – como o Brasil, Coreia do Sul, Taiwan, Rússia e Turquia, entre outros – fossem redirecionados para a União Europeia (UE), tal implicaria um aumento de 35% das importações europeias desta matéria-prima, que no ano passado atingiram as 40 milhões de toneladas.

De acordo com a Moody’s, se atualmente já existem taxas ‘anti-dumping’ [taxas para evitar a venda abaixo do preço de custo] para proteger a indústria europeia face às importações russas de aço, o facto é que não há atualmente qualquer proteção contra as importações de aço da Coreia do Sul e da Turquia. Ou seja, por exemplo a Turquia, que em 2017 exportou 1,7 milhões de toneladas de aço para os EUA, equivalentes a 6% do total de importações de aço daquele país, poderá passar a redirecionar grande parte deste volume para a UE.

Um acelerar das importações de aço para a UE, após estas terem estabilizado em 2017 no pico atingido em 2016, prejudicaria o equilíbrio entre a oferta e a procura de aço na Europa e conduziria a uma quebras nas taxas médias de utilização de capacidade desta matéria-prima na União Europeia, possivelmente para o valor mais baixo ou médio do intervalo de 75%-85% no qual baseamos a nossa atual perspetiva ‘estável’ para o setor”, adverte a Moody’s.

Segundo a agência de rating, uma maior competitividade ao nível das importações e taxas de utilização de capacidade mais baixas levarão a um “enfraquecimento da rentabilidade dos fabricantes europeus de aço”. A eventual tomada de medidas de retaliação por parte das autoridades europeias para proteger a indústria doméstica teria, segundo a Moody’s, efeitos muito residuais, já que as importações de aço feitas pela UE aos EUA “são modestas”, equivalendo a “menos de 5% das importações totais da região em 2017”.

Adicionalmente, o “efeito direto” mais imediato da imposição de novas taxas alfandegárias sobre o aço e alumínio por parte dos EUA será a limitação do acesso dos produtores europeus a um dos seus maiores mercados de exportação. Ainda assim, segundo a Moody’s, a medida não deverá ter um “efeito imediato” sobre os grandes fabricantes europeus de aço avaliados pela agência, já que a maior parte das receitas que estes obtêm no mercado norte-americano são geradas por fábricas que eles próprios detêm nos EUA e não por exportações de aço para aquele país.

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? O que é o rating da dívida? Perguntou ao Google, nós respondemos

  • ECO
  • 5 Março 2018

Tem dúvidas sobre o que significa um conceito da área económica ou financeira? Não pergunte ao Google — pergunte ao ECO. Envie as suas perguntas e sugestões para [email protected]. Alguns temas selecionados poderão merecer um vídeo explicativo como este.

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Movimento 5 Estrelas reivindica direito a formar Governo em Itália

  • Lusa
  • 5 Março 2018

O líder do Movimento 5 Estrelas afirmou que o partido tem o direito de formar Governo depois de a sua formação ter sido a mais votada.

O líder político do Movimento Cinco Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, afirmou esta segunda-feira ter o direito de formar Governo, depois de a sua formação ter sido a mais votada, enquanto partido unitário, nas eleições gerais italianas de domingo.

Temos a responsabilidade de dar um Governo” à Itália, referiu Di Maio. “Somos uma força política que representa todo o país, o que não se pode dizer das outras formações e, inevitavelmente, isso projeta-nos na direção do Governo do país“, disse o jovem líder, de 31 anos, numa conferência de imprensa em Roma. Di Maio disse que o partido está “aberto a negociação com todas as forças políticas”.

Segundo os resultados até agora conhecidos, o M5S obteve 31,79% dos votos para o Senado, tendo sido apenas superado pela coligação do ex-primeiro-ministro Sílvio Berlusconi. Para a Câmara dos Deputados, o partido conseguiu 32,20% dos votos, convertendo-se no partido unitário mais votado, num cenário sem maioria absoluta para governar. No total, a coligação de direita é a mais votada, ao somar 36,99% dos votos da Câmara dos Deputados e 37,46% no Senado, mas sem alcançar a maioria.

A coligação é formada pela Força Itália, de Sílvio Berlusconi (14,43% no Senado e 13,94% na Câmara dos Deputados), pelo partido de extrema-direita Liga (17,89% no Senado e 17,71% na Câmara), Irmãos de Itália (4,35% no Senado e 4,27% na Câmara) e Quarto Polo (1,20% no Senado e 1,30% na Câmara).

O líder do M5S avançou que o debate deverá começar com a designação dos dois presidentes das Câmaras, que devem ser “figuras de garantia”, e depois quer negociar com os demais partidos baseados em temas de trabalho que considera prioritários. Entre os temas citou a pobreza, a luta contra o desperdício económico da classe política, os problemas derivados da imigração e a segurança, assim como os impostos, o desenvolvimento das pequenas e médias empresas. “Estes temas têm de ser encarados e temos uma oportunidade histórica para fazê-lo, para cumprir coisas que os italianos esperam há trinta anos”, sublinhou Di Maio.

O candidato do M5S assegurou em sua opinião, e em consonância com a posição política do partido – que surgiu em 2009 para desafiar o sistema tradicional -, o seu êxito é um “resultado pós-ideológico” para responder aos “grandes problemas da nação”. Di Maio expressou a sua confiança no chefe de Estado, Sergio Mattarella, que, a partir de 23 de março, deve começar a ronda de contatos para tentar formar um Governo em Itália, antevendo-se ser uma tarefa difícil, pois não há maiorias absolutas. “Saberá guiar este momento com autoridade e sensibilidade“, disse o líder do M5S sobre Matarella, acrescentando que agora “começa a terceira República, que será dos cidadãos”.

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Sonix e Valérius disputam ativos da Ricon

As duas têxteis de Barcelos querem ficar com os ativos da Ricon e terão já apresentado propostas. Há mais interessados mas para umas "pontas soltas", refere Pedro Pidwell.

Duas têxteis de Barcelos- a Sonix e a Valérius– estão na corrida à compra dos ativos da Ricon. As duas empresas querem adquirir as instalações e as máquinas à massa insolvente e terão já apresentado propostas ao administrador de insolvência, Pedro Pidwell.

Ao interesse da Valérius, de que o ECO tinha dado conta há duas semanas, junta-se agora, o grupo têxtil Sonix, como notícia o Jornal de Negócios, uma informação já confirmada pelo ECO junto de Pedro Pidwell.

O administrador de insolvência adianta que “estes dois grupos estão interessados nos ativos da Ricon e estão a fazer muita pressão para ficarem com esses mesmos ativos“. Pidwell recusa-se no entanto a frisar qual o melhor posicionado para ficar com os ativos da empresa de Famalicão.

Pidwell frisa que existem mais interessados, “mas com a consistência desses dois grupos não. Depois o que há são pequenos interessados para umas pontas soltas”.

De resto, o ECO sabe que ambas as empresas, enquanto o processo não se resolve e não se concretiza a compra efetiva dos ativos, pretendem fazer um arrendamento com opção de compra. Uma informação não confirmada por Pidwell que diz que ainda é cedo para avançar com mais pormenores sobre o processo.

"Estes dois grupos estão interessados nos ativos da Ricon e estão a fazer muita pressão para ficarem com esses mesmos ativos.”

Pedro Pidwell

Administrador de insolvência

A Valérius foi criada há dez anos, apresenta um volume de negócios de 35 milhões de euros e emprega 130 pessoas. Já a Sonix emprega 400 pessoas e tem uma faturação de 60 milhões de euros.

O Negócios avança mesmo, citando, Samuel Costa administrador do grupo Sonix, que já terão sido contratados 120 ex-funcionários da Ricon.

Também a Valérius estava interessada em contratar parte dos ex-trabalhadores da Ricon, mais concretamente 200 profissionais, tendo mesmo pedido autorização para reunir, nas instalações desta com parte significativa dos trabalhadores para aferir se estes estariam interessados em fazer parte do projeto.

As empresas da Ricon, e a rede de lojas da Gant, que entraram em liquidação no final de janeiro, mandaram para o desemprego perto de 800 pessoas. A Ricon tinha uma dívida de 32 milhões de euros.

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