Michael Barnier está infetado com coronavírus. “Vamos sair disto juntos!”, diz

  • ECO
  • 19 Março 2020

O negociador chefe para Brexit da União Europeia anunciou que está infetado com coronavírus, mas mostrou-se confiante e diz estar a cumprir todas as recomendações das autoridades de saúde.

Michael Barnier anunciou esta quinta-feira que fez o teste para o coronavírus e o resultado foi positivo, juntando-se, assim, à lista dos governantes já infetados por esta pandemia. Num vídeo publicado no Twitter, o negociador chefe para o Brexit da União Europeia mostrou-se confiante e garantiu que, juntamente com a sua equipa, estão a cumprir todas as recomendações dadas pelas autoridades de saúde.

“Queria informar-vos de que testei positivo de #COVID19. Estou bem, a moral é boa. Naturalmente, sigo todas as instruções, assim como a minha equipa. A minha mensagem para todos os infetados ou atualmente isolados: sairemos disto juntos!“, escreveu Michael Barnier num tweet, acompanhado por um vídeo.

Barnier explica no vídeo publicado na rede social que o teste positivo foi feito na quarta-feira e que está “estritamente confinado” à sua casa. Deixa uma “palavra de solidariedade às muitas famílias afetadas por esta doença”, mas também “aos profissionais de saúde que fazem um trabalho formidável”. Alcançado um livro da sua estante, Barnier recorda o livro que escreveu há alguns anos sobre a emergência ecológica. “Um por todos” aborda precisamente a necessidade de “respeitar todos os cidadãos”, em que “cada um tem um pape a desempenhar para ganhar esta batalha coletiva contra o vírus”.

Barnier aproveitou ainda para recordar os apelos da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para que os Estados membros se unam para lutar contra a pandemia que já matou mais de 80 mil pessoas em todo o mundo e infetou mais de 190 mil. “Com solidariedade e esforço de todos creio que poderemos sair desta crise mais fortes”, concluiu Barnier.

(Notícia atualizada)

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Endividamento da economia arranca 2020 com subida de 1,5 mil milhões de euros

O endividamento da economia aumentou 1,5 mil milhões de euros em janeiro deste ano, fixando-se nos 722,5 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

O endividamento da economia portuguesa (empresas, famílias e Estado) aumentou 1,5 mil milhões de euros entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano, passando dos 721 mil milhões de euros para os 722,5 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, pelo Banco de Portugal.

Os números mostram que este aumento deve-se essencialmente à subida do endividamento do setor público, o que poderá ser explicado pela concentração de emissões de dívida pública. Em janeiro, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP fez uma emissão sindicada, como é habitual no início de cada ano, em que conseguiu emitir quatro mil milhões de euros.

“Este aumento deveu-se ao acréscimo de 2,0 mil milhões de euros no endividamento do setor público, que foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento do setor privado”, confirma o banco central na nota de informação estatística.

O endividamento do setor público não financeiro aumentou de 317,4 mil milhões de euros em dezembro de 2019 para 319,4 mil milhões de euros em janeiro de 2020, mais dois mil milhões de euros. Já o endividamento das empresas baixou ligeiramente (cerca de 500 milhões de euros) e o dos particulares manteve-se praticamente inalterado.

No entanto, o indicador mais relevante para medir o endividamento de um país (Estado, empresas públicas e privadas e famílias) é o seu peso no PIB dado que o coloca em perspetiva da produção da economia. Nesta ótica, o valor tem vindo a descer desde o pico alcançado em 2013. 2019 fechou com um peso de 339,7%, menos 11,7 pontos percentuais face ao final de 2018 (351,4%).

Estes dados referem-se ao setor não financeiro, isto é, excluem os bancos e outras instituições financeiras. O valor não está consolidado, isto é, não desconta o endividamento entre os vários agentes.

“O endividamento do setor público face ao exterior subiu 3,7 mil milhões de euros, o qual foi parcialmente compensado pela evolução verificada junto dos restantes setores financiadores, com destaque para a diminuição do endividamento face aos particulares (0,7 mil milhões de euros) e ao setor financeiro (0,7 mil milhões de euros)”, esclarece ainda o BdP.

(Notícia atualizada às 11h com mais informação)

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Continental fecha no dia 22. Em Famalicão, 3.400 trabalhadores vão para casa

  • ECO
  • 19 Março 2020

Para assegurar os pagamentos aos trabalhadores, vão ser acionados mecanismos como os créditos de férias de anos anteriores.

A Continental decidiu suspender a laboração a partir de dia 22 deste mês, pelo menos durante duas semanas, devido à pandemia do novo coronavírus, avança o Jornal de Negócios (acesso livre). Os cerca de 3.400 trabalhadores do grupo em Portugal, grande parte em Famalicão, irão assim para casa durante pelo menos este período.

A decisão já foi comunicada à comissão de trabalhadores, que mostrou “recetividade e compreensão”, adiantou a empresa à publicação. A maioria dos trabalhadores da multinacional alemã em Portugal estão ao serviço de empresas do grupo instaladas em Famalicão.

Perante esta situação, de forma a assegurar os pagamentos para os trabalhadores que terão de ficar em casa, vão ser acionados mecanismos como os créditos de férias de anos anteriores, débitos de horas extraordinárias existentes, majoração de férias do ano em curso e férias de 2020.

Esta suspensão não vai invalidar a ampliação da fábrica de pneus da Continental em Lousado para o próximo ano. Um investimento de 100 milhões de euros, que já foi anunciado o ano passado e prevê a criação de mais 100 postos de trabalho. Fonte oficial da Continental, explicou ao ECO que “o recrutamento já arrancou e vamos continuar a recrutar depois da crise passar”. “Esta pandemia, à partida, não vai atrasar prazos neste processo de expansão e estamos confiantes que vamos conseguir recuperar”, refere.

Segundo a Continental, o objetivo é que “os trabalhadores estejam preparados, que recebam toda a informação teórico-prática para quando o projeto arrancar, em 2021, estarem operacionais e preparados para operarem com novo equipamento”, refere fonte da Continental.

(Notícia atualizada às 15h22 com mais informação)

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Por cada 100 casos em Itália, Portugal terá sete

  • Lusa
  • 19 Março 2020

Por cada 100 casos em Itália, Portugal terá sete, estima estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.

Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) estima que, em média, por cada 100 casos de Covid-19 em Itália, o país mais afetado na Europa, Portugal terá sete casos, apontando para um cenário grave em território nacional.

O estudo teve como base modelos matemáticos, que analisou dados dos outros países, que permitem prever o que se irá passar em Portugal, disse à agência Lusa a investigadora e diretora da ENSP, Carla Nunes.

“Esta previsão é muito fiável a um curto espaço de tempo, cerca de três a cinco dias. Passado esse tempo é muito difícil prever com exatidão”, afirmou a especialista em Epidemiologia e Estatística.

“Atualmente, a análise desses modelos diz-nos que todas as curvas, na fase em que nos encontramos e independentemente do país analisado, são exponenciais (ou similares), ou seja, têm uma evolução crescente acentuada. A curva portuguesa segue o mesmo trajeto, à sua escala, comparando com os períodos análogos dos outros países”, sublinhou.

“Analisando, por exemplo, o 17.º dia de todas as curvas sabemos que, por cada 100 casos em Itália, esperamos sete em Portugal, por cada 100 no Reino Unido estimamos 130 e por cada 100 em Espanha esperamos 30 novos casos em Portugal”, precisou.

Carla Nunes esclareceu que estes países foram escolhidos por serem os que matematicamente e culturalmente mais se adaptam à explicação da curva portuguesa, em diferentes escalas.

Segundo a investigadora, Portugal está a seguir as curvas dos outros países em escalas diferentes. “Nós temos um comportamento que nos permite ver, usando as outras curvas, o que vai acontecer nos próximos dias se, obviamente, nos mantivéssemos no mesmo caminho que eles estão a seguir”, referiu.

“Nós estamos no 17.º dia de curva, mas eles atualmente já estão no trigésimo, no quinquagésimo dia, portanto, eu consigo prever quantos casos novos” o país vai ter, porque “estes modelos matemáticos têm uma capacidade de 95% ou mais, o que é brutal”.

“Isso é o que me assusta. Nós estamos no mesmo caminho que eles estão”, mas Portugal pode afastar-se destas “previsões assustadoras”: “A evidência diz-nos que baixando a taxa de contacto, baixamos a taxa de transmissão”.

“Comparativamente aos outros países, Portugal tomou medidas de promoção do isolamento social mais cedo e foram aparentemente bem adotadas pela população portuguesa, segundo os órgãos da comunicação social”, observou a diretora da ENSP.

Portugal introduziu uma nova medida na passada sexta-feira, a interrupção das escolas, que efetivamente começou na segunda-feira, mas serãonecessários 14 dias, o período máximo de transmissão do vírus, para perceber o impacto da medida.

Dada a “história do vírus”, ainda não há tempo para saber se “a medida foi eficaz ou não”, salientou.

Carla Nunes lembrou que esta medida já tinha sido tomada noutros países e não se conseguiu ainda observar o seu impacto. “Mesmo nos outros países como Itália e Espanha, que já estão com medidas bastante mais severas”, ainda não se verificou “um efetivo ou indiscutível abrandamento”, notou.

“A comparação de medidas/políticas entre países é sempre difícil (culturas, capacidade de resposta dos serviços de saúde, adesão da população às medidas, entre outras). Resta-nos, por isso, fazer a nossa parte: aguardar em casa e seguir as indicações de higienização”, disse, frisando que “este é um problema complexo e multidisciplinar”.

A investigadora avançou à Lusa que está a ser criado o barómetro Covid-19 da Escola Nacional de Saúde Pública que já está a seguir esta situação muito próximo, abarcando diversas perspetivas: sociais, económicas, perceções, epidemiologia e acesso a serviços, entre outras.

Portugal regista dois mortos em 642 casos de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com o boletim de quarta-feira da Direção-Geral da Saúde referente aos efeitos da pandemia no país.

A nível global, o coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 210 mil pessoas, das quais mais de 8.750 morreram.

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Covid-19: Lufthansa diz que aviação mundial vai depender de ajuda especial

  • Lusa
  • 19 Março 2020

O presidente da Lufthansa afirma serem necessárias ajudas públicas especiais de forma a garantir a sobrevivência do setor da aviação a nível mundial.

O presidente da companhia aérea alemã Lufthansa disse esta quinta-feira que são necessárias ajudas públicas especiais que garantam a sobrevivência do setor da aviação a nível mundial caso a crise provocada pela pandemia de Covid-19 se prolongue.

Carsten Spohr alerta que mais de 90% dos aviões, a nível mundial, estão parados e por isso afirma que “se a crise durar” o futuro da aviação vai depender das ajudas públicas.

A declaração de Spohr foi publicada num comunicado que incluiu os resultados anuais referentes a 2019 e que já foram tornados públicos na semana passada.

O grupo Lufthansa mantém apenas 5% dos voos regulares escalados até ao dia 19 abril devido à pandemia e à queda na procura por parte dos passageiros, apesar de a empresa estar a oferecer voos especiais para ligações de retorno.

A Lufthansa informou esta quinta-feira também que vai deixar em terra, temporariamente, 700 dos 763 aviões do grupo.

Nesse sentido, o presidente do grupo, Carsten Spohr, acrescentou que a “propagação do novo coronavírus” está a levar a economia mundial e a empresa em particular a um “estado de exceção desconhecido até ao momento”.

O grupo Lufthansa acionou medidas excecionais para o transporte de mercadorias às cadeias de distribuição para que seja evitada a falência de “muitas empresas”.

Ao grupo pertencem as empresas Lufthansa, Eurowings, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Edelweiss.

A Lufthansa vai aplicar medidas de poupança a todo o consórcio reduzindo de forma drástica o trabalho a períodos laborais limitados e não vai distribuir os dividendos referentes a 2019.

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Produção na construção sobe 6% na zona euro em janeiro

  • Lusa
  • 19 Março 2020

Em Portugal, o crescimento da produção na construção foi mais modesto, progredindo apenas 0,6% em termos homólogos e 1,3% na comparação mensal em cadeia.

A produção na construção aumentou 6% na zona euro em janeiro, em termos homólogos, registando também um aumento de 3,6% na comparação em cadeia, face a dezembro de 2019, segundo estimativas publicadas esta quinta-feira pelo Eurostat.

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revelam que, no conjunto da União Europeia a 27, as subidas foram ainda mais acentuadas, com a produção no setor da construção a aumentar em janeiro passado 6,2% face ao mesmo mês do ano anterior e 3,9% comparativamente a dezembro.

Em Portugal, o crescimento da produção na construção foi mais modesto, progredindo apenas 0,6% em termos homólogos e 1,3% na comparação mensal em cadeia.

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Rafael Leão condenado a pagar 16,5 milhões de euros ao Sporting pelo Tribunal Arbitral do Desporto

  • Lusa
  • 19 Março 2020

O avançado de 20 anos foi um dos nove futebolistas que rescindiram unilateralmente com o Sporting, após o ataque de adeptos à Academia do clube, em Alcochete, em maio de 2018.

O avançado Rafael Leão, atualmente nos italianos do AC Milan, foi condenado pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) a indemnizar o Sporting em 16,5 milhões de euros, pela rescisão ilícita do contrato, anunciou esta quinta-feira o clube.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a SAD ‘leonina’ deu conta da “decisão proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto no âmbito da ação movida pelo jogador Rafael Leão, a qual julga a ação parcialmente procedente, condenando a Sporting SAD a pagar ao jogador, a título de indemnização pela prática de assédio moral, a quantia de 40 mil euros”.

O escritório de advogados Sérvulo assessorou a SAD do Sporting com os sócios Rita Canas da Silva e João Saúde a liderar a equipa.

“Bem como julga a reconvenção parcialmente procedente, condenando o jogador a pagar à Sporting SAD a quantia de 16,5 milhões de euros, a título de indemnização por cessação ilícita do contrato de trabalho desportivo”, lê-se no referido comunicado.

O avançado de 20 anos foi um dos nove futebolistas que rescindiram unilateralmente com o Sporting, após o ataque de adeptos à Academia do clube, em Alcochete, em maio de 2018.

Na altura, Rafael Leão assinou pelos franceses do Lille, a custo zero, e, no verão passado, transferiu-se para os italianos do AC Milan, numa transferência avaliada em cerca de 35 milhões de euros.

Esta decisão do TAD ocorre menos de um mês depois de a FIFA ter negado o pedido de compensação apresentado pelo Sporting no processo contra Rafael Leão, sem apreciar o mérito da decisão.

Além de Leão, na altura, outros oito jogadores rescindiram unilateralmente com o Sporting, casos de Rui Patrício, Podence, William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia, estes três últimos que que chegaram a acordo e regressaram ao Sporting.

À exceção de Leão e Rúben Ribeiro, o Sporting chegou a acordo e foi compensado financeiramente pelos outros quatro jogadores que saíram do clube, Rui Patrício (18 milhões de euros), Podence (7 milhões de euros), William Carvalho (16 milhões de euros, que podem chegar a 20 milhões de euros), e Gelson Martins (22,5 milhões de euros, numa operação que envolveu a compra de Luciano Vietto por 7,5 milhões de euros).

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Merlin prevê que impacto do coronavírus nas rendas será inferior a 10%

A empresa espanhola do setor imobiliário sinaliza que vai continua a acompanhar de perto a situação, tendo delineado planos de contingência para vários cenários.

A Merlin Properties prevê que a situação de incerteza gerada pela pandemia de coronavírus terá um impacto nas rendas brutas esperadas para 2020 de menos de 10%. Esta é uma estimativa inicial, sendo que a empresa sublinha que vai continuar a acompanhar e avaliar a situação.

“Considerando a política comercial de incentivos de renda, que procura partilhar o ónus da situação difícil atual com os inquilinos nos locais e empresas que não podem abrir ao público, e assumindo que o encerramento ordenado pelas autoridades dura até 31 de julho, o impacto nas rendas brutas previstas para 2020 será inferior a 10%”, diz a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Quanto às remodelações e desenvolvimentos em andamento, a empresa “continua a executar essas obras quando permitido pela estrutura legal”. No que diz respeito àquelas onde a construção ainda não foi iniciada, a Merlin considera que os tempos de início e execução dos projetos vai depender “da duração da atual situação de emergência”.

A empresa espanhola do setor imobiliário sinaliza ainda que vai continua a acompanhar de perto, “com toda a devida prudência, o estado das coisas, tendo construído vários cenários contingentes dependentes da duração da pandemia, e vai fornecer atualizações adicionais quando consideradas relevantes”.

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Contactos pelo Chatbot da Tranquilidade aumentaram 37%

  • ECO Seguros
  • 19 Março 2020

Uso de chatbot via website e por whatsapp registaram procura recorde na última semana. A seguradora continua a reforçar canais alternativos não presenciais.

Com as restrições à circulação e contacto entre pessoas devido ao surto epidémico Covid-19, a Tranquilidade reforçou os seus canais de atendimento não presencial para garantir o nível de serviço.

Para além do canal telefónico e email, a Tranquilidade disponibiliza também um serviço de chatbot através do seu website ou diretamente por WhatsApp e está a incentivar os seus clientes a utilizarem estes canais alternativos de contacto.

O serviço de chatbot permite esclarecer dúvidas frequentes, receber a carta verde, pedir referências de multibanco para pagamentos ou fazer alteração de morada. Trata-se de uma ferramenta interativa e intuitiva que responde de forma automatizada aos utilizadores.

Antes do início da crise pandémica, os contactos por chatbot eram de cerca de 6.000 por mês, com uma taxa de resposta automática – sem necessidade de transferência para um operador – de cerca de 70%. Os contactos por chatbot registaram um aumento de procura de 37% na última semana.

Para utilizarem o chatbot, os clientes enviam mensagens de texto através de WhatsApp usando o número 917 775 432 ou, em alternativa, acedem diretamente ao site da Tranquilidade.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 19 Março 2020

Os processos de fusões entre grandes empresas vão ver atrasos nos processos, com o foco das instituições na pandemia. O Banco Central do Brasil decidiu descer a taxa de juro de referência.

Algumas fusões que estavam previstas para este ano, ainda sob avaliação pelos reguladores, deverão ver atrasos no processo, com a pandemia do coronavírus a desviar a agenda. Os bancos centrais entram em ação nesta altura, e o Banco Central do Brasil decidiu descer a taxa de juro de referência para 3,75%. O Banco Central Europeu avançou também com medidas, o que motivou o presidente francês a apelar aos Estados-membros da União Europeia para seguirem o exemplo e ajudarem a economia. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Grandes fusões enfrentam atrasos à medida que os reguladores se adaptam à pandemia

É provável que algumas das maiores fusões do mundo sejam adiadas, numa altura em que os reguladores tomam medidas para lidar com o impacto da pandemia do novo coronavírus. Em Bruxelas, os reguladores da concorrência suspenderam investigações aprofundadas de uma série de acordos propostos e também pediram às empresas que desejem concluir fusões para adiar o início do processo oficial. Entre as operações que podem ser afetadas pela situação incluem a ligação da Amazon com a Deliveroo e a aquisição da Embraer pela Boeing.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Le Figaro

Depois do BCE, Macron pede aos Estados que apoiem a economia

O Presidente de França, Emmanuel Macron, apelou aos restantes Estados-membros da União Europeia que se juntem ao Banco Central Europeu (BCE) no apoio à economia através de medidas orçamentais. “Apoio total às medidas excecionais tomadas pelo BCE. Cabe agora a nós, Estados europeus, estarmos presentes com medidas orçamentais e uma maior solidariedade na zona do euro. Os nossos povos e as nossas economias precisam”, disse Macron através da rede social Twitter. O Banco Central Europeu (BCE) aprovou esta quarta-feira compras de ativos no valor de 750 mil milhões de euros para tentar conter as graves consequências económicas da Covid-19.

Leia a notícia completa no Le Figaro (acesso livre, conteúdo em francês)

Valor Económico

Banco Central do Brasil desce taxa de juro de referência para 3,75%. Um novo mínimo histórico

O Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, descer a sua taxa de juro de referência Selic em meio ponto percentual para 3,75%, um novo mínimo histórico. Para justificar a decisão, o Copom argumentou que a pandemia “está a provocar uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços das matérias-primas e um aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros”. O banco central adiantou que a informação de que dispõe apontava para uma “recuperação gradual da economia brasileira”, mas que esta ainda “não reflete o impacto da pandemia de Covid-19”. O Copom entende que “a atual conjuntura prescreve cautela na condução da política monetária”.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso pago, conteúdo em português)

CNBC

Bolsa de Nova Iorque fecha temporariamente e muda para negociação eletrónica após casos de coronavírus

A Bolsa de Valores de Nova Iorque vai fechar temporariamente as instalações e as negociações vão passar a ser totalmente eletrónicas, depois de duas pessoas testarem positivo para infeção por coronavírus nos exames que foram realizados no edifício, esta semana, numa operação de controlo sanitário. A negociação totalmente digital começará a 23 de março.

Leia a notícia completa na CNBC(acesso livre, conteúdo em inglês)

South China Morning Post

Com escrutínio dos EUA sobre censura e privacidade de dados, TikTok recruta especialistas

A TikTok nomeou um grupo de especialistas em tecnologia, política e saúde mental dos EUA para formar um novo conselho consultivo de conteúdo, com o objetivo de moldar políticas de moderação, numa altura em que alguns legisladores norte-americanos mostram preocupações de que a aplicação de vídeos viral censura o conteúdo em nome do Governo chinês. O TikTok está a intensificar os esforços para manter sua presença no mercado dos EUA perante o escrutínio das autoridades reguladoras sobre segurança nacional, censura e privacidade de dados.

Leia a notícia completa na South China MorningPost (acesso livre, conteúdo em inglês)

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TAP cancela voos para 75 destinos. Operação fica reduzida a 15

Por causa das restrições que os países estão a impor para travar a expansão do coronavírus, a TAP foi obrigada a restringir as suas operações a 15 destinos dos 90 em que opera.

A TAP foi obrigada a restringir as suas operações a 15 destinos apenas, deixando de operar nos restantes 75 em que operava até agora. Na origem da decisão estão as restrições que os países estão a impor para travar a expansão do coronavírus, informou a transportadora ao mercado. A decisão, que tem início a 23 de março, pode ser revista a qualquer momento.

A transportadora “informa o mercado e o público em geral de que irá reduzir temporariamente a sua operação com efeitos a partir de 23 de março de 2020 e até 19 de abril de 2020. Durante este período a TAP prevê continuar a operar 15 dos cerca de 90 destinos que operava, sendo que esta decisão pode ser revista a qualquer momento sempre que as circunstâncias assim o exijam”, pode ler-se na nota publicada na CMVM.

A TAP, que tem vindo a reduzir gradualmente os voos, viu-se obrigada a tomar uma decisão mais radical tendo em conta “as restrições impostas pelos vários Estados das geografias em que a TAP opera”. “Tais restrições, combinadas com a acentuada queda da procura, têm vindo a gerar sucessivos cancelamentos de voos e suspensões de rotas, resultando numa redução do volume global de tráfego aéreo nas últimas semanas”, explica ainda a empresa no mesmo comunicado.

A TAP fica restringida a três voos semanais para S. Paulo; dois voos por semana para Newark, Boston, Miami e Toronto, Luxemburgo, Genebra, Frankfurt, Paris e Amesterdão; quatro voos semanais para Londres e todos com saída de Lisboa. Em Portugal haverá três voos diários Lisboa-Porto, Lisboa-Terceira, dois voos diários Lisboa-Funchal e um voo por dia Lisboa Ponta Delgada.

A companhia começou por cancelar 1.000 voos devido ao surto de coronavírus no final de fevereiro, depois anunciou o cancelamento de outras 2.500 viagens fruto da “quebra nas reservas para os próximos meses”. Com o agravar da situação em Itália e a decisão de colocar o país em quarentena, a empresa admitiu que o número de voos suprimidos na Europa iria aumentar ainda mais e depois com a decisão de Donald Trump de proibir os voos da Europa, a TAP viu cancelados os 56 voos semanais que faz para este mercado.

A TAP já tinha anunciado esta semana que iria reembolsar, com a emissão de um ‘voucher’ com a validade de um ano, os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio. Em alternativa, a TAP permite aos clientes “alterar as suas reservas para viagens com data de início até 31 de maio, remarcando a nova viagem para qualquer destino e para uma data até 31 de dezembro de 2020”, informou a empresa na terça-feira.

As companhias aéreas têm sido dos setores mais afetados pela pandemia de coronavírus que já matou mais de oito mil pessoas e infetou mais de 190 mil. Por isso, a Comissão Europeia já abriu a porta para que os Estados membros possam ajudar estas transportadoras, sem que esses apoios sejam classificados como ajudas de Estado.

A TAP com esta nova restrição à sua atividade fragiliza ainda as suas contas. A empresa já decidiu inclusivamente não dar prémios aos trabalhadores, como tem feito nos últimos anos. Em 2019, a empresa registou um prejuízo de 105,6 milhões de euros, um desempenho (que melhorou ligeiramente face a 2018) justificado pela TAP com o investimento de mais de 1,5 mil milhões de euros na renovação da frota.

Esta quinta-feira a companhia aérea australiana Qantas Airways anunciou que todos os voos internacionais serão interrompidos durante os próximos dias, como medida preventiva para impedir a propagação da pandemia da doença Covid-19. E a Ryanair decidiu reduzir, a partir de 24 de março, os voos ao mínimo mantendo apenas as ligações entre o Reino Unido e a Irlanda.

(Notícia atualizada)

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Depois do tombo, Lisboa recupera. Sonae soma mais de 3%

Em linha com as demais praças do Velho Continente, Lisboa está a valorizar, na sessão desta quinta-feira. Por cá, a estrela é a Sonae. Os títulos da dona do Continente valorizam mais de 3%.

Depois de ter afundado para o valor mais baixo de sempre, a praça nacional arranca a penúltima sessão da semana no verde. Lisboa segue, assim, a tendência de recuperação registada nas praças europeias, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter lançado um pacote de estímulos de 750 mil milhões de euros contra a pandemia de coronavírus. Por cá, a Sonae brilha: os títulos da dona do Continente já valorizam mais de 3%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, está a subir 0,68% para 3.666,56 pontos. Nas restantes praças do Velho Continente, o cenário repete-se, com o francês CAC 40 a valorizar 0,49%, o espanhol Ibex a avançar 1,49% e o alemão DAX a subir 0,79%. Em sentido inverso, o pan-europeu Stoxx 600 arranca a cair 0,58%.

As praças europeias estão em recuperação depois do Banco Central Europeu ter decidido lançar um programa de compra de ativos públicos e privados no valor de 750 mil milhões de euros. A escolha foi feita numa reunião de emergência por causa da pandemia de coronavírus.

O BCE garante que irá “fazer tudo o que for necessário” para proteger a Zona Euro. Na semana passada, Christine Lagarde já tinha anunciado um aumento em 120 mil milhões do valor das compras de ativos face ao surto em questão.

Por cá e na sessão desta quinta-feira, destaque para os títulos da Sonae, que valorizam 3,73% para 0,529 euros. Isto depois da dona do Continente ter proposto um aumento dos dividendos face ao crescimento do negócio no último ano. Ainda assim, em 2019, a Sonae lucrou menos do que no ano anterior: a empresa apresentou um resultado líquido de 165 milhões de euros, 20% abaixo do valor registado em 2018.

Ainda no retalho, as ações da Jerónimo Martins somam 2,66% para 15,43 euros. E na energia, os títulos da Galp Energia avançam 2,02% para 8,672 euros, numa sessão em que o petróleo está em recuperação. Com ganhos menos expressivos, as ações da EDP sobem 0,18% para 3,313 euros e as da EDP Renováveis sobem 0,32% para 9,32 euros. Acima da linha de água, os títulos do BCP somam 1,98% para 0,1028 euros.

Em “terreno negativo”, estão apenas duas cotadas do PSI-20, com destaque para a Semapa, cujas ações recuam 0,82% para 7,25 euros.

(Notícia atualizada às 8h35)

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