Endesa suspende cortes de luz e gás por falta de pagamento

  • Lusa
  • 17 Março 2020

A empresa decidiu suspender os cortes de luz e gás programados devido à falta de pagamento, dadas as dificuldades que os clientes possam ter no cumprimento das obrigações.

A Endesa anunciou esta terça-feira a suspensão de todos os cortes de luz e gás programados devido à falta de pagamento, dadas as dificuldades que os clientes possam ter no cumprimento das obrigações, devido aos efeitos do coronavírus.

“Perante as dificuldades que podem surgir nos próximos dias para o pagamento normal das faturas, a Endesa decidiu suspender todos os cortes de fornecimento de luz e gás programados devido à falta de pagamento”, divulgou a empresa de distribuição de energia, em comunicado, esclarecendo também que reforçou a capacidade de resposta dos canais digitais, de forma a diminuir as deslocações dos clientes às lojas de Lisboa e Porto.

Seguindo as recomendações governamentais e da Direção-Geral da Saúde, a empresa decidiu implementar o teletrabalho, sempre que as funções desempenhadas assim o permitam. “Para a Endesa, a nossa prioridade neste momento é a proteção dos nossos colaboradores, clientes e fornecedores mantendo a sua capacidade de serviço e atendimento com o mesmo nível de qualidade prestado até agora”, garantiu a empresa, na mesma nota.

A informação sobre o seguimento de qualquer alteração nas medidas a tomar será distribuída, disse, através dos seus canais oficiais, apelando, ainda, para que os clientes desconfiem de qualquer informação que não seja transmitida através dos mesmos.

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Portugal tem 117 novos casos de Covid-19. Total sobe para 448

A Direção-Geral da Saúde revelou que há 117 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, elevando de 331 para 448 o número de casos já confirmados pelas autoridades de saúde.

A Direção Geral de Saúde (DGS) confirmou esta terça-feira a existência de 117 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal. Com este novo balanço, o número total de doentes com Covid-19 aumenta para 448 (de 331 na segunda-feira). Há três pessoas recuperadas.

Os dados foram revelados na atualização diária do boletim epidemiológico, que inclui os números oficiais apurados até à meia-noite. Dos 448 casos confirmados pela DGS, 196 situam-se na região norte, 180 na região Lisboa e Vale do Tejo, 51 na zona Centro e 14 no Algarve.

Há também um caso confirmado nos Açores e seis detetados no estrangeiro. Segundo o briefing realizado esta manhã pela DGS, há “206 casos em internamento e 17 em cuidados intensos”, existindo ainda três casos de pessoas recuperadas.

Há ainda a registo oficial da primeira vítima mortal por Covid-19, tal como avançado na segunda-feira pela ministra da Saúde, Marta Temido. A vítima mortal era um homem de 80 anos que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria e que tinha “várias comorbilidades associadas”, ou seja, fazia parte do grupo de risco, mais vulnerável aos efeitos da doença.

A maioria dos casos confirmados dizem respeito à faixa etária dos 40-49 anos, com 93 casos confirmados, seguida da faixa dos 30-39 com 88 casos.

Os dados da DGS revelam ainda para a existência de 19 cadeias de transmissão ativas, o que significa que, pelo menos, 19 pessoas foram responsáveis pelo número de casos confirmados até ao momento. Espanha (18), Itália (17), França (13) e Suíça são os alguns dos países cujos casos foram “importados” para Portugal.

As autoridades de saúde apontam para 3.259 casos não confirmados, 323 pessoas a aguardarem resultados laboratoriais e 6.852 em vigilância.

Além destes casos confirmados, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, anunciou o registo do primeiro caso de infeção de Covid-19 na Madeira. Trata-se de uma cidadã holandesa que estava hospedada num hotel no Funchal e que aguarda o resultado da contra análise. Nesse sentido, durante o briefing, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou que no boletim só constam “os casos que estão no sistema e que estão inequivocamente confirmados”.

Boletim epidemiológico de 17 de março

País entrou em “fase aceleração de contágio”

O secretário de Estado da Saúde, António Sales, alertou que o país entrou numa “fase de aceleração do contágio”, durante o briefing desta manhã. Por isso, adianta que o Governo está a “reforçar o número de profissionais de saúde, respondendo a todas as necessidades das instituições do ministério da Saúde. Ness sentido, o governante diz que o Executivo tem agora mais “1.800 médicos e 1.000 enfermeiros” para combater surto.

O secretário de Estado anunciou ainda que “ao longo da semana vão ser distribuídos dois milhões de máscaras e 150 mil equipamentos de proteção individual” para que os profissionais de saúde possam estar devidamente protegidos. Quanto à denúncia por parte da Ordem dos Médicos de que 20% dos infetados em Portugal são médicos, António Sales diz que “existem cerca de 30 profissionais de saúde infetados, sendo 18 médicos“, número que não batem certo com a denúncia.

O governante revelou ainda que além dos 1.145 ventiladores existentes no setor público há 250 ventiladores que foram pedidos ao setor privado. Além disso, a tutela vai estudar com o ministério da Defesa a utilização de equipamentos do exército.

(Notícia atualizada às 13h11 com mais informação)

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Custo do trabalho em Portugal cresce quase o dobro da média da Zona Euro

Por cá, os custos de mão-de-obra subiram 4,1%, quase o dobro da média da Zona Euro, onde o custo da mão de obra cresceu 2,4%, avança o Eurostat.

Nos últimos três meses de 2019, o custo da hora de trabalho na área da moeda única subiu, em termos homólogos, 2,4% e na União Europeia 2,7%, saltos significativamente inferiores ao registado em Portugal. Por cá, os custos de mão-de-obra subiram 4,1%, quase o dobro da média da Zona Euro, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo gabinete de estatísticas comunitário.

“Os custos horários da mão-de-obra aumentaram 2,4% na Zona Euro e 2,7% na União Europeia, no quarto trimestre de 2019, quando comparados com o mesmo trimestre do ano anterior”, explica o Eurostat, lembrando que, de julho a setembro, estes custos tinham subido 2,6% e 2,9%, respetivamente. Ou seja, verificou-se uma desaceleração em ambos os casos, no final do ano.

O custo do trabalho inclui gastos com salários, mas também despesas não remuneratórias. No que diz respeito ao primeiro ponto, no quarto trimestre, registou-se uma subida de 2,3% na Zona Euro e de 2,7% na UE. Já quanto aos custos não ligados às remunerações, verificou-se um crescimento de 2,4% na área da moeda única e de 2,6% no bloco comunitário. Em termos anuais, a componente salarial aumentou 2,6% na Zona Euro e 3% na UE, enquanto a componente não salarial subiu 2,6% tanto na área do euro, como na União Europeia.

De outubro a dezembro, foi na Roménia (12%) e na Bulgária (11,9%) que se registaram as maiores subidas do custo do trabalho, enquanto o crescimento menos expressivo foi contabilizada no Luxemburgo (0,4%).

Portugal aparece a meio da tabela, com uma subida de 4,1%, em termos homólogos, ficando ainda assim significativamente acima da média da Zona Euro. Esse valor reflete estabilidade em relação ao trimestre anterior. Esse salto de 4,1% reflete, de resto, um crescimento de 4,4% na componente salarial e de 3,3% da componente não remuneratória.

Numa análise por setores da economia nacional, é possível concluir que foi nos serviços que se registou um salto mais expressivo: 5,1% contra 2,3% da Zona Euro e 2,6% na União Europeia. Já na construção, a evolução dos custos do trabalho em Portugal pouco divergiram da área da moeda única e da UE: 2,9% contra 2,3% e 2,7%, respetivamente. Na indústria, os custos de trabalho cresceram em Portugal 4,7%.

(Notícia atualizada às 12h30)

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myPartner lança 9º episódio de podcast com Joana Machado, CEO da Cateringpor

  • ECO + myPartner
  • 17 Março 2020

Joana Machado, CEO da Cateringpor, é a convidada do 9º episódio do podcast da myPartner.

Com esta série de podcasts pretendemos criar um espaço de partilha de experiências na área do software de gestão empresarial.

Neste episódio fomos até à Cateringpor falar com a Joana Machado, CEO desta empresa de confeção e comercialização de refeições, líder de mercado no Aeroporto de Lisboa. É uma grande empresa, com processos complexos e exigentes, e que atravessa um momento de mudança profunda. Joana Machado partilha connosco os principais desafios e conquistas desta nova fase e de que forma os sistemas de gestão estão a acompanhar e apoiar esta evolução.

A myPartner é parceiro Microsoft com certificação Gold para a implementação de soluções de software de gestão empresarial Microsoft. Inclui no seu portfólio a nomeação para President’s Club e a nomeação em 2017, para Partner of the Year em soluções Dynamics 365. As distinções Microsoft reconhecem o compromisso e a qualidade da myPartner na implementação de soluções que ajudam a valorizar e a modernizar as empresas em Portugal.

O podcast da myPartner está igualmente disponível nas plataformas Spotify, SoundCloud, Apple Podcasts e Google Podcast.

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Espanha: Seguradores desmentem boato sobre seguros auto

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2020

Está esclarecido: As apólices de seguro automóvel continuam válidas e com coberturas iguais, oficinas podem abrir, apenas as inspeções são adiadas sem multas durante este período.

O Estado de Alarme decretado em Espanha a 14 de Março não vai afetar as coberturas de seguro automóvel reiterou a Unespa – Unión Española de Entidades Aseguradoras y Reaseguradoras. A entidade que agrega as maiores companhias espanholas, congénere da portuguesa APS, assegura que as coberturas estão válidas quer na modalidade de responsabilidade civil contra terceiros quer em danos próprios, em qualquer circunstância.

A Unespa foi obrigada a esclarecimentos após boatos que indicavam que os seguros estariam com exceções pela situação de alarme decretada por decreto real. Neste é indicado que a utilização de veículos particulares em vias públicas fica estritamente reservada à realização de atividades necessárias ou para abastecimento de combustível.

Como atividades necessárias são consideradas as mesmas que permitem a um peão andar na rua, ou seja, aquisição de alimentos, produtos farmacêuticos ou bens de primeira necessidade, procura de assistência sanitária, deslocação para o trabalho, assistência a pessoas dependentes, ou outros casos excecionais.

Também a abertura de oficinas de reparação e manutenção automóvel foi alvo de dúvidas, tendo a Confederación Española de Talleres de Reparación de Automóviles y Afines (Cetraa) e a Federación Española de Empresarios Profesionales de Automoción (Conepa), duas maiores associações setoriais, confirmado que se incluem na lista de “serviços essenciais” e podem prosseguir atividade normal.

Os centros de Inspeção automóvel estarão mesmo encerrados. Os condutores dos veículos que não puderem realizar a inspeção periódica ou outra neste período, não serão multados, sendo-lhes entregue uma notificação para que o façam após o fim desta situação.

O Estado de Alarme em Espanha é o nível mais baixo de emergência pública, existindo ainda o Estado de Exceção e o Estado de Sítio, gradualmente mais restritivos dos direitos constitucionais.

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Coronavírus. Patrões querem que Governo facilite acesso a linha de crédito de 200 milhões

O Governo disponibilizou uma linha de crédito de 200 milhões de apoio à tesouraria das empresas, mas os patrões defendem que é preciso facilitar o acesso a esses apoios.

Ainda que aplauda as medidas avançadas pelo Governo face à pandemia de coronavírus, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende que é preciso reforçar os apoios às empresas, tornando o acesso mais “fácil e rápido”. Os patrões exigem, assim, que o Executivo torne “menos restritivas” as condições de elegibilidade para a linha de crédito de 200 milhões prevista para apoiar a tesouraria das empresas, bem como suspenda temporariamente os prazos de pagamentos de impostos e contribuições.

Para situações excecionais, soluções excecionais. Começamos, por isso, por aplaudir as primeiras medidas avançadas pelo Governo para fazer face à crise em que ameaça mergulhar a economia nacional. No entanto, na reunião [desta segunda-feira] da Concertação Social, a CIP sinalizou ao Executivo a necessidade de reforçar as medidas de apoio às empresas e tornar o seu acesso fácil e rápido”, sublinha a confederação liderada por António Saraiva, em comunicado.

No pacote de contrapropostas apresentado pela CIP ao ministro da Economia e à ministra do Trabalho, é frisada em primeiro lugar a necessidade de facilitar o acesso às linhas de crédito de apoio à tesouraria das empresas, “tornando menos restritivas as condições de elegibilidade, prevendo a bonificação da taxa de juro e adequando o seu volume às necessidades que se forem revelando”.

A linha de crédito em questão foi anunciada por António Costa no Parlamento, no início do mês. Aos deputados, o primeiro-ministro disse que estava a ser preparada uma verba de 100 milhões de euros para apoiar as empresas afetadas pelo surto de coronavírus.

Esse valor acabou, no entanto, por ser duplicado, destinando-se às micro, pequenas e médias empresas que tenham registado uma quebra de, pelo menos, 20% da sua faturação, na comparação homóloga, explicou Pedro Siza Vieira.

Na Resolução de Conselho de Ministros publicada na sexta-feira, o Executivo esclareceu ainda que caberá ao Ministério da Economia operacionalizar, monitorizar e avaliar a eventual necessidade de um reforço desta linha, tal como pedem agora os patrões.

No pacote de prioridades da CIP, aparece ainda a necessidade de acelerar os pagamentos às empresas por parte “de todas entidades públicas e regularizar com particular urgência todos os que se encontrem em atraso“. “O Estado deve dar o exemplo no cumprimento das suas obrigações com terceiros”, enfatiza a confederação.

E depois do Executivo ter alargado os prazos para o pagamento do primeiro pagamento especial por conta e para a entrega do IRC, os patrões exigem que sejam suspensos “temporariamente os prazos para os cumprimentos das” restantes obrigações fiscais e contributivas.

Sobre o novo “regime de lay-off”, a CIP sublinham que é preciso criar uma figura que “não deixe margem para dúvidas” e defende que é necessário ajustar a marcação e gozo das férias dos trabalhadores às necessidades “específicas que a situação requer”. De notar que o referido regime especial de “lay-off” prevê que o empregador só pode renovar o apoio concedido pela Segurança Social, no caso de os trabalhadores terem gozados os 22 dias de férias previstos na lei.

A CIP remata com a necessidade de definir de forma “clara” o que se entende por serviços essenciais, incluindo o setor alimentar e defende que sejam tomadas medidas sobre as greves dos estivadores que decorrem no Porto de Lisboa e de Setúbal.

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Primeiro caso confirmado de Covid-19 na Madeira. Governo regional suspende atividades turísticas

O primeiro caso do novo coronavírus na Madeira é uma turista holandesa, que estava hospedada num hotel no Funchal e que aguarda o resultado da contra análise.

Foi registado o primeiro caso de Covid-19 na Madeira. Trata-se de uma turista holandesa que estava hospedada num hotel no Funchal e que aguarda o resultado da contra análise. O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, determinou o fim das atividades de recriação turística na região, como excursões, visitas guiadas e rent-a-car.

Miguel Albuquerque anunciou também o reforço da restrição de entrada de cidadãos em centros comerciais, mercados e outros espaços públicos, em declarações transmitidas pelas televisões. Para além disso, referiu que seria comunicada às embaixadas a necessidade de procederem ao repatriamento dos concidadãos turistas que permanecem na região.

O presidente do Governo Regional da Madeira recomendou aos cidadãos que permaneçam nas residências e que saiam apenas para a aquisição de alimentos, compra de medicamentos, apoio a idosos e deslocações de e para o trabalho. Apelou também aos cidadãos de quarentena, sobretudo os que vieram do continente, o cumprimento da mesma.

Quanto ao caso de Covid-19, foram tomadas medidas de isolamento e prevenção na unidade hoteleira onde esteve presente a turista, e todos com quem contactou estão a ser acompanhados. Miguel Albuquerque deixou ainda a garantia de que “o Governo irá continuar a tomar todas medidas necessárias”.

(Notícia atualizada às 11h35)

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AdC vigia comerciantes que se aproveitem da pandemia combinando preços

  • Lusa
  • 17 Março 2020

A Autoridade da Concorrência está a controlar os comerciantes quem se aproveitem da pandemia de coronavírus, através da combinação de preços ou da repartição de mercados.

A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou esta terça-feira estar a controlar quem se aproveite da pandemia, explorando pessoas e prejudicando a economia, através de uma combinação de preços ou de repartição de mercados.

“Neste período de grande esforço coletivo que o país atravessa, a AdC quer assegurar que se mantém particularmente vigilante na missão de deteção de eventuais abusos ou práticas anticoncorrenciais que explorem a atual situação, em detrimento das pessoas e da economia“, avisa num anúncio publicado no seu site.

Aquela autoridade alerta fornecedores, distribuidores, revendedores de qualquer setor da economia, incluindo de bens e serviços necessários à proteção da saúde, ao abastecimento das famílias e empresas ou à vida em comunidade, a adotar “um comportamento comercial responsável, em qualquer nível da cadeia de abastecimento, incluindo no comércio eletrónico”.

Em comunicado, a AdC lembra que a adoção de práticas restritivas da concorrência no atual contexto agravaria a situação das famílias e da economia e que “qualquer pessoa ou empresa pode reportar eletronicamente suspeitas” de práticas anticoncorrenciais, recorrendo ao portal de denúncias da AdC.

Mas, ressalva, o compromisso da AdC em concentrar esforços para detetar práticas anticoncorrenciais “não dispensa o sentido de responsabilidade”, razão pela qual a autoridade implementou um Plano de Contingência específico destinado a mitigar eventuais riscos para a saúde de todos os colaboradores e utilizadores dos serviços da AdC beneficiando também a comunidade em geral.

No comunicado, explica que o plano de contingência prevê várias medidas, nomeadamente teletrabalho “para a maioria” dos trabalhadores, cancelamento de todos os eventos públicos, encerramento do acesso externo à biblioteca, realização de reuniões por meios eletrónicos à distância, restrição de viagens de serviço ao estritamente necessário, prevenção higiénica e distribuição de materiais de proteção.

“Assim, a AdC mantém em funcionamento todas as áreas de defesa e promoção da concorrência e convida os stakeholders a utilizarem os canais eletrónicos disponíveis”, afirma.

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Covid-19 já matou 7.182 pessoas e infetou mais de 180 mil em todo o mundo

  • Lusa e ECO
  • 17 Março 2020

Um total de 7.182 pessoas morreram devido a mais de 180 mil casos de contaminação identificados em 145 países e territórios, desde o princípio da pandemia, em dezembro.

O novo coronavírus já infetou desde dezembro 184.136 pessoas e o número de mortes subiu para 7.182, segundo o site world meter. Há ainda 79.927 pessoas recuperadas.

No entanto, segundo um outro balanço da AFP às 09h00 desta terça-feira, foram registadas mais de 180.090 contaminações em 145 países e territórios. Desde o último balanço às 17h00 de segunda-feira, foram registadas 56 novas mortes e 4.569 casos registados em todo o mundo.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, totalizou 80.881 casos, incluindo 3.226 mortes e 68.869 recuperações. Foram anunciados 21 novos casos e 13 novas mortes entre segunda e terça-feira, aponta a AFP.

Em outras partes do mundo, foram registadas até às 09h00 um total de 3.837 mortes (43 novas) para 99.215 casos (4.548 novas). Os países mais afetados depois da China são Itália, com 2.158 mortes para 27.980 casos, o Irão com 853 mortes (14.991 casos), Espanha com 309 mortes (9.191 casos) e França com 148 mortes (6.633 casos).

Desde as 17h00 de segunda-feira, a República Dominicana anunciou a primeira morte relacionada a vírus.

A Ásia totalizou 92.601 casos (3.360 mortes), Europa 63.941 casos (2.738 mortes), Médio Oriente Médio 16.594 casos (869 mortes), Estados Unidos e Canadá 5.085 casos (73 mortes), América Latina e Caraíbas 990 casos (oito mortes), Oceânia 450 casos (cinco mortes) e África 435 casos (10 mortes).

Em Portugal, foi registada na segunda-feira a primeira morte relacionada com o novo coronavírus e 331 casos de infeção.

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Sobe para 235 o número de municípios que vai dar desconto de IMI a quem tem filhos

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Em causa está um desconto de 20 euros para as famílias com um dependente; de 40 euros para as que têm 2 dependentes; e de 70 euros para as que têm 3 ou mais filhos. Chega agora a 235 municípios.

O número de municípios que decidiu atribuir desconto no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) às famílias residentes no respetivo concelho com dependentes a cargo totaliza 235, acima dos 220 do ano passado, adiantou à Lusa o Ministério das Finanças.

Criado em 2015, o também chamado IMI Familiar consiste na atribuição de um desconto na fatura do imposto em função do número de dependentes de cada agregado familiar, cabendo às autarquias decidir anualmente se pretendem aplicá-lo, devendo informar a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) desta sua intenção até ao dia 31 de dezembro.

Em causa está um desconto de 20 euros para as famílias com um dependente; de 40 euros para as que têm dois dependentes; e de 70 euros para as que têm três ou mais filhos. A medida abrange apenas o imóvel que está sinalizado como habitação própria e permanente do agregado familiar.

Este benefício fiscal é aplicado de forma automática pela AT com base na informação sobre a composição do agregado familiar que consta no Portal das Finanças e é concedido mesmo que haja dívidas fiscais.

Antes de esgotado o prazo para decidirem se querem ou não aderir ao IMI Familiar, as autarquias recebem da AT informação sobre o “número de agregados com um, dois e três ou mais dependentes que tenham, na sua área territorial, domicílio fiscal em prédio ou parte de prédio destinado a habitação própria e permanente”.

De acordo com as regras do IMI, considera-se o prédio ou parte de prédio urbano afeto à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar “quando nele estiver fixado o respetivo domicílio fiscal”.

O IMI relativo a 2019 começa a ser pago em maio, havendo apenas um pagamento único caso a totalidade do imposto seja inferior a 100 euros. Superando este montante, e caso o valor seja inferior ou superior a 500 euros, a conta do IMI é desdobrada em mais uma ou duas prestações, respetivamente, para serem pagas em novembro ou em agosto e novembro.

Desde o ano passado que é possível pagar o imposto na totalidade logo aquando da primeira prestação, em maio, sendo fornecidas referências de pagamento com essa finalidade.

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Airbus anuncia suspensão temporária da produção em França e Espanha

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Airbus anuncia suspensão temporária da sua produção por quatro dias em Espanha e França. Espanha é o segundo país mais afetado da Europa pelo covid-19.

A Airbus anunciou esta terça-feira a “suspensão temporária” da sua produção por quatro dias em França e em Espanha, com o objetivo de estabelecer “condições estritas” de segurança para garantir a saúde dos funcionários diante da epidemia de Covid-19.

“Isso deixará tempo suficiente para implementar” medidas de higiene, distanciamento e limpeza para garantir a segurança e a saúde dos funcionários”, acrescentou o grupo de aviação num comunicado, acrescentando que o trabalho a partir de casa será maximizado.

Essas medidas fazem parte do programa de contenção decretadas pelos Governos espanhol e francês na tentativa de conter a epidemia do novo coronavírus.

Em França, a transferência de casa para o local de trabalho é autorizada “se o teletrabalho não for possível“. Espanha é o segundo país mais afetado da Europa, com 9.191 casos, incluindo 309 mortos, e o Governo alertou que a contenção da população pode durar.

O fabricante aeronáutico “trabalha com os seus clientes e fornecedores para minimizar o impacto dessa decisão nas operações”, afirmou. A Airbus indica que essas medidas serão “implementadas a nível local em coordenação com os parceiros sociais”.

A Airbus emprega 48.000 pessoas na França, onde o A320 e o A330, A350 e A380 são montados em Toulouse, além de helicópteros em Marignane. O grupo aeronáutico e de defesa também possui fábricas na região de Paris, Saint-Nazaire e Nantes. Em Espanha, emprega 2.700 pessoas em Getafe, Toledo, Albacete e monta aviões de transporte militar, incluindo o A400M, em Sevilha.

Vários gigantes industriais, especialmente na indústria automóvel, já tomaram medidas para limitar ou suspender sua produção.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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Quem chega a Portugal vai responder a questionário sobre sintomas de coronavírus

  • ECO
  • 17 Março 2020

Depois de ter fechado as fronteiras com Espanha, o Governo prevê que possam ser aplicados questionários a quem entra em Portugal relacionados com o seu estado de saúde.

O Governo prevê que, à entrada do território nacional, possa ser solicitado o preenchimento de uma declaração com uma série de perguntas sobre o estado de saúde de quem desejar visitar Portugal. Esta medida está incluída na decisão que impõe o controlo das fronteiras face à pandemia de coronavírus, avança a TSF, esta terça-feira.

A partir das 23h00 de segunda-feira, Portugal e Espanha fecharam as fronteiras entre si, passando a haver apenas nove pontos de passagem, que são destinados somente à circulação de mercadorias e dos trabalhadores transfronteiriços. Também as ligações aéreas, ferroviárias e fluviais com o país vizinho foram suspensas, de modo a travar a propagação do novo coronavírus.

Esta terça-feira, a TSF acrescenta que o Governo prevê ainda que possam ser introduzidos controlos sanitários à entrada do território nacional, assim como possam ser aplicados questionários sobre o estado de saúde de quem deseja atravessar a fronteira.

O formulário exige o preenchimento de dados pessoais, dados sobre o alojamento em Portugal, dados sobre o veículo e também inclui questões de saúde relacionadas com os sintomas do covid-19: febre, tosse, dores no corpo e dificuldades respiratórias. Além disso, o visitante tem de dizer quanto tempo pretende ficar em Portugal, se esteve ou não numa área infetada pela doença e se esteve em contacto com alguém com os sintomas referidos.

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