PSD, BE e PCP pedem nova taxa para financiar Segurança Social. Costa diz que solução já existe

PSD, BE e PCP defendem a criação de uma nova taxa sobre o valor acrescentado das empresas para reforçar a sustentabilidade da Segurança Social. PS e CDS rejeitam essa ideia.

O PSD, o Bloco de Esquerda e o PCP defendem a criação de uma nova taxa sobre o valor acrescentado das empresas para financiar a Segurança Social. Uma ideia que nem agrada o CDS-PP nem colhe apoio junto do PS. No debate desta quarta-feira, António Costa rejeitou tal caminho, considerando que a atual consignação de até dois pontos da receita do IRC já serve esse propósito de reforço da sustentabilidade da Segurança Social, tal como a consignação da receita do imposto Mortágua.

“O financiamento da Segurança Social não pode repousar exclusivamente sobre o fator do trabalho, a TSU não pode ser exclusivamente sobre os salários, já que há empresas que não são de mão-de-obra intensiva, são de capital intensivo“, salientou Rui Rio, no primeiro frente-a-frente entre os seis partidos com assento parlamentar e que estão na corrida à Assembleia da República, transmitido pela Antena 1, Renascença e TSF.

O líder do PSD defendeu, assim, a criação de uma nova taxa sobre o valor acrescentado das empresas para reforçar a sustentabilidade da Segurança Social. “Essa contribuição deverá fazer-se através da tributação do valor acrescentado líquido, evitando tributar o investimento, deduzindo o montante das contribuições pagas sobre a massa salarial”, é detalhado no programa eleitoral do partido laranja.

No debate desta manhã, a esquerda aproveitou também para apoiar a proposta, lembrando que esta medida tem sido há muito sugerida pelo BE e pelo PCP. “É uma boa ideia”, frisou Catarina Martins, atirando logo de seguida uma crítica ao partido de Rui Rio: “O PSD, quando podia ter feito, não quis, mas agora que não pode quer”.

Jerónimo de Sousa também disse estar a favor de uma taxa a aplicar sobre o valor acrescentado, já que há empresas que chegam “ao fim do ano com lucro fabuloso”, porque não têm “encargos laborais” à boleia da robotização.

Já Assunção Cristas descartou tal proposta, considerando que — mesmo face à automação dos processos produtivos — não se deve ponderar tal taxa, uma vez que, nesse cenário, “se há menos pessoas a trabalhar, há menos a receber pensões”. “O modelo contributivo é justo. O que é preciso é explicar às pessoas com o que podem contar e estimular para que façam as suas poupanças”, defendeu a centrista.

Também António Costa rejeitou a ideia da criação de uma nova taxa para financiar a Segurança Social, considerando que a consignação de até dois pontos da receita do IRC já serve esse propósito. O líder do PS e atual primeiro-ministro em funções reforçou que há um consenso a nível internacional de que taxar o valor acrescentado líquido desincentiva a modernização e o desenvolvimento tecnológico das empresas.

António Costa aproveitou ainda para lembrar que, atualmente, o Adicional ao IMI (AIMI) está consignado ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, reforçando a sustentabilidade do sistema. De notar, contudo, que, de acordo com o Tribunal de Contas, com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental e com o Conselho de Finanças Públicas ainda não foi transferido o montante total cobrado no quadro desse imposto. De acordo com o relatório mais recente do Conselho de Finanças Públicas, Governo tem ainda por transferir 172 milhões para a almofada das pensões.

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FCB Sociedade de Advogados integra novo advogado

Bruno Ferreira Domingues é o novo reforço da FCB na área de de direito laboral e da segurança social. O advogado transita da sociedade de advogados Sousa Machado, Ferreira da Costa & Associados.

A FCB Sociedade de Advogados integrou Bruno Ferreira Domingues na área de direito laboral e da segurança social. O advogado foi durante os últimos anos associado da sociedade Sousa Machado, Ferreira da Costa & Associados, tendo também passado pela Vieira de Almeida e pela Abreu Advogados.

A integração do Bruno insere-se numa estratégia de fortalecimento da área laboral da FCB, o que, face à sua experiência na área, representará uma mais-valia bastante positiva para toda a equipa assim como para os nossos clientes”, refere em comunicado Inês Albuquerque e Castro, responsável pela área de direito laboral e da segurança social na FCB.

A FCB Sociedade de Advogados encontra-se em atividade há cerca de 30 anos e adota uma filosofia “enfocada no cliente e na prestação de serviços personalizados”. Nos últimos anos tem fortalecido a sua posição no mercado africano, especialmente em Angola e Moçambique, através da FCB Glocal e dos seus membros, EVC Advogados e AG advogados.

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Espanhola Tander compra quatro lojas nos Aliados por 15,7 milhões de euros

A Tander Inversiones acaba de comprar quatro espaços comerciais na Avenida dos Aliados, por 15,7 milhões de euros. É o primeiro negócio da empresa espanhola em Portugal.

O Porto recebe cada vez mais investimento estrangeiro, desta vez foi a espanhola Tander Inversiones que comprou quatro lojas da imobiliária Avenue Real Estate, na Avenida dos Aliados, no Porto. Um investimento de 15,7 milhões de euros. É o primeiro negócio da socimi espanhola no mercado português, avança em comunicado, a Cushman & Wakefield, que assessorou a operação.

“Este investimento no Porto vem reforçar a nossa estratégia de diversificação geográfica em cidades onde existe um setor de retalho forte e muito consolidado. A espetacularidade da Avenida dos Aliados, a arquitetura dos seus edifícios e o prestígio dos três ocupantes enquadram-se perfeitamente com os restantes ativos de high street do nosso portefólio”, destaca Sergi Mirapeix, diretor geral da Tander, citado em comunicado.

Os imóveis, que se localizam nos números 107, 115, 121 e 133 e somam uma área total de 1.720 metros quadrados, resultam da reabilitação da antiga sede do jornal Comércio do Porto. A Boutique dos Relógios Plus, Tod’s e Burberry são algumas das marcas que já marcam presença nesta emblemática avenida, localizada no coração do Porto.

Ficamos muito satisfeitos com esta venda e com o facto de a Tander ter escolhido um projeto da Avenue Real Estate para o seu primeiro investimento em Portugal. Esta venda permite fechar o ciclo de desenvolvimento do Aliados 107 e reforça a nossa confiança no mercado do Porto”, refere Aniceto Viegas, diretor geral da Avenue.

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Portugal recebeu cerca de 40.000 novos imigrantes em 2017

  • Lusa
  • 18 Setembro 2019

O número de novos imigrantes em Portugal em 2017, aproximadamente 40 mil, é 20,6% superior a 2016, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Portugal recebeu em 2017 cerca de 40.000 novos imigrantes de longo prazo ou em base permanente, mais 20,6% do que em 2016, indica um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado esta terça-feira.

No relatório International Migration Outlook 2019, a OCDE refere que, do total, 39,5% são imigrantes que beneficiam de mobilidade livre, 35,4% são familiares, 19,2% são trabalhadores migrantes e 1,3% são migrantes humanitários.

Segundo o documento, as autoridades portuguesas atribuíram em 2017 (dados mais recentes disponíveis relativos ao país) 4.100 autorizações a estudantes internacionais, bem como 600 outras a migrantes temporários ou sazonais, excluindo a migração dentro da União Europeia (UE), de onde vieram cerca de 23.000 pedidos, mais 25% do que em 2016.

Ainda nos dados referentes a 2017, Brasil, Itália e França constituem o “top 3” dos países de origem dos novos imigrantes, com os brasileiros a constituírem-se como o maior aumento (4.500) e a China com a maior descida (-200), se comparado com 2016.

No relatório, a OCDE realça também as alterações feitas em 2017 à lei da imigração, que entraram em vigor em outubro de 2018, destacando, entre outras medidas, a facilitação do processo de regularização de indocumentados.

No relatório é ainda sublinhado que os migrantes empregados e que descontaram pelo menos um ano para a segurança social podem regularizar a sua situação em termos humanitários, mesmo que não possam comprovar que entraram legalmente em Portugal.

As alterações permitiram, segundo a OCDE, “simplificar procedimentos” para a obtenção de vistos e autorizações de residência, em especial para os migrantes altamente qualificados, empresários, investigadores e estudantes.

No relatório é também destacada a aprovação, em 2018, de processos mais simplificados de atribuição da cidadania portuguesa a crianças nascidas em Portugal de pais “não portugueses” e para os estrangeiros residentes no país.

A OCDE dá também parecer positivo ao facto de, em janeiro deste ano, o Parlamento português ter aprovado alterações aos “Vistos Gold”, que garante residência sem grandes burocracias em troca de um avultado investimento financeiro no país (o mínimo de investimento é de 500.000 euros).

Portugal, como um dos países recetores no quadro das situações de emergência da UE, realojou dezenas de refugiados que tinham chegado à Turquia, Grécia e Itália – o Governo português acordou em realojar 1.010 refugiados em 2018/19.

No relatório, a OCDE destaca, por fim, que Portugal manteve em 2019 a política de regresso dos emigrantes lusos, realçando que, qualquer um que tenha vivido pelo menos três anos no estrangeiro, possa regressar ao país entre janeiro deste ano e dezembro de 2020 beneficiando de um desconto de 50% nos impostos até 2023.

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Há uma medida do PCP que mereceu apoio de todos os partidos: menos assinaturas em iniciativas de cidadãos

Os seis partidos em debate concordaram com a ideia de reduzir o número de assinaturas necessárias para criar uma iniciativa legislativa.

O PCP anunciou uma proposta para que as iniciativas legislativas apresentadas pelos cidadãos não necessitem de tantas assinaturas. A medida encontrou consenso entre os seis partidos presentes no debate realizado esta manhã nas rádios Renascença, Antena 1 e TSF.

“Para fazer um partido são necessárias 7.500 assinaturas, mas para apresentar uma iniciativa legislativa são precisas 25 mil. Isto está desequilibrado”, disse Jerónimo de Sousa, sublinhando que é necessário corrigir esta situação. A medida mereceu o aval de todos os líderes dos partidos com assento parlamentar no estúdio.

No entanto, é de ressalvar que o número referido pelo líder do PCP foi já reduzido em 2016, para 20 mil, embora Bloco e PCP já na altura defenderem uma redução mais significativa. Já há vários anos que o PCP tem vindo a propor uma diminuição das assinaturas necessárias, para cinco mil. O Bloco de Esquerda notou que tem já esta proposta no programa eleitoral para estas legislativas, que prevê reduzir o número para quatro mil.

Os restantes partidos concordaram também com a ideia de serem necessárias menos pessoas para criar uma iniciativa, com António Costa a apontar que “é sempre a favor de tudo o que dê vida à democracia”. Já Assunção Cristas disse que não será por aqui que se resolve o problema mas não vê “mal nenhum” com a proposta.

Já em 2016 todos os partidos concordaram na necessidade de mudar estas regras. Na altura passou também a ser possível entregar os projetos de lei subscritos por cidadãos em papel ou por via eletrónica, incluindo com assinatura digital. Foi ainda reduzido o número de assinaturas necessárias para Iniciativas Populares de Referendo, de 75 mil para 60 mil.

(Notícia atualizada às 11h45)

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Consultora da SRS Advogados dá formação a novos magistrados

Paula Rosado Pereira vai assegurar a docência das sessões de formação em IRS. "É sempre uma honra e um prazer colaborar com uma instituição com o prestígio e a relevância do CEJ", refere a consultora.

A consultora da sociedade SRS Advogados e professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Paula Rosado Pereira, vai colaborar com o Centro de Estudos Judiciários e assegurar a docência das sessões de formação em imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS). A formação insere-se no âmbito do 6.º Curso de Formação de Juízes dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

Este curso integra o programa de formação do Centro de Estudos Judiciários, destinado a auditores selecionados no concurso de ingresso, recentemente concluído, para integrarem a magistratura nos Tribunais Administrativos e Fiscais.

É sempre uma honra e um prazer colaborar com uma instituição com o prestígio e a relevância do CEJ, sobretudo numa área como a da justiça tributária, onde tem sido feito um esforço notável ao nível do reforço do número de magistrados nos tribunais, de forma a caminhar-se no sentido de uma justiça tributária mais célere”, refere em comunicado a consultora.

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VdA nomeada pelos FT Innovative Awards 2019

A sociedade de advogados Vieira de Almeida foi nomeada pelo Financial Times, na edição de 2019, dos prémios FT Innovative Lawyer Awards. O jornal destacou o LAB criado pela VdA em maio de 2018.

A sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) foi a única sociedade portuguesa nomeada pelo Financial Times nos prémios anuais FT Innovative Lawyer Awards de 2019.

O Financial Times destacou o LAB (Legal Analytics Bureau) criado pela VdA, em maio de 2018, como uma estrutura geradora de conhecimento e inovação. Este é o primeiro laboratório criado por uma sociedade de advogados em Portugal, tendo como missão gerar conhecimento através do desenvolvimento da investigação aplicada à gestão de firmas de serviços profissionais, no âmbito da conceção de modelos, indicadores e processos de suporte ao negócio com recurso à inteligência artificial.

A VdA foi referenciada entre as melhores firmas internacionais. A cerimónia de entrega dos prémios teve lugar no passado dia 12 de setembro, no Museu de História Natural, em Londres.

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Duas startups fundadas por portugueses na lista de melhores 50 AI da Forbes

DefinedCrowd, de Daniela Braga, e Feedzai, de Nuno Sebastião, são as duas startups fundadas por empreendedores portugueses que fazem parte do top 50 da Forbes.

Top 50 das empresas mais prometedoras a trabalhar com AI.Forbes

Há duas startups com ADN nacional na lista das 50 empresas mais prometedoras a trabalhar em inteligência artificial (AI), segundo a Forbes. De acordo com a revista norte-americana, a DefinedCrowd de Daniela Braga, e a Feedzai, de Nuno Sebastião, fazem parte do ranking.

Para integrar a lista, explica a publicação, as empresaS têm de demonstrar que técnicas como o machine learning, processamento de natural language ou visão computacional têm um papel fundamental nos seus modelos de negócio e no sucesso futuro.

A Defined Crowd ocupa o 46.º lugar da lista e, segundo o Pitchbook está avaliada em 38,8 milhões de dólares. A empresa liderada pela portuguesa Daniela Braga contrata freelancers através de uma plataforma chamada Neevo e atribui-lhes tarefas que passam pela análise de imagens ou áudio, monitorizando o seu trabalho através de um processo de machine learning com automação. Fundada em Lisboa e ex-incubada na Startup Lisboa, a empresa já levantou mais de 13 milhões de dólares e está neste momento em processo de captar a ronda de Série B, que deverá ficar concluída até ao final do ano.

Já a Feedzai, empresa fundada por Nuno Sebastião (CEO), Pedro Bizarro e Paulo Marques em 2011, trabalha no combate à fraude e lavagem de dinheiro com grandes clientes da banca como o Citi Bank ou o Lloyds Banking Group, numa plataforma que usa também o machine learning. Avaliada em 575 milhões de dólares, a startup já levantou 82 milhões em rondas de financiamento, e ocupa o 15.º da lista.

Do ranking da Forbes fazem ainda parte empresas como os unicórnios Nuro (fundadores integraram durante cinco anos o projeto de carros autónomos da Google) e a Aurora Innovation, avaliada em 2,57 mil milhões de dólares e também especializada em autonomia e mobilidade.

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Portugal foi o único Estado-membro com inflação negativa em agosto

  • Lusa
  • 18 Setembro 2019

Portugal registou a única variação negativa (-0,1%) entre os Estados-membros, segundo dados do Eurostat.

A taxa de inflação anual manteve-se em agosto na zona euro (1,0%) e na União Europeia (UE, 1,4%), com Portugal a registar a única variação negativa (-0,1%) entre os Estados-membros, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, em agosto, a taxa de inflação anual manteve-se face a julho nos 1,0%, mas abaixo da registada em agosto de 2018 (2,1%).

Na UE, os preços também mantiveram o ritmo em alta de 1,4%, igual ao do mês anterior, mas abaixo do registado no mês homólogo (2,2%).

Portugal foi o único Estado-membro a registar em agosto uma taxa de inflação anual negativa (-0,1%), seguido, com os avanços mais ligeiros, da Grécia (0,1%) e a da Espanha (0,4%).

As taxas de inflação anual mais altas foram observadas na Roménia (4,1%), na Hungria (3,2%), na Holanda e na Letónia (3,1% cada).

Face a julho, a taxa de inflação anual recuou em nove Estados-membros, manteve-se em seis e aumentou noutros 12.

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Portugal financia-se em 1.250 milhões a juros negativos históricos

Tesouro português foi esta manhã aos mercados para financiar Estado em 1.250 milhões de euros. Obteve o montante mínimo pretendido a taxas ainda mais negativas do que anteriores operações.

Portugal continua a aproveitar as condições favoráveis do mercado para se financiar. Desta vez, num duplo leilão de títulos de dívida de curto prazo, o Tesouro português obteve um financiamento de 1.250 milhões de euros, numa operação em que mais uma vez os investidores não se importaram de “pagar” para emprestar dinheiro ao Estado português. As taxas de juros foram ainda mais negativas do que em anteriores operações em consequência do aumento da procura.

No leilão de títulos a seis meses, Portugal obteve 250 milhões de euros a uma taxa de juro de -0,463%, que compara com a taxa de -0,454% do anterior leilão comparável realizado em julho. A procura foi 4,7 vezes superior à oferta, fator que ajudou a baixar o juro da operação.

Já o financiamento de 1.000 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a 12 meses registou uma taxa de juro de -0,44%, um valor ainda mais negativo do que os -0,431% observados no último leilão semelhante. Neste caso, os investidores pretendiam o dobro da dívida que o IGCP efetivamente colocou esta quarta-feira.

Bilhetes do Tesouro com taxas cada vez mais negativas

Fonte: IGCP

A República consegue assim um financiamento total 1.250 milhões de euros em dívida de curto prazo, que era o montante mínimo pretendido pelo IGCP liderado por Cristina Casalinho.

Já era expectável que Portugal continuasse a registar taxas negativas neste tipo de operações, tendo em conta a política ultra expansionista do Banco Central Europeu (BCE) — que ainda na semana passada anunciou uma nova ronda de estímulos monetários, incluindo o relançamento de um programa de compra de ativos — e também a melhoria da perceção de risco nos mercados e agências de ratingna sexta-feira passada a Standard & Poor’s melhorou o outlook da dívida portuguesa, justificando a decisão com o crescimento económico e a redução da dívida pública, que contribuem para a sustentabilidade das finanças públicas.

De resto, também nos leilões de dívida de longo prazo o país tem observado uma baixa considerável nos seus custos de financiamento. Há uma semana, o IGCP colocou 600 milhões em obrigações do Tesouro com os investidores a exigirem uma taxa de 0,264%, quase metade do que havia pago no anterior leilão comparável (0,51%), realizado em julho.

No caso da dívida de curto prazo, os juros estão em terreno negativo porque os investidores preferem fazer aplicações nestes ativos de elevada segurança ao invés de parquear o dinheiro nos cofres do BCE, onde é cobrada uma taxa de depósito de -0,5%. Teoricamente, os investidores perdem menos dinheiro a “emprestá-lo” a Portugal do que simplesmente deixá-lo parado em Frankfurt.

(Notícia atualizada às 11h23)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 18 Setembro 2019

O presidente da Comissão Europeia diz que um Brexit sem acordo se apresenta como um cenário cada vez mais possível. Por Israel, tudo aponta para que as eleições resultem num empate.

Ainda não há acordo à vista para a saída do Reino Unido da União Europeia. O presidente da Comissão Europeia já alerta para que um Brexit sem acordo se apresenta como um cenário cada vez mais possível. Por Israel, tudo aponta para que as segundas eleições deste ano resultem num empate. Estudos de duas universidades indicam que as televisões inteligentes estejam a partilhar dados dos utilizadores com empresas. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

Risco de Brexit sem acordo é “palpável”, diz Juncker

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse esta quarta-feira no Parlamento Europeu que é agora “palpável” um cenário em que o Reino Unido abandona a União Europeia sem um acordo. Juncker, que está no Parlamento Europeu, juntamente com o principal negociador da União para o Brexit, o francês Michel Barnier, explicou aos deputados que a principal questão continua a ser a de uma futura fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Haaretz

Eleições em Israel dão empate entre Benjamin Netanyahu e Benny Gantz

Os israelitas foram às urnas para decidirem se dão mais um voto de confiança a Benjamin Netanyahu, e à sua coligação da direita com os partidos religiosos, ou se preferem mudar para uma coligação do centro, esquerda e partidos árabes, mas nenhum deles tem ainda uma maioria clara. O resultado oficial só será conhecido esta tarde, mas com 92% dos votos contados, os dois blocos estão virtualmente empatados (com uma ligeira vantagem para o Likud de Netanyahu), o que pode levar a semanas de negociações e incerteza sobre o futuro do Estado judaico numa altura de tensão no médio oriente.

Leia a notícia completa no Haaretz (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Smart TVs estarão a enviar dados dos utilizadores para Netflix e Facebook

As televisões inteligentes estarão a enviar a empresas como a Netflix, Google e Facebook dados sensíveis dos utilizadores, apontam dois estudos. Investigadores da Northeastern University e da Imperial College London descobriram que várias Smart TVs, incluindo aquelas das marcas Samsung e LG, estavam a comprometer dados como a localização e o endereço IP dos utilizadores.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

El Economista

Telefónica compra 50% do negócio de alarmes da Prosegur em Espanha

A empresa de telecomunicações espanhola Telefónica chegou a acordo com a empresa de segurança Prosegur para comprar 50% do seu negócio de sistemas de alarmes em Espanha por 300 milhões de euros, anunciaram ambas as empresas em comunicado ao mercado. O valor do negócio não significa necessariamente um pagamento de 300 milhões de euros em dinheiro, já que a Telefónica tem a hipótese de pagar em ações próprias que tem em carteira. Caso assim seja, a Prosegur passaria a deter 0,8% da Telefónica.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Wall Street Journal

Fed injeta liquidez no sistema financeiro

A Reserva Federal norte-americana decidiu injetar 75 mil milhões de dólares nas operações diárias de financiamento dos bancos norte-americanos, depois de uma subida nas taxas dos acordos de reporte do mercado. A operação, que consiste num chamado ajuste técnico, já não acontecia há uma década, e está previsto outro. Esta injeção tem como objetivo manter a taxa dos fundos federais da Fed dentro do intervalo atual.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Debate morno só aqueceu no fim com choque entre Costa e Cristas sobre na Justiça

Para Catarina Martins, ideia de André Silva é perigosa. Costa exaltou-se com Cristas e não discute sistema político em "conversa de café". Rio quer penalizar jornalistas devido ao segredo de justiça.

António Costa (PS), Rui Rio (PSD), Catarina Martins (BE), Jerónimo de Sousa (CDU), Assunção Cristas (CDS) e André Silva (PAN), juntaram-se esta quarta-feira para um debate em conjunto na TSF, Antena 1 e Rádio Renascença. A pouco menos de uma semana do arranque oficial da campanha eleitoral para as legislativas de 6 de outubro, os candidatos dos maiores partidos com assento parlamentar tiveram o seu primeiro debate a seis.

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