PwC. Conferência internacional juntou advogados de mais de 20 países

O evento dedicado ao debate de reorganizações societárias juntou quase 60 juristas de todo o mundo no escritório da Ccr Legal, em Lisboa.

A CCR Legal acolheu em Lisboa, no passado dia 24 de janeiro, a “PwC International Business Reorganization Leadership Conference”. No evento estiveram presentes cerca de 60 advogados, provenientes de mais de 23 países e de quatro continentes distintos.

O debate centrou-se na discussão de casos bem sucedidos de reorganizações societárias altamente complexas e sofisticadas de clientes à escala mundial, e dos benefícios de trabalhar em rede.

A CCR Legal é exemplo disso, já que o escritório de advogados, ligado à consultora PwC, marca presença em mais de 100 países. Muitos dos processos apresentados foram conduzidos nas respetivas jurisdições por profissionais presentes na conferência.

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A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A remodelação governamental, a quarta desta legislatura, acontece depois das saídas dos ministros Pedro Marques e Maria Manuel Leitão Marques, que serão candidatos às eleições europeias.

A antiga ministra da Presidência e da Modernização Administrativa deixa o Governo para se juntar a Pedro Marques na lista dos socialistas às eleições europeias.

A Ordem dos Advogados vai avançar na criação do mecanismo que visa ajudar clientes lesados pelo Banif e pelo BES a recuperarem das perdas.

O BCE sinalizou que a política monetária poderá ser mais expansionista. Por toda a Zona Euro, as yields das dívidas soberanas seguem em queda e as ações dos bancos em alta.

A CMVM deu conta da rescisão “por mútuo acordo” de Nani com o clube de Alvalade. O antigo jogador dos leões já assinou pelo clube norte-americano Orlando City.

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Sindicato dos correios quer renacionalização urgente dos CTT

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações criticou o Governo por não ter "coragem política" para avançar com a renacionalização dos CTT

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) apela à renacionalização “urgente” dos CTT como “solução” para um serviço de “qualidade e universal”, de acordo com um comunicado enviado esta segunda-feira à imprensa.

“É urgente a renacionalização dos CTT”, pode ler-se no comunicado, que defende a “reversão da privatização dos CTT” como “solução para haver um serviço postal de qualidade e universal”. É que “a maioria dos portugueses e muitos dos seus representantes sabem que a privatização dos CTT foi um erro”, considera o sindicato.

O SNTCT remete a tomada de decisões para “o Governo e o partido que o suporta [PS]”, mas considera que ambos estão a “arranjar desculpas, a empatar, a chutar para o regulador [Anacom], a enganar os portugueses, com medo de afrontar os interesses financeiros que dominam os CTT”. O sindicato diz que, “para o Governo, o capital é quem mais ordena mesmo no que diz respeito à destruição dos serviços públicos”, e acusa o ex-ministro das Infraestruturas Pedro Marques, o primeiro-ministro António Costa e o Governo de não terem “coragem política de tomar posição”.

De resto, de acordo com o SNTCT, “o Estado já está a financiar os CTT”, através da passagem das estações de correio para as juntas de freguesia, “por isso, é falacioso que o Governo diga que não interfere” na empresa, por ser privada. “Também a TAP era, também a banca era, também a REN é e o Governo está a estudar a possibilidade de entrar no seu capital”, acrescentou o SNTCT.

O sindicato argumenta que “no último ano foram destruídas (encerradas) 84 estações de correios”, que “já há 38 municípios sem estações de correios”, e que “os CTT querem alargar este número para 48”. “Todos, populações, comércio e empresas, têm denunciado a falta de qualidade e o atraso com que o serviço de correios é prestado”, afirmam os representantes dos trabalhadores.

O sindicato apresentou, no comunicado, valores das contas da empresa entre 2013 e 2017, com o lucro a totalizar 300,2 milhões de euros e a distribuição de dividendos 311 milhões de euros, referindo que a qualidade do serviço foi progressivamente piorando. “O Estado deixou de receber 311 milhões de euros, os CTT já só valem 466 milhões de euros e o serviço postal está completamente degradado e cada vez menos universal. A renacionalização dos CTT custaria 10% do que o Estado suporta com o BES/Novo Banco”, conclui o SNTCT.

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Honda planeia encerrar fábrica no Reino Unido em 2022

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

Depois da Nissan, da Jaguar Land Rover e da Ford, a Honda mostra agora estar a ser pressionada pelo Brexit. O construtor japonês vai encerrar a fábrica de Swindon, no Reino Unido, em 2022.

O construtor automóvel japonês Honda vai fechar a fábrica de Swindon, no Reino Unido em 2022, o que ameaça 3.500 empregos e constitui mais um revés próximo do Brexit, anunciou esta segunda-feira a televisão britânica.

O encerramento da fábrica no sudoeste do país foi divulgado pelos canais de televisão Sky News e BBC e confirmado implicitamente pelo deputado conservador da região de Swindon, Justin Tomlinson, na sua conta no Twitter.

Tomlinson explicou que foi informado da decisão pela Honda e que a justificação surge no contexto do setor automóvel mundial, não estando relacionada com o Brexit, saída britânica da União Europeia (UE) prevista para 29 de março. O grupo japonês quer reunir a sua produção europeia no Japão em 2021.

Segundo a Sky News, a empresa vai anunciar na terça-feira o encerramento da empresa onde são fabricados mais de 100.000 veículos Honda Civic por ano, 90% dos quais são exportados para a Europa e Estados Unidos.

A decisão de fechar as instalações de Swindon é um novo revés para o Governo britânico que luta por manter a atratividade do país apesar das incertezas sobre o Brexit e da preocupação nos meios industriais quanto a uma saída da UE sem acordo.

No início de fevereiro, a Nissan anunciou que desistia de produzir o crossover X-Trail na fábrica de Sunderland (nordeste de Inglaterra), indicando indiretamente como motivo o Brexit. O construtor britânico Jaguar Land Rover também anunciou no início do ano a supressão de 4.500 empregos e o fabricante norte-americano Ford vai fazer uma redução de mais de mil postos de trabalho no país, no âmbito de uma vasta reestruturação na Europa.

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Mota-Engil segura bolsa. BCP trama Lisboa

As bolsas europeias registaram ganhos num dia de feriado nos EUA. O índice português fechou praticamente inalterado, suportado em ganhos da Mota-Engil. Pesou o BCP, que recuou mais de 1%.

Lisboa fechou em terreno positivo, suportada nos ganhos da Mota-Engil. Registou uma subida muito ligeira, tendo em conta a queda de mais de 1% do BCP, conseguindo, ainda assim, acompanhar a tendência positiva das restantes praças europeias, numa sessão marcada pelo feriado em Wall Street.

Com a apresentação de resultados a dominar o sobe e desce das bolsas, o Stoxx 600 fechou a subir 0,2%, uma valorização percentual semelhante à da generalidade dos índices europeus, enquanto o português PSI-20 fechou praticamente inalterado, a subir 0,03%, para os 5.143,68 pontos.

O índice beneficiou do forte desempenho da Mota-Engil. A construtora liderou ou os ganhos no PSI-20 ao somar 2,55% para 1,934 euros, valorização só superada em Lisboa pela SAG que, fora do índice principal, disparou 3,77%.

EDP e EDP Renováveis, que somaram, respetivamente, 0,37% e 0,80% deram o seu contributo para o índice. Os títulos da elétrica liderada por António Mexia valem agora 3,26 euros em bolsa — igualando a contrapartida da OPA da CTG –, enquanto as ações da empresa de energias “limpas” estão a cotar em 8,155 euros.

No entanto, a queda expressiva das ações do BCP travou os ganhos em Lisboa. O banco recuou 1,15%, para 23,23 cêntimos, numa semana em que vai apresentar as contas de 2018 aos investidores. O BPI antecipa lucros de 304 milhões de euros, que comparam com os 186,4 milhões de euros registados em 2017.

Também a Galp Energia pressionou a praça nacional. A petrolífera desvalorizou 0,42%, para 14,325 euros, num dia de valorização do preços do petróleo em Londres. O Brent sobe 0,26%, para 66,42 dólares o barril.

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Sporting confirma à CMVM saída de Nani para os EUA. Vai jogar no Orlando City

  • Guilherme Monteiro
  • 18 Fevereiro 2019

A CMVM deu conta da rescisão "por mútuo acordo" de Nani com o clube de Alvalade. O antigo jogador dos leões já assinou pelo clube norte-americano Orlando City.

O internacional português, Nani, já não é jogador do Sporting CP. O clube notificou a Comissão da Valores Imobiliários (CMVM), que deu conta da “revogação, por mútuo acordo, do contrato de trabalho desportivo celebrado entre a Sociedade e o jogador Luís Carlos Almeida da Cunha (Nani)”.

O antigo jogador dos leões já assinou pelo clube norte-americano Orlando City um contrato válido por três temporadas.

O avançado português, de 32 anos, formado no Sporting, tinha regressado ao clube de formação pela terceira vez no início da época. Desta vez, pela mão de Sousa Cintra que, na altura, liderava a SAD leonina depois da conturbada destituição de Bruno de Carvalho e até à eleição de Frederico Varandas. Em 28 jogos ao serviço do clube de Alvalade durante esta temporada, Nani marcou nove golos em 28 jogos.

Com a saída do internacional português, que tinha contrato até 2020 com mais um de opção, o Sporting vai poupar quatro milhões de euros por ano em salários.

Além do Sporting, o internacional português já jogou pelo Manchester United, pelos turcos do Fenerbahçe e na época seguinte, pelos espanhóis do Valência, que o cederam na temporada passada aos italianos da Lazio.

Nos 112 jogos em que representou a Seleção Portuguesa de Futebol, e no qual se sagrou campeão europeu em 2016, Nani somou 24 golos.

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Remodelação não corresponde a qualquer alteração política, diz Bloco de Esquerda

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

Remodelação "surge para responder a uma apresentação de uma candidatura às europeias, não para corresponder a alguma alteração política ou para responder a problemas políticos", disse o Bloco.

O Bloco de Esquerda (BE) considerou esta segunda-feira que a remodelação do Governo surge apenas para resolver a questão da lista do PS às eleições e não para “corresponder a alguma alteração política” ou “responder a problemas políticos dentro do executivo”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu hoje posse a três novos ministros, que assumiram as pastas das Infraestruturas e Habitação, da Presidência e do Planeamento, e a quatro secretários de Estado, reconduzindo outros quatro.

“Olhamos para esta remodelação como ela é: surge para responder a uma apresentação de uma candidatura às europeias, não para corresponder a alguma alteração política ou para responder a problemas políticos dentro do executivo e, por isso, desse ponto de vista é uma remodelação governamental para responder a uma lista às europeias”, defendeu, em declarações à Lusa, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares.

Dos novos membros do Governo e das alterações dentro do Governo, o BE desejava que “houvesse de facto motivações também para corrigir algumas das questões políticas em cima da mesa”, particularmente a necessidade de valorizar o investimento público.

Questionado sobre a mudança do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Filipe Soares desvalorizou esta questão, uma vez que “mais importantes do que as pessoas são ideias e as políticas que as pessoas estão a representar”. “Nós lidámos bem com o secretário de Estado Pedro Nuno Santos, lidaremos de forma igualmente bem com outros secretários de Estado para cumprir as mesmas funções”, assegurou.

Para o líder parlamentar bloquista, o importante é que “haja a possibilidade de ir mais além e resolver alguns dos problemas que estão em cima da mesa como a Lei de Bases de Saúde ou as questões relacionadas com o código laboral. “Um Governo é mais do que a soma de ministros, o Governo é um programa, são ideias, são políticas”, insistiu.

Sobre a escolha do agora ex-ministro Pedro Marques como cabeça de lista do PS às eleições europeias – decisão que motivou esta remodelação – Pedro Filipe Soares apontou apenas que estranho seria haver “ministros em plena campanha eleitoral, a utilizar a sua posição sendo ao mesmo tempo candidato de uma determinada lista”. “Desse ponto de vista acaba por haver aqui uma separação de funções que é aceitável nos termos democráticos”, disse apenas.

Relativamente às escolhas “sobre quem é apresentado como cabeça de lista ou quem participa numa lista eleitoral cabe aos partidos, não há aqui qualquer limitação do ponto de vista das pessoas poderem ou não estar presentes pelas suas funções governamentais”. “Nessa lógica não temos que comentar da normalidade ou anormalidade da indicação do ministro Pedro Marques ou de outros ministros para as listas europeias, apenas e só de gerir e de lidar no contexto atual do nosso relacionamento com o Governo dos dossiês pendentes”, respondeu.

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BCP faz acordo com Fundo Europeu de Investimento para emprestar 900 milhões a PME

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

Este financiamento terá a garantia do fundo europeu que, em caso de perdas, cobre 50%, pelo que será mais vantajoso o crédito contratado pelas empresas. 

Alessandro Tappi, chief investment officer no Fundo Europeu de Investimento (FEI) (à esquerda) e João Nuno Palma, vice-presidente da comissão executiva do Millennium BCP (à direita).

O BCP acordou esta segunda-feira com o Fundo Europeu de Investimento (FEI) emprestar 900 milhões de euros a pequenas e médias empresas (PME) que estão a começar ou operam em setores mais arriscados, o que dificulta o acesso ao crédito bancário.

Este financiamento terá a garantia do fundo europeu que, em caso de perdas, cobre 50%, pelo que será mais vantajoso o crédito contratado pelas empresas. Segundo o acordo assinado em Lisboa, o Millennium BCP vai disponibilizar 500 milhões de euros a mais de 1.000 PME e mais 400 milhões de euros a 750 PME e empresas de média capitalização.

O vice-presidente executivo do BCP, João Nuno Palma, que assinou este acordo, disse aos jornalistas que os 500 milhões de euros “começarão a chegar já amanhã” a empresas que, pela sua dimensão e por ainda estarem a começar em setores arriscados, como agricultura, turismo, saúde, serviços e energia, teriam acesso dificultado a crédito. Este é o primeiro financiamento do programa europeu COSME a empresas em Portugal.

Já os 400 milhões de euros são uma extensão de financiamento do programa InnovFin que o BCP já tinha contratado com o Fundo Europeu de Investimento (FEI) — o primeiro montante atribuído também foi de 400 milhões de euros — e destina-se a empresas inovadoras, tendo referido o administrador do BCP que, neste caso, o banco também já tem “claramente identificado um conjunto de projetos” a que o crédito poderá chegar.

Questionado sobre se este financiamento a empresas, usando a garantia do programa europeu, não significa que afinal há muita procura de crédito mas os bancos é que estão pouco disponíveis para correr riscos, o vice-presidente executivo do BCP disse que a “estrutura regulatória do consumo de capital” em relação a alguns créditos dificulta a oferta dos bancos a determinadas empresas e que foi por a Comissão Europeia ter percebido isto que lançou estes financiamentos com garantia parcial.

“Esta parceira com o FEI e a preocupação da Comissão Europeia em financiar a inovação, startups, agricultura, criatividade e setor cultural é a única maneira de permitir chegar a estes setores crédito com ofertas competitivas”, com preço e prazos adequados, considerou.

Também o diretor de investimentos do Fundo Europeu de Investimento, Alessandro Tappi, afirmou que este financiamento vem tentar colmatar os problemas de acesso a crédito por parte de muitas empresas, quer por que os bancos têm “constrangimentos de capital” e estes empréstimos são considerados menos eficientes, quer pelo facto de as empresas em questão terem “falta de colateral [garantia]” para oferecer. “Este financiamento permite aos bancos oferecerem melhores condições, prazos mais longos e reduzir a garantia pedida aos empresários”, indicou.

O Fundo Europeu de Investimentos faz parte do Plano de Investimentos para a Europa, mais conhecido por ‘Plano Juncker’, nome do presidente da Comissão Europeia, que o lançou.

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Cartão, dinheiro e cheque. Sabe o que as lojas são obrigadas a aceitar?

  • ECO
  • 18 Fevereiro 2019

Os comerciantes podem recusar pagamentos com cartão ou cheque, mas pagar com dinheiro também tem limites. O Banco de Portugal explica quais são as exceções à regra.

“Não aceitamos pagamentos com cartão” ou “não se aceitam cheques”. Seguramente que muitos portugueses já ouviram essa resposta ou a leram em cartazes quando se preparam para efetuar o pagamento numa loja. Muitos terão sido também aqueles que se questionaram se essa recusa é legal. Pois fique a saber que sim. Apenas o dinheiro é de aceitação obrigatória, e mesmo aí há exceções, segundo explica o Banco de Portugal.

A entidade liderada por Carlos costa preparou um descodificador que pode ser consultado no site do Banco de Portugal ou no Portal do Cliente Bancário onde procura esclarecer que meios de pagamento são comerciantes são obrigados a aceitar e em que circunstâncias.

De acordo com aquela entidade, apenas as notas e moedas de euro são de aceitação obrigatória. Mas mesmo aí há limites. O número de moedas é uma das limitações com que os clientes se podem ver confrontados. Caso este seja superior a 50 moedas por cada pagamento, os comerciantes podem negar a sua aceitação.

“Em Portugal, ninguém é obrigado a receber mais de 50 moedas num único pagamento, com exceção do Estado (pelas Caixas do Tesouro), do Banco de Portugal e das instituições de crédito“, esclarece o Banco de Portugal, socorrendo-se de um exemplo. Se decidir pagar um café que custe 0,70 euros com 70 moedas de um cêntimo, por exemplo, o comerciante pode recusar-se a receber essa quantidade de moedas.

Outro dos limites aplica-se em pagamentos a partir de 3.000 euros, operações em que a aceitação de moedas ou notas não é legal. “A lei portuguesa proíbe pagamentos em numerário (notas e moedas) com montante igual ou superior a 3.000 euros”, explica o Banco de Portugal que salienta que no caso do pagamento de impostos o limite é ainda mais baixo: 500 euros.

Grandes montantes: as exceções à regra

Mas caso se tratem de clientes estrangeiros — desde que não atuem como empresários ou comerciantes — o limite para fazerem pagamentos com dinheiro é superior, podendo ir até aos dez mil euros. Nesse conjunto de clientes incluem-se por exemplo os turistas que visitam o país.

Na hora de trocar dinheiro numa agência de câmbios ou depositar dinheiro ao balcão de um banco, o limite dos 3.000 euros também não se aplica. “As restrições aos pagamentos de grande montante não se aplicam em operações realizadas com entidades financeiras (por exemplo, com uma agência de câmbios ou um banco)“, esclarece o regulador da banca.

No mesmo conjunto de exceções à regra incluem-se ainda os pagamentos decorrentes de decisões ou ordens judiciais e de situações previstas em lei especial.

Notas? Todas têm de ser aceites

Se há limites a utilização de moedas, o mesmo já não se aplica às notas. Cartazes com frases como “não se aceitam pagamentos com notas de 100 euros ou superiores”, são proibidos. As lojas são obrigadas todas as notas, independentemente do seu valor, sendo que o Banco de Portugal esclarece ainda que “com base numa suspeita de falsificação infundada” essa recusa também não é válida.

Exigir a identificação a alguém que queira fazer pagamentos com notas, também é proibido aos comerciantes. Quem se veja confrontado com uma situação dessas, aquilo que é indicado fazer é contactar o Banco de Portugal dando nota de tal.

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Costa confirma Leitão Marques como candidata às europeias

A antiga ministra da Presidência e da Modernização Administrativa deixa o Governo para se juntar a Pedro Marques na lista dos socialistas às eleições europeias.

A candidatura já era praticamente certa, mas é agora confirmada pelo primeiro-ministro. Maria Manuel Leitão Marques vai juntar-se ao ex-ministro Pedro Marques na candidatura do PS às eleições europeias, para ocupar um lugar no Parlamento Europeu, confirmou, esta segunda-feira, António Costa, depois da cerimónia de tomada de posse dos novos ministros e governantes.

Posso confirmar que será candidata ao Parlamento Europeu“, afirmou o primeiro-ministro, questionado sobre a saída de Maria Manuel Leitão Marques do Governo, nas declarações que se seguiram à tomada de posse dos novos membros do Governo.

Estão assim confirmados dois dos nomes que os PS levam às europeias: além de Maria Manuel Leitão Marques, que deixa o cargo de ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, também Pedro Marques irá candidatar-se ao Parlamento Europeu, deixando o cargo de ministro do Planeamento e das Infraestruturas para ser o cabeça de lista dos socialistas.

Sobre estes dois nomes, António Costa demonstrou satisfação, defendendo que a candidatura de dois antigos ministros dá relevância a Portugal no contexto europeu. “Acho saudável que haja membros do Governo dispostos a servir no Parlamento Europeu. É fundamental para aumentar o peso de Portugal na Europa, com pessoas que têm provas dadas o serviço do país”, afirmou o primeiro-ministro.

A saída destes dois ministros motivou a quarta remodelação governamental desta legislatura, um evento que António Costa considera normal. “Esta era uma remodelação que se impunha para que não haja qualquer confusão entre as eleições europeias e o programa de Governo, bem como para assegurar a continuidade da atividade governativa, que não deve ser perturbada”, sublinhou.

O primeiro-ministro considerou ainda que os nomes escolhidos — onde se incluem as promoções de Pedro Nuno Santos, Mariana Vieira da Silva e Nelson de Souza a ministros, bem como a entrada de quatro novos secretários de Estado — asseguram a capacidade de execução do programa de Governo. “São pessoas que têm mostrado boa experiência governativa, quer ao nível autárquico, quer legislativo, e que estão em boas condições para assegurar sem descontinuidade a atividade do governo, porque os portugueses não gostariam que houvesse alguma pausa na capacidade de execução”.

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Ordem dos Advogados avança com mecanismo para ajudar lesados do BES e Banif

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

A Ordem dos Advogados vai avançar na criação do mecanismo que visa ajudar clientes lesados pelo Banif e pelo BES a recuperarem das perdas.

A Ordem dos Advogados vai avançar na criação do mecanismo que visa ajudar clientes lesados pelo Banif e pelo BES a recuperarem das perdas, segundo informação divulgada esta segunda-feira.

Em comunicado, a Ordem dos Advogados disse que propôs ao Governo criar “um mecanismo diferente, célere e ágil” com vista a constituir no futuro um “fundo de recuperação de créditos junto da CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários], com vista a reduzir as perdas sofridas pelos lesados não qualificados”.

O mecanismo já foi aceite pelas associações representativas dos lesados e pelas comissões liquidatárias do BES e do Banif, refere a Ordem, que disse que na semana passada houve uma reunião com representantes dos lesados e do Governo em que foi apresentado o regulamento que enquadrará o trabalho que vai avançar. A Ordem vai para já escolher os três peritos a quem caberá identificar os clientes do Banif e sucursais exteriores do BES que foram lesados.

Segundo informações recolhidas pela Lusa, o trabalho destes peritos será avaliar as reclamações dos lesados e fazer um relatório indicando, um a um, os clientes vítimas da prática de vendas fraudulentas (misselling). Depois disso será requerido junto da CMVM a constituição de um fundo para compensar esses lesados, semelhante ao dos lesados do papel comercial vendido pelo BES,

Esta solução visa abranger os lesados do Banif, os lesados da sucursal exterior do BES na Madeira (sobretudo emigrantes na Venezuela e África do Sul) e os lesados pelo Banque Privée Espírito Santo. Em causa estão cerca de 2.200 investidores em instrumentos de dívida (nomeadamente obrigações), que perderam cerca de 150 a 170 milhões de euros do Banif e 120 milhões de euros entre BES e Banque Privée.

Desde 2017 que a Ordem dos Advogados tem manifestado disponibilidade para ajudar os lesados bancários considerando que cabe nas “suas atribuições de defesa do Estado de direito e defesa dos direitos cidadãos”, sobretudo dos mais “vulneráveis”. Em dezembro passado, o Governo disse que propôs à Associação de Defesa dos Clientes Bancários (ABESD) e ao grupo de lesados da Venezuela e África que participassem numa solução semelhante à encontrada com a associação de lesados do Banif (ALBOA).

O BES foi alvo de uma medida de resolução em agosto de 2014 e o Banif em dezembro 2015, deixando ambos perdas consideráveis em milhares de investidores de retalho. Até ao momento só houve solução de compensação parcial de perdas para os lesados do papel comercial vendido pelo BES (através de um fundo de recuperação de crédito com garantia de Estado) e uma solução comercial do Novo Banco para os emigrantes lesados pelo BES.

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Câmara do Porto lança concurso para reabilitar bairro do Cerco por 6,1 milhões

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2019

A Câmara do Porto quer reabilitar 12 blocos do bairro do Cerco por 6,1 milhões de euros em cerca de dois anos e meio.

A Câmara do Porto quer reabilitar 12 blocos do bairro do Cerco por 6,1 milhões de euros em cerca de dois anos e meio (780 dias), revela esta segunda-feira o anúncio do lançamento do concurso público da empreitada.

Publicado em Diário da República, o procedimento vai ficar a cargo da empresa municipal de Habitação, Domus Social, e fixa em 6,1 milhões de euros o “valor base” do contrato de “reabilitação/remodelação dos edifícios 1, 2, 3, 7, 8, 10, 16, 17, 19, 20, 31 e 32 do bairro do Cerco do Porto”. As propostas para recuperar estes 12 dos 34 blocos do bairro do Cerco, situado na freguesia de Campanhã, devem ser apresentadas no prazo de cerca de 30 dias.

De acordo com a “Caracterização Socioeconómica e Demográfica” da Domus Social, publicada na Internet, o bairro do Cerco é, com 892 casas, o segundo com maior quantidade de fogos na lista dos 49 conjuntos de habitação social do Porto. Ainda segundo a página da Domus Social, o bairro do Cerco foi construído em 1963 e ampliado em 1991.

“É constituído por 892 fogos, distribuídos por 34 blocos”, acrescenta. De acordo com a Domus Social, na primeira fase de construção edificaram-se 32 blocos e 804 habitações, contemplando a segunda fase dois blocos com 88 casas.

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