Álvaro Sobrinho: “Roubaram três mil milhões aos portugueses”

  • ECO
  • 7 Fevereiro 2019

Álvaro Sobrinho acusou os generais de Eduardo dos Santos, Dino e Kopelipa, e também o Grupo Espírito Santo de serem os principais beneficiários dos créditos irregulares concedidos pelo BES Angola.

Álvaro Sobrinho acusa os acionistas do BES Angola de serem os responsáveis pela falência do banco em 2014, tendo montado um esquema, em conivência com o Banco Central de Angola (BNA), que resultou em perdas de três mil milhões de euros para os portugueses.

A revista Visão escreve esta quinta-feira que “Portugal perdeu para Angola três mil milhões de euros” na manhã de 29 de outubro de 2014, dia em que a assembleia-geral do BESA decidiu que o BES deixaria de ter qualquer posição no banco, reconhecendo perdas de 273 milhões de euros, enquanto o Novo Banco perdoava 80% da dívida do do BESA ao BES, ficando apenas com 9,7% do capital, e reconhecendo perdas de 2,75 mil milhões de euros.

Dessa assembleia geral, da qual a representante legal do BES foi impedida de participar, segundo as atas a que a Visão teve acesso, resultou ainda que o BESA passaria a ser o Banco Económico.

“Quem disse que o banco tinha problemas e estava falido foram os donos. Os mesmos que agora são donos outra vez! Nem gosto de falar muito porque revolta-me. Isto foi um assalto. Fiquei sem uma parte do banco. O BES ficou à deriva. Roubaram três mil milhões aos portugueses“, declarou Álvaro Sobrinho, que liderou o BESA entre 2001 e 2012, em entrevista à Visão.

E quem beneficiou da resolução do BESA? “O Estado angolano, mas principalmente estes acionistas, porque entraram sem capital nenhum e beneficiaram de créditos que Ricardo Salgado lhes atribuiu num determinado período. Houve ali um golpe para ficar com o banco”, sublinhou Sobrinho.

"Quem disse que o banco tinha problemas e estava falido foram os donos. Os mesmos que agora são donos outra vez! Nem gosto de falar muito porque revolta-me. Isto foi um assalto. Fiquei sem uma parte do banco. O BES ficou à deriva. Roubaram três mil milhões aos portugueses.”

Álvaro Sobrinho

Antigo presidente do BES Angola

Na mesma entrevista, Álvaro Sobrinho revelou que os generais de José Eduardo dos Santos, Dino e Kopelipa, e também o Grupo Espírito Santo foram os principais beneficiários dos créditos irregulares concedidos pelo BESA.

Já Ricardo Salgado, confrontado pela revista com documentos que desconhecia, disse que “ficou evidente que o Banco de Portugal e as instituições financeiras que resultaram da resolução [do BES] deram um presente a Angola”.

Álvaro Sobrinho assumiu responsabilidades pela gestão do BESA, mas rejeita que tenha sido o banco angolano o responsável pela falência do BES. O BES não faliu por causa do BESA. (…) O que aconteceu ao BESA não foi uma falência, foi um conjunto de imposições do BNA que alegou imparidades de crédito monstruosas e transferiu o crédito do BES ao BESA, para cobrir essas imparidades”, explicou Sobrinho.

Culpou sobretudo Amílcar Morais Pires pela falência do banco. “Para mim o grande causador da derrocada do banco foi ele, porque foi inventando produtos aqui na sala de mercados do BES e vendendo a particulares e a instituições, usando a rede do grupo”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Em plena greve dos enfermeiros, PS quer proibir donativos anónimos no crowdfunding

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2019

Os socialistas querem proibir as doações anónimas no crowdfunding, meio através do qual os enfermeiros têm sustentado as suas greves. "Temos de tornar o sistema mais transparente", diz o PS.

O PS vai iniciar um processo de diálogo com outras forças políticas para a apresentação de um projeto que proíba contribuições monetárias anónimas no crowdfunding, plataforma que está a financiar as chamadas “greves cirúrgicas” dos enfermeiros.

Esta posição foi transmitida pelo vice-presidente da bancada socialista João Paulo Correia, que considerou essencial que sejam conhecidos “os interesses que existem” subjacentes ao financiamento da “greve cirúrgica” dos enfermeiros.

“Todos os portugueses querem saber se algo ou alguém quer atingir o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A grande questão é quem está e como está a pagar esta greve cirúrgica”, justificou João Paulo Correia.

Interrogado se admite que o setor privado da saúde possa estar a financiar esta greve, o vice-presidente da bancada do PS respondeu: “Essa é uma interrogação que está na cabeça de todos os portugueses”. “Mas, para podermos responder a isso, temos de avançar no nosso propósito de tornar o sistema mais transparente. E vamos fazê-lo, em primeiro lugar em diálogo com os outros partidos com assento parlamentar”, completou.

De acordo com a informação disponível na plataforma de financiamento colaborativo usada pelos enfermeiros para o crowdfunding da sua segunda greve, foram angariados mais de 423.000 euros. Na primeira greve, entre 22 de novembro de final de dezembro, tinham angariado mais de 360.000 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Depois de Bruxelas rever em baixa o crescimento da economia portuguesa, Centeno diz que são os “riscos políticos que estão a levar ao abrandamento do crescimento”.

A Comissão reviu em baixa as previsões de crescimento para a Zona Euro, mas Portugal aguenta-se. Entre 2018 e 2020, a economia nacional cresce acima dos parceiros.

Foi o fundo Cerberus que comprou ao Santander Totta a carteira de imóveis no valor de 600 milhões de euros que pertenciam ao Popular Portugal. Venda gerou 50 milhões para os lucros em 2018.

Não é inédito, mas é preciso recuar muito para encontrar um mês em que as vendas de automóveis a gasolina tenham superado as do diesel. Foi isso que aconteceu no arranque deste ano.

O chairman da Efacec desvaloriza uma eventual saída da ENDE do capital da empresa. Um ano depois de ter sido inaugurada por Isabel dos Santos, a área de mobilidade elétrica duplica a faturação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Raize entra no negócio dos depósitos a prazo. Promete “taxas de juro mais atrativas”

A Raize quer ser mais do que uma bolsa de empréstimos a PME. Agora, quer ajudar as famílias a obterem maiores retornos com as poupanças que têm no banco.

A Raize está a preparar o lançamento de um marketplace de depósitos bancários. A empresa encontra-se a criar um novo serviço para permitir aos “milhares de utilizadores” aplicarem poupanças em depósitos a prazo, prometendo remunerar as famílias “com taxas de juro mais atrativas”. A informação foi comunicada pela empresa esta quinta-feira à CMVM.

“A maioria dos depósitos estão concentrados em cinco grandes instituições, o que faz com que não haja incentivo a remunerar os aforradores. O marketplace da Raize vai ser importante para canalizar recursos para as instituições mais pequenas”, considera o cofundador, José Maria Rego.

Como nota a empresa, citando dados do Banco de Portugal, existem 143 mil milhões de euros em depósito bancários de particulares, dos quais “mais de 84%” pagam menos de 0,18% ao ano. Os juros são tão baixos que o valor deixado nas contas à ordem está em máximos.

O lançamento do serviço “está previsto para este ano”. “Através do marketplace de depósitos da Raize, vai ser possível abrir contas bancárias junto de bancos nacionais sem qualquer custo para o depositante”, garante a empresa.

Ou seja, a Raize vai servir como intermediário e agregador: vai juntar as poupanças aplicadas pelos utilizadores e tentar negociar taxas de juro mais favoráveis junto de bancos de menores dimensões. As mais-valias deverão, depois, ser distribuídas pelos aforradores participantes. Cada depósito terá até 100 mil euros, para não perder a proteção do Fundo de Garantia de Depósitos, explica a Raize.

“A oferta dos depósitos será definida pelos próprios bancos, que utilizarão a Raize para captar depósitos de retalho e diversificar as suas fontes de financiamento”, acrescenta a empresa, que entrou na bolsa de Lisboa no ano passado. “Para os bancos mais pequenos que queiram captar depósitos, esta ferramenta pode ser extremamente útil. Em vez de investir tempo e dinheiro em publicidade e marketing, podem simplificar todo o processo e passar a vir à Raize oferecendo uma taxa de depósito mais atrativa”, refere a mesma nota.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h35)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fim do diesel? ACAP pede “neutralidade tecnológica” ao Governo

O ministro Matos Fernandes alertou para a perda de valor dos carros a diesel, aconselhando os elétricos. A ACAP defende que deve ser o mercado a fazer essa mudança.

O ministro Matos Fernandes atacou os diesel. Numa altura em que se assiste uma “perseguição” aos motores a gasóleo, por serem poluentes, o ministro do Ambiente e da Transição Energética defendeu que os portugueses deveriam optar pelos veículos elétricos. A Associação Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) criticou, de imediato, o conselho. E mantém a crítica, pedindo que haja “neutralidade tecnológica” por parte do Governo.

“Deve haver, da parte dos políticos, uma neutralidade tecnológica”, afirmou Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, durante o habitual balanço anual do mercado. É preciso, na perspetiva da associação que representa o setor automóvel em Portugal, deixar o mercado funcionar, apontando para uma mudança que acontecerá de forma gradual. “A previsão é de que haverá redução gradual do [peso das vendas do] diesel, com a gasolina a aumentar”, remata.

Diesel em queda. Gasolina acelera

Esse mix sofreu uma forte alteração no ano passado. De acordo com os dados da ACAP, o peso do diesel encolheu de 61% para 53% ao mesmo tempo que o da gasolina aumentou para 39%. Já em janeiro, a gasolina superou a venda dos diesel, o que não acontecia desde 2004. Os modelos que utilizam outros tipos de motor, nomeadamente os híbridos e os elétricos, assistiram também a um crescimento acentuado em termos de representatividade: passaram a pesar 7,4%, num ano em que a venda de 100% elétricos cresceu 148%.

"A previsão é de que haverá redução gradual do [peso das vendas do] diesel, com a gasolina a aumentar.”

Hélder Pedro

Secretário-geral da ACAP

A mudança repentina de que Matos Fernandes fala merece críticas da associação do setor porque o ministro acaba, indiretamente, por favorecer alguns fabricantes em detrimento de outros. “As marcas, cada uma tem a sua estratégia. Todas vão no sentido da redução das emissões”, seja com motores a combustão, híbridos ou elétricos “puros”, mas com timings diferentes, salientou José Ramos, presidente da ACAP e da Toyota Caetano Portugal.

Mas o ministro do Ambiente é também criticado, bem como todo o Governo de António Costa, porque fala numa mudança sem pensar no impacto na indústria em Portugal, mas também na dependência que tem da receita fiscal dessa mesma indústria. A ACAP salienta que dos 45 mil milhões de receitas previstas no Orçamento do Estado para 2019, 19,5% vêm do automóvel. E pouco é dos elétricos, o que pode ser um problema no futuro.

“Ainda ninguém pensou como é que se vai tributar os carros elétricos. Falam nas metas para 2030, mas não se sabe como” vão arrecadar a receita, salienta José Ramos, presidente da ACAP. E o “Governo não vai abdicar dos impostos. Não prescindirá da receita, mas também não há previsibilidade para o que vai acontecer”, defende Hélder Pedro. “Isso preocupa-nos. A ausência de estratégia do Governo, preocupa-nos”, remata o secretário-geral.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo defende interesse público no processo de impugnação da EDP

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2019

O secretário de Estado da Energia indicou que as questões entre o Estado e a EDP, que avançou com um processo para impugnar a devolução de 285 milhões de euros, deverão ser resolvidas na justiça.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, disse esta quinta-feira que o Estado vai defender o interesse público no processo movido pela EDP para impugnar a devolução ao Estado de 285 milhões de euros. “O Estado e a EDP têm posições diferentes, a EDP entende que a decisão não é legal nós entendemos que é, e, portanto, estas coisas resolvem-se onde devem ser resolvidas, na justiça”, frisou.

E continuou: “a EDP entendeu lutar pelos seus direitos impugnando a decisão e nós estaremos cá para defender o interesse público”. O secretário de Estado falava à agência Lusa à margem da inauguração de uma unidade de gás natural, em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

A EDP avançou com um pedido de impugnação dos atos que a obrigam a devolver 285 milhões de euros relativos a alegada sobrecompensação no cálculo da disponibilidade das centrais a operar em regime de mercado.

“Em coerência com a posição que expressou em setembro, a EDP decidiu avançar com a impugnação dos atos que materializam a devolução de um montante de 285 milhões de euros, decorrente de uma alegada sobrecompensação quanto ao cálculo do coeficiente de disponibilidade verificado nas centrais que operavam em regime CMEC [Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual]”, adiantou esta semana à agência Lusa fonte oficial da empresa liderada por António Mexia.

Esses atos “violam a lei e devem ser considerados nulos, por carecerem de fundamentação teórica, económica e legal, e afetarem significativamente as compensações que lhe são devidas”, defendeu a mesma fonte.

A Comissão Executiva da EDP, liderada por António Mexia, contesta a decisão do anterior secretário de Estado Jorge Seguro Sanches, com base no estudo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) relativo à primeira década dos CMEC, que estimou uma sobrecompensação à EDP de 510 milhões de euros, e suportado por um parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na altura, depois da EDP ter anunciado o recurso à arbitragem internacional, Jorge Seguro Sanches disse estar “apenas […] a ser rigoroso” na lei e nos contratos sobre os CMEC.

Nas tarifas da eletricidade em mercado regulado para 2019, a ERSE abateu já uma parcela de 90,2 milhões de euros, do total dos 285 milhões de euros a serem devolvidos, relativa à “devolução de parte dos montantes das revisibilidades declaradas parcialmente nulas”, como se lê no relatório publicado na página do regulador do setor energético.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Parem de classificar a desaceleração como crise”, avisa Mário Centeno

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2019

Depois de Bruxelas rever em baixa o crescimento da economia portuguesa, Centeno diz que são os “riscos políticos que estão a levar ao abrandamento do crescimento".

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, pediu para não se “retratar” a desaceleração económica, esta quinta-feira confirmada pelas previsões da Comissão Europeia para a zona euro, como “crise”, e solicitou medidas dos governos europeus contra “os riscos”.

“Parem de retratar a desaceleração [económica] como uma crise”, vincou o também ministro das Finanças português numa posição expressa em inglês através da sua conta oficial na rede social Twitter.

Para Mário Centeno, são os “riscos políticos que estão a levar ao abrandamento do crescimento” esta quinta-feira demonstrado pelas previsões intercalares de inverno da Comissão Europeia. “Por isso, está nas nossas mãos [governantes] mudar a maré e agir para reduzir esses riscos”, vinca o responsável.

A Comissão Europeia reviu esta quinta-feira em baixa as previsões de crescimento da economia da zona euro até 2020 e reconhece que o abrandamento poderá ser ainda mais pronunciado devido ao “elevado grau de incerteza” no panorama económico global.

O executivo comunitário estima que o Produto Interno Bruto (PIB) na zona euro progrida 1,3% este ano e 1,6% em 2020, quando nas anteriores projeções, de outono (divulgadas em novembro), antecipava crescimentos de 1,9% e 1,7%, respetivamente.

Para o conjunto da União Europeia (já a 27, dado a saída do Reino Unido estar agendada para final do próximo mês), a Comissão Europeia revê igualmente sobretudo em baixa a previsão de crescimento para 2019, que estima agora que se fixe nos 1,5%, quando há três meses antecipava que chegasse aos 2%.

Para 2020, prevê que acelere para os 1,8% do PIB, ainda assim abaixo do valor projetado no outono, de 1,9%. Também esta quinta-feira, Bruxelas reviu em baixa a sua previsão para o crescimento da economia portuguesa este ano, prevendo uma expansão de 1,7%, abaixo da estimativa de 2,2% do Governo.

Nas previsões de inverno, a Comissão Europeia baixou as suas estimativas de crescimento para o PIB português para 1,7% este ano, face à expansão de 1,8% antecipada nas previsões de outono.

Bruxelas está assim mais pessimista para o crescimento da economia portuguesa em 2019 do que o Governo português, que continua a apontar para uma expansão de 2,2% do PIB este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros do Twitter batem recorde. Estratégia de Jack Dorsey dá resultados

O Twitter tem motivos para celebrar: 2018 foi o primeiro ano em que a não apresentou prejuízos e o último trimestre foi de lucros-recorde. 126 milhões de pessoas usam a rede social diariamente.

As receitas do Twitter bateram um recorde no último trimestre de 2018, tendo sido o primeiro ano da história da empresa em que não foram apresentados prejuízos. Os resultados financeiros da rede social mostram que a estratégia de reduzir ao máximo o discurso de ódio na plataforma está finalmente a dar frutos.

Segundo o The Wall Street Journal (acesso pago), o trimestre que acabou em dezembro foi o melhor trimestre de sempre para o Twitter, com a empresa a registar lucros recorde de 255,3 milhões de dólares, uma subida homóloga de 180%. Quanto às receitas, bateram as estimativas dos analistas ao subirem 24% para 908,8 milhões de euros no mesmo período. O último trimestre é caracterizado pelo aumento do investimento em publicidade.

Os resultados publicados esta quinta-feira, antes da abertura das bolsas em Wall Street, ficam também para a História como tendo sido a primeira vez que o Twitter revelou o número médio de utilizadores diários da rede social. Cerca de 126 milhões de pessoas usam a plataforma diariamente, o que permite, pela primeira vez, comparar o Twitter com outras redes sociais: o Facebook tem 1,52 mil milhões de utilizadores diários, enquanto o Snapchat também o supera, com 186 milhões.

Jack Dorsey, presidente executivo e cofundador do Twitter, tem defendido e implementado uma estratégia que passa por reduzir o discurso de ódio na rede social. A empresa tem tomado medidas no sentido de despromover o valor do número de seguidores e apagar perfis que sejam identificados como falsos. Além disso, tem combatido e apagado contas automatizadas criadas por terceiros para disseminação de propaganda.

A estratégia parece, finalmente, refletir-se no desempenho anual da empresa. “Os nossos esforços no sentido de melhorar a saúde [do Twitter] deram resultados importantes”, reconhece Dorsey, num comunicado, citado pelo mesmo jornal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mário Silva garante que estão “para ficar” na Efacec. Angolanos investem cinco milhões em nova fábrica

O chairman da Efacec desvaloriza uma eventual saída da ENDE do capital da empresa. Um ano depois de ter sido inaugurada por Isabel dos Santos, a área de mobilidade elétrica duplica a faturação.

O chairman da Efacec e representante da acionista Winterfell, empresa detida por Isabel dos Santos, desvaloriza a eventual saída da ENDE (Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade) do capital da empresa.

“Pela nossa parte, posso dizer que estamos muitos satisfeitos com este investimento e estamos cá para ficar”, frisa Mário Leite Silva.

A Winterfell, empresa detida por Isabel dos Santos, detém 75% da Efacec, sendo que 15% desta fatia pertence à ENDE. O restante capital pertence à MGI, detida pelos Mellos e pela TMG.

A eventual saída da ENDE do capital da Efacec Power Solutions está em cima da mesa depois de uma ordem do Presidente de Angola, João Lourenço.

Estas declarações do chairman da empresa acontecem por ocasião da visita do comissário europeu para a área da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, às instalações da Efacec, numa altura em que a fábrica de mobilidade elétrica comemora um ano, depois de ter sido inaugurada com pompa e circunstância pela empresária Isabel dos Santos.

Segundo os dados apresentados por Ângelo Ramalho, presidente da empresa, com a nova unidade, a empresa duplicou o volume de negócios para os 36 milhões de euros, tendo contratado 100 pessoas no último ano, totalizando agora 210 colaboradores.

A Efacec justifica o crescimento da faturação com “o crescimento da mobilidade elétrica, sobretudo em países como os Estados Unidos e no norte da Europa que representam cerca de 90% do negócio da Efacec nesta área”.

Ângelo Ramalho diz ainda que, “obviamente”, também conta “com Portugal, onde esta área está em franco desenvolvimento”.

A área da mobilidade elétrica da Efacec representa, atualmente, cerca de 6% do total da atividade da Efacec. O objetivo é que, num futuro próximo, passe a representar 15%. Já o volume de negócios deverá atingir a barreira dos 100 milhões nos próximos anos.

De resto, a produção aumentou também tendo passado dos três mil carregadores ano para os nove mil carregadores, ou seja triplicou a capacidade de produção de carregadores rápidos e ultrarrápidos para veículos elétricos.

Para Mário Leite da Silva “os resultados positivos atingidos na área da Mobilidade Elétrica demonstram que a estratégia delineada em 2015 estava certa”. “Esta empresa foi capaz de se reorganizar e de se reinventar, inverter um ciclo menos positivo e regressar aos lucros. Este é um caminho que importa prosseguir, não está concluído. A aposta no I&D para conceber produtos e soluções tecnologicamente inovadoras é um fator decisivo para o futuro da Efacec, permitindo-lhe dar um contributo significativo para a dinamização e diversificação da economia nacional, para as exportações e para a criação de postos de trabalho qualificados e sustentáveis”, acrescenta.

Ângelo Ramalho sublinha a oportunidade que a Mobilidade Elétrica constitui para o desenvolvimento de negócios e para a internacionalização da marca Efacec. “Para além de todas as competências que tem ao nível de carregamento rápido e ultrarrápido, a Mobilidade Elétrica é uma grande oportunidade para a Efacec potenciar as suas principais competências nas áreas da energia, onde fornece soluções para toda a cadeia de valor, desde a geração à distribuição de eletricidade, e da mobilidade, onde tem credenciais em transportes movidos a eletricidade”.

O responsável lembra que “o futuro passa por soluções integradas de energia, que aliem a Mobilidade Elétrica à geração de energia limpa, o armazenamento e a gestão de micro-redes, sem perder de vista o contributo da automação para as smart cities”.

Investimento de 5 milhões em nova fábrica para automação e sistemas de energia

Com o plano de renovação das instalações na área da mobilidade elétrica concretizado, a Efacec está já a construir uma nova unidade industrial. A ASE – automação e sistemas de energia está já em construção e deverá estar concluída no próximo verão. A Efacec não quer para já adiantar o valor concreto do investimento, mas o ECO conseguiu apurar que em causa está um montante superior a cinco milhões de euros.

A nova fábrica fica situada ao lado da unidade de mobilidade elétrica inaugurada há um ano pela empresária Isabel dos Santos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas startups portuguesas ganharam um lugar no top 5 da The Next Web

As startups eleitas como as mais promissoras em Portugal pela publicação The Next Web, que também organiza conferências, foram a Huub, Zaask, Landing.jobs, Unbabel e YouClap.

A The Next Web, site de empreendedorismo que organiza várias conferências, elegeu as cinco startups portuguesas mais promissoras, que ganham assim um lugar no Tech5. Este é uma comunidade que engloba o top 5 das startups dos países europeus, que ganham ainda um lugar na conferência que junta investidores e empreendedores em Amesterdão, em maio. São elas a Huub, Zaask, Landing.jobs, Unbabel e YouClap.

Para fazer a escolha, a publicação teve em conta a performance, crescimento e potencial da startup, e também consultou um consórcio de 100 investidores, influencers e especialistas. As startups portuguesas que ficaram na lista final, que operam em áreas como a moda, serviços, recrutamento, serviço ao cliente e ainda redes sociais, incluem-se assim no top 100 europeu.

A Huub é uma tecnológica de logística fashion que trabalha com empresas nacionais e internacionais. “Provavelmente é a Huub que tem de agradecer” por conseguir fazer compras online, indica a The Next Web (acesso livre/conteúdo em inglês). Para a Huub, ficar neste top é “um reconhecimento no ecossistema das startups”.

Já a Zaask faz a ligação entre serviços e as pessoas ou empresas que precisam de os contratar, como um jardineiro ou professor de línguas. Esta startup foi o primeiro investimento do novo projeto do grupo Impresa, SIC Ventures. Tem mais de 460 mil utilizadores por mês e quase 100 mil profissionais registados.

Também a fazer uma ponte, mas desta vez entre empregadores e talento na área da tecnologia, está a Landing.jobs. O lucro da startup tem duplicado a cada ano desde a criação, indica a publicação. Na lista encontra-se também a Unbabel, que se dedica à tradução automática com recurso à inteligência artificial aliada à pós-edição humana, facilitando os negócios mundiais.

O grupo das startups portuguesas escolhidas pela The Next Web fica fechado com a YouClap, que criou uma app que permite enviar desafios virtuais para amigos, ou até marcas. Depois do lançamento, em maio do ano passado, já atingiram 20 mil utilizadores e um lugar nos rankings das lojas de aplicações da Google. “Merecem estar na lista a representar Portugal neste ano”, garante a publicação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desde o referendo do Brexit que o Banco de Inglaterra não estava tão pessimista sobre a economia

O banco central cortou a projeção para o PIB deste ano, para 1,2% (o que significaria o menor crescimento desde 2009). As incertezas da saída da UE e a desaceleração global pesam na economia.

O Banco de Inglaterra está mais pessimista em relação à economia britânica. No dia em que a primeira-ministra Theresa May visita o presidente da Comissão Europeia para debater o acordo de saída da União Europeia, o banco central reviu em baixa as projeções para a economia, alertando para a incerteza do Brexit e os efeitos da desaceleração económica global. As taxas de juro de referência mantiveram-se inalteradas.

“O crescimento económico do Reino Unido abrandou no final de 2018 e parece estar a enfraquecer mais no início de 2019. Esta desaceleração reflete principalmente a atividade externa mais branda e os grandes efeitos das incertezas domésticas do Brexit“, refere o relatório publicado esta quinta-feira pelo Banco de Inglaterra.

A instituição liderada por Mark Carney manteve a estimativa de um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 0,3% no quarto trimestre de 2018 e cortou a projeção para o primeiro trimestre de 2019 para 0,2% (face aos 0,4% que antecipava no último relatório, de novembro).

Para o total deste ano, o banco central realizou a maior revisão em baixa desde agosto de 2016 (após o referendo do Brexit): cortou a projeção em 0,5 pontos percentuais, para 1,2% (o que significaria o menor crescimento anual desde 2009). Já para os anos seguintes, projeta um crescimento de 1,5% em 2020 e 1,9% em 2021 (menos 0,2 pontos percentuais que nas projeções de novembro, em ambos os casos).

“As incertezas do Brexit intensificaram-se consideravelmente desde a reunião de novembro do Comité. Essas incertezas estão a penalizar os mercados financeiros do Reino Unido. Os custos de financiamento bancário do Reino Unido e os spreads de obrigações empresariais de alto rendimento não financeiros aumentaram acentuadamente e mais do que em outras economias avançadas. Os preços das ações com foco no Reino Unido caíram materialmente. A libra esterlina desvalorizou ainda mais e a volatilidade aumentou substancialmente. Os indicadores com base no mercado das expectativas de inflação no Reino Unido aumentaram, inclusivamente em horizontes mais longos”, sublinhou o Banco de Inglaterra.

A inflação desaceleração para 2,1% em dezembro e a instituição antecipa que fica ligeiramente abaixo da meta de 2% a curto prazo, em grande parte devido à queda dos preços do petróleo. À medida que o efeito desvanece, aponta para um novo aumento acima dessa barreira. Dentro de um ano, o banco vê a inflação nos 2,35%, dentro de dois anos nos 2,07% e dentro de três anos nos 2,11%.

Resposta monetária ao Brexit é incerta

“A economia mundial continuou a desacelerar nos últimos meses, com um amplo abrandamento em todas as regiões. Essa desaceleração reflete o aperto passado nas condições financeiras globais, bem como o impacto inicial das tensões comerciais no sentimento empresarial. Espera-se que o crescimento global caia abaixo da tendência nos próximos trimestres, pesando sobre o comércio do Reino Unido, antes de subir para níveis potenciais“, alertou.

“Projeta-se que a atividade seja apoiada pelas políticas monetárias mais acomodatícias em todas as principais áreas económicas que os mercados agora esperam”, referiu o Banco de Inglaterra. Em linha com a perspetiva de políticas monetárias acomodatícias, o comité decidiu por unanimidade não fazer qualquer alteração nos seus instrumentos.

Assim, os juros de referência continuam em 0,75% e os estímulos monetários mantêm-se ao ritmo atual. O banco central irá continuar com o stockde compras de dívida empresarial não financeira, em grau de investimento e libras, financiada pela emissão de reservas do banco central, em 10 mil milhões de libras, e o stock de compra de dívida pública do Reino Unido, a 435 mil milhões de libras.

A dois meses da data prevista para o Brexit, o processo de saída do bloco comunitário continua sem se concretizar no Parlamento britânico. May regressou a Bruxelas para tentar renegociar o acordo devido à polémica salvaguarda irlandesa, apesar de a UE garantir que não reabrirá o documento. O Banco de Inglaterra reafirmou que a resposta da política monetária ao Brexit — especialmente caso ocorra sem acordo — não é certa e poderá tanto subir como descer os juros de referência.

(Notícia atualizada às 13h)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euronext emitiu 96 mil milhões de dívida em janeiro. 1,4 mil milhões foram de empresas portuguesas

EDP, BCP e Hovione: três operações, em três dias. Foi assim o arranque do ano para o mercado de dívida empresarial em Portugal. Em fevereiro, já houve uma nova colocação.

A emissão de nova dívida continua a ser um dos instrumentos de financiamento em mercado de capitais preferidos das empresas portuguesas. Após 2018 ter sido um ano de quedas para as ações (incluindo com o falhanço de dois aumentos de capital e de duas entradas na bolsa de Lisboa), as cotadas portuguesas entraram em 2019 com uma renovada aposta na dívida.

Em janeiro de 2019, foram emitidos 96 mil milhões de euros em obrigações pelos vários mercados da Euronext, de acordo com dados divulgados pela gestora das bolsas de Portugal, mas também da Irlanda, Bélgica, França, Holanda e Reino Unido. A colocação de dívida empresarial em Portugal atingiu os 1,444 mil milhões no primeiro mês do ano, graças a três operações e em apenas três dias.

Começou com a EDP, no dia 23 de janeiro. A elétrica liderada por António Mexia colocou mil milhões de euros em dívida verde híbrida por um prazo de 60 anos, tendo pago uma taxa de juro de 4,5%. Não foi a primeira vez que a EDP apostou em instrumentos direcionados para projetos de sustentabilidade, mas é a única empresa portuguesa a fazê-lo. No total dos países cujas bolsas são geridas pela Euronext, foram colocados 1,5 mil milhões de euros em green bonds.

No dia seguinte à EDP, foi a vez do BCP. O banco liderado por Miguel Maya emitiu 400 milhões de euros em instrumentos de fundos próprios adicionais de nível 1 (AT1), ou seja, dívida perpétua, e pagou uma taxa de 9,25%. A 25 de janeiro, a farmacêutica Hovione lançou um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de dólares (cerca de 44 milhões de euros ao câmbio atual), que vence em 2033.

Assim, em apenas três dias, as empresas portuguesas financiaram-se em 1,444 mil milhões de euros em dívida. Fora destas contas fica ainda outra operação, realizada no dia 1 de fevereiro. O grupo de engenharia e construção Casais fez um empréstimo obrigacionista de 18,5 milhões de euros. Os títulos, que têm uma maturidade de quatro anos, apresentam uma taxa de juro de 4,5%.

A capitalização bolsista da Euronext Lisbon fechou janeiro nos 197.872,6 milhões de euros, mais 4.210,0 milhões (2,2%) do que no mês anterior, mas menos 34% do que no período homólogo. Enquanto o segmento acionista cresceu 6,9% para 57.828,7 milhões de euros, o segmento obrigacionista subiu 0,1% para 136.946,0 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.