Espanhola Endesa vai analisar a compra de barragens da EDP

  • Lusa
  • 7 Maio 2019

Presidente executivo aponta que centrais hidroelétricas da EDP, em Portugal, podem "encaixar estrategicamente" nos planos da Endesa. Empresa lucrou 363 milhões de euros no primeiro trimestre do ano.

A Endesa vai analisar a compra de ativos da EDP, nomeadamente centrais hidroelétricas, indicou esta terça-feira a energética espanhola, que tem atividade de produção e comercialização de energia em Portugal, à margem da apresentação dos seus resultados trimestrais.

“Vamos analisar o plano de desinvestimentos da EDP à procura de eventuais ativos de produção [elétrica], como hidroelétricas em Portugal, que se podem encaixar na nossa posição estratégica”, disse o presidente executivo da Endesa, José Bogas, numa reunião com analistas durante a apresentação dos resultados trimestrais.

José Bogas considerou que as centrais hidroelétricas da EDP, em Portugal, podem “encaixar estrategicamente” nos planos da Endesa: “Já estamos expostos a este mercado que está integrado com o mercado espanhol”.

O presidente executivo da energética acrescentou que a Endesa está “mais interessado” em ativos de distribuição e renováveis, descartando completamente a compra de centrais de ciclo combinado.

A EDP pretende vender ativos no valor de 2.000 milhões de euros nos dois países ibéricos nos próximos anos, segundo o plano estratégico da empresa portuguesa.

A Endesa é o maior operador de centrais de energia nuclear em Espanha e as declarações do executivo máximo da empresa estarão relacionadas com o acordo promovido pelo Governo espanhol sobre o encerramento escalonado de todas as centrais nucleares espanholas entre 2027 e 2035, o que terá um impacto direto negativo nas contas da elétrica.

A empresa anunciou esta terça-feira lucros de 363 milhões de euros durante o primeiro trimestre de 2019, menos 2,4% do que no mesmo período do ano passado.

Segundo a informação que enviou ao mercado, esta evolução foi influenciada pela diminuição da procura de eletricidade, devido às altas temperaturas e a desaceleração económica no consumo das grandes empresas.

A Endesa é uma das três empresas líderes no setor elétrico em Espanha, conjuntamente com a Gas Natural e a Iberdrola.

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Pessimismo de Bruxelas sobre Itália afunda bolsas europeias. PSI-20 desvaloriza 1,3%

A Comissão Europeia reviu em baixa as projeções para o crescimento económico da Zona Euro e em alta a estimativa para o défice italiano. O setor bancário foi dos mais penalizados.

Bruxelas está mais pessimista sobre a economia e as contas públicas italianas. A atualização das projeções económicas de primavera da Comissão Europeia foi mais um fator a penalizar as bolsas europeias, que estavam já a sentir o impacto negativo da guerra comercial entre EUA e China. O índice pan-europeu Stoxx 600 desvalorizou 1,5%, com a banca a ser especialmente penalizada.

A Comissão Europeia reviu em baixa a projeção para o crescimento económico da Zona Euro, para 1,2% este ano (menos 0,1 pontos percentuais que a anterior estimativa). Cortou também a projeção para a economia de Itália, que espera agora que cresça apenas 0,1% e afirmou que o défice do governo de Roma deverá disparar para 3,5% no próximo ano, acima do teto que lhe permite cumprir as regras orçamentais europeias.

A bolsa italiana, o FTSE MIB, caiu 0,9% com a banca a desvalorizar mais de 3%. O índice espanhol IBEX 35 cedeu 0,3%, tanto o alemão DAX como o francês CAC 40 perderam 1,7% e o britânico FTSE 100 tombou 1,8%.

Lisboa não escapou à tendência negativa e o índice português PSI-20 perdeu 1,29% para 5.233,02 pontos. A cotada que mais caiu foi a Mota-Engil, com um tombo de 3,8%, enquanto a Altri (3,42%), a Semapa (2,09%) e a Navigator (1,54%) também registaram perdas acentuadas. O BCP seguiu a tendência do setor e perdeu 0,52% para 0,248 euros por ação, enquanto a Galp reagiu à desvalorização do petróleo e caiu 1,15% para 14,19 euros.

Bolsa de Lisboa desvaloriza há seis sessões

Bunds voltam a juro negativo com investidores a procurarem refúgio

“A União Europeia não nos disse nada que não soubéssemos, mas o mercado está a usar o catalisador para reapreciar-se”, afirmou o estrategista da Mizuho, Peter Chatwell, em declarações à Reuters. Em sentido contrário ao das ações, “o spread de Itália alargou-se após a divulgação das projeções”.

A yield das obrigações italianas a 10 anos subiu 3 pontos base para 2,6% e a da Grécia avançou para 3,35%. Por outro lado, o juro das Bunds alemãs voltaram a negociar em terreno negativo, em -0,034%. No caso de Portugal, o juro da dívida benchmark cedeu 3 pontos base para 1,093%.

A fuga dos investidores para ativos refúgio prende-se não só às expetativas menos otimistas de Bruxelas sobre a economia da Zona Euro, mas também com o agravamento da guerra comercial entre EUA e China. Depois de o presidente norte-americano Donald Trump ter anunciado o reforço das taxas aduaneiras à importação de produtos chineses, o gigante asiático afirmou que o vice-primeiro-ministro Liu He irá a Washington negociar um acordo, como planeado.

As ameaças de Trump lançaram o pânico nos mercados globais, incluindo ações, mas também moedas e petróleo, que se manteve na sessão desta terça-feira. A escalada das tensões levou a um aumento das preocupações com o impacto da guerra comercial na economia e na procura mundial por petróleo. O brent negociado em Londres desvalorizou 1,52% para 70,16 dólares por barril e o crude WTI perdeu, em Nova Iorque, 1,45% para 61,35 dólares.

(Notícia atualizada às 17h)

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Novo Banco cede três obras de pintura ao Palácio de Belém

O Novo Banco já colocou em exposição permanente, desde janeiro, 33 obras, espalhadas por um total de 18 museus em várias regiões de norte a sul do país.

O Novo Banco vai abrir mão de três obras que fazem parte da sua coleção de pintura. Os quadros, dois do pintor Eduardo Viana e uma de D. Carlos de Bragança, vão diretamente para o Palácio de Belém. O banco assinou esta terça-feira um protocolo com a Secretaria-Geral da Presidência da República (Palácio de Belém) para a cedência destas pinturas.

Da autoria de Eduardo Viana, estão em causa as obras “Paisagem de Sintra” e “Paisagem Algarvia”, enquanto de D. Carlos de Bragança trata-se da pintura intitulada “Marinha”. As três vão ficar em exposição no Gabinete de Audiência do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avança o Novo Banco em comunicado.

Percorra a fotogaleria e saiba de que pinturas se trata:

Com este protocolo — que se enquadra no contrato ente o Novo Banco e o Estado português, através do Ministério da Cultura, para divulgar e partilhar o património cultural e artístico da instituição financeira — “desde janeiro são já as 33 obras de grande relevo artístico colocadas em exposição permanente em 18 museus de várias regiões do país”, lê-se em comunicado. Castelo Branco, Setúbal, Caldas da Rainha, Lisboa, Torres Novas, Madeira, Beja ou Faro são algumas das regiões que já receberam as obras do Novo Banco.

Também pode consultar o património do banco sem sair de casa. Basta aceder à plataforma que agrega o património cultural e artístico do Banco. Aí, “é possível ter acesso a informação detalhada sobre as quatro coleções do Novo Banco: fotografia contemporânea, pintura, numismática e a biblioteca de Estudos Humanísticos”, explica a instituição.

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Quer aprender a gerir o stress no trabalho? Esta formação trabalha a resiliência

  • Ricardo Vieira
  • 7 Maio 2019

Em junho e novembro, há uma formação que dá a conhecer estratégias para controlar o stress laboral e a desenvolver a resiliência.

Aprender a controlar o nível de stress no trabalho e saber gerir conflitos estão entre os objetivos principais da formação em “resiliência”, promovida pela IFE by Always.

Nesta formação, além de serem apresentadas estratégias individuais para lidar com as situações mais críticas, serão dadas aos participantes as ferramentas para determinaram as causas de stress.

Reconhecer situações de stress no trabalho e saber como isso afeta o rendimento laboral, diferenciar tensão e stress mas também o papel do líder como facilitador para canalizar e superar as situações que geram stress, são assuntos que fazem parte do programa formativo. Afinal, o burnout dos colaboradores está entre as principais preocupações das empresas.

Através de um autodiagnóstico, todos os participantes vão determinar o seu nível de resiliência e, a partir daí, perceber que práticas são para manter, alterar e adotar. No mesmo curso, vão ser abordadas as várias dimensões da resiliência e como podem ser otimizadas. Autocontrolo das emoções, otimismo, análise do ambiente, empatia, autoconfiança, leitura corporal, capacidade de relacionamento, autoconfiança são temas que também vão ser abordados.

A formação, com a duração de sete horas, tem inscrições abertas para duas datas em Lisboa: 19 de junho e 26 de novembro.

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Reino Unido vai realizar eleições europeias a 23 de maio

O Reino Unido decidiu realizar eleições europeias no próximo dia 23 de maio, apesar da incerteza em torno do Brexit.

O Reino Unido vai mesmo realizar eleições europeias, anunciou o ministro do Gabinete do Governo, David Lidington, citado pela Reuters. A eleição de deputados britânicos para o Parlamento Europeu foi marcada para 23 de maio.

O Governo de Theresa May reconhece, desta forma, que o Parlamento britânico não vai conseguir ratificar a legislação para o Brexit antes da data marcada para as eleições na União Europeia, depois de a primeira-ministra ter aceitado a proposta de adiamento do Brexit até 31 de outubro.

“Lamentavelmente, não será possível concluir o processo antes da data legalmente prevista para as eleições europeias. Por isso, vamos ter de as realizar”, disse David Lidington.

Esta decisão surge numa altura de incerteza face ao processo através do qual o Reino Unido tenciona abandonar a UE. De acordo com a Reuters, o Governo britânico queria concluir os termos do “divórcio” antes das eleições para o Parlamento Europeu, mas sem sucesso, uma vez que não têm surgido desenvolvimentos significativos nas negociações que têm sido feitas com a oposição trabalhista.

O Governo britânico promete agora “redobrar os esforços” no sentido de concluir a ratificação dos termos da saída. “Idealmente, estaremos numa situação em que os eurodeputados [eleitos no Reino Unido] nunca cheguem a ocupar os lugares no Parlamento Europeu”, afirmou o ministro.

(Notícia atualizada às 15h55 com mais informações)

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Professores. Proposta aprovada na especialidade pronta a ser votada já na sexta-feira

O texto da proposta que PSD, CDS, BE e PCP aprovaram na especialidade está fechado e está pronto para ser votado já na sexta-feira, falta apenas os serviços do Parlamento agendarem a votação.

A comissão parlamentar de educação aprovou o texto da proposta que prevê a recuperação integral do tempo de serviços do professoresaprovada na especialidade por PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda e PCP – e o texto vai estar pronto para ser votado, o que deve acontecer já na sexta-feira, faltando apenas os serviços da Assembleia da República agendarem a votação.

O texto da proposta consensualizada entre os partidos da direita e o Bloco de Esquerda e o PCP teve de ser ainda formalizado, depois de todas as alterações que foram feitas no decorrer da votação em comissão na quinta-feira passada.

Os partidos reuniram-se esta terça-feira para aprovar o texto final e aprovaram ainda um pedido do PSD e do CDS-PP para que o texto seja acompanhado de todas as propostas que chumbadas durante essa votação, que levou o primeiro-ministro a ameaçar demitir-se devido aos custos de recuperar os nove anos, quatro meses e 2 dias, exigidos pelos sindicatos.

Os serviços da Assembleia da República irão ainda enviar o texto para os deputados de cada partido que fazem parte da comissão de educação reverem durante o dia de amanhã. Depois disso, o agendamento da votação será feito pelos serviços, que o devem fazer para dia 10, sexta-feira. A última data possível para fazer a votação é no dia 15, a última sessão do Parlamento antes da interrupção para a campanha eleitoral das europeias.

Os partidos da direita já manifestaram intenção de pedir a avocação desta proposta para uma nova votação artigo a artigo, de forma a reintroduzir as cláusulas de salvaguarda que foram chumbadas na comissão. Caso essas cláusulas não sejam aprovadas, os partidos admitem chumbar a proposta, em resposta à ameaça de demissão do primeiro-ministro na passada sexta-feira.

(Artigo atualizado para explicitar que quem fará o agendamento desta votação serão os serviços do Parlamento)

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Mind Source procura data lovers para relação séria

  • Ricardo Vieira
  • 7 Maio 2019

SAS Academy oferece formação intensiva certificada, com o objetivo de recrutar talento para a empresa.

A Mind Source, que conquistou recentemente o título de companhia com melhor ambiente de trabalho, arranca em junho com mais uma edição da SAS Academy.

Há dez vagas para recém-licenciados que, além de certificação SAS, durante um mês vão receber formação e a oportunidade de participarem num projeto real. Com esta iniciativa, para a qual já está a aceitar inscrições, a tecnológica quer formar talentos para reforçar a equipa de business analytics.

João Silva, junior consultant da área de business analytics, frequentou a primeira edição do programa em 2017 e assume que “a academia é um excelente exemplo de integração nas empresas”. “Tivemos a possibilidade de aprender bastante sobre as ferramentas SAS durante um mês de formação intensiva, o que nos permitiu ter vantagem competitiva na altura de integrar projetos, pois já temos domínio sobre o software que vamos utilizar no dia-a-dia. Para além disso, também criamos logo relação com os colegas que entram ao mesmo tempo e sentimo-nos acompanhados na integração”, recorda.

Podem participar deste programa licenciados em Gestão de Informação, Sistemas e Tecnologias de Informação, Informática, Matemática Aplicada ou áreas equivalentes, sendo valorizada a capacidade para estabelecer relações interpessoais/comunicação, bem como responsabilidade e autonomia. Além da formação inicial, a Mind Source compromete-se a traçar um plano de carreira à medida da ambição de cada um e a possibilidade de participar em projetos desafiantes.

“A SAS Academy aposta fortemente na integração dos jovens no mercado de trabalho, na sua formação e certificação tendo o apoio de um parceiro nosso de longa data. Os dados são hoje os grandes catalisadores das organizações e a Mind Source tem o know-how para os transformar em valor real para o negócio. Continuaremos a investir na formação para dar resposta aos desafios que os nossos clientes enfrentam nesta era digital”, afirma Rui Reis, diretor executivo da empresa.

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Trabalhar no estrangeiro é boost para a carreira, diz a Hays

  • Ricardo Vieira
  • 7 Maio 2019

Além de um benefício para a carreira, a disponibilidade para uma experiência internacional é valorizada pelos empregadores.

Além da disparidade no grau de satisfação entre quem trabalha no estrangeiro e quem trabalha em Portugal face às discrepâncias nas perspetivas de progressão de carreira, nos prémios de desempenho, na cultura da empresa e no pacote salarial, “o mercado laboral qualificado está cada vez mais global, o que proporciona aos profissionais mais oportunidades de trabalhar e viver no estrangeiro”, afirma a Hays em comunicado.

“O potencial económico nos mercados emergentes e a escassez das competências levaram a que as empresas necessitassem de alocar alguns colaboradores em países onde as suas competências são necessárias. Isso levou a oportunidades globais para profissionais no mundo inteiro, permitindo que eles ampliassem as suas carreiras ao trabalhar no estrangeiro e que ganhassem este tipo de experiência que, de outra forma, não seria possível”, refere Sandrine Veríssimo, regional director da Hays Portugal.

Para a consultora na área do emprego e do recrutamento especializado, a emigração é comum em indústrias como a do petróleo e do gás e está a alastrar-se a outros setores como ciências da vida, serviços financeiros e tecnologia. E a mobilidade interna, que permite que os colaboradores experimentem diferentes equipas e funções dentro da empresa, pode aumentar os níveis de retenção.

Alistair Cox, CEO da Hays diz que a tendência da mobilidade internacional está em crescimento e que a disponibilidade para o fazer é valorizada pelos empregadores que veem os candidatos como “adaptáveis e inquisitivos”. “Dar um salto de fé para trabalhar no estrangeiro – ou trabalhar num ambiente totalmente desconhecido – aumentará a inteligência cultural, a flexibilidade e mostrará a um novo empregador que o profissional está disposto a esforçar-se em vez de permanecer permanentemente na sua zona de conforto”, afirma o CEO.

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Nesta freguesia da capital o preço das casas disparou 80% num ano. Veja o mapa com os valores por metro quadrado em Lisboa e no Porto

Das 24 freguesias de Lisboa, dez têm preços do metro quadrado acima dos 3.000 euros. Marvila ainda não está neste patamar, mas os preços subiram 80% em apenas um ano.

Lisboa continua a ser a zona mais cara do país para comprar casa, com o valor do metro quadrado a ultrapassar os 3.000 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta terça-feira. Dentro do próprio município, foram várias as freguesias que viram os preços superarem esse valor. Marvila aproximou-se, isto depois de os preços dispararem quase 80% em apenas um ano, quase mais do dobro do maior aumento de preço registado no Porto.

Das 24 freguesias de Lisboa, houve dez em que o valor do metro quadrado ultrapassou os 3.000 euros, sendo que em três o valor supera mesmo os 4.000 euros, mostram os dados do INE. Santo António leva para casa o título de freguesia com as casas mais caras (4.568 euros por metro quadrado), à frente de Santa Maria Maior (4.297 euros) e da Misericórdia (4.126 euros). Santa Maria Maior trocou de lugar com a Misericórdia no ranking das mais caras.

Valor do metro quadrado nas freguesias de Lisboa

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE), 2018

Entre as freguesias que superaram a fasquia dos 3.000 euros estão as de Avenidas Novas, Estrela, Campo de Ourique, Belém, Alvalade e São Vicente, onde o valor de venda passou dos 2.667 euros por metro quadrado em 2017 para os 3.250 euros no ano passado, o equivalente a um aumento de 22%.

Houve freguesias com aumentos de preço mais expressivos, mas nenhum tão elevado como o registado em Marvila. Embora tenha registado um preço mediano inferior ao de Lisboa, viu os preços das casas dispararem 79,8% para os 2.666 euros por metro quadrado, deixando de ser a mais barata da capital. Santa Clara passou a ocupar o último lugar do ranking, com o valor do metro quadrado nos 1.969 euros.

Em sentido contrário, o Parque das Nações observou uma ligeira queda de 0,3% nos preços para os 3.247 euros por metro quadrado, sendo a única freguesia de Lisboa a registar este desempenho negativo.

Campanhã continua a ser a freguesia mais barata do Porto

Mais acima, no município do Porto, o metro quadrado fixou-se nos 1.612 euros, tendo subido 23,3% face a 2017, diz o INE. Aqui, três das sete freguesias apresentaram valores medianos superiores à média do Porto. Destaque para o Bonfim que viu os preços do metro quadrados dispararem 48% para os 1.557 euros, seguido de Ramalde (30% para os 1.536 euros).

Independentemente dessas subidas, as freguesias mais caras foram a União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, cujo valor do metro quadrado subiu 17% para os 2.289 euros, a União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória (25% para os 1.887 euros) e a União das freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos (24% para os 1.868 euros).

Por sua vez, Campanhã continuou a ser a freguesia mais barata para comprar casa, com os preços a subirem 25% para os 1.025 euros.

Valor do metro quadrado nas freguesias do Porto

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE), 2018

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Tensões comerciais ditam segundo dia de perdas em Wall Street

As bolsas norte-americanas continuam sob pressão da súbita escalada das tensões comerciais entre EUA e China. Empresas mais expostas registam perdas de quase 1%. Petróleo também recua.

As bolsas norte-americanas estão a cair pela segunda sessão consecutiva, face aos renovados receios de uma escalada da guerra comercial sino-americana. As negociações continuam condicionadas pela ameaça de um reforço dos impostos sobre bens importados da China feita pelo Presidente Trump.

As informações de que o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, decidiu não cancelar uma viagem aos EUA marcada para esta semana ajudou a aliviar o clima de ansiedade em torno da escalada das tensões comerciais na última sessão. Mas não foi capaz de impedir novas quedas esta terça-feira.

O S&P 500 cai 0,80%, para 2.908,6 pontos, afastando-se, desta forma, do máximo histórico de 2.954,13 que o índice esteve prestes a ultrapassar na semana passada. Já o industrial Dow Jones recua 0,90% e o tecnológico Nasdaq perde 0,93%.

As empresas mais expostas às relações comerciais com a China estão a pesar em Wall Street. A Boeing, que ainda se vê a braços com a crise causada pelos defeitos do avião 737 Max 8, perde 1,40%, para 366,5 dólares. Já a Caterpillar perde 0,66%, vendo os títulos recuarem para os 135,87 dólares.

Na tecnologia, a pressão vendedora continua a pairar sobre a Apple. A fabricante do iPhone também está exposta ao mercado chinês e recua 0,83%, para 206,73 dólares, mas as perdas também estão relacionadas com a investigação lançada pela Comissão Europeia, após uma queixa da startup sueca Spotify relacionada com alegadas práticas anticoncorrenciais.

Nota ainda para as ações da Berkshire Hathaway, que caem 1,16%, para perto dos 210,7 dólares. Os títulos da holding do magnata Warren Buffett ainda não viram ganhos desde a assembleia-geral de acionistas que teve lugar este fim de semana, em Omaha, um evento que atrai milhares de investidores todos os anos.

No campo das matérias-primas, o preço do petróleo continua, igualmente, sob forte pressão nos mercados internacionais. O contrato de WTI para entrega em junho negoceia a 61,44 dólares, uma queda de 1,30% face à cotação de segunda-feira. Em causa, a escalada das tensões entre EUA e Irão, numa altura em que os norte-americanos decidiram deslocar para o Médio Oriente um porta-aviões e bombardeiros perante alegados planos de um ataque aos EUA por parte dos iranianos.

A desvalorização do petróleo também contribui para as perdas registadas em Wall Street. A pressão está a afetar, sobretudo, as empresas do setor petrolífero. Desde logo, a perfuradora Exxon Mobil derrapa 1,30%, para 76,14 dólares.

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Advocatus Update. Fique com as últimas dos escritórios

Não sabe o que se passou durante a semana? Nós ajudamos. Fique com o vídeo que reúne as últimas do mercado da advocacia, em apenas um minuto.

 

A PLMJ acaba de se mudar para a sua nova sede, na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, com uma identidade visual renovada, que vai desde o logo ao site. Também conta com uma nova assinatura: serem “transformative legal experts”.

A sociedade acaba de contratar Gonçalo de Almeida Costa, como associado sénior, para a equipa de imobiliário e promoveu também oito dos seus associados. Estas nomeações estão alinhadas com a estratégia de crescimento do escritório, em Portugal e a nível internacional.

Em 2018 as receitas da sociedade ibérica alcançaram 364,6 milhões de euros, mais 2,1% (7,2 milhões de euros) do que em 2017. “O principal impulsionador deste resultado foi a atividade internacional da Garrigues, que possui escritórios em 13 países situados em quatro continentes”, diz fonte do escritório.

A Abreu Advogados convidou para sócios os advogados Ricardo Henriques e César Bessa Monteiro Jr. pelo “desenvolvimento dos

projetos ligados às tecnologias de informação e propriedade intelectual”.

A CCA acaba de integrar o advogado Tomás Assis Teixeira como associado coordenador da área de turismo e lazer. O novo coordenador vem reforçar o departamento de Imobiliário, que conta atualmente com sete pessoas.

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Centeno quer europeístas da esquerda à direita em defesa da Europa

  • Lusa
  • 7 Maio 2019

“Os povos da Europa têm rejeitado repetidamente aqueles que lhes oferecem um rumo antieuropeu. Os tabus económicos e os nacionalismos divisórios não dão frutos", disse o presidente do Eurogrupo.

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, defendeu hoje em Bruxelas a necessidade de as forças políticas europeístas, “à esquerda e à direita”, fazerem campanha pela Europa sem inibições, num contexto em que os eurocéticos e populistas vão criando raízes.

“Os sistemas partidários têm-se tornado cada vez mais fragmentados, especialmente mais à direita do espetro político, e as forças antieuropeias criaram raízes. É contra este pano de fundo que os cidadãos europeus vão votar para o Parlamento Europeu em pouco mais de duas semanas, numa eleição que moldará as nossas políticas para os anos que se seguem. Os pró-europeus, à esquerda e à direita, não devem lutar nesta campanha com uma mão atrás das costas, devem ser capazes de defender a Europa”, declarou.

Mário Centeno, que falava numa conferência organizada pela Bloomberg sobre “o caminho do euro rumo à autonomia orçamental”, manifestou-se convencido de que os cidadãos europeus rejeitarão o discurso dos populistas, argumentando que “esta não é uma época para extremismos”.

“Os povos da Europa têm rejeitado repetidamente aqueles que lhes oferecem um rumo antieuropeu. Os tabus económicos e os nacionalismos divisórios não dão frutos. Se há uma lição a retirar de recentes eleições é que aqueles que são condescendentes com os populistas fazem-no por sua conta e risco”, disse.

Ainda assim, Centeno admite que não se pode pedir aos cidadãos “que apoiem a Europa apenas pela sua História e pelos seus símbolos”.

“A Europa deve afirmar e demonstrar a sua relevância. Deve ser encarada como parte da resposta às necessidades dos cidadãos. Deve providenciar proteção, oportunidades e prosperidade”, afirmou.

Com estes argumentos, o presidente do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro defendeu então, uma vez mais, a necessidade de aprofundamento da União Económica e Monetária, para melhor responder aos anseios dos cidadãos, dedicando-se ao principal tema da conferência e da sua intervenção, o instrumento orçamental próprio para a convergência e competitividade na zona euro, em cujo desenvolvimento o Eurogrupo continua a trabalhar, para apresentar uma proposta formal aos líderes europeus em junho.

“A primeira versão do instrumento entrará em vigor em 2021, em paralelo com o novo orçamento plurianual da UE”, garantiu.

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