Governo quer acabar com todas as carências habitacionais até 2024

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

O Governo quer “garantir a implementação continuada e sustentada” do acesso à habitação até 2024, através do aumento do parque habitacional público e criando uma Bolsa Nacional de Alojamento Urgente.

O Governo quer acabar com todas as carências habitacionais em Portugal até 2024, ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril, aumentando o parque habitacional público e criando uma Bolsa Nacional de Alojamento Urgente.

De acordo com a proposta de lei das Grandes Opções do Plano (GOP) para 2021, o Governo de António Costa quer “garantir a implementação continuada e sustentada” do acesso à habitação, através de “soluções habitacionais para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional”.

“Para tal serão alocados ao programa os recursos financeiros necessários para atingir a meta de erradicar todas as carências habitacionais até ao 50.º aniversário do 25 de abril, aumentando assim o parque habitacional público”, lê-se no documento.

Por outro lado, e para dar resposta a casos de “extrema precariedade e vulnerabilidade”, que precisam de uma solução urgente e temporária, será criada uma Bolsa Nacional de Alojamento Urgente, em cooperação com a Segurança Social, e que será também financiada pelo Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

Relativamente ao financiamento deste programa, o Governo diz apenas que irá destinar os recursos financeiros necessários aos objetivos traçados, mas não divulga quanto está em causa.

Por outro lado, há também o objetivo de “criar um parque habitacional público a custos acessíveis” para os agregados familiares de rendimentos intermédios com dificuldade em aceder a uma habitação, tendo em conta que o “Estado [é] proprietário de um vasto património imobiliário”.

“Para este fim, prevê-se em 2021 avançar com as intervenções necessárias para a promoção pelo IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana] no património já identificado como apto”, revela o GOP.

Paralelamente, há o objetivo de continuar a dar incentivos ao setor privado para a disponibilização de oferta habitacional para arrendamento, “em condições de estabilidade e a custos abaixo do mercado”. O projeto de proposta de lei das Grandes Opções do Plano (GOP) para 2021 será analisado e alvo de parecer por parte do Conselho Económico e Social (CES).

Em abril, o parlamento aprovou um regime excecional do processo orçamental que permitiu adiar a entrega do Programa de Estabilidade e que a apresentação da proposta das Grandes Opções seja feita com a do Orçamento do Estado para 2021.

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OPEP piora previsões de consumo de petróleo devido a possível 2.ª vaga

  • Lusa
  • 14 Setembro 2020

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo estima que o consumo de petróleo cairá este ano 9,5 milhões de barris por dia, elevando o total de consumo diário para 90,2 milhões de barris por dia.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) piorou as previsões para o consumo mundial de petróleo em 2020 e 2021 num ambiente de crescente incerteza sobre o efeito de uma segunda vaga da pandemia na economia global.

O consumo de petróleo cairá este ano 9,5 milhões de barris por dia – o equivalente a 9,5% – em comparação com 2019, mais 400.000 barris por dia do que há apenas um mês, elevando o total de consumo diário para 90,2 milhões de barris por dia.

Estes cálculos estão no relatório do mercado do petróleo que a OPEP publica mensalmente e que recolhe dados de agosto.

No mês passado, a OPEP já reduziu as suas previsões de consumo em 100.000 barris por dia, pelo que nos últimos dois meses a organização sediada em Viena piorou as previsões de consumo de petróleo em meio milhão de barris por dia.

Para 2021, a previsão da procura mundial também foi reduzida em cerca de 400.000 barris, e espera-se um crescimento de 6,6 milhões de barris por dia, com um consumo global de 96,9 milhões de barris por dia.

“Além dos aspetos relacionados com a covid-19, subsistem muitas incertezas, incluindo elevados níveis de dívida, inflação, riscos geopolíticos, desafios relacionados com o comércio, bem como a possibilidade de um Brexit duro”, resume a OPEP.

A procura de petróleo dos 13 membros do grupo também é significativamente revista a partir dos dados de agosto.

Assim, a procura de petróleo bruto da OPEP em 2020 é revista em baixa em 0,7 milhões de barris por dia para 22,6 milhões de barris por dia, cerca menos de 6,7 milhões de barris por dia do que em 2019, indica o relatório.

Embora a OPEP tenha reduzido a sua procura de petróleo em 1,1 milhões de barris por dia para 2021, prevê-se uma forte recuperação que aumentará a procura de petróleo bruto da organização para 28,2 milhões de barris por dia, mais cerca de 5,5 milhões de barris por dia do que este ano.

Este agravamento da procura está alinhada com uma queda na previsão económica mundial de uma décima, de uma contração de 4% para 4,1%.

“Espera-se que a China seja a única grande economia a mostrar um crescimento positivo este ano, embora a recuperação nos Estados Unidos e na zona euro pareça estar a ganhar terreno. Espera-se que esta dinâmica se prolongue até 2021, quando se estima que o crescimento global atinja 4,7%”, diz o relatório.

Os preços do petróleo caíram de novo para níveis abaixo dos 40 dólares depois do aumento dos contágios por Covid-19 nas principais economias ter levantado dúvidas sobre uma recuperação sustentada.

A pandemia atingiu a procura de petróleo devido ao abrandamento económico global, com restrições à circulação, o teletrabalho e a redução das viagens a provocarem a queda do consumo de energia.

Barril desvaloriza após revisão em baixa da projeção

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Abreu Advogados reforça equipa do Porto com Maria de Deus Botelho

Maria de Deus Botelho é a mais recente aquisição da Abreu Advogados. O novo reforço vai integrar a equipa de comercial, societário e M&A, enquanto sócia contratada, no Porto.

A Abreu Advogados reforçou a sua equipa de comercial, societário e M&A, com a integração da sócia contratada, Maria de Deus Botelho. A advogada transita da JPAB – José Pedro Aguiar Branco, onde era sócia desde 2012.

“Estou verdadeiramente motivada pela oportunidade de integrar a Abreu Advogados, uma sociedade de advogados independente com a qual me identifico, que se tem destacado pela inovação e aposta firme na qualidade do serviço ao cliente. A equipa de comercial, societário e M&A da Abreu tem o expertise e estrutura essenciais para uma resposta que aporte valor para os acrescidos desafios que as organizações estão a viver na atualidade“, refere a nova sócia contratada.

Com mais de 15 anos de prática, o novo reforço da Abreu Advogados tem elevada experiência na representação de clientes nacionais e internacionais nos mais variados projetos de fusões e aquisições e de reestruturações empresariais e financeiras, joint-ventures e apoio a startups, tendo sido presidente e secretária da mesa de diversas sociedades.

Estamos muito satisfeitos pela chegada da Maria de Deus Botelho à nossa sociedade. É uma advogada com um percurso profissional e académico muito relevante e que vai certamente contribuir para o caminho de afirmação da nossa atuação em comercial e M&A, uma área de prática que tem apostado na qualidade do acompanhamento estratégico e personalizado nos mais complexos desafios das organizações”, refere Duarte de Athayde, managing partner da Abreu Advogados.

Na Abreu vai contribuir para o reforço da atividade de comercial, societário e M&A, área de prática liderada pelos sócios Ana Sofia Batista, José Maria Corrêa de Sampaio e Manuel Santos Vítor, com uma equipa de mais de 40 advogados.

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PSD propõe alteração para que doentes com Covid-19 e pessoas em quarentena possam votar

O PSD avança com uma proposta de um mecanismo para que os infetados e aqueles em quarentena possam votar antecipadamente nas eleições.

Antecipando as próximas eleições, que vão ocorrer no início do próximo ano, o grupo parlamentar social-democrata avançou com um projeto de lei para que as pessoas doentes com Covid-19 ou em quarentena por determinação da autoridade de saúde possam votar, prevendo a criação de um mecanismo para este efeito.

“As leis eleitorais em vigor contemplavam a solução do voto antecipado para pessoas detidas ou internadas em estabelecimento de saúde. No entanto, não existia nenhuma adequação aos casos de pessoas afetadas pela situação pandémica como a que vivemos”, explica o grupo parlamentar do PSD, em comunicado.

A proposta do PSD prevê o alargamento do voto antecipado, “quase até ao dia da eleição”, aos eleitores “que se encontrem em confinamento obrigatório no âmbito de uma situação de grave risco para a saúde pública”. Este mecanismo contempla “a intervenção dos Municípios, da Autoridade Nacional de Saúde e das forças de segurança, que criarão equipas móveis que se deslocarão a casa das pessoas abrangidas”.

“Esta é uma matéria que deve ser resolvida atempadamente”, defendem os deputados do PSD. As próximas eleições que se vão realizar no país são as presidenciais, e terão lugar em janeiro ou fevereiro. Marcelo Rebelo de Sousa deverá convocar estas eleições em novembro.

O partido aproveitou também esta alteração legislativa para incluir “a possibilidade de desdobramento das assembleias de voto das freguesias a partir de 1.000 eleitores, em vez dos atuais 1.500, reduzindo-se por esta via a pressão de eleitores sobre uma mesma assembleia de voto e promovendo o distanciamento social”, adianta o partido.

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Fibra da Altice já chega a 5,3 milhões de casas. Agora quer incentivos públicos para o próximo milhão

A rede de fibra da Meo já passa por 5,3 milhões de casas. Falta pouco para cobrir a totalidade do país, mas a Altice exige agora incentivos públicos devido ao baixo retorno do investimentos.

A Altice Portugal acelerou o desenvolvimento da rede de fibra ótica nos últimos meses, alcançando já cerca de 5,3 milhões de casas no país. Para o próximo milhão, quer a ajuda do Estado para pagar.

“A partir de agora, o nosso investimento não está balizado numa lógica de projeto para atingir um número concreto”, revelou Alexandre Fonseca esta segunda-feira, explicando que as 5,3 milhões de casas alcançadas pela fibra da Altice representam o total de quatro milhões de casas de primeira habitação em Portugal, mais cerca de 1,2 milhões de casas de verão ou segunda habitação.

“Vamos continuar a investir à medida que nos vamos deparando com bolsas no território português que carecem ainda de investimento”, acrescentou.

Os próximos investimentos em fibra não serão já tão rentáveis, por serem em regiões com menor densidade populacional. Mas continuam a ser necessários, sobretudo em plena pandemia, que acelerou a transição digital da sociedade e da economia.

É nesta lógica que Alexandre Fonseca considera que o Estado deve agora intervir, criando incentivos ao investimento privado, ou mesmo participando neles, por via de coinvestimentos.

Numa altura em que o Governo prepara uma tarifa social de internet, e em que a Anacom propõe a criação de um serviço universal de internet, a Altice Portugal aguarda para conhecer o teor do Orçamento do Estado para 2021. Documento que, segundo a operadora, deverá conter formas para levar redes de telecomunicações a essas zonas do país onde o investimento privado tenha pouca ou nenhuma rentabilidade.

“É importante que haja uma estratégia nacional para permitir [o investimento em] bolsas do território onde não há retorno”, reforçou Alexandre Fonseca. O objetivo será a totalidade de cerca de seis milhões de casas existentes em Portugal, segundo números avançados pelo gestor.

Começa novo ciclo de investimentos

A Altice Portugal tem protagonizado investimentos de cerca de 500 milhões de euros por ano. Está agora a iniciar um novo ciclo de investimentos, que deverá ficar marcado pelo lançamento do 5G em Portugal, mas no qual não é certo que continue a investir ao ritmo que tem levado a cabo até aqui.

Em causa está o que Alexandre Fonseca considera ser um “ambiente regulatório hostil”, que o presidente executivo da Altice Portugal diz ameaçar a continuidade dos investimentos da empresa no país, pelo menos à velocidade da fibra. Num evento esta segunda-feira, o gestor repetiu os avisos e as críticas sobre a atitude da Anacom: “Não podemos ter um ambiente regulatório que destrói valor”, apontou.

O país está a retomar a sua atividade, preparando-se para uma nova vaga da Covid-19, mas também regressando das férias do verão. Porém, a agenda do setor das telecomunicações está bem preenchida. Lançar o 5G em Portugal adivinha-se um trabalho burocrático e intensivo do ponto de vista do capital.

Ora, se a confusão já estava instalada no dossiê, essa agravou-se ainda mais com a pandemia. O Governo não se entende com a Anacom em alguns pontos fulcrais, as operadoras também não, e reina a incerteza, numa altura em que ainda não está fechado o regulamento do leilão de frequências marcado para outubro. Pelo meio, a própria Meo continua a migrar a TDT, libertando a faixa dos 700 MHz necessária à transição entre gerações de redes de comunicações móveis.

Ainda assim, o gestor disse acreditar na “continuidade do investimento”, que “vai com certeza acontecer”. Agora, sem “um número concreto” no horizonte.

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Oracle dispara com o Tiktok. Wall Street em alta

As ações da Oracle estão a subir mais de 7% após ter sido divulgado que a Microsoft não iria comprar o Tiktok, dando margem ao gigante de software para adquirir a empresa chinesa.

Wall Street está em alta, beneficiando dos possíveis negócios que se vão realizar nos Estados Unidos. É o caso da Oracle que deverá comprar a empresa que detém o Tiktok agora que a Microsoft está oficialmente fora da corrida.

O S&P 500 valoriza 0,93% para os 3.372,07 pontos, o Nasdaq soma 1,32% para os 10.996,6 pontos e Dow Jones está a subir 0,69% para os 27.856,71 pontos. O S&P 500 começa assim uma nova semana em alta, após duas semanas consecutivas de perdas.

As ações da Oracle estão a subir mais de 7%, aproximando-se de máximos históricos e liderando os ganhos entre as cotadas do S&P 500. A imprensa norte-americana avança que a gigante de software irá ficar com as operações dos EUA da ByteDance, a dona do TikTok.

Wall Street recompensa sempre o crescimento“, refere Kim Forrest, analista da Bokeh Capital Partners, à Reuters, referindo que este negócio é “entusiasmante” porque a ligação entre as duas empresas irá resultar em crescimento.

Além da Oracle, o destaque vai também para a Amazon, cujas ações sobem cerca de 2%, após a empresa ter divulgado que irá comprar mais 100 mil trabalhadores nos EUA para responder ao aumento da procura por comércio online.

A nível mundial, os mercados internacionais estão a ser impulsionados pela esperança de que haja uma vacina contra a Covid-19 em breve agora que a Universidade de Oxford e a AstraZeneca vão continuar com os ensaios clínicos, depois de um período de suspensão.

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Empresas “às escuras” quanto a horários defasados a menos de 12 horas do estado de contingência

Os parceiros sociais garantem que não receberam do Governo a regulamentação que acompanhará a exigência de horários desfasados, nem foi marcada qualquer reunião para o efeito.

O Governo anunciou que a passagem do país ao estado de contingência seria acompanhada pelo desfasamento dos horários de trabalho, mas até agora não deu a conhecer aos parceiros sociais a regulamentação necessária para concretizar tal medida, nem publicou em Diário da República. A diferenciação dos horários de entrada e saída, refeições e troca de turnos será obrigatória para as empresas de Lisboa e do Porto, mas os empregadores ainda estão “às escuras” quanto aos passos a tomar.

Na quinta-feira, o Executivo de António Costa aprovou, na generalidade, o desfasamento dos horários de trabalho, tendo ficado determinado que a medida seguiria para a Concertação Social. Só depois de ser apreciada por patrões e sindicatos é que o Governo contava fazer regressar a Conselho de Ministros esta questão, de modo a aprovar a regulamentação final.

A menos de 12 horas da passagem do país ao estado de contingência, os parceiros sociais garantem, contudo, que ainda não receberam qualquer documento da parte do Governo. Ao ECO, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e a CGTP asseguram que o Executivo não enviou a regulamentação em causa.

Isabel Camarinha explica que a central sindical que lidera recebeu uma comunicação a avisar que receberiam o projeto de decreto-lei, mas tal ainda não aconteceu. A sindicalista, tal como a UGT e a CCP revelam, aliás, que a reunião de Concertação Social que estava agendada para esta quarta-feira foi remarcada para o último dia deste mês. A expectativa agora é que seja pedida a apreciação por escrito do diploma que fixará as regras do desfasamento dos horários.

Na sexta-feira, o presidente da CCP já criticava a demora do Governo no envio à Concertação Social do diploma referido. João Vieira Lopes sublinhava que a confederação que lidera representa muitos setores e muito diversos, pelo que entende ser preciso algum tempo para fazer a apreciação da medida.

Em Diário da República, o Governo publicou, entretanto, a Resolução do Conselho de Ministros que deixa claro que o desfasamentos dos horários de entrada e saída, das pausas e refeições será mesmo obrigatória para as empresas de Lisboa e do Porto, cabendo aos empregadores alterar a organização do tempo de trabalho.

Esse diploma deixa, contudo, múltiplas questões por responder — como que intervalo deverá haver entre cada horário –, que a proposta de decreto-lei que o Governo vai enviar aos parceiros sociais resolve.

O ECO teve acesso a esse diploma, que determina, por exemplo, que as empresas deverão organizar o desfasamento dos horários das diferentes equipas com intervalos mínimos de 30 minutos entre si, até ao limite de uma hora. Estabelece também que os empregadores poderão alterar de modo unilateral os horários, avisando os trabalhadores cinco dias antes. Isto apesar dos sindicatos insistirem que qualquer alteração deverá ser negociada com os trabalhadores.

Governo revela “total ausência de vontade de dialogar”, diz UGT

Face à “demora” do envio dos documentos, a UGT já reagiu e, em comunicado, diz que está a ser colocado em causa o direito à participação na legislação laboral. “Esta omissão do Governo constitui apenas o agravar da prática recorrente de apresentação de propostas e documentos à Concertação Social, com prazos que comprometem a análise e a discussão, e que na prática têm um efeito grave: impede a intervenção prévia e efetiva das associações sindicais”, salienta a central sindical.

A UGT considera ainda que o Executivo “não quer que as associações sindicais se pronunciem sobre as medidas que estão a ser tomadas”. “Não apenas não submeteu o projeto de diploma a qualquer consulta (nem sequer à habitual pseudo-consulta rápida), como ainda adia reuniões de Concertação Social em que a matéria podia ser abordada, revelando uma total ausência de vontade de dialogar”, atira.

A central sindical continua: “Imagine-se que a primeira reunião da CPCS teve lugar no dia 2 de Setembro e, por sugestão do próprio Governo, calendarizou-se uma agenda quinzenal de reuniões que teria a sua sequência no dia 16 de Setembro. Mas, por imperativo de agenda da senhora Ministra, já foi adiada para dia 30 de setembro. Ou seja, a CPCS antes de o ser já o era: um faz de conta de diálogo social tripartido”.

A UGT diz ‘não’ ao aproveitamento desta crise para dar carta branca aos empregadores, fazendo lembrar os períodos mais negros da intervenção da troika”, remata a estrutura.

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Swatch lança coleção de relógios feitos com materiais de origem biológica

Marca suíça acaba de criar uma coleção de relógios construídos a partir de materiais provenientes da natureza e de origem biológica. Os modelos são alusivos aos primeiros modelos da Swatch de 1983.

A Swatch, marca de relojoaria suíça, quer ser mais sustentável e a prova está na sua última inovação: uma coleção de relógios construídos a partir de materiais provenientes da natureza. Esta nova coleção é composta por seis modelos alusivos aos primeiros modelos Swatch de 1983.

Uma nova coleção que segundo a empresa promete assinalar um novo marco na indústria: “Swatch: fundada em 1983, reinventada em 2020!“. “A inovação sempre foi a força motriz que definiu a personalidade da Swatch. A coleção “1983” continua esta tradição com novos materiais extraídos das sementes da planta mamona, sendo que todos os componentes correspondem naturalmente aos mais elevados padrões de qualidade Swiss Made, que a Swatch apresenta em todos os seus produtos”, explica a empresa em comunicado.

De acordo com a Swatch, este lançamento assinala a primeira vez que uma marca relojoeira consegue, substituir todos os materiais convencionais por materiais extraídos das sementes da planta mamona, num ambiente de produção em série.

Para além da coleção de relógios, a nova embalagem também é ecofriendly tendo em conta que é produzida em espuma de papel totalmente biodegradável. O material consiste numa inovadora mistura de amido de batata e mandioca. A embalagem é produzida através de um processo de moldagem por injeção e que pode ser reciclada juntamente com resíduos de papel, ou até mesmo por compostagem em casa.

Os novos modelos Swatch 1983 estão disponíveis na loja Swatch online e nas lojas físicas da marca a partir de 65 euros.

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Financiamento sustentável vai ter estratégia nacional até 2023

Os novos incentivos e produtos financeiros servirão para ajudar a pagar o objetivo que Portugal assumiu de redução das emissões de gases com efeito de estufa superior a 85%, até 2050.

O Governo vai criar uma Estratégia Nacional para o Financiamento Sustentável. Em causa estão as metas nacionais para a neutralidade carbónica e o investimento adicional necessário de cerca de dois mil milhões de euros por ano até 2050 para as atingir.

Para isso, diz o documento Grandes Opções do Plano 2021-2023 (GOP), a que o ECO/Capital Verde teve acesso, o Governo e o setor financeiro deverão criar incentivos e produtos financeiros que facilitem os investimentos, públicos e privados, necessários e a transição para uma economia neutra em carbono. A futura Estratégia Nacional para o Financiamento Sustentável contará com participação de “todas as partes interessadas”.

Estes novos incentivos e produtos financeiros servirão para ajudar a pagar o objetivo que Portugal assumiu de redução das emissões de gases com efeito de estufa superior a 85%, até 2050, mas já na próxima década, até 2030, esta redução das será já de 45% a 55% de emissões poluentes.

No mesmo documento, já aprovado em Conselho de Ministros e enviado à Concertação Social, as alterações climáticas surgem em grande destaque como “um dos quatro desafios estratégicos para a legislatura”. O Governo prevê que 2021 será um ano “marcado pela recuperação económica e social do país, com a ação climática a afirmar-se como motor desta recuperação, em alinhamento com as orientações europeias”.

Prévio à apresentação do Orçamento do Estado para 2021, o GOP 2021-2023 destaca várias ações do Governo já em curso e que terão continuidade em 2021, como por exemplo os leilões de energia solar, que em 2020 viu ser batido um “novo recorde mundial com o mais baixo preço de energia solar registado, registando-se ganhos para os consumidores na ordem dos 559 milhões de euros a 15 anos”.

No que diz respeito às redes de distribuição de eletricidade em Baixa Tensão, o Governo garante que irá, em conjunto com os municípios (enquanto concedentes das redes elétricas em BT), finalizar até dezembro deste ano os cadernos de encargos para as novas concessões de distribuição de eletricidade, para depois avançar com os concursos logo no início de 2021. Deste concurso pode resultar, em última análise, que a EDP Distribuição (futura E-Redes) deixe de ser o único operador de redes de distribuição de eletricidade e Portugal. Na corrida para assumir este papel estão outras empresas como a as espanholas Iberdrola e Endesa.

Na mobilidade, o Governo promete para 2021 a criação de apoios à renovação das frotas de transportes públicos a nível nacional, através da aquisição de autocarros limpos e novas carruagens de metro, “contribuindo para promoção do transporte coletivo e descarbonização”.

Ainda no domínio da descarbonização da mobilidade e do setor dos transportes, o GOP 2021-2023 promete novos incentivos com o objetivo de promover o aumento do parque nacional de veículos elétricos, particulares e de empresas, ao Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública, apoiando mais 330 veículos elétricos para a administração local, alargada a rede pública de postos de carregamento enfatizando o carregamento rápido, e consolidação da MOBI.E como entidade gestora da mobilidade elétrica.

Andar mais de bicicleta e a pé também estará na mira dos objetivos para os próximos ano: além da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável, e do apoio à construção de ciclovias no âmbito do Plano Portugal Ciclável 2030, para 2021, prevê-se dar continuidade a estas ações e iniciar a implementação da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Pedonal. Outras metas passam pela modernização do setor do táxi e pela descarbonização da logística urbana, promovendo o apoio à aquisição de bicicletas de carga e veículos elétricos ligeiros para transporte de mercadorias.

Quanto à Economia Circular, será desenvolvido um Acordo Nacional para Compras Públicas Circulares e vai arrancar no terreno o Plano de Ação para a Bioeconomia Sustentável, com a aposta em três setores – Têxtil e Vestuário, Calçado e Resina. Na reciclagem, o Governo quer promover uma política de gestão de resíduos urbanos mais próxima do cidadão, “melhorando a utilização dos sistemas porta-a-porta, de ecopontos e ecocentros, e estendendo a recolha seletiva a outros fluxos de resíduos, o incentivo à recuperação de materiais e componentes na construção, para aplicação em nova construção ou reabilitação, bem como a criação de um mercado de matérias-primas secundárias para o setor e o desenvolvimento do projeto-piloto de incentivo à devolução de embalagens em plástico não reutilizáveis”.

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Huawei lança programa de formação para alunos nas áreas das TIC

  • Trabalho
  • 14 Setembro 2020

A 5.ª edição do "Seeds for The Future" destina-se a alunos da licenciatura ou mestrado na áreas das TIC que queiram reforçar competências na tecnologia Huawei. Este ano decorre totalmente online.

Já estão abertas as inscrições para a 5.ª edição do programa Seeds for the Future, organizado pela Huawei, que se destina a alunos de licenciatura e mestrado das áreas de engenharia eletrotécnica e de comunicações, informática ou similares, interessados em reforçar competências na tecnologia Huawei. Devido à pandemia, a edição deste ano vai decorrer online, abrindo mais oportunidades a alunos de todo o mundo.

Durante uma semana, os estudantes selecionados terão acesso a visitas virtuais, cursos online com especialistas nas áreas de tecnologia, liderança e tendências da indústria e poderão trocar experiências com colaboradores da Huawei.

“O Seeds for the Future é, desde há vários anos, um programa bandeira para a Huawei Portugal, ao abrigo do qual várias dezenas de estudantes portugueses tiveram a oportunidade de viajar até à Ásia, conhecer a sede da Huawei e aprender com os profissionais e investigadores da empresa”, sublinha Diogo Madeira da Silva, head of public affairs & communications da Huawei Portugal, citado em comunicado.

 

“As universidades portuguesas têm feito um ótimo trabalho na formação de engenheiros, e acreditamos que a aproximação das empresas à academia traz benefícios de longo-prazo para toda a sociedade, numa altura em que se discutem tem as como a transição digital ou reindustrialização”, acrescenta o responsável pela comunicação da Huawei em Portugal.

De acordo com a empresa, o programa enquadra-se no objetivo de aprofundar a ligação da Huawei com as universidades portuguesas, do qual fez parte a introdução, em junho, do programa ICT Academy em Portugal, e ainda na implementação do laboratório 5G em Portugal, em conjunto com a Universidade de Aveiro e o Instituto de Telecomunicações.

As inscrições já estão abertas e podem ser submetidas no site oficial.

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Altice Portugal “vê de forma muito positiva” OPA de Patrick Drahi

A equipa de gestão da Altice Portugal considera "muito positiva" a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do fundador Patrick Drahi sobre o capital da Altice Europe. Vai facilitar "capacidade de decisão".

A equipa de gestão da Altice Portugal “vê de forma muito positiva” a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo fundador Patrick Drahi sobre o capital da Altice Europe. Para o presidente executivo, Alexandre Fonseca, é um “movimento natural” que permitirá à empresa “voltar às bases e ADN do grupo Altice”.

“É sempre positivo ver um acionista colocar em cima da mesa 2,5 mil milhões de euros”, afirmou o presidente executivo da Altice Portugal, num evento com jornalistas em Lisboa. O gestor disse ainda que a OPA, que permitirá retirar a Altice Europe da bolsa, deverá facilitar pontos como a “capacidade de decisão” e o “acesso a financiamento”.

Por isso, para a gestão da dona da Meo, a oferta de Patrick Drahi é um sinal de “confiança” na Altice Europe, o grupo que detém a Altice Portugal. No entanto, Alexandre Fonseca não se comprometeu a continuar a divulgar informação financeira e operacional trimestral, indicando ser “muito cedo” para tomar quaisquer decisões.

Na sexta-feira, a Next Private de Patrick Drahi lançou uma OPA sobre a Altice Europe, propondo pagar 4,11 euros por cada ação da cotada, um prémio de mais de 20% em comparação com os 3,321 euros a que fecharam as ações da Altice Europe um dia antes. Os títulos da empresa estão a valer 4,12 euros esta segunda-feira.

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Há mais 613 infetados com Covid-19. Morreram quatro pessoas nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas foram identificados 613 novos casos do novo coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 64.596 .

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 613 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 64.596 o número total de infetados desde o início da pandemia. O número total de vítimas mortais subiu para 1.871, após terem sido registadas mais quatro mortes nas últimas 24 horas.

Este número de novos casos reflete uma descida face a ontem, mas pelo segundo dia consecutivo Portugal está acima da fasquia dos 600 novos casos. Além disso, esta é a segunda-feira com o maior número de novos casos registados desde o início da pandemia em Portugal, apenas inferior aos 657 novos casos registados a 20 de abril.

Entre os casos de infeção confirmados desde o início da pandemia, mas considerando também os recuperados, existem atualmente 18.540 casos ativos, mais 493 nas últimas 24 horas.

Nesse sentido, durante este fim de semana, o Presidente da República voltou a avisar que o número de novos casos “não é uma boa notícia”, pedindo aos portugueses para cumprirem as regras, nomeadamente as que começarão a aplicar-se a partir de amanhã, 15 de setembro.

A maioria dos novos casos foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Dos 613 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, 338 foram registados em Lisboa (cerca de 55,14% do total), seguidos pela região Norte, que contabilizou 178 novas infeções (29%).

Boletim epidemiológico de 14 de setembro:

Neste contexto, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (33.070 casos de infeção e 705 mortes), seguindo-se do Norte (23.411 casos e 857 mortes), do Centro (5.279 casos e 254 mortes), do Algarve (1.244 casos e 18 mortes) e do Alentejo (1.161 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 239 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 192 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 477 estão internados (mais 25 face ao dia anterior), dos quais 61 em unidades de cuidados intensivos (mais quatro). Há ainda 36.758 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 360 do que no balanço de domingo.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 116 recuperados, um número inferior relativamente ao último balanço. No total, já 44.185 pessoas recuperaram da doença.

“Estamos numa nova fase da pandemia”, alerta Lacerda Sales

Na conferência de imprensa desta segunda-feira, o secretário de Estado da Saúde alertou que Portugal entrou “numa nova fase da pandemia”, já que das 613 novas infeções identificadas “apenas 10%” foram detetadas em pessoas com “idade superior a 70 anos”, a faixa etária onde o risco de complicações decorrentes é “maior”.

Assim, a maioria das novas infeções (51%), “ocorreram em pessoas entre os 20 e os 49 anos”, acrescentou, Lacerda Sales em declarações transmitidas pelas televisões. “Se, por um lado, se trata de uma boa noticia, já que mostra que temos conseguido preservar a saúde dos mais vulneráveis, por outro obriga-nos a uma reflexão coletiva sobre os nossos comportamentos individuais”, advertiu.

Nesse contexto, tal como o Presidente da República, Lacerda Sales apela que os portugueses não baixem a guarda em relação às medidas de contenção da Covid-19. “É importante que todos continuemos conscientes do nosso papel na limitação da propagação do vírus”, apontou.

Questionada sobre se estamos perante uma segunda vaga, a diretora-geral da Saúde considera que é prematuro tomar uma conclusão definitiva, mas admite que é notório o aumento do número de casos. “O que sabemos é que, avaliando a curva epidémica, estamos a experienciar um aumento da curva, mas só daqui a uns dias perceberemos se essa tendência se mantém e a que nível vai ficar”, afirmou Graça Freitas.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h30)

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