Depois da PSA, Autoeuropa também suspende produção até 29 de março

A fábrica automóvel de Palmela informou que irá suspender a produção de automóveis até 29 de março e "com efeito imediato". Mantém em funcionamento apenas os "serviços mínimos necessários".

A Volkswagen Autoeuropa, fábrica automóvel de Palmela e a maior exportadora nacional, decidiu suspender a produção até ao dia 29 de março “com efeito imediato”. A decisão está relacionada com a pandemia do coronavírus.

Num comunicado, a empresa “informa todos os colaboradores e parceiros que suspende todos os turnos de produção de veículos até ao dia 29 de março e acrescenta que “vai manter em funcionamento todos os serviços mínimos necessários”. “Qualquer alteração decorrente de novas decisões será atempadamente informada”, sublinha a administração da empresa.

Além da decisão da suspensão, “a Volkswagen Autoeuropa reforça o agradecimento a todos pela confiança e compreensão perante esta situação, a qual tem novos desenvolvimentos a cada momento”, lê-se num breve comunicado divulgado esta terça-feira pela empresa.

Esta notícia surge numa altura em que a empresa tinha a ambição de acelerar a produção do SUV T-Roc para 45 unidades por hora no verão e já produzia 32 destes automóveis a cada 60 minutos. Além disso, na segunda-feira, foi noticiada a suspensão de dois turnos por falta de trabalhadores, que terão optado por ficar em casa para prevenir eventuais contágios e/ou para acompanharem os filhos após o encerramento das escolas decretado pelo Governo.

Também na segunda-feira, a Autoeuropa tinha decidido “reduzir a produção diária de 890 para 744 unidades, contribuindo para ajustar a fábrica às condições exigidas pelas autoridades nacionais”. Além disso, a administração tinha acordado com a Comissão de Trabalhadores o uso da ferramenta de flexibilidade laboral, down days, para agilizar a “assistência à família sem perda de retribuição”.

Assim, um dia depois, a Autoeuropa terá concluído pela impossibilidade de manter o funcionamento da fábrica nessas condições, optando pela suspensão até 29 de março. A informação foi comunicada pouco depois de Herbert Diess, presidente do grupo Volkswagen, ter anunciado a suspensão da produção em diversas fábricas da marca alemã, nomeadamente em Espanha, Eslováquia, Itália e Portugal.

“Espanha, Portugal, Eslováquia e Itália vão ser afetados a partir desta semana com interrupções na produção e a maioria das outras fábricas alemãs e europeias estão a preparar a suspensão de duas a três semanas. O objetivo principal é diminuir a propagação do coronavírus o máximo possível e, para esse fim, a Volkswagen aprovou inúmeras medidas”, disse o gestor, que falou também numa “clara deterioração nas vendas e incerteza no fornecimento”.

A suspensão da produção da Autoeuropa é uma notícia pouco animadora para a economia portuguesa. No ano passado, a fábrica de Palmela liderou o ranking das exportações em Portugal, o que não acontecia desde 2005, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2018, a fábrica foi responsável por 5% das exportações de bens e 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

O coronavírus tem provocado disrupção económica e social também em Portugal, onde os últimos dados apontavam para 331 casos de infeção. Já depois destes números, na segunda-feira, o Ministério da Saúde deu conta da primeira morte de um doente por causa do Covid-19, um homem de 80 anos que estava internado no Hospital Santa Maria. Espera-se que a Direção-Geral da Saúde atualize os números da pandemia nas próximas horas.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h23)

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Millennium BCP isenta comissões de comerciantes com transações em multibanco

O BCP lançou um conjunto de medidas para apoiar os comerciantes durante a pandemia do novo coronavírus.

O Millennium BCP vai lançar um conjunto de medidas para “apoiar os comerciantes a superarem esta fase crítica de diminuição da atividade económica, relacionada com a pandemia do coronavírus”. Entre as iniciativas encontra-se a eliminação da comissão mínima aplicada nas transações realizadas em terminal de pagamento automático (TPA) através da Rede Multibanco.

O objetivo desta isenção das comissões é incentivar os comerciantes a aceitarem mais transações multibanco, nomeadamente de baixos montantes, explica o banco, em comunicado. As medidas de apoio “serão aplicadas por um período de três meses, até 30 de junho de 2020”.

Para os comerciantes que encerrem a atividade por dificuldades temporárias, o banco irá suspender a cobrança da mensalidade do TPA. Para além disso, o BCP irá também suspender a taxa de serviço ao comerciante por aceitação de pagamentos por MBWay, de forma a “evitar o manuseamento de moeda física”.

Nos últimos dias, a banca tem avançado com medidas para fazer face à pandemia. O Novo Banco isentou parte das comissões, nomeadamente nas transações através dos canais digitais, enquanto a Caixa Geral de Depósitos e o Santander Totta apostaram em linhas de crédito às empresas.

Esta segunda-feira, o primeiro-ministro apelou para a ajuda dos bancos nesta situação, fazendo referência à última crise, em que os bancos foram apoiados. António Costa apontou que as instituições “têm que ter consciência que na crise de 2008 a responsabilidade do setor financeiro foi muitíssimo elevada”, sendo que “hoje há uma função de responsabilidade social muito grande que têm e que têm que assumir”, em entrevista à SIC.

(Notícia atualizada às 10h20)

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Volatilidade regressa aos mercados. BCP já cai mais de 1%

A pressão vendedora está novamente a condicionar as ações europeias. O BCP chegou a ser a estrela do PSI-20, mas cedeu os ganhos e cai mais de 1%. Investidores vendem as posições em busca de liquidez.

Depois de um arranque de sessão positivo, a volatilidade está novamente instalada nas principais praças europeias. Alguns dos índices europeus negoceiam agora em terreno negativo e com perdas acima de 1,5%, enquanto o PSI-20 está com dificuldade em manter-se acima da linha de água.

O Stoxx 600 oscila entre ganhos e perdas, cotando em cerca de 282,8 pontos. Em simultâneo, o alemão Dax desvaloriza 1,53%, o francês CAC-40 perde 1,45% e o britânico FTSE 100 derrapa 2,02%. O português PSI-20 tem variado entre uma valorização expressiva próxima de 1% ou perdas em torno de 0,40%

Evolução da cotação do PSI-20

Este desempenho registado pelo índice nacional acontece num contexto de ganhos no setor energético, com a Galp Energia a somar 0,46%, para 8,316 euros, num dia em que o preço do Brent avança 0,20% em Londres, para 30,11 dólares. A EDP soma 0,83% e a EDP Renováveis recupera 0,81%. Além disso, os investidores estão a reagir positivamente ao crescimento do lucro dos CTT em 2019, divulgado esta segunda-feira pela empresa postal, e os títulos do grupo estão a valorizar 2,82%, para 1,898 euros.

No entanto, estes desempenhos positivos estão a ser contrabalançados por perdas expressivas noutras ações com “peso” no índice. É o caso da Corticeira Amorim, que prolonga as perdas da sessão anterior com uma queda de 3,32% em bolsa, para 7,57 euros, ou da operadora Nos, cujos títulos derrapam 2,08%, para 2,736 euros. Já o BCP, que chegou a registar uma subida de 4% no começo da sessão, inverteu e chegou a cair 1,28%. Perde agora 0,59%, para 10,09 cêntimos por ação.

Esta sessão de volatilidade acontece na sequência de mais um dia negro nos mercados de capitais, marcado pela queda de cerca de 3.000 pontos do Dow Jones em Wall Street, o segundo maior afundanço do índice industrial em mais de um século de história. Isto reflete o pânico dos investidores, que têm protagonizado um sell-off massivo de ativos de risco perante os receios em torno do impacto económico da pandemia do coronavírus.

Os principais bancos centrais tentaram acalmar os mercados com a Fed a cortar os juros de surpresa pela segunda vez em poucas semanas no domingo e a avançar com compras multimilionárias de ativos. No entanto, esta política monetária não está a dar ânimo aos investidores, que temem que o vírus seja o gatilho de uma recessão sem precedentes, com implicações não só no lado da procura, como também no lado da oferta.

Posto isto, nem mesmo o ouro, ativo de refúgio por natureza, escapa à pressão vendedora. O metal precioso desvaloriza 0,61%, para 1.477,5 euros, muito abaixo dos 1.600 dólares a onça a que chegou a cotar há poucos dias, à medida que o medo dos investidores os leva a procurar a proteção da liquidez.

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Amazon contrata mais 100 mil trabalhadores para responder à procura devido ao coronavírus

A lidar com uma subida nas compras online, a Amazon anunciou também que irá aumentar os salários dos trabalhadores de armazém e entregas.

Com o surto do novo coronavírus, muita gente começou a trabalhar a partir de casa ou teve mesmo de ficar em quarentena. Para quem quer evitar sair, a alternativa são as compras online. A Amazon está a planear contratar mais 100 mil funcionários para os armazéns e entregas, numa altura em que regista um aumento no número de encomendas.

Para preencher as vagas, a empresa liderada por Jeff Bezos incentivou funcionários de outros setores cujos empregos foram “perdidos ou concedidos” como resultado do coronavírus, nomeadamente trabalhadores das indústrias de hotelaria, restaurantes e viagens, a candidatarem-se, avança a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

A empresa anunciou também que irá aumentar os salários dos trabalhadores de armazém e entregas da equipa atual em dois dólares por hora nos EUA, duas libras por hora no Reino Unido e aproximadamente dois euros por hora em muitos países da União Europeia, até o final de abril.

Com este aumento na procura, a Amazon alertou que não tinham stock de algumas marcas que ofereciam “artigos básicos”, avisando também que o tempo de entrega das encomendas poderia ser mais longo do que o habitual.

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Hotelaria e restauração exigem ao Governo “apoio de 1.000 euros por trabalhador”

A associação que representa os setores da hotelaria e restauração sugeriu 40 medidas ao Ministério da Economia, entre as quais uma linha de apoio à tesouraria de 1.000 euros por trabalhador.

A associação que representa os setores da hotelaria, restauração e similares “exige medidas urgentes ao Governo” para travar o impacto da pandemia no negócio. Num comunicado, a AHRESP informa que, entre outras coisas, pediu ao Ministério da Economia a “disponibilização de uma linha de apoio à tesouraria de 1.000 euros mensais por trabalhador”.

Recordando que estes setores “vivem hoje uma das piores crises de sempre devido à propagação do Covid-19”, a AHRESP considerou “insuficientes as medidas disponibilizadas pelo Executivo” e informa ter apresentado “mais de 40 propostas” ao ministério tutelado por Pedro Siza Vieira, “numa reunião de trabalho que durou perto de duas horas”.

“1.000 euros por trabalhador, adequação do processo de lay-off e período de carência nos pagamentos ao Estado e à banca são algumas medidas”, explica a associação.

Estes dois setores, muito associados ao turismo, estão entre os mais penalizados da economia num contexto de pandemia como o atual. À medida que surgem mais restrições às deslocações como travão ao turismo, assim como o fecho da fronteira com Espanha para viagens de lazer e a recomendação para que as empresas apostem no teletrabalho, a ocupação das unidades de alojamento e a afluência aos restaurantes têm afundado.

A pandemia do coronavírus tem evoluído em território nacional, com o país a entrar na “fase de mitigação” esta segunda-feira, um período em que as autoridades esperam a ocorrência de contágios a nível local e de aumento significativo do número de casos.

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Coronavírus. Contra-análise a Jorge Jesus foi inconclusiva

  • ECO
  • 17 Março 2020

O técnico português Jorge Jesus, que atualmente treina a equipa brasileira Flamengo, terá de repetir os testes para o novo coronavírus, depois de ter dado um resultado inconclusivo.

A contra análise realizada ao Jorge Jesus teve um resultado inconclusivo, noticia a Tribuna Expresso (acesso livre). O técnico português, que atualmente treina a equipa brasileira Flamengo, terá então de repetir os testes, cujos resultados deverão ser conhecidos em 24 a 48 horas.

A equipa técnica e os jogadores do Flamengo tiveram de fazer análises depois de ser conhecido que o vice-presidente do clube brasileiro estava infetado. O resultado do primeiro teste realizado a Jorge Jesus foi inconclusivo, dando um “positivo fraco”. “Por recomendação do laboratório responsável, o treinador fará nova coleta de materiais na manhã desta terça”, adianta o Flamengo, no Twitter.

O treinador partilhou uma mensagem no Instagram onde diz sentir-se bem. O Brasil registou 234 casos positivos, de acordo com o último balanço, sendo que dois deles já estão recuperados. Na cidade do Rio de Janeiro já foi decretado o estado de emergência, nesta segunda-feira.

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Revista de imprensa internacional

Para fazer frente à pandemia, França promete um pacote de ajuda económica de 45 mil milhões. Já a Amazon decidiu contratar mais 100 mil trabalhadores.

O surto do novo coronavírus continua a marcar a atualidade internacional. Os países tentam ajudar a economia e delinear planos para mitigar os efeitos da pandemia, com França a anunciar um pacote de ajuda de 45 mil milhões de euros. Por um lado, várias empresas fecham portas, deixando os trabalhadores na incerteza, como é o caso das fábricas automóveis espanholas. Por outro, há negócios que veem a procura aumentar com o isolamento, algo que aconteceu com a Amazon, que terá mesmo de contratar mais trabalhadores. Veja estas e outras notícias das manchetes internacionais.

Financial Times

França promete pacote de ajuda económica de 45 mil milhões

As medidas francesas para ajudar empresas e funcionários a enfrentar o surto do novo coronavírus valerão cerca de 45 mil milhões de euros, disse o ministro das Finanças, Bruno Le Maire. O pacote de ajuda financeira inclui pagamentos a trabalhadores temporariamente redundantes e o diferimento de pagamentos de impostos e Segurança Social. O Governo francês prevê que a economia encolha cerca de 1% este ano, em vez de crescer mais de 1% como previsto anteriormente.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

CNBC

Amazon contrata mais 100 mil trabalhadores e dá aumentos para lidar com procura devido ao coronavírus

A Amazon planeia contratar mais 100 mil funcionários para os armazéns e entregas, numa altura em que regista um aumento no número de encomendas online, devido ao surto de coronavírus. A empresa anunciou também que iria aumentar os salários dos trabalhadores de armazém e entregas em 2 dólares por hora nos EUA, 2 libras por hora no Reino Unido e aproximadamente 2 euros por hora em muitos países da União Europeia, até o final de abril.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

South China Morning Post

Filipinas fecham indefinidamente mercados financeiros no meio da pandemia

As Filipinas interromperam a negociação de ações, títulos e moedas até novo aviso, tornando-se o primeiro país a fechar os mercados financeiros em resposta à expansão da pandemia do novo coronavírus. Isto acontece depois de o Presidente, Rodrigo Duterte, ampliar o bloqueio de Manila por um mês para toda a ilha de Luzon, onde moram 57 milhões de pessoas.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre, conteúdo em inglês).

Expansión

Paralisação de fábricas de automóveis espanholas deixa 60.000 empregos “no ar”

Todas as fábricas espanholas das multinacionais automóveis cessaram sua atividade. A Espanha é o segundo maior fabricante de veículos da Europa e o nono do mundo, contando com cerca de 17 centros de produção. A paragem deixou mais de 58.300 funcionários na incerteza. Com a decisão de parar, várias empresas decidiram acionar o mecanismo de emprego temporário para os funcionários.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Primárias em Ohio interrompidas no último minuto devido a batalha judicial sobre coronavírus

Oficiais de saúde do estado norte-americano de Ohio adiaram as eleições primárias, que determinam o candidato às presidenciais, apenas algumas horas antes do início da ida às urnas. A decisão surgiu depois de um juiz negar o pedido do governador de adiar a votação presencial por causa do coronavírus, por medo de expor eleitores e trabalhadores voluntários, muitos deles idosos.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Ordem alerta que 20% dos infetados com Covid-19 são médicos

  • Lusa
  • 17 Março 2020

Miguel Guimarães diz que têm chegado à Ordem dos Médicos vários relatos de escassez ou inexistência de equipamentos de proteção individual, bem como da falta de orientações claras sobre o que usar.

A Ordem dos Médicos denunciou esta segunda-feira que 20% dos infetados com Covid-19 são médicos e alertou que a falta de equipamentos de proteção individual está a ser o calcanhar de Aquiles do combate ao novo coronavírus.

Do número de casos de infeção pelo novo coronavírus conhecido até ao momento, pelo menos 20% são já em médicos”, revela a Ordem, alertando para a necessidade de serem divulgadas orientações claras sobre que equipamentos usar e em que circunstâncias e de os disponibilizar “a todos os profissionais que estão no terreno a combater esta situação de emergência de saúde pública internacional”.

“Na fase em que nos encontramos não é possível continuarmos a só proporcionar equipamentos de proteção individual em locais de apoio direto ao Covid-19”, defende a Ordem, frisando que, com cadeias de transmissão desconhecidas, “todas as pessoas que estão no terreno, em todas as unidades de saúde, precisam de estar devidamente protegidas”.

Na nota enviada às redações, o bastonário, Miguel Guimarães, diz que têm chegado à Ordem dos Médicos vários relatos de escassez ou inexistência de equipamentos de proteção individual, bem como da falta de orientações claras sobre que equipamentos os médicos devem usar e quando.

Miguel Guimarães insta a que todos os colegas reportem as falhas e exijam trabalhar devidamente protegidos, “por si, pelos doentes e pelos portugueses”.

(Título da notícia corrigido às 9h16)

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Depois do trambolhão, Lisboa recupera. BCP sobe mais de 4%

Na segunda sessão da semana, Lisboa está a valorizar, recuperando das perdas significativas registadas na segunda-feira. Os títulos do BCP e das cotadas do setor da energia puxam pela praça nacional.

Depois de ter caído para mínimos de 27 anos, a praça lisboeta está agora a recuperar. O índice de referência na bolsa nacional, o PSI-20, valoriza 3%, na abertura da segunda sessão da semana. A puxar por Lisboa está o BCP, que já soma mais de 4%, e as cotadas do setor da energia.

Em linha com as demais praças do Velho Continente, o PSI-20 está registar ganhos, esta manhã: avança 3,24% para 3.788,91 pontos. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,9%, o francês CAC 40 valoriza 3,1%, o alemão DAX soma 4,6% e o espanhol Ibex dispara 5,6%.

As praças europeias recuperam, assim, das perdas significativas registadas na segunda-feira, sessão em que o índice de referência em Portugal fechou na fasquia mais baixa dos seus 27 anos de história. Esta terça-feira, os investidores estão mais otimistas em relação aos estímulos que estão a ser preparadas pelos Governos e pelos bancos centrais, face à pandemia de coronavírus e aos seus efeitos na economia mundial.

No domingo, por exemplo, a Reserva Federal dos Estados Unidos anunciou um novo corte surpresa dos juros e alinhou numa ação coordenada dos principais bancos centrais, cujo objetivo é amparar o dólar perante a disrupção provocada pelo surto em questão. As medidas tomadas pela Fed são, de resto, semelhantes às que já tinham sido anunciadas pelo Banco Central Europeu: menos juros, mais compra de ativos e menos requisitos para a banca.

Por cá, na sessão desta terça-feira, destaque para o BCP, cujas ações abriram a valorizar 4,53% para 0,1061 euros. A energia também está a puxar por Lisboa: os títulos da Galp Energia avançam 2,47% para 8,466 euros, os da EDP 1,33% para 3,439 euros e os da EDP Renováveis 1,32% para 10,00 euros.

E depois de ter anunciado um resultado líquido de 29,2 milhões de euros, os CTT estão a ver as suas ações subirem 3,63% para 1,913 euros. No setor das papeleiras, os títulos da Semapa valorizam 1,35% para 8,25 euros, os da Altri 0,21% para 2,8 euros e os da Navigator 1,69% para 1,983 euros.

Do outro lado da linha de água, estão a Sonae — cujos títulos recuam 0,18% para 0,549 euros — e a Sonae Capital — cujas ações perdem 2,28% para 0,451 euros.

(Notícia atualizada às 08h30)

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PCP quer financiamento de campanhas reduzido para metade

  • ECO
  • 17 Março 2020

A bancada comunista no Parlamento propôs também que a subvenção pública que é atribuída aos partidos encolha 40%.

O PCP quer que a subvenção pública que é atribuída aos partidos encolha 40% e defende a redução para metade do financiamento às campanhas eleitorais, noticia o Diário de Notícias (acesso pago). Atualmente, a lei dita que a subvenção atribuída aos partidos equivale a 1/135 do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) por cada voto obtido na eleição de deputados à Assembleia da República.

Já está previsto um corte de 10% a esse valor, mas os comunistas querem agora que, por cada voto obtido, os partidos passem a receber 1/225 do IAS. Esta proposta foi apresentada pela bancada comunista no Parlamento no final da semana e deverá ser discutida a 3 de abril, em plenário.

A proposta contempla ainda as eleições para as autarquias locais. O PCP sugere que a subvenção seja equivalente a 100% do limite de despesas admitido para o município, em vez dos 150% aplicados hoje em dia. Para além disso, a bancada comunista defende que as despesas admissíveis nas campanhas eleitorais às autárquicas sejam um terço daquilo que está previsto atualmente.

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Governo oferece isolamento sonoro a moradores da Moita para ter novo aeroporto

  • ECO
  • 17 Março 2020

Apesar de se congratular as propostas apresentadas pelo Governo, o autarca da Moita reiterou que não eram suficientes para mudar o parecer negativo ao novo aeroporto.

O Governo comprometeu-se a minimizar o impacto sonoro do aeroporto que planeia construir no Montijo, avança o Público (acesso condicionado). Para tal, vai oferecer isolamento sonoro aos moradores da Moita, município cujo parecer sobre o projeto para construir esta infraestrutura é negativo.

A medida foi anunciada pelo ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, depois de uma reunião com o presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia. Comprometeu-se a fazer um “trabalho suplementar” nas intervenções nas janelas, portas e terraços das zonas de residência afetadas pela construção do aeroporto, para minimizar o impacto sonoro da passagem de aviões.

O investimento nesta medida está avaliado entre os 10 a 15 mil euros por fogo. Apesar de se congratular as propostas apresentadas, o autarca reiterou que não eram suficientes para mudar o parecer negativo. O Governo necessita de um parecer positivo de todos os municípios afetados.

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Hoje nas notícias: Montijo, coronavírus e coimas

  • ECO
  • 17 Março 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os efeitos da pandemia de coronavírus na economia portuguesa continuam a marcar o dia: os economistas estimam que o desemprego possa atingir 15% e que, com a paragem das fábricas, a produção automóvel caia até 20% este ano. Destaque ainda para as coimas de 3,5 milhões aplicadas no caso PT e para as promessas deixadas pelo Governo aos moradores da Moita em relação ao aeroporto do Montijo.

CMVM aplica coimas de 3,5 milhões no caso PT

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu aplicar coimas no valor de 3,5 milhões de euros, no âmbito do processo de contraordenação que envolve os antigos gestores da Portugal Telecom (PT) e o investimento de 897 milhões de euros da operadora na Rioforte. A CMVM concluiu que não foi cumprido o dever de divulgação de informação adequada ao mercado. Nem a antiga PT SGPS (hoje Pharol) nem a comissão de auditoria da PT escaparam às coimas aplicadas pelo regulador do mercado. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo oferece isolamento sonoro para ter novo aeroporto

O Governo comprometeu-se a minimizar o impacto sonoro do aeroporto que planeia construir no Montijo. Para tal, vai oferecer isolamento sonoro aos moradores da Moita, município cujo parecer sobre o projeto para construir esta infraestrutura é negativo. A medida foi anunciada pelo ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, depois de uma reunião com o presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia. O Executivo comprometeu-se a fazer um “trabalho suplementar” para minimizar o impacto sonoro do aeroporto. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

PCP: Financiamento de campanhas deve ser reduzido para metade

O PCP quer que a subvenção pública que é atribuída aos partidos encolha 40% e defende a redução para metade do financiamento às campanhas eleitorais. Atualmente, a lei diz que a subvenção atribuída aos partidos equivale a 1/135 do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) por cada voto obtido na eleição de deputados à Assembleia da República. Já está previsto um corte de 10% a esse valor, mas o PCP quer agora quer que, por cada voto obtido, os partidos passem a receber 1/225 do IAS. Esta proposta foi apresentada pela bancada comunista no Parlamento no final da semana e deverá ser discutida a 3 de abril, em plenário. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Coronavírus pode levar desemprego a atingir 15%

A crise económica que poderá resultar da atual pandemia de coronavírus poderá levar a taxa de desemprego a atingir os 15%, calculam os economistas. Nesse cenário, até ao final do ano, mais 340 mil pessoas perderiam o trabalho. Daí que os especialistas sublinhem a necessidade de uma “poderosa” ajuda europeia e governamental às empresas e aos trabalhadores. “A crise que pode gerar-se, se não existirem apoios substanciais, pode ser mais grave do que a registada em 2008”, enfatiza Eugénio Rosa. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Com fábricas paradas produção automóvel pode cair até 20%

A pandemia de coronavírus está a obrigar as fábricas de automóveis a pararem os trabalhos, o que poderá ter um impacto até 20% na produção deste ano. Isto de acordo com os cálculos feitos pelos economistas, horas depois da unidade do grupo Peugeot-Citroën (PSA) em Mangualde ter anunciado a suspensão da linha de montagem por um período de dez dias. “A indústria automóvel tem um peso relevante para a economia portuguesa, pelo que o impacto é muito intenso”, sublinha o economista Augusto Mateus. “Os meses de março e abril serão de redução drástica na produção e representam até 20% da atividade económica em Portugal. A mesma percentagem aplica-se à produção automóvel. Estamos à porta de um choque sem precedentes”, estima o mesmo. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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