Governo lança linha de incentivos financeiros à internacionalização via comércio digital

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

O Governo quer apoiar as empresas que queiram crescer através do comércio electrónico, tendo por isso previsto o lançamento de uma nova linha de apoios à internacionalização.

O Governo vai lançar este ano uma linha específica de incentivos à internacionalização através do comércio digital, de valor ainda por definir, para assegurar a Portugal um lugar no “pelotão da frente” nesta nova forma de fazer negócios.

“No quadro do Compete 2020 lançaremos até ao fim deste ano uma nova linha específica para incentivos financeiros às empresas que queiram progredir na sua integração no comércio digital. Vamos ouvir as empresas para poder adaptar o novo incentivo às suas necessidades”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, durante a conferência de lançamento do novo programa da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) “Exportar ‘Online’”.

Segundo salientou o ministro, o objetivo é assegurar que Portugal entra no “pelotão da frente” nesta nova forma de fazer negócio, que está em “crescimento exponencial” por todo o mundo e tem como grande vantagem permitir às empresas portuguesas diversificar os seus destinos de exportação e reduzir custos e riscos na internacionalização.

“Estamos a falar de um comércio eletrónico, digital, que está numa expansão absolutamente exponencial e com uma característica muito relevante: entre os países que mais crescem estão países não europeus e isso é muito relevante para nós porque as nossas exportações estão em mais de três quartos concentradas na União Europeia”, sustentou.

Como exemplo avançou a China, “um enorme mercado por questões demográficas, mas também um dos mercados digitais que mais está a crescer”.

Segundo salientou o ministro, outra das vantagens do comércio digital é que “não conhece grande parte das barreiras físicas e alfandegárias que existem hoje no comércio internacional físico”, pelo que “entrar no comércio digital não só aumenta o potencial de exportação e o alcance geográfico das exportações portuguesas, como faz diminuir os seus custos de contexto e reais”.

“Há todas as vantagens e a necessidade de generalizarmos tão rapidamente quanto possível entre as nossas empresas exportadoras a ideia de que a ferramenta digital é mais uma janela a partir da qual elas podem olhar para o mundo”, sublinhou Santos Silva.

De acordo com o ministro, “só em exportação de bens são 20 mil as empresas exportadoras portuguesas”, sendo que “grande parte delas trabalha hoje apenas por mercados físicos e apenas para um só mercado”.

“Entrar no comércio digital significa tornarem-se menos dependentes de um só mercado físico de exportação e aumentarem enormemente a sua potencialidade de ganhar dinheiro, vender produtos e fazer negócios”, sustentou.

Destacando a internacionalização como “um vetor essencial da política externa portuguesa”, Augusto Santos Silva recordou o “caminho muito importante” feito nos últimos anos pela economia nacional, cujas exportações “há 13 anos valiam menos de 27% do produto” e, em 2017, ultrapassaram “a barreira dos 43%”.

No que diz respeito ao investimento estrangeiro em Portugal, concluída que está “uma fase na qual muitos ativos nacionais estiveram à disposição e foram adquiridos por capital estrangeiro”, o ministro considera ser “agora muito importante que o capital estrangeiro sirva para lançar novos projetos e para criar emprego e riqueza em Portugal”.

Também essencial para o chefe da diplomacia portuguesa é que Portugal mantenha um saldo positivo da balança comercial, que foi “uma das aquisições mais importantes que o país fez nos últimos cinco a seis anos”, sendo a estratégia “continuar a aumentar as exportações e a sua parte no produto” de forma a “ao longo da próxima década ultrapassar os 50% do PIB [Produto Interno Bruto]”.

É neste contexto de promoção da internacionalização que a AICEP apresentou hoje o novo programa “Exportar ‘Online’”, apostado em “apoiar as empresas na plena utilização do comércio internacional digital”, aumentando o número de empresas exportadoras, o volume das exportações e os mercados de destino através da multiplicação dos canais de acesso aos consumidores.

“Precisamos de ter mais empresas a exportar, designadamente mais pequenas e médias empresas exportadoras, que as empresas exportadoras se tornem menos dependentes de um só mercado, de ao mesmo tempo consolidar nosso mercado europeu (que hoje vale mais de três quartos das exportações) e de diversificar mercados extracomunitários em virtualmente todas as regiões do mundo, com especial importância para a África subsaariana (lusófona e não lusófona), a América Latina e também para oportunidades que vão crescendo nas várias ásias”, afirmou Santos Silva.

Ao mesmo tempo, disse, é também preciso “aproveitar bem as novas perspetivas abertas pelos acordos comerciais e de investimento que a União Europeia vai concluindo, como o Canadá, o Japão, o México ou o Mercosul.”

O presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, antecipou que “brevemente as fronteiras entre o comércio convencional e o comércio eletrónico tenderão a esbater-se”, sendo o crescimento do ‘e-commerce’ “uma das principais tendências para os próximos dez anos”: O comércio internacional via ‘e-commerce’ deverá triplicar até 2021, de 300 mil para 900 mil milhões de dólares (de 254,8 mil para 764,4 mil milhões de euros), com mais de 900 milhões de consumidores internacionais ‘online’.

Os EUA, Reino Unido e China são os principais mercados, representando 60% da oferta de ‘e-commerce’ e 30% da procura”, disse, salientando que “Portugal tem de se afirmar neste jogo dos melhores do mundo como tem feito nas exportações convencionais”.

Contudo, avançou, “apenas 39% das empresas portuguesas tem presença ‘online’ e só 27% fazem negócio através da Internet”, o que quer dizer que 60% das empresas nacionais “ainda continuam no século XX”.

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Défice das contas externas agrava-se para 78 milhões de euros até março face ao período homólogo

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

No primeiro trimestre do ano, o saldo conjunto das balanças corrente e de capital fixou-se em - 78 milhões de euros, comparativamente aos - 67 milhões de euros em igual período de 2017.

Portugal registou um défice nas contas externas de 78 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, pior em do que no mesmo período de 2017, divulgou esta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).

“No primeiro trimestre do ano, o saldo conjunto das balanças corrente e de capital fixou-se em – 78 milhões de euros, o que compara com – 67 milhões de euros em igual período de 2017”, refere o BdP numa nota divulgada esta segunda-feira. No entanto, o défice das contas externas melhorou face ao mês anterior: em fevereiro o saldo conjunto das balanças corrente e de capital representava 498 milhões de euros, em termos acumulados.

Até março, a balança corrente obteve um défice de 408 milhões de euros, melhor do que o saldo negativo de 471 milhões de euros registado no mesmo período do ano passado, e a balança de capital teve um excedente de 330 milhões de euros, inferior ao de 404 obtido no primeiro trimestre de 2017.

Para o agravamento de 11 milhões de euros no saldo conjunto das balanças corrente e de capital “contribuíram a balança de bens, a balança de rendimento secundário e a balança de capital”, explica o banco central. “Comparando com igual período de 2017, a balança de bens e a balança de serviços tiveram evoluções distintas, com a primeira a aumentar o défice em 627 milhões de euros e a segunda a aumentar o excedente em 341 milhões de euros, essencialmente devido à rubrica de viagens e turismo, cujo saldo passou de 1.270 milhões para 1.583 milhões”, refere o BdP.

O banco central recorda que, até março, as exportações de bens e serviços cresceram 4,5% (3,3% nos bens e 7,3%), ficando abaixo dos 5,9% registados nas importações (6,7% nos bens e 2,2% nos serviços). Já o défice da balança de rendimento primário diminuiu 437 milhões de euros para 379 milhões de euros, “sobretudo devido à antecipação de rendimentos de investimento recebidos do exterior”.

No primeiro trimestre, o saldo da balança financeira registou um aumento dos ativos líquidos de Portugal face ao exterior no valor de 30 milhões de euros, uma subida que resultou, “essencialmente, do investimento em títulos de dívida emitidos por entidades não residentes por parte das sociedades de seguros e dos bancos residentes em Portugal”. No entanto, “este aumento foi contrabalançado pela aquisição de títulos de dívida pública por não residentes e pelo aumento de passivos do TARGET [responsabilidades líquidas do sistema do euro] do Banco de Portugal”.

Em março, o investimento efetuado pelos bancos portugueses “influenciou fortemente a balança financeira” que apresentou neste mês um saldo positivo de 895 milhões de euros.

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Cristas insta Governo a baixar imposto sobre combustíveis e compensar eventuais perdas na UE

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

A presidente do CDS-PP desafiou o Governo a apoiar os setores produtivos, como agricultura e pescas. Para isso, propõe “neutralidade fiscal” em matéria de combustíveis.

A presidente do CDS-PP desafiou esta segunda-feira o Governo a apoiar os setores produtivos, como agricultura e pescas, seja através de uma “neutralidade fiscal” em matéria de combustíveis, seja por uma compensação nacional em caso de perdas nos fundos comunitários.

No arranque das jornadas do CDS-PP, em Viana do Castelo, sobre “Portugal: a Europa e o Mar”, Assunção Cristas justificou a escolha dos fundos comunitários como tema central por se estar “numa fase essencial da negociação europeia” sobre o próximo quadro comunitário de apoio. “O que temos neste momento é uma proposta da Comissão Europeia que é negativa”, afirmou, alertando que pode haver uma quebra de 25% no segundo pilar dos apoios europeus, o que pode significar “cortes profundíssimos no investimento produtivo em Portugal”.

Por esse motivo, o CDS-PP já apresentou em janeiro um projeto de resolução sobre fundos europeus “com objetivos ambiciosos”, que irá ser debatido no parlamento em 30 de maio, e Assunção Cristas frisou que o partido foi “o único a fazê-lo” e antes do acordo celebrando entre Governo e PSD sobre este tema. “O Governo tem, primeiro, a responsabilidade junto da Comissão Europeia de tentar ter um melhor resultado negocial. Dois, tem que se preparar, no caso de não conseguir atingir todos os seus objetivos, para compensar ao nível das políticas nacionais e há alguma margem”, defendeu.

No dia em que os combustíveis subiram mais uma vez, Assunção Cristas desafiou ainda o Governo a cumprir a sua promessa de baixar a carga fiscal neste setor quando a matéria-prima sobe. “O CDS há tanto tempo apresentou projetos no parlamento para que o Governo cumpra a sua palavra e garanta a neutralidade fiscal nesta matéria para que não haja uma escalada de preços dos combustíveis que afetam diretamente os setores produtivos”, frisou.

Assunção Cristas salientou que a neutralidade fiscal “foi algo que o Governo prometeu” e acusou o executivo de “brincar com as palavras e enganar os portugueses”.

No final de uma reunião com a Cooperativa de Produtores de Pesca de Viana dos Castelo, e na qual ouviu várias queixas do setor até relativas aos tempos em que foi ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas deixou outra pergunta ao Governo sobre o navio de investigação científica “Mar Portugal”, que o anterior executivo PSD/CDS-PP terá deixado praticamente pronto e com capacidade para 53 cientistas. “É inconcebível que dois anos e meio depois deste Governo tomar posse (…) o navio ainda esteja parado. É falta de interesse? É falta de prioridade? É mais uma vez o efeito das cativações?”, questionou.

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À espera de uma contrapartida mais alta, EDP renova máximos desde 2014

Investidores acreditam que vão receber mais pelas ações da EDP do que aquilo que os chineses oferecem. Títulos da elétrica liderada por Mexia somam 13,6% desde o anúncio da OPA.

A EDP continua num bom momento de forma e avança esta segunda-feira para o nível mais elevado em mais de três anos, com a expectativa do mercado de que vai acontecer um de dois cenários: ou os chineses da China Three Gorges (CTG) aumentam o preço da sua oferta ou surgirá uma proposta concorrente.

As ações da EDP EDP 1,25% tocaram máximos desde 11 de setembro de 2014, há três anos e meio, ao chegarem aos 3,533 euros. Apresentam, agora, uma subida de 1,5% para os 3,51 euros, um desempenho que acontece depois de lançada a corrida para a compra da empresa de energia portuguesa pela CTG, que já controla mais de 23%.

O acionista chinês oferece uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação da EDP. Mas o mercado já avalia cada título 8,4% acima do preço da OPA, num sinal de confiança dos investidores de que haverá um aumento do prémio para comprar o controlo da utility nacional, seja através de um reforço da oferta chinesa, seja através de uma oferta concorrente num ambiente de euforia no que toca a fusões e aquisições no setor energético no Velho Continente.

Ações da EDP continuam a brilhar com a OPA

A reforçar esta expectativa está a posição demonstrada por António Mexia, presidente da EDP, que já referiu que o preço oferecido pelos chineses não só não refletem o valor da empresa como o prémio implícito na OPA fica aquém do que tem sido a prática no setor das utilities europeias. “O Conselho de Administração Executivo considera que o preço oferecido não reflete adequadamente o valor da EDP”, disse a empresa em reação ao avanço chinês.

De acordo com o Jornal Económico, alguns acionistas da EDP acreditam que Mexia irá defender um prémio de 20% a 30% a ser pago pela CTG. Um cenário que os analistas veem como provável. “O mercado dá algum suporte a esta perspetiva, enquanto as ações da EDP encerraram a sessão na sexta-feira nos 3,46 euros por ação, 6,1% acima do preço oferecido pela CTG”, frisaram os analistas do CaixaBank/BPI.

Adiantaram que os investidores chineses terão de enviar a proposta em 20 dias após o anúncio preliminar a 11 de maio e “o board da EDP tem que emitir a sua visão no prazo de oito dias após o registo da oferta”.

Atualmente, a EDP apresenta uma capitalização bolsista de 12,57 mil milhões de euros, 13,6% acima do que valia antes de ter sido lançada a OPA chinesa. Por seu turno, a oferta chinesa avalia a elétrica portuguesa em 11,9 mil milhões de euros. A CTG pretende comprar a totalidade da EDP, mas impõe como condição de sucesso da oferta a aquisição de 50% do capital da empresa portuguesa. Também lançou OPA sobre a EDP Renováveis, a 7,33 euros por ação. Os títulos estão nos 8,235 euros.

Por causa do bom desempenho da EDP e da EDP Renováveis, a bolsa portuguesa avança esta segunda-feira 0,69% para 5.754,69 pontos. A Galp Energia também puxa pelo índice num dia de recuperação das ações do BCP após a forte queda no final da última semana.

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CMS organiza 5º Fórum de Contratação Pública em Lisboa

O 5º Fórum de Contratação Pública da CMS acontece esta quarta-feira em Lisboa e vai discutir as tendências e desenvolvimentos mais recentes no mercado da contratação pública em Portugal e na Europa.

O 5º Fórum de Contratação Pública da CMS acontece esta quarta-feira em Lisboa e vai discutir as tendências e desenvolvimentos mais recentes no mercado da contratação pública em Portugal e na Europa.

O programa inclui um representante da Comissão Europeia, bem como uma intervenção do Professor do Instituto Superior Técnico, Luis Valadares Tavares e, ainda, de um conjunto de especialistas em contratação pública de várias jurisdições onde a CMS marca presença.

Mónica Carneiro Pacheco e Gonçalo Guerra Tavares, sócios de Direito Público da CMS Rui Pena & Arnaut fazem parte do painel de oradores que vai refletir sobre temas como a inovação na Contratação Pública, contratação eletrónica e alguns outros aspetos relevantes que decorrem das novas diretivas europeias.

A conferência terá lugar esta quarta-feira, dia 23 de Maio, no Hotel Sana Lisboa, a partir das 9h00.

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ONU: Angola vai crescer apenas 2% este ano devido à dependência do petróleo

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

Segundo as Nações Unidas, o desempenho da economia angolana "continua bastante dependente das exportações de petróleo que, por sua vez, dependem do preço internacional e volume de produção no país".

As Nações Unidas reviram em baixa a previsão de crescimento de Angola para este ano, de 2,7% para 2%, devido à dependência da economia do petróleo, cuja subida de preço não deverá compensar a descida da produção

“O PIB de 2018 em Angola foi revisto em baixa para 2% nesta edição do relatório sobre a Situação Económica Mundial, comparando com 2,7% anteriormente, no seguimento de vários dados recentes incluindo o facto de que o PIB em 2017 cresceu apenas 1%”, disse à Lusa a analista de assuntos económicos com o pelouro de África nas Nações Unidas.

O desempenho da economia angolana “continua bastante dependente das exportações de petróleo que, por sua vez, dependem do preço internacional e volume de produção no país”, vincou Helena Afonso, notando que “apesar de o país estar a beneficiar de um aumento moderado no preço, a produção continua a diminuir e, com ela, a escassez de moeda estrangeira, a qual prejudica o sector das importações”.

Para esta economista responsável pelo acompanhamento das economias africanas nas Nações Unidas, “a rápida desvalorização do kwanza no final de 2017 tem continuado este ano e contribui para o elevado nível de inflação”, sendo que “o influxo de migrantes da República Democrática do Congo constitui um desafio acrescido para o país”.

No entanto, admitiu, “uma continuação da subida do preço do petróleo poderia suscitar uma revisão em alta do crescimento nas nossas próximas previsões” sobre Angola, país que é responsável por 3,3% das exportações de crude no mundo e é o segundo maior exportador de petróleo em África.

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Acordo EUA-China anima investidores. Dow Jones volta a passar 25 mil pontos

Os Estados Unidos e a China suspenderam a guerra comercial e vão tentar chegar a acordo para diminuir o défice americano na relação comercial entre os dois países. Os mercados aplaudem.

As bolsas norte-americanas arrancaram a semana em alta, depois de, no domingo, o secretário de Estado do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, ter anunciado que o Governo de Donald Trump vai suspender a “guerra comercial” contra a China, com quem tenta agora chegar a acordo.

O índice de referência S&P 500 está a subir 0,78%, para os 2.734,05 pontos. O industrial Dow Jones é o que regista a maior subida, ao avançar 1,2%, voltando a ultrapassar a fasquia dos 25 mil pontos. Já o tecnológico Nasdaq valoriza 0,93%, para os 7.422,15 pontos.

As subidas acontecem numa altura em que os investidores aguardam por um acordo entre Pequim e Washington. Ainda na semana passada, Donald Trump disse ter dúvidas de que tal entendimento fosse possível, mas, já este domingo, a Casa Branca comunicou que “a China aumentará significativa as suas compras de bens e serviços dos Estados Unidos”.

Pôs-se assim um travão, pelo menos para já, à guerra comercial lançada pelo presidente norte-americano. Os dois países procuram agora “reduzir significativamente o défice americano no comércio de mercadorias com a China”.

E os mercados aplaudem. “Apesar de ainda haver muito caminho por fazer, e e nada estar acordado até tudo estar acordado, sem dúvida que houve um progresso sólido, e o sentimento de alívio nos mercados é palpável”, comenta um analista do Markets.com. O mesmo refere o responsável de research da London Capital Group: “Isto não é o fim da questão, sobretudo tendo em conta a grande distância que se mantém entre as duas partes, o que é evidenciado pela falta de detalhes no anúncio. Contudo, este foi um começo encorajador”.

Entre as cotadas, destaque para a General Electric, que abriu a subir mais de 2%, depois de ter anunciado uma fusão com a fabricante de equipamento de estradas Wabtec Corp, numa operação avaliada em mais de 11 mil milhões de dólares.

Também a negociação das matérias-primas está a contribuir para o ânimo dos mercados acionistas. O petróleo mantém a valorização de preços que tem registado nas últimas semanas. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a aproximar-se dos 72 dólares por barril, enquanto o Brent, negociado em Londres, negoceia acima dos 78 dólares por barril.

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Ações do Sporting congeladas por valorização excessiva

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

A negociação das ações do Sporting ficou em consolidação de ofertas depois da primeira chamada de hoje às 10h30 porque o diferencial das propostas apresentadas originaria uma variação superior a 10%.

As ações do Sporting ficaram esta segunda-feira em consolidação de ofertas, não tendo sido realizada qualquer transação, porque os preços propostos originariam uma cotação mais de 10% acima da última referência, de 0,715 euros na sexta-feira.

As ações poderão voltar a ser negociadas às 15h30, com uma cotação de referência superior a 0,715 euros, que é calculada automaticamente pelo sistema com base nas ordens dadas na primeira chamada (10h30), explicou fonte da Euronext.

A mesma fonte da Euronext explicou à Lusa que a negociação das ações do Sporting ficou em consolidação de ofertas depois da primeira chamada de hoje às 10h30 porque o diferencial das propostas apresentadas originaria uma variação superior a 10% face à última cotação dos ‘papéis’ do Sporting, que foi de 0,715 euros na passada sexta-feira.

Diariamente, as ações do Sporting podem ser transacionadas em duas chamadas, uma às 10h30 e outra às 15h30, mas o negócio só é efetuado quando a variação do preço não for superior ou inferior a 10% em relação à última cotação de referência.

No domingo, a assembleia-geral de obrigacionistas do Sporting deu ‘luz verde’ ao adiamento por seis meses do prazo para o reembolso do empréstimo obrigacionista, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No comunicado, a SAD do Sporting informou a CMVM que na assembleia-geral de obrigacionistas, realizada no domingo às 10:00, foi deliberado “sobre a modificação dos termos e condições das Obrigações e, em particular, a alteração da respetiva data de reembolso de 25 de maio de 2018 para 26 de novembro de 2018”.

Esta emissão obrigacionista ocorreu entre 07 e 20 de maio de 2015, perfazendo até seis milhões de obrigações até 30 milhões de euros (ME), com um valor nominal de cinco euros, à taxa de juro de 6,25%.

Já na última terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, a equipa de futebol foi atacada na Academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores, tendo a GNR detido 23 dos atacantes. Na final, o Sporting foi batido pelo Desportivo das Aves, por 2-1.

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Polopique investe 10 milhões de euros em nova unidade de fiação

A Polopique, empresa têxtil que produz mais de 100 mil peças por dias, vai investir 10 milhões de euros numa nova unidade de fiação.

O grupo Polopique acaba de investir 10 milhões de euros na recuperação de uma antiga fábrica, em Moreira de Cónegos, onde irá instalar uma nova unidade de fiação. A nova unidade, onde será instalada uma nova tecnologia produtiva, vem reforçar a capacidade de produção do grupo liderado por Luís Guimarães, cuja capacidade de produção ascende a cem mil peças por dia destinadas na totalidade ao mercado exportador. A Polopique, empresa conhecida por ser um dos principais fornecedores do grupo Inditex, regista uma faturação que ascende aos 110 milhões de euros por ano.

Segundo uma nota da autarquia de Guimarães citada pelo jornal Têxtil, este investimento do grupo Polopique “integra investimentos em ativos fixos tangíveis concretizado na aquisição de máquinas e equipamentos necessários à produção dos novos produtos que se pretende desenvolver e lançar. O plano integra também a construção de uma nova unidade e infraestruturas de apoio”.

A autarquia avança ainda que “a empresa prevê deslocar a sua sede social para o concelho de Guimarães”.

Já Luís Guimarães, presidente da Polopique, optou por destacar o crescimento da empresa que gere e a sua permanente perspetiva de futuro.

“Sempre fui contra a ideia de que a indústria têxtil não tinha futuro. A Polopique começou há 22 anos com meia dúzia de funcionários e foi sempre crescendo. Em 2011, fruto de que se passava em Portugal e do facto da Têxtil Vizela que estaria em fase de encerramento, decidimos avançar com o investimento. Tínhamos cento e tal colaboradores em 2011 e agora temos 1.050″.

O grupo foi criado em 1996 por Luís e Filipa Guimarães, tendo-se assumido como uma das poucas unidades verticais completas existentes no país. A Polopique controla a sua produção desde a fiação, à tecelagem/tricotagem, até à confeção.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 21 Maio 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A taxa de juro do crédito à habitação subiu pelo segundo mês consecutivo para alcançar os 1,031%. Com esta nova subida, os juros da casa alcançaram níveis registados pela última vez em 2016. O Desportivo das Aves tinha garantido acesso direto à Liga Europa com a vitória na Taça de Portugal, mas não se licenciou junto da UEFA em tempo útil. Com isso, é o Sporting quem vai no seu lugar.

As taxas de juro implícitas nos créditos à habitação subiram pelo segundo mês consecutivo. Tocaram, em abril, os 1,031%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística. Esta subida levou as taxas da totalidade dos contratos a atingirem máximos de novembro de 2016, isto quando os juros dos novos créditos voltaram a cair.

Apesar de ter perdido a Taça de Portugal para o Desportivo das Aves, o Sporting vai ter entrada direta na fase de grupos da Liga Europa, assegurando um prémio de alguns milhões. Isto porque a equipa nortenha não conseguiu obter a licença da UEFA para participar nas competições europeias já que fez o pedido já fora de tempo, avança a SIC Notícias.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai vender duas carteiras de crédito malparado este ano, num esforço para continuar a diminuir este “fardo” que ainda pesa na rentabilidade do banco. A informação foi avançada a investidores e analistas na conference call de resultados do primeiro trimestre. Segundo o banco liderado por Paulo Macedo, os processos “estão avançados”, sem avançar um valor para as vendas.

Itália continua a ser motivo de preocupação para os investidores perante a iminência da coligação formada pela Liga Norte e o movimento Cinco Estrelas chegar ao poder naquela que é a terceira maior economia da Zona Euro. É esta segunda-feira que será conhecido o nome do novo primeiro-ministro. E os juros portugueses sobem pela sexta sessão consecutiva para máximos de mais de dois meses.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao pagamento de rendas e subsídios aos produtores de eletricidade, os chamados Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), arranca esta quarta-feira, com a tomada de posse dos deputados que vão integrar a comissão. Jorge Costa, responsável pela iniciativa e o representante do Bloco de Esquerda nesta comissão, espera que este inquérito produza esclarecimentos “úteis”, que permitam eliminar as rendas excessivas pagas ao setor elétrico, para que “seja possível, no próximo ano, ter uma redução significativa da fatura elétrica”.

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Morreu António Arnaut, “pai” do Serviço Nacional de Saúde e um dos fundadores do PS

  • ECO e Lusa
  • 21 Maio 2018

António Arnaut, "pai" do Serviço Nacional de Saúde e um dos fundadores do PS, faleceu esta segunda-feira. O advogado estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra.

António Arnaut, considerado o “pai” do Serviço Nacional de Saúde e um dos fundadores do PS, morreu esta segunda-feira aos 82 anos. O advogado estava internado nos hospitais da Universidade de Coimbra.

António Arnaut nasceu na Cumeeira, Penela, distrito de Coimbra, a 28 de janeiro de 1936. Presidente honorário do PS desde 2016, António Arnaut foi ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano e foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade e com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Poeta e escritor, António Arnaut envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado.

Arnaut redigiu a lei fundadora do Serviço Nacional de Saúde, que conta quase 40 anos, e decidiu entretanto reescrevê-la com a ajuda de João Semedo. Em entrevista ao ECO em fevereiro deste ano, explicou a sua proposta, defendendo que há dinheiro para o SNS com vontade política.

“A maior parte dos políticos não são utentes do SNS. Porque se fossem, como eu sempre fui, eles tinham outra preocupação com o SNS. As verbas existirão se houver vontade política, é preciso é vontade política. É só ver quanto nós gastámos nos bancos: quando o dinheiro é preciso para qualquer coisa ele aparece”, afirmou.

PS de luto

O secretário-geral do PS, António Costa, decretou esta segunda-feira luto partidário, com a bandeira socialista a meia haste em todas as sedes de país, após a morte do fundador deste partido e antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut. A ausência do advogado e cofundador do PS será notada no Congresso do partido que decorre no próximo fim de semana.

Costa considerou que o fundador do partido António Arnaut será recordado para a “eternidade” como “o pai” do SNS, resistente à ditadura e militante socialista “honrado”.

Já o presidente do PSD, Rui Rio, afirmou que o partido que lidera reconhece António Arnaut como “uma figura incontornável” do pós-25 de abril, independentemente de ter sido o criador do SNS. “Todos nós portugueses temos que agradecer [essa marca], mas acima de tudo foi um grande democrata e presidente do Partido Socialista. Por isso, não só à família como ao próprio Partido Socialista queria dar os meus sentimentos e dizer que o PSD reconhece o doutor António Arnaut como uma figura incontornável do pós-25 de abril”, disse o líder social-democrata.

O Presidente da República também já reagiu, lembrando António Arnaut como um “cidadão impoluto” que foi um “lutador pela liberdade e pela democracia”. “Eu tive a honra de o condecorar com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e queria, como amigo, recordar com saudade a pessoa e agradecer-lhe tudo o que fez por Portugal”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Uma nota publicada no portal da Presidência refere entretanto que o chefe de Estado vai promulgar esta segunda-feira o decreto que declara um dia de luto nacional em memória do antigo ministro, tendo cancelado a sua agenda nesse dia de manhã.

Em comunicado enviado às redações, também a CGTP fala de António Arnaut como “homem de convicções”, que “cooperou ao longo dos anos” com a Intersindical “nas muitas e variadas iniciativas pela defesa, afirmação e reforço do Serviço Nacional de Saúde, enquanto pilar estruturante dos valores de Abril, da Coesão Social e de bem-estar dos trabalhadores e suas famílias”. A CGTP “lamenta profundamente o falecimento do Dr. António Arnaut, enquanto democrata anti-fascista e responsável governativo pela elaboração da Lei que instituiu o Serviço Nacional de Saúde, em Portugal”, indica.

O corpo de António Arnaut estará a partir das 18:30 em câmara ardente na antiga igreja do Convento de S. Francisco, em Coimbra. Na terça-feira, o corpo sairá às 16:30 para o crematório da Figueira da Foz.

(Notícia atualizada às 19h08 com mais informação)

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Unidade dos chineses da CEFC falha pagamento de dívida

  • Rita Atalaia
  • 21 Maio 2018

Depois de terem falhado a compra da Partex à Gulbenkian e do Montepio Seguros à Associação Mutualista, uma unidade da CEFC falhou agora o pagamento de 313 milhões de dívida.

A CEFC China Energy continua a dar sinais de alerta. Depois de os chineses terem falhado a compra da Partex à Gulbenkian e do Montepio Seguros à Associação Mutualista, foi agora a vez de uma unidade do conglomerado falhar o pagamento de uma dívida de dois mil milhões de yuans (ou 313 milhões de dólares).

Numa altura em que os defaults no mercado de obrigações onshore da China aumentam, a CEFC Shanghai International Group, unidade dos chineses da CEFC China Energy, vem engrossar o lote de empresas que falham os pagamentos. Não foi capaz de cumprir as suas obrigações esta segunda-feira. Segundo a Bloomberg, a empresa já disse que vai tentar pagar os 313 milhões de dólares em dívida dentro dos próximos seis meses.

Há dois anos que a empresa depende muito da emissão de obrigações para se financiar. Contudo, as taxas de juro dispararam desde que o chairman da empresa, Ye Jianming, começou a ser investigado, o que afastou a CEFC China Energy do mercado de dívida. Segundo a CEFC Shanghai International Group, o facto de Ye Jianming ter falhado “as suas responsabilidades” teve um grande impacto nas operações da empresa. Contactados pela Bloomberg, tanto a unidade como a casa-mãe não responderam.

Este pagamento falhou depois de outros negócios com os chineses terem ficado pelo caminho. Foi o caso da Partex, da Fundação Calouste Gulbenkian, devido à “incapacidade desta empresa [CEFC] em esclarecer cabalmente” a sua situação, disse a fundação. Pouco tempo depois, o regulador dos seguros chumbou a compra do Montepio Seguros, da Associação Mutualista, à CEFC, por “considerar não instruída a comunicação prévia” do negócio.

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