Credite-EGS e Mediator já são Verspieren Portugal

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2019

A fusão das duas corretoras está concretizada e ligada ao grupo francês. Agora é fortalecer negócios em Portugal e Angola. Joana Santiago e Rita Fonseca são acionistas e as responsáveis operacionais.

O Grupo Verspieren, maior corretor de seguros francês de capital exclusivamente familiar, reforçou a sua presença no mercado português, onde estava presente desde 1997 através da MEDIATOR.

Nesta operação que culminou na fusão da Credite-EGS com a Mediator, o grupo adotou Verspieren Portugal – Corretores de Seguros como nova designação para a sua marca.

Para as responsáveis operacionais do Grupo em Portugal e suas acionistas, Joana Santiago e Rita Fonseca, administradoras-delegadas das empresas que se fusionaram, “este movimento permitiu, para além de contar com um parceiro de dimensão europeia e presença em 140 países, partilhar os valores construídos ao longo de 138 anos, com aqueles que sempre defendemos e, assim, se poderão manter”.

Rita Fonseca e Joana Santiago, são acionistas e responsáveis pelas operações em Portugal e Angola.

Segundo a empresa “a nova estrutura, através da sua rede internacional, reforça a oferta global de serviços e uma capacidade de negociação acrescida, capaz de responder às necessidades, cada vez mais sofisticadas dos clientes nacionais e internacionais no que respeita à gestão de riscos e à implementação de programas e soluções de seguro”.

O reforço da presença em Angola, através da EGSA, participada local da ex-Credite-EGS, é outro dos objetivos apontados por Rita Fonseca e Joana Santiago.

Segundo Pierre-Anthony Verspieren “o modelo do Grupo de que sou presidente baseia-se num modelo original, o de uma família de empresas que dá aos seus membros a liberdade de agir e permite-lhes acompanhar todos os nossos clientes no seu desenvolvimento nacional e internacional”.

As duas companhias, Credite-EGS e Mediator, agora apenas Verspieren, dispõem de 44 colaboradores em Portugal, mais de 40 Milhões de prémios intermediados e um Volume de negócios de 4,2 Milhões de Euros, estando classificada em 11º lugar entre as maiores corretoras de Portugal em 2018.

O Grupo Verspieren conta com 2.200 Colaboradores, estando presente em 140 países, com sociedades em França, Portugal, Espanha, Itália e Suíça. O seu volume de negócios atingiu 380 Milhões de Euros em 2018, dos quais 74% com origem em empresas e 26% em clientes particulares, estando classificada em 6º lugar entre as maiores corretoras de França.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 14 Outubro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Telmo Correia fora da corrida à liderança do CDS. Bancada passou a montra “de esquina”, diz

  • Lusa
  • 14 Outubro 2019

O CDS passou de "uma montra muito grande para uma montra reduzida, de esquina quase, muito pequena", disse Telmo Correia.

O deputado eleito Telmo Correia anunciou esta segunda-feira que não vai ser candidato à liderança do CDS e afirmou que a nova bancada parlamentar democrata-cristã passou a uma espécie de montra “de esquina”.

“Não sou, nem vou ser, candidato”, disse Telmo Correia, em resposta a uma pergunta dos jornalistas, em conferência de imprensa em Braga, distrito pelo qual foi eleito. O deputado reconheceu que o CDS teve, nas legislativas do passado dia 6, um resultado “muito mau”, com a eleição de apenas cinco deputados.

Sendo a bancada parlamentar a “montra” de um partido, afirmou, o CDS passou de “uma montra muito grande para uma montra reduzida, de esquina quase, muito pequena”. Nesse sentido, apelou ao partido para não se deixar “balcanizar” e não entrar “em discussões de acertos de contas”, considerando que a hora é de “unir”. “O tempo é para juntar com o bico e não para espalhar com as patas”, defendeu.

Em relação ao próximo líder do partido, Telmo Correia disse que não tem de ser “necessariamente” alguém que integre o grupo parlamentar. Como condição obrigatória, Telmo Correia apontou a necessidade de “articulação” com o grupo parlamentar. “Se o próximo líder quiser atacar o grupo parlamentar, será um desastre”, referiu.

O deputado eleito confessou ter a sua preferência para a liderança do partido, mas não a divulgou, por não querer “empurrar ninguém”. Em relação aos putativos candidatos, referiu: “há uns que espero que reflitam bem e outros que espero que não percam muito tempo a refletir”.

Telmo Correia foi eleito deputado pelo círculo de Braga, tendo admitido que o partido não conseguiu os seus objetivos no distrito, por ter perdido o segundo deputado. Em relação ao seu mandato, disse que a “proximidade” com o distrito será a palavra de ordem.

O CDS obteve nas legislativas 4,25% dos votos (216.454 votos), passando de 18 deputados na legislatura anterior para cinco deputados eleitos. Na sequência dos resultados, a presidente do partido, Assunção Cristas, assumiu a derrota e anunciou a saída da liderança.

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iPhone está a ser um sucesso de vendas. Preço mais baixo ajuda

As vendas do iPhone 11 estão acima do que a Apple esperava. Dois motivos explicam a tendência: o preço de entrada mais baixo e o facto de os modelos 6S e 6S Plus estarem a ficar obsoletos.

Os iPhones 11 e 11 Pro conseguiram despertar o apetite dos consumidores.Apple

Boas notícias para Tim Cook. As vendas do novo iPhone 11 estão a correr melhor do que a Apple AAPL 0,00% esperava. E as ações da empresa estão em alta desde que o smartphone foi apresentado a 10 de setembro.

Como escreveu a Bloomberg (acesso condicionado), o bom desempenho nas vendas está a ser atribuído a dois fatores críticos para os consumidores. Por um lado, o novo telemóvel da marca tem um preço de entrada inferior ao que tem sido habitual. Por outro, este é o ano em que os antigos modelos 6S e 6S Plus foram descontinuados, tornando-se obsoletos.

Estes modelos mais antigos, lançados no final de 2014, bateram recordes de vendas da Apple, um facto que explica agora o bom desempenho do iPhone 11, à medida que os consumidores aproveitam a descida dos preços para comprarem um novo equipamento. Numa entrevista recente ao alemão Bild, o presidente executivo da Apple assumiu um “arranque muito forte” para a nova gama de telemóveis da marca.

Este desempenho está a refletir-se positivamente nos títulos da empresa. Desde a apresentação dos iPhones 11, 11 Pro e 11 Pro Max, a Apple já valorizou 9% na bolsa de Nova Iorque. As ações estão a cotar perto dos 236,73 dólares. Apresenta um valor de mercado de 1,069 biliões de dólares (concretamente 1.069.644.714.200 dólares), o que faz com que a fabricante do iPhone seja, novamente, mais valiosa do que a concorrente Microsoft (que vale 1,066 biliões, mais precisamente: 1.066.284.922.710 dólares).

Ações da Apple sobem 9% desde o lançamento do iPhone 11

Também os fornecedores da Apple estão a beneficiar do brilho dos novos iPhones. No início deste mês, a Nikkei Asian Review revelou que a Apple pediu para acelerarem a produção em 10%, o que equivale a cerca de oito milhões de unidades, segundo informações citadas pela Reuters.

Esta segunda-feira, a Bloomberg refere que a Apple está a contar produzir perto de 75 milhões de unidades este ano, a maioria do modelo iPhone 11, o mais acessível, mas também do modelo 11 Pro de 5,8 polegadas, que tem um preço inicial de 999 dólares nos EUA, um dos principais mercados.

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Novo Banco encaixa 168 milhões com venda do GNB Vida

O banco liderado por António Ramalho fechou a venda dos seguros do ramo vida. Vai encaixar 168 milhões com a operação.

O banco liderado por António Ramalho fechou a venda da operação de seguros do ramo vida ao fundo Apax. A venda do GNB Vida rendeu 168 milhões de euros aos “cofres” do Novo Banco, um valor inferior aos 190 milhões inicialmente previstos, tendo em conta que, entretanto, foram realizadas vendas de imóveis da seguradora.

“O Novo Banco concretizou a venda da totalidade do capital social da GNB – Companhia de Seguros de Vida (“GNB Vida”) à GBIG Portugal, uma sociedade totalmente detida por fundos geridos pela Apax Partners”, começa por dizer o banco num comunicado enviado à CMVM.

Acrescenta que “o montante fixo da operação comunicado a 12 de setembro de 2018 foi de 190 milhões de euros sendo o valor obtido no fecho da mesma de 168 milhões de euros numa base comparável (like for like)”.

A redução do valor angariado com a venda do GNB Vida é explicada pelo Novo Banco como sendo o resultado do “decurso de tempo e a venda de imóveis da seguradora verificados entretanto“.

A alienação do negócio segurador do ramo vida insere-se no âmbito do plano de restruturação que está a ser levado a cabo pelo Novo Banco. “Esta transação representa mais um importante passo no processo de desinvestimento de ativos não estratégicos do Novo Banco, acordado a nível comunitário, prosseguindo a sua estratégia de foco no negócio bancário“, refere a este propósito o banco liderado por António num comunicado divulgado nesta segunda-feira, onde é explicitado ainda que a operação terá um impacto positivo no Common Equity Tier 1 do Novo banco de 6 milhões de euros.

O valor final obtido com a alienação do GNB Vida é conhecido 13 meses depois de o novo Banco ter celebrado um contrato para a respetiva venda à Bankers Insurance Holdings, detida pelo Fundo Apax. Entretanto, a operação teve de esperar pelo aval das autoridades. Depois de Bruxelas, em junho deste ano, foi a vez de também a ASF (regulador do setor segurador nacional), ter dado o seu aval à operação em agosto.

Apesar da venda, banco liderado por António Ramalho continuará a distribuir os produtos da GNB Vida, ao abrigo de um contrato celebrado com a empresa compradora, válido “por um período de 20 anos”.

(Notícia atualizada às 18h10 com mais informação)

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Impresa levanta caderno de informação sobre negócio Cofina/TVI

A Impresa já levantou informação disponível na Autoridade da Concorrência sobre a fusão entre a Cofina e a Media Capital, dona da TVI, mas não decidiu ainda se vai contestar a operação.

A Autoridade da Concorrência (AdC) abriu um prazo de dez dias úteis, que termina no próxima dia 18 de outubro, para comentários de eventuais interessados na fusão da Cofina com a TVI. E já houve pelo menos um interessado a fazê-lo: a Impresa, dona da SIC e do Expresso, apurou o ECO junto de fontes de mercado.

Oficialmente, a Impresa não faz comentários a esta iniciativa, nem sequer se do levantamento do caderno de informação relativo à operação de fusão proposta vai resultar alguma contestação. Há dias, Francisco Pedro Balsemão, presidente executivo do grupo, afirmou: “Estamos atentos a quaisquer alterações neste setor da comunicação social e esta é uma operação que foi anunciada recentemente, mas ainda não há nada de concreto e enquanto não houver não vamos poder comentar. Precisamos saber mais detalhes, de ter mais informação seja em que sentido for”.

A operação foi anunciada ao mercado a 21 de setembro e já foi alvo de pedido de registo definitivo da necessária Oferta Pública de Aquisição (OPA) na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A Concorrência terá, depois do dia 18, 30 dias úteis para se pronunciar sobre a operação de concentração entre a dona do Correio da Manhã e a empresa que detém a TVI. Além da Concorrência, a Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) também tem de se pronunciar, e este parecer, diga-se, é vinculativo.

Depois da notificação feita pela dona do Correio da Manhã e CMTV à AdC no dia 1 de outubro, a Concorrência definiu as condições das observações dos interessados. “Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail, n.o de telefone e fax. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da respetiva fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, esclareceu a AdC.

Do lado da Cofina, também ninguém faz comentários oficiais, para além da informação já disponibilizada sobre a operação de compra nos anúncios à CMVM. Mas o ECO sabe que Paulo Fernandes quer manter a independência dos dois grupos do ponto de vista editorial. Aliás, foi significativa a resposta de Otávio Ribeiro a João Miguel Tavares na Rádio Observador, este fim de semana.

  • O teu cargo atualmente é diretor-geral editorial da Cofina, é isso? Disse bem?
    Exato, é isso.
  • E agora com a compra da TVI, o que vais ser?
    Não faço a mínima ideia. Ser diretor editorial da Cofina, que está num processo de compra da TVI, é bastante para mim. Estou muito satisfeito com o trabalho que temos desenvolvido, com as direções dos diversos títulos e, portanto, não faço a mínima ideia.

Para a gestão da Cofina, a TVI e a Cofina têm de manter-se independentes, até por razões comerciais, particularmente o posicionamento da TVI24, para a classe A/B, e da CMTV, um canal generalista no cabo de caráter popular.

Por outro lado, como mostram as audiências, a TVI+TVI24+CMTV registaram uma audiência de 20,21% de share em setembro (um mês de recuperação da TVI por causa da Liga dos Campeões e do programa de sátira política de Ricardo Araújo Pereira), enquanto a SIC e a SIC Notícias somaram uma audiência conjunto de 21,27% de share. Isto é, a TVI e a Cofina, juntas, têm menos audiência do que a SIC.

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Macedo contesta aumento brutal de comissões da CGD, mas diz que “banco público não serve para ser barato, serve para ser inclusivo”

  • Lusa
  • 14 Outubro 2019

Paulo Macedo, presidente executivo da CGD, classifica de “desinformação” as notícias que avançam um crescimento de 73% das comissões cobradas pelo banco de capitais públicos.

O presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, recusa veementemente que tenha havido um “aumento brutal” das comissões bancárias e classifica de “desinformação” as notícias que avançam um crescimento de 73% destas despesas.

“Não houve qualquer aumento brutal das comissões cobradas pela Caixa Geral de Depósito (CGD)”, disse Paulo Macedo em declarações à agência Lusa, em Madrid, à margem da conferência de imprensa que assinalou a conclusão da venda da filial espanhola do banco português, o Banco Caixa Geral (BCG), ao Abanca.

O presidente da CGD explicou que o aumento das comissões foi de 2,3% em 2018 e será na ordem dos 3-4% em 2019 e em 2020, sendo “totalmente desinformação os aumentos de 73%” noticiados.

“As comissões que a Caixa cobra estão abaixo das comissões que o banco cobrava em 2015”, assegurou Paulo Macedo, ao mesmo tempo que salientou que se deve ver a questão num contexto de custos financeiros mais baixos para os particulares (famílias) e para as empresas.

Paulo Macedo recordou a existência na CGD de “mais de 1,5 milhões de clientes com contas Caixa que não pagam” comissões, assim como acontece com outros bancos portugueses, e “mais de um milhão de contas, designadamente de reformados e de jovens até aos 26 anos, isentas”.

“Não há qualquer aumento, há sim sempre uma confusão sobre o que o banco público é e devia ser”, concluiu o responsável executivo máximo da CGD.

Paulo Macedo insistiu que “o banco público não serve para ser barato, serve para ser inclusivo, mas serve, sobretudo, para ser sustentável”, razão pela qual esteve hoje em Madrid.

A CGD formalizou hoje na capital espanhola a venda definitiva de ações representativas de 99,79% do capital do BCG, sociedade de direito espanhol, ao grupo bancário espanhol Abanca, por 384 milhões de euros.

Vários órgãos de comunicação social deram conta nos últimos dias de que a CGD aumentou, em média, 73% os custos para os clientes durante um período temporal que coincide com a tomada de posse de Paulo Macedo como presidente do banco público, há três anos.

No domingo, o Jornal de Notícias avançou que “a nova gestão da Caixa aumentou custos para clientes em 73%”, referindo uma recolha de dados feita pela Deco segundo a qual, “olhando para a atualização anunciada para janeiro de 2020 e somando todos os aumentos no preçário – não esquecendo aqueles produtos ou serviços que eram gratuitos e começaram a ser cobrados -, há um agravamento de 133,80 euros no espaço de três anos”.

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PS adia negociações do Orçamento com partidos da esquerda. Só deverão ter lugar após tomada de posse

  • ECO
  • 14 Outubro 2019

O PS adiou as negociações com os partidos da esquerda acerca do Orçamento do Estado para 2020. Tento em conta o calendário, só deverão ter lugar após a tomada de posse do novo Governo.

O PS vai adiar todas as reuniões que tinha marcado com os partidos da esquerda para negociar medidas para o Orçamento do Estado, incluindo o encontro com o BE que estava agendado para esta terça-feira, revelou o Público (acesso condicionado). Face ao calendário atual, as reuniões só deverão ter lugar depois da tomada de posse do novo Governo, que deverá acontecer na próxima semana.

O jornal cita uma fonte do BE, que revelou que o PS contactou o partido a pedir o adiamento da reunião para data ainda incerta. A justificação dos socialistas, segundo a mesma fonte, foi a de que não estão “em condições de iniciar negociações”. O Público refere ainda que as reuniões com o PCP, PEV e PAN também foram adiadas, embora fonte do PAN tenha dito que ainda o partido ainda não foi contactado.

A marcação destes encontros foi feita depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter reunido na semana passada com os vários partidos da esquerda parlamentar. A notícia do adiamento esta segunda-feira acontece depois de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, afirmar que tem “pressa” na “apresentação e aprovação do Orçamento do Estado para 2020”.

“Os portugueses querem é que rapidamente sejam apurados os resultados, nomeado o Governo, entre em funções, apresente o primeiro Orçamento e comece em cheio a nova legislatura. É isso que eles querem. Votaram, querem ver o resultado do voto o mais depressa possível”, afirmou na sexta-feira o chefe de Estado português.

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BCP e energia pesam na bolsa. Lisboa acompanha quedas da Europa

A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana em queda, com a maioria dos títulos no vermelho. Lisboa acompanhou a tendência negativa da Europa.

Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em queda, com a maioria dos títulos no vermelho. A penalizar o desempenho do PSI-20 estiveram as ações do BCP e da Jerónimo Martins, mas o setor energético também contribuiu para este desempenho. A travar uma queda mais expressiva do índice estiveram a Nos e a Sonae.

O PSI-20 desvalorizou 0,68% para 4.969,99 pontos, depois de três sessões consecutivas no verde. Das 18 cotadas nacionais, apenas cinco escaparam às perdas. Entre elas estiveram a Nos, que somou 0,77% para 6,26 euros, e a Sonae que ganhou 0,85% para 0,888 euros.

A contribuir para este desempenho negativo do principal índice bolsista nacional estiveram as ações do BCP que recuaram 1,59% para 0,1924 euros, após duas sessões consecutivas a valorizar.

Destaque ainda para o setor energético, com a EDP a perder 0,69% para 3,579 euros, enquanto a EDP Renováveis recuou 0,2% para 9,85 euros. A Galp Energia acompanhou esta tendência e caiu 0,48% para 13,565 euros, num dia em que o preço do barril de petróleo desvalorizou nos mercados internacionais.

Ainda nas quedas, a Jerónimo Martins perdeu 1,12% para 14,98 euros, assim como a Navigator e a Altri que recuaram 1,93% e 1,83%, respetivamente.

Lisboa acompanhou a tendência observada nas restantes praças europeias, que fecharam no vermelho devido aos receios dos investidores quanto às tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, os EUA e a China. O Stoxx 600 perdeu 0,47% para 389,76 pontos.

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APS lança novo livro de ficção para sensibilizar jovens

  • ECO Seguros
  • 14 Outubro 2019

Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães são as autoras de Alerta Máximo, um livro de ficção destinado a avisar crianças e jovens para as causas e consequências do aquecimento global.

A APS – Associação Portuguesa de Seguradores acaba de lançar o livro Alerta Máximo, título integrado na coleção Seguros e Cidadania, no âmbito do seu programa de educação financeira para os seguros dirigido a crianças e jovens, com objetivo dar a conhecer a importância dos seguros.

O livro foi apresentado pelas autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, durante uma sessão no Agrupamento de Escolas Francisco Arruda, em Lisboa, e desenvolve um enredo através do qual, de forma lúdica, se pretende alertar para os perigos associados ao aumento da temperatura global. “Enquadrada nas mudanças climáticas, esta problemática, além de atual, assume particular relevância a nível nacional, tendo em conta os impactos dos grandes incêndios ocorridos nos anos recentes”, refere a APS.

José Galamba de Oliveira, presidente da APS, comenta “começámos há uns anos a colaboração com as autoras, na procura de publicarmos livros com mensagens de atualidade e úteis para a sociedade“. Este é o sexto livro da coleção “Seguros e Cidadania” depois de já publicados “O Risco Espreita, Mais Vale Jogar pelo Seguro”, “Catástrofes e Grandes Desastres”, “Um perito em busca da verdade”, “Encontro Acidental” e “Armadilha Digital”.

A apresentação do livro contou ainda com intervenções do Secretário de Estado da Educação, João Costa, da Professora Catedrática da Universidade de Coimbra, Helena Freitas – especialista em alterações climáticas – e de Fernanda Rollo, Professora da NOVA FCSH e Coordenadora do programa Memória do Seguro – História, Memória e Património dos Seguros e das Seguradoras em Portugal.

João Costa referiu na sua intervenção que a APS “tem sido um parceiro espetacular do governo” e salientou o teor do livro alertando para “as alterações climáticas, o risco e a cidadania”.

Para além destas ações, a APS tem colaborado em iniciativas da Junior Achievement, do Conselho Nacional dos Supervisores Financeiros e da Fundação António Cupertino de Miranda, instituição que alarga o seu público aos seniores, alertando estes para as soluções de poupança que as seguradoras proporcionam.

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Risco de falência na WeWork. SoftBank prepara resgate

A WeWork, uma das mais proeminentes startups de Silicon Valley, está em dificuldades depois de falhar o IPO. O SoftBank está a preparar um resgate.

O SoftBank está a preparar um pacote de resgate à WeWork para evitar a falência da conhecida empresa de aluguer de espaços de coworking. A avançar, a operação permitirá ao grupo japonês reforçar o controlo sobre a startup e afastar definitivamente Adam Neumann do universo da companhia.

Depois de falhar a entrada em bolsa (IPO), a avaliação da WeWork caiu a pique e o carismático fundador viu-se obrigado a apresentar a demissão, tendo ficado com um cargo não executivo mas continuando a ter influência significativa nos destinos da startup. No entanto, as tentativas da nova administração de reduzir largamente os custos, através de vendas de ativos e despedimentos, não têm sido suficientes para inverter a tendência e a empresa continua em sérias dificuldades financeiras.

O SoftBank é o maior acionista desde o ano passado (detém 1/3 da empresa), altura em que puxou a avaliação da empresa para os 47 mil milhões de dólares. Poucos meses depois, estima-se que a empresa valha menos de 20 mil milhões, tornando-a num dos piores investimentos do grupo japonês. A confirmarem-se as informações reveladas pelo The Wall Street Journal (acesso pago), significa que o multimilionário Masayoshi Son e líder do grupo está disposto a injetar ainda mais capital na empresa para evitar uma nódoa maior no portefólio.

Não é garantido que o resgate do SoftBank acabe por se materializar. Na semana passada, soube-se que a administração da WeWork pediu ao banco JPMorgan Chase — o mesmo que trabalhou com a startup no IPO falhado — para preparar um pacote de resgate de milhares de milhões de dólares. Para este resgate alternativo, através de empréstimo e não de capital, o banco tem vindo a sondar investidores dispostos a assumir o elevado risco da operação. A própria instituição pondera participar também, segundo o Financial Times (acesso pago).

A WeWork é uma proeminente startup de Silicon Valley que opera no negócio do aluguer de espaços de trabalho. Tem forte presença em diversos países, muitos deles na Europa. Mas, apesar de a sua entrada em Portugal ser antecipada no meio empreendedor, a WeWork não conta, atualmente, com qualquer presença conhecida no mercado nacional.

A WeWork é conhecida pelos espaços de coworking, mas tem tentado alargar o negócio a outros ramos. Sempre se considerou uma tecnológica, apesar de deter apenas uma aplicação de agendamento de reuniões nessa área.Ajay Suresh via Wikimedia Commons

Líder do SoftBank está “embaraçado e impaciente”

Esta notícia demonstra os esforços que estão a ser feitos nos bastidores da WeWork para impedir a queda desta que continua a ser uma das startups mais proeminentes (e valiosas) do mundo. A espiral de crise em torno da companhia começou quando o prospeto da oferta para a entrada na bolsa revelou sérias dúvidas em relação à estabilidade financeira da empresa e alguns problemas ao nível de governação.

Um dos que fez correr mais tinta foi o facto de a WeWork, cuja holding mudou recentemente de nome para The We Company, ter adquirido os direitos de utilização da marca “We” a uma empresa controlada pelo próprio CEO, Adam Neumann, por uma soma milionária. Mais tarde, a imprensa internacional revelou pormenores da liderança pouco ortodoxa do fundador, referindo um episódio de transporte ilegal de canábis num jato privado, entre outras coisas.

No início deste mês, Masayoshi Son admitiu, numa entrevista à revista Nikkei Business, estar “embaraçado e impaciente” com alguns dos negócios levados a cabo pelo SoftBank. A empresa foi responsável pela criação do Vision Fund, um fundo de investimento em tecnologia de 100 mil milhões de dólares, sendo uma boa parte do capital controlado pelo fundo soberano da Arábia Saudita. Além da WeWork, o fundo esteve envolvido na compra de uma posição de cerca de 15% na Uber, que também tem vindo a desvalorizar desde que entrou em bolsa.

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“Ou Ana Gomes prova o que afirma ou será acusada de difamação”, diz Teixeira dos Santos ao ECO

Ana Gomes sugeriu no Twitter que Isabel dos Santos usa o EuroBic para lavar dinheiro. Ao ECO, Teixeira dos Santos ameaça levar a ex-eurodeputada a tribunal caso não apresente provas do que afirmou.

“A dr.ª Ana Gomes ou prova o que afirma ou será acusada de difamação”. É assim que Teixeira dos Santos reage às declarações de Ana Gomes na rede social Twitter, onde acusou Isabel dos Santos de lavar dinheiro “que se farta” e de usar o banco português EuroBic (onde a empresária angolana é acionista) para pagar as suas dívidas junto de outros bancos sem levantar suspeitas sobre a origem do dinheiro.

Comentando uma entrevista de Isabel dos Santos divulgada esta segunda-feira pela Lusa, onde a filha do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos afasta dúvidas sobre a licitude da sua riqueza dizendo que se endivida junto dos bancos para fazer investimentos, a ex-eurodeputada socialista tentou desmontar o esquema através do qual o dinheiro é “lavado”.

“Isabel dos Santos endivida-se muito porque, ao liquidar as dívidas, ‘lava’ que se farta! E bancos querem ser ressarcidos, só em teoria cumprem a #AMLD [Diretiva Anti-branqueamento de Capitais], de facto não querem saber a origem do dinheiro… E o ⁦Banco de Portugal⁩ não quer ver”, reagiu Ana Gomes num primeiro tweet.

Logo de seguida acrescentou outro onde sugere que o EuroBic, onde Isabel dos Santos é acionista através da Santoro, será a máquina de lavar o dinheiro: “Que jeito dá à PEPíssima [Pessoa Politicamente Exposta] acionista Isabel dos Santos o Banco EuroBic! Está na rede Swift e na Zona Euro, passa por lá para liquidar dívidas junto de outros bancos. Sem “due diligences” pois já circulou por banco da zona Euro. O Banco de Portugal e o Banco Central Europeu assobiam para ar!”.

Ao ECO, Teixeira dos Santos, presidente do EuroBic, desafia a socialista a provar as afirmações. Caso contrário, pondera avançar com um processo por difamação contra Ana Gomes, embora não explicite se o banco está mesmo a considerar fazê-lo neste momento.

Isabel dos Santos partilhou, entretanto, o artigo do ECO, salientando as palavras de Teixeira dos Santos relativamente às declarações de Ana Gomes.

Não seria a primeira vez que afirmações polémicas de Ana Gomes dariam origem a processos contra si em tribunal. Recentemente, a antiga diplomata também abordou a transferência milionária de João Félix do Benfica para o Atlético de Madrid por 126 milhões de euros, questionando a legalidade da operação: “Não será um negócio de lavandaria?

Por causa do teor do tweet, os encarnados consideraram que Ana Gomes teve o “propósito de denegrir o nome do Benfica e dos membros dos seus órgãos sociais” e, nesse sentido, solicitaram “a apreciação desta questão pelos órgãos constitucionalmente competentes para o efeito, os tribunais, o que fará pela instauração de um processo através dos seus advogados”. Isto aconteceu no passado dia 5 de julho e, em entrevista ao Observador a 14 de agosto, Ana Gomes disse que estava “sentadinha à espera” que a processassem.

(Notícia atualizada às 17h59 com o tweet de Isabel dos Santos em reação ao artigo do ECO)

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