“Ambrósio apetece-me algo”. À Ferrero apeteceu os gelados da Highestimes

  • ECO e Lusa
  • 31 Maio 2019

O fabricante de chocolates, e outros doces, notificou há uma semana o controlo exclusivo da holding do Grupo Highestime.

O Grupo Ferrero notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) da compra do produtor de gelados Highestime, segundo um aviso publicado.

O fabricante de chocolates, e outros doces, notificou há uma semana o controlo exclusivo da holding do Grupo Highestime, segundo o aviso publicado na página da AdC na internet.

A Ferrero International dedica-se à produção de alimentos, fabrico e venda de produtos de confeitaria e outros produtos doces e, desde 2013, também à aquisição e fornecimento de frutos secos.

A Highestime XXI produz gelados e opera principalmente como fornecedora de produtos de marca do distribuidor a retalhistas e operadores no setor dos serviços alimentares. É uma empresa criada em 2002, com cerca de 250 trabalhadores e um volume de negócios de 50 milhões de euros.

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Carlton International aposta no imobiliário de luxo em Portugal

  • Lusa
  • 31 Maio 2019

Reconhecendo "maturidade e qualidade ao imobiliário português" no segmento de luxo, o grupo diz que pretende atrair não só clientes nacionais, mas também a nível internacional.

O grupo Carlton International anunciou esta sexta-feira que vai apostar na mediação imobiliária de luxo em Portugal, considerando que é um mercado “cada vez mais reconhecido” a nível internacional.

“A nova etiqueta no segmento de luxo, que quer marcar o imobiliário português de forma indelével, conta com uma experiência de 40 anos a nível global e com uma forte vocação para os mais charmosos e exclusivos mercados imobiliários do mundo, assumindo-se como uma referência na Riviera Francesa e nos mais distintos segmentos do Reino Unido, Caraíbas e Estados Unidos”, refere em comunicado.

A Carlton International salienta que pretende atrair não só clientes nacionais, mas também a nível internacional, explicando que vai apresentar um conjunto de serviços, como a gestão das propriedades, os serviços personalizados de decoração dos imóveis, além de consultoria financeira e o aconselhamento fiscal.

“Reconhecendo maturidade e qualidade ao imobiliário português neste segmento, a Carlton International chega ao país para atrair não só os clientes nacionais, mas também todos os que a nível global percebem a oportunidade que Portugal, cada vez mais reconhecido internacionalmente, oferece para viverem e para investirem em produtos de imobiliário de excelência”, acrescenta.

A empresa, que já tem um espaço em Cascais, pretende abrir mais três espaços, no Grande Porto, Grande Lisboa e Algarve, numa lógica de “proximidade e de acompanhamento personalizado dos seus clientes”.

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“Financial Fitness” a tendência que tem de conhecer

Organizar as finanças pode melhorar a saúde mental e até a vida sexual. É essa a convicção da escritora Alex Holder, a quem colocamos cinco questões sobre a nossa relação emocional com o dinheiro.

“Why Financial Fitness Is The Only Wellness Trend You Need This Year” é o nome de um artigo recente escrito por Alex Holder, a autora do livro “Open Up – The power of talking about money”.

A escritora sublinha que o Reino Unido está a investir na indústria da saúde e bem-estar – seja através de novos conceitos de produtos e retalho, seja no contexto empresarial com atividades que vão desde lanches saudáveis a clubes de tricô. Mas apesar dos milhões em jogo, diz que toda a indústria está a negligenciar aquela que é a maior fonte de ansiedade – o Dinheiro.

É precisamente sobre dinheiro, enquanto #selfcare que o ECO conversou com Alex Holder, que assina artigos em títulos como a ELLE ou o Guardian, que foi considerada uma das 30 mulheres mais criativas do mundo pelo Business Insider e que está na lista do Evening Standart como uma das cinco mulheres mais inspiradoras da atualidade.

E se a grande máxima, que o dinheiro não traz felicidade até pode ser verdade, segundo a autora, não pensar nele, também pode fazer uma grande diferença na nossa saúde.

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Novo centro da Sitel em Lisboa vai empregar 600 pessoas

  • Ricardo Vieira
  • 31 Maio 2019

Até ao final do ano a empresa terá quatro centros instalados em Portugal e prevê um crescimento semelhante ao do ano anterior – na ordem dos 30%.

O aumento da carteira de clientes e um crescimento na ordem dos 30% no ano passado, que deverá manter-se em 2019, vai obrigar a Sitel a aumentar as infraestruturas da empresa. Neste crescimento, está previsto um novo centro na zona de Lisboa com capacidade para empregar mais 600 pessoas, num total de quatro centros em Portugal e 3.500 colaboradores até ao fim do ano.

O crescimento da empresa em 2018 fez com que mais de 200 colaboradores usufruíssem de oportunidades de progressão de carreira. Além disso, a conquista de novos clientes globais para o mercado local contribuíram para que a Sitel Portugal passe a reportar diretamente à estrutura EMEA.

Benedita Miranda, general manager da Sitel Portugal afirma que estão “a crescer de forma contínua e sustentada, o que reforça a credibilidade e consolida a posição da Sitel como uma das referências na área do atendimento ao cliente. Este crescimento deve-se à confiança dos clientes no nosso trabalho e ao esforço diário de todos os nossos colaboradores. Só assim é possível oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes”.

Em informação à imprensa, a empresa refere a importância da aposta na formação das suas equipas. “Uma vez que a área dos contact centers está em constante evolução e os avanços da tecnologia só permitem aumentar a oferta de valor da empresa se os colaboradores estiveram aptos a fazer uso desses avanços, a aposta da Sitel no capital humano é real e permanente”.

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BCE tem dúvidas sobre a lei dos grandes devedores. E deixa recado ao Parlamento: para a próxima quer ser ouvido

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Numa carta enviada a Ferro Rodrigues, o Banco Central Europeu manifestou "sérias dúvidas" em relação a vários aspetos da lei dos "grandes devedores". E lamenta não ter sido ouvido no Parlamento.

O Banco Central Europeu (BCE) não gostou que o Parlamento português não o tivesse consultasse antes de avançar com a legislação que altera as regras do segredo bancário em relação àquilo que é a prática na Europa. Em fevereiro, numa carta enviada a Eduardo Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República (AR), o BCE manifestou “sérias dúvidas” em relação a este e outros aspeto da lei dos “grandes devedores”.

De acordo com o Observador (acesso livre), na carta assinada por Yves Mersch, membro da comissão executiva do BCE, a entidade europeia pede que, numa próxima vez, seja consultada previamente, justificando que não se trata de cortesia, mas sim do que manda o Tratado Europeu.

Demonstrando o desagrado da autoridade europeia, a carta, de três páginas, termina desta forma: “O BCE expressa o desejo de que a Assembleia da República portuguesa, tendo em devida conta as observações acima formuladas, honre no futuro a obrigação de consultar o BCE, quando for caso disso”.

Esta é uma legislação que foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, PCP, BE e CDS e com a abstenção do PS. Isto apesar de o Banco de Portugal contestar esta divulgação dos grandes devedores de bancos resgatados, por não se enquadrar no direito europeu. Uma das preocupações do BdP estava relacionada com a eventualidade de os deputados divulgarem informação sujeita a segredo bancário.

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Com a casa arrumada, Carris aumenta lucros em 75%

Receitas cresceram 15% e gastos apenas 11% apesar da entrada de 209 novos efetivos. Tiago Farias, presidente, destaca reforço dos capitais próprios: "Estamos a fazer um caminho de sustentabilidade".

A Carris lucrou 8,66 milhões de euros em 2018, valor que representa uma subida de 74% nos resultados líquidos face ao obtido pela transportadora lisboeta no ano anterior. Com mais receitas, mais efetivos e já com o serviço público devidamente contratualizado, o ano passado foi de consolidação da sustentabilidade operacional e financeira da companhia, conforme sintetizou Tiago Farias, presidente da Carris, em conversa com o ECO sobre os resultados de 2018.

“Estamos a fazer um caminho de sustentabilidade e a melhorar regularmente os resultados transitados e a reforçar os capitais próprios, algo que é saudável para a empresa”, apontou o responsável. O ano passado foi marcante para a empresa e por várias razões, explicou. “Foi a primeira vez que fomos empresa municipal num ano completo e o primeiro ano em que o contrato de concessão esteve em vigor, já que recebeu o visto do Tribunal de Contas em outubro. Foi o ano em que tivemos todos os instrumentos já devidamente arrumados“, explicou.

De acordo com o relatório e contas de 2018 da empresa, já aprovado em assembleia-geral, a Carris registou um aumento de 3% no total de passageiros transportados, que atingiram os 125,6 milhões, e um crescimento de 15% nos rendimentos operacionais, que totalizaram 116,5 milhões de euros. Também o EBITDA da empresa evoluiu favoravelmente de 2017 para 2018, passando de 8,7 milhões para 13 milhões de euros.

Para o aumento dos rendimentos, destaca-se o contributo da subida de 2,9% nas receitas tarifárias conseguidas pela transportadora rodoviária municipal, mas também o impacto da contratualização do serviço público: as compensações pelo cumprimento destas obrigações em 2017 ascenderam a 9,5 milhões, dos quais 4,7 milhões de euros fruto da prática de tarifários bonificados, refletidos nas contas de 2018.

“As receitas são compostas em perto de 100 milhões pela venda de títulos, uma segunda fatia são ganhos complementares, como a venda de produtos ou ganhos das participadas, e, agora sim, temos um instrumento que passou a estar em pleno e que totalizou quinze milhões em 2018”, diz. Tiago Farias fala das comparticipações recebidas do Estado, pelo esforço com os passes 4_18 e sub23, e da aplicação do contrato de concessão.

Quando o município passa a ser o acionista, traz uma visão completamente diferente daquilo que pretende da empresa, em termos estratégicos, de dimensão, de tecnologias ou serviço ao cliente

Tiago Farias, presidente da Carris

Para o turnaround por que a Carris atravessa, foi fulcral a assunção da dívida da empresa pelo Estado, o que permitiu libertar a transportadora de custos financeiros que estrangulavam não apenas financeiramente, mas também em termos de reestruturação, renovação e reforço da oferta. “Os números operacionais já eram interessantes e a prova disso é que mesmo sem apoios em 2017 tivemos um ano de resultado positivo”, apontou Tiago Farias ao ECO. Mas sem se libertar da dívida, a empresa não conseguiria apresentar-se hoje como uma operadora sustentável e com um forte plano de investimento em curso, explicou. Plano que inclui também um intenso reforço do quadro de pessoal da empresa.

Mais 10% de trabalhadores num só ano

“Entre 2010 e 2016, a Carris viveu um período em que quase só se desinvestiu, com uma redução de 25% da oferta e uma redução muito forte na dimensão em termos de recursos humanos, perdendo cerca de 600 colaboradores. Era um caminho insustentável, diria, naquilo que é a oferta de transportes para região metropolitana de Lisboa“, reflete o presidente da Carris. Mas com a passagem da empresa para a esfera municipal, tudo mudou.

“Quando o município passa a ser o acionista, traz uma visão completamente diferente daquilo que pretende da empresa, em termos estratégicos, de dimensão, de tecnologias ou serviço ao cliente”, acrescenta. E é esta visão que está agora a ser executada: “Em 2017 apresentámos o plano de atividade, a visão estratégica, o que queremos crescer, quantos veículos precisamos… e em 2018 foi quando se começou tudo a concretizar: deu-se início a uma renovação muito forte da frota, lançámos concursos e fechámos contratos para a compra de mais de 200 autocarros que já começaram a chegar”.

Os planos para a melhoria e alargamento da rede, além do forte investimento em novos veículos, estão igualmente a alimentar uma vaga de contratações por parte da transportadora lisboeta. “O ano de 2018 foi também um exercício de consolidação do recrutamento. As contratações na Carris são complexas, falamos de ocupações exigentes, física e psicologicamente, com stress associado, e que exigem operar veículos entre 18 ou 24 metros”, apontou Tiago Farias.

Em 2018, a Carris contratou 268 trabalhadores, número que, conjugado com as saídas verificadas ao longo do ano, representou um crescimento líquido de 209 efetivos num só ano, para 2.321, mais 9,9% que no final de 2017. “As contratações têm como objetivo inverter de vez a tendência de redução no total de quilómetros/passageiros e tivemos um ano em que claramente se cresceu no total de quilómetros oferecidos, como no total de passageiros transportados”, enalteceu o presidente da empresa. A oferta da Carris medida em veículos/quilómetros cresceu 4,7% em 2018.

O crescimento ao nível do pessoal coincidiu igualmente com uma segunda fase da reposição de rendimentos decorrentes das progressões nas carreiras, resultando num aumento total de 13% do investimento da companhia com o pessoal, tendo aplicado 60,3 milhões de euros na rubrica “gastos com pessoal”, contra os 53,4 milhões de 2017.

No total, a despesa da transportadora subiu 9,8% no exercício passado, totalizando 109 milhões. Para a subida também contribuíram os gastos com fornecimentos e serviços externos (FSE), já que o aumento da oferta acarretou um aumento da despesa com manutenção ou combustíveis, por exemplo. “Aumentámos em 5% os quilómetros percorridos, logo os FSE cresceram também. Houve um crescimento acentuado ao nível dos recursos humanos, essencialmente porque contratámos mais pessoas e implementámos em pleno as progressões e reconversões na empresa e isso tem sempre reflexos. Era algo que estava congelado e que descongelámos”, explicou Tiago Farias sobre a evolução da despesa.

Em relação às perspetivas para 2019, Tiago Farias preferiu não avançar com grandes projeções na conversa com o ECO. O corrente exercício não só é o ano em que o plano de investimentos em curso da Carris atinge um pico, como é um ano que fica marcado pela entrada em vigor dos novos planos tarifários, pelo que é difícil de antever todos os impactos, ainda que sejam de tendência positiva. “É um ano extremamente atípico, pela positiva. Mas não é tão fácil de prever ou de comparar com anos homólogos”, concluiu.

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Emissão de dívida em moeda chinesa foi “um sucesso”, afirma governador do Banco de Portugal

  • Lusa e ECO
  • 31 Maio 2019

A emissão de dívida em moeda chinesa foi, para Carlos Costa, muito bem sucedida, tendo a procura superado a oferta em 3.165 vezes. A China é, segundo o governador do BdP, um parceiro "incontornável".

O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, disse esta sexta-feira, em Macau, que a emissão de dívida de dois milhões de renmimbi (260 milhões de euros) em moeda chinesa foi “um sucesso”. Lançámos ontem [quinta-feira] a operação Panda, à qual atribuímos muita importância, e o sucesso da operação foi manifesto, portanto estamos todos de parabéns, está o tesouro português de parabéns por ter lançado a operação, estão o renmimbi e o mercado de parabéns pela aceitação”, sublinhou Carlos Costa.

O responsável do BdP salientou o facto de a procura ter superado a oferta, em 3,165 vezes, o que permitiu rever em baixa a taxa de juro para 4,09%, tendo sido a primeira emissão em moeda chinesa de um país da zona euro e a terceira de um país europeu.

Presente numa conferência do 10.º Fórum Investimento e Construção de Infraestruturas (IIICF, na sigla em inglês), que termina Esta sexta-feira em Macau, Carlos Costa reforçou a progressiva internacionalização do renmimbi, bem como que o BdP foi o segundo banco central a integra o renmimbi nas suas reservas cambiais e no seu portefólio de investimento, depois da Áustria”.

China: um “incontornável” parceiro comercial

O governador do Banco de Portugal frisou, ainda, que a China é um parceiro comercial e investidor incontornável a nível nacional. “O progresso económico e social na RPC nos últimos 30 anos é impressionante. À escala mundial, todos os países, de uma forma ou de outra, registaram os impactos da dinâmica das relações comerciais e do investimento da China”, afirmou, acrescentando que, no caso de Portugal, “a China assume um papel incontornável enquanto parceiro comercial e, mais recentemente, também como origem de investimento estrangeiro”.

Carlos Costa lembrou que, “atualmente, a presença de investimento chinês é avultada e dirige-se a setores fundamentais como setor financeiro, banca e seguros, a produção e distribuição de energia, o setor da saúde e a área do setor imobiliário”, bem como o fluxo de turistas chineses é “de relevância e importância crescente”.

“A conjugação, por um lado, do crescimento económico da presença da China à escala global e, por outro, das fortes relações entre a economia portuguesa e as dos demais países de língua portuguesa potencia sinergias mutuamente vantajosas para todos os parceiros”, defendeu. “Todos ganhamos com o reforço desta parceria e Macau é um elo crucial de ligação e articulação entre estes países dos continentes: Europa, Ásia e África, nomeadamente através da componente financeira”, acrescentou.

As declarações do governador foram realizadas durante uma conferência que juntou governadores dos bancos centrais e dos quadros da área financeira da China e de países lusófonos. A edição deste ano do fórum conta com mais de dois mil empresários, académicos e políticos, dos quais mais de 50 governantes oriundos de 40 países e regiões, num evento cujo orçamento está estimado em 39 milhões de patacas (4,3 milhões de euros) e que é promovido sob a orientação do Ministério do Comércio da República Popular da China e do Governo de Macau.

O IIICF inclui 36 fóruns paralelos, exposições, seminários de promoção de projetos e bolsas de contacto, entre outras atividades de negociação comercial, para operacionalizar a cooperação entre os países envolvidos na estratégia adotada pelo Governo chinês denominada de “Uma Faixa, Uma Rota”, que visa o desenvolvimento de infraestruturas e investimentos em países europeus, asiáticos e africanos.

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Americanos compram projeto turístico da família Queiroz Pereira

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Negócio fechado. A Discovery Land Company já é dona do projeto turístico no litoral alentejano Costa Terra, que era detido pela família Queiroz Pereira.

Depois de um ano em negociações, a escritura de compra e venda já está feita. Os norte-americanos da Discovery Land Company já são os donos do protejo turístico Costa Terra, que, até agora, era detido pela Semapa, holding da família Queiroz Pereira, avança, esta sexta-feira, Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Com quatro quilómetros de frente de costa e localizado na freguesia de Melides, concelho de Grândola, o projeto deverá avançar dentro de poucos dias. De acordo com uma fonte próxima do processo, é esperado que os trabalhos de infraestruturação dos terrenos arranquem já a partir da próxima semana.

Recorde-se que, na apresentação das contas relativas a este ano, a Costa Terra já dava conta de que estava à procura de um parceiro para financiar a execução do projeto turístico que nunca foi posto em marcha, bem como de uma recente renegociação da dívida bancária.

Com esta transação, o grupo norte-americano liderado por Mike Meldman assume as dívidas que pertenciam à Costa Terra, tendo já estabelecido acordos com o Novo Banco, BCP, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Caixa de Crédito Agrícola e Montepio, os bancos aos quais parcelas do terreno haviam sido dadas como garantias de empréstimos.

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Reembolso médio de IRS supera os mil euros

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Segundo os dados das Finanças, no primeiro mês de campanha de IRS, cada família recebeu, em média, um reembolso de 1.061 euros, mais 11,2% do que em 2017.

Durante o primeiro mês de entrega do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), as famílias receberam, em média, um reembolso de 1.061 euros. De acordo com os números do Ministério das Finanças, revelados esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado), o reembolso médio ultrapassa os valores verificados no ano anterior e, também, o salário médio das famílias portuguesas, que segundo o Instituto Nacional de Estatística, ronda os 912 euros.

Durante o mês de abril — o primeiro dos três meses definidos para a campanha de IRS deste ano — foram reembolsados cerca de 1,19 milhões de contribuintes, num montante de 1,26 mil milhões de euros.

Comparando com os valores devolvidos aos contribuintes em 2017, os reembolsos médios subiram 11,2%. De acordo com os dados que o Ministério das Finanças divulgou na altura, no primeiro mês da campanha de 2017, cada família teve um reembolso médio de 955 euros.

Desde 2013 que os reembolsos de IRS têm subido todos os anos, sendo que este ano prevê-se uma nova subida (com as mexidas faseadas nos escalões), devendo chegar aos 2,9 mil milhões. Recorde-se, contudo, que o valor dos reembolsos demonstra quanto é que o contribuinte adiantou a mais ao Estado através da retenção na fonte.

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Fisco lança megaoperação a casamentos e festivais de música

  • ECO
  • 31 Maio 2019

Ação vai durar três meses e tem como foco empresas e pessoas singulares que se dedicam a atividades económicas relacionadas com casamentos.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) vai começar, na próxima semana, uma megaoperação de inspeção a casamentos e festivais de música. Ação vai durar três meses e tem como foco empresas e pessoas singulares que se dedicam a atividades económicas relacionadas com casamentos, segundo noticia esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Na mira do Fisco estão empresas de catering e de animação, o aluguer dos espaços para o evento, fotógrafos e floristas, revela uma ordem de ações de inspeção, a que o Jornal Económico teve acesso. Além do negócio dos casamentos, também os festivais de música vão ser alvo de inspeção, incluindo faturação de bilheteiras, contratos e pagamentos a artistas. Praticamente todo o país será abrangido.

“Na prossecução dos objetivos definidos no SIADAP [Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública] para o período de 2019, no âmbito das ações conjuntas, está prevista a realização durante os próximos meses de procedimentos de inspeção, em termos idênticos aos de anos anteriores, para controlo dos setores de casamentos (junho a setembro) e festivais de música (junho e julho)”, refere a ordem enviada por uma das direções de Finanças do país, citada pelo semanário.

A megaoperação de fiscalização acontece depois da polémica operação stop em que os inspetores do Fisco penhoraram carros de contribuintes com impostos em dívida. Esta terça-feira, os condutores de Alfena, em Valongo, foram surpreendidos por uma operação stop na Autoestrada 41, no distrito do Porto, levada a cabo por 20 elementos da AT e dez militares da Guarda Nacional Republicana com o objetivo de cobrar dívidas fiscais.

A operação batizada de “Ação sobre Rodas” foi criticada por vários membros do Governo e acabou por levar a uma baixa da autoridade. O diretor de Finanças do Porto, José Manuel de Oliveira e Castro, colocou esta quinta-feira o lugar à disposição, como avançou o ECO. Entretanto, as Finanças já emitiram um comunicado onde confirmam que o pedido foi aceite “prontamente”.

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Trump faz mira ao México e assusta investidores. Bolsas europeias em queda

Ações afundam e dívida brilha após os EUA terem anunciado que vão impor tarifas aduaneiras ao México para travar a imigração ilegal. O PSI-20 perde 0,38% com a Galp a tombar mais de 2%.

Donald Trump voltou a abalar os mercados. O Presidente dos EUA anunciou a imposição de taxas alfandegárias ao México para travar imigrantes ilegais e lançou sobre as bolsas um sentimento negativo no início da sessão desta sexta-feira. Em sentido contrário, os juros das dívidas caem.

Os EUA vão impor, a partir de 10 de junho, “taxas alfandegárias de 5% sobre todos os bens provenientes do México”, enquanto imigrantes ilegais continuarem a atravessar a fronteira mexicana, anunciou Trump esta quinta-feira. “As taxas alfandegárias vão aumentar progressivamente enquanto o problema da imigração clandestina não for resolvido. Nessa altura, as taxas alfandegárias serão levantadas”.

O México considerou a decisão norte-americana “desastrosa” e indicou estar pronto a reagir. “Se for posta em prática, esta ameaça seria muito grave”, afirmou o subsecretário mexicano para a América do Norte, Jesus Seade, citado pela Lusa “Se isto acontecer, devemos reagir energicamente”, acrescentou.

Por toda a Europa, os investidores reagiram em queda. O índice pan-europeu Stoxx 600 abriu a cair 0,5% para o valor mais baixo desde fevereiro, enquanto o alemão DAX afunda 1,3%, o francês CAC 40 e o espanhol IBEX 35 perdem 1%, o italiano FTSE MIB recua 1,09% e o britânico FTSE 100 cai 0,8%.

Em Portugal, o índice PSI-20 abriu a desvalorizar 0,38% para 5.045,21 pontos, com a Galp Energia a tombar mais de 2% para 13,34 euros por ação. Também as quedas da EDP Renováveis (-1,6%), da Jerónimo Martins Martins (-1,08%), da Navigator (1,03%), do BCP (-1%) e da EDP (0,28%) estão a penalizar o índice.

Em sentido contrário, a Altri reage em alta à apresentação de resultados. Os lucros da empresa subiram 12,5% para 36,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. As receitas aumentaram 19,6% para os 207,4 milhões de euros, mesmo num período marcado pela continuação da queda preço de venda da pasta de papel. As ações avançam 1,54% para 5,93 euros.

A fuga das ações está a levar os investidores à dívida e, consequentemente, a baixar o juro. Pela primeira vez desde 2016, a yield dos títulos a dez anos da Holanda caiu abaixo de 0%, enquanto o juro das Bunds alemãs ficaram mais negativos, em -0,194%. O juro da dívida portuguesa benchmark recua para 0,862%.

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Estados Unidos impõem taxas até 25% ao México para travar imigrantes ilegais

  • Lusa
  • 31 Maio 2019

Caso o problema da imigração ilegal não seja resolvidos, as tarifas de 5% serão agravadas para 25%.

Os Estados Unidos vão impor, a partir de 10 de junho, “taxas alfandegárias de 5% sobre todos os bens provenientes do México”, enquanto imigrantes ilegais continuarem a atravessar a fronteira mexicana, anunciou o Presidente norte-americano.

“As taxas alfandegárias vão aumentar progressivamente enquanto o problema da imigração clandestina não for resolvido. Nessa altura, as taxas alfandegárias serão levantadas”, explicou, na quinta-feira, Donald Trump.

As taxas alfandegárias vão aumentar progressivamente enquanto o problema da imigração clandestina não for resolvido. Nessa altura, as taxas alfandegárias serão levantadas.

Donald Trump

Presidente dos EUA

O México considerou a decisão norte-americana “desastrosa” e indicou estar pronto a “reagir energicamente”.

Isto é desastroso, esta ameaça posta em prática seria muito grave (…) Se isto acontecer, devemos reagir energicamente”, declarou à imprensa o subsecretário para a América do Norte mexicano, Jesus Seade.

“Em 10 de junho, os Estados Unidos vão impor uma taxa alfandegária de 5% a todos produtos que venham do México, até ao momento em que os migrantes ilegais que vêm do México para o nosso país parem”, anunciou Trump.

A taxa vai aumentar gradualmente até que o problema da imigração ilegal registe melhorias, altura em que as taxas serão eliminadas“, acrescentou.

Numa declaração divulgada pela Casa Branca, o Presidente norte-americano definiu um calendário para o aumento gradual das taxas alfandegárias, caso o fluxo de migrantes ilegais, a partir do México, não pare.

“Se a crise [na fronteira] continuar, as taxas aumentarão 10% a 1 de julho de 2019. Da mesma maneira, se o México não atuar para reduzir drasticamente ou eliminar o número de estrangeiros ilegais que atravessam o seu território em direção aos Estados Unidos, as taxas alfandegárias sofrerão um novo aumento de 15% a 1 de agosto de 2019, de 20% a 1 de setembro de 2019 e de 25% a 1 de outubro de 2019”, indicou.

Se a crise [na fronteira] continuar, as taxas aumentarão 10% a 1 de julho de 2019. Da mesma maneira, se o México não atuar para reduzir drasticamente ou eliminar o número de estrangeiros ilegais que atravessam o seu território em direção aos Estados Unidos, as taxas alfandegárias sofrerão um novo aumento de 15% a 1 de agosto de 2019, de 20% a 1 de setembro de 2019 e de 25% a 1 de outubro de 2019.

Donald Trump

Presidente dos EUA

O Presidente norte-americano acrescentou que os agravamentos serão mantidos nos 25% “a menos e até que o México trave substancialmente o fluxo ilegal de estrangeiros que chegam [aos Estados Unidos] através do seu território”.

Donald Trump assinalou que se a crise dos migrantes “for aliviada”, através de medidas efetivas por parte das autoridades mexicanas, as taxas alfandegárias serão eliminadas.

Sobre a possibilidade de aplicar reciprocamente taxas alfandegárias idênticas, o responsável mexicano considerou que essa seria “uma reação intuitiva”.

“Tomar uma represália semelhante é normal, uma medida espelho, mas trata-se de algo tão maciço que me espanta porque estamos a falar de uma guerra comercial e aquilo que queremos é diálogo intenso e esperamos que não se aplique uma medida destas”, sublinhou Jesus Seade.

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