Dona da Bolsa de Madrid dispara 40% com oferta de compra e contraria perdas nas bolsas europeias

Tanto a Euronext como a SIX estão na corrida à compra da bolsa de Madrid e a cotação da empresa disparou, destacando-se na Europa. Em Lisboa, o dia foi de perdas, especialmente para o papel.

O vermelho imperou nas bolsas europeias, na primeira sessão da semana, e Lisboa não foi exceção. O sentimento dos investidores foi abatido pelo aparente recuo nas negociações da guerra comercial, gerando perdas nas principais praças. A exceção foi a bolsa de Madrid, que tem duas interessadas em comprá-la.

Tanto a Euronext como a rival suíça SIX Swiss Exchange estão na corrida à compra da Bolsas y Mercados Españoles (BME), dona da bolsa de Madrid. A primeira confirmou estar em negociações que poderão ou não levar à apresentação de uma oferta. Já a segunda ofereceu 2,8 mil milhões de euros pela totalidade do capital da BME.

A oferta de 34 euros por ação levou os títulos a dispararem em bolsa, ultrapassando o montante que a SIX se propõe a pagar. As ações fecharam com um ganho de 38% para 35,04 euros cada.

Evolução das ações da Bolsa de Madrid

Fonte: Reuters

A valorização da BME contrasta com o sentimento generalizado, que levou o índice pan-europeu Stoxx 600 a ceder 0,12%. O índice de referência espanhol, o IBEX 35, fechou praticamente inalterada, enquanto o francês CAC 40 recuou 0,3% e o alemão DAX perdeu 0,4%. Em Portugal, o PSI-20 deslizou 0,08%.

“O sentimento relativo às conversações sino americanas mudava hoje de face, desencadeando uma maior aversão ao risco por parte dos investidores”, explicaram os analistas do BPI, numa nota de fecho da sessão, referindo-se à notícia de que Pequim está “pessimista” sobre um acordo com Washington.

“A bolsa portuguesa terminou o dia de hoje em ligeira baixa, estendendo assim as perdas registadas na semana passada. Mais uma vez, os títulos mais sensíveis aos ciclos económicos e/ou às relações comerciais globais, foram penalizados pelo sentimento de maior incerteza que hoje voltou aos mercados“.

Foi o que aconteceu com o setor do papel, onde a Altri afundou 2,64% e a Navigator perdeu 1,60%. Também o BCP penalizou o índice, ao desvalorizar 1,91%, em linha com a performance das pares na Europa. A travar a queda do PSI-20 estiveram, a EDP, que valorizou 1,51%, bem como a Jerónimo Martins, que subiu 1,35%.

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Procura por dívida da Caixa foi sete vezes superior à oferta. Paga taxa de 1,25%

Foi a primeira emissão deste tipo de dívida de um banco português, com a CGD a estabelecer a referência para operações que outros grandes bancos nacionais também terão de fazer.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) pagou uma taxa de juro de 1,25% para emitir 500 milhões de euros em títulos de dívida sénior não preferencial a cinco anos. A operação atraiu forte interesse do mercado, o que ajudou a baixar o custo da emissão, com a procura ascender a 3.500 milhões de euros, representando sete vezes o montante da oferta.

A operação marcou o início de uma série de emissões de dívida subordinada que a CGD terá de realizar até ao final de 2022 no âmbito do chamado requisito de MREL (requisito mínimo de fundos próprios e créditos elegíveis), que obriga os bancos europeus com importância sistémica a constituir uma almofada financeira adicional para fazer face a eventuais dificuldades. O objetivo é fazer com que os bancos tenham capacidade de absorver perdas e evitar a ajuda dos contribuintes.

Esta foi mesmo a primeira emissão deste tipo de dívida de um banco português, com a CGD a estabelecer o benchmark para operações que outros grandes bancos nacionais também terão de fazer.

Segundo a CGD, foram dadas 220 ordens de compra, superando os 3.500 milhões de euros. Mas o banco só pretendia colocar 500 milhões, pelo que a procura situou-se sete vezes acima do montante emitido, ajudando a baixar a taxa de juro de 1,5% para 1,25%.

“A receção e interesse manifestados por parte dos investidores refletem a evolução positiva registada pela CGD na implementação do Plano, nomeadamente pela melhoria de rentabilidade, solvabilidade e qualidade dos ativos, traduzindo-se numa significativa diminuição do custo de financiamento da CGD”, destaca o banco em comunicado enviado às redações.

Na distribuição geográfica da colocação junto dos investidores destacaram-se o Reino Unido (28%), França (16%), Portugal (16%), Holanda (8%), Espanha (8%), e Itália (7%). Mais de 70% da emissão foi tomada por gestora de ativos.

Para esta emissão, o banco público conta com a ajuda do CaixaBI, HSBC, Morgan Stanley, NatWest Markets e Société Générale. Isto depois de um roadshow que teve lugar na semana passada em Londres e Paris. Segundo adiantou a Bloomberg, os títulos de dívida receberão uma notação financeira de Ba2 da Moody’s, BB+ da Fitch e BBB Baixo da DBRS.

Em julho, o administrador financeiro da CGD, José de Brito, referiu que o banco “facilmente” cumprirá este requisito regulatório, mas sublinhou que “será um peso adicional para a margem financeira”. “Na prática é uma operação que não precisamos”, disse o CFO do banco do Estado em julho, tendo frisado que a situação de solidez da instituição é forte.

A CGD atingiu um lucro de 640 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Vai distribuir um dividendo de cerca de 300 milhões ao Estado.

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Polémica obriga Vila Galé a abandonar projeto para hotel de luxo na Bahia

O grupo hoteleiro nacional diz ter sido "forçado" a abandonar o projeto para a construção de um hotel de luxo no Brasil, depois de ter sido acusado de querer invadir uma reserva indígena.

Depois de uma polémica levantada em torno de um hotel de luxo que o Vila Galé ia construir no sul da Bahia, no Brasil, o grupo português anunciou esta segunda-feira que foi “forçado a abandonar o projeto”. Dizendo-se “alvo de ataques” e vítima de “falsidades inconsistentes e graves”, o Vila Galé afirma, contudo, que continua com intenções de investir naquele município “no mais curto prazo”.

No final de outubro, o portal de jornalismo de investigação The Intercept acusou o Grupo Vila Galé de ter em mãos um projeto para construir um hotel de luxo numa reserva indígena no sul do estado brasileiro da Bahia, com o apoio do Governo do Brasil. De acordo com o mesmo site, a área em causa, de 470 quilómetros quadrados, pertence ao povo Tupinambá de Olivença, que luta pela demarcação daquelas terras há pelo menos 15 anos.

Tendo em vista o empreendimento turístico em questão, o Governo do Estado da Bahia e a Prefeitura Municipal de Una firmaram com o Grupo Vila Galé um protocolo de intenções com um investimento superior a 200 milhões de reais (cerca de 45 milhões de euros), gerando mais de 500 empregos diretos e 1.500 indiretos, detalhou a Embratur.

Nessa altura, o Grupo Vila Galé defendeu-se, afirmando que “os estudos e projetos foram (…) aprovados pelas entidades competentes”, comprometendo-se a preservar “rigorosamente todos os valores ambientais e a vegetação relevante existente”.

“Não existe qualquer reserva indígena”, diz Vila Galé

Contudo, esta segunda-feira, a cadeia hoteleira portuguesa anunciou o abandono deste projeto. “Vamos ser forçados a abandonar este projeto”, lê-se no comunicado enviado às redações. No mesmo documento, o Vila Galé refere que “no local e num raio de muitos quilómetros, não havia nem há qualquer tipo de ocupação/utilização, nem sinais de qualquer atividade extrativista por parte de quem quer que seja” e, por isso, “não existe qualquer reserva indígena decretada para esta área, nem previsão de vir a ser”.

O grupo diz que elaborou “todos os estudos e projetos” necessários e que “passaram três três mandatos governamentais, com vários ministros da Justiça, e nenhum deles aprovou a demarcação das terras indígenas. Certamente porque não encontraram fundamento legal para o efeito de decretar uma gigantesca área de reserva de 47.000 hectares“.

O Vila Galé tem sido “alvo de “ataques” por alguns que abraçam causas mediáticas, só aparentemente justas, e usam de falsidades, sem sequer procurarem minimamente obter a verdade dos factos”, refere o documento.

Assim, o grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida diz não ter interesse que um resort Vila Galé “nasça com a iminência de um clima de “guerra”, ainda que injusta e sem fundamento, como são exemplo as ameaças proferidas na Embaixada de Portugal em Brasília e algumas declarações falsas, dramáticas e catastróficas que deveriam envergonhar quem as profere”.

O documento termina com um “profundo reconhecimento” à Embaixada de Portugal em Brasília e a todas as entidades oficiais brasileiras que apoiaram este projeto e com a garantia de que se mantém a “intenção de investimento em UNA e na Bahia, no mais curto prazo”.

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Airbus vende 50 aviões A350 à Emirates por 14,5 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

O modelo adquirido pela Emirates Airline tem novas tecnologias que resultam em custos operacionais 25% inferiores face a aviões concorrentes de geração anterior.

O fabricante europeu Airbus anunciou esta segunda-feira a venda à Emirates Airline de 50 aviões do modelo de longo curso A350/900, num contrato no montante de 16 mil milhões de dólares, cerca de 14,5 mil milhões de euros.

Em comunicado, a Airbus e a Emirates dizem que o contrato foi assinado no Dubai Airshow 2019 pelo Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, e Guillaume Faury, presidente executivo da Airbus.

Em conjunto, de acordo com a fabricante, as novas tecnologias usadas no modelo adquirido resultam em custos operacionais 25% inferiores, além de conseguirem uma redução de 25% no consumo de combustível e nas emissões de CO2 (dióxido de carbono), em comparação com aviões concorrentes de geração anterior, o que demonstra o compromisso da Airbus em minimizar o impacto ambiental e liderar a inovação no setor aeronáutico.

De acordo com as informações divulgadas pelas agências internacionais, a Emirates acrescentou 20 aviões à encomenda de 30 aparelhos A350 feita em fevereiro passado e os aviões – equipados com peças da marca Rolls Royce – serão entregues em 2023. Ao mesmo tempo, a Emirates anunciou que com esta nova encomenda substitui a encomenda anterior de 40 A330 Neo.

Durante o Dubai Air Show, a Air Arabia, companhia aérea do Médio Oriente e do Norte de África, também anunciou a compra de 120 novos aviões da Airbus planes, num negócio de 14 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros). O negócio inclui a compra de 73 A230neo, 27 A321neo e 20 A321XLR, com entrega programada para 2024.

A Airbus indicou, em comunicado, que este acordo foi assinado na presença do presidente do Conselho de Administração (‘chairman’) da Air Arabia, Sheikh Abdullah Bin Mohammed Al Thani, do presidente executivo da companhia aérea, Adel Al Ali, e do presidente executivo da Airbus.

“A estratégia de crescimento da frota da Air Arabia sempre foi impulsionada pela procura comercial e temos o prazer de anunciar hoje um dos maiores pedidos […] à Airbus para apoiar os nossos planos de crescimento”, sublinhou, citado no mesmo documento, Adel Al Ali. Já o diretor comercial da Airbus (‘chief commercial officer’) afirmou que a empresa está muito satisfeita por expandir a parceria com a Air Arabia, “que vai permitir à companhia aérea explorar novos mercados”.

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Jak Shoes escolhe Baixa do Porto para inaugurar a primeira loja física. Lisboa é a próxima cidade

A Jak Shoes, marca de calçado 100% portuguesa, abriu a primeira loja física na Rua Santa Catarina, no Porto. O objetivo da marca é conceber calçado com alta durabilidade, assente no mote slow fashion.

A Jak Shoes é uma marca de calçado 100% portuguesa, fundada em 2014, que nasceu da iniciativa de dois jovens empreendedores, Isabel Henriques da Silva e José Reffoios. A marca assenta no conceito de slow fashion, onde o objetivo primordial é conceber calçado de alta qualidade com bastante durabilidade.

Tendo em conta o crescimento registado, a empresa abriu, no início de novembro, a primeira loja física. A Baixa do Porto foi o lugar escolhido, mais concretamente a Rua de Santa Catarina. “Nos últimos três anos, as vendas da Jak Shoes multiplicaram-se por dez”, explica ao ECO o cofundador da Jak Shoes, José Reffoios.

“O desafio passava por replicar o mesmo nível de experiência e de serviço nas lojas físicas, onde ambicionamos continuar a conquistar o excelente feedback e taxa de aprovação dos nossos clientes”, refere José Reffoios.

Os sapatos são produzidos no norte do país e na conceção é usado principalmente couro de grão integral, que é a parte mais valorizada do couro e a que tem mais alta qualidade. Com foco numa produção mais sustentável aliada à qualidade dos materiais e ao fabrico artesanal, a marca aposta em lançar modelo a modelo.

25% das vendas da empresa são a nível nacional, uma vez que os principais clientes são a Europa (principalmente o mercado britânico, Alemanha, França, Dinamarca) e os EUA, que ocupa a segunda posição.

José Reffoios revelou ao ECO que no próximo ano pretende abrir uma loja em Lisboa. Num futuro muito próximo o objetivo passa por internacionalizar e abrir uma loja física nos Estados Unidos, uma vez que já têm um armazém e já estão num processo de deslocalização. “Temos o objetivo de abrir em maio do próximo ano mais duas lojas, uma em Lisboa e uma segunda fora de Portugal”, destaca o cofundador.

Para o cofundador da Jak Shoes, os principais clientes são os britânicos e os americanos. José Reffoios destaca que se não fosse a questão do Brexit, abrir uma loja na Reino Unido seria a principal opção. “O Reino Unido é a localização primordial, mas sem sabermos qual é a acordo comercial que vai entrar em vigor é muito difícil prever o que conseguimos lá fazer, se vamos estar sujeitos as taxas alfandegárias ou não”, conclui.

 

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Trump admitiu pela primeira vez testemunhar no inquérito para a sua destituição

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Depois de um convite da democrata Nancy Pelosi, o presidente norte-americano está a “considerar seriamente” testemunhar por escrito no inquérito para a sua destituição.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, admitiu esta segunda-feira “considerar seriamente” a possibilidade de testemunhar por escrito no inquérito para a sua destituição, que decorre no Congresso.

“Embora eu não tenha feito nada de errado e não goste de dar credibilidade a este embuste que não leva a lado nenhum, agrada-me a ideia e irei (…) considerá-la seriamente”, escreveu esta segunda-feira Donald Trump na sua conta pessoal da rede social Twitter, referindo-se ao desafio que lhe tinha sido lançado pela presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi.

Esta é a primeira vez que Trump admite a possibilidade de testemunhar perante o Congresso que, na semana passada, iniciou as sessões públicas de audições no inquérito para a destituição do Presidente, que tem sido muito crítico de todo o processo, considerando que ele apenas se destina a prejudicar a sua campanha para reeleição em 2020.

No domingo, a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, reagiu às críticas do Presidente norte-americano sobre a forma como está a decorrer o processo da sua destituição convidando-o a testemunhar no inquérito. “Se [Donald Trump] tem informações que o ilibam, estamos ansiosos para vê-las”, afirmou Pelosi numa entrevista divulgada “Face the Nation”, da CBS, propondo que o Presidente responda às questões por escrito, se preferir.

Esta segunda-feira, em resposta a este apelo, Trump argumentou que Nancy Pelosi, a quem chama de “louca” e “nervosa”, está “petrificada pela ala radical de esquerda”, para justificar o seu comportamento perante o inquérito, mas invocou a possibilidade que a líder democrata lhe deu para testemunhar junto do Congresso por escrito, para admitir esse cenário.

O Presidente Donald Trump está sob investigação, acusado de abuso de poder no exercício do cargo de Presidente por alegadamente ter pressionado o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, a investigar as atividades junto de uma empresa da Ucrânia do filho do ex-vice-Presidente norte-americano e rival político nas eleições de 2020 Joe Biden.

O inquérito procura averiguar se houve uma exigência de troca (“quid pro quo”) entre a atribuição de uma ajuda financeira militar dos EUA e a realização da investigação à família de Joe Biden, que, para o Partido Democrata, constitui base para o inquérito, cujas sessões públicas arrancaram na semana passada e cujos artigos terão de ser votados por maioria simples na Câmara de Representantes antes de seguir para o Senado, onde será necessária uma maioria de 2/3 para a remoção de Trump do cargo de Presidente.

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Cartão Lisboa Viva dá desconto nas motas da eCooltra

Os titulares de cartão Lisboa Viva vão passar a ter desconto no serviço de motas elétricas eCooltra. A campanha vai estar em vigor até ao fim de janeiro.

A eCooltra está a oferecer descontos nas motas elétricas em Lisboa para quem tenha passe de transportes públicos, anunciou a empresa em comunicado.

“A eCooltra […] associou-se ao cartão Lisboa Viva, permitindo que até dia 31 de janeiro de 2020, todos os que se deslocam em Lisboa terão uma mobilidade 360. Os utilizadores deste cartão terão direito a um desconto de 15% no serviço da eCooltra”, informou a empresa em comunicado. Ou seja, em vez dos 26 cêntimos por minuto, o preço do serviço fica a 22 cêntimos para quem associe a sua conta ao passe Lisboa Viva. A adesão à campanha é feita através deste formulário.

Esta campanha prova que o crescimento no número de pessoas com cartão Lisboa Viva continua a seduzir as empresas de mobilidade, que veem nele uma forma de atraírem novos clientes, com a promessa de uma solução de mobilidade integrada com as alternativas de transporte público.

A eCooltra não esconde essa ambição: “Esta colaboração surge depois de terem sido batidos novos recordes na venda dos passes incluídos neste cartão — 723.129 em setembro, representando um crescimento de 25,5% desde que os novos tarifários Navegante entraram em vigor. Diariamente existem 750.000 utilizadores a utilizar a rede de transportes de Lisboa”, aponta a empresa em comunicado, indicando que, atualmente, existem cerca de três milhões de utilizadores do cartão Lisboa Viva.

Aliás, segundo o cofundador da empresa, Tim Buetefisch, “esta é uma oportunidade para fazer chegar o nosso serviço a mais pessoas e faz parte da nossa política a procura de novas soluções, que possam contribuir para a melhoria da vida das pessoas”.

Esta promoção surge alguns meses depois de a empresa de trotinetas elétricas Hive ter anunciado a oferta de créditos para viagens gratuitas a quem associasse o cartão Lisboa Viva à aplicação. À semelhança da eCooltra, esta campanha foi temporária e já não se encontra em vigor.

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Acordo sobre seguro comum de depósitos “está agora ao alcance”, diz Centeno

  • Lusa e ECO
  • 18 Novembro 2019

Mário Centeno disse que tem havido progressos nas discussões técnicas sobre o sistema europeu de garantia de depósitos e considerou que um acordo político "está agora ao alcance".

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, afirmou esta segunda-feira, perante o Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas, que tem havido progressos nas discussões técnicas sobre o sistema europeu de garantia de depósitos e considerou que um acordo político “está agora ao alcance”.

Temos desenvolvido um importante trabalho técnico sobre o Sistema Europeu de Garantia de Depósitos para abrir caminho a um acordo que, na minha perspetiva, está agora ao alcance”, declarou Centeno, no primeiro “diálogo económico” da nova legislatura com os eurodeputados da comissão de Assuntos Económicos e Financeiros do PE.

Considerado um dos três pilares da União Bancária, este sistema (EDIS, na sigla em inglês) tem conhecido poucos progressos nos últimos anos, muito por “culpa” da oposição da Alemanha, mas, atendendo a recentes sinais de Berlim, este cenário pode mudar em breve, tendo Centeno comentado a propósito que “a iniciativa da Alemanha, no início deste mês, foi da maior importância, e levou a uma discussão construtiva e a uma mudança no estado de espírito em torno deste tema”.

No início de novembro, o ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, manifestou-se favorável a um sistema de garantia de depósitos europeu, considerando fundamental terminar com anos de impasse e concluir a União Bancária, promovendo a integração financeira europeia.

“Vivemos num mundo em que todas as decisões são tomadas em conjunto, num contexto de equilíbrios e de mecanismos de controlo que geram um comportamento virtuoso dos mercados. São temas muito sensíveis dos mercados. Devemos ter muita cautela a tratar delas. Há quatro ou cinco anos tivemos episódios em que esse cuidado não esteve tão presente e percebemos as consequências para todos”, afirmou Centeno, em declarações aos jornalistas após a audição, transmitidas pela RTP3.

Sobre a oposição da Alemanha, o presidente do Eurogrupo, sublinhou que “as condicionalidades não são mais que garantias que todos estamos em condições de avançar“.

Na sua intervenção perante a comissão parlamentar de Assuntos Económicos, Mário Centeno disse esperar também um “ímpeto renovado por parte da nova Comissão Europeia”, liderada por Ursula von der Leyen — que já assumiu a conclusão da União Bancária como uma das suas prioridades –, “e também, claro, do novo PE”, para que se chegue enfim a um entendimento sobre esta “peça fundamental do ‘puzzle'” da União Bancária.

“Estamos agora a aproximar-nos de um roteiro para iniciar discussões políticas sobre uma garantia de depósitos comum”, afirmou.

O sistema europeu de garantia de depósitos serviria de cobertura complementar aos sistemas de garantia constituídos a nível nacional, permitindo assim aos Governos da zona euro respeitarem a obrigação legal de proteger depósitos até 100.000 euros em caso de falência de um banco.

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Guerra comercial volta a pesar em Wall Street

As principais bolsas norte-americanas renovaram recordes na semana passada, mas um novo relatório pessimista em relação às negociações entre EUA e China penaliza esta segunda-feira as ações.

Beijing está “pessimista” sobre um acordo com Washington. A informação foi avançada por uma fonte governamental chinesa à CNBC (acesso livre e conteúdo em inglês) e levou Wall Street a abrir com tendências contrárias. Após ter tocado novos máximos na semana passada, as principais praças norte-americanas interromperam os ganhos generalizados que duravam há seis sessões consecutivas.

O Governo chinês estará pessimista em relação à posição do presidente norte-americano Donald Trump, que garantiu que não iria recuar nas tarifas aduaneiras já impostas à China, apesar do acordo de princípio alcançado pelas duas potências. A estratégia será agora esperar pelo resultado do impeachment à presidência de Trump ou mesmo até às próximas eleições no país, no final do próximo ano, segundo noticia a CNBC.

A notícia penalizou o sentimento positivo entre os investidores. O índice financeiro S&P 500 abriu a perder 0,15% para 3.115,71 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recua 0,18% para 27.980,20 pontos. O Dow Jones ainda renovou máximos na abertura da sessão, nos 28.004,89 pontos, mas acabou por corrigir. Segue a cair menos de 0,1%.

Na sexta-feira, os três principais índices, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq, registaram máximos exatamente devido à guerra comercial. Os investidores estavam animados em relação às negociações entre a China e os Estados Unidos, depois de declarações do conselheiro económico da Casa Branca.

Larry Kudlow disse que as duas maiores economias do mundo estão a aproximar-se de um acordo comercial, adiantando que as negociações com Pequim sobre o fim de uma guerra comercial, que já dura há 16 meses, estão a ser “muito construtivas”. Para já, Washington ainda não recuou no otimismo sobre um acordo.

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Standard & Poor’s classifica rating da emissão de dívida da TAP como “lixo”

Antonoaldo Neves está em roadshow, esta terça-feira, em Londres. Na primeira avaliação de rating à TAP, S&P avaliou a operação no nível especulativo de BB-, a três níveis de "investment grade"

A TAP quer voltar a emitir dívida. Desta vez são 300 milhões de euros apenas para investidores institucionais, segundo comunicou esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os títulos têm um prazo de cinco anos e a taxa de juro ainda não é conhecida. A Standard & Poor’s foi a primeira agência a avaliar a operação da TAP e classificou-a como investimento especulativo, a três níveis de “investment grade”, idêntico à American Airlines, acima da notação de companhias como a Turkish Airlines, a GOL ou a SAS, e apenas a um ‘notch’ da Air France (BB). Companhias de países com notação de rating superior à de Portugal.

“A sociedade Transportes Aéreos Portugueses, S.A. anunciou hoje a sua intenção de lançar uma oferta dirigida a investidores institucionais de obrigações sénior com o valor nominal agregado indicativo de 300 milhões de euros com maturidade em 2024 e taxa de juro a ser definida após o período da oferta“, anunciou a empresa em comunicado à CMVM.

O anúncio da TAP é, para já, uma declaração de intenções em que a transportadora aérea diz pretender avançar com a operação, mas não garante que o vá fazer. Ou seja, estará apenas a sondar o mercado para perceber o interesse de grandes investidores em novos títulos de dívida da empresa. “Não existe garantia de que a oferta será concluída ou, se concluída, quanto às condições da sua conclusão“, alertou a TAP no primeiro comunicado ao mercado.

O ECO sabe que o CEO Antonoaldo Alves está em roadshow e vai presentar a oferta a investidores esta terça-feira, em Londres, e também na quarta-feira. O objetivo é que a operação esteja fechada, o mais tardar, na quinta-feira.

A agência de notação financeira S&P avalia a operação em BB-, ou seja, no terceiro nível de “lixo”, com outlook estável. “O nosso rating preliminar da TAP reflete a posição de liderança da companhia aérea no aeroporto de Lisboa, onde detém 55% dos slots“, refere numa avaliação emitida após o anúncio da TAP. Ao nível de “investment grade” estão companhias como a Lufthansa e a IAG.

Além da posição competitiva da companhia aérea no aeroporto de Lisboa e de 25% dos resultados serem gerados com as rotas para o Brasil (onde enfrenta baixa concorrência), também o facto de o Estado, através da Parpública, deter uma posição de controlo na TAP, ajuda o rating.

Ainda assim, não o suficiente para ser considerado um investimento de qualidade. “Este mercado emergente [o Brasil] expõe o grupo TAP a elevado nível de volatilidade, como se viu em 2018 quando a instabilidade política e eleições governamentais prejudicaram o tráfego aéreo de e para o Brasil”, alerta a S&P. “Também expõe o grupo ao valor do real brasileiro“.

Nova dívida vai servir para pagar à banca

Caso a oferta avance, as receitas conseguidas têm dois objetivos. Por um lado, a “antecipação do reembolso de determinados empréstimos no âmbito do passivo existente da TAP e extensão do respetivo prazo médio de maturidade” e, por outro, o “pagamento de comissões e despesas relacionadas com a oferta das obrigações”.

A estratégia justificou o outlook estável da S&P, que diz que o refinanciamento dos empréstimos bancários, “que estão sujeitos a uma margem apertada de negociação”, permite “eliminar o risco de incumprimento a 31 de dezembro de 2019”. Do total de 651,8 milhões de euros em dívidas aos bancos, 176,3 milhões atingem a maturidade em menos de um ano.

Esta nova operação junta-se a outra emissão realizada pela empresa este ano. A TAP, em junho, fez a sua primeira emissão de obrigações para o mercado de retalho. A companhia aérea registou uma procura total superior à oferta e acabou por captar 200 milhões de euros em obrigações com maturidade em 2023, em que oferecia uma taxa de juro de 4,375%.

Esta foi a maior emissão de retalho por uma empresa portuguesa de obrigações nos últimos sete anos, só superada por uma emissão da Portugal Telecom, em 2012.

Nos últimos dois anos, a TAP tem procurado reduzir a exposição a dívida remunerada com taxa variável como forma de controlar os riscos que envolvem a empresa, tendo passado de uma dívida a taxa variável equivalente a 92% do endividamento total no fim de 2017 para 68% em março de 2019.

Além da alteração do perfil da taxa de juro, a TAP está igualmente a aproveitar as emissões de dívida para consolidar o passivo num prazo mais alargado através do refinanciamento de dívidas que se venciam num futuro próximo, mas também para reforçar a tesouraria e financiar a operação corrente.

A dívida líquida remunerada (excluindo leasings operacionais) da TAP situou-se em 691,3 milhões de euros, no final do primeiro semestre de 2019, o que representa um agravamento de 139,1 milhões (25,2%) face ao final de 2018. A TAP divulgou, também esta segunda-feira, novos resultados que mostram prejuízos de 111 milhões de euros entre janeiro e junho.

(Notícia atualizada às 18h35)

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Mais de metade dos portugueses diz que vai fazer compras nesta Black Friday

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Mais de metade dos portugueses afirma que tenciona aproveitar os descontos da Black Friday, que se realiza a 29 de novembro. Vestuário e calçado é a categoria de produtos mais procurada.

Mais de metade (63%) dos portugueses pondera este ano fazer compras na Black Friday, a 29 de novembro, de acordo com um estudo da Google Portugal realizado em julho último, divulgou a tecnológica. Estes dados mostram que a Black Friday “está cada vez mais enraizada em Portugal e é hoje um dos grandes momentos de consumo dos portugueses”, refere a Google Portugal.

No ano passado, a semana da Black Friday em novembro “foi a semana do ano que registou o maior número de pesquisas no Google em Portugal, sendo a maioria realizada em dispositivos móveis, o que mostra que a busca por oportunidades, ofertas e promoções pode acontecer a qualquer momento e a partir de qualquer dispositivo”, adianta. As pesquisas por Black Friday “crescem 34% de ano para ano e ocorrem durante todo o mês de novembro”, acrescenta.

“Sendo a Black Friday um dos principais momentos de consumo em Portugal é normal que os consumidores estejam mais predispostos à informação das marcas e, por outro lado, que as marcas procurem múltiplas fórmulas e estratégias para chegar ao consumidor”, sublinha Joana Bastos, industry manager (diretora para a área da indústria) na Google, citada no comunicado.

O estudo da Google foi realizado em julho e envolveu mais de 5.000 pessoas. De acordo com o mesmo, o consumidor português é cada vez “mais omnicanal”, ou seja, tanto compra online como na loja física. Quase dois terços (64%) dos consumidores ponderam comprar online, segundo o estudo da Google.

Mais de metade (56%) das vendas na Black Friday correspondem a vestuário e calçado, seguida da tecnologia (49%), perfumes e cosmética (24%), eletrodomésticos (21%) e brinquedos (16%). A maioria das compras (58%) nesta altura destinam-se maioritariamente ao próprio consumidor, seguido dos presentes de Natal (29%) e para família e amigos (27%).

Após a Black Friday segue-se a Cyber Monday e depois o Natal. “O consumo continua até ao Natal, o que significa que o Black Friday não é um momento isolado”, aponta Joana Bastos.

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Fundação Champalimaud anuncia prémio de um milhão para “erradicar o cancro”

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

A Fundação Champalimaund vai distinguir anualmente trabalhos de investigação ou de prática clínica que tenham “grande impacto no controlo e cura” do cancro. Prémio é de um milhão.

A Fundação Champalimaud anunciou esta segunda-feira um prémio de um milhão de euros a atribuir anualmente, e sem limite temporal, vocacionado para a “erradicação do cancro”.

O prémio é atribuído em parceria com o casal de origem espanhola e francesa Maurício e Charlotte Botton, com o qual a instituição mantém uma parceria.

O “Botton-Champalimaud Cancer Award” vai distinguir trabalhos de investigação básica ou de prática clínica que tenham “grande impacto no controlo e cura” da doença, de acordo com informação divulgada pela fundação.

O projeto comum foi anunciado na presença dos patronos e da rainha Sofia de Espanha, no final de uma reunião do conselho de curadores da Fundação Champalimaud.

A presidente da Fundação, Leonor Beleza, frisou que além desta nova parceria está a ser construído, junto ao edifício principal da fundação, um centro dedicado ao cancro do pâncreas, onde será criada uma unidade que investigará e tratará aquela patologia.

“É um dos cancros mais ameaçadores para todos nós. Todos receamos aquela doença que não sabemos nem detetar a tempo, nem tratar como ela necessita”, afirmou a responsável.

Por ser um desafio tão difícil, decidimos em conjunto que construiremos uma unidade exclusiva para esse fim”, acrescentou Leonor Beleza.

A nova unidade estará concluída em finais do próximo ano. A inauguração está marcada para 5 de outubro de 2020, tendo o casal Botton doado 50 milhões de euros para a construção e início do funcionamento.

Sobre o prémio anunciado esta segunda-feira, João Silveira Botelho, administrador da fundação, destacou que se trata de um projeto intemporal, com uma única exceção: “deixará de existir se for descoberta a cura ou controlo de cancro”.

O prémio visa premiar quem investe no tratamento do cancro, mas também “dar esperança às pessoas”, sublinhou o executivo.

“Apesar do crescente conhecimento sobre a biologia da doença e dos avanços na prevenção, diagnóstico e terapia, as mortes por cancro continuam a aumentar na maioria dos países”, justificou a fundação em comunicado distribuído aos jornalistas antes da apresentação.

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