Tancos sem desgaste no PS e com subida no PSD

  • ECO
  • 30 Setembro 2019

Subida do PSD parece resultar de uma transferência de votos do Iniciativa Liberal e não de um reflexo do caso Tancos que aparentemente também não influencia o PS que também sobe na sondagem.

O PSD subiu para 27,7% das intenções de voto, uma subida de 1,3 pontos percentuais, em apenas um dia, de acordo com a sondagem diária da Pitagórica para a TSF/JN/TVI, que já reflete os efeitos da divulgação do despacho do Ministério Público relativamente ao caso de Tancos, há quatro dias.

Mas a subida do PSD parece resultar de uma transferência de votos do Iniciativa Liberal que cai de 2% para 1,1% e não de um reflexo do caso Tancos que aparentemente também não influencia o PS, já que o partido recupera 0,6 pontos percentuais reunindo 37,7% das intenções de votos, ou seja dez pontos acima do PSD.

Nesta sondagem diária, que todos os dias acrescenta 150 novas entrevistas e são retiradas outras 150 mais antigas, revela ainda que o Bloco de Esquerda perde meio ponto percentual, mas mantém-se como a terceira força política que reúne mais intenções de votos e acima dos 10%. Por outro lado a CDU e o PAN mantém-se quase inalterados com 6,3% e 3,1% das intenções de voto respetivamente.

Por outro lado, o CDS de Assunção Cristas, muito atacado pelo PS, pela forma como tem tentado manter Tancos na campanha eleitoral, reúne 4,4% das intenções de voto, ou que representa a subida de um ponto percentual, travando as quedas dos últimos dias.

Para ver a ficha técnicas desta sondagem consulte aqui.

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Hoje nas notícias: Citius, sondagens e Fosun

  • ECO
  • 30 Setembro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A auditoria ao Citius foi classificada como “confidencial” para proteger o funcionamento da Justiça. Esta é uma das principais notícias nos jornais, no arranque da última semana de campanha eleitoral para as legislativas, sendo que uma nova sondagem indica que o PSD está a subir nas intenções de voto. Ainda nos jornais estão o crescimento do turismo de compras, o investimento da chinesa Fosun em Portugal e os veículos elétricos sem fiscalização.

Auditoria ao colapso do Citius em segredo para “proteger” a Justiça

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) fez uma auditoria ao processo de adaptação do Citius à nova organização dos tribunais, que teve início a 1 de setembro de 2014, mas os trabalhos só começaram em meados de 2015 e até agora não é conhecida qualquer conclusão. O inspetor-geral das Finanças decidiu classificar os documentos como “confidenciais” por considerar que as “vulnerabilidades do sistema” poderiam “prejudicar” o funcionamento da Justiça. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Tancos sem desgaste no PS e com subida no PSD

O PSD subiu para 27,7% das intenções de voto, uma subida de 1,3 pontos percentuais, em apenas um dia, de acordo com a sondagem diária da Pitagórica para a TSF/JN/TVI, que já reflete os efeitos da divulgação do despacho do Ministério Público relativamente ao caso de Tancos, há quatro dias. Mas a subida do PSD parece resultar de uma transferência de votos do Iniciativa Liberal que cai de 2% para 1,1% e não de um reflexo do caso Tancos que também parece não influenciar o PS, já que o partido recupera 0,6 pontos percentuais reunindo 37,7% das intenções de votos, ou seja dez pontos acima do PSD. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

“Portugal é uma porta de entrada para o investimento” da Fosun na Europa

O CEO da Fosun, Wang Qunbin, afirma que a empresa está “muito satisfeita com a experiência em Portugal”, país a que chama “segunda casa”. Apesar de reconhecer cautela, quando começou a investir no país, a Fosun é, desde 2014, o maior investidor privado chinês em Portugal, com participações em setores como a banca (BCP), seguros (Fidelidade) ou saúde (Luz Saúde). “Portugal dá estabilidade à Fosun: temos ativos muito bons e temos equipas de gestão fortes no país, o ambiente político é muito estável, mesmo depois da mudança de Governo, e a economia recuperou muito bem. Além disso, Portugal é uma porta de entrada para o nosso investimento na Europa, mas é, ao mesmo tempo, o portal do nosso investimento para os países de língua oficial portuguesa”, refere. Leia a entrevista completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Turismo de compras já cresceu 36% este ano

As compras feitas em Portugal por turistas de fora da União Europeia (UE) cresceu 36% entre janeiro e agosto, face a igual período do ano passado. Em comparação com todo o ano de 2018, o aumento é já de 12%, impulsionado pelo novo sistema eletrónico para reembolso do IVA aos visitantes de fora da UE, como destacou Renato Lira Leite, diretor da empresa de soluções de tax-free shopping Global Blue Portugal. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Veículos elétricos na estrada sem fiscalização

O número de veículos elétricos a circular na estrada é cada vez maior. Bicicletas, scooters e trotinetas apresentam-se cada vez mais como uma alternativa de transporte, mas não são fiscalizados, denuncia o Jornal de Notícias. A velocidade máxima que este tipo de veículos pode circular é de 25 quilómetros hora, mas chegam a atingir os 80. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Governo angolano abre hoje concurso para quarta operadora de telecomunicações

  • Lusa
  • 30 Setembro 2019

O concurso prevê a atribuição de uma licença à quarta operadora de telecomunicações em Angola. É um concurso limitado e por qualificação prévia. Os candidatos têm 60 dias para apresentar propostas.

O Governo angolano abre esta segunda-feira uma nova fase de candidaturas para atribuição de licença à quarta operadora de telecomunicações do país, que decorre até ao dia 8 de novembro, depois do primeiro concurso ter sido anulado.

Segundo um comunicado do Ministério angolano das Finanças (MINFIN), tratando-se de um concurso limitado por qualificação prévia, desenrola-se em duas fases: a primeira, para habilitação dos interessados, até dia 8 de novembro, seguindo-se uma segunda, de submissão das propostas pelos candidatos qualificados.

O MINFIN adianta que a fase de propostas “será restrita aos candidatos que forem qualificados, após apreciação pela Comissão de Avaliação da sua conformidade com os requisitos do concurso”.

Os candidatos qualificados terão um prazo de 60 dias para apresentar as suas propostas técnicas e financeiras.

Os interessados em concorrer à atribuição de um Título Global Unificado (TGU) podem aceder ao anúncio e demais peças do concurso, submeter candidaturas, solicitar esclarecimentos e apresentar propostas através do Portal de Compras Públicas (www.compraspublicas.minfin.gov.ao).

Tal como noutros concursos públicos internacionais, o governo angolano pretende realizar ‘roadshows’ para captar a atenção dos operadores mundiais de telecomunicações. A primeira sessão está programada para o Dubai, durante a semana com início em 7 de outubro, indica o MINFIN.

Espera-se que no final do processo, o país possa contar com um novo operador de comunicações eletrónicas, com relevante capacidade financeira e tecnológica”, contribuindo para amelhoria da concorrência no setor, com mais inovação tecnológica, mais qualidade de produtos e serviços e melhores preços”, acrescenta o comunicado.

O concurso anterior, em que foi vencedora a angolana Telstar, foi anulado porque a empresa “não apresentou resultados operacionais dos últimos três anos, como impunha o caderno de encargos”, segundo um decreto presidencial publicado em 18 de abril.

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, justificou a decisão com o incumprimento da concorrente em apresentar o “balanço e demonstrações de resultados e declaração sobre o volume global de negócios relativo aos últimos três anos”.

A Telstar – Telecomunicações, Lda foi criada a 26 de janeiro de 2018, tendo como acionistas o general Manuel João Carneiro (90%) e o empresário António Cardoso Mateus (10%).

Atualmente, Angola conta com três operadoras, com a Unitel a liderar o mercado, com cerca de 80% de quota, à frente da Movicel, com um peso de cerca de 20% e a Angola Telecom (empresa estatal em processo de privatização) com uma posição residual.

Das 27 entidades que manifestaram interesse no concurso aberto em 27 de novembro de 2017, apenas seis passaram a primeira fase e só duas cumpriram todos os requisitos previstos no caderno de encargos.

Em reação à decisão presidencial, a Telstar garantiu ter cumprido “de forma escrupulosa” o concurso público do qual foi declarada vencedora, referindo que foi “com total surpresa” que tomou conhecimento da anulação do concurso.

Numa nota enviada a 23 de abril, a empresa apresentava-se como uma sociedade comercial de direito angolano, constituída em 24 de novembro de 2017, possuindo um capital social de 30,7 milhões de kwanzas (85.241 euros), que tem como objeto social principal a “instalação, manutenção, operação de redes e serviços de comunicações eletrónicas de caráter fixo e móvel, comunicações e informática no domínio da instalação de infraestruturas e sistemas de rede e equipamento de telecomunicações e detentora de uma licença multisserviços emitida a 24 de janeiro de 2018.

Segundo a nota, a Telstar tomou conhecimento do concurso por um anúncio publicado no Jornal de Angola, em novembro de 2017, tendo a mesma e os seus acionistas manifestado interesse em apresentar a sua candidatura e procedido à aquisição de cópia das peças do Procedimento do Concurso Público, no valor de 120 mil dólares (106 mil euros).

Em janeiro de 2018, a empresa solicitou à Comissão de Avaliação do Concurso Público vários esclarecimentos, tendo sido informada que “a capacidade técnica, financeira e humana adequada para o exercício da atividade pretendida e para cumprimento das demais obrigações legalmente previstas – uma vez que não existia no mercado angolano, uma pessoa coletiva que preenchesse todos os requisitos para a exploração do TGU constantes nas peças do procedimento do Concurso Público – podia ser preenchida, desde que a Telstar comprovasse a existência de uma parceria com um operador internacional”, tendo a mesma dado cumprimento a este ponto.

Nos esclarecimentos, a Comissão de Avaliação do Concurso informou também que seria indiferente a natureza jurídica da sociedade comercial constituída ou a constituir, assim como o seu capital social, ficando claro que ao abrigo das Peças do Procedimento do Concurso Público, em caso de obtenção do TGU para o quarto operador global, 45% do capital social teria de ser detido por uma entidade a ser indicada pelo Estado angolano.

De acordo com a nota de esclarecimento, no dia 16 de abril de 2018, a Comissão de Avaliação do Concurso Público, após análise formal das três e únicas candidaturas – Telstar (angolana), MTN Group, Limited (sul-africana) e Yang Yimei, Lda (chinesa) – votou, por unanimidade, na qualificação da empresa nacional e da MTN Group Limited, tendo em junho sido convidada a apresentar a proposta técnica e financeira do concurso.

Após notificação da adjudicação do contrato de concessão, a Telstar iniciou o processo necessário para a entrega da caução definitiva no valor de 12 milhões de dólares (10,6 milhões de euros), correspondentes a 10% do valor total da licença TGU, informou na altura a empresa, queixando-se da “campanha difamatória, insidiosa e leviana desenvolvida por terceiros, através dos media e das redes sociais, com vista a descredibilizar a Telstar, o processo concursal e o próprio Estado angolano”.

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Proprietários de imóveis de valor acima de 600 mil euros têm até hoje para pagar AIMI

  • Lusa
  • 30 Setembro 2019

O Adicional ao IMI é pago de uma única vez durante o mês de setembro. Programa de Estabilidade 2019-2023 prevê-se que este escalão adicional resulte num aumento de receita de cerca de 31 milhões euros

Os proprietários de imóveis destinados à habitação ou de terrenos de construção com um valor patrimonial superior a 600 mil euros têm até esta segunda-feira para pagar o Adicional ao Imposto Municipal sobre os Imóveis (AIMI).

O Adicional ao IMI é pago de uma única vez durante o mês de setembro, sendo calculado anualmente pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) com base nos valores patrimoniais tributários (VPT) dos prédios que constem das matrizes em 1 de janeiro do ano a que o imposto respeita.

As regras em vigor preveem taxas de imposto distintas consoante o proprietário seja uma empresa ou um particular.

No caso das empresas, é aplicada uma taxa de 0,4% sobre a totalidade do valor patrimonial dos prédios urbanos habitacionais e dos terrenos para construção.

De fora do raio de alcance do imposto ficam os prédios urbanos classificados como “comerciais, industriais ou para serviços” e “outros” e ainda os que no ano anterior gozaram de isenção ou se encontrem isentos.

Relativamente aos particulares, o AIMI compreende três escalões de taxas: uma taxa de 0,7% sobre o valor patrimonial dos imóveis que exceda os 600 mil euros (ou 1,2 milhões de euros para os casados e unidos de facto que optem pela tributação conjunta); outra de 1% quando o valor ultrapassa um milhão de euros; e uma terceira de 1,5% para os valores acima dos dois milhões de euros.

Este novo escalão do AIMI, para casas de valor mais elevado, foi criado no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), tendo sido aplicado pela primeira vez na liquidação deste ano.

No Programa de Estabilidade 2019-2023 prevê-se que este escalão adicional resulte num aumento de receita de cerca de 31 milhões de euros.

De acordo com as Estatísticas da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o Adicional ao IMI gerou uma receita de 131,37 milhões de euros em 2017 e de 139,7 milhões de euros em 2018.

A receita do Adicional ao IMI está consignada ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.

Em 2018, o Governo simplificou algumas das regras do Adicional ao IMI, deixando cair a obrigatoriedade de, todos os anos, os casais que pretendem ser tributados em conjunto terem de entregar uma declaração a manifestar esta intenção.

Com as novas regras, a opção pela tributação em conjunto (que permite duplicar o valor isento do pagamento do imposto) mantém-se válida até os contribuintes casados ou unidos de facto entregarem uma declaração em contrário.

Os beneficiários de heranças indivisas, por seu lado, continuam a ter de entregar, todos os anos, uma declaração onde indicam se querem que a herança seja tributada como um todo ou com base na quota-parte de cada herdeiro, mas têm possibilidade de alterar esta posição mais tarde.

De acordo com as novas regras, depois de terminado o prazo para o pagamento do AIMI, os contribuintes dispõem de 120 dias para corrigir as opções efetuadas de tributação em conjunto ou em separado (casais e unidos de facto) pela herança no seu todo ou pela quota-parte (herdeiros).

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EDP Renováveis reforça presença no México. Fecha novo contrato eólico a 15 anos

Projeto foi comunicado esta segunda-feira ao mercado e a empresa antecipa que as operações comecem em 2021.

A EDP Renováveis fechou um novo negócio no México. O contrato de aquisição de energia (CAE) para venda da energia produzida por um projeto eólico de 100 megawatts (MW) foi estabelecido por um período mínimo de 15 anos, segundo informou esta segunda-feira a empresa liderada por João Manso Neto, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O projeto eólico, que deverá iniciar operações em 2021, está localizado numa região com fortes recursos eólicos no México, e consequentemente tem um fator esperado de utilização acima de 40%”, refere a EDP Renováveis, que entrou no México em 2014 pela primeira vez. Na América Latina, a eólica está presente em outros dois países: o Brasil e a Colômbia, onde chegou no início deste ano.

Considerando este novo CAE, a EDP tem atualmente assegurado mais de 50% dos cerca de sete gigawatts (GW) de capacidade build-out global prevista no plano estratégico 2019-2022, apresentado ao mercado a 12 de março.

“O sucesso da EDP em assegurar novos CAEs reforça o seu perfil de baixo risco e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos e inovadores com visibilidade de longo prazo”, acrescentou a EDP.

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Imobiliária do multimilionário Warren Buffett vai entrar em Portugal

O multimilionário norte-americano vai entrar no mercado imobiliário português através da subsidiária Berkshire Hathaway HomeServices.

O mercado imobiliário português continua a brilhar lá fora e a conquistar cada vez mais investidores. Desta vez quem se deixou conquistar foi o norte-americano Warren Buffett, considerado uma das pessoas mais ricas do mundo. Depois da entrada em Espanha, o multimilionário prepara-se agora para entrar no mercado nacional.

A Berkshire Hathaway HomeServices (BHHS), empresa da qual Warren Buffett é o principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo, vai ser a porta de entrada para o real estate nacional.

Ainda não é conhecida a forma como vai acontecer esta estreia, mas o anúncio oficial será feito esta sexta-feira, em Lisboa, onde estarão presentes os responsáveis mundiais da empresa.

No ano passado, a imobiliária de Buffett entrou nos mercados de Londres e Berlim, especulando-se que a sua presença em outros países europeus não ficaria por aqui.

Foi então que, em julho deste ano, através da mesma subsidiária, Warren Buffett estreou-se no imobiliário de Espanha, assinando uma parceria com a empresa espanhola Larvia para a venda de imóveis no segmento médio e de luxo.

Meses antes dessa estreia, em fevereiro, a espanhola Barcelona Proto Group anunciou que iria ser sócia da BHHS para abrir 150 imobiliárias em Espanha.

De acordo com a lista de 2019 da Forbes, Warren Buffett é a terceira pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em 82,5 mil milhões de dólares (75,4 mil milhões de euros). À frente aparece Bill Gates (96,5 mil milhões de dólares) e Jeff Bezos (131 mil milhões de dólares).

Warren Buffett é mais um investidor internacional que entra no mercado imobiliário Portugal, dado o momento que este tem estado a viver. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços das casas subiram 10,3% no ano passado face ao ano anterior.

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180 dias à experiência? Na OCDE é frequente, mas a polémica está instalada em Portugal

O período experimental de 180 dias não é novidade no Código do Trabalho português, mas a partir de outubro passa a incluir mais trabalhadores. Lá fora, há países que exigem mesmo um ano à experiência.

O alargamento do período experimental para 180 dias para trabalhadores à procura do primeiro emprego e para desempregados de longa duração é uma das normas mais polémicas trazidas pela recente revisão do Código do Trabalho e até levou as bancadas parlamentares mais à esquerda a pedirem ao Tribunal Constitucional (TC) a fiscalização sucessiva desta nova regra. Mas estes 180 dias à experiência nem são uma novidade na lei laboral portuguesa, nem uma raridade entre os restantes países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

De acordo com o Código do Trabalho, o período experimental é o “tempo inicial de execução de um contrato de trabalho”, estando previsto que durante este tempo as partes — isto é, o empregador e o trabalhador — ajam “de modo a que possam apreciar o interesse na manutenção” desse contrato. Ou seja, trata-se de um período para testar se o trabalhador consegue ou não cumprir com sucesso as tarefas para os quais está a ser contratado e para verificar se se “encaixa” na empresa à qual se está a juntar.

Durante este período, o contrato pode ser denunciado por qualquer das partes, sem aviso prévio ou invocação de justa causa, nem direito a indemnização. Se o período experimental tiver durado mais de 60 dias, o empregador tem de dar um aviso prévio de sete dias; mas se tiver durado mais de 120, então o empregador tem de dar um aviso de 15 dias.

De notar que, apesar deste período à experiência poder ser excluído por acordo entre as partes ou reduzido por negociação coletiva, a lei fixa as durações para os diferentes tipos de contrato e durações. Para os contratos a termo, estão previstos 30 dias à experiência, quando a duração dos contrato for de duração igual ou superior a seis meses. Se estiver em causa um contrato de duração inferior a esses seis meses ou se se tratar de um contrato a termo incerto, o período experimental é de 15 dias.

Para os contratos de trabalho por tempo indeterminado, o período experimental varia entre 90 dias para a generalidade dos trabalhadores e 240 para os trabalhadores que exerçam cargos de direção ou quadros superiores. Os trabalhadores que exerçam cargos de complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou que pressuponham uma especial qualificação, bem como os que desempenhem funções de confiança são alvo de um período à experiência de 180 dias.

E a partir do primeiro dia de outubro — data em que entram em vigor as novas regras laborais também os jovens à procura do primeiro emprego e os desempregados de longa duração passam a ter um período experimental de 180 dias, mesmo que se enquadrem na “generalidade” dos trabalhadores, em termos de tipo de função.

Na opinião do PCP, do Bloco de Esquerda e do PEV, tal alargamento viola o princípio da igualdade e da segurança no emprego previstos na Constituição Portugal, daí terem pedido aos juízes do Palácio do Ratton a sua fiscalização. Do lado do Governo, Vieira da Silva tem frisado que este alargamento serve como incentivo à contratação sem termo, já que anteriormente a contratação a prazo era usada como período experimental durante, em alguns casos, vários anos, o que reforçava a precariedade laboral em Portugal.

Instalado o confronto entre Executivo e grupos parlamentares mais à esquerda, cabe agora ao Tribunal Constitucional fazer o tira-teimas. Certo é que, há 11 anos, o Palácio do Ratton decidiu rejeitar um alargamento semelhante do período experimental para os trabalhadores indiferenciados. Na nota que acompanhou a promulgação do novo Código do Trabalho, o Presidente da República salientou, no entanto, que os argumentos usados nessa ocasião não se aplicam à norma que está agora em causa, mas BE, PCP e PEV discordam.

De notar que entre os países da OCDE, o período experimental de 180 dias não é raridade, havendo mesmo países (como a Grécia e a Irlanda) onde o primeiro ano de qualquer contrato sem termo é considerado como tempo à experiência, durante o qual o trabalhador pode ser dispensado sem qualquer compensação.

Na globalidade da OCDE, há, pelo menos, 12 Estados-membros (13 com Portugal) onde se aplica um período experimental de seis meses.

Na Bélgica, é esse o período máximo aplicado aos trabalhadores de “colarinho branco”, enquanto os operários (trabalhadores de “colarinho azul”) ficam à experiência apenas 14 dias. Já os trabalhadores que recebam, anualmente, mais de 37.721 euros brutos (cerca de 3.100 euros a 12 meses) têm um período experimental de até um ano.

Na República Checa, os 180 dias são exigidos aos trabalhadores em posições de gestão, enquanto o máximo para todos os outros é de 90 dias. E no Luxemburgo, os 180 são aplicados a todos os trabalhadores, exceto aqueles que tenham qualificações mais baixas (três meses) ou salários mensais superiores a 4.154,91 euros (12 meses).

Na vizinha Espanha, os 180 dias são reservados para os técnicos qualificados, enquanto os restantes trabalhadores têm um período experimental de 60 dias. E no México, os trabalhadores em posições de gestão têm de ficar à experiência durante os tais seis meses.

Já na Finlândia, na Alemanha, em Itália, na Noruega, na Eslovénia e na Suécia, todos os trabalhadores — independentemente da função que exerçam ou das suas qualificações — são obrigados a um período experimental de, no máximo, 180 dias. O caso sueco é especialmente interessante, já que o próprio período experimental constitui um contrato em si mesmo, findo o qual, se não houver comunicação em contrário, passa a um contrato permanente.

E na Austrália, a diferenciação da duração do período experimental segue não as características do trabalhador ou do cargo a ocupar, mas das empresas. Aliás, a figura do período experimental não está inscrita na lei australiana, mas as empresas podem denunciar os contratos (sem justificação ou compensação) nos primeiros 180 dias — no caso das empresas maiores (com mais de 15 empregados) — ou nos primeiros 365 dias, no caso das empresas menores.

Há, por outro lado, países com períodos experimentais mais curtos. É o caso da Áustria, país onde os trabalhadores ficam, no máximo, 30 dias à experiência, ainda que durante esse período o contrato possa ser denunciado sem qualquer justificação ou aviso. Também na Suíça, o período experimental está fixado nos 30 dias.

Já em França, são exigidos, no máximo, 60 dias à experiência aos trabalhadores “de colarinho branco” e de “colarinho azul”, 90 aos supervisores e técnicos e 120 aos gestores e executivos.

No Canadá, na Hungria, na Islândia, na Nova Zelândia e na Polónia, o limite máximo do período experimental é de 90 dias. Também é de três meses o período experimental mais frequentemente usado nos Estados Unidos, ainda que não esteja legislado.

Na Holanda, a lei laboral não prevê a inclusão obrigatória de um período experimental, mas a maioria das empresas fá-lo, garante a OCDE. E de acordo com o próprio Executivo holandês, este tempo à experiência não pode nunca exceder os dois meses.

No caso holandês, o período experimental só pode ser aplicado aos contratos a termo cuja duração seja superior a seis meses. E se a sua duração for inferior a dois anos, o período à experiência só pode ser de um mês. Os dois meses são reservados para contratos sem termo ou com termo, mas com duração superior a dois anos. Na Holanda, o período experimental não pode ser aplicado em casos de renovação de um contrato para as mesmas responsabilidades e funções, nem de conversação de um contrato a termo para um contrato sem termo.

No Chile, não está previsto qualquer dia à experiência para a generalidade dos trabalhadores. Neste país, só os trabalhadores domésticos são alvo de um período de experiência, neste caso, de duas semanas. Na ausência da figura na lei laboral chilena, as empresas tendem a usar os contratos a termo para este fim (tal como tem acontecido em Portugal, segundo o Governo de António Costa), seguindo-se um contrato sem termo.

Tudo somado, no conjunto da OCDE, a definição do período experimental tende a ocorrer consoante o tipo de função do cargo a ocupar e não de acordo com a situação do trabalhador (por exemplo, ser desempregado há mais de 12 meses ou estar à procura do primeiro emprego), como vai passar a acontecer em Portugal, a partir de 1 de outubro. Mas há exceções: no Luxemburgo, as qualificações dos trabalhadores fazem depender o tempo à experiência e, na Austrália, é a dimensão da empresa a ditar a dimensão deste período.

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5 coisas que vão marcar o dia

Serão conhecidos dados sobre o desemprego na União Europeia, bem como sobre a evolução dos preços em Portugal. Arrancam as audições aos futuros comissários no Parlamento Europeu.

No arranque desta semana serão conhecidos dados sobre o desemprego na União Europeia, bem como sobre a evolução dos preços em Portugal. Em antecipação das eleições legislativas, que se realizam no domingo, os partidos sem assento parlamentar defrontam-se num debate. Já os futuros comissários serão ouvidos no Parlamento Europeu.

Como evoluiu o desemprego na União Europeia?

O gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) divulga a taxa de desemprego dos Estados-membros, da Zona Euro e da UE, referentes a agosto deste ano. De acordo com os números mais recentes do INE, a taxa de desemprego em Portugal fixou-se nos 6,4% em julho, e em agosto terá recuado para 6,2%, segundo a estimativa provisória.

INE revela dados da inflação

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica a Estimativa Rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) para setembro de 2019. Em agosto, os preços em Portugal caíram pelo segundo mês consecutivo, com a taxa de variação do índice de preços de consumidor a registar um valor de -0,1%. Os valores serão depois confirmados a 10 de outubro.

Arrancam as audições aos candidatos a comissários

Vão ter início, no Parlamento Europeu, as audições dos candidatos a comissários europeus. As audições de cada candidato na comissão parlamentar ligada à pasta para a qual foram nomeados começam esta segunda-feira e decorrem até 8 de outubro. Elisa Ferreira, candidata nomeada por Portugal que ficará responsável pela pasta da Coesão e Reformas, será ouvida a 2 de outubro.

Último dia para autarquias que não querem transferência de competências

Esta segunda-feira termina o prazo para as autarquias e entidades intermunicipais comunicarem que não pretendem a transferência das competências em 2020. A medida foi aprovada pelo Governo no âmbito do processo de descentralização para as autarquias e entidades intermunicipais, mas recebeu alguma resistência por parte dos municípios. A transferência abrange áreas como a educação, ação social, saúde e proteção civil.

Debate entre partidos sem assento parlamentar

Depois de vários debates entre os líderes dos principais partidos portugueses, chega a vez de os partidos sem assento parlamentar estarem frente-a-frente, na RTP. Nas eleições legislativas deste ano, que se realizam este domingo, o número de forças políticas que concorrem é recorde. A quantidade de partidos que vai encontrar no boletim de voto varia consoante o círculo eleitoral, mas, por exemplo, em Coimbra, há 21 forças a concorrer.

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Sócrates entra na campanha e critica Ministério Público por causa de Tancos

  • Lusa
  • 29 Setembro 2019

José Sócrates interrompeu o silêncio para criticar o timing do Ministério Público na acusação a Azeredo Lopes por causa de Tancos. E deixa críticas a António Costa.

O antigo primeiro-ministro José Sócrates considera que a apresentação da acusação judicial sobre o caso de Tancos a meio da campanha eleitoral tem “evidente e ilegítima motivação política” e crítica anteriores declarações de António Costa sobre justiça. Estas posições de José Sócrates constam de um artigo publicado este domingo na edição “online” do jornal Expresso, e depois também enviado à agência Lusa, com o título “Desta vez o nome é Tancos”.

“Para ir direto ao assunto, considero que a apresentação da acusação judicial de Tancos tem uma evidente e ilegítima motivação política. Não só pelo momento escolhido – no meio da campanha eleitoral -, mas, principalmente, pela forma como o Ministério Público orientou a sua divulgação pública”, sustenta o líder dos socialistas entre 2004 e 2011.

No caso do processo judicial ao furto de armas na base militar de Tancos, segundo José Sócrates, “o truque, desta vez, consistiu basicamente em apresentar nas televisões a prova – uma mensagem do antigo ministro [Azeredo Lopes] para um deputado [Tiago Barbosa Ribeiro] na qual afirma que ?já sabia’. Todos os jornalistas foram atrás”.

“Já sabia” – eis a smoking gun. Todavia, lida toda a mensagem, rapidamente nos apercebemos de que o ministro diz que já sabia da recuperação das armas e não que sabia da forma ilegal como elas foram recuperadas. A mensagem nada prova. Não obstante, isolar aquelas duas palavrinhas permitiu o formidável passe de mágica que contaminou toda a conversa posterior. A operação chama-se ‘spinning’ e constitui hoje uma especialidade da nossa política penal”, acusa José Sócrates.

Neste caso de Tancos, o antigo primeiro-ministro lamenta que a partir do momento da difusão do processo não tenha existido praticamente “nem direito de defesa, nem presunção de inocência, nem tribunais”. “Eis ao que chegou esse poder oculto, subterrâneo e quase absoluto que resulta dessa extraordinária aliança entre alguns procuradores e jornalistas. A primeira vítima é o visado, é certo. Mas, se tentarmos ver um pouco mais longe, as próximas vítimas serão os juízes. O seu papel na justiça penal caminhará para a irrelevância. Afinal, já não precisamos deles: O Ministério Público investiga, o Ministério Público acusa, o Ministério Público julga – tudo isto nos jornais e nas televisões, seu terreno de eleição”, adverte.

Sobre o momento da conclusão da acusação, José Sócrates considera “fraco” o argumento de que haveria um prazo de prisão preventiva que se esgotava”. “Com tanto tempo para investigar e acusar, é difícil encontrar razões para o não terem feito antes da campanha. O que resta, pelas regras da experiência comum que tanto gostam de invocar, é que queriam que a acusação tivesse exatamente o efeito político que teve”, defende.

No plano político, José Sócrates elogia a posição que o presidente do PSD, Rui Rio, teve no frente-a-frente televisivo com o secretário-geral do PS, António Costa, embora lamente que, depois, com o processo de Tancos, o líder social-democrata não tenha seguido o seu princípio de recusa da justiça na praça publica.

Para José Sócrates, Rui Rio “produziu o momento mais singular de toda a campanha afirmando com coragem que a democracia não convive com julgamentos de tabacaria – um novo acorde que teve o impacto de tudo aquilo que se ouve pela primeira vez”. “O outro [António Costa], com esmeradíssima prudência, tratou o caso como assunto de intendência – isso é lá com a justiça. Como se do outro lado de toda esta conversa não houvesse pessoas reais. Como se não estivesse a falar de direitos individuais, de garantias, de Constituição. Como se o direito democrático não fosse, no que é essencial, a imposição de limites ao poder estatal”, escreve, numa crítica ao primeiro-ministro e líder do PS.

No entanto, observa José Sócrates, uma semana depois, com o processo de Tancos, “a situação inverte-se : o primeiro decide atacar o primeiro-ministro dizendo que, se não sabia é grave e, se sabia, mais grave é ainda”. “Esta afirmação só se percebe se o próprio partir do princípio de que o ministro da Defesa sabia, isto é, que ele é culpado. O ataque ao primeiro ministro pode ser político, mas é baseado no julgamento prévio do antigo ministro da Defesa. Em boa verdade, o que fez foi condenar sem ouvir a defesa e sem esperar pelo veredicto de um juiz. Por sua vez, o primeiro-ministro, indignado, declara o óbvio – a declaração encerra uma vergonhosa condenação pública antes de qualquer julgamento”, afirma José Sócrates.

No mesmo artigo, considera que o a violação do segredo de justiça “é um crime que o Estado reserva para si próprio”. “Eis no que nos tornámos : em 2005, foi o Freeport; em 2009, as escutas de Belém; em 2014, a operação marquês, agora foi Tancos que se seguiu à espetacular operação de buscas e apreensões a propósito de um concurso de golas para uso em incêndios e que juntou duzentos polícias, vários procuradores e o juiz do costume. Tudo isto, evidentemente, devidamente coberto pelas televisões, avisadas com antecedência”, aponta, para tirar a seguinte conclusão: “É isto, e julgo que não é preciso fazer um desenho”.

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Marques Mendes: Cobertura de Costa a Azeredo Lopes “é inaceitável”

Caso de Tancos é mau para o primeiro-ministro e para a imagem do Governo, disse esta noite o comentador.

A cobertura que António Costa continua a dar ao ministro Azeredo Lopes “é inaceitável”, considerou Luís Marques Mendes, no habitual comentário de domingo, na SIC. Segundo o comentador e, na sequência da acusação do Ministério Público que não acrescentou “nada de muito novo em relação ao que já se sabia”, o caso de Tancos não deixa de ser “gravíssimo” ainda que sem muita atenção por parte “do povo”, acrescentou.

Tudo isto é péssimo para António Costa. Primeiro, porque foi ele que escolheu Azeredo Lopes, tem essa responsabilidade política e não é pequena. Depois, já se devia ter demarcado do seu do seu ex-ministro, em vez de lhe dar cobertura e apoio. Esta cobertura que o primeiro-ministro continua a dar a Azeredo Lopes é algo de inaceitável”, sublinhou o comentador.

Além de ser uma questão de má imagem para o primeiro-ministro, o caso é também mau para a “imagem do Governo”, em geral. “Houve um ministro que não falou verdade ao Parlamento”, disse, acrescentando que o mesmo ministro omitiu questões essenciais ao primeiro-ministro, dando cobertura a um ato criminoso.

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DS seguros abre em Coimbra e procura mais seguradoras

  • ECO Seguros
  • 29 Setembro 2019

A rede de mediação quer alargar a oferta e está a negociar com mais seguradoras para juntar às atuais para melhor aproveitar a força das 85 lojas e 300 colaboradores.

A DS Seguros passou a dispor de mais uma agência em Coimbra através da qual os clientes têm acesso a um serviço personalizado de aconselhamento nesta área. O Objetivo do novo espaço Coimbra Solum é, de acordo com o seu diretor Pedro Graça, “ajudar os nossos clientes a fazerem as melhores opções de seguros, de forma a tê-los totalmente customizados em função das suas necessidades, ao mesmo tempo que conseguem poupar tempo e dinheiro.”

Na agência os clientes “poderão usufruir de um aconselhamento especializado na área da mediação de seguros, gratuito, cujo objetivo é ajudá-los a terem os seguros que mais se adequam às suas necessidades”, diz a empresa em comunicado.

No primeiro semestre deste ano as 85 agências da DS Seguros emitiram apólices no valor de 2,8 milhões de euros. A DS SEGUROS é uma marca do Grupo Decisões e Soluções, cujas atividades se focam na consultoria imobiliária e financeira “prestando aos seus clientes e à população em geral um serviço gratuito de aconselhamento especializado na área da mediação de seguros”, acrescenta a empresa.

Com mais de 300 colaboradores a nível nacional, a DS Seguros trabalha atualmente com a Tranquilidade, Liberty, Allianz, Mapfre, Victoria, Caravela, MetLife, Real Vida, APRIL, ASISA, Prevoir, Saúde Prime, HISCOX e ARAG.

No entanto, está em negociação com outras seguradoras do mercado. “O objetivo futuro será trabalharmos com todas, para que os clientes possam aceder aos melhores seguros de todas as seguradoras”, refere fonte da empresa.

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ONG com um milhão para avaliar seguro paramétrico

  • ECO Seguros
  • 29 Setembro 2019

Trabalhando com a Swiss Re a The Nature Conservancy recebeu um financiamento do Bank Of America para estudar a aplicação de um seguro paramétrico nas zonas costeiras da Florida e Hawai.

Os seguros paramétricos ainda não têm grande expressão, mas já começam a ser usados para prever situações relacionadas com as alterações climáticas. A The Nature Conservancy (TNC), uma organização internacional dedicada a proteger o ambiente e a biodiversidade, recebeu um financiamento de um milhão de dólares do Bank of America para avaliar a viabilidade de um seguro paramétrico nas zonas costeiras da Florida e do Hawai.

A organização, que já tinha desenvolvido, em parceria com a Swiss Re, um seguro paramétrico garantir e melhorar uma seção da barreira de corais numa região do México procura agora expandir este seu trabalho para outras áreas. No caso da Flórida e do Hawai pretende-se avaliar se este tipo de seguro pode ser a solução para os riscos de inundações na costa e outros riscos derivados de tempestades.

Os recifes de corais da Florida e do Hawai proporcionam proteção das consequências das tempestades, inundações costeiras e furacões em propriedades e na atividade económica. O valor dessa proteção é estimado em 1,5 mil milhões de dólares. A avaliação sobre a aplicação de um seguro paramétrico é vista como positiva para o futuro da avaliação e proteção da natureza.

O seguro paramétrico foi pensado para oferecer proteção em situações relacionadas com as alterações climáticas, sendo utilizado habitualmente um parâmetro meteorológico que se combina com o fluxo de receitas ou estrutura de custos de um cliente. É considerado um produto inovador, mas ainda sem grande expressão.

O rápido pagamento das coberturas previstas num seguro paramétrico, apoiado pela capacidade das resseguradoras, pode providenciar a liquidez necessária para a recuperação dos recifes de corais depois dos furacões, por exemplo.

Além das seguradoras tradicionais e das resseguradoras, esta atividade pode, no futuro, ser também uma oportunidade segura para os mercados de capitais e investidores institucionais.

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