“O pobre não deve desconfiar” dos passes a preço reduzido, diz Jerónimo de Sousa

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

Jerónimo de Sousa mostrou-se satisfeito, esta segunda-feira, com os novos passes intermodais a preços reduzidos. O secretário-geral comunista que, "neste caso, o pobre não deve desconfiar" da esmola.

O secretário-geral comunista mostrou-se satisfeito, esta segunda-feira, com os novos passes intermodais a preços reduzidos, ao fazer uma viagem de comboio entre Portela de Sintra e Rossio, Lisboa, sublinhando que, “neste caso, o pobre não deve desconfiar” da esmola.

Jerónimo de Sousa frisou “o papel e intervenção do PCP” no processo e vincou que depois deste “passo decisivo” e “medida de grande envergaduraé necessário reforçar a oferta e a qualidade dos transportes públicos.

“Mesmo no plano ambiental e ecológico, isto é um passo de grande significado, que leva à tal incredulidade de algumas pessoas que não acreditavam. Como diz o nosso povo, ‘quando a esmola é grande o pobre desconfia’. Creio que, neste caso, o pobre não deve desconfiar porque é verdade que vai haver esta redução dos preços dos passes”, afirmou.

O líder comunista foi abordado por diversos utentes da linha de Sintra ao longo do percurso, sendo saudado pelo trabalho efetuado, nomeadamente o contributo para este Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART). O jornal Público noticiou hoje que, entre Estado e municípios, a despesa com a medida já ascende a 117,5 milhões de euros.

“Uma medida desta envergadura precisava de investimento orçamental. O Governo apresentou uma proposta que rondava os 80 milhões de euros. Por iniciativa do PCP, no quadro da discussão do Orçamento do Estado, conseguimos 104 milhões de euros, além da comparticipação das autarquias, para que esta medida não seja mais uma que fique no papel, mas esteja a ser concretizada, como se viu nesta viagem e nos transmitiram de que há filas imensas à procura do novo passe”, disse.

Jerónimo de Sousa argumentou que “é evidente que vai haver o aumento da procura” e que “é evidente que teve de aumentar a despesa porque há um benefício para os utentes, assim tinha de ser“.

“O que ouvi foi o reconhecimento pelo papel e intervenção do PCP neste processo de redução dos passes. Uma preocupação natural – este foi o passo adiante, decisivo, determinante, mas tem de ser complementado com o aumento da oferta, designadamente no plano ferroviário e fluvial -, mas uma satisfação imensa e até alguma incredulidade. Muitas pessoas que não acreditavam que o seu passe que custa 74 euros, vindo de Sintra até ao Rossio, passe a 30 euros. Menos de metade, todos os meses, pesa nos orçamentos das famílias, famílias de trabalhadores”, continuou.

O secretário-geral do PCP louvou “uma medida que tem grande alcance e impacto na vida de quem trabalha ou trabalhou e precisa de se deslocar em transportes públicos” e consequentes “poupanças de muitas centenas de euros para essas famílias”, um “passo decisivo que tinha de ser concretizado”.

Porém, o líder comunista alertou para o facto de a EMEF (Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário), apesar de já ter recuperado alguns trabalhadores, ainda ter recursos humanos “em número insuficiente”, defendendo que “há que dar o passo seguinte”, com investimento em “mais comboios e navios”.

A partir de hoje o novo passe Navegante Metropolitano custa no máximo 40 euros mensais por utente e permite viajar em todos os operadores de transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa (AML).

São também criados 18 passes Navegante Municipal, um para cada dos 18 concelhos que integram a AML e, neste caso, permite apenas viajar no concelho para o qual foi adquirido por 30 euros.

As crianças até ao mês em que completam os 13 anos podem viajar gratuitamente em toda a AML com o cartão Lisboa Viva (no qual se carrega o passe) e são mantidos os atuais descontos para estudantes, reformados, pensionistas e carenciados, tendo como referência os novos preços.

Esta medida integra-se no PART, que pretende incentivar o uso dos transportes coletivos nas grandes cidades, estabelece que as Áreas Metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP) e as 21 Comunidades Intermunicipais (CIM) recebam 104 milhões de euros do Fundo Ambiental, através do Orçamento do Estado, e comparticipem o programa com um total de 2,6 milhões. A verba estará disponível a partir de 01 de abril.

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ONG de autarcas de Castelo Branco não é reconhecida oficialmente, mas recebeu subsídios

  • ECO
  • 1 Abril 2019

Autarcas de Castelo Branco, incluindo o antigo e atual presidente da Câmara, criaram uma ONG que nunca foi reconhecida oficialmente mas que recebeu cerca de 350 mil euros de fundos públicos.

Vários autarcas de Castelo Branco, incluindo o antigo e atual presidente da Câmara da cidade, criaram uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) em 2010, que nunca foi reconhecida oficialmente, mas que recebeu pelo menos 350 mil euros de fundos públicos para requalificar a sede, escreve o Público (acesso condicionado).

Apelidada de L’Atitudes – Associação para a Dinamização de Projectos e Redes Globais de Cooperação e Desenvolvimento, a ONGD conta com antigos autarcas socialistas como sócios, e não tem atividade conhecida. Viu aprovada uma proposta de atribuição de subsídio pela autarquia para obras de requalificação da sede, numa altura em que Joaquim Morão era presidente da Câmara e também da associação. A associação recebeu assim, em 2014, 150 mil euros da autarquia.

O pedido foi feito pelo vice-presidente da L’Atitudes, António Realinho, que era também vice-presidente e diretor executivo da Adraces, uma associação de desenvolvimento local que é a única entidade coletiva sócia da ONGD. Realinho diz que a L’Atitudes é “uma instituição que, em conjugação com os meios humanos e financeiros que a Adraces disponibilizará (…), muito contribuirá para a melhoria das condições de vida das populações”.

O município atribuiu à L’Atitudes um edifício gratuitamente para utilizar como sede, a ser utilizado também como sede pela Adraces, que estava em mau estado. Daí a necessidade de obras, que deveriam ser suportadas pela organização, mas para as quais a Câmara concedeu depois os 150 mil euros. O custo total das obras foi de mais de 365 mil euros, dos quais 200 mil foram pagos pelo Proder (Programa de Desenvolvimento Rural). O Proder era gerido na região, através de uma delegação de competências, pela Adraces.

As ONGD deveriam ser reconhecidas pelo Instituto Camões, mas, segundo a entidade, esta associação não está registada e “nunca solicitou a obtenção deste estatuto jurídico”.

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Novas regras dos trabalhadores independentes fazem aumentar valor das contribuições em 9,4%

Em janeiro, os trabalhadores independentes pagaram 45,5 milhões de euros em contribuições para a Segurança Social, mais 9,4% do que no primeiro mês de 2018.

No primeiro mês do ano, os trabalhadores que passam recibos verdes pagaram 45,5 milhões de euros em contribuições para a Segurança Social. Esse valor representa uma subida de 9,4% quando comparado com aquele registado no período homólogo, avançou o Ministério de Vieira da Silva, esta segunda-feira. Esse reforço dos descontos ficou a dever-se ao aumento do número de trabalhadores independentes com obrigação contributiva ou que, estando isentos, optaram por contribuir”.

Em janeiro, as regras destes trabalhadores mudaram. Substitui-se a declaração anual de rendimentos por quatro declarações trimestrais, baixaram-se as taxas exigidas aos trabalhadores e eliminou-se a isenção contributiva dos trabalhadores por conta de outrem que também passam recibos verdes e que retirem dessa atividade um rendimento relevante superior a quatro Indexantes dos Apoios Sociais (IAS), isto é, 1.743,04 euros.

Assim, no início do ano, 407.757 trabalhadores independentes entregaram as suas declarações trimestrais de rendimentos. Dessas declarações, 286.353 diziam respeito apenas a trabalho independente, 454 a pensionistas que também passam recibos verdes (e que, estando isentos, optaram por contribuir) e 11.554 a trabalhadores independentes que acumulam essas funções com trabalho dependente.

Contas feitas, à luz do novo regime, 8.171 trabalhadores por conta de outrem que também passam recibos verdes perderam a isenção, tendo 7.859 optado pela contribuição apenas sobre a diferença em relação aos quatro IAS e 312 escolhido pagar contribuições sobre o seu rendimento independente total. Além destes, 3.383 trabalhadores dependentes que também passam recibos verdes e que estavam isentos optaram igualmente por contribuir para a Segurança Social.

Face a este aumento do universo de trabalhadores com obrigação contributiva, os descontos para a Segurança Social por independentes aumentam 9,4% em termos homólogos, para 45,5 milhões de euros, ainda que as taxas aplicadas tenham caído de 29,6% para 21,41% e, no caso dos empresários em nome individual, de 34,75% para 25,27%.

Por outro lado, esta segunda-feira, arranca o novo período de entrega da declaração de rendimentos para trabalhadores independentes, que terminará a 30 de abril. Têm esta obrigação declarativa todos os trabalhadores que passam recibos verdes e que não têm contabilidade organizada e aqueles que, tendo contabilidade organizada, optaram por este regime, cujo propósito foi aproximar o rendimento relevante sobre o qual incide a contribuição do rendimento real. Ainda assim, a maioria dos trabalhadores desse último grupo preferiu manter a declaração anual de rendimentos.

De notar que os trabalhadores que têm esta obrigação declarativa devem concretizá-la através da Segurança Social Direta, arriscando multas caso não o façam dentro do prazo.

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Investimento imobiliário em Lisboa bate recorde de 6.000 milhões em 2018

O investimento imobiliário na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa disparou 38% para 5,92 mil milhões de euros. A maior parte foi canalizada para o setor residencial (68%).

Lisboa continua a somar recordes no imobiliário. No ano passado, o investimento na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa ascendeu a um valor recorde de 5,92 mil milhões de euros, o equivalente a 13.150 transações, de acordo com os dados da Confidencial Imobiliário (Ci). Isto representa um crescimento de 38% face ao ano anterior, com destaque para as Avenidas Novas e Santa Maria Maior.

LisboaFreepik

É um “volume de investimento inédito” na ARU de Lisboa, que cobre praticamente toda a cidade, excluindo o Parque das Nações, Lumiar e Santa Clara, refere a Ci, em comunicado. Comparando com o ano de 2017, o volume de investimento disparou 38% e passou dos 4,28 mil milhões de euros para os 5,92 mil milhões de euros. Já o número de transações, que se fixava em 10.880 no ano anterior, aumentou 21% para as 13.148 operações.

A maior parte do investimento foi canalizada no setor residencial, que concentrou 68% do volume de investimento (4,03 mil milhões de euros) e 84% de todas as transações (mais de 11.700). Face a 2017, o investimento na habitação estava nos 2,85 mil milhões de euros e subiu 42%.

Já os imóveis de comércio e serviços tiveram um peso de 21% em volume de investimento (1,28 mil milhões de euros) e 12% em número de transações (cerca de 1.500). Destaque ainda para a transação de terrenos que se “mostrou muito dinâmica, movimentando mais de 100 milhões de euros em 2018”.

Avenidas Novas e Santa Maria Maior foram as mais procuradas

Os investidores aplicaram a maior parte dos seus investimentos nas freguesias das Avenidas Novas e de Santa Maria Maior. A primeira canalizou 748 milhões de euros e a segunda 747 milhões, com 903 e 863 transações, respetivamente, refere a Ci.

A completar o ranking das seis mais procuradas estão ainda Santo António (com 688,5 milhões de euros investidos e 924 transações), Arroios (519 milhões de euros e 1.410 transações), Estrela (415 milhões de euros e 850 transações) e Misericórdia (410 milhões de euros e 728 transações). No total, estas freguesias representaram 60% de todo o montante transacionado na ARU de Lisboa.

Fonte: Confidencial Imobiliário // 2018

A Ci verificou ainda uma “crescente dispersão do investimento a cada vez mais zonas da cidade”, tendo duplicado para 12 o número de freguesias onde o investimento superou os 200 milhões de euros.

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Luís Miguel Ribeiro sucede a Paulo Nunes de Almeida à frente da Fundação AEP

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

Até agora vice-presidente da Fundação AEP, Luís Miguel Ribeiro é o único a transitar da anterior direção.

O conselho de curadores da Fundação da Associação Empresarial de Portugal (AEP) elege esta segunda-feira os órgãos sociais da instituição para o triénio 2019/2021, com Luís Miguel Ribeiro a suceder a Paulo Nunes de Almeida na presidência.

Luís Miguel Ribeiro, até agora vice-presidente da Fundação AEP e que encabeça a única lista candidata, substitui Nunes de Almeida, que presidia à instituição desde a sua constituição, em 2010, e não se recandidatou a novo mandato.

Paulo Nunes de Almeida mantém-se, contudo, na presidência da Associação Empresarial de Portugal (AEP), cuja direção tem mandato até maio/junho de 2020.

Luís Miguel Ribeiro é apontado para presidente do Conselho de Administração e da comissão executiva, surgindo como o único nome que transita da anterior administração.

Da lista para a comissão executiva constam ainda António José Ferraz (grupo Lusoverniz) e Maria do Rosário Gambôa, sendo Maria Fernanda Geraldes (técnica do Gabinete de Apoio ao Investidor da Câmara da Matosinhos) e Rui Pedroto (presidente executivo da Fundação Manuel António Mota) os outros dois nomes apontados para o Conselho de Administração.

Entidade de utilidade pública, a Fundação AEP tem por missão a “realização, apoio e patrocínio de ações de caráter técnico, promocional, cultural, científico, educativo e formativo que contribuam para o desenvolvimento do empreendedorismo e para a modernização e melhoria de condições na área empresarial” e a “difusão de conhecimentos na área das ciências empresariais, em ordem a apoiar a comunidade, as empresas e os empresários, na resposta aos desafios da sociedade contemporânea”, assumindo-se como “herdeira e continuadora da atividade que a AEP” desenvolve nesta área.

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Catarina Martins defende maior oferta de transporte público em dia de novos passes

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

Catarina Martins lembra que “um passe mais barato é mais salário e mais pensão ao fim do mês, é o melhor para a organização das cidades e é o passo necessário “para o ambiente".

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu hoje, no dia em que entram em vigor os novos passes, que “é preciso aumentar a oferta” de transportes públicos para responder à procura. “É preciso aumentar a oferta”, disse a coordenadora aos jornalistas.

Os novos passes para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto entram hoje em vigor, e o Bloco de Esquerda esteve no Cais do Sodré a explicar a quem saía ou entrava no metro, comboio ou barco, como funcionam, a partir de agora, os tarifários.

“Nós precisamos de mais barcos, de mais metros, de mais autocarros, de mais comboios a funcionar, para responder a uma procura que nós esperamos que seja crescente, porque o transporte coletivo é aquele que faz melhor à carteira de cada família”, notou a deputada, acrescentando que “um passe mais barato é mais salário e mais pensão ao fim do mês, é o melhor para a organização das cidades e é, definitivamente, o passe” necessário “para o ambiente e para combater as alterações climáticas”.

Catarina Martins lembrou, porém, que já começou a ser trilhado um caminho neste sentido. “A primeira coisa que foi feita nesta legislatura foi reverter as privatizações dos transportes coletivos de Lisboa e Porto, foi muito importante, houve o investimento”, referiu.

"Nós precisamos de mais barcos, de mais metros, de mais autocarros, de mais comboios a funcionar, para responder a uma procura que nós esperamos que seja crescente, porque o transporte coletivo é aquele que faz melhor à carteira de cada família”

Catarina Martins

Também em Lisboa, o acordo assinado (após as últimas eleições autárquicas) entre o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda para governação da cidade, assinala “expressamente mais autocarros para a Carris”, afirmou a responsável, vincando que “existem, têm sido repostos”.

Apontando ser necessário “fazer mais esforço”, Catarina Martins salientou que também o BE tem feito a sua parte. “Temos apresentado no parlamento várias propostas sobre o aumento do investimento, nomeadamente na ferrovia”, afirmou.

A iniciativa de hoje destinou-se a “apelar às pessoas para usarem este direito que têm”, um “passe mais barato para usarem os transportes coletivos”.

“Estamos a informar sobre o preço dos passes. Estamos a fazer isto no resto do país, com informação adaptada a cada sítio”, disse Catarina Martins aos jornalistas.

A coordenadora nacional do BE transmitiu também a quem passava que o passe família “entra em vigor em julho” e que os preços especiais para idosos e jovens “também se mantêm”, uma vez que algumas pessoas “pensaram que iriam aumentar”.

Na opinião da responsável, “quanto mais gente quiser usar o transporte coletivo e quiser utilizar este passe único, maior será o investimento, é a democracia a funcionar”.

“E esta exigência de mais uso tem que levar a mais investimento. Aliás, hoje é notícia que este programa de redução tarifária está a aumentar o Orçamento, e está a aumentar o Orçamento porquê? Porque há mais exigência cidadã”, sustentou.

Catarina Martins referia-se à manchete do jornal Público de hoje, que dá conta de que o investimento no Programa de Apoio à Redução Tarifária teve um incremento de 32,4 milhões de euros desde que foi apresentado (há seis meses), contando agora com 117,5 milhões de euros do Fundo Ambiental, através do Orçamento do Estado.

A líder do BE considerou que “já não é só a Área Metropolitana de Lisboa, nem só Lisboa e Porto” a quererem aplicar esta medida, “há também Comunidades Intermunicipais [CIM] no resto do país a terem um programa e, portanto, aumenta este esforço de redução tarifária no país todo”.

Catarina Martins recordou ainda que “recentemente foi aprovado no parlamento, por proposta do Bloco de Esquerda” a “possibilidade de articulação entre CIM e Áreas Metropolitanas, para que viagens que as pessoas fazem pendulares, ou seja, para ir e vir ao trabalho todos os dias, mas que não são dentro só de uma área metropolitana ou só de uma CIM também poderem ter este desconto”.

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Dívida pública sobe em fevereiro para 249,3 mil milhões. São mais 1,2 mil milhões

A dívida pública voltou a subir em fevereiro para 249,3 mil milhões de euros, revelou o Banco de Portugal que explica o acréscimo com mais títulos de dívida.

A dívida pública voltou a subir em fevereiro para 249,3 mil milhões de euros, revelou o Banco de Portugal esta segunda-feira. O banco central explica este acréscimo com mais títulos de dívida. São mais 1,2 mil milhões de euros do que no primeiro mês do ano.

Em janeiro, a dívida pública tinha aumentado para 248 mil milhões, em resultado da emissão feita no início do ano pelo Tesouro português. Agora em fevereiro voltou a subir.

O banco central revela também que o valor dos depósitos cresceu. “Os ativos em depósitos das administrações públicas aumentaram 1,0 mil milhões de euros, pelo que a dívida pública líquida de depósitos registou um acréscimo de 0,2 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 227,7 mil milhões de euros.”

Apesar desta subida, a tendência quando se mede a dívida em relação à riqueza produzida tem apontado para uma redução. O rácio fechou o ano de 2018 em 121,5% do PIB, o que compara com 124,8% do PIB no ano anterior.

Numa entrevista publicada este fim de semana no Diário de Notícias/Dinheiro Vivo/TSF, o primeiro-ministro mostrou-se preocupado com o valor da dívida. “O país tem um pesadíssimo encargo acumulado que é a dívida. A dívida esteve sempre a subir até final de 2015, até aos 130%. Nós conseguimos inverter a tendência da dívida. No ano passado já fechámos, como agora o INE revelou, com 121% do nosso produto. Temos a meta deste ano chegarmos ao 117%. É um esforço que temos de continuar a prosseguir. E porque temos de continuar a reduzir a dívida? Temos de continuar a reduzir a dívida, primeiro para libertar recursos”, disse António Costa.

No final da próxima legislatura, o Governo quer ter a dívida pública perto dos 100% do PIB.

(Notícia atualizada às 11:40)

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Depois do BPI, BCP também vai cobrar pelas transferências MB Way

O BCP vai passar a cobrar 0,52 euros por cada transferência MB way feita através da sua app. O preço sobe para 1,248 euros se a transferência for feita através da app do MB way.

Depois do BPI, chega a vez de o BCP também anunciar que vai passar a cobrar pelas transferências MB Way. A cobrança passará a ser efetuada a partir de 17 de junho, revela o preçário atualizado pela instituição financeira liderada por Miguel Maya nesta segunda-feira. O custo a cobrar vai variar consoante a plataforma utilizada, havendo ainda a isenção para clientes com soluções integradas, como é o caso do “cliente frequente”.

A atualização de preçário que entra em vigor a 17 de junho prevê que os clientes do BCP que a partir dessa data utilizem a app Millennium para realizarem transferências MB Way passem a pagar 0,5 euros, a que acresce Imposto do Selo (IS) a uma taxa de 4%, por cada operação. Ou seja, 0,52 euros.

Já os clientes que façam o mesmo tipo de transferências, mas utilizem a app MB Way, o custo de cada operação passa a cobrar 1,20 euros, acrescido de IS à mesma taxa. O valor final fica em 1,248 euros.

Contudo, há clientes que vão continuar a não ver cobrado qualquer valor pela realização de transferências MB Way. Nesse conjunto, incluem-se aqueles que têm contas com algumas soluções integradas. Especificamente: “Cliente Frequente”, “Millennium GO!”, “Programa Prestige, “Programa Prestige Direto” e “Portugal Prestige”. Clientes com até 23 anos de idade também não pagam por esse serviço.

Fonte oficial do BCP adiantou ao ECO que mais de metade dos clientes são abrangidos por essas isenções. Mais de um milhão dos cerca de dois milhões de clientes do BCP possuem contas que continuam a beneficiar da não cobrança de comissões pelas transferências MB Way.

O anúncio da intenção do BCP passar a cobrar pela realização de transferências MB Way acontece dois meses depois de o BPI também ter anunciado que a partir de 1 de maio, iria também passar a onerar este serviço. Contudo, neste caso, essa cobrança apenas será aplicada a transferências efetuadas através da app do MB Way

Na atualização de preçário divulgada no início de fevereiro, o banco liderado por Pablo Forero fixou em 1,248 euros o custo unitário de cada transferência MB Way. Transferências MB Way através da app do BPI vão manter-se isentas de qualquer encargo.

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Advogados dominam um Parlamento que lhes trava restrição de funções

  • ECO
  • 1 Abril 2019

A incompatibilidade entre o cargo de deputado e a prática da advocacia voltou a estar em cima da mesa a semana passada num Parlamento dominado pela classe. Esta é a profissão mais representada na AR.

O setor da advocacia está em peso no Parlamento: mais de um quarto dos 230 deputados da Assembleia da República são advogados ou juristas, escreve o Diário de Notícias (acesso pago) esta segunda-feira. No total, 60 dos parlamentares vêm da área do Direito, 42 são advogados e 18 juristas.

A compatibilidade entre a prática da advocacia e o cargo de deputado não é uma polémica recente, mas voltou a ser tema na semana passada, depois de terem sido aprovadas regras menos restritivas ao exercício da advocacia durante o mandato de deputados do que estava planeado no texto inicial. A proposta foi apresentada pelo PSD e viabilizada pelo PS. A nova norma permite aos parlamentares serem sócios ou prestarem serviços a sociedades de advogados que trabalhem para o Estado.

Esta decisão contraria o texto que tinha sido aprovado inicialmente. Segundo o DN, na primeira versão (aprovada com os votos do PS, do BE e do PCP), era vedada por completo a possibilidade de os deputados trabalharem em escritórios que prestem serviços a entidades públicas. Segundo o texto, os deputados estariam impedidos de “integrar ou prestar quaisquer serviços a sociedades civis ou comerciais” que desenvolvam atividades como “prestar serviços, exercer funções como consultor, emitir pareceres ou exercer o patrocínio judiciário nos processos, em qualquer foro, a favor ou contra o Estado ou quaisquer outros entes públicos”.

O texto aprovado na última quinta-feira muda substancialmente: os deputados-advogados não podem “intervir” nos casos em que o cliente da sociedade seja o Estado ou uma entidade pública. Ou seja, já não é a sociedade que fica restringida, mas antes a intervenção direta do deputado.

PSD é o partido com mais deputados-advogados

Segundo apurou o DN, o PSD é o partido com maior número de deputados que vêm do Direito: são 24 advogados em 89 parlamentares, 17 dos quais são remunerados. Isto é, acumulam o cargo de deputado com a prática privada de advocacia. Somam-se ainda quatro juristas aos sociais-democratas.

Já no PS contam-se dez advogados, dos quais quatro declaram atividade remunerada na advocacia, e sete juristas. No CDS são seis os advogados (um com atividade remunerada) e quatro juristas. No Bloco de Esquerda não há advogados nem juristas, no PCP há dois advogados (nenhum a exercer) e um jurista, e no PEV os dois parlamentares são juristas.

A própria Comissão Eventual para o Reforço da Transparência é composta, na sua maioria, por advogados e juristas – 11 num total de 23 membros efetivos da comissão — a que se juntam dois docentes universitários na área do Direito. De entre estes há sete advogados remunerados – seis do PSD e um do PS.

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“Há um reforço da oferta para corresponder ao maior aumento da procura” dos passes, garante Costa

O primeiro-ministro diz que, com o aumento da procura dos passes com preços reduzidos, a oferta está a ser reforçada, nomeadamente através da aquisição de mais composições para Metro e CP.

António Costa viajou esta segunda-feira entre a Ericeira, no concelho de Mafra, e Setúbal passando por Lisboa.Hugo Amaral/ECO

No dia em que entra em vigor a redução dos preços nos transportes públicos em Lisboa e no Porto, o primeiro-ministro garante que “há um reforço da oferta para corresponder ao maior aumento da procura“. António Costa reitera que a medida “não tem nada de eleitoralista” e que já estava a ser trabalhada há muito tempo.

“Estamos a aumentar a oferta. Estão em aquisição 14 composições para o metro de Lisboa, 18 para o metro do Porto, 22 composições para a CP, e dez novos navios para a Transtejo”, adianta o primeiro-ministro, durante uma viagem de comboio da Fertagus para Setúbal, em declarações transmitidas pelas televisões.

Para além destas medidas, apontou também a retoma da velocidade comercial do metro de Lisboa para os 60 quilómetros por hora, que deve aumentar a oferta em 5%. António Costa admite, no entanto, que “haverá seguramente um período de ajustamento” nos transportes.

Quanto às críticas de que esta medida ocorre muito próxima das eleições, o primeiro-ministro garante que não é “eleitoralista”, e diz que a oposição andava “distraída”. “Há mais de um ano, em março de 2018, as duas áreas metropolitanas propuseram esta medida”, relembra Costa, que aponta também que o plano estava inscrito no Orçamento do Estado e que a oposição votou contra. “Porventura chama-lhe eleitoralista porque está arrependida de ter votado contra”, atira.

Ainda sobre as questão do timing da medida, o primeiro-ministro defende que “não faz sentido é parar o país porque vamos ter três eleições, porque senão o país não fazia mais nada este ano”. Distinguiu ainda as declarações dos partidos do que tem sido dito pelos autarcas, de quem diz não ter ouvido muitas críticas, “porque sabem que chega a todo o país”.

Primeiro dia do novo tarifário dos passes sociais da Área Metropolitana de Lisboa, assinalada com uma viagem entre Entrecampos e Setúbal - 01ABR19
António Costa, Fernando Medina, Matos Fernandes e Pedro Nuno Santos na chegada a Setúbal.Hugo Amaral/ECO

O primeiro-ministro viajou nesta segunda-feira entre a Ericeira e Setúbal utilizando os transportes públicos. António Costa começou a viagem às 07h30, na Ericeira, concelho de Mafra, e apanhou o autocarro com o presidente da Câmara, o social-democrata Hélder Silva, até ao Campo Grande, partindo depois de metro até à estação de Entrecampos.

Daí, já com os ministros do Ambiente e Infraestruturas, Matos Fernandes e Pedro Nuno Santos, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, a comitiva seguiu de comboio até Setúbal. O primeiro-ministro participa em seguida numa cerimónia na Câmara Municipal de Setúbal.

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Taxa de inflação na Zona Euro recua para 1,4% em março

  • Lusa
  • 1 Abril 2019

A taxa de inflação anual da Zona Euro recuou para 1,4% em março, face aos 1,5% de fevereiro, mostra uma estimativa rápida do Eurostat.

A taxa de inflação anual da Zona Euro recuou para 1,4% em março, face aos 1,5% de fevereiro, segundo uma estimativa rápida divulgada esta segunda-feira pelo Eurostat.

De acordo com a estimativa do gabinete estatístico europeu, o setor da energia foi o que registou em março a maior subida de preços (5,3%, face aos 3,6% de fevereiro), seguindo-se o da alimentação, álcool e tabaco (1,8%, abaixo dos 2,3% de fevereiro), o dos serviços (cuja inflação recuou de 1,4% em fevereiro para 1,1% em março) e o dos bens industriais não energéticos (0,2%, face a 0,4% em fevereiro).

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Portal das Finanças com falhas no primeiro dia de entrega do IRS

O Portal das Finanças está com algumas falhas devido ao elevado número de acessos resultante do arranque do período de entrega do IRS.

Se está a tentar entregar a sua declaração anual de rendimentos, poderá enfrentar algumas dificuldades. É que o Portal das Finanças começou a manhã com falhas, devido ao elevado número de tentativas de acesso. Isto no dia em que arranca o período para a apresentação do IRS. Ao ECO, as Finanças asseguram que não está em causa um “colapso” do sistema, apenas falhas relacionadas com o grande número de contribuintes que estão a tentar aceder ao portal.

O acesso ao Portal das Finanças está com algumas falhas, no dia em que arranca a entrega do IRS.ECO

Esta segunda-feira, inicia-se o período de entrega das declarações anuais de rendimentos, que este ano termina em junho (nos anos anteriores, terminou em maio). De acordo com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, a expectativa do Governo é que, este ano, os reembolsos sejam pagos no prazo de 11 dias, para IRS automático, e 16 dias para as restantes declarações. É importante frisar, no entanto, que entregar a declaração logo na primeira semana não garante a aceleração desse processo, já que só na segunda semana se atinge essa “velocidade cruzeiro”.

“É normal que o sistema esteja a funcionar melhor e na sua plenitude a partir da segunda ou da terceira semana e é a partir dessa altura, apesar de termos mais acessos, que o sistema está a responder mais rápido e os reembolsos são mais rápidos, o que faz com que o prazo médio desça“, sublinhou António Mendonça Mendes, em declarações à TSF, esta manhã.

Apesar dessa recomendação, os contribuintes estão a aceder esta manhã em largo número ao Portal da Finanças, provocando falhas no sistema (que está a responder agora de forma intermitente). O ECO já confirmou que não se trata de um “colapso” da plataforma, apenas de algumas dificuldades no acesso.

Fonte do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos também garantiu que a situação em causa é resultado apenas de um “excesso de tentativas de acesso”, não tendo sido reportada qualquer perturbação mais grave. “Deve ser uma coisa transitória, não deve ser causa de grande preocupação”, reforça a estrutura sindical.

Este ano, dos 5,1 milhões de agregados que entregarão a declaração anual de rendimentos, cerca de 3,2 milhões estão potencialmente abrangidos pelo IRS automático. Isto porque esta possibilidade passou também a estar à disposição dos subscritores de Planos Poupança Reforma (PPR) e daqueles que fizeram donativos.

Ainda assim, há contribuintes que continuam fora desse universo, sendo obrigados consequentemente a fazer a entrega “manual” da declaração. Esses portugueses podem, em contrapartida, beneficiar da declaração pré-preenchida, que facilita o processo de entrega do IRS.

Caso faça parte de um grupo ou do outro, é importante ter em conta as várias nuances da declaração para assegurar a maximização do reembolso ou a redução do montante a pagar às Finanças. Ao ECO, os fiscalistas Manuel Faustino, Luís Leon e Anabela Silva explicam que há uma série de pontos a ter em conta antes de avançar na entrega, da opção pela tributação conjunta ou separada ao englobamento dos rendimentos, passando pela apresentação de mais faturas na saúde, educação e formação, imóveis e lares.

(Notícia atualizada às 11h04)

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