Comissão Europeia tem quase 900 vagas para estágios remunerados. Veja como concorrer

  • ECO
  • 7 Agosto 2019

A Comissão Europeia está à procura de profissionais de várias áreas, entre as quais psicologia, desporto e engenharias, para estágios remunerados. Candidaturas decorrem até 30 de agosto.

A Comissão Europeia tem em aberto quase 900 vagas para estágios remunerados de cinco meses em organismos da União Europeia (UE), localizados em vários países. Procuram-se profissionais de várias áreas que devem candidatar-se até 30 de agosto.

Os estágios vão decorrer de 1 de março a 31 de julho de 2020 e os selecionados serão remunerados com 1.196,84 euros mensais, de acordo com a informação que consta no anúncio.

Há vagas para várias áreas, desde “psicologia, desporto, engenharia, economia, gestão, direito, entre outras”, isto porque “a Comissão Europeia tem tantas direções gerais e tantos departamentos” que qualquer área está a admitir estagiários, explicou Zélia Dias, do departamento de Informação e Comunicação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors, ao Público.

No que diz respeito aos requisitos, é preciso ter, pelo menos, uma licenciatura e conhecimentos avançados de duas línguas oficiais da UE (Nível C) — sendo uma delas inglês, francês ou alemão. Além disso, os candidatos devem pertencer a um dos Estados-membros da UE ou dos países candidatos que beneficiam de uma estratégia de pré-adesão, não podendo ter beneficiado de outro estágio numa instituição ou órgão comunitário superior a seis semanas.

As candidaturas são feitas através do site Blue Book Traineeship e encerram a 30 de agosto. Caso passem à fase seguinte, os selecionados farão uma entrevista por telefone ou Skype.

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“Estamos certamente seis meses atrasados” no lançamento do 5G, diz Alexandre Fonseca

  • Lusa
  • 7 Agosto 2019

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, aponta o dedo à Anacom pelo silêncio nas questões que dizem respeito à rede 5G.

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, considerou na terça-feira, em Lisboa, que Portugal está atrasado no lançamento do 5G e a “perder claramente o comboio” da quinta geração móvel.

“Estamos certamente seis meses atrasados” no lançamento do 5G, afirmou o gestor num encontro com jornalistas, referindo que Portugal está a “perder claramente o comboio” da nova vaga tecnológica. “Espanha já lançou, Itália, Alemanha, Inglaterra, Áustria já fizeram leilões e atribuíram licenças” e em Portugal não se sabe nada sobre o assunto, salientou Alexandre Fonseca.

“Nunca vi Portugal ter ficado para trás numa vaga tecnológica”, afirmou Alexandre Fonseca, apontando responsabilidades à Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). “Há uma necessidade imediata, que Portugal mantenha a sua posição de liderança tecnológica”, defendeu.

No entanto, “estamos completamente na cauda da Europa, ninguém sabe hoje qual é o calendário, qual o mecanismo para atribuição do espetro, quais são as frequências, como vamos fazer em relação a Lisboa, qual vai ser a obrigatoriedade de cobertura geográfica”, disse o gestor.

Questionado sobre quem tem responsabilidade nesta matéria, foi perentório: “Obviamente ao presidente da Anacom”. Cabe à Autoridade Nacional de Comunicações definir o calendário, sendo que a diretiva comunitária indica que a atribuição do 5G deverá ser realizada até junho de 2020, ou seja, daqui a menos de um ano.

“Neste momento, o regulador tem feito silêncio absoluto” sobre a matéria, “nunca falou connosco em detalhe” e “nem diz ao mercado, pelo menos”, prosseguiu. No âmbito do 5G, Alexandre Fonseca apontou um “tema que tem sido varrido literalmente pelo regulador para debaixo do tapete, que é o tema da TDT [televisão digital terrestre]”.

Um tema que considerou “gravíssimo”, que classificou de “bomba relógio que vai rebentar e que provavelmente vai rebentar não nas mãos do regulador”, que é a TDT. O gestor referia-se ao processo de libertação da faixa dos 700 MHz (megahertz), “uma das frequências chave para o 5G”, que vai levar a mudança na sintonização da TDT.

Isso significa que as pessoas que hoje têm TDT (televisão de sinal aberto/gratuito), na sua maioria do interior do país, com baixa literacia digital, vão ter de ir aos descodificadores e sintonizar os canais manualmente. “O regulador já disse alguma coisa sobre o que é que vai acontecer? Quando é que isto acontece?”, questionou Alexandre Fonseca.

“Estamos a falar de uma franja da população que não é despiciente, se falarmos dos utilizadores da TDT como um todo, estaremos sempre a falar de mais de meio milhão de pessoas”, mas há uma parte substancial, metade, que não sabe sintonizar os canais, prosseguiu.

A Altice Portugal fez uma proposta ao regulador para fazer montar um ‘call center’ para atender a população. Além disso, a operadora propôs também ao regulador um ‘simulcast’, que significa que a frequência antiga e nova da TDT se mantinham em simultâneo para permitir que ninguém ficasse sem televisão durante o processo. O regulador “disse liminarmente não”, acrescentou.

“Há dois anos e meio que sabemos que a TDT tem de sair dali [daquela frequência]. Há dois anos e meio que o regulador sabe disto. E agora estamos a 10 meses do prazo e ainda nem sequer sabemos” como isso vai ser feito, disse.

Alexandre Fonseca atribuiu este atraso a uma “incapacidade do regulador em colocar cá fora, com cabeça, tronco e membros, um conjunto de regras, de metodologias e um programa para, primeiro a mudança da TDT, e depois para o 5G”.

“O regulador tem uma agenda ideológica e muito demagógica em que tenta aparecer nas notícias como o ‘Robin dos Bosques’ das telecomunicações”, acusou o gestor. O 5G “é um comboio imparável” e a exploração desta tecnologia na sua plenitude “não vai acontecer antes de 2023”, considerou.

“Qualquer pessoa que se preocupe com a competitividade do nosso país está preocupada com o facto de o 5G estar completamente às escuras e guardado numa gaveta dentro da Anacom”, acrescentou. Sobre o lançamento de um terminal 5G por parte da NOS, o presidente da Altice Portugal afirmou que a Meo também já tem um ‘smartphone’ disponível nas suas lojas.

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Prio perde abastecimento de gasolineiras do Pingo Doce para a BP

  • ECO
  • 7 Agosto 2019

A rede de postos de abastecimento que estão incluídos na parceria entre o Pingo Doce e a BP, através do cartão Poupa Mais, vai ser alargada.

Com o sucesso da parceria entre o Pingo Doce e a BP, através do cartão Poupa Mais, a rede de postos de abastecimento incluídos vai ser alargada. As bombas do grupo Jerónimo Martins vão deixar de ser exclusivamente da Prio, sendo que são já oito os postos que sofreram alterações nesta transformação para BP/Pingo Doce.

“Estamos a alargar alguns postos de abastecimento a esta parceria [entre o Pingo Doce e a BP]”, adiantou o grupo ao Diário de Notícias (acesso pago). “Com este alargamento, os nossos clientes poderão usufruir dos descontos em combustível dados pelo cartão Poupa Mais numa rede mais ampla“, explicaram.

Nas 38 lojas Pingo Doce e cinco Recheio com abastecimento automóvel, o fornecimento de 100% dos combustíveis era feito pela Prio. Agora, além da Prio, os postos de abastecimento da Jerónimo Martins terão disponíveis também combustíveis da BP, que tem cerca de 500 postos no país.

A parceria, baseada no cartão de fidelização Poupa Mais, permite aos clientes do Pingo Doce ter acesso a talões de desconto para usar em bombas BP selecionadas. As vendas totais do Pingo Doce, que incluem valores de vendas de loja e combustível, cresceram 4,6%, para 3,8 mil milhões de euros no ano passado.

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Energia anima bolsa. Lisboa recupera após três sessões em queda

A bolsa de Lisboa recuperou de três quedas no vermelho e está a valorizar, impulsionada pelo setor energético. EDP e EDP Renováveis estão a valorizar mais de 1%.

A bolsa de Lisboa dá mostras de recuperação após três sessões em queda e está a valorizar 0,5%, numa altura em que a Europa segue expectante quanto ao desenvolvimento das conversações entre os Estados Unidos e a China. A impulsionar o desempenho do índice estão os títulos do setor energético, com destaque para a EDP e EDP Renováveis, cujas ações valorizam mais de 1%.

O PSI-20 está a somar 0,51% para 4.857,91 pontos, depois de ter estado em queda durante três sessões consecutivas. O índice acompanha os primeiros sinais de recuperação das restantes praças europeias, que foram penalizadas pelo aumento das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O Stoxx-600 está a avançar 0,26% para 368,68 pontos, enquanto o francês CAC-40 está a valorizar 0,35% para 5.253,17 pontos.

Em Lisboa, destaque para o setor energético que está a dar um impulso ao principal índice bolsista. A EDP está a somar 1,25% para 3,318 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,97% para 9,38 euros. Esta quarta-feira, a EDP Renováveis anunciou que fechou um contrato para a venda de 100 MW de energia solar nos Estados Unidos.

Ainda nas subidas, destaque para o desempenho do BCP que sobe 0,23% para 0,2194 euros, após dez sessões consecutivas em queda. A Jerónimo Martins está a subir 0,57% para 14,225 euros.

A impedir uma subida mais expressiva estão as ações da Galp Energia, que desvalorizam 0,34% para 13,04 euros, numa altura em que o preço do barril de petróleo está em queda nos mercados internacionais. O Brent recua 0,39% para 58,71 dólares, enquanto o WTI cai 0,26% para 53,52 dólares. Ainda nas quedas, destaque para a Sonae que desvaloriza 0,06% para 0,814 euros.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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Dolce Vita Ovar, Miraflores e Central Park à venda por 15 milhões

  • ECO
  • 7 Agosto 2019

O banco espanhol Abanca pediu a insolvência do Dolce Vita Ovar, Miraflores e Central Park, onde tem créditos de 50 milhões de euros.

Os Dolce Vita de Ovar, Miraflores e Central Park foram colocados à venda na sequência de um pedido de insolvência requerido pelo Abanca. O banco espanhol é o principal credor das sociedades detentores destes centros comerciais, acumulando créditos de cerca de 50 milhões de euros. Os imóveis foram agora colocados no mercado por 15 milhões de euros, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

A Sportsforum, detentora do Dolce Vita Ovar e administrador judicial da insolvência, e a comissão de credores reuniram-se em dezembro e o Abanca votou a favor da “liquidação imediata do ativo, em virtude de haver redução dos valores de receitas contratualizados, abandono de operadores e incapacidade de investimento e inexistência de tesouraria”, lê-se na ata, citada por aquele jornal.

Além disso, o banco acrescentou que “a tesouraria que (…) disponibiliza à massa insolvente e que permite o centro estar em funcionamento está a chegar, na opinião deste credor, ao seu limite“. Assim, para este centro comercial, inaugurado a 21 de abril de 2007, num investimento de 33 milhões de euros, o Abanca reclama créditos de 21,8 milhões de euros. Quando solicitou a insolvência da Sportsforum, o banco avaliou o ativo em menos de 15 milhões de euros. Mas, agora, o Dolce Vita Ovar foi colocado à venda por 8,3 milhões de euros.

No caso do Dolce Vita de Miraflores, inaugurado em 2002 e o primeiro da rede Dolce Vita em Portugal, o Abanca tem créditos de 22,7 milhões de euros. Apesar de o ter avaliado, há pouco mais de um ano, em dez milhões de euros, o centro comercial vai ser posto à venda por um “valor mínimo” que não chega a 5,385 milhões de euros.

Por sua vez, o Dolce Vita Central Park, onde o banco espanhol reclama créditos de 5,5 milhões de euros e o avaliou em 5,5 milhões, poderá ser vendido por 1,45 milhões de euros. Em todos os casos, caso não hajam ofertas superiores ao valor mínimo, serão admitidas propostas mais baixas.

Depois da falência da espanhola Chamartín, que tinha comprado o negócio imobiliário do grupo Amorim em 2006, os edifícios de escritórios e os centros comerciais Dolce Vita começaram a ser vendidos, a maioria a investidores internacionais. Em 2015 foi o Dolce Vita Tejo, o maior centro comercial do país, que acabou vendido à norte-americana Baupost e à britânica Eurofund por 170 milhões de euros. Depois, acabou revendido à francesa Axa por 230 milhões.

Nessa altura, a DWS Investments, sociedade gestora de fundos do Deutsche Bank, comprou à norte-americana Lone Star os (ex-)Dolce Vita situados em Vila Real, Coimbra e Porto. Em Lisboa, o Dolce Vita Monumental, que tinha sido comprado pela Lone Star, acabou por ir parar às mãos do Grupo Castel. E o Dolce Vita Braga, agora chamado “Nova Arcada”, acabou vendido à Caixa Geral de Depósitos.

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EDP Renováveis tem novo contrato para projeto solar nos Estados Unidos

  • Lusa
  • 7 Agosto 2019

A EDP conseguiu um novo contrato de aquisição de energia para um projeto solar de larga escala com sistema de baterias, o Sonrisa Solar Park, localizado no estado da Califórnia, EUA.

A EDP Renováveis assinou um contrato de aquisição de energia (CAE) a 20 anos com a San José Clean Energy, para a venda de 100 megawatt (MW) de energia solar e 10 MW de armazenamento de energia, foi anunciado esta quarta-feira.

Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis (EDPR), através da sua subsidiária EDP Renewables North América LLC, conseguiu um novo contrato de aquisição de energia (CAE) para um projeto solar de larga escala com sistema de baterias, o Sonrisa Solar Park, localizado no estado da Califórnia, EUA.

O projeto Sonrisa Solar Park já tinha assegurado um CAE de 100 MW de energia solar e 30 MW de armazenamento de energia, com a combinação de energia solar e sistema de armazenamento de energia projetada para aumentar eficiência e obter maior equilíbrio no fornecimento de energia, conforme anunciado em 20 de junho.

Com este novo acordo, o projeto vai agora ter um total de 200 MW de energia solar e 40 MW de armazenamento de energia e espera-se que inicie as operações em 2022.

“Na sequência deste acordo, a EDPR já assegurou 1,8 GW [gigawatt] de contratos a longo prazo nos EUA para projetos a serem instalados até 2022”, lê-se na nota enviada à CMVM.

Atualmente, a EDPR tem já assegurado 47% dos cerca de 7,0 GW de capacidade ‘build-out’ global prevista para o período de 2019 a 2022.

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Número de candidatos à primeira fase de acesso ao ensino superior aumentou 3,4%

  • Lusa
  • 7 Agosto 2019

Atualmente, cerca de 46% dos jovens de 20 anos frequentam o ensino superior, de acordo com o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O número de candidatos à primeira fase de acesso ao ensino superior aumentou 3,4% este ano, em relação a 2018, anunciou esta quarta-feira o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior público no ano letivo de 2019-2020 registou 51.291 inscrições, o que representa um aumento de 1.666 candidatos face a 2018 (49.625 alunos), um valor registado pela Direção-Geral do Ensino Superior até às 00:00 desta quarta-feira, pode ler-se no comunicado.

“O aumento de candidatos nesta fase do acesso ao ensino superior público representa um sinal positivo na evolução registada ao longo dos últimos anos, designadamente em termos do alargamento da base social do ensino superior e da ambição de garantir que seis em cada dez jovens de 20 anos frequentem o ensino superior em 2030″, segundo a mesma nota.

“Os últimos dados oficiais mostram que, atualmente, cerca de 46% dos jovens de 20 anos frequentam o ensino superior, enquanto essa fração era apenas de 40% em 2015 e de cerca de 30% em 2005″, de acordo com o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Por outro lado, sublinha-se que os números validam também o objetivo de se atingir até ao final da próxima década a meta de 50% de graduados entre a população entre os 30 e os 34 anos.

Os resultados da primeira fase do CNA serão divulgados a 9 de setembro. O CNA ao ensino superior inclui ainda mais duas fases: a segunda entre 9 e 20 de setembro, a terceira de 3 a 7 de outubro.

Número de alunos estrangeiros no ensino superior cresceu 48%

O número de estudantes estrangeiros no ensino superior aumentou cerca de 48% nos últimos quatro anos, anunciou esta quarta-feira o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Atualmente existem cerca de 50 mil alunos estrangeiros no ensino superior, que representam agora 13% do total de estudantes, pode ler-se no comunicado.

Por outro lado, assinala-se que “os últimos dados registados sobre a procura de estudantes internacionais mostram um aumento de 36% das candidaturas de alunos estrangeiros validadas pelas instituições de ensino superior”, sendo que se registavam 7.507 candidatos a 18 julho de 2019, um crescimento apurado em comparação com igual período de 2018.

“Com base nas evoluções dos últimos anos, é expectável que a procura de estudantes internacionais continue a aumentar até ao final outubro, quando terminam as colocações desses estudantes”, sustenta-se na mesma nota.

“É ainda de notar que o contingente de emigrantes aumentou, desde já, em 66%, tendo atingido 538 candidatos para iniciarem estudos no Ensino Superior em Portugal no ano letivo de 2019-2020 (enquanto eram 324 em 2018)”, destacou ainda o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os números oficiais assinalam também um crescimento no número de estudantes inscritos pela primeira vez em instituições de ensino superior públicas e privadas nos últimos quatro anos: de 87 mil, no ano letivo 2014/2015, para os 103 mil em 2018/2019.

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Hoje nas notícias: empréstimos, Prio e Dolce Vita

  • ECO
  • 7 Agosto 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Alguns dos estudantes que tentam ter acesso à linha de crédito em que o Estado funciona como fiador estão a ver o pedido recusado pelos bancos devido ao risco e solvabilidade dos clientes. O abastecimento das gasolineiras do Pingo Doce vai passar a ser feito também pela BP, depois do sucesso da parceria que provem do cartão Poupa Mais. Estão à venda três Dolce Vita falidos por 15 milhões de euros. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Bancos recusam empréstimos a estudantes cujo fiador é o Estado

A linha de empréstimos bonificados para estudantes, financiada parcialmente por fundos comunitários e em que o Estado funciona como fiador, começou a funcionar no início do ano e em seis meses foram mais de 500 os alunos que recorreram a este crédito, pedindo 5,5 milhões de euros. Mas vários pedidos têm sido recusados pelos bancos, que justificam o chumbo com o risco e solvabilidade dos clientes.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Três falidos Dolce Vita à venda por 15 milhões

Os Dolce Vita de Ovar, Miraflores e Central Park estão à venda por 15 milhões de euros, na sequência de um processo de insolvência requerido à Sportsforum pelo banco espanhol Abanca, principal credor. No caso do centro comercial de Ovar, este está à venda por 8,3 milhões de euros, enquanto o de Miraflores está a ser vendido por pouco mais de cinco milhões e o Central Park por 1,45 milhões de euros.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

PGR gasta 13 milhões de euros por ano com pessoal

Os 271 trabalhadores efetivos da Procuradoria-Geral da República (PGR) custaram 13,2 milhões de euros num ano, dos quais 9,5 milhões disseram respeito a remunerações-base. Em suplementos remuneratórios foram despendidos 1,3 milhões de euros. As restantes verbas são referentes a prestações sociais (273 mil euros) e benefícios sociais (seis mil euros).
Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Prio perde abastecimento de gasolineiras do Pingo Doce para a BP

A rede de postos de abastecimento do Pingo Doce, que se aprovisionava apenas na Prio, vai passar a disponibilizar a BP, uma alteração que já ocorreu em oito bombas. “Com este alargamento, os nossos clientes poderão usufruir dos descontos em combustível dados pelo cartão Poupa Mais numa rede mais ampla”, explica fonte oficial da Jerónimo Martins ao DN/Dinheiro Vivo.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Falta de medicamentos afeta mais o interior do país

A falta de medicamentos nas farmácias atingiu um máximo histórico no primeiro semestre deste ano e, nestes casos, são as regiões do interior as mais prejudicadas. Se, a nível nacional, 5,5% dos portugueses já foi obrigado a interromper um tratamento devido à falta de medicamentos nas farmácias, Beja vê esse indicador disparar para 9,3%, sendo o distrito onde o impacto é maior. Nos distritos de Lisboa e Porto, são cerca de 6% os utentes que se queixam do mesmo problema.
Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Quanto custa carregar a bateria do telemóvel em euros?

Ninguém gosta de ficar sem bateria. Já alguma vez se perguntou quanto paga para carregar o telemóvel? Atire agora o seu palpite e veja no final do artigo se ficou perto ou longe dos nosso cálculos.

Há uma boa probabilidade de estar a ler este artigo no ecrã de um smartphone. E podemos afirmá-lo com bastante certeza porque o telemóvel é um aparelho praticamente ubíquo. Dos telemóveis Android aos iPhones da Apple, a esmagadora maioria dos portugueses já tem um e usa-o para várias tarefas do dia-a-dia — desde a simples lista de compras a operações mais complexas, como transferências bancárias ou até compra de ações.

Certo é que o smartphone já não é uma coisa só dos millennials, porque a moda se tornou transversal a todas as idades. Outra coisa transversal a todas as faixas etárias é o medo de ficar sem bateria. E a cada vez que o smartphone é ligado à tomada, o aparelho consome um pouco de energia. Por isso, arriscamos também dizer: eventualmente, já se terá questionado quanto custa por ano carregar a bateria do telemóvel, certo? Arrisque um valor e compare com o que calculámos mais abaixo.

* Assumindo que o telemóvel é um iPhone 7 que é carregado uma vez por dia

Entre carregar em Portugal ou em Espanha… carregue em Espanha

É difícil resistir à comparação com os preços do combustível. Muitos portugueses nas regiões próximas da fronteira preferem atestar o automóvel em Espanha. Extrapolando a realidade para o mundo dos smartphones, se tivesse de escolher entre carregar o telemóvel em Portugal ou em Espanha, ficar-lhe-ia mais barato carregá-lo no país vizinho.

Basta olhar para os números e fazer as contas: dados recentes compilados pelo Eurostat mostram que os portugueses gastaram em 2018 cerca de 22,90 euros por cada 100 kWh de eletricidade consumida. Se a análise for feita tendo em conta o esforço necessário para pagar a conta da luz, o país salta para o primeiro lugar da tabela.

Com estes dados, o ECO calculou quanto custa carregar a bateria do iPhone 7 durante um ano, assumindo que o telemóvel é ligado à corrente uma vez por dia. E se o seu palpite foi inferior a um euro, então acertou! Em Portugal, carregar o iPhone 7 durante um ano custa cerca de 75 cêntimos, com o país a ficar imediatamente acima da Alemanha e dois lugares à frente de Espanha.

A média dos 28 países da União Europeia, no entanto, é muito inferior: fica nos 56 cêntimos. E é no norte da Europa que é mais barato carregar o telemóvel da Apple: os finlandeses pagam apenas 36 cêntimos por ano para “atestar” a bateria do telemóvel.

Quanto custa carregar a bateria do seu telemóvel? Quantas árvores são precisas para fazer uma resma de papel? Quanto custa fazer uma prancha de surf? Quantos casamentos se fazem em agosto? De segunda a sexta-feira, até ao final de agosto, o ECO dá-lhe a resposta a um “Sabia que…”.

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Memorandos com privados já estão assinados. Tabelas da ADSE chegam a meio do mês

Apesar dos vários prazos indicados nos últimos meses, as tabelas da ADSE ainda não foram entregues. O conselho diretivo garante que será mesmo em agosto.

Com os memorandos que determinam a forma como são feitas as negociações com os prestadores privados de saúde já assinados, o caminho para a apresentação das tabelas de preços da ADSE está a chegar ao fim. Serão entregues aos prestadores no meio do mês de agosto.

Depois de inúmeros prazos ultrapassados, já desde abril deste ano, Eugénio Rosa, vogal do conselho diretivo da ADSE, diz ao ECO que é mesmo desta. O processo de elaboração das tabelas, que deverão acabar com as regularizações, determinando preços fechados, já está na fase final.

Foi no final de fevereiro que a presidente do conselho diretivo, Sofia Portela, disse no Parlamento que as novas tabelas seriam apresentadas “dentro de muito pouco tempo”. Quase seis meses depois, os prestadores, bem como o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE vão finalmente ter acesso ao documento que determina os preços para o regime convencionado.

O conselho consultivo vai receber as tabelas antes dos prestadores, refere Eugénio Rosa. João Proença, presidente do CGS, também indicou ao ECO que o prazo transmitido foi o de meados de agosto. Os memorandos já foram assinados com os privados, na semana passada, permitindo as negociações avançar. Estes memorandos definem os princípios básicos para a alteração das tabelas dos regimes livre e convencionado.

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Brisa avisou o Governo que já houve falhas de combustível em postos da A1

Falta de combustível foi sentida em dois ou três postos da A1 na manhã de terça-feira. Fonte oficial da Brisa garantiu ao ECO que, agora, "os postos estão todos abastecidos".

A greve dos motoristas ainda não começou, mas as consequências já se começam a fazer sentir. A Brisa informou o Governo esta terça-feira que já houve ruturas de combustível em postos da autoestrada que liga Lisboa ao Porto, apurou o ECO. No entanto, a empresa garante que a situação já está normalizada.

A informação foi avançada na manhã de terça-feira pela própria Brisa na reunião semanal do Centro de Coordenação Operacional Nacional, que decorreu na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide. Uma reunião na qual o ministro Eduardo Cabrita anunciou publicamente que há reservas de combustível para a Proteção Civil para mais de dois meses e que teve por objetivo “acautelar” o “necessário relativamente à salvaguarda de abastecimento de combustíveis”.

Nessa mesma reunião foi decidido avançar hoje com um simulacro para testar os corredores de emergência para o transporte de matérias perigosas, mas também avançar com a formação de emergência de motoristas do Estado com carta de pesados para operarem viaturas de transporte de matérias perigosas, caso a greve se venha a concretizar.

A falta de combustível foi sentida em dois ou três postos da A1, na manhã de terça-feira. Fonte oficial da Brisa garantiu ao ECO que “os postos estão todos abastecidos”, ou seja, as situações de rutura já foram resolvidas.

A existência de postos já secos na A1 era do desconhecimento da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), sabe o ECO. A própria Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) garantiu esta terça-feira que “não há razão para alarme”, porque “não há falta” de combustível. Ainda que tenha reconhecido que há uma maior afluência aos postos de abastecimento em Portugal. “É verdade e é notório”, disse fonte oficial da associação citada pela Lusa.

O Presidente da República alertou o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que entregaram um pré-aviso de greve que arranca na segunda-feira por tempo indeterminado, que os meios escolhidos podem ser excessivos e que isso possa levar a “generalidade dos portugueses” a ficar contra estes sindicatos ainda que “defendam boas razões”.

O Executivo acredita que ainda é possível chegar a acordo entre patrões e motoristas, mas Pedro Nuno Santos sublinha que não vai hesitar em avançar para a requisição civil caso se justifique.

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António Costa diz que TGV é um tema “bastante tóxico” em Portugal

  • Lusa
  • 6 Agosto 2019

Questionado sobre se uma eventual candidatura ibérica à organização do Mundial de Futebol de 2030 implicaria infraestruturas como uma ligação de TGV Lisboa/Madrid, Costa disse que tema não está maduro

O primeiro-ministro, António Costa, considera a questão do comboio de alta velocidade (TGV) um tema “bastante tóxico” em Portugal, mas argumenta que “a seu tempo é uma discussão que voltará” ao país.

Em entrevista emitida esta terça-feira à noite no Canal 11, da Federação Portuguesa de Futebol, quando questionado sobre se uma eventual candidatura ibérica à organização do Mundial de Futebol de 2030 implicaria infraestruturas como uma ligação de TGV entre Lisboa e Madrid, António Costa respondeu que o tema “é bastante tóxico em Portugal e a seu tempo é uma discussão que voltará”.

O primeiro-ministro disse ainda ter “quase a certeza” de que a questão voltará à ordem do dia, “não numa discussão sobre a ligação entre Lisboa e Madrid, mas sobre a inserção de Portugal no conjunto da rede de alta velocidade na Península Ibérica”.

O governante defendeu, no entanto, que ainda não é altura de o tema do TGV voltar à atualidade política: “Não está manifestamente maduro, nem há condições económicas nem condições financeiras no próximo quadro comunitário para que esse tema surja. Daqui a sete anos, eventualmente, é um tema que poderá voltar a surgir”, afirmou António Costa.

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