Caixa Agrícola: lucro do negócio segurador diminuiu 8% no 3º trimestre

  • ECO Seguros
  • 24 Novembro 2020

A CA Vida contribuiu com 5,8 milhões e a CA Seguros com 3,5 milhões de euros para o resultado líquido apresentado pela instituição financeira de origem cooperativa. Margem técnica melhorou.

O resultado líquido agregado das subsidiárias de seguros do grupo Crédito Agrícola (CA) desceu em 800 mil euros no final do terceiro trimestre, para cerca de 9,4 milhões de euros, mas registou melhoria na margem técnica.

O lucro das empresas seguradoras CA Seguros e CA Vida recuou 8,1% face a igual período do ano anterior, revela o comunicado do grupo Crédito Agrícola com indicadores consolidados do grupo bancário no final do 3º trimestre de 2020.

No entanto, apesar da quebra no lucro, a margem técnica da atividade seguradora progrediu 6,1%, ou dois milhões de euros face ao período homólogo anterior, alcançando 35,2 milhões de euros. A margem técnica traduz o resultado da atividade depois de descontar custos de atividade (sinistro, custos administrativos, comissões e provisões) à receita com prémios (líquida de resseguro e de outros itens como rendimento de investimentos decorrentes da aplicação de parte das provisões técnicas).

O grupo Crédito Agrícola registou um resultado líquido consolidado de 69,5 milhões de euros (-33,8% face ao período homólogo), para o qual o negócio bancário contribuiu com 56,6 milhões de euros (- 36,2% face ao período homólogo).

A rentabilidade alcançada pelo Grupo Crédito Agrícola a setembro de 2020 (4,9% de ROE) “espelha os resultados conseguidos nas diferentes componentes do Grupo (Caixas Agrícolas, Caixa Central, companhias de seguros vida e não vida e gestão de ativos e fundos de investimento), sendo de assinalar os contributos positivos de 5,8 milhões de euros da CA Vida e de 3,5 milhões de euros da CA Seguros”, lê-se no comunicado da entidade.

O Crédito Agrícola, único banco a operar em Portugal filiado no setor bancário cooperativo europeu (que integra alguns dos maiores bancos mundiais), “é um Grupo de referência no sistema bancário português, com capitais exclusivamente nacionais, do qual fazem parte um conjunto de empresas financeiras, entre as quais as seguradoras CA Vida e CA Seguros, e que apresenta uma oferta universal de produtos e serviços financeiros e de proteção”, reitera o comunicado.

Ainda, segundo o comunicado, a CA Seguros (ramo não Vida) destacou-se também, no período reportado, como uma das seguradoras nacionais com menos reclamações no Seguro Automóvel e no Seguro de Acidentes de Trabalho, conforme indicado no Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado (relativo a 2019), elaborado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fidelidade segue apelo de Costa. Fecha agências e escritórios na véspera dos feriados

Já com a esmagadora maioria dos trabalhadores em regime remoto, a Fidelidade decidiu seguir o apelo do primeiro-ministro e fechará agências e escritórios nas vésperas dos próximos feriados.

A Fidelidade “vai acatar o apelo” do primeiro-ministro e, nas vésperas dos próximos feriados, a 30 de novembro e a 7 de dezembro, irá encerrar as “agências espalhadas pelo país, bem como todos os edifícios centrais”, para mitigar o risco de infeção pelo novo coronavírus, disse ao ECO fonte oficial do grupo.

“Nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, para além da manutenção do regime de teletrabalho em vigor, encerraremos as nossas agências espalhadas pelo país, bem como todos os edifícios centrais”, revelou a seguradora, que acredita que, assim, contribui “para a redução da circulação durante esses dois dias”. A empresa tem mais de 97% dos trabalhadores em regime de trabalho remoto.

“Parece-nos que este equilíbrio entre a manutenção do teletrabalho e o encerramento de agências e edifícios centrais é a melhor forma de contribuir para a persecução dos objetivos subjacentes ao pedido do senhor primeiro-ministro, de redução da circulação, como forma de combate a esta pandemia”, acrescentou a mesma fonte.

No sábado, António Costa apelou ao setor privado para que conceda tolerância de ponto aos trabalhadores nas vésperas dos próximos feriados, nomeadamente 30 de novembro (véspera do feriado de 1 de dezembro) e 7 de dezembro (véspera do feriado de 8 de dezembro). O Governo concedeu também tolerância de ponto à Administração Pública e suspendeu as atividades letivas nesses dias.

A decisão da Fidelidade, tomada esta terça-feira, surge depois de várias empresas privadas terem avançado ao ECO que não tencionam seguir o apelo do chefe do Governo. Entre as principais razões apontadas estão as consequências negativas que poderiam surgir da paragem de produção, tendo em conta a fragilidade já existente de alguns setores que sofreram e sofrem o impacto da pandemia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Clínica Médis lança nova campanha digital

  • ECO Seguros
  • 24 Novembro 2020

Sob o mote “A minha Clínica Médis”, a rede de clínicas dentárias iniciou uma nova campanha totalmente digital, com objetivo de reforçar a notoriedade da marca, confiança e proximidade com o cliente.

“A Clínica Médis quer ser percecionada como uma clínica de confiança, de família, de proximidade, em que todos se sentem em casa, alicerçada na confiança e credibilidade da marca Médis. Somos um espaço de portas abertas para todos os portugueses e ir ao dentista pode também ser um momento de descontração e proximidade”, afirma Rúben São Marcos, Diretor Geral da Clínica Médis.

Vai lançar uma campanha de comunicaão por meio digital que é composta por cinco criatividades e um vídeo que estarão presentes nas redes sociais Instagram e Facebook, no Youtube e em display Google. Também nas redes sociais, a Clínica Médis terá como embaixadoras a apresentadora Sofia Cerveira e a atriz Madalena Brandão. “São duas embaixadoras que representam os valores da marca Clínica Médis, e os seus testemunhos ajudarão a reforçar a mensagem de proximidade e confiança que se vive na Clínica Médis”, acrescentou Rúben São Marcos.

A campanha, desenvolvida pela Adagietto, “aproveita a tendência crescente de partilha de experiências e momentos felizes nas redes sociais, para mostrar que uma ida ao dentista pode também ser um momento descontraído e de proximidade que merece ser registado com uma selfie e partilhado com o hashtag ‘aminhaclínicaMédis’”, sugere a companhia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

MetLife, pioneira no marketing direto de seguros, completa 35 anos em Portugal

  • ECO Seguros
  • 24 Novembro 2020

A companhia norte-americana foi a primeira seguradora estrangeira a estabelecer-se no mercado nacional após a adesão de Portugal à CEE, com a designação ALICO. Foi pioneira do marketing direto.

A MetLife, companhia de seguros de vida e de acidentes, está a celebrar 35 anos de história em Portugal, “durante os quais se destacou como parceiro de confiança de mais de meio milhão de clientes, oferecendo-lhes as melhores soluções para as suas necessidades”, anunciou a seguradora em comunicado.

Recordando que foi pioneira na introdução do marketing direto como canal de distribuição de seguros em Portugal, a MetLife salienta que a rede de agentes portugueses é case study internacional, sendo apontada como exemplo de boas práticas comerciais, replicadas noutros mercados da Europa.

Em 1985, a multinacional norte-americana foi a primeira seguradora estrangeira a entrar em Portugal, ainda sob a marca Alico, logo após o acordo de adesão de Portugal à CEE (Comunidade Económica Europeia), organização que mais tarde evoluiu para o atual processo de construção da União Económica e Monetária. A partir daí diversificou o seu negócio, não só do ponto de vista dos produtos, mas também dos canais de distribuição.

Em novembro de 2012, a operação portuguesa e espanhola foram integradas para criar a MetLife na Ibéria. Liderada por um único Comité de Direção, que integra responsáveis de ambos os países, a companhia tem dois escritórios principais, em Lisboa e Madrid.

Oscar Herencia, vice-presidente do Sul da Europa & General Manager da MetLife na Ibéria fez questão de sublinhar “o entusiasmo por celebrar os 35 anos em Portugal. O nosso sucesso resulta da integração de atributos de identidade que constituem a estratégia da empresa e a qualidade dos nossos profissionais. A aposta permanente na melhoria da experiência do cliente, a inovação, a atenção à diversidade e Inclusão, à gestão do talento, e o compromisso com a Responsabilidade Social, são fatores que nos distinguem e posicionam no mercado”.

A companhia realça que 68% da equipa da MetLife na Ibéria é composta por mulheres que já representam quase 50% do Comité de Direção, dados “bem acima da média das empresas portuguesas do setor de seguros”.

De acordo com a multinacional, o compromisso com Portugal também se reflete num conjunto iniciativas locais que a MetLife resume em quatro pontos:

Responsabilidade Social – Uma das iniciativas mais importantes no âmbito da política de responsabilidade corporativa da MetLife é o “LifeChanger”, um programa que pretende promover a educação financeira e o gosto pelo empreendedorismo junto de jovens. Desenvolvido em parceria com a Junior Achievement Portugal, o programa envolve a participação de dezenas de voluntários da MetLife e já beneficiou centenas de estudantes portugueses.

Aceleração Digital – A GoParity, startup portuguesa dedicada ao crowdfunding, foi contemplada, em 2018, com uma bolsa de 25 mil euros da MetLife Foundation pelo seu trabalho na promoção do investimento sustentável, poupança e educação financeira.

Suporte aos Agentes – Portugal foi o primeiro mercado a testar uma nova plataforma digital para acelerar o negócio da rede de agentes de seguros que colaboram com a MetLife. A plataforma digital recorre a tecnologias de Inteligência Artificial para potenciar o marketing digital, acelerar o negócio e aumentar a geração de receitas da rede de agentes de seguros da MetLife.

Proximidade com os clientes – Em 2019, a companhia lançou um produto desenhado especificamente para Portugal, denominado ‘Seguro de Vida Completa’, que protege ao cliente e à família em caso de morte ou invalidez absoluta. Também no ano passado, a MetLife lançou a música “Contigo estará a minha voz”, uma homenagem à vida, que a MetLife criou exclusivamente para o mercado português. Criada de forma a ser percebida de forma personalizada por todos os portugueses que a escutam, trata-se de um verdadeiro hino que reflete os vários momentos da vida de cada um de nós.”

“Nestes 35 anos, os nossos produtos ajudaram a manter rendimentos, a pagar hipotecas, a pagar a educação de crianças e jovens, e asseguraram rendimentos adicionais durante a reforma de várias gerações de portugueses. Desejo que nos próximos 35 anos continuemos a explorar a vida juntos, como líderes na digitalização e personalização dos seguros, e sempre próximos dos portugueses”, complementa Herencia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juan Miguel Estallo nomeado CEO da Liberty em Espanha, Portugal e Irlanda

  • ECO Seguros
  • 24 Novembro 2020

A Liberty Seguros, empresa que opera os mercados europeus de retalho da Liberty Mutual, nomeou Juan Miguel Estallo, novo CEO para a região da Europa ocidental. Sucede a Tom McIlduff.

Juan Miguel Estallo será próximo responsável por toda a operação da seguradora Liberty na região da Europa ocidental (WEM – West European Market) que inclui Espanha, Portugal e Irlanda, sucedendo a Tom McIlduff, que deixou o cargo recentemente para prosseguir novas oportunidades. McIlduff, que liderou a Liberty Seguros desde 2017, trabalhará com Juan Miguel nos próximos meses para assegurar uma transição suave, anunciou a secção irlandesa da companhia norte-americana.

A escolha de Estallo foi aprovada pela administração da Liberty Seguros e está sujeita à aprovação das autoridades de regulação.

“Estou muito honrado e agradecido à Liberty pela oportunidade de liderar a companhia nestes tempos tão desafiantes. (…) Durante o ano de 2020, graças ao entusiasmo da nossa equipa, demonstrámos que podemos fazer o negócio crescer. Continuarei a assegurar que cumprimos compromissos, agindo pelos nossos princípios de colocar as pessoas em primeiro lugar,” disse Juan Miguel Estallo citado no comunicado.

Ao longo de 13 anos na Liberty Seguros, Juan Miguel desenvolveu diferentes cargos e integra a equipa executiva desde 2013. Mais recentemente foi diretor de Produto, destacando-se em Espanha pela contribuição que deu à expansão da companhia no ramo automóvel, nota o mesmo comunicado. Antes de entrar para a Liberty, ocupou vários cargos de gestão no ING Direct.

Em julho de 2020, a Liberty Seguros anunciou um investimento de 100 milhões de euros para criar um novo modelo de operar nos seguros, um conceito que visa dotar a companhia de capacidade digital própria, baseada na nuvem pública e integrando colaboradores, mediadores e outros parceiros.

O projeto foi anunciado como uma realidade inteiramente nova, para dar suporte a todo o ecossistema da companhia, eliminando as complexidades e dependência da infraestrutura tecnológica anterior, substituindo-a por uma base digital capaz de oferecer produtos e serviços simples e personalizados, sem limitações de língua, moeda ou geografia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líder do FMI pede ousadia aos bancos centrais para apoio à recuperação

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

Kristalina Georgieva defende que os bancos centrais devem mostrar-se "inovadores" e "ousados", mas não podem lutar sozinhos contra a crise económica mundial.

Os bancos centrais devem mostrar-se “inovadores” e “ousados”, mas não podem lutar sozinhos contra a crise económica mundial, afirmou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), lembrando o “papel fundamental” das políticas governamentais.

As instituições financeiras, que baixaram as taxas de juro e facilitaram os empréstimos para apoiar empresas, devem encontrar uma forma de renovar “o quadro” da sua política monetária e dos seus instrumentos, declarou Kristalina Georgieva, num discurso que será proferido num evento que contará também com a participação do vice-presidente da Reserva Federal (Fed), Richard Clarida e do economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane.

“Isso vai dar-lhes as munições vitais para lutarem contra a crise e apoiarem a retoma”, acrescentou.

Georgieva insistiu, no entanto, que “a política monetária não deve e não pode fazer o trabalho sozinha”.

A diretora-geral do FMI tem vindo a afirmar há vários meses que a política orçamental tem “um papel fundamental” a desempenhar.

“Os decisores intensificaram o apoio orçamental durante a crise e devem continuar a fazer o mesmo para apoiar uma recuperação sustentável e inclusiva”, adiantou.

Devido ao impacto da pandemia de Covid-19, o FMI prevê uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 4,4% este ano, antes de uma recuperação de 5,2% em 2021.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mário Ferreira avisa que decisão da ERC “pode pôr em causa mais de 1.100” empregos na Media Capital

Eleito "chairman" da Media Capital, Mário Ferreira avisou que a deliberação da ERC "põe em causa" 1.100 empregos. Regulador responde que só se pronuncia sobre AGs privadas quando há "incumprimento".

O presidente do conselho de administração da Media Capital, Mário Ferreira (ao centro), ladeado pelo vice-presidente Paulo Gaspar (à esquerda) e Luís Cunha Velho (à direita).ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O empresário Mário Ferreira, maior acionista da Media Capital e eleito presidente do Conselho de Administração da dona da TVI em assembleia-geral esta terça-feira, alertou numa conferência de imprensa que a deliberação da ERC é “muito grave”, “merece o mais veemente repúdio”, “ameaça a viabilidade do projeto da Media Capital” e “pode pôr em causa mais de 1.100 postos de trabalho”.

Na segunda-feira, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decretou a “suspensão imediata do exercício dos direitos de voto” dos novos donos da Media Capital e pediu que assembleia-geral não se realizasse. Alegando “falta de transparência” nas participações, a ERC alertou ainda que não iria reconhecer as deliberações adotadas na mesma.

Ora, esta terça-feira, a reunião acabou por ter lugar e elegeu novos órgãos sociais, entre os quais o Conselho de Administração presidido por Mário Ferreira, que também é acionista do ECO. Foi ainda aprovada a alteração dos estatutos da sociedade.

Afirmando que o órgão que preside se apresenta com toda a “legitimidade”, Mário Ferreira disse esta terça-feira que a decisão dos acionistas “foi clara e perentória”. “Estamos aqui a dar a cara enquanto Conselho de Administração, os nove eleitos, mas também enquanto portugueses que acreditam no seu país, confiam na capacidade de recuperação da economia portuguesa e querem viver numa sociedade em que a liberdade de imprensa e o pluralismo na informação permanecem como valores fundamentais do Estado de Direito e da democracia”, disse o empresário, a partir de Lisboa.

Afirmando que “não haverá plano B” para a Media Capital, Mário Ferreira disse que a deliberação da ERC implica um “risco de paralisação da atividade de um dos mais relevantes grupos de comunicação” social do país, colocando em causa postos de trabalho. “Precisamente o contrário do que esta entidade deveria defender e promover”, rematou.

De seguida, numa aparente mensagem para a concorrente Cofina, que tentou comprar a Media Capital no início do ano, sem sucesso, Mário Ferreira afirmou: “Não nos escondemos atrás de ninguém. Não procuramos capturar ou condicionar instituições, nem dispomos de jornais especializados em campanhas e ameaças.” Apesar da queda da operação na forma original, está atualmente em curso uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da dona do Correio da Manhã sobre uma posição minoritária da Media Capital.

Assim, Mário Ferreira acrescentou: “Vivemos em Estado de Direito e em economia de mercado. Faremos valer os nossos direitos. Não aceitamos nem pressões, nem ameaças, nem condicionamentos aos nossos direitos e liberdades enquanto portugueses, como empresários e, obviamente, como investidores”, rematou o empresário, que controla 30,22% da Media Capital.

Media Capital vai pedir “compensações” por prejuízos causados

O presidente do Conselho de Administração apontou ainda que “a Media Capital reitera a sua intenção de recorrer a todos os meios legais ao seu alcance para fazer valer os seus direitos e exigir as devidas compensações pelos reais prejuízos causados ao grupo”. Sem clarificar a quem serão pedidas essas “compensações”, o gestor explicou, depois, tratarem-se de “danos” de “imagem e reputacionais”.

Além disso, Mário Ferreira disse ter sido informado de que “diversos acionistas têm sido alvo de ameaças e campanhas difamatórias”. “Estes usarão também os devidos mecanismos legais em defesa do seu bom nome”, indicou.

Questionado se a mensagem inaugura um período de litigância entre a Media Capital e a ERC, tendo até em conta que a CMVM concluiu recentemente ter havido concertação entre a Pluris e a Prisa, Mário Ferreira recordou que não se deve “confundir” o Conselho de Administração com os acionistas: “Não sabemos se vamos ou não contestar, mas não pense que vamos litigar com as instituições. A nossa postura é de colaboração, como tem sido até à data, com a CMVM e com a ERC. Mas não temos de concordar com aquilo que nos dizem.”

ERC sugere “incumprimento” das regras que regulam comunicação social

O ECO questionou a ERC sobre que consequências ao nível da regulação poderão ser retiradas das deliberações tomadas pela assembleia-geral da Media Capital esta terça-feira, e pediu ainda um comentário à alegação de que a decisão da ERC põe em causa mais de 1.100 empregos no grupo.

Em resposta, fonte oficial do regulador avançou: “A Media Capital é uma empresa privada e a ERC não se pronuncia sobre deliberações tomadas nas assembleias-gerais das empresas privadas, salvo se representarem um incumprimento de qualquer norma reguladora dos órgãos de comunicação social pela qual a ERC deve zelar.”

Assim, falando num “processo em curso”, fonte oficial do regulador apontou que “a ERC apenas se pronunciará quando” este “estiver concluído”.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h59 com reação da ERC)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preços das telecomunicações sobem 6,5% em Portugal e caem 11% na UE em 11 anos

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

Dados recolhidos pela Anacom mostram que apenas dois países registaram um maior crescimento de preços do que Portugal no período em análise: a Eslovénia e a Roménia.

Os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 6,5% entre final de 2009 e outubro de 2020 enquanto na União Europeia (UE) caíram 11%, revelou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), citando dados do Eurostat.

“A diferença estreitou-se com a entrada em vigor no dia 15 de maio de 2019 das novas regras europeias que regulam os preços das comunicações intra-UE”, salientou o regulador, num comunicado.

Os dados recolhidos pela Anacom mostram que apenas dois países registaram um maior crescimento de preços do que Portugal no período em análise: a Eslovénia e a Roménia.

De acordo com o regulador, “as diferenças entre a evolução de preços das telecomunicações em Portugal e na UE devem-se sobretudo aos ‘ajustamentos de preços’ que os prestadores implementaram durante vários anos, normalmente nos primeiros meses de cada ano”, lê-se na mesma nota, que destaca ainda que “Portugal continua a registar preços de retalho das ofertas de serviços de comunicações eletrónicas elevados por comparação com os de outros países da União Europeia”.

Numa comparação recente usando um índice de 0 a 100, realizada pela Comissão Europeia, Portugal ocupava globalmente a quinta posição entre os preços mais elevados da UE, à frente da Espanha, Grécia, Irlanda e Chipre”, indicou a Anacom.

“Os preços das ofertas convergentes (p.ex. pacotes 4P/5P) encontravam-se igualmente na quinta posição entre os preços mais elevados da UE”, sendo que os preços das ofertas de serviços móveis individualizados (voz e Internet), ocupavam uma posição semelhante entre os Estados-membros, destacou a Anacom.

Por sua vez, “os preços das ofertas de banda larga isolada encontravam-se na sétima posição entre os preços mais elevados da UE”, lê-se no documento.

A Anacom deu ainda conta de um relatório sobre a ‘Evolução dos preços das telecomunicações’, de outubro de 2020, hoje divulgado, e que conclui que “entre os serviços/ofertas considerados, as mensalidades mais baixas são oferecidas pela Nowo em sete casos de serviços/ofertas, enquanto a Meo [Altice], NOS e Vodafone apresentaram as mensalidades mais baixas para dois tipos de serviços/ofertas”.

O regulador indica que “a oferta individualizada de acesso à Internet da Nowo é a que apresenta a mensalidade mais baixa (20 euros)”, um valor pelo menos 20% mais barato do que os dos restantes prestadores.

Face a outubro de 2019, no mês passado “a mensalidade mínima da banda larga fixa individualizada (BLF) aumentou 4,3%, devido ao fim da oferta da primeira mensalidade do serviço base da Nowo”, revelou a Anacom, acrescentando que “a mensalidade mínima do serviço telefónico móvel com internet no telemóvel diminuiu 36,1%, graças à diminuição da mensalidade da oferta da Nowo de 7,5 euros para 5 euros e à introdução da oferta da primeira mensalidade” e que a mensalidade mínima dos pacotes quadruple play (4P) mais comuns “diminuiu 0,4%, devido à alteração da oferta da Nowo”.

Além disso, “destaca-se, em particular, o aumento da mensalidade da oferta ‘triple play’ da MEO e NOS em 3,3%. A Vodafone procedeu a idêntico aumento de preços. Este aumento será contabilizado em novembro”, recordou a Anacom.

No dia 16 de novembro, a Anacom já tinha referido que a Meo, NOS e Vodafone Portugal tinham aumentado as mensalidades das ofertas de serviço triplo (3P) em 3,3% e, “simultaneamente”, assistiu-se a uma “redução da qualidade”.

Os operadores vieram depois contestar estas declarações do regulador.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Reindustrialização faz-se todos os dias”, diz presidente da Bosch Portugal. E o futuro passa pela inteligência artificial

"A reindustrialização faz todos os dias. Todos os dias se inventa coisas novas e é isso é que vai fazer com que em 2030 as empresas sejam diferentes do que são hoje", diz Carlos Ribas.

Com “um modelo diferente da maioria das empresas”, a Bosch destaca-se não só pela dimensão a nível mundial, mas também pela sua forte componente de investigação. Ao todo, a empresa alemã emprega mais de 400 mil trabalhadores pelo mundo, dos quais mais de seis mil em Portugal. Nesse sentido, falar de reindustrialização passa também por falar desta empresa, com o presidente da filial em Portugal a garantir que esta se faz “todos os dias”.

A reindustrialização faz todos os dias. Todos os dias se cria, todos os dias se inventa coisas novas e isso é que vai fazer com que em 2030 as empresas sejam diferentes do que são hoje”, disse o presidente da Bosch Portugal, na conferência “Fábrica 2030”, organizada pelo ECO. Assim, Carlos Ribas nega que vá existir “um programa de reindustrialização até 2030”, já que todas as empresas vão continuar a criar, todos os dias, novos produtos e a investir.

Fábrica 2030 - Portugal e a Reindustrialização Europeia - 24NOV20
Carlos Ribas, presidente da Bosch PortugalHugo Amaral/ECO

Neste contexto, o responsável considera o que “aquilo que veio mudar o mundo” na última década não foi a digitalização, mas a conectividade. “Hoje tudo está ligado com tudo”, atira o responsável. Carlos Ribas antecipa que as “fábricas do futuro serão cada vez mais flexíveis e mais automatizadas”. E esta realidade, segundo o presidente da Bosch Portugal já está bem presente. “Hoje, a partir da fábrica de Braga consigo saber qual é o desempenho do meu colega na Malásia ou na China que está a usar o mesmo software que eu costumo usar, que foi desenvolvido fábrica de Braga em conjunto com a Universidade do Minho”, exemplificou.

“O jogo está a ser cada vez mais transparente e aberto, o que penso que vai ajudar muito neste equilíbrio de desenvolvimento a nível global”, assinala. E se é indiscutível que a Alemanha tem um dos sistemas tecnológicos mais desenvolvidos, Carlos Ribas acredita “que há muitas empresas em Portugal a fazerem o mesmo”. Além disso, o responsável adianta que os clientes querem “cada vez mais” produtos feitos à sua medida, pelo que a tecnologia terá um papel central na conceção de “peças únicas”.

Também a inteligência artificial terá um papel fundamental na indústria, permitindo “otimizar as cadeias de valor” e facilitar todos os processos, de modo a criar uma indústria “cada vez mais competitiva”. Nesse sentido, a Bosch a estima que “entre 2025 e 2030 não haverá nenhum processo ou produto que não seja concebido com inteligência artificial”.

Fábrica 2030 - Portugal e a Reindustrialização Europeia - 24NOV20
Carlos Ribas, presidente da Bosch PortugalHugo Amaral/ECO

Segundo Carlos Ribas esta mudança de paradigma vai fazer com que “as pessoas tenham um valor e um papel diferente nas empresas”. Não obstante, para esta evolução foi necessário houvesse uma aposta na investigação. Nesse sentido, o responsável acredita que “talento” sempre existiu, mas que “não estava desenvolvido”, já que as universidades “não tinham áreas suficientes para desenvolver o talento que hoje temos no mercado” .

Também a empresa alemã aposta fortemente na investigação, com mais 72 mil funcionários da empresa ligados a essa área e 125 centros de desenvolvimento no mundo. Destes, há 800 engenheiros espalhados pela três fábricas que a Bosch tem em Portugal, com várias parcerias a serem desenvolvidas em paralelo com as universidades portuguesas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Elon Musk torna-se o segundo homem mais rico do mundo

  • Lusa
  • 24 Novembro 2020

A fortuna do patrão da Tesla e da SpaceX ascendeu a 128 mil milhões de dólares na segunda-feira, superando Bill Gates e ficando apenas atrás de Jeff Bezos.

O líder da Tesla, Elon Musk, tornou-se no segundo homem mais rico do mundo, ultrapassando Bill Gates, de acordo com a classificação de multimilionários da agência Bloomberg.

A fortuna do fundador da Tesla, fabricante de veículos elétricos, aumentou na segunda-feira em 7,2 mil milhões de dólares e ascendeu a 128 mil milhões de dólares (107,7 mil milhões de euros).

O mediático dirigente da Tesla, que é também co-fundador da empresa espacial SpaceX, já tinha visto a sua fortuna superar a de Mark Zuckerberg, líder do Facebook, e a de Bernard Arnault, que dirige o grupo de artigos de luxo LVMH.

Segundo esta classificação, à frente de Musk, de 49 anos, está apenas o fundador da Amazon, Jeff Bezos, com uma fortuna calculada em 182 mil milhões de dólares. Bill Gates é o terceiro, com 127,7 mil milhões de dólares. O antigo co-fundador da Microsoft tem dedicado parte da sua fortuna à fundação Bill e Melinda Gates.

A ascensão fulgurante de Musk está associada à subida dos títulos da Tesla em Wall Street, com ganhos de 500% desde o início do ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nos quer leilão do 5G suspenso até decisão de Bruxelas e exige nova consulta pública

A operadora liderada por Miguel Almeida deu entrada com uma providência cautelar contra a Anacom, exigindo uma nova consulta pública sobre o regulamento e pedindo a suspensão do leilão.

A litigância em torno do leilão do 5G continua. Depois das queixas em Bruxelas sobre alegadas ajudas de Estado e de um primeiro processo em tribunal para retirar a licença da Dense Air, a Nos NOS 0,00% voltou à carga com uma nova providência cautelar contra a Anacom, que deu entrada na Justiça este sábado no Tribunal Administrativo de Lisboa, e com a qual pretende suspender a aplicação do regulamento aprovado pelo regulador das comunicações.

Na plataforma online da Justiça, o processo tem a Anacom como réu e surge alguns dias depois de o Expresso ter noticiado que a empresa se preparava para apresentar mais esta ação judicial. Questionada pelo ECO, fonte oficial da operadora liderada por Miguel Almeida confirmou que se trata de uma providência cautelar sobre a quinta geração de rede móvel de comunicações, envolvendo o regulamento que a empresa considera ser “ilegal” e que “coloca em causa o desenvolvimento da tecnologia 5G e o futuro do setor”.

“A providência cautelar apresentada na passada sexta-feira tem o objetivo de suspender a aplicação” de vários pontos do regulamento, tendo por base diferentes justificações. Desde logo, a operadora quer travar “as medidas discriminatórias a favor de novos entrantes, que são ilegais e injustificadas”, aponta a empresa.

Depois, a Nos tenciona também suspender o próprio regulamento, exigindo a realização de uma nova consulta pública. “A Anacom tinha a obrigação de realizar uma nova consulta pública, na medida em que invocou factos novos e novos estudos sobre os quais todos os interessados tinham de se ter pronunciado”, apontou a mesma fonte.

A empresa de telecomunicações quer ainda que o leilão seja suspenso “enquanto são apreciadas as queixas que a Nos apresentou na Comissão Europeia, as quais estão a ser investigadas”. Em causa estão queixas por alegadas ajudas de Estado ilegais envolvendo o leilão do 5G.

Os processos da Nos juntam-se a outra providência cautelar apresentada pela Vodafone no início deste mês, também para travar o leilão. Deu ainda entrada na sexta-feira uma providência cautelar da Altice Portugal contra a Anacom, empresa que apresentou também duas queixas junto da Comissão Europeia acerca do 5G.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nos dispara 13,5%, Galp e BCP ganham 6%. Lisboa em máximos de julho

Bolsas viveram dia de ganhos expressivos. Lisboa seguiu a tendência, beneficiando da forte valorização da Nos. Operadora liderada por Miguel Almeida disparou 13,5%.

Foi uma sessão de ganhos expressivos na Europa. Com a transição de poder nos EUA desbloqueada, mas também o otimismo em torno das vacinas contra a Covid-19, as praças do Velho Continente aceleraram, com Lisboa a destacar-se pela positiva. A Nos deu um forte impulso ao índice nacional ao apresentar uma subida de 13,5% num dia em que Galp e BCP somaram mais de 6%.

A perspetiva de que seja superado o impasse na administração norte-americana, depois de Trump ter dado indicações para que se avance com o processo de transição, levou os investidores a respirarem de alívio. E a indicação de Janet Yellen para a pasta do Tesouro dos EUA pelo presidente eleito Joe Biden veio dar ânimo aos mercados, antecipando mais estímulos para que a maior economia do mundo supere a crise pandémica.

Esta evolução puxou pelas bolsas dos EUA, e continua a puxar: o Dow Jones superou pela primeira vez a fasquia dos 30 mil pontos. E deu um forte impulso às praças europeias, animadas também pela perspetiva de que muito em breve poderá começar-se a vacinação contra a Covid-19. Neste contexto, o Stoxx 600 somou 0,8%, enquanto bolsas como a francesa e a britânica registaram ganhos de 1,5%.

Lisboa acabou por brilhar entre as pares europeias. A praça portuguesa somou 2,73%, para os 4.571,02 pontos, tocando assim um novo máximo desde meados de julho. Das 17 cotadas, apenas três não acompanharam a tendência positiva da sessão.

A Nos foi, de longe, a estrela. A operadora liderada por Miguel Almeida disparou 13,48% para 3,20 euros, seguindo a tendência das restantes operadoras europeias, num dia em que a Telefónica subiu 9%, a BT ganhou 4% e a Vodafone somou 2%.

Nos dispara em Lisboa

A contribuir para a forte subida da bolsa esteve também a Galp Energia, que ganhou 6,74%. A petrolífera beneficiou de mais um dia de ganhos para a matéria-prima. Ao contrário da Galp Energia, a EDP perdeu 1% e a EDP Renováveis caiu 2,84%, enquanto a Jerónimo Martins cedeu ligeiros 0,5%.

Também o BCP registou um forte ganho, encerrando a negociação a valorizar 6,03%, para os 11,95 cêntimos, seguindo a tendência positiva das últimas semanas.

Nota positiva também para as empresas do setor da pasta e papel, com a Navigator a ganhar mais de 4% — a Semapa, que controla a Navigator, subiu mais de 5% –, enquanto a Altri fechou o dia com um ganho de 8,13%, para 4,47 euros.

(Notícia atualizada às 16h55 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.