Adalberto Campos Fernandes condena a “paralisia” da UE no combate ao coronavírus

  • ECO
  • 19 Março 2020

Para o antigo ministro da Saúde, a União Europeia devia “preparar um mecanismo de resposta rápida para crises como esta", da pandemia de coronavírus.

Adalberto Campos Fernandes elogiou a atuação do Governo durante a pandemia de coronavírus, reiterando que “tem feito tudo o que está ao seu alcance”, em declarações à Rádio Observador (acesso livre). Por outro lado, o antigo ministro da Saúde condenou a “paralisia” da União Europeia (UE).

“O Governo na pessoa do primeiro-ministro tem tido uma liderança absolutamente exemplar sobre o processo que está a ser desenvolvido”, defendeu Adalberto Campos Fernandes. O ex-ministro acredita que a decisão de fechar as escolas foi a correta e apontou que “ainda nada falhou de forma grave” no país.

Quanto à atuação da UE, a posição é diferente. Campos Fernandes critica a falta de articulação da resposta ao surto com os Estados-membros, sendo que cada país está a tomar decisões diferentes relativamente a esta questão. Argumentou, assim, que a UE devia “preparar um mecanismo de resposta rápida para crises como esta”.

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Centeno elogia BCE. UE “explora vias” para intensificar resposta

O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, elogiou o programa de emergência que o Banco Central Europeu anunciou. São 750 mil milhões de euros para a compra de ativos públicos e privados.

Mário Centeno elogiou esta quinta-feira, a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de avançar com um programa de emergência para comprar ativos públicos e privados no valor de 750 mil milhões de euros. Além disso, sinalizou que a União Europeia está a “explorar vias” para intensificar a resposta coordenada ao novo coronavírus.

“Congratulo-me com a decisão importante anunciada pelo BCE na noite passada”, escreveu o presidente do Eurogrupo na sua conta oficial de Twitter, garantindo que a UE está à altura da ocasião na luta contra esta pandemia “com ação coordenada”. E avançou com um sinal de que poderá haver novidades em breve: “Os países estão a tomar decisões fortes e estamos a explorar vias para intensificar a resposta política conjunta na UE“.

Este sinal poderá estar relacionado com as apelidadas “coronabonds” (ou “eurobonds”, obrigações ao nível da Zona Euro com partilha de risco entre os países) que são admitidas pela primeira vez pelo Governo alemão. Segundo a Bloomberg, a chanceler alemã, Angela Merkel, pediu ao seu ministro das Finanças, Olaf Scholz, para avaliar o tema, remetendo a discussão para o Eurogrupo.

Este comentário foi feito na “pele” de presidente do Eurogrupo, mas a medida também agradará ao ministro das Finanças de Portugal, cujo saldo orçamental é equilibrado mas está limitado pela elevada dívida pública. O programa do BCE deverá aliviar a pressão sobre os países europeus periféricos no mercado secundário das obrigações soberanas, além de ajudar também a baixar os custos de financiamento das empresas.

O programa anunciado pela presidente do BCE, Christine Lagarde — que disse que “tempos extraordinários requerem medidas extraordinárias”, assegurando que o compromisso do banco central com o euro “não tem limites” –, recebeu também o elogio de Emmanuel Macron. “Apoio total às medidas excecionais tomadas pelo BCE. Cabe agora a nós, Estados europeus, estarmos presentes com medidas orçamentais e uma maior solidariedade na zona do euro. Os nossos povos e as nossas economias precisam”, escreveu o Presidente francês na sua conta oficial do Twitter.

O elogio chegou também da Comissão Europeia. O vice-presidente para a economia, Valdis Dombrovskis, considera que este é um “contributo importante” para a resposta coletiva da UE. “A Comissão Europeia está preparada para fazer tudo o que for necessário para ajudar as nossas empresas e trabalhadores”, escreveu também no Twitter.

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Investimento em certificados cresce 421 milhões em fevereiro

Tanto Certificados do Tesouro como Certificados de Aforro captaram mais poupanças dos aforradores, em fevereiro. Este aumento segue-se o arranque do ano ter sido de quebra.

O investimento das famílias em certificados cresceu em fevereiro. Os produtos de poupança do Estado captaram mais 421 milhões de euros no mês passado, sendo que tanto os Certificados do Tesouro como os Certificados de Aforro captaram mais poupanças dos aforradores. Este aumento segue-se o arranque do ano ter sido de quebra.

De acordo com o boletim estatístico do Banco de Portugal divulgado esta quinta-feira, em fevereiro, o investimento nestes produtos de poupança do Estado subiu em 421 milhões de euros. Ao contrário do que tem vindo a acontecer, ambos os produtos de poupança do Estado aumentaram o montante líquido.

No caso dos Certificados do Tesouro, o montante nas mãos dos aforradores em Portugal totalizava, em fevereiro, os 16.760 milhões. O valor representa uma subida de 402 milhões face a janeiro. Já no que diz respeito aos Certificados de Aforro, totalizavam os 12.070 milhões em fevereiro, mais 19 milhões que no mês anterior.

Tudo somado, o investimento dos aforradores portugueses em produtos de poupança do Estado ascendia a 28.830 milhões de euros no final do mês passado.

O Tesouro português espera obter junto das famílias poupanças líquidas (após amortizações) de apenas 150 milhões de euros. De acordo com o plano de financiamento incluído no Orçamento do Estado para 2020, serão emitidos 3.454 milhões de euros em Certificados do Tesouro, esperando-se amortizações no mesmo montante. Já os Certificados de Aforro deverão “captar” 797 milhões, com as amortizações a atingirem 649 milhões.

Certificados do Tesouro voltam a dar contributo positivo

Fonte: Banco de Portugal

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ASF apenas confirma validade do seguro contra terceiros

  • ECO Seguros
  • 19 Março 2020

O Estado de Emergência mantém intactas as coberturas da responsabilidade civil automóvel. Já Danos Próprios depende das exclusões de cada apólice. A ASF também balizou seguros Trabalho, Vida e Saúde.

A ASF – Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões, entidade responsável pelo funcionamento de todos o mercado de seguros em Portugal, publicou um Entendimento relativamente às coberturas do seguro automóvel face à decisão de declaração do estado de emergência.

Para a entidade reguladora, “o regime jurídico do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel não prevê limitações de cobertura quanto ao denominado estado de emergência.
Já no que toca às coberturas facultativas, a resposta quanto ao impacto de um sinistro em que o responsável incumpriu uma determinação legal, dependerá da listagem de exclusões que o contrato prevê”.

Antes já a ASF havia publicado no seu site o seu entendimento sobre as responsabilidades das companhias de seguros junto dos consumidores, face à nova realidade de surto pandémico.

Relativamente ao que tinha sido avançado anteriormente pelos seguradores, a ASF acrescenta que deverão ser as empresas informar as seguradoras sobre colaboradores em teletrabalho, indicando quem, onde vai prestar trabalho e qual o período normal de trabalho. Ou seja estas últimas informações não devem ficar apenas registadas na empresa, devem ser comunicadas às companhias de seguros.

A informação publicada visa dar resposta às perguntas mais frequentes que têm sido colocadas à ASF e abordam os três ramos mais sensíveis ao período de pandemia sem fim à vista: Acidentes de Trabalho, Saúde e Vida.

Os esclarecimentos são como seguem:

Seguro de Vida: “A generalidade dos seguros de vida não exclui situações decorrentes de epidemia e pandemia. Contudo, o consumidor deverá consultar a sua apólice de seguro e verificar o que foi acordado relativamente às exclusões do contrato”.

Seguro de Acidentes de Trabalho: “Tendo em consideração o recurso ao teletrabalho como meio de prevenção e contenção da situação epidemiológica relacionada com o COVID-19, interessa sublinhar que, para efeitos do seguro de acidentes de trabalho, considera-se:

  • Local de trabalho: todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja direta ou indiretamente, sujeito ao controlo do empregador.
  • Tempo de trabalho: além do período normal de laboração, o que preceder o seu início, em atos de preparação ou com ele relacionados, e o que se lhe seguir, em atos também com ele relacionados, e ainda as interrupções normais ou forçosas de trabalho.

Nestes termos, o trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos restantes trabalhadores, nomeadamente no que se refere à reparação de danos que resultem de acidente de trabalho.
No entanto, nas situações em que o trabalhador passe a prestar o seu trabalho em regime de teletrabalho, e para evitar quaisquer dúvidas, torna-se necessário que esse regime seja formalizado.
Para esse efeito, a entidade patronal deverá comunicar ao segurador a situação do trabalhador em regime de teletrabalho, com indicação do local onde o trabalho será prestado, bem como do período normal de trabalho”.

Seguro de Saúde: “As doenças infetocontagiosas, quando em situação de epidemia ou pandemia, como é o caso atual do COVID-19, estão geralmente excluídas de um contrato de seguro de saúde. No entanto, a apólice mantém-se em vigor sem qualquer alteração, já que está apenas em causa uma exclusão. Mesmo existindo uma exclusão geral das situações de epidemia ou pandemia, isso não impede que as partes tenham acordado noutro sentido, ou que alguns seguradores se responsabilizem pelas despesas até que exista um teste positivo, incluindo o custo do teste.
A partir desse momento, e de acordo com as atuais indicações da Direção-Geral da Saúde, a pessoa segura é encaminhada para o Serviço Nacional de Saúde”.

O Supervisor recomenda ainda que, em caso de dúvida nos seguros de Saúde ou Vida, os consumidores contactem o seu segurador. Em acidentes de trabalho será a própria empresa o poder esclarecer dúvidas.

As informações confirmam outras já prestadas pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores, que representa as companhias, bem como esclarecimentos prestados pelas próprias seguradoras como a Fidelidade, Tranquilidade e Médis.

(Notícia atualizada às 19:20h, incluindo informação sobre entendimento da ASF sobre seguro automóvel após a declaração do estado de emergência)

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Portugal tem 143 novos casos de Covid-19. Total sobe para 785. Há três vítimas mortais

Nas 24 horas até à última meia-noite, a Direção-Geral da Saúde encontrou 143 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal. O número total de casos confirmados sobe, assim, de 642 para 785.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 143 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando de 642 para 785 o total de casos confirmados da doença Covid-19 em Portugal. Número de vítimas mortais, de acordo com números oficiais apurados até à meia-noite, ascendeu a três.

Segundo a informação oficial, dos 785 casos confirmados, 381 situam-se na região norte, 278 na região Lisboa e Vale do Tejo, 86 na zona Centro, 25 no Algarve e 2 na região do Alentejo. No que diz respeito às regiões autónomas, na Madeira há um caso confirmado e três nos Açores. Do total de casos “importados”, a maioria foram cidadãos que vieram de Espanha (23), seguindo-se Itália (17) e França (16).

À data de hoje temos 785 casos positivos e 89 doentes internados. Isto significa que estão em internamento cerca de 15% dos doentes, ou seja, que a maior parte das pessoas pode e deve ser seguida no domicílio”, assinalou esta manhã em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

No período de 24 horas em análise, as autoridades de saúde não encontraram novas cadeias de transmissão do coronavírus em Portugal, mantendo-se nos 24. Significa que a origem de todos os casos pôde ser seguida pelas autoridades até 24 pessoas, “responsáveis” iniciais pela transmissão do vírus pelas demais.

O boletim epidemiológico divulgado esta quarta-feira aponta ainda para 6.061 casos suspeitos e que 488 pessoas aguardam resultado laboratorial. Há um total de 8.091 pessoas sob vigilância, nomeadamente por terem estado em contacto com pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

País em estado de emergência

Graça Freitas acrescenta que “quase todos nós vamos ter sintomas ligeiros a moderados“, e, por isso, reforça que o procedimento a tomar nesses casos é ligar para a linha de Saúde 24 para se ser seguido em casa, com acompanhamento médico.

Ao mesmo tempo, o secretário de Estado da Saúde sublinha que o país está “de facto em estado de emergência” — tendo esse sido decretado pelo Presidente da República –, aconselhando por isso, a que os grupos de risco fiquem em casa. “Os grupos de risco têm mesmo de ficar em casa. Pessoas com mais de 70 anos ou pessoas com doenças crónicas, não deve sair de casa”, recordou.

Os mais velhos correm maiores riscos, podendo a infeção ser mais grave neste grupo. Pode levar à morte. Atualmente, de acordo com dados da DGS, o número de vítimas mortais é de três (aumentou em uma). A nova vítima mortal diz respeito à região Centro.

O número de pessoas curadas é o mesmo: três. Graça Freitas explica que esta doença é “de manifestação longa”, relembrando que o período para termos dois testes negativos é de 15 dias no mínimo. “Só a partir de agora é que começamos a ter altas e pessoas recuperadas”, assinala.

“A estratégia de testes está a ser adaptada conforme aprendemos”

Durante o briefing desta manhã, a diretora-geral da Saúde, bem como, o secretário de Estado da Saúde aproveitaram para agradecer o trabalho dos profissionais de saúdo. “Qualquer profissional de saúde é uma perda para nós”, detalhou António Sales, sem querer avançar de quantos profissionais de saúde poderão estar infetados.

Questionada sobre a aplicação de testes em massa, que alguns países adotaram, diz que a prioridade é testar pessoas sintomáticas, sublinhando que as autoridades de saúde portuguesas estão a aprender com outros países. “A estratégia de testes está a ser adaptada conforme aprendemos”, diz, lembrando que tem de haver material no mercado que permita massificar os testes.

(Notícia atualizada às 13h10)

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Petróleo recupera 5%, mas continua abaixo dos 30 dólares

A forte volatilidade deve-se aos sinais que vão ser dados ao mercado sobre a quebra na procura causada pelos efeitos da pandemia do novo vírus na economia.

O preço do petróleo recupera dos mínimos de duas décadas tocados na quarta-feira. O barril valoriza mais de 5%, esta quinta-feira, nos mercados internacionais, mas continua abaixo dos 30 dólares. A forte volatilidade deve-se aos sinais que vão ser dados ao mercado sobre a quebra na procura causada pelos efeitos da pandemia do novo vírus na economia.

O brent negociado em Londres sobe 6,7% para 26,50 dólares por barril, após ter afundado na quarta-feira para 24,52 dólares (o valor mais baixo desde 2003). Já o crude WTI dispara 13% para 23,07 dólares, depois do tombo de 25% para 23,52 dólares (em mínimos desde 2002).

A recuperação está associada, por um lado, a uma correção do mercado e, por outro, aos desenvolvimentos na guerra entre os maiores produtores de petróleo do mundo, que arriscam inundar o mercado numa altura de perturbações na procura. O Senado norte-americano pediu esta quarta-feira à Arábia Saudita e à Rússia que parem a guerra de preços e que negoceiam em Washington. Caso não aconteça, o Senado autorizou o presidente Donald Trump a impor um embargo petrolífero a ambos os países.

Os ganhos poderão, no entanto, ser temporários devido à forte volatilidade no mercado causada pela disseminação do coronavírus. Os preços do petróleo reagem indiretamente também aos estímulos que vão sendo anunciados por Governos e bancos centrais.

No dia em que o número de infetados a nível global ultrapassou os 200 mil, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou um pacote de emergência de 750 mil milhões, por exemplo. Já nos EUA, foram anunciados 500 mil milhões de dólares para as famílias.

Os estímulos monetários e orçamentais poderão fazer pouco pela recuperação da procura a níveis normais, mas ajudam a reconstruir a confiança em que a economia global irá estar numa posição melhor quando o vírus for ultrapassado“, disse Edward Moya, senior market analista da OANDA à Reuters.

Brent corrige em Londres

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Taxas de crédito à habitação em queda pelo sétimo mês consecutivo. Juro implícito está abaixo de 1%

A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a cair em fevereiro, pelo sétimo mês consecutivo. Juro implícito desceu para 0,997%.

A taxa no crédito à habitação continua a descer e fevereiro foi mesmo o sétimo mês consecutivo de descidas. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no segundo mês do ano, o juro implícito ficou mesmo abaixo do 1%, situando-se em 0,997%.

“A taxa de juro implícita no crédito à habitação diminuiu para 0,997%, valor inferior em 0,3 pontos base ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,131% (1,090% no período precedente)”, refere a nota explicativa.

O INE explica ainda que, para o destino de financiamento de aquisição de habitação — o mais relevante no conjunto do crédito à habitação –, a taxa de juro implícita para o total dos contratos recuou para 1,018%, menos quatro pontos base do que no em janeiro. Na taxa para os contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência foi inversa: subiu 4,7 pontos base para 1,128%.

Evolução dos juros implícitos

Fonte: INE

Uma justificação para as quedas consecutivas das taxas no crédito à habitação é o atual contexto de juros baixos, que tem mantido as Euribor em terreno negativo, mas também a redução dos spreads cobrados pela banca neste tipo de crédito. Isto acaba por colocar uma pressão na taxa implícita nos créditos para a compra de casa.

Já no que diz respeito ao capital médio em dívida, em fevereiro observou-se uma subida de 147 para 53.755 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 105.896 euros, mais 769 euros do que em janeiro.

Por outro lado, a prestação média aumentou um euro para 248 euros e, desde montante, 45 euros correspondem a pagamento de juros e 203 euros a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu cinco euros, para 342 euros”, remata o INE.

(Notícia atualizada às 11h22 com mais informação)

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Há 900 escolas abertas, mas estão “praticamente vazias”. Enfermeiros dizem que “têm medo” de deixarem lá os filhos

Quase 900 escolas estão abertas para acolher os filhos dos médicos, enfermeiros, bombeiros e polícias, mas poucos têm sido os alunos acolhidos por esses estabelecimentos. "São nichos de risco".

Ainda que todas as atividades letivas presenciais estejam suspensas, há centenas de escolas abertas para acolher os filhos dos trabalhadores de serviços essenciais e assegurar refeições aos alunos mais carenciados. De norte a sul do país, poucos são, contudo, os alunos que estão a frequentar esses estabelecimentos, alerta a Federação Nacional dos Professores (Fenprof). A Ordem dos Enfermeiros adianta que os profissionais “têm medo” de deixarem os seus filhos nessas escolas face ao risco de contágio por Covid-19.

Face à propagação de coronavírus em Portugal, o Executivo de António Costa decidiu contrariar a recomendação do Conselho Nacional de Saúde Pública e avançar com o encerramento de todas as atividades letivas, em todos os graus de ensino, entre 16 de março e 13 de abril.

Ainda assim, foi determinado que, em cada agrupamento de escolas, deveria ser identificado um estabelecimento de ensino para acolher os filhos ou outros dependentes a cargos dos profissionais de saúde, das forças e serviços de segurança e socorro, das forças armadas, dos trabalhadores dos serviços públicos essenciais, bem como dos trabalhadores da gestão e manutenção das infraestruturas essenciais. Essas escolas têm também como função assegurar a prestação de refeições aos alunos mais carenciados, isto é, os alunos beneficiários do escalão A da ação social.

De acordo com as listas divulgadas pela Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares, há neste momento quase 900 escolas abertas para os fins referidos, mas segundo a Fenprof estão praticamente vazias. Já a Ordem dos Enfermeiros acrescenta que os profissionais “têm medo” de deixarem os filhos nesses estabelecimentos face ao risco de contágio por Covid-19.

“Os trabalhadores de serviços essenciais não aderiram à iniciativa do Governo e não colocaram os seus filhos nas chamadas escolas de acolhimento“, frisa o sindicato liderado por Mário Nogueira, referindo que “praticamente nenhum aluno” está a frequentar esses estabelecimentos.

A Fenprof explica que esses espaços são, neste momento, “verdadeiros nichos de risco acrescido“, já que estas crianças pertencem a famílias com grande risco de contágio. “Num momento em que se apela aos portugueses que não saiam de casa, que evitem o contacto social, que se evitem os grupos de pessoas e que se encerraram as escolas, por poderem ser foco de contágio, as famílias de trabalhadores de serviços essenciais, como se esperava, não quiseram que os seus filhos corressem ainda mais riscos”, considera o sindicato, referindo que a resposta a estas crianças deve ser dada fora da escola.

Segundo os dados recolhidos pela Fenprof, apenas 20 alunos em todo o país estão a ser acolhidos por estas escolas, havendo centenas de estabelecimentos abertos, mas vazios. “Nos contactos efetuados com as escolas ficou também a saber-se que mesmo em relação ao serviço de refeições, disponibilizados para os alunos mais carenciados, a esmagadora maioria deles não compareceu nas escolas“, acrescenta o sindicato.

Esta quinta-feira, a Ordem dos Enfermeiros vem salientar, por sua vez, que está “perplexa” com a opção tomada pelo Governo para os filhos dos profissionais em causa, que dizem “ter medo” de deixarem os seus dependentes nestas escolas. “Desde a publicação do despacho, há apenas três dias, a Ordem dos Enfermeiros recebeu centenas de mails que relatam uma situação de medo, preocupação e injustiça entre os profissionais de saúde“, explica a organização liderada por Ana Rita Cavaco.

“A Ordem dos Enfermeiros não pode deixar de manifestar a sua discordância com esta situação, alertando para uma questão que coloca em risco os filhos dos profissionais de saúde e, por conseguinte, os próprios profissionais, numa altura em que estes se encontram na linha da frente”.

A organização denuncia ainda que os estabelecimentos em causa não estão equipados com materiais de proteção e dispõem de horários que não são compatíveis com os próprios turnos dos profissionais. Espera, por isso, que sejam tomadas “medidas alternativas” para proteger os filhos dos profissionais em causa, “pondo um ponto final no clima de medo e insegurança, de todo dispensável nesta altura”.

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Michael Barnier está infetado com coronavírus. “Vamos sair disto juntos!”, diz

  • ECO
  • 19 Março 2020

O negociador chefe para Brexit da União Europeia anunciou que está infetado com coronavírus, mas mostrou-se confiante e diz estar a cumprir todas as recomendações das autoridades de saúde.

Michael Barnier anunciou esta quinta-feira que fez o teste para o coronavírus e o resultado foi positivo, juntando-se, assim, à lista dos governantes já infetados por esta pandemia. Num vídeo publicado no Twitter, o negociador chefe para o Brexit da União Europeia mostrou-se confiante e garantiu que, juntamente com a sua equipa, estão a cumprir todas as recomendações dadas pelas autoridades de saúde.

“Queria informar-vos de que testei positivo de #COVID19. Estou bem, a moral é boa. Naturalmente, sigo todas as instruções, assim como a minha equipa. A minha mensagem para todos os infetados ou atualmente isolados: sairemos disto juntos!“, escreveu Michael Barnier num tweet, acompanhado por um vídeo.

Barnier explica no vídeo publicado na rede social que o teste positivo foi feito na quarta-feira e que está “estritamente confinado” à sua casa. Deixa uma “palavra de solidariedade às muitas famílias afetadas por esta doença”, mas também “aos profissionais de saúde que fazem um trabalho formidável”. Alcançado um livro da sua estante, Barnier recorda o livro que escreveu há alguns anos sobre a emergência ecológica. “Um por todos” aborda precisamente a necessidade de “respeitar todos os cidadãos”, em que “cada um tem um pape a desempenhar para ganhar esta batalha coletiva contra o vírus”.

Barnier aproveitou ainda para recordar os apelos da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para que os Estados membros se unam para lutar contra a pandemia que já matou mais de 80 mil pessoas em todo o mundo e infetou mais de 190 mil. “Com solidariedade e esforço de todos creio que poderemos sair desta crise mais fortes”, concluiu Barnier.

(Notícia atualizada)

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Endividamento da economia arranca 2020 com subida de 1,5 mil milhões de euros

O endividamento da economia aumentou 1,5 mil milhões de euros em janeiro deste ano, fixando-se nos 722,5 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

O endividamento da economia portuguesa (empresas, famílias e Estado) aumentou 1,5 mil milhões de euros entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano, passando dos 721 mil milhões de euros para os 722,5 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, pelo Banco de Portugal.

Os números mostram que este aumento deve-se essencialmente à subida do endividamento do setor público, o que poderá ser explicado pela concentração de emissões de dívida pública. Em janeiro, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP fez uma emissão sindicada, como é habitual no início de cada ano, em que conseguiu emitir quatro mil milhões de euros.

“Este aumento deveu-se ao acréscimo de 2,0 mil milhões de euros no endividamento do setor público, que foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento do setor privado”, confirma o banco central na nota de informação estatística.

O endividamento do setor público não financeiro aumentou de 317,4 mil milhões de euros em dezembro de 2019 para 319,4 mil milhões de euros em janeiro de 2020, mais dois mil milhões de euros. Já o endividamento das empresas baixou ligeiramente (cerca de 500 milhões de euros) e o dos particulares manteve-se praticamente inalterado.

No entanto, o indicador mais relevante para medir o endividamento de um país (Estado, empresas públicas e privadas e famílias) é o seu peso no PIB dado que o coloca em perspetiva da produção da economia. Nesta ótica, o valor tem vindo a descer desde o pico alcançado em 2013. 2019 fechou com um peso de 339,7%, menos 11,7 pontos percentuais face ao final de 2018 (351,4%).

Estes dados referem-se ao setor não financeiro, isto é, excluem os bancos e outras instituições financeiras. O valor não está consolidado, isto é, não desconta o endividamento entre os vários agentes.

“O endividamento do setor público face ao exterior subiu 3,7 mil milhões de euros, o qual foi parcialmente compensado pela evolução verificada junto dos restantes setores financiadores, com destaque para a diminuição do endividamento face aos particulares (0,7 mil milhões de euros) e ao setor financeiro (0,7 mil milhões de euros)”, esclarece ainda o BdP.

(Notícia atualizada às 11h com mais informação)

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Continental fecha no dia 22. Em Famalicão, 3.400 trabalhadores vão para casa

  • ECO
  • 19 Março 2020

Para assegurar os pagamentos aos trabalhadores, vão ser acionados mecanismos como os créditos de férias de anos anteriores.

A Continental decidiu suspender a laboração a partir de dia 22 deste mês, pelo menos durante duas semanas, devido à pandemia do novo coronavírus, avança o Jornal de Negócios (acesso livre). Os cerca de 3.400 trabalhadores do grupo em Portugal, grande parte em Famalicão, irão assim para casa durante pelo menos este período.

A decisão já foi comunicada à comissão de trabalhadores, que mostrou “recetividade e compreensão”, adiantou a empresa à publicação. A maioria dos trabalhadores da multinacional alemã em Portugal estão ao serviço de empresas do grupo instaladas em Famalicão.

Perante esta situação, de forma a assegurar os pagamentos para os trabalhadores que terão de ficar em casa, vão ser acionados mecanismos como os créditos de férias de anos anteriores, débitos de horas extraordinárias existentes, majoração de férias do ano em curso e férias de 2020.

Esta suspensão não vai invalidar a ampliação da fábrica de pneus da Continental em Lousado para o próximo ano. Um investimento de 100 milhões de euros, que já foi anunciado o ano passado e prevê a criação de mais 100 postos de trabalho. Fonte oficial da Continental, explicou ao ECO que “o recrutamento já arrancou e vamos continuar a recrutar depois da crise passar”. “Esta pandemia, à partida, não vai atrasar prazos neste processo de expansão e estamos confiantes que vamos conseguir recuperar”, refere.

Segundo a Continental, o objetivo é que “os trabalhadores estejam preparados, que recebam toda a informação teórico-prática para quando o projeto arrancar, em 2021, estarem operacionais e preparados para operarem com novo equipamento”, refere fonte da Continental.

(Notícia atualizada às 15h22 com mais informação)

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Por cada 100 casos em Itália, Portugal terá sete

  • Lusa
  • 19 Março 2020

Por cada 100 casos em Itália, Portugal terá sete, estima estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.

Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) estima que, em média, por cada 100 casos de Covid-19 em Itália, o país mais afetado na Europa, Portugal terá sete casos, apontando para um cenário grave em território nacional.

O estudo teve como base modelos matemáticos, que analisou dados dos outros países, que permitem prever o que se irá passar em Portugal, disse à agência Lusa a investigadora e diretora da ENSP, Carla Nunes.

“Esta previsão é muito fiável a um curto espaço de tempo, cerca de três a cinco dias. Passado esse tempo é muito difícil prever com exatidão”, afirmou a especialista em Epidemiologia e Estatística.

“Atualmente, a análise desses modelos diz-nos que todas as curvas, na fase em que nos encontramos e independentemente do país analisado, são exponenciais (ou similares), ou seja, têm uma evolução crescente acentuada. A curva portuguesa segue o mesmo trajeto, à sua escala, comparando com os períodos análogos dos outros países”, sublinhou.

“Analisando, por exemplo, o 17.º dia de todas as curvas sabemos que, por cada 100 casos em Itália, esperamos sete em Portugal, por cada 100 no Reino Unido estimamos 130 e por cada 100 em Espanha esperamos 30 novos casos em Portugal”, precisou.

Carla Nunes esclareceu que estes países foram escolhidos por serem os que matematicamente e culturalmente mais se adaptam à explicação da curva portuguesa, em diferentes escalas.

Segundo a investigadora, Portugal está a seguir as curvas dos outros países em escalas diferentes. “Nós temos um comportamento que nos permite ver, usando as outras curvas, o que vai acontecer nos próximos dias se, obviamente, nos mantivéssemos no mesmo caminho que eles estão a seguir”, referiu.

“Nós estamos no 17.º dia de curva, mas eles atualmente já estão no trigésimo, no quinquagésimo dia, portanto, eu consigo prever quantos casos novos” o país vai ter, porque “estes modelos matemáticos têm uma capacidade de 95% ou mais, o que é brutal”.

“Isso é o que me assusta. Nós estamos no mesmo caminho que eles estão”, mas Portugal pode afastar-se destas “previsões assustadoras”: “A evidência diz-nos que baixando a taxa de contacto, baixamos a taxa de transmissão”.

“Comparativamente aos outros países, Portugal tomou medidas de promoção do isolamento social mais cedo e foram aparentemente bem adotadas pela população portuguesa, segundo os órgãos da comunicação social”, observou a diretora da ENSP.

Portugal introduziu uma nova medida na passada sexta-feira, a interrupção das escolas, que efetivamente começou na segunda-feira, mas serãonecessários 14 dias, o período máximo de transmissão do vírus, para perceber o impacto da medida.

Dada a “história do vírus”, ainda não há tempo para saber se “a medida foi eficaz ou não”, salientou.

Carla Nunes lembrou que esta medida já tinha sido tomada noutros países e não se conseguiu ainda observar o seu impacto. “Mesmo nos outros países como Itália e Espanha, que já estão com medidas bastante mais severas”, ainda não se verificou “um efetivo ou indiscutível abrandamento”, notou.

“A comparação de medidas/políticas entre países é sempre difícil (culturas, capacidade de resposta dos serviços de saúde, adesão da população às medidas, entre outras). Resta-nos, por isso, fazer a nossa parte: aguardar em casa e seguir as indicações de higienização”, disse, frisando que “este é um problema complexo e multidisciplinar”.

A investigadora avançou à Lusa que está a ser criado o barómetro Covid-19 da Escola Nacional de Saúde Pública que já está a seguir esta situação muito próximo, abarcando diversas perspetivas: sociais, económicas, perceções, epidemiologia e acesso a serviços, entre outras.

Portugal regista dois mortos em 642 casos de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com o boletim de quarta-feira da Direção-Geral da Saúde referente aos efeitos da pandemia no país.

A nível global, o coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 210 mil pessoas, das quais mais de 8.750 morreram.

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