OGMA abre candidaturas para programa trainee. Procura talentos na engenharia, gestão e ciências sociais

Os interessados têm até 6 de outubro para fazer a sua candidatura ao programa trainee da OGMA, que tem início em novembro e duração de um ano.

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal está à procura de novos talentos nas áreas da engenharia, matemática, gestão, direito, economia e ciências sociais. Para encontrar os melhores, a empresa abriu a fase de candidaturas para o seu programa trainee. Os interessados têm até dia 6 de outubro para fazer a sua candidatura no site da OGMA.

A empresa de aeronáutica está à procura de “alunos com formação superior concluída ou em fase de conclusão em áreas de conhecimento como a engenharia (aeronáutica, aeroespacial, mecânica, eletrónica, informática, de materiais e industrial), matemática, gestão, direito, economia e ciências sociais“, lê-se no comunicado.

Já a nível profissional, os candidatos deverão ter até dois anos de experiência no mercado laboral. E, entre os requisitos a cumprir, está, ainda, um “bom nível de inglês”, uma “atitude problem solver”, “capacidade de interação”, “persistência” e “capacidade de ultrapassar desafios”.

O processo de seleção, por sua vez, contempla, após a formalização da candidatura online, uma entrevista telefónica, da qual sairão os 60 finalistas a participar no challenge de outubro. Nessa altura, haverá uma maratona de 12 horas dedicada à solução de desafios técnicos e ao trabalho em equipa, com a interação, também, de alguns colaboradores da OGMA.

“O programa termina com um período de entrevistas finais, onde serão selecionados os 20 trainees que vão integrar a empresa a partir de novembro durante um período de 12 meses”, explica a empresa, acrescentando que os candidatos escolhidos serão integrados em equipas multidisciplinares e terão um colaborador da OGMA como seu tutor.

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Embargo dos EUA? Vendas da Huawei aceleram

  • Lusa
  • 30 Julho 2019

Huawei registou um aumento nas vendas de 23,2% face ao ano passado. Vendeu 118 milhões unidades de diferentes produtos nos primeiros seis meses de 2019.

A Huawei anunciou esta terça-feira que as vendas no primeiro semestre do ano registaram um aumento homólogo de 23,2%, para o equivalente a 52.333 milhões de euros, apesar da ofensiva de Washington para boicotar a gigante chinesa das telecomunicações.

Nos primeiros seis meses de 2019, a Huawei vendeu 118 milhões unidades de diferentes produtos, incluindo uma subida homóloga de 24% nas vendas de telemóveis.

Trata-se de um ritmo de crescimento superior ao registado na totalidade de 2018, de 19,5%.

O presidente da Huawei, Liang Hua, admitiu, no entanto, que as vendas sofreram “algum impacto” desde que Washington impôs restrições à empresa, mas não avançou mais detalhes.

Os Estados Unidos acusam a maior fabricante mundial de equipamentos para firmas de telecomunicação e Internet de cooperarem com os serviços secretos chineses.

Washington, que proibiu já a Huawei de participar na implantação da rede de Quinta Geração (5G) em solo norte-americano, está também a pressionar os aliados a tomarem medidas semelhantes.

Austrália, Nova Zelândia e Japão aderiram já aos apelos e restringiram a participação da Huawei.

Em maio passado, a Casa Branca colocou a firma numa lista de entidades do Departamento de Comércio, após as negociações falharem em maio, o que implica que as empresas norte-americanas tenham de solicitar licença para vender tecnologia à empresa.

O veto foi parcialmente suspenso, após Pequim e Washington acordarem um período de tréguas na guerra comercial que travam há um ano.

Liang disse que a Huawei evitou interrupções na produção e vendas, mas ressalvou que continua a ter “dificuldades pela frente”, no segundo semestre do ano.

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Com nova paralisação dos motoristas de matérias perigosas, Siza Vieira defende revisão da lei da greve

  • ECO
  • 30 Julho 2019

O ministro da Economia diz que a lei é dos anos 70 e defendeu uma reflexão sobre se faz sentido mantê-la. Sobre os combustíveis, aconselhou aos portugueses "moderação no consumo".

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, defende a revisão da lei da greve. A menos de duas semanas de os motoristas de matérias perigosas voltarem a parar para reclamar aumentos salariais, o socialista lembrou, em entrevista à RTP, que o diploma foi criado há cinco décadas.

“É uma questão que tem de ser equacionada do ponto de vista político e os protagonistas políticos vários têm de ponderar a conveniência e a necessidade de rever a lei da greve nessa matéria. Não queria avançar com uma ideia, mas a lei é dos anos 70 e faz sentido pensar se devemos mantê-la ou não”, afirmou Siza Vieira, à RTP.

As declarações acontecem a duas semanas de o Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) iniciarem paralisações. A greve, por tempo indeterminado, arranca às 00h00 do dia 12 de agosto.

Siza Vieira refirmou considerar não compreender a posição dos trabalhadores que têm assegurado um aumento salarial no próximo ano. “Aquilo que constatamos é que uma das matérias que neste momento justifica o pré-aviso de greve é uma matéria que foi já objeto de discussão”, afirmou.

“Nesse sentido, é difícil perceber que um acordo que garantia desde já, a partir de janeiro de 2020, ganhos substanciais do ponto de vista salarial, além de um conjunto de outras matérias importantes para os motoristas, possa ser posto em causa por causa de aumentos salariais que só se verificarão daqui a dois ou três anos”, sublinhou.

Portugueses devem “moderar os consumos” durante a greve

Para que não se repita a situação vivida em abril, quando as bombas ficaram sem combustíveis após uma corrida para abastecer, serão fixados serviços mínimos. Esta tarefa ficará a cargo do Governo, depois das propostas dos sindicatos e da ANTRAM terem divergido entre os 25% e os 70%, bem como sobre se incluem trabalho suplementar e operações de cargas e descargas.

O ministro Adjunto e da Economia aconselhou ainda que “as pessoas tentem moderar os consumos” e “evitem deslocações desnecessárias durante os dias de greve” para evitar o caos. “Vai causar transtornos, não temos dúvidas, mas é preciso que os portugueses reajam com maturidade“, acrescentou.

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BCP afunda em bolsa. Juros do BCE pressionam

O banco liderado por Miguel Maya até apresentou um aumento do lucros, mas os investidores estão a penalizar os títulos com receios quanto ao impacto dos juros do BCE na margem financeira.

O BCP deu um trambolhão em bolsa. As ações do banco afundaram quase 6%, pressionando a bolsa nacional num dia negativo para a generalidade dos índices europeus. Apesar de ter anunciado um crescimento dos lucros, os títulos estão a ser castigados pelos receios dos investidores quanto à deterioração das margens fruto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Os títulos do banco arrancaram a sessão, a primeira após a apresentação das contas do primeiro semestre, em queda. Chegaram a cair mais de 4% nos primeiros minutos da negociação, mas rapidamente acentuaram a tendência negativa, encerrando a desvalorizar 5,99% para 23,55 cêntimos.

BCP afunda quase 6%

Os títulos estiveram a perder, durante a sessão, um máximo de 7%, para 23,29 cêntimos, o valor mais baixo desde o final de março, mesmo depois de o banco liderado por Miguel Maya ter anunciado um aumento dos lucros para 170 milhões de euros na primeira metade do ano.

A reação negativa prende-se com a margem financeira. A margem financeira, que traduz a diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e pagos nos depósitos, do BCP subiu 7,6% para 740,1 milhões, mas as perspetivas não são animadoras.

Os investidores estão a antecipar o impacto negativo nas margens resultante da política monetária do BCE. As taxas estão em mínimos históricos, mas Mario Draghi abriu a porta a novos cortes, atirando os juros do mercado para níveis ainda mais negativos do que os atuais.

Tendo em conta que a maioria dos empréstimos, nomeadamente para a compra de casa, estão indexados a taxas variáveis, uma descida mais acentuada das Euribor vai impactar negativamente na margem financeira dos bancos, tornando mais difícil conseguirem aumentar os resultados líquidos.

(Notícia atualizada às 16h58 com as cotações do fecho da sessão)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 30 Julho 2019

A possibilidade de uma geringonça à portuguesa em Espanha, despedimentos na Ryanair e as metas de emissões de carbono da Peugeot são os destaques desta terça-feira nos jornais internacionais.

Com o governo espanhol ainda em aberto, o Podemos insiste que quer importar uma espécie geringonça de Portugal, mas acusa o Podemos. A nível empresarial, a Ryanair abre a porta a despedimentos por ter aviões Boeing parados, a PSA alerta para as consequências de falhar metas de carbono no próximo ano e a Tesla lançou um novo produto de armazenamento de energia. Nos EUA, há um novo escândalo de quebra de segurança e roubo de dados.

The Guardian

CEO da Ryanair alerta que crise do Boeing 737 Max pode levar a cortes de empregos

Michael O’Leary, CEO da Ryanair, abre a porta à saída de trabalhadores da companhia aérea. Diz que parte dos 17.500 funcionários podem tornar-se desnecessários por causa dos aviões Boeing 737 Max, que continuam em terra devido às investigações mais prolongadas que o esperado a dois acidentes mortais.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre e conteúdo em inglês).

El País

Líder do Podemos insiste num governo de coligação

O líder do Podemos, Pablo Iglesias, insiste num governo de coligação com uma geringonça à portuguesa e assegura que a prioridade é que haja Governo e não eleições. Afirmou que Pedro Sánchez, presidente do governo interino “não tem um projeto” para Espanha. Iglesias considera que o PSOE não quer discutir com o Podemos assuntos como a proteção do Estado, a subida dos salários, a garantia das pensões ou a defesa do setor industrial. Acusa ainda Sánchez de “problema de identidade” e de não querer negociar.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre e conteúdo em espanhol).

Financial Times

Peugeot alerta para espiral de consequências de falhar metas de CO2

Fabricantes automóveis que falhem as metas de emissões de carbono da União Europeia no próximo ano vão sofrer não só com multas, mas também com penalizações adicionais nas ações e na reputação, alerta Carlos Tavares, CEO da PSA, dona da Peugeot. “As empresas que falharem [as metas] em 2021 vão estar em apuros”, disse Tavares, sublinhando que será ainda mais difícil conseguirem alcançar as metas ainda mais apertadas em 2025 e 2030, dando azo a novos problemas. “A realidade é que algumas pessoas poderão ter grandes surpresas”.

Leia a entrevista completa no Financial Times (acesso condicionado e conteúdo em inglês).

TechCrunch

Tesla lança novo Megapack para armazenamento energia

Chama-se Megapack. É o novo sistema de armazenamento de energia da Tesla, projetado para clientes comerciais de grande escala. O novo produto é o terceiro e, segundo a empresa de Elon Musk, o maior sistema de armazenamento de energia oferecido pela empresa norte-americana. Dos 6,4 mil milhões de dólares da receita total registada no segundo trimestre, 368 milhões de dólares foram provenientes do negócio de produtos de armazenamento solar e de energia da Tesla.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre e conteúdo em inglês).

Bloomberg

Capital One confirma quebra de segurança que expôs dados de 100 milhões de pessoas

O Capital One Financial confirmou que uma quebra de segurança levou a que dados privados de 100 milhões de pessoas fossem roubados nos EUA. A justiça norte-americana acusou uma mulher de Seattle, que terá trabalhado nos serviços de cloud da Amazon, de ter acedido ilegalmente aos servidores do banco. A suspeita de ter roubado os dados, entre 12 de março e 17 de julho, foi detida esta segunda-feira.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado e conteúdo em inglês).

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China e EUA retomam negociações comerciais mas tensões persistem

  • Lusa
  • 30 Julho 2019

A China e os Estados Unidos retomam as negociações para um acordo que tem como objetivo pôr fim às disputas que ameaçam a economia mundial.

A China e os Estados Unidos retomam esta terça-feira, em Xangai, as negociações para um acordo que ponha fim a disputas comerciais que duram há um ano, enquanto acusações mútuas sinalizam persistentes tensões entre Pequim e Washington.

Trata-se do primeiro frente-a-frente entre o representante do Comércio e o secretário do Tesouro dos EUA, Robert Lighthizer e Steven Mnuchin, respetivamente, com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, desde que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping acordaram um segundo período de tréguas, no mês passado.

Desde então, declarações dos dois lados terão abalado as esperanças de um acordo para breve que ponha fim às disputas que ameaçam a economia mundial.

Na semana passada, Trump alertou que pode não haver acordo antes das próximas eleições presidenciais dos EUA, marcadas para novembro de 2020.

No fim de semana, o líder norte-americano atacou o estatuto da China como país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio, afirmando que Pequim “aldraba o sistema às custas dos EUA”.

O ministério chinês dos Negócios Estrangeiros disse, entretanto, que as críticas de Trump “expuseram ainda mais a sua arrogância desonesta e egoísmo”.

Citado pela imprensa norte-americana, Jake Parker, responsável em Pequim pelo Conselho Empresarial EUA-China considerou que as expectativas de um avanço nas negociações são “modestas. Esperamos que os dois lados adotem uma abordagem pragmática e realista”, afirmou.

Em Washington passou a haver um consenso para uma política mais confrontacional em relação a Pequim, que é agora oficialmente classificado como “rival estratégico”.

“Este é um jogo que testa quem é o mais forte e quem pode durar mais tempo – eu espero que sejamos nós”, disse na segunda-feira Chuck Schumer, senador democrata do estado de Nova Iorque.

Schumer acrescentou que Trump não deveria “desistir de restringir a Huawei em troca de nada menos do que compromissos concretos sobre acesso ao mercado, usurpação de propriedade intelectual e transferência forçada de tecnologia”.

O primeiro período de tréguas colapsou após Trump ter subido as taxas alfandegárias sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares (178 mil milhões de euros) de bens importados da China, acusando Pequim de recuar em compromissos feitos anteriormente.

A escolha de Xangai, a “capital” económica da China, para nova ronda de negociações sinaliza a disposição do lado chinês para chegar a um acordo.

Há 12 anos, o ministro do Comércio da China, Bo Xilai, reuniu-se em Xangai com Peter Mandelson, então comissário do Comércio da União Europeia, para selar um acordo que restringia temporariamente o “aumento” das exportações chinesas de têxteis para a UE.

As empresas chinesas retomaram já a compra de soja, algodão, carne de porco e sorgo dos EUA. As compras diminuíram depois de as negociações terem colapsado, em maio passado.

Washington relaxou também as restrições sobre o grupo chinês das telecomunicações Huawei, colocado numa lista de entidades do Departamento de Comércio após as negociações falharem em maio, o que implica que as empresas norte-americanas tenham de solicitar licença para vender tecnologia à empresa.

No cerne das disputas está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

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SIRESP arrasa relatório pedido pelo Governo sobre a rede de segurança

  • ECO
  • 30 Julho 2019

Presidente do SIRESP enviou carta dirigida ao ministro da Administração Interna onde acusa o Governo de não cumprir o contrato.

O presidente do conselho de administração do SIRESP enviou uma carta de cinco páginas ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita a criticar o relatório pedido pelo Governo para apresentar soluções tecnológicas para as comunicações de emergência, segundo avança a TSF.

Pedro Bonifácio Vítor começa por referir, na lista de críticas que chegou a Eduardo Cabrita no dia 22 de julho, que muita da informação contida no documento “se devia manter estritamente confidencial” por conter “informação extremamente sensível”. E lamenta que “logo após a publicação” o relatório tenha sido citado na comunicação social.

Para além do acesso a informações sensíveis, Pedro Bonifácio acusa o estado de nunca ter cumprido o contrato e acrescenta na lista, contratos que nunca foram cumpridos e dívidas que nunca foram pagas. O presidente do conselho de administração da SIRESP relembra o ministro dos sucessivos atrasos nos pagamentos ao SIRESP e refere que “em 2011 já se traduziam numa dívida de 12 milhões de euros, atingindo em dezembro um máximo de 22,8 milhões de euros.”

Por outro lado, o grupo de trabalho nomeado pelo Governo, responsável pelo relatório, acusa o SIRESP de mover-se apenas por “interesses privados e por uma lógica comercial de obtenção de lucro”. O presidente da empresa não gostou e lembrou o ministro Eduardo Cabrita que o SIRESP sempre cumpriu o contrato com o Estado e garante, “nem sempre se verificou da parte do parceiro público”.

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Euribor em mínimos anulam spreads em cada vez mais créditos

  • ECO
  • 30 Julho 2019

Com a Euribor a seis meses, a mais utilizada nos empréstimos para a casa em Portugal a afundar, quem conta com spreads até 0,3% vai deixar de pagar juros.

Quem contraiu empréstimo para a compra de casa entre 2000 e 2008 conta com spreads extremamente baixo, que chegaram a ficar muito perto de 0%. Com a queda das Euribor para “terreno” negativo, famílias com margens até 0,25% deixaram de pagar juros nestes créditos, sendo que agora essa “borla” vai chegar a ainda mais portugueses.

Com a Euribor a seis meses, a mais utilizada nos empréstimos para a casa em Portugal a afundar, quem conta com spreads até 0,3% vai deixar de pagar juros e está sujeito a receber do banco, avança o Público (acesso condicionado).

Recorde-se que o Parlamento aprovou uma lei que obriga a banca, perante taxas de juros negativas, a pagar esse diferencial negativo aos clientes dos contratos em que o cálculo resulte em juros abaixo de zero. A Deco calcula que, no primeiro ano, a banca já devolveu cerca de 1,8 milhões de euros aos clientes com empréstimos à habitação devido às taxas Euribor negativas.

A obrigatoriedade de reflexo integral da Euribor na taxa final do contrato foi uma iniciativa do Bloco de Esquerda e foi dada a possibilidade de os bancos criarem um crédito de juros, que seria utilizado quando as taxas de juro voltassem a terreno positivo. O setor optou por pagar diretamente aos clientes o valor negativo dos juros em dinheiro.

Está a fazê-lo. Vai ter de pagar mais e está a preparar-se para um período mais prolongado ainda de juros negativos, isto depois de o Banco Central Europeu ter alertado que na reunião agendada para setembro poderá ser necessário avançar novos estímulos à economia. O corte das taxas de juro está em cima da mesa.

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CTT atingem novo mínimo histórico. Ações já valem menos de dois euros

Cotada entrou em bolsa há cinco anos e meio, a 5,52 euros por ação e os títulos chegaram a tocar os 10 euros. Pela primeira vez, valem menos de dois euros.

As ações dos CTT – Correios de Portugal valem, pela primeira vez, menos de dois euros em bolsa. Os títulos da cotada têm vindo a renovar mínimos históricos e já acumulam uma desvalorização superior a 33% só este ano.

Esta terça-feira, num dia marcado por quedas na generalidade dos mercados europeus, mas também em Lisboa, as ações da empresa liderada por João Bento perderam 3,70% para 1,926 euros no PSI-20. Chegaram a tocar nos 1,922 euros, o valor mais baixo de sempre em bolsa.

CTT afundam em bolsa

Esta queda acontece depois de a Anacom ter anunciado que os CTT vão ter de reduzir os preços em vigor. Em causa está o incumprimento dos valores mínimos de dois indicadores de qualidade do serviço postal universal em 2018, nomeadamente a demora de encaminhamento no Correio Azul no Continente e no correio transfronteiriço intracomunitário.

A tendência negativa já se verifica, contudo, há mais tempo. E nem mesmo o crescimento dos lucros no primeiro semestre, revelado na semana passada, impede os CTT de continuarem a perder valor no mercado de capitais português.

A queda acumulada desde o início do ano chega já aos 34,62%. A cotação atual é substancialmente inferior àquela a que a empresa entrou para o mercado de capitais há mais de cinco anos.

O Estado privatizou a operadora postal, em duas fases. Primeiro, com a colocação de 70% do capital em 2013. As ações foram vendidas ao montante máximo (5,52 euros) e a primeira sessão foi digna de estrelato: os títulos negociaram 6,9% acima do preço a que foram vendidas da oferta pública de venda (OPV).

Em setembro de 2014, o Estado vendeu a restante participação de 30% e a empresa passava a ter a totalidade do capital em bolsa. Nessa altura, as ações já negociavam nos 7,50 euros e, menos de um ano depois, ultrapassavam os 10,00 euros. A partir daí, a estrela tornou-se cadente, tal como aconteceu com outras empresas de correios na Europa.

(Notícia atualizada às 17h00 com as cotações do fecho da sessão)

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BCP afunda mais de 4% após resultados. Bolsa de Lisboa em queda

Apesar da subida de 12% no lucro do semestre, as ações afundam. Miguel Maya, CEO do BCP, alertou que os últimos três meses do ano serão “desafiantes”.

O BCP está em forte queda na bolsa de Lisboa, apesar da subida nos lucros. Na primeira sessão após ter apresentado contas ao mercado, o banco liderado por Miguel Maya lidera as quedas no PSI-20. Segue a desvalorizar 2,5% para 0,244 euros, tendo chegado logo na abertura a afundar 4,28%.

Os lucros atingiram os 170 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um resultado que ficou em linha com as estimativas do mercado. Os analistas do BPI/CaixaBank previam lucros de 169 milhões de euros.

O BCP justificou a subida de 12% do resultado face ao ano passado com a “expansão dos proveitos core e com a redução das imparidades e provisões”. Mas Portugal também puxou por resultados da instituição. Apesar da subida do lucro, Miguel Maya referiu que os últimos três meses do ano serão “desafiantes” fruto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Os investidores parecem estar a focar-se igualmente nos desafios, levando o BCP a destacar-se negativamente num índice que abriu a cair 0,65% para 5.101,60 pontos.

Além do banco, também os CTT registam uma forte queda esta terça-feira. A operadora postal, que vai ser obrigada pela Anacom a cortar preços devido ao incumprimento de dois indicadores de qualidade do serviço, desvaloriza 1,8% para 1,96 euros por ação, negociando pela primeira vez abaixo dos 2 euros.

No retalho, o sentimento também é negativo com a Sonae a perder 0,76% e a Jerónimo Martins a deslizar 0,26%. Na energia, a tendência é mista. A EDP recua 0,47% e a EDP Renováveis desvaloriza 0,53%, enquanto a Galp Energia está a travar as perdas do índice.

A petrolífera, que apresentou também lucros esta segunda-feira, avança 1,59% para 14,37 euros, a corrigir das perdas da última sessão e num dia de ganhos para o mercado petrolífero. O brent londrino segue a valorizar 0,69% para 64,15 dólares por barril, enquanto o crude WTI segue em Nova Iorque a subir 0,70% para 57,27 dólares.

Ainda assim não chega para animar a bolsa de Lisboa, que está a ser igualmente penalizada pelas pares europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600, o francês CAC 40 e o espanhol IBEX 35 abriram a perder 0,1%, enquanto o alemão DAX recua 0,2%. Penalizado pela possibilidade de um Brexit sem acordo, o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,5%.

(Notícia atualizada às 08h25)

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Dois terços dos cabeças-de-lista às legislativas são nomes novos

  • ECO
  • 30 Julho 2019

O PS, partido do Governo a que as sondagens dão maioria, é a formação partidária que menos renova cabeças-de-lista. Em sentido contrário, o PAN é o que apresenta maior percentagem de novos nomes.

Dois terços dos principais nomes que se apresentam às eleições legislativas de outubro são novos. O levantamento da renovação partidária dos cabeças-de-lista, feita pelo Diário de Notícias (acesso pago), indica que apenas um partido, o PS, irá mudar menos de 50% dos candidatos.

O PS, partido do Governo a que as sondagens dão maioria, é a formação partidária que menos renova cabeças-de-lista. Apenas nove entre os 22 que se apresentam pelos círculos eleitorais nacionais são novos, em relação aos das eleições, em 2015. A taxa de renovação situa-se assim em 41%.

O valor fica 25 pontos percentuais abaixo da média das seis formações com assento na Assembleia da República (PSD, PS, BE, CDS, CDU e PAN), que é de 65,9%. Num total de 132 cabeças-de-lista, há 87 novos nomes e 45 repetentes, de acordo com o DN, que acrescenta que o partido que mais renova é o PAN.

As eleições legislativas realizam-se a 6 de outubro e as sondagens dão vitória ao PS de António Costa. De acordo com a sondagem realizada pelo ICS/ISCTE e divulgada pelo Expresso a 12 de julho, o PS e o PSD estão agora separados por 15 pontos percentuais, com os socialistas a subirem para 38% das intenções de voto e os sociais-democratas a descerem para 23%. Ainda assim, não é certo que António Costa consiga alcançar a maioria absoluta.

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Hoje nas notícias: Golas, assédio no público e Euribor

  • ECO
  • 30 Julho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O secretário de Estado da Proteção Civil é, esta terça-feira, alvo de novo destaque: depois da demissão do seu adjunto, poderá mesmo ser o próprio a demitir-se devido aos contratos celebrados pelo filho com o Estado. O assédio moral na função pública, a queda dos juros que anula cada vez mais spreads nos créditos da casa e a renovação partidária para as legislativas também estão nas manchetes dos jornais.

Filho de secretário de Estado da Proteção Civil fez contratos com o Estado

O filho do secretário de Estado da Proteção Civil celebrou pelo menos três contratos com o Estado, depois de o pai, José Artur Neves, assumir funções governativas. A lei prevê que esta situação leve à demissão de José Artur Neves numa altura em que a Secretaria de Estado está envolvida na polémica relacionada com os kits de proteção contra incêndios no âmbito do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” que já levou à demissão do seu adjunto Francisco Ferreira. Leia a notícia completa no Observador (acesso livre).

Dois terços dos cabeças-de-lista para as legislativas são nomes novos

O quadro de cabeças-de-lista que se vão apresentar às eleições legislativas de outubro já está completo e apenas em um partido é que a renovação fica abaixo dos 50%. No total dos partidos, há cerca de dois terços de novos nomes, enquanto no PS, partido do Governo a que as sondagens dão maioria, a formação partidária apresenta apenas nove novos nomes entre os 22 inscritos. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Funcionários públicos apresentaram 62 queixas por assédio moral

Alegadas práticas de assédio moral no setor público motivaram 62 participações à Inspeção-Geral de Finanças (IGF) ao longo do ano passado, de acordo com o relatório de atividades do organismo inspetivo do Estado. Mais de metade das queixas (34) estavam em instrução pela entidade laboral ou inspeção setorial competente a quem foram remetidas, enquanto 16 foram devolvidas para aperfeiçoamento da participação, seis foram concluídas sem ser comprovado o assédio, cinco foram arquivadas e a última ainda está em apreciação na IGF. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Queda da Euribor a seis meses já anula spreads de 0,30%

A Euribor a seis meses, a mais utilizada nos contratos dos empréstimos para comprar casa em Portugal, tem estado em queda. Desde junho que esta tendência anulou os spreads de 0,25% e agora chegou mesmo a anular os de 0,30%. Assim, quem tem contrato associado a esta Euribor com spread de 0,30% poderá deixar de pagar juros ao banco na revisão de agosto. Nalguns casos, poderá passar a receber um valor residual na conta à ordem. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Estado paga tratamentos a 500 doentes no estrangeiro

O programa do Serviço Nacional de Saúde, que já permitiu a 500 doentes tratarem-se fora de Portugal com custos suportado pelo Estado, custou 10,7 milhões de euros nos últimos dois anos. O país que mais recebe portugueses no âmbito deste programa é Espanha e são muitos os casos de sucesso. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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