Apple sobe mais de 1% e impulsiona Wall Street

Os mercados norte-americanos seguem em alta, com a Apple a destacar-se nos ganhos.

Na primeira sessão da semana, Wall Street abre em alta, impulsionada pelo desempenho da Apple. Os avanços e recuos nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China têm sido os principais fatores a influenciar a bolsa norte-americana, mas notícias de sexta-feira, de que Donald Trump quer reduzir o investimento dos EUA na China, já não estão a pesar nas decisões dos investidores.

O índice de referência S&P 500 arranca a sessão a subir 0,23% para os 2.968,47 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,26% para os 26.890,90 pontos. O tecnológico Nasdaq destaca-se ao valorizar 0,32% para os 7.965,40 pontos, com a Apple a impulsionar o índice.

A marca da maçã está a subir 1,44% nesta sessão, para os 221,97 dólares. Esta subida acontece depois de o JP Morgan a elevar o preço-alvo da Apple, já que antecipa números mais fortes nas vendas de iPhones. A Apple apresentou as novidades, incluindo novos iPhones, no início do mês.

Nos ganhos, destaque ainda para a Bed, Bath and Beyond, que dispara 6,88% para os 10,57 dólares. A marca de produtos para a casa avança, depois de um analista prever que os resultados da empresa iriam estabilizar nos próximos dois anos.

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Cristas: Artigo de Sócrates sobre Tancos “quer dizer alguma coisa”

  • Lusa
  • 30 Setembro 2019

Santos Silva, César e Sócrates. "Estes três nomes juntos a falarem sobre este assunto quer dizer alguma coisa”, disse Assunção Cristas que continua a exigir explicações ao primeiro-ministro.

O caso Tancos veio para ficar na campanha do CDS e a presidente, Assunção Cristas, registou esta segunda-feira a entrada do ex-líder do PS José Sócrates nos comentários ao processo, e voltou a exigir explicações a António Costa.

Um dia depois da publicação do artigo de Sócrates no “site” do jornal Expresso, Cristas foi questionada pelos jornalistas, numa ação de campanha em Lagos, distrito de Faro, e confessou não ter lido.

“Não, não li, mas estes três nomes juntos a falarem sobre este assunto quer dizer alguma coisa”, declarou, depois dos comentários, “nas últimas 24 horas”, do ministro dos Negócios Estrangeiros e candidato a deputado Augusto Santos Silva e de Carlos César, presidente dos socialistas.

As declarações de Santos Silva, César e Sócrates, “todos na defesa do PS” tem um significado, só não disse qual.

“Quem não ouvi falar foi o primeiro-ministro”, anotou ainda a presidente do CDS, que no sábado desafiou António Costa a dar esclarecimentos e hoje ignorou o que disse o líder socialista em entrevista à RTP.

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José Pedroso de Melo é o novo reforço da TELLES Advogados

Após seis anos a integrar a equipa da SRS Advogados, José Pedroso de Melo é o novo reforço da TELLES Advogados. "A integração prossegue a forte aposta que temos feito", refere o managing partner.

A TELLES Advogados reforçou a equipa de direito fiscal com a integração de José Pedroso Melo, como of counsel, após as sucessivas apostas que a sociedade tem vindo a fazer nas diversas áreas. O advogado transita da sociedade SRS Advogados, que integrava desde 2013.

José Pedroso Melo conta com mais de 20 anos de experiência em direito tributário nacional e internacional, bancos e seguros, imobiliário, reestruturação de ativos individuais e de património, fusões e aquisições e contencioso tributário e private clients.

“A integração do José prossegue a forte aposta que temos feito no reforço e valorização das equipas da TELLES, designadamente, na área de fiscal. O trabalho que tem desenvolvido nesta área permitirá à TELLES uma melhoria contínua dos serviços que prestamos aos nossos clientes“, refere Miguel Torres, managing partner.

Recorde-se que recentemente a sociedade liderada por Miguel Torres integrou mais um sócio, João Magalhães Ramalho, que abandonou a PLMJ, após 20 anos.

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Parpública regressa aos lucros. Dívida cai 760 milhões no semestre

Grupo Parpública obteve um lucro de 46,5 milhões de euros na primeira metade do ano, depois de prejuízos de 8,4 milhões no mesmo período de 2018. Dívida afundou 760 milhões de euros.

A Parpública registou lucros de 46,5 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa uma melhoria significativa face aos prejuízos de 8,4 milhões de euros no mesmo período do ano passado, com o grupo que gere as participações do Estado em empresas públicas a salientar a redução da dívida em mais de 700 milhões de euros. Só com juros da dívida poupou 55 milhões.

“O crescimento dos resultados traduz uma evolução muito favorável do desempenho das várias empresas do Grupo, onde todos os segmentos de negócio registam resultados positivos e, no essencial superiores aos do primeiro semestre de 2018”, indica em comunicado o grupo que concentra as participações do Estado em empresas como TAP, Águas de Portugal, Circuito do Estoril, INCM ou Baía do Tejo.

Acrescenta ainda que a redução da dívida de 2,2 mil milhões de euros para 1,5 mil milhões durante o semestre foi “determinante para o aumento dos resultados”. “Com a inerente diminuição dos juros suportados, tem vindo a contribuir de forma muito significativa para a obtenção de resultados líquidos positivos e para a consolidação da situação financeira”, destaca a Parpública, que é liderada por Miguel Cruz.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Parpública destaca que “este resultado é obtido apesar da sazonalidade reconhecida nalgumas atividades e empresas, que tradicionalmente condiciona os resultados consolidados do primeiro semestre”.

“O crescimento dos resultados traduz uma evolução muito favorável do desempenho das várias empresas do grupo, onde todos os segmentos de negócio registam resultados positivos e, no essencial, superiores aos do primeiro semestre de 2018”, afirmou.

Segundo o relatório e contas divulgado esta segunda-feira, a diminuição da dívida “foi possível graças à amortização, feita pela Parpública, do empréstimo obrigacionista, no montante de 750 milhões de euros, o qual atingiu a maturidade em junho último”, explica o grupo, adiantando que o reembolso foi efetuado com a “utilização dos recursos proporcionados pela regularização de mais uma parcela da dívida do Estado à Parpública”.

Assim sendo, a Parpública passou a apresentar um endividamento consolidado de 3.491 milhões de euros, o que resultou em encargos com juros mais baixos: passou dos 88,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 33 milhões no primeiro semestre deste ano.

Também os dividendos ajudaram no resultado: subiram 11% para 63,9 milhões de euros, “o que está associado à melhoria dos resultados que têm vindo a ser alcançados pela maioria das participadas”. Destaque para as empresas do grupo Águas de Portugal, que alcançaram um resultado líquido de 47,7 milhões de euros, mais 3,5% do que em igual período de 2018.

“A melhoria dos resultados no universo Águas de Portugal está associada a um aumento do volume de negócios e do nível de eficiência operacional, que permitiu o aumento do EBITDA, mas também à diminuição dos custos financeiros”, explica a Parpública.

TAP não conta, mas Parpública está atenta

Em relação à TAP, que registou prejuízos de 120 milhões de euros no primeiro semestre, o que está a causar preocupação no seio do Governo, o grupo explica que os resultados da transportadora aérea “não é objeto de consolidação integral porque a Parpública não dispõe do controlo de gestão”. Ainda assim, a Parpública não deixa de destacar a dimensão das perdas, que vai obrigar a atenção redobrada.

“Apesar de a Parpública não dispor do controlo de gestão da TAP, a magnitude dos prejuízos registados em 2018 e no primeiro semestre de 2019, impõe a necessidade de aprofundar os mecanismos de acompanhamento estratégico e de partilha de informação de gestão, o que será objeto de discussão, nomeadamente no quadro do funcionamento do conselho de administração”, refere o grupo.

Isto “tudo com o objetivo de recolocar a companhia numa trajetória de resultados positivos, e de dar continuidade a uma evolução operacional positiva, o que se afigura não só desejável como possível, graças aos investimentos entretanto efetuados, os quais possibilitaram à TAP obter importantes ganhos de eficiência e expandir-se para novos mercados”, afirma ainda a Parpública.

A TAP é detida em 50% pela Parpública e em 45% pelo consórcio Atlantic Gateway (dos empresários David Neeleman e Humberto Pedrosa), com os restantes 5% nas mãos dos trabalhadores. O Estado tem seis administradores, um dos quais o presidente do conselho de administração, mas são todos não executivos.

De acordo com o ECO Insider — newsletter do ECO exclusiva para assinantes — o Governo já fez contactos com a companhia aérea alemã Lufthansa para substituir David Neeleman, mas defende a manutenção de Humberto Pedrosa, o outro acionista privado da TAP. O Expresso acrescentou outro candidato: a United.

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Draghi: “Fizemos o suficiente? Sim e podemos fazer ainda mais”

  • ECO
  • 30 Setembro 2019

A um mês de deixar a presidência do banco central, o italiano volta a alertar para a necessidade de a política orçamental impulsionar os resultados da política monetária na Zona Euro.

A um mês de abandonar o cargo de presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi considera que a política monetária da Zona Euro teve sucesso na recuperação da crise económica e financeira. A desaceleração da economia traz novos desafios e o italiano diz que o BCE vai fazer ainda mais, mas é preciso que a política orçamental dos governos colabore.

“Fizemos o suficiente? Sim, fizemos o suficiente e podemos fazer ainda mais. O que é que falta? A resposta é a política orçamental. É essa a grande diferença entre a Europa e os EUA”, afirmou Draghi, em entrevista ao Financial Times (acesso condicionado).

Mario Draghi, que esteve à frente do BCE ao longo de oito anos, foi responsável por conduzir a política monetária europeia ao longo da crise. Após ter dito que faria “tudo o que fosse preciso” para salvar o euro, em 2012, levou as taxas de juro do banco central para mínimos históricos e lançou um mega programa de compra de ativos.

Estas medidas foram vistas como fundamentais para manter a liquidez nos mercados e permitir a países em crise conseguirem financiar-se. Mas o italiano foi alvo de duras críticas, especialmente da Alemanha. Sobre a oposição, Draghi afirma, ao FT, que os “opositores ao euro” não foram bem-sucedidos.

O que Draghi não conseguiu foi normalizar a política monetária. Com os juros ainda em mínimos e o programa de compras ainda por terminar, o BCE anunciou no mês passado uma redução da taxa de depósitos para -0,5% (menos 0,1 ponto percentual que a anterior taxa) e relançou as aquisições de ativos em 20 mil milhões por mês. Na mesma altura, aproveitou para deixar um recado final aos países: é preciso um “instrumento orçamental central”.

Em entrevista ao FT, relembra agora que não é a primeira vez que alerta para a necessidade de a política orçamental ajudar a política monetária. “Desde 2014 que falo da política orçamental como um complemento necessário à política monetária. Agora é mais urgente que nunca. A política monetária vai continuar a fazer o seu trabalho, mas os efeitos colaterais negativos são cada vez mais visíveis”.

A partir de novembro, será Christine Lagarde a ocupar o cargo de líder do banco central e Draghi considera que esta será uma “extraordinária” presidente do BCE. “Ela liderou com sucesso o Fundo Monetário Internacional e o seu staff de economistas por tempos desafiantes”, acrescentou Draghi sobre a sucessora.

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Remax Portugal compra Remax Alemanha. Vai investir quatro milhões de euros em três anos

Dois meses depois de ter adquirido a Remax França, a Remax Portugal saltou até à Alemanha para fazer compras, comprando a subsidiária alemã. Vai investir quatro milhões de euros em três anos.

Dois meses depois de ter comprado a Remax França, a Remax Portugal voltou às compras, mas desta vez em território alemão. A subsidiária portuguesa é a nova dona da Remax Alemanha e, para isso, vai investir quatro milhões de euros em três anos. De acordo com as expectativas, o mercado alemão deverá faturar cerca de 1.000 milhões de euros até ao final do ano.

A Remax Portugal “comprou agora os direitos de franchising da marca na Alemanha”, anunciou a filial portuguesa, em comunicado. Esta operação aconteceu na sequência de um convite da Remax Europa, que “voltou a reconhecer o sucesso da operação em Portugal”. O objetivo, continua o documento, é “replicar na Alemanha o modelo de negócio que tem sido um caso de sucesso” em território nacional.

A Remax está presente na Alemanha desde 1997 e, desde então, tem iniciado a sua expansão através do lado oeste do país. A sede está atualmente em Estugarda, sendo a terceira maior rede a operar no país, com 181 agências. Este número tem vindo a crescer, mas o objetivo é abrir 100 agências por ano.

Com esta compra, rumarão à Alemanha vários colaboradores portugueses, dadas as diferenças de contratação dos dois países. “O sistema de mediação na Alemanha é baseado em salários e comissões baixas, o que pode ter como consequência baixa qualidade de serviço ao cliente e pouco profissionalismo”, explica a empresa.

Além destas diferenças, em termos de hábitos, o mercado alemão também difere do português. Apenas 51,40% dos alemães compraram a casa onde vivem, sendo esta uma das percentagens mais baixas da União Europeia. Ainda assim, 90% das transações da Remax Alemanha são vendas. Os alemães procuram, sobretudo, moradias e casas geminadas com terrenos na ordem dos 500 metros quadrados.

“Queremos transmitir ao mercado alemão a confiança de uma marca que procura recrutar os melhores profissionais do mercado, garantindo que os nossos clientes vão poder contar com equipas motivadas e altamente dedicadas”, diz Manuel Alvarez, presidente Remax Portugal, citado em comunicado.

Em junho, a Remax Portugal comprou a rede de franchising da marca em França, que tem 52 franchisados. A empresa anunciou que vai investir dois milhões de euros para reforçar o posicionamento no mercado francês.

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Supervisores pedem incentivos à poupança e investimento ao próximo Governo

No início da Semana Mundial do Investidor, o problema da baixa poupança é consensual e são necessários novos incentivos ao investimento. Mas os partidos apontam para o contrário.

Supervisores financeiros e associações do mercado de capitais pedem ao próximo Governo mais incentivos à poupança e ao investimento, a uma semana das eleições legislativas. Sobre a reforma da supervisão financeira, que resvalou para a próxima legislatura, mantêm as críticas e esperam que o Executivo reveja a proposta.

“O investimento não tem sido suficiente para repor o stock de capital. O que conduz a uma situação muito grave com risco para o PIB potencial”, apontou Norberto Rosa, secretário-geral da Associação Portuguesa de Bancos (APB), num encontro com jornalistas organizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) para marcar o arranque da Semana Mundial do Investidor.

Além da APB e da CMVM, também o Banco de Portugal (BdP), a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a Euronext Lisbon, a Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM), a Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF), a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) e a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) estavam representados no encontro.

A posição foi consensual: a baixa poupança em Portugal — que está em mínimos de quase dois anos e em queda — é um problema para o país, onde o dinamismo do mercado de capitais continua a ser um entrave. Com vários partidos políticos a apresentarem, nos seus programas eleitorais, medidas que poderão implicar mais impostos para os investidores, os intervenientes do mercado veem a necessidade do contrário: incentivos.

Os incentivos fiscais são um tema muito difícil, mas absolutamente crítico. No que diz respeito ao desenvolvimento das taxas de poupança e do mercado de capitais em Portugal e na Europa, há um tema central que é a necessidade de estas intervenções que sejam feitas ou ponderadas tenham um aspeto da harmonização”, afirmou João Gião, vogal do conselho de administração da CMVM. “Obviamente que sabemos que diferentes mercados têm diferentes problemas e necessidades. Portanto não haverá necessariamente a mesma resposta em todos os mercados, mas um aspeto positivo que temos a nosso favor que é o facto de não haver a necessidade de reinventar a roda“.

Menos impostos e harmonização com a Europa

O supervisor dos mercados diz ter “esperança” que a nova Comissão Europeia mantenha como prioridade o projeto da união do mercado de capitais, que tem sido travada pela disparidade entre quadros fiscais. “A questão dos incentivos fiscais e da harmonização da fiscalidade é crucial para que possamos ter um mercado europeu mais integrado e, finalmente, ultrapasse os níveis de fragmentação que ainda conhece hoje em dia”, disse Gião.

Acrescentou que enquanto os incentivos fiscais favorecerem o investimento em dívida em detrimento de outros instrumentos, “não teremos investimento em capital, que são aqueles que as economias como a portuguesa, onde existe um elevado endividamento, precisa”.

Manuel Puerta da Costa, presidente da APAF, concorda que “não é preciso reinventar a roda” e clarifica a expressão, lembrando os mecanismos já utilizados em Portugal, como é o caso dos incentivos aos planos de poupança e reforma (PPR) e do capitalismo popular com privações durante o final da década de 1980 e início dos anos 1990, com Miguel Cadilhe à frente das finanças portuguesas.

“Descriminação positiva para o pequeno aforrador é o que o mercado precisa”, acrescentou Puerta da Costa. Da mesma forma, José Veiga Sarmento, presidente da APFIPP, sublinha que “falar de benefícios fiscais é um tema proibido no politicamente correto do nosso país, mas é um instrumento de política“.

Do lado do supervisor dos seguros, Manuel Caldeira Cabral — antigo membro do Governo ainda em funções e atualmente vogal do conselho de administração da ASF — acredita que já houve uma redução dos impostos para investidores nos últimos anos, recusando falar dos programas eleitorais. Ainda assim, sublinha que “o que é importante é que haja mais investimento e, nesse sentido, o que é importante é que haja um quadro económico e político que potencie esse aumento do investimento”.

Repensar a reforma da supervisão

Além de custos associados a um potencial aumento dos impostos para investidores, há ainda o reforço dos encargos proposto na reforma da supervisão financeira. O projeto de lei não chegou a passar no Parlamento, pelo que terá de ser o próximo Governo a reergue-lo. Tendo em conta que as sondagens dão vitória (com maioria absoluta ou com um acordo governativo) ao Partido Socialista, a expectativa é que a reforma volte ao Parlamento nos moldes iniciais.

Os mesmos membros do mercado financeiro foram críticos em relação à proposta, especialmente por trazer mais taxas. Agora, pedem ao próximo Governo que repense o modelo.

“Muitos de nós aqui fomos críticos do modelo apresentado porque acreditamos que temos de caminhar para um modelo mais ágil e mais simples. A proposta que foi apresentada traz mais entidades, mais custos e mais complexidade”, afirmou Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisbon. “Termos, todos, tomado esta posição deverá levar o próximo Governo e o próximo Parlamento a refletirem e provavelmente a terem uma oportunidade de repensar e de voltar a estudar alternativas para fazer evoluir o modelo de supervisão em Portugal“.

Abel Sequeira Ferreira, que preside à AEM, acredita que a reforma da supervisão, nos termos em que foi apresentada, contribuiria para o aumento dos custos e sublinha que “o mercado não aguenta mais custos”. Já Luís Laginha de Sousa, administrador do BdP, diz que o supervisor dos bancos já expressou sobre o assunto, sinalizando que mantêm as críticas, mas sublinhou que o impasse na reforma não está a impedir o BdP de atuar.

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Revista de imprensa internacional

A um mês de deixar o cargo de presidente do BCE, Mario Draghi faz um balanço do trabalho desenvolvido ao longo destes oito anos. Falência da Thomas Cook pode provocar fecho de 500 hotéis em Espanha.

A cerca de um mês de passar a pasta a Christine Lagarde, Mario Draghi fez um balanço positivo do seu legado à frente do Banco Central Europeu e defendeu que os países com capacidade para estimular a economia o devem fazer. Em Espanha, o impasse político poderá provocar uma diminuição do peso do país nas decisões da UE e a falência da Thomas Cook poderá dar origem ao encerramento de 500 hotéis.

“Os opositores do euro não foram bem sucedidos” considera Draghi

Em entrevista ao Financial Times e a cerca de um mês de abandonar a liderança do Banco Central Europeu, Mario Draghi faz um balanço positivo do seu legado e mostra-se satisfeito com o que fez para salvar a Zona Euro. ” Os opositores do euro não foram bem sucedidos”, diz, acrescentando que “os cidadãos compreenderam os benefícios de uma moeda comum”. Mario Draghi defende ainda que os países com capacidade para puxar pela economia através de estímulos orçamentais devem fazê-lo. Leia a entrevista completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Cinco Dias

Espanha. Falência da Thomas Cook provocará o encerramento imediato de 500 hotéis

O presidente da Confederação espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos alerta que “há 500 hotéis que vão encerrar de forma imediata” na sequência da declaração de falência da Thomas Cook e que a situação poderá tornar-se ainda pior, caso o executivo espanhol não tome medidas. Segundo Juan Molas destes 500 hotéis, 100 dependiam exclusivamente do operador turístico britânico e nos restantes o “volume de clientes oscilava entre os 30% e os 70%”. Em Espanha, os destinos mais afetados são as Canárias e as Baleares, com 40% do setor hoteleiro afetado, seguido de Costa del Sol (região da Andaluzia), com 20%. Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El País

Espanha corre o risco de perder peso na UE com o impasse político

Fontes comunitárias consultadas pelo El País alertam para a possibilidade de Espanha vir a perder peso na configuração política europeia. Esta hipótese surge na sequência do bloqueio político em que o país está mergulhado há quatro meses. Em causa estarão novos cargos europeus. O Palácio de Moncloa recusa essa visão e afirma que o país nunca teve tanta influência em Bruxelas como agora. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

BBC

Conservadores ganham eleições na Áustria

O partido liderado por Sebastian Kurz, antigo chanceler austríaco, venceu as eleições legislativas que se realizaram este domingo na Áustria. Com quase todos os votos contados, o Partido Popular tem cerca de 37% dos votos, acima dos 31% registados nas últimas eleições. Com estes resultados, os conservadores poderão voltar a coligar-se com o partido ultranacionalista FPÖ, que obteve 16,1% dos votos. As outras opções para um Governo de coligação são os sociais-democratas (22%), verdes (14%) e liberais (8%). Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Banguecoque poderá deixar de ser capital da Tailândia

O primeiro-ministro tailandês admitiu que Banguecoque poderá vir a deixar de ser a capital da Tailândia dados os elevados níveis de poluição, sobrelotação, congestionamento do trânsito e subida do nível da água do mar na cidade. O governante sugere que esta mudança ajudará Bangkok a superar os desafios urbanos. Durante o seu discurso na Conferência Mundial Connecting Thailand with the World o ex-general do exército tailandês apresentou duas opções para a eventual mudança. Ou “encontrar uma cidade que não seja nem muito longe nem muita cara” da atual capital, ou então “mudar para o exterior de Banguecoque para reduzir a aglomeração”. A Indonésia já tinha manifestado querer seguir os passos de Myanmar de transferir a capital para outra cidade. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Norte-americana Forever 21 entra em falência. Vai fechar até 350 lojas em todo o mundo

  • Lusa
  • 30 Setembro 2019

A marca norte-americana entrou em falência e prevê encerrar até 350 lojas em todo o mundo. Sobre Portugal, onde a empresa está no Colombo desde 2016, ainda não se sabe quais são os planos.

A marca de vestuário norte-americana Forever 21, uma das redes de retalho de roupa a sofrer com a expansão do negócio online, anunciou esta segunda-feira ter entrado em processo de falência e vai fechar até 350 lojas.

A procura de proteção nos termos do capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos é “um passo deliberado e decisivo para nos posicionarmos de volta aos caminhos no futuro”, disse a empresa em comunicado. Ao estar protegida pelo capítulo 11 da Lei de Falências norte-americana, a Forever 21, que tem uma loja em Lisboa, vai poder continuar a operar sem ter de prestar contas aos seus credores e controlar os seus ativos durante a fase de reestruturação.

Segundo uma porta-voz da empresa citada pelo Wall Street Journal, o grupo, que está num processo comummente conhecido como “falência controlada”, vai encerrar até 350 lojas em todo o mundo, incluindo 178 nos Estados Unidos, que constitui o seu principal mercado.

Fundada em Los Angeles em 1984 pelo casal sul-coreano Do Won e Jin Sook Chang, a marca Forever 21 tem atualmente mais de 800 lojas a nível mundial. A Forever 21 aproveitou a vaga da “fast fashion” (renovação rápida de coleções de roupa de pronto a vestir a preços acessíveis), apostando numa presença forte nos centros comerciais nos Estados Unidos, ao oferecer a uma clientela jovem imitações de grandes marcas, a preços baixos.

Vendendo um conjunto de marcas como a H&M e Zara, a empresa a Forever 21 procurou expandir os seus negócios a roupas e calçados masculinos após a crise de 2008. Mas, de acordo com os analistas, não conseguiu reagir rapidamente ao aumento das vendas através da internet, bem como a uma clientela preocupada com o impacto ambiental dos seus produtos e condições de trabalho nas fábricas.

No início de setembro, a Forever 21 anunciou o encerramento no final de outubro das suas 14 lojas no Japão. A marca de roupa norte-americana, criada nos anos 80, abriu a sua primeira e única loja em Portugal em outubro de 2016, no Centro Comercial Colombo, em Lisboa. Questionada pela Lusa sobre se vai fechar a loja que possui no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, a empresa ainda não respondeu.

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Ferretti entra na bolsa de Milão com avaliação até mil milhões de euros

  • ECO
  • 30 Setembro 2019

O fabricante italiano de iates de luxo já recebeu autorização para entrar na bolsa de Milão. O preço por ação varia entre 2,5 e 3,7 euros, com a avaliação da empresa a poder chegar a 1.080 milhões.

Ferretti, um dos mais emblemáticos fabricantes de iates de luxo, vai começar a negociar na Bolsa de Valores de Milão. O preço por ação da colocação varia entre 2,5 e 3,7 euros. Este intervalo significa que a empresa está avaliada entre 727 e 1.076 milhões de euros.

A empresa italiana já recebeu as autorizações necessárias para se poder estrear na Bolsa de Valores de Milão. Este processo envolve a colocação no mercado de 30% do seu capital. Quase metade das ações que a Ferretti pretende colocar advém do aumento de capital da empresa, enquanto as restantes serão provenientes da venda prevista pela Ferretti International Holding e pela F Investments, segundo avança o jornal Expansión.

Para levar a cabo esta operação, reservada só a investidores institucionais, a Ferretti contratou os serviços do Barclays, BNP Paribas, Mediobanca e UBS.

Esta operação acontece no rescaldo de resultados positivos. No primeiro semestre a fabricante de iates de luxo obteve um lucro operacional de 30 milhões de euros, com receitas a rondar os 332 milhões de euros.

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Rio responde a Centeno: “Sarmento vai dar uma aula” para aprender a ler o quadro macroeconómico do PSD

António Costa nega que soubesse do plano de recuperação das armas roubadas em Tancos, então, concluiu Rui Rio, "o primeiro-ministro não coordena devidamente o seu Governo".

O ministro das Finanças, Mário Centeno disse esta segunda-feira que há 4.750 milhões de euros por explicar nas contas que o PSD apresenta no seu programa eleitoral. Em resposta, Rui Rio que que “Sarmento dará uma aula a Centeno para saber ler o quadro macroeconómico do PSD”.

Numa ação de campanha, o presidente do PSD disse que “é lamentável que o ministro das Finanças baralhe os números todos de forma absolutamente ridícula”. Por isso, em tom irónico e recordando o desafio que lançou para que houvesse um debate entre os Centenos do PS e do PSD, Rio atirou que Joaquim “Sarmento dará uma aula a Centeno para saber ler o quadro macroeconómico do PSD”, já que o responsável pelo programa económico do PSD é professor no ISEG.

Rio foi ainda questionado pelos jornalistas para reagir às declarações de António Costa, que reiteradamente diz nada saber sobre a manobra de recuperação do material roubado em Tancos. “Se jura após jura que não sabia, isso significa que os ministros não põem o primeiro-ministro ao corrente do que se passa no seu ministério”. E se é esse o caso “num assunto desta envergadura”, então como será nas restantes matérias, questionou o presidente do PSD. “O primeiro-ministro não coordena devidamente o seu Governo “, concluiu.

Se jura após jura que não sabia, isso significa que os ministros não põem o primeiro-ministro ao corrente do que se passa no seu ministério.

Rui Rio

Presidente do PSD

Rio desafiou ainda o PS a demonstrar que o sms trocado entre Azeredo Lopes e o deputado socialista, Tiago Barbosa Ribeiro, “não existe” e que “foi inventado pelo Ministério Público”. Perante a recusa de Barbosa Ribeiro em comentar o caso, dizendo apenas que não foi contactado por nenhuma autoridade, Rio disse apenas: “O que vi foi um deputado a meter os pés pelas mãos”.

“O SMS é clarinho como água”, frisa Rui Rio, acrescentando que “o PS tem demonstrado um crescente desnorte com o caso de Tancos”.

Perante as críticas socialistas de que Rio estava a violar os seus próprios princípios éticos ao comentar um caso de Justiça, o presidente do PSD sublinha que “é obrigação dos líderes da oposição fazer a análise política da situação”. E recusa a ideia de que esteja “nervoso”, como disse António Costa na entrevista à RTP. “Nervoso está o PS que manda Carlos César e Augusto Santos Silva para o ataque”, atira Rio. Em causa não estão mentiras sobre o presidente do PSD, reconhece o próprio, mas antes “meias verdades”.

O responsável garante que em momento nenhum violou os seus princípios até porque só comentou o caso depois de ser conhecida a acusação do Ministério Público — “coisa diferente seria se o caso estivesse em segredo de Justiça” — e que “ninguém” o ouviu “dizer nada sobre Azeredo Lopes”.

(Notícia atualizada)

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Falência da Thomas Cook provocará encerramento imediato de 500 hotéis em Espanha

A falência do operador britânico está a ter um impacto negativo em muitos países, principalmente em Espanha. O setor estima que centenas de hotéis irão encerrar brevemente.

A falência da Thomas Cook vai ter um impacto bastante negativo em vários países, e Espanha não é exceção. De acordo com a Confederação de Hotéis e Alojamentos Turísticos, “há 500 hotéis que vão encerrar de imediato”, mas as consequências poderão ser ainda mais graves caso o Governo espanhol não tome medidas.

“Há 500 hotéis que vão encerrar de imediato devido à falência da Thomas Cook e a situação pode piorar se o Executivo não tomar medidas rapidamente”, alerta Juan Molas, presidente da Confederação Espanhola de Hotéis e Alojamentos Turísticos, em entrevista ao Cinco Días (conteúdo em espanhol).

As primeiras estimativas oficiais apontam para uma dívida de cerca de 200 milhões de euros que a empresa tem para com as unidades hoteleiras, mas Juan Molas acredita que esse valor será maior. “Será muito mais. Só a soma de oito cadeias ronda os 100 milhões de euros. Acredito que vai ultrapassar em muito esse número”, justifica o especialista, que representa 15.000 estabelecimentos.

O presidente da confederação espanhola afirma mesmo que o verdadeiro problema aparecerá a partir de 6 de outubro, o último dia em que as seguradoras vão cobrir as despesas dos turistas que voaram através da Thomas Cook.

Dos 500 hotéis que Juan Molas acredita que fecharão portas rapidamente, 100 dependiam exclusivamente do operador britânico, enquanto os restantes 400 representavam um volume de clientes entre os 30 e os 70%.

Em termos de destinos, em Espanha, as ilhas Canárias e as ilhas Baleares serão os mais afetados, representando 40% do setor hoteleiro afetado, seguido de Costa del Sol (região da Andaluzia) com 20% e da Catalunha e Valência com 10%.

Linha de crédito de António Costa é “excessiva”

Em Portugal, onde se estimam também perdas significativos para o setor hoteleiro, o Governo vai disponibilizar uma linha de 150 milhões de euros, para as empresas afetadas por esta falência. Mas, além disto, em parceria com a Associação de Turismo do Algarve e a Associação de Promoção da Madeira, serão disponibilizados 2,25 milhões de euros para um Plano Especial de Promoção para o Algarve e a Madeira.

Contudo, para o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), estes 150 milhões de euros são “manifestamente excessivos” tendo em conta as estimativas de perdas. Num balanço provisório, Elidérico Viegas disse, em entrevista ao Jornal de Negócios, que se contabilizavam “pouco mais de duas dezenas de empresas afetadas”, das quais “poucas” tinham “perdas superiores a dois milhões”.

Já a Associação de Turismo do Algarve (ATA) refere que existem mais de três dezenas de empresas que terão sido afetadas e que os valores reclamados estão “próximos dos cinco milhões de euros”.

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