Covid-19: Lufthansa diz que aviação mundial vai depender de ajuda especial

  • Lusa
  • 19 Março 2020

O presidente da Lufthansa afirma serem necessárias ajudas públicas especiais de forma a garantir a sobrevivência do setor da aviação a nível mundial.

O presidente da companhia aérea alemã Lufthansa disse esta quinta-feira que são necessárias ajudas públicas especiais que garantam a sobrevivência do setor da aviação a nível mundial caso a crise provocada pela pandemia de Covid-19 se prolongue.

Carsten Spohr alerta que mais de 90% dos aviões, a nível mundial, estão parados e por isso afirma que “se a crise durar” o futuro da aviação vai depender das ajudas públicas.

A declaração de Spohr foi publicada num comunicado que incluiu os resultados anuais referentes a 2019 e que já foram tornados públicos na semana passada.

O grupo Lufthansa mantém apenas 5% dos voos regulares escalados até ao dia 19 abril devido à pandemia e à queda na procura por parte dos passageiros, apesar de a empresa estar a oferecer voos especiais para ligações de retorno.

A Lufthansa informou esta quinta-feira também que vai deixar em terra, temporariamente, 700 dos 763 aviões do grupo.

Nesse sentido, o presidente do grupo, Carsten Spohr, acrescentou que a “propagação do novo coronavírus” está a levar a economia mundial e a empresa em particular a um “estado de exceção desconhecido até ao momento”.

O grupo Lufthansa acionou medidas excecionais para o transporte de mercadorias às cadeias de distribuição para que seja evitada a falência de “muitas empresas”.

Ao grupo pertencem as empresas Lufthansa, Eurowings, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Edelweiss.

A Lufthansa vai aplicar medidas de poupança a todo o consórcio reduzindo de forma drástica o trabalho a períodos laborais limitados e não vai distribuir os dividendos referentes a 2019.

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Produção na construção sobe 6% na zona euro em janeiro

  • Lusa
  • 19 Março 2020

Em Portugal, o crescimento da produção na construção foi mais modesto, progredindo apenas 0,6% em termos homólogos e 1,3% na comparação mensal em cadeia.

A produção na construção aumentou 6% na zona euro em janeiro, em termos homólogos, registando também um aumento de 3,6% na comparação em cadeia, face a dezembro de 2019, segundo estimativas publicadas esta quinta-feira pelo Eurostat.

Os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revelam que, no conjunto da União Europeia a 27, as subidas foram ainda mais acentuadas, com a produção no setor da construção a aumentar em janeiro passado 6,2% face ao mesmo mês do ano anterior e 3,9% comparativamente a dezembro.

Em Portugal, o crescimento da produção na construção foi mais modesto, progredindo apenas 0,6% em termos homólogos e 1,3% na comparação mensal em cadeia.

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Rafael Leão condenado a pagar 16,5 milhões de euros ao Sporting pelo Tribunal Arbitral do Desporto

  • Lusa
  • 19 Março 2020

O avançado de 20 anos foi um dos nove futebolistas que rescindiram unilateralmente com o Sporting, após o ataque de adeptos à Academia do clube, em Alcochete, em maio de 2018.

O avançado Rafael Leão, atualmente nos italianos do AC Milan, foi condenado pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) a indemnizar o Sporting em 16,5 milhões de euros, pela rescisão ilícita do contrato, anunciou esta quinta-feira o clube.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a SAD ‘leonina’ deu conta da “decisão proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto no âmbito da ação movida pelo jogador Rafael Leão, a qual julga a ação parcialmente procedente, condenando a Sporting SAD a pagar ao jogador, a título de indemnização pela prática de assédio moral, a quantia de 40 mil euros”.

O escritório de advogados Sérvulo assessorou a SAD do Sporting com os sócios Rita Canas da Silva e João Saúde a liderar a equipa.

“Bem como julga a reconvenção parcialmente procedente, condenando o jogador a pagar à Sporting SAD a quantia de 16,5 milhões de euros, a título de indemnização por cessação ilícita do contrato de trabalho desportivo”, lê-se no referido comunicado.

O avançado de 20 anos foi um dos nove futebolistas que rescindiram unilateralmente com o Sporting, após o ataque de adeptos à Academia do clube, em Alcochete, em maio de 2018.

Na altura, Rafael Leão assinou pelos franceses do Lille, a custo zero, e, no verão passado, transferiu-se para os italianos do AC Milan, numa transferência avaliada em cerca de 35 milhões de euros.

Esta decisão do TAD ocorre menos de um mês depois de a FIFA ter negado o pedido de compensação apresentado pelo Sporting no processo contra Rafael Leão, sem apreciar o mérito da decisão.

Além de Leão, na altura, outros oito jogadores rescindiram unilateralmente com o Sporting, casos de Rui Patrício, Podence, William Carvalho, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia, estes três últimos que que chegaram a acordo e regressaram ao Sporting.

À exceção de Leão e Rúben Ribeiro, o Sporting chegou a acordo e foi compensado financeiramente pelos outros quatro jogadores que saíram do clube, Rui Patrício (18 milhões de euros), Podence (7 milhões de euros), William Carvalho (16 milhões de euros, que podem chegar a 20 milhões de euros), e Gelson Martins (22,5 milhões de euros, numa operação que envolveu a compra de Luciano Vietto por 7,5 milhões de euros).

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Merlin prevê que impacto do coronavírus nas rendas será inferior a 10%

A empresa espanhola do setor imobiliário sinaliza que vai continua a acompanhar de perto a situação, tendo delineado planos de contingência para vários cenários.

A Merlin Properties prevê que a situação de incerteza gerada pela pandemia de coronavírus terá um impacto nas rendas brutas esperadas para 2020 de menos de 10%. Esta é uma estimativa inicial, sendo que a empresa sublinha que vai continuar a acompanhar e avaliar a situação.

“Considerando a política comercial de incentivos de renda, que procura partilhar o ónus da situação difícil atual com os inquilinos nos locais e empresas que não podem abrir ao público, e assumindo que o encerramento ordenado pelas autoridades dura até 31 de julho, o impacto nas rendas brutas previstas para 2020 será inferior a 10%”, diz a empresa, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Quanto às remodelações e desenvolvimentos em andamento, a empresa “continua a executar essas obras quando permitido pela estrutura legal”. No que diz respeito àquelas onde a construção ainda não foi iniciada, a Merlin considera que os tempos de início e execução dos projetos vai depender “da duração da atual situação de emergência”.

A empresa espanhola do setor imobiliário sinaliza ainda que vai continua a acompanhar de perto, “com toda a devida prudência, o estado das coisas, tendo construído vários cenários contingentes dependentes da duração da pandemia, e vai fornecer atualizações adicionais quando consideradas relevantes”.

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Contactos pelo Chatbot da Tranquilidade aumentaram 37%

  • ECO Seguros
  • 19 Março 2020

Uso de chatbot via website e por whatsapp registaram procura recorde na última semana. A seguradora continua a reforçar canais alternativos não presenciais.

Com as restrições à circulação e contacto entre pessoas devido ao surto epidémico Covid-19, a Tranquilidade reforçou os seus canais de atendimento não presencial para garantir o nível de serviço.

Para além do canal telefónico e email, a Tranquilidade disponibiliza também um serviço de chatbot através do seu website ou diretamente por WhatsApp e está a incentivar os seus clientes a utilizarem estes canais alternativos de contacto.

O serviço de chatbot permite esclarecer dúvidas frequentes, receber a carta verde, pedir referências de multibanco para pagamentos ou fazer alteração de morada. Trata-se de uma ferramenta interativa e intuitiva que responde de forma automatizada aos utilizadores.

Antes do início da crise pandémica, os contactos por chatbot eram de cerca de 6.000 por mês, com uma taxa de resposta automática – sem necessidade de transferência para um operador – de cerca de 70%. Os contactos por chatbot registaram um aumento de procura de 37% na última semana.

Para utilizarem o chatbot, os clientes enviam mensagens de texto através de WhatsApp usando o número 917 775 432 ou, em alternativa, acedem diretamente ao site da Tranquilidade.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 19 Março 2020

Os processos de fusões entre grandes empresas vão ver atrasos nos processos, com o foco das instituições na pandemia. O Banco Central do Brasil decidiu descer a taxa de juro de referência.

Algumas fusões que estavam previstas para este ano, ainda sob avaliação pelos reguladores, deverão ver atrasos no processo, com a pandemia do coronavírus a desviar a agenda. Os bancos centrais entram em ação nesta altura, e o Banco Central do Brasil decidiu descer a taxa de juro de referência para 3,75%. O Banco Central Europeu avançou também com medidas, o que motivou o presidente francês a apelar aos Estados-membros da União Europeia para seguirem o exemplo e ajudarem a economia. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Grandes fusões enfrentam atrasos à medida que os reguladores se adaptam à pandemia

É provável que algumas das maiores fusões do mundo sejam adiadas, numa altura em que os reguladores tomam medidas para lidar com o impacto da pandemia do novo coronavírus. Em Bruxelas, os reguladores da concorrência suspenderam investigações aprofundadas de uma série de acordos propostos e também pediram às empresas que desejem concluir fusões para adiar o início do processo oficial. Entre as operações que podem ser afetadas pela situação incluem a ligação da Amazon com a Deliveroo e a aquisição da Embraer pela Boeing.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Le Figaro

Depois do BCE, Macron pede aos Estados que apoiem a economia

O Presidente de França, Emmanuel Macron, apelou aos restantes Estados-membros da União Europeia que se juntem ao Banco Central Europeu (BCE) no apoio à economia através de medidas orçamentais. “Apoio total às medidas excecionais tomadas pelo BCE. Cabe agora a nós, Estados europeus, estarmos presentes com medidas orçamentais e uma maior solidariedade na zona do euro. Os nossos povos e as nossas economias precisam”, disse Macron através da rede social Twitter. O Banco Central Europeu (BCE) aprovou esta quarta-feira compras de ativos no valor de 750 mil milhões de euros para tentar conter as graves consequências económicas da Covid-19.

Leia a notícia completa no Le Figaro (acesso livre, conteúdo em francês)

Valor Económico

Banco Central do Brasil desce taxa de juro de referência para 3,75%. Um novo mínimo histórico

O Comité de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, descer a sua taxa de juro de referência Selic em meio ponto percentual para 3,75%, um novo mínimo histórico. Para justificar a decisão, o Copom argumentou que a pandemia “está a provocar uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços das matérias-primas e um aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros”. O banco central adiantou que a informação de que dispõe apontava para uma “recuperação gradual da economia brasileira”, mas que esta ainda “não reflete o impacto da pandemia de Covid-19”. O Copom entende que “a atual conjuntura prescreve cautela na condução da política monetária”.

Leia a notícia completa no Valor Económico (acesso pago, conteúdo em português)

CNBC

Bolsa de Nova Iorque fecha temporariamente e muda para negociação eletrónica após casos de coronavírus

A Bolsa de Valores de Nova Iorque vai fechar temporariamente as instalações e as negociações vão passar a ser totalmente eletrónicas, depois de duas pessoas testarem positivo para infeção por coronavírus nos exames que foram realizados no edifício, esta semana, numa operação de controlo sanitário. A negociação totalmente digital começará a 23 de março.

Leia a notícia completa na CNBC(acesso livre, conteúdo em inglês)

South China Morning Post

Com escrutínio dos EUA sobre censura e privacidade de dados, TikTok recruta especialistas

A TikTok nomeou um grupo de especialistas em tecnologia, política e saúde mental dos EUA para formar um novo conselho consultivo de conteúdo, com o objetivo de moldar políticas de moderação, numa altura em que alguns legisladores norte-americanos mostram preocupações de que a aplicação de vídeos viral censura o conteúdo em nome do Governo chinês. O TikTok está a intensificar os esforços para manter sua presença no mercado dos EUA perante o escrutínio das autoridades reguladoras sobre segurança nacional, censura e privacidade de dados.

Leia a notícia completa na South China MorningPost (acesso livre, conteúdo em inglês)

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TAP cancela voos para 75 destinos. Operação fica reduzida a 15

Por causa das restrições que os países estão a impor para travar a expansão do coronavírus, a TAP foi obrigada a restringir as suas operações a 15 destinos dos 90 em que opera.

A TAP foi obrigada a restringir as suas operações a 15 destinos apenas, deixando de operar nos restantes 75 em que operava até agora. Na origem da decisão estão as restrições que os países estão a impor para travar a expansão do coronavírus, informou a transportadora ao mercado. A decisão, que tem início a 23 de março, pode ser revista a qualquer momento.

A transportadora “informa o mercado e o público em geral de que irá reduzir temporariamente a sua operação com efeitos a partir de 23 de março de 2020 e até 19 de abril de 2020. Durante este período a TAP prevê continuar a operar 15 dos cerca de 90 destinos que operava, sendo que esta decisão pode ser revista a qualquer momento sempre que as circunstâncias assim o exijam”, pode ler-se na nota publicada na CMVM.

A TAP, que tem vindo a reduzir gradualmente os voos, viu-se obrigada a tomar uma decisão mais radical tendo em conta “as restrições impostas pelos vários Estados das geografias em que a TAP opera”. “Tais restrições, combinadas com a acentuada queda da procura, têm vindo a gerar sucessivos cancelamentos de voos e suspensões de rotas, resultando numa redução do volume global de tráfego aéreo nas últimas semanas”, explica ainda a empresa no mesmo comunicado.

A TAP fica restringida a três voos semanais para S. Paulo; dois voos por semana para Newark, Boston, Miami e Toronto, Luxemburgo, Genebra, Frankfurt, Paris e Amesterdão; quatro voos semanais para Londres e todos com saída de Lisboa. Em Portugal haverá três voos diários Lisboa-Porto, Lisboa-Terceira, dois voos diários Lisboa-Funchal e um voo por dia Lisboa Ponta Delgada.

A companhia começou por cancelar 1.000 voos devido ao surto de coronavírus no final de fevereiro, depois anunciou o cancelamento de outras 2.500 viagens fruto da “quebra nas reservas para os próximos meses”. Com o agravar da situação em Itália e a decisão de colocar o país em quarentena, a empresa admitiu que o número de voos suprimidos na Europa iria aumentar ainda mais e depois com a decisão de Donald Trump de proibir os voos da Europa, a TAP viu cancelados os 56 voos semanais que faz para este mercado.

A TAP já tinha anunciado esta semana que iria reembolsar, com a emissão de um ‘voucher’ com a validade de um ano, os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio. Em alternativa, a TAP permite aos clientes “alterar as suas reservas para viagens com data de início até 31 de maio, remarcando a nova viagem para qualquer destino e para uma data até 31 de dezembro de 2020”, informou a empresa na terça-feira.

As companhias aéreas têm sido dos setores mais afetados pela pandemia de coronavírus que já matou mais de oito mil pessoas e infetou mais de 190 mil. Por isso, a Comissão Europeia já abriu a porta para que os Estados membros possam ajudar estas transportadoras, sem que esses apoios sejam classificados como ajudas de Estado.

A TAP com esta nova restrição à sua atividade fragiliza ainda as suas contas. A empresa já decidiu inclusivamente não dar prémios aos trabalhadores, como tem feito nos últimos anos. Em 2019, a empresa registou um prejuízo de 105,6 milhões de euros, um desempenho (que melhorou ligeiramente face a 2018) justificado pela TAP com o investimento de mais de 1,5 mil milhões de euros na renovação da frota.

Esta quinta-feira a companhia aérea australiana Qantas Airways anunciou que todos os voos internacionais serão interrompidos durante os próximos dias, como medida preventiva para impedir a propagação da pandemia da doença Covid-19. E a Ryanair decidiu reduzir, a partir de 24 de março, os voos ao mínimo mantendo apenas as ligações entre o Reino Unido e a Irlanda.

(Notícia atualizada)

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Depois do tombo, Lisboa recupera. Sonae soma mais de 3%

Em linha com as demais praças do Velho Continente, Lisboa está a valorizar, na sessão desta quinta-feira. Por cá, a estrela é a Sonae. Os títulos da dona do Continente valorizam mais de 3%.

Depois de ter afundado para o valor mais baixo de sempre, a praça nacional arranca a penúltima sessão da semana no verde. Lisboa segue, assim, a tendência de recuperação registada nas praças europeias, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter lançado um pacote de estímulos de 750 mil milhões de euros contra a pandemia de coronavírus. Por cá, a Sonae brilha: os títulos da dona do Continente já valorizam mais de 3%.

O índice de referência nacional, o PSI-20, está a subir 0,68% para 3.666,56 pontos. Nas restantes praças do Velho Continente, o cenário repete-se, com o francês CAC 40 a valorizar 0,49%, o espanhol Ibex a avançar 1,49% e o alemão DAX a subir 0,79%. Em sentido inverso, o pan-europeu Stoxx 600 arranca a cair 0,58%.

As praças europeias estão em recuperação depois do Banco Central Europeu ter decidido lançar um programa de compra de ativos públicos e privados no valor de 750 mil milhões de euros. A escolha foi feita numa reunião de emergência por causa da pandemia de coronavírus.

O BCE garante que irá “fazer tudo o que for necessário” para proteger a Zona Euro. Na semana passada, Christine Lagarde já tinha anunciado um aumento em 120 mil milhões do valor das compras de ativos face ao surto em questão.

Por cá e na sessão desta quinta-feira, destaque para os títulos da Sonae, que valorizam 3,73% para 0,529 euros. Isto depois da dona do Continente ter proposto um aumento dos dividendos face ao crescimento do negócio no último ano. Ainda assim, em 2019, a Sonae lucrou menos do que no ano anterior: a empresa apresentou um resultado líquido de 165 milhões de euros, 20% abaixo do valor registado em 2018.

Ainda no retalho, as ações da Jerónimo Martins somam 2,66% para 15,43 euros. E na energia, os títulos da Galp Energia avançam 2,02% para 8,672 euros, numa sessão em que o petróleo está em recuperação. Com ganhos menos expressivos, as ações da EDP sobem 0,18% para 3,313 euros e as da EDP Renováveis sobem 0,32% para 9,32 euros. Acima da linha de água, os títulos do BCP somam 1,98% para 0,1028 euros.

Em “terreno negativo”, estão apenas duas cotadas do PSI-20, com destaque para a Semapa, cujas ações recuam 0,82% para 7,25 euros.

(Notícia atualizada às 8h35)

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Eleição de juízes do TC só avança quanto Parlamento se normalizar

  • ECO
  • 19 Março 2020

Depois de os nomes apresentados para os cargos serem rejeitados, a líder parlamentar do PS já terá alguns nomes em mente, mas procura garantir o consenso necessário.

Só quando a Assembleia da República regressar à normalidade dos trabalhos, deverá acontecer a eleição do novo presidente do Conselho Social e Económico (CES), dos dois juízes em falta no Tribunal Constitucional (TC) e dos restantes nomeados pelo Parlamento para órgãos externos, escreve o Público (acesso condicionado).

A líder parlamentar do PS já tem alguns nomes em mente, mas ainda não os discutiu com António Costa, líder dos socialistas e primeiro-ministro. Isto face à pandemia de coronavírus que Portugal atualmente enfrente. Só depois de Costa dizer “sim” a esses nomes deverá Ana Catarina Mendes discuti-los com Rui Rio.

Depois de os nomes apresentados para os cargos serem rejeitados duas vezes, a líder parlamentar socialista procura garantir o consenso necessário, tendo em conta que estes responsáveis são eleitos por maioria qualificada de dois terços dos deputados que participarem na eleição. O PS deverá também exigir que as eleições sejam feitas isoladamente.

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Coronavírus. JP Morgan antecipa quedas do PIB de 22% na Zona Euro e 14% nos EUA

  • Lusa
  • 19 Março 2020

Face à pandemia do novo coronavírus, o PIB da Zona Euro pode cair 22%, no segundo trimestre do ano. A estimativa é dos economistas do JP Morgan.

Os economistas do banco JP Morgan estimam que a atividade económica, medida pelo produto interno bruto (PIB), no segundo trimestre caia 22% na Zona Euro, 14% nos EUA e 30% no Reino Unido, em resultado da epidemia do novo coronavírus.

“Não há dúvidas de que a expansão global mais duradoura que tenha sido registada vai chegar ao fim neste trimestre”, afirmam aqueles economistas, em nota de análise, recordando que na semana passada já tinha previsto que a Covid-19 iria provocar uma recessão durante três meses, entre fevereiro e abril.

Mas agora, o período da recessão previsto estende-se a todo o primeiro semestre e a todo o mundo, com exceção da China, como resultado de um “congelamento inédito de atividades em um amplo leque de setores”. Assim, as estimativas para o primeiro trimestre são de uma recessão a nível global de 12%, que nos EUA pode ser de 4%, na Zona Euro de 15%, no Reino Unido de 10% e na China de 41%.

Para o segundo trimestre, os economistas esperam uma contração do PIB de 14% nos EUA, de 22% na Zona Euro e de 30% no Reino Unido, enquanto a China, pelo contrário, iniciaria uma recuperação com um crescimento de 57,4%.

No terceiro trimestre do ano, a economia começaria a recuperar a nível mundial, com o PIB global a subir 19,1%, conjugando expansões de 8% nos EUA, 45% na Zona Euro, 50% no Reino Unido e 23,9% na China.

Em termos anuais, e apesar dos dois primeiros trimestres do ano, o JP Morgan estima que globalmente o PIB suba 0,5%, impulsionado especialmente pela China, de 5,1%, que anularia as recessões dos EUA (1,8%) e da zona Euro (0,1%).

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 84.000 já recuperaram da doença. O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se já por 170 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

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Hoje nas notícias: estado de emergência, 5G e juízes do TC

  • ECO
  • 19 Março 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No dia em que o Conselho de Ministros deverá aprovar as medidas mais restritivas decorrentes do estado de emergência, as operadoras de telecomunicações pedem a suspensão do leilão de 5G. Esta quinta-feira fica ainda marcada pela nota de que a eleição de juízos do Tribunal Constitucional só avançará quando Parlamento regressar à normalidade e de que os grandes empregadores estão fora das linhas de crédito anunciadas pelo Governo face ao coronavírus. António Costa escreve uma opinião em que considera que o jornalismo é a única forma de defesa contra a massificação das fake news e o consequente crescimento dos populismos e extremismo.

Que medidas vão lançar o estado de emergência?

Portugal está em estado de emergência desde a meia-noite desta quinta-feira, mas só esta tarde serão aprovadas as medidas mais restritivas, que vão entrar em vigor. Em cima da mesa do Conselho de Ministros está o acentuar das restrições ao funcionamento de atividades comerciais até dia 9 de abril, mas para já não será discutido um recolher obrigatório nem uma quarentena obrigatória. Ainda assim, o teletrabalho deverá passar a ser obrigatório para todas as funções que puderem ser feitas a partir de casa. Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

43 grandes empregadores fora as linhas de crédito face ao surto

O Executivo de António Costa apresentou, na quarta-feira, quatro novas linhas de crédito, mas as empresas com mais de três mil trabalhadores não vão ter acesso a estes apoios. Em causa estão as muito grandes empregadoras, que em Portugal são apenas 43 empresas, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). A grande maioria desses empregadores leva a cabo atividades administrativas e de serviços de apoio, o que inclui call centers e até os CTT. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Eleição de juízes do TC só avança quando AR se normalizar

Só quando a Assembleia da República regressar à normalidade dos trabalhos se deverá realizar a eleição do novo presidente do Conselho Social e Económico (CES), dos dois juízes em falta no Tribunal Constitucional (TC) e dos restantes nomeados pelo Parlamento para órgãos externos. A líder parlamentar do PS já tem alguns nomes em mente, mas ainda não os discutiu com António Costa, líder dos socialistas e primeiro-ministro. Isto face à pandemia de coronavírus que Portugal atualmente enfrente. Só depois de Costa dizer “sim” a esses nomes deverá Ana Catarina Mendes discuti-los com Rui Rio. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Operadores querem suspensão do leilão do 5G

Face à pandemia de coronavírus, as operadoras de telecomunicações querem a suspensão do leilão do 5G, que estava previsto para o próximo mês. À Anacom já terá chegado um requerimento nesse sentido, estando agora o regulador a analisar o pedido de suspensão. As empresas do setor salientam que o foco, neste momento, tem de estar em assegurar que não há problemas de comunicação em Portugal. Além disso, uma vez que os leilões podem durar vários dias e muitos gestores estão em teletrabalho, as operadoras consideram que não é viável avançar para já com o processo. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

 

“Oferecer o que as redes sociais não dão”

“Quando mais redes sociais houver, mais necessitamos de órgãos de comunicação social que garantam a qualidade da informação”. Quem o diz é o primeiro-ministro, que considera que o jornalismo é a “única forma” de defesa contra a massificação das fake news e do risco consequente do crescimento de populismos e extremismo. António Costa sublinha ainda que atualmente, já sem censura oficial, há “outras formas de condicionamento da liberdade e novos desafios para enfrentar”. “A liberdade de expressão é a primeira das liberdades individuais. O direito a informar, a ser informado e a liberdade de imprensa são declinações essenciais da liberdade de expressão”, remata. Leia a opinião completa no Correio da Manhã (acesso livre).

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Estado de emergência pode determinar restaurantes só com take away, teletrabalho obrigatório e apoio aos idosos

  • ECO
  • 19 Março 2020

O Conselho de Ministros vai analisar as medidas a aplicar, depois de ser decretado o estado de emergência no país. Restrições a algumas atividades e apoio aos idosos estão em cima da mesa.

Foi decretado o estado de emergência em Portugal e o Governo está agora habilitado a tomar medidas. As primeiras serão decididas em Conselho de Ministros esta quinta-feira, sendo que em cima da mesa estará teletrabalho obrigatório, proteção aos idosos e restrições ao funcionamento de atividades comerciais, avança o Expresso (acesso livre).

Será analisado também o encerramento de todas as atividades comerciais que impliquem a presença física dos clientes dentro de espaços, mas será criada uma lista com exceções, que incluirá supermercados, postos de combustível, farmácias e bancos. Os restaurantes e bares poderão ficar abertos, mas em regime take away ou com entregas em casa.

Entre as medidas em discussão está também tornar obrigatório o teletrabalho, para as funções que puderem ser feitas a partir de casa. Os serviços públicos poderão ficar reduzidos ao essencial, mas as instituições culturais, bibliotecas, locais de atividades de lazer, como cinemas e teatros devem encerrar. A redução da lotação dos transportes públicos poderá incluir-se também nas medidas. O Conselho de Ministros avaliará também medidas de apoio aos mais velhos e sem abrigo.

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