ANA reforça segurança nos aeroportos com câmaras de medição de temperatura

A gestora dos aeroportos nacionais está a instalar sequencialmente equipamentos de medição da temperatura corporal nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada.

À semelhança do que vem sendo feito noutros países afetados pela pandemia da Covid-19, os aeroportos portugueses também vão dispor de câmaras para a medição da temperatura dos passageiros. A ANA – Aeroportos de Portugal, gestora dos aeroportos anunciou que está a proceder sequencialmente à instalação desses equipamentos. O aeroporto de Lisboa foi o primeiro.

“A ANA – Aeroportos de Portugal, no cumprimento de decisão do Governo e das Autoridades de Saúde para reforçar a segurança nos aeroportos, adquiriu equipamentos de medição da temperatura corporal, os quais estão a ser sequencialmente instalados nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada“, dá conta a empresa em comunicado.

“A instalação de câmaras de infravermelhos no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa foi efetuada de forma imediata e estes equipamentos já se encontram em funcionamento“, acrescenta a gestora dos aeroportos. Seguir-se-á agora a instalação nos aeroportos do Porto, Faro, Madeira e Ponta Delgada.

A ANA esclarece que este tipo de equipamento “permite alguma fluidez na circulação, diminuindo na medida do possível o transtorno dos passageiros que chegam aos aeroportos“.

Caso sejam detetadas situações de temperatura corporal elevada, diz que seguir-se-á um segundo rastreio por uma equipa de técnicos de saúde, os quais acompanharão a pessoa para área reservada, onde procederão a um inquérito, “atuando de acordo com os procedimentos médicos exigidos”.

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Vista Alegre encerra temporariamente todas as lojas

Entre 23 de março e 9 de abril, a Vista Alegre vai encerrar temporariamente todas as lojas, em Portugal.

A Vista Alegre vai encerrar a atividade de todas as lojas, entre 23 de março e 9 de abril, face ao Estado de Emergência aprovado pelo Governo esta quarta-feira. A medida insere-se na antecipação do período de férias de 2020.

“Tendo presente a situação de emergência sanitária decorrente da pandemia Covid-19 e a consequente declaração de estado de emergência em Portugal, o conselho de administração da Vista Alegre Atlantis adotou as medidas que, no atual contexto, se revelaram necessárias ao encerramento temporário da sua atividade e das suas subsidiárias em Portugal, entre 23 de março e 9 de abril de 2020, incluindo assim o encerramento da sua atividade de produção e comercial (com exceção dos canais online)”, explica a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Entre estas medidas insere-se a antecipação do período de férias de 2020 para aquelas datas com relação à generalidade dos colaboradores do grupo Vista Alegre em Portugal, salvo nos casos relevantes para efeitos da manutenção das devidas salvaguardas de segurança e contingência”, explica o grupo Vista Alegre.

A Vista Alegre adianta que irá acompanhar a evolução da situação de emergência e as imposições legais e recomendatórias emanadas pelas autoridades competentes “com vista a adotar as medidas que se venham, em cada momento, a revelar adequadas para a sociedade e os seus stakeholders, continuando a dar cumprimento aos seus deveres de informação neste contexto”, conclui.

Costa Verde também suspende atividade

A Costa Verde também decidiu suspender a atividade, uma medida que permanecerá em vigor entre 30 de março e 17 de abril. A decisão foi justificada com a “evolução epidemiológica” do coronavírus.

“Pese embora a atenção que a Costa Verde tem dado ao atual estado do país e do mundo, e que levou à elaboração e implementação de um completo plano de contingência, a urgência e emergência de toda esta situação pandémica obriga-nos a tomar tal decisão”, aponta a empresa de porcelanas de Vagos (Aveiro) num comunicado.

(Notícia corrigida às 11h59, os trabalhadores da Vista Alegre não vão para casa em regime de lay-off, mas sim em férias antecipadas)

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TTSL deixa de exigir bilhete nas travessias do Tejo. Também há novos horários

A partir de segunda-feira, a Transtejo Softlusa deixa de exigir a validação do título de transporte nas travessias do Tejo. Medida acompanha as do metro e da Carris.

A travessia do Tejo nos transportes públicos fluviais vai deixar de exigir “validação de título de transporte” a partir de segunda-feira, comunicou a Transtejo Soflusa. A medida visa responder aos condicionalismos provocados pela pandemia do coronavírus e segue em linha com outras já tomadas pelos metropolitanos de Lisboa e Porto, bem como pela Carris.

“A partir de segunda-feira, 23 de março de 2020, nas viagens realizadas em qualquer uma das cinco ligações fluviais da TTSL – Transtejo Soflusa não é exigida validação de título de transporte”, referem estas empresas, que partilham o mesmo Conselho de Administração.

Com o objetivo de “limitar, ao máximo, o contacto de cada passageiro com equipamentos e superfícies, existentes ao longo de toda a sua experiência de viagem, a TTSL avançou com o desbloqueio dos torniquetes de acesso ao embarque, em todos os terminais e estações fluviais”, lê-se no comunicado.

A partir de segunda-feira entram também em vigor novos horários em todas as ligações, tendo em conta a existência de um limite de passageiros de 1/3 da lotação dos navios para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Para as empresas que gerem as travessias do Tejo, esta é uma decisão que “visa garantir a indispensável distância social de segurança entre passageiros e tripulações”.

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Número de mortos em Itália sobe para 4.032. Aumentou de 627 nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas, o número de vítimas mortais em Itália ultrapassou os 4.000. O país já é responsável por 36,7% de todas as mortes por coronavírus no mundo.

O número de mortes por coronavírus em Itália não para de aumentar e, nas últimas 24 horas, foram registadas 627 novas vítimas mortais. Aumenta, assim, para 4.032 as pessoas que já morreram devido a esta pandemia, anunciou esta sexta-feira a Proteção Civil do país, citada pelo jornal La Stampa (conteúdo em italiano).

Itália já ultrapassa a China no que diz respeito ao número de mortos, sendo responsável por 36,7% de todas as mortes por coronavírus no mundo. De acordo com a informação divulgada esta sexta-feira, a região norte de Lombardia continua a ser aquela que regista o maior número de vítimas mortais: desta quinta-feira para hoje foram mais 381, totalizando já 2.549 casos mortais.

Até ao momento, 47.021 pessoas já foram infetadas — incluindo aquelas que recuperaram (5.129) e as que faleceram (4.032). Os números desta sexta-feira dão conta de 15.757 pessoas hospitalizadas com sintomas, das quais 2.498 estão nos cuidados intensivos.

Em Itália, a taxa de mortalidade continua a aumentar e, atualmente, está nos 8,6%, ou seja, nove em cada 100 pessoas que foram infetadas com coronavírus acabaram por falecer.

De acordo com os dados avançados esta sexta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), há mais de 256.000 pessoas infetadas em 182 países do mundo, contando-se mais de 11.000 mortos. Em Portugal, os números mais recentes dão conta de 1.020 casos confirmados e seis vítimas mortais.

OMS alerta que jovens “não são invencíveis”

Durante a conferência de imprensa, a OMS deixou um alerta aos jovens, dizendo-lhes que “não são invencíveis” relativamente ao coronavírus e afirmando que, uma vez infetados, podem mesmo morrer ou passar semanas internados no hospital. As escolhas dos jovens “podem significar a diferença entre vida e morte para outras pessoas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.

Embora os mais afetados sejam os mais velhos, a organização alertou que “os mais novos não são poupados” e que as pessoas com menos de 50 anos representam “uma percentagem significativa dos infetados”. “Cada morte é uma tragédia e uma motivação para impedir o contágio e salvar vidas”, disse Ghebreyesus.

“Solidariedade” entre países e grupos etários diferentes é “a chave para derrotar” a doença, afirmou o responsável, destacando a “boa notícia” registada na quinta-feira na cidade onde começou a pandemia, Wuhan, na China, onde não se verificaram casos novos. Para a OMS, isto é a demonstração de que a pandemia “pode ser revertida” e que “há esperança”.

(Notícia atualizada às 18h13 com mais informação)

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Comissão Europeia suspende regras orçamentais para países enfrentarem o coronavírus

A Comissão Europeia vai suspender as regras orçamentais para que os países possam enfrentar a crise económica provocada pelo coronavírus. Porém, falta a luz verde do Conselho Europeu.

Pela primeira vez na história da União Europeia e da Zona Euro, a Comissão Europeia propõe a suspensão das regras orçamentais para que os países possam enfrentar a crise económica provocada pelo coronavírus.

Contudo, é de notar que, para a suspensão entrar em vigor, os Estados-membros — provavelmente no Conselho Europeu de 26 de março — terão de dar o seu aval a esta decisão, o que é expectável uma vez que este é um choque simétrico que está a afetar o bloco económico. Nas reuniões desta semana do Eurogrupo e do Conselho Europeu, os Governos mostraram-se favoráveis à suspensão.

Hoje, e isto é novo e nunca foi feito antes, acionamos a cláusula geral de salvaguarda“, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, esta sexta-feira, 20 de março. Isto significa que os Governos nacionais podem introduzir estímulos orçamentais na economia “tanto quanto precisem”.

“Estamos a flexibilizar as regras orçamentais para permitir que os países o possam fazer”, disse a presidente da Comissão Europeia, elogiando de seguida a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de avançar com um programa de compras para a pandemia de 750 mil milhões de euros. “E iremos fazer mais para ajudá-lo e à sua família durante esta crise“, assegurou Von der Leyen.

Ao acionar esta cláusula, na prática, a Comissão Europeia suspende a recomendação de ajustamento estrutural (para atingir o objetivo de médio prazo) a que todos os países da Zona Euro estão sujeitos. Esta exceção das regras está prevista para alturas em que se verifique uma recessão severa.

Esta flexibilidade nas regras orçamentais tinha sido prometida por Bruxelas na semana passada quando anunciou o seu fundo de 37 mil milhões de euros — dos quais 1,8 mil milhões de euros poderão ser para Portugal — para lidar com a pandemia, nomeadamente com ajudas para o setor da saúde, para as empresas e para manter o emprego.

A Comissão Europeia também decidiu aumentar a fasquia das ajudas estatais que, de forma temporária, os Governos poderão dar às empresas. Um esquema semelhante tinha sido utilizado em 2009 na sequência da crise financeira. No vídeo publicado hoje, Ursula Von der Leyen diz que estas são as regras “mais flexíveis de sempre”.

“Agora, os Governos podem alocar verbas para as empresas que estão a ser afetadas por este choque repentino: hotéis, restaurantes, transportadoras, pequenas empresas que correm o risco de fechar sem o nosso apoio”, afirmou.

(Notícia atualizada às 17h56 com mais informação)

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Estímulos animam Europa. Lisboa sobe à boleia da Nos

Apesar da valorização registada na última sessão da semana, as bolsas europeias somam já cinco semanas consecutivas de quedas. Lisboa está a perder valor há um mês.

As bolsas europeias corrigiram parcialmente as quedas registadas na sessão anterior, sendo que o índice português acompanhou a tendência. Apesar de as negociações continuarem condicionadas pela pandemia que se alastra pelo Velho Continente, os fortes estímulos económicos anunciados pelos bancos centrais aliviaram a ansiedade dos investidores.

Neste contexto, o Stoxx 600 avançou 1,44%, o francês CAC-40 somou 4,3%, o espanhol Ibex ganhou 0,9%, o Italiano recuperou 1,4% e o alemão DAX valorizou 3%. Já o português PSI-20 avançou 2,06%, para 3.670 pontos.

A puxar pela praça nacional estiveram as ações da Nos. A operadora ganhou 7,72%, para 3,068 euros por ação, posicionando-se no topo dos melhores desempenhos. Mas o setor energético e a banca também contribuíram, com a EDP a valorizar 3,92%, a EDP Renováveis a somar 2,87% e o BCP a subir 2,59%, para 10,3 cêntimos por título.

Nos recupera na bolsa de Lisboa

Mas a maré alta não se verificou em todas as empresas e a Galp Energia voltou a ser castigada pelos baixos preços do petróleo. A empresa travou os ganhos no PSI-20 com mais um recuo de 3,01%, para 8,244 euros, num contexto em que o Brent negoceia em Londres a 28,81 dólares o barril, um ganho ligeiro de cerca de 1,2%.

Ainda assim, apesar de expressivos, desempenhos como estes não impediram as principais bolsas europeias de escaparem a mais uma semana de derrocada desde o início do alastrar do surto na Europa.

O Stoxx 600 recuou 2% no acumulado da semana, a quinta consecutiva de desvalorização, enquanto o índice português desvalorizou 4,36% nas mesmas cinco sessões, perdendo quase 30% do seu valor desde o início do ano.

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Nórdicos continuam a ser os mais felizes com Finlândia em 1.º lugar. Portugal sobe para o 59.º lugar

  • ECO
  • 20 Março 2020

Os finlandeses voltam a ser considerados os cidadãos mais felizes do mundo num ranking que é liderado, sem surpresas, pelos nórdicos. Portugal subiu significativamente do 77.º lugar para o 59.º.

Após ter roubado o título à Noruega em 2018, a Finlândia renova o título de “país mais feliz do mundo” em 2019. Esta é a conclusão do Relatório Mundial de Felicidade de 2019 divulgado esta sexta-feira, 20 de março, pelas Nações Unidas, que analisa o bem-estar dos habitantes de 153 países.

A Finlândia ficou à frente da Dinamarca, que arrecadou o segundo lugar, e da Suíça, que ficou em terceiro lugar. A felicidade dos finlandeses tem origem nos níveis elevados de confiança nas instituições, uma característica comum aos restantes países nórdicos.

Além disso, estes países gozam de benefícios sociais confiáveis e abrangentes, baixa corrupção e uma democracia com um bom funcionamento. Os cidadãos dizem ter grande autonomia e liberdade também.

Portugal, que no ano passado estava em 77.º lugar, sobe para o 59.º lugar. Os resultados referem-se a uma média dos inquéritos feitos nos últimos três anos (2017, 2018 e 2019) pelo que esta evolução de Portugal evidencia uma melhoria significativa da felicidade.

Além do inquérito, o índice conta também com o PIB, o apoio social de amigos e família, a expectativa de vida (saudável), a liberdade para tomar decisões, generosidade, a perceção da corrupção e as emoções.

O Afeganistão é o país menor índice de felicidade, seguido do Sudão do Sul e o Zimbabué.

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Covid-19: Santander disponibiliza serviço médico gratuito aos clientes

O banco decidiu disponibilizar aos seus clientes, de forma gratuita até 30 de junho, o Serviço Médico Online, através da App SafeCare Saúde. Consultas médicas e prescrições entre as vantagens.

Para além de isentar comissões nos pagamentos online e de outras medidas de apoio a comerciantes e empresas, o Santander está também a disponibilizar serviço médico gratuito aos seus clientes.

“No sentido de assegurar uma maior segurança e proteção dos Clientes face ao Covid-19, o Santander disponibiliza aos seus clientes, de forma gratuita até 30 de junho, o Serviço Médico Online, através da App SafeCare Saúde da Aegon Santander”, dá conta a instituição financeira liderada por Pedro castro e Almeida, em comunicado.

O banco esclarece que esta app permite ter consultas médicas, despiste de sintomas e obter informações, por telefone ou videochamada, todos os dias durante 24h e sem a necessidade de sair de casa, evitando assim o risco de contágio.

Explica ainda que, após a avaliação clínica do médico, o cliente pode ainda receber, por SMS ou e-mail, a prescrição médica do teste de despiste ao Covid-19, acrescentando que os casos suspeitos serão redirecionados para a linha SNS24, de acordo com as orientações da Direção Geral de Saúde.

Para os clientes poderem usufruir deste apoio, têm apenas de instalar a App SafeCare Saúde no smartphone ou tablet. “O acesso gratuito está disponível mesmo para os clientes que não tenham qualquer Seguro de Proteção Santander”, esclarece o Santander.

Adicionalmente, o banco decidiu rever as garantias dos Seguros de Proteção, por forma a alargar o seu âmbito e o acesso a mais serviços, sem custos adicionais.

Passam a prever o seguinte:

  • No Seguro SafeCare Saúde (módulos 2 e 3) serão abrangidas as despesas médicas associadas ao COVID-19 e o teste de despiste por prescrição médica será gratuito.
  • No Plano Proteção Ordenado, a gripe provocada pelo Covid-19 é considerada na incapacidade temporária por doença dos trabalhadores independentes.
  • Nos Seguros de Vida, o Covid-19 será aceite no âmbito da cobertura de morte.
  • Nos Seguros de Vida associados ao Crédito Habitação e Crédito Pessoal, com as coberturas complementares de Proteção ao Crédito e Desemprego, o Covid-19 está incluído em: incapacidade temporária para o trabalho por doença dos trabalhadores por conta de outrem; Hospitalização e incapacidade temporária para o trabalho por doença dos trabalhadores independentes.

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A trabalhar a partir de casa? Saiba se tem direito ao subsídio de alimentação

Se estiver a trabalhar a partir de casa por causa do coronavírus, tem ou não direito a continuar a receber o subsídio de refeição? Os especialistas explicam.

Face à propagação do coronavírus em Portugal, muitos são os trabalhadores que estão agora a trabalhar de casa. Nessas circunstâncias, o empregador deve ou não continuar a pagar o subsídio de refeição? Até ao momento, não há legislação adaptada às circunstâncias especiais vividas atualmente, sendo portanto a resposta a essa questão motivo de discordância entre os especialistas.

O Código do Trabalho define teletrabalho como “prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa e através do recurso a tecnologias de informação e comunicação”. Ao contrário do que acontece em caso, por exemplo, de isolamento profilático sem prestação de serviços, neste caso o empregador continua a pagar a remuneração por inteiro ao trabalhador. Mas há ou não lugar ao pagamento do subsídio de refeição?

“Nesta modalidade [o trabalho à distância] e dado que o trabalhador se manterá a prestar trabalho, à entidade empregadora cabe manter o pagamento da retribuições (e demais complementos remuneratórios devidos), tal como se o trabalhador estivesse a trabalhar nas instalações da empresa”, salienta a CCR, no guia laboral criado para esclarecer as dúvidas resultantes do impacto da pandemia de coronavírus no mercado de trabalho.

A sociedade de advogados sublinha que, nesse pagamento, deve estar incluído o subsídio de refeição, a menos que haja um acordo escrito em sentido contrário. A resposta não é, contudo, consensual.

No SOSeconomia, novo espaço do ECO para esclarecer as dúvidas dos leitores sobre o mercado de trabalho, Susana Afonso, sócia da CMS Rui Pena & Arnaut, garante, por outro lado, que o pagamento do subsídio não deverá acontecer, quando o trabalhador está a prestar serviços a partir de casa.

“Embora não exista legislação específica no que toca à atribuição do subsídio de refeição aos trabalhadores que se encontrem em regime de teletrabalho, da natureza da sua atribuição resulta que o mesmo não deverá ser atribuído nesse regime de prestação de trabalho“diz.

“Esta tem sido a posição maioritariamente sustentada pela doutrina laboral portuguesa, a qual defende que caso o teletrabalho seja prestado na residência permanente do trabalhador a atribuição do subsídio de refeição não se justifica visto que uma das condições que está no âmago deste subsídio é o fato da refeição ser tomada fora da residência habitual do trabalhador e, por isso, não tendo havido deslocação também não houve lugar ao custo, logo, não é devido”, detalha.

A sociedade Antas da Cunha ECIJA & Associados salienta, no mesmo sentido, que o subsídio de refeição tem como finalidade “compensar o trabalhador por uma despesa que não faria se não estivesse a trabalhar fora de casa”, ou seja, já que está a trabalhar de casa essa justificação desaparece.

No entanto, alerta a sociedade, o Código do Trabalho, no artigo 169.º, estabelece o princípio da igualdade de tratamento, ou seja, se até agora o trabalhador recebia o tal subsídio “também agora deverá continuar a receber”. Isto porque é isso que acordados no contrato individual de trabalho.

Tudo somado, esta revela-se uma questão sem resposta fechada. Ao ECO, a UGT garantiu, no entanto, que colocou esta pergunta ao Ministério do Trabalho, que explicou que deve continuar a ser pago o subsídio em causa.

De notar que, neste momento, nem quem tem o poder de colocar o trabalhador em teletrabalho é uma questão com uma resposta consensual. O Governo publicou um decreto-lei onde diz que tanto pode ser o empregador a determinar esse regime unilateralmente como o empregado a requerê-lo sem acordo entre as partes, mas os advogados divergem na interpretação.

A Segurança Social já veio explicar que o patrão não pode recusar o trabalho remoto, sempre que as funções se adaptarem ao trabalho remoto, mas os especialistas levantam duas dúvidas: quem avalia a adaptabilidade das funções e quem garante que os meios tecnológicos necessários estão disponíveis? O Executivo ainda não prestou mais esclarecimentos.

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Em casa por causa do vírus? Fatura da luz pode aumentar até 25 euros com a tarifa bi-horária

Mesmo os consumidores com tarifa simples irão sentir o aumento na fatura. Uma família com uma potência contratada de 3,45 kVA e um consumo anual de 1.900 kWh, irá pagar mais cerca de 6 euros mensais.

Com as escolas fechadas e a grande maioria dos adultos em regime de teletrabalho, as famílias portuguesas estão literalmente reféns em casa num esforço para tentar conter a propagação pelo novo coronavírus. A televisão pode estar ligada o dia todo, para acompanhar as notícias da Covid-19, as luzes acendem-se em várias divisões, mesmo estando sol lá fora, as máquinas de lavar loiça e roupa trabalham à vez, quase sem parar, carregam-se computadores, tablets e telemóveis, liga-se o aquecimento, para a casa estar mais confortável. Conclusão? Dispara o consumo de eletricidade e gás.

Mas qual o aumento que as famílias podem esperar nas suas faturas neste período de quarentena? A Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor já fez as conta e deixa o alerta: “Estar em casa o dia todo aumenta os consumos de água e energia. Quem tem tarifa bi-horária de eletricidade pode ver a sua fatura subir 25 euros mensais”. Este cenário é válido para cerca de um milhão de famílias que aderiram à tarifa bi-horária.

Ou seja, neste momento que atravessamos, “a tarifa bi-horária deixa de compensar”, conclui a defesa do consumidor. Isto porque se trata de uma opção que implica diferentes tarifas consoante se gasta eletricidade nas horas de vazio (com custo mais baixo) ou nas horas fora de vazio (de custo mais elevado.

No seu dossier técnico, Pedro Silva, especialista da Deco em questões de Energia, explica os cálculos: Veja-se o exemplo de “um casal e dois filhos, com uma potência contratada de 6,9 kVA e que tinham o cuidado de ter 40% dos consumos nas horas de vazio. Ao estimarmos que, não só deixa de ser possível manter 40% do consumo nas horas de vazio, como a família irá gastar mais eletricidade diariamente (cerca de 20% mais), constatámos que a fatura pode subir 25 euros por mês”.

Apenas com o efeito de transferência de consumo para fora de vazio, a fatura subiria automaticamente cerca de 10 euros, diz a Deco. “Mas como se acaba por lavar mais vezes a loiça, ter mais luzes acesas, abrir-se com maior frequência o frigorífico, por exemplo, irá haver um aumento no consumo total que estimamos que se possa traduzir em cerca de 25 euros mensais”, refere a associação, e sugere que “durante este período de crise, se estabeleça a possibilidade de estes consumidores pagarem como se tivessem a tarifa simples”.

Mas atenção: Mesmo os consumidores com tarifa simples irão sentir o aumento na fatura. Uma família com uma potência contratada de 3,45 kVA e um consumo anual de 1.900 kWh, irá pagar mais cerca de 6 euros mensais, com um aumento de 20% do consumo, atesta a Deco.

E como fica a fatura de gás?

Diz a associação de defesa do consumidor que o consumo de gás, natural ou de botija, também irá aumentar, com mais refeições a serem feitas em casa e um maior número de banhos. “Se o consumo de gás natural subir 20%, a fatura mensal de um casal que gaste 138 m3 anuais (de Lisboa e com tarifa regulada) aumentará cerca de 2 euros. Já no caso de um casal com dois filhos com consumo anual de 292 m3 e a mesma tarifa, a fatura, subirá 4 euros”.

De acordo com a Deco, uma solução possível para aliviar o orçamento, passa por esticar o limite do primeiro escalão até aos 500 m3 por ano, atingindo o segundo escalão: uma medida que ajudaria mais de 90% das famílias.

Já no gás de botija, aplicando o mesmo aumento de 20% no consumo, uma família que precise de uma garrafa de butano por mês, irá precisar de comprar uma segunda, antes do final do mês. O que se pode traduzir numa despesa adicional de 5 euros mensais.

“Para podermos monitorizar os preços, aconselhamos que os comuniquem na plataforma “Poupe na Botija”. Ao acompanharmos a evolução dos preços, conseguimos estar atentos a eventuais aproveitamentos por parte dos operadores. Claro que é fundamental que a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) se mantenha atenta e atue caso haja aumentos de preços. Afinal, numa altura em que o petróleo está a desvalorizar, qualquer aumento é pura especulação”, avisa ainda a Deco.

Outra recomendação passa por, sempre que possível, comunicar as leituras do contador, por telefone ou outros meios digitais disponíveis, evitando a deslocação do técnico à habitação como o cálculo por estimativa.

Deco pede mais medidas para os consumidores

Em relação às medidas anunciadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta semana, a Deco diz que são importantes, mas não são suficientes para aliviar a fatura dos consumidores, em especial quem tem tarifa bi-horária.

O regulador definiu medidas excecionais para evitar cortes no abastecimento dos serviços públicos essenciais de eletricidade, gás natural e gases de petróleo liquefeito (GPL) canalizados. Além disso, o prazo de pré-aviso para a interrupção de fornecimento para os clientes domésticos foi alargado por 30 dias, além dos 20 dias já existentes. E quem usufruir deste período alargado tem ainda direito ao pagamento fracionado das dívidas que surjam durante esse tempo, sendo que o prazo pode ser aumentado, se a ERSE considerar necessário.

O pagamento fracionado também pode ser pedido pelos consumidores que fiquem com dívidas, por dificuldades em pagar a fatura. Não irão ser cobrados juros de mora por parte das empresas, durante um período de 30 dias.

“Mas, tratando-se de serviços públicos essenciais, é necessário que sejam tomadas as medidas necessárias para garantir, por um lado, que o fornecimento se mantém, e, por outro, que o orçamento familiar não se vai ressentir demasiado, sobretudo quando muitos consumidores podem ver os seus rendimentos mensais mais reduzidos“, remata a Deco.

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Web Summit doa um milhão para combate ao Covid-19

Empresa vai financiar projetos ligados ao combate do vírus levados a cabo pela plataforma irlandesa ChangeX, que liga pessoas para trabalharem em iniciativas de impacto social.

A Web Summit anunciou que vai doar um milhão de euros à Irlanda para ajudar no combate ao coronavírus, avançou a empresa numa publicação no blog oficial.

O dinheiro será investido na plataforma irlandesa ChangeX, que liga pessoas para trabalharem em iniciativas de impacto social e que já apoiou projetos como o Men’s Sheds ou o parkrun. O investimento, adianta ainda a empresa, será apenas canalizado para projetos relacionados com o combate ao COVID-19.

“O Web Summit nasceu na Irlanda. Empregamos 210 pessoas na nossa sede de Dublin. Consideramo-nos extremamente sortudos — por trabalhar com pessoas tão incríveis que testemunharam o sucesso ao longo do caminho. Estamos agora numa posição de fazer o que é correto em tempo de crise. Enquanto algumas pessoas estão preocupadas em como pagarão a renda ou se haverá camas livres nos hospitais para os seus, se ficarem doentes, acreditamos nas incumbências de quem pode contribuir para manter as coisas de pé”, explica a empresa.

A Web Summit dá alguns exemplos de projetos que tomaram a linha da frente para ajudar como a campanha Feed the Heroes, que juntou mais de 250 mil euros para ajudar a alimentar os profissionais de saúde ou do staff da empresa, que doou 10 mil euros.

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Banco Alimentar cria rede de emergência para apoio a população mais carenciada

  • Lusa
  • 20 Março 2020

Inscrição pode ser feita pelos próprios, familiares ou amigos, e os bens serão encaminhados para um ponto de entrega próximo da residência, para acautelar regras de segurança nesta crise do Covid-19.

O Banco Alimentar anunciou esta sexta-feira a criação da Rede de Emergência Alimentar para fazer face à pandemia de Covid-19, que vai funcionar mediante inscrição das necessidades dos beneficiários numa plataforma informática.

A inscrição pode ser feita pelos próprios, familiares ou amigos, e os bens serão encaminhados para um ponto de entrega próximo da residência, por forma a acautelar as regras de segurança e a garantir que a alimentação continua a chegar aos cidadãos mais carenciados, de acordo com a informação divulgada hoje.

A iniciativa tem o apoio da Entreajuda e está coordenada com a Bolsa de Voluntariado.

O ponto de entrega da alimentação pode ser uma instituição de solidariedade social ou um local disponibilizado por autarquia acreditada.

A organização, garantiu, em comunicado, que os voluntários envolvidos no transporte das refeições confecionadas ou dos produtos para os pontos de entrega ou residências estarão “devidamente protegidos.

Sob o lema “A Ajuda Não Pode Parar”, pretende-se com essa ação “dar uma resposta estruturada” a uma realidade que se agrava todos os dias, de acordo com a organização, liderada por Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome e da Entreajuda.

“As medidas tomadas, indispensáveis para prevenir o contágio e propagação da doença, estão a criar situações extremamente difíceis e de grande desespero junto das populações mais desfavorecidas”, lê-se no comunicado.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250.000 pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já p182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

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