Covid-19: Bruxelas disponibiliza 80 milhões de euros para laboratório alemão que testa vacina

  • Lusa
  • 16 Março 2020

A Comissão Europeia disponibilizou um apoio financeiro de até 80 milhões de euros à alemã CureVac para amplificar o desenvolvimento e produção de uma vacina contra o novo coronavírus.

A Comissão Europeia anunciou esta segunda-feira que vai disponibilizar até 80 milhões de euros ao laboratório alemão que está a trabalhar numa potencial vacina para o novo coronavírus, após uma alegada oferta da administração norte-americana, desmentida pela biofarmacêutica.

“A Comissão disponibilizou hoje um apoio financeiro de até 80 milhões de euros à CureVac, uma empresa inovadora de Tübingen, na Alemanha, para amplificar o desenvolvimento e produção de uma vacina contra o novo coronavírus na Europa”, informa o executivo comunitário em comunicado.

A instituição liderada por Ursula von der Leyen explica que este apoio é dado sob a forma de uma garantia da União Europeia (UE) a um empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) neste valor, no âmbito do mecanismo de financiamento de doenças infecciosas InnovFin e do programa comunitário para a investigação Horizonte 2020.

“Nesta crise de saúde pública, é de extrema importância apoiarmos os nossos principais investigadores e empresas de tecnologia. Estamos determinados a fornecer à CureVac o financiamento necessário para aumentar rapidamente o desenvolvimento e a produção de uma vacina contra o novo coronavírus”, sublinha Ursula von der Leyen, citada pela nota de imprensa.

A responsável adianta: “Estou orgulhosa por termos empresas líderes como a CureVac na UE. A casa deles é aqui, mas as suas vacinas beneficiarão todos, na Europa e fora”.

A informação foi divulgada depois de, também hoje, a CureVac ter negado haver recebido uma oferta do Governo dos EUA para reservar a sua descoberta para os norte-americanos.

No domingo, o jornal alemão Welt am Sonntag citava fontes não identificadas do Governo alemão que asseguravam que o dono da CureVac, uma empresa farmacêutica, tinha participado numa reunião com o Presidente Donald Trump, no início do mês, tendo recebido uma generosa oferta para garantir o seu trabalho em exclusivo para os Estados Unidos.

O jornal dizia ainda que a chanceler alemã, Angela Merkel, estaria a disputar com a empresa a necessidade de a vacina, quando estiver pronta, ser igualmente utilizada na Europa, que é neste momento o principal foco da pandemia.

“Para que fique claro sobre o coronavírus: a CureVac não recebeu uma oferta do Governo dos Estados Unidos ou de entidades com ele relacionadas, antes, durante ou desde a reunião com a ‘task-force’ da Casa Branca, no dia 02 de março”, escreveu hoje o diretor do laboratório alemão, na conta da empresa na rede social Twitter.

O diretor de operações da CureVac, Hans Werner Haas, disse ao jornal Tagesspiegel que a sua empresa tinha realmente participado numa reunião com o Presidente Donald Trump, mas desmentiu a versão de uma qualquer oferta para a compra dos direitos do novo produto.

O embaixador dos Estados Unidos na Alemanha, Richard Grenell, também usou a rede social Twitter para desmentir a versão do jornal Welt am Sonntag.

Antes destas mensagens no Twitter, Helge Braun, chefe da casa civil da chanceler Angela Merkel, disse ao jornal diário Bild que as autoridades alemãs tiveram um “contacto muito intenso com a CureVac, nas duas últimas semanas”, quando havia intenções de negociação com os Estados Unidos.

Helge Braun disse que a empresa obterá todo o apoio para desenvolver uma vacina o mais depressa possível.

Por seu lado, o ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, afirmou que tinha ouvido “repetidamente da boca de membros do Governo” que era verdadeira a versão do interesse do Governo norte-americano.

Já o ministro da Economia alemão, Peter Altmaier, vincou que “a Alemanha não está à venda”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Em Portugal há 331 pessoas infetadas e uma morte devido ao novo coronavirus que causou a epidemia.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

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Covid-19: Itália ultrapassa os 2.000 mortos, mais 349 em 24 horas

  • Lusa
  • 16 Março 2020

O país europeu com mais casos de infeção pelo novo coronavírus, teve até hoje 2.158 mortos, com 349 novas mortes ocorridas nas últimas 24 horas, anunciou presidente da Proteção Civil, Angelo Borrelli.

Itália, o país da Europa com mais casos de infeção pelo novo coronavírus, registou até hoje 2.158 mortos, com as 349 novas mortes ocorridas nas últimas 24 horas, anunciou o presidente da Proteção Civil, Angelo Borrelli.

Do total de mortes, cerca de dois terços, 1.420, registaram-se na Lombardia (norte), região de que Milão é a capital.

A propagação do vírus na Itália não deu ainda sinais de abrandamento, com as autoridades de saúde a registarem 2.470 novos casos positivos desde domingo.

A região de Turim, Piemonte, regista há dois dias um aumento significativo de casos, alcançando um total de 111 mortos e 1.516 casos positivos.

Itália regista um total de 23.073 pessoas infetadas, o segundo maior número de casos depois da China, onde surgiu o surto de Covid-19 em dezembro.

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Covid-19: G7 fará “o que for necessário” para restaurar crescimento económico mundial

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Sete países mais ricos do mundo reunidos enfatizaram vontade de mobilizar “todos os instrumentos de política económica" à sua disposição, sejam medidas orçamentais e monetárias ou ações direcionadas.

Os líderes dos sete países mais ricos do mundo (G7) afirmaram esta segunda-feira estar “determinados” em fazer “tudo o que for necessário” para restaurar o crescimento mundial que está a sofrer fortes impactos por causa da pandemia do novo coronavírus.

Num comunicado conjunto, divulgado após uma cimeira extraordinária realizada por videoconferência, o G7 enfatizou a vontade de mobilizar “todos os instrumentos de política económica” à sua disposição, sejam medidas orçamentais e monetárias ou ações direcionadas, “para apoiar imediatamente e tanto quanto necessário os trabalhadores, as empresas e os setores mais afetados”.

Os líderes do G7 irão também pedir aos respetivos ministros das Finanças para “coordenar todas as semanas a aplicação dessas medidas e o avanço de novas ações rápidas e eficazes”.

O G7 é composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

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Ligações aéreas, ferroviárias e terrestres entre Portugal e Espanha condicionadas. Veja o mapa

  • ECO
  • 16 Março 2020

Para travar o surto do coronavírus, Portugal e Espanha decidiram impor o controlo das fronteiras. Veja aqui o mapa e as fronteiras que vão fechar.

A partir das 23h00 desta segunda-feira, Portugal e Espanha vão fechar as fronteiras entre si, passando a haver apenas nove pontos de passagem por onde se poderão fazer apenas deslocações mercadorias e de trabalho. Também foram suspensas as ligações aéreas, ferroviárias e fluviais com o país vizinho, isto para travar o surto do coronavírus. As medidas de controlo das fronteiras vão vigorar durante um mês, até ao próximo dia 15.

Todas as deslocações que não sejam de mercadorias ou de trabalho estão a partir desta noite impedidas. Todas as circulações turísticas ou de lazer estão impedidas“, disse o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

São estes os 9 pontos de passagem terrestre autorizados:

  • Valença-Tui
  • Vila Verde da Raia-Verin, perto de Chaves
  • Quintanilha-San Vitero, perto de Bragança
  • Vilar Formoso
  • Termas de Monfortinho
  • Marvão
  • Caia-Badajoz
  • Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera
  • Ligação de Castro Marim entre Vila Real de Santo António-Ayamonte.

Em relação às outras fronteiras:

  • Aérea: é suspenso o tráfego aéreo entre os dois países a partir do final do dia de hoje. “A partir de hoje não teremos voos entre os aeroportos nacionais e aeroportos espanhóis”, disse o ministro da Administração Interna, Eduardo cabrita;
  • Via ferroviária: serão também suspensas todas as ligação ferroviárias entre os dois países;
  • Fluvial: as duas ligações fluviais regulares que existem, uma no Minho e outra no Algarve, também serão suspensas;
  • Marítima: Não será permitido a titulares de embarcações de recreio de um país atracarem em marinas ou pontos similares no outro país.

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Governo britânico pede isolamento social e prevê grande aumento de casos por Covid-19

  • Lusa
  • 16 Março 2020

As autoridades britânicas estimam que vai registar-se um grande aumento de casos e, por isso, o Governo pediu

O governo britânico apelou esta segunda-feira a todos os britânicos para que cessem todo o tipo de contacto social não essencial, prevendo um aumento muito grande de casos com o novo coronavírus nos próximos dias, em especial em Londres.

Agora é a altura de todos pararem o contacto não essencial com outras pessoas e pararem todas as viagens desnecessárias. Precisamos que as pessoas comecem a trabalhar em casa, sempre que possível, e devem evitar bares, discotecas, teatros e outros locais sociais”, apelou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

Consciente de que este é um apelo difícil e que vai perturbar as vidas das pessoas, vincou considerar ser “o momento certo” e “mais eficaz” para diminuir a propagação da doença, reduzindo o número de vítimas e mortes, sobretudo em pessoas idosas ou com problemas de saúde.

“A razão para fazer isto agora, e não mais cedo ou mais tarde, é que esta medida será muito perturbadora para as pessoas que têm esses problemas. Mas acredito que agora é necessário. Queremos garantir que este período de proteção máxima coincide com o pico da doença”, acrescentou.

As autoridades britânicas estimam que vai registar-se um grande aumento de casos e que vai verificar-se mais rápido em algumas partes do país, com Londres “algumas semanas à frente”, pelo que esta limitação à circulação é mais urgente na capital britânica, acrescentou o primeiro-ministro.

O Reino Unido registou até agora 1.543 casos positivos e 36 mortes entre 44.105 pessoas testadas ao novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19.

As críticas ao governo britânico têm vindo a crescer de tom desde sexta-feira devido à abordagem menos severa para conter a pandemia de Covid-19 no Reino Unido, levando muitos especialistas a criticar a ideia de “imunidade em grupo”, alertando para a incerteza sobre se a imunidade pós-vírus é real e permanece a longo prazo.

O ministro da Saúde, Matt Hancock, deu várias entrevistas no domingo tentando desmistificar a ideia de que o governo não está a impor medidas de distanciamento social para deixar o novo coronavírus circular e imunizar a população.

“Temos um plano, baseado na experiência de cientistas líderes mundiais. A imunidade em grupo não faz parte disso. Esse é um conceito científico, não um objetivo ou uma estratégia”, garantiu, num texto publicado no Sunday Telegraph.

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Depois do Novo Banco, também o BBVA isenta clientes nas transferências online

O banco espanhol vai deixar de cobrar pelas transferências online, bem como lançar uma linha de crédito de 10 mil milhões de euros para apoiar empresas em dificuldade.

O BBVA juntou-se à lista de bancos que estão reduzir a cobrança de comissões aos clientes e avançar com linhas de crédito para apoio às empresas afetadas pela crise do coronavírus. O banco espanhol vai deixar de cobrar pelas transferências online feitas no mercado português, bem como lançar uma linha de crédito de 10 mil milhões de euros para apoiar empresas em dificuldade.

“O BBVA em Portugal apela ao uso de canais digitais e não vai cobrar comissões a partir de 17 de março, e enquanto vivermos este cenário pandémico, em todas as transferências realizadas através de canais digitais, quer para particulares quer para empresas”, diz a instituição financeira espanhola em comunicado.

O banco diz ainda que no âmbito do apoio à prevenção da transmissão do novo coronavírus, mantém-se em “serviços mínimos”, com os balcões a funcionarem “à porta fechada” e que “tem vindo a promover ativamente a utilização dos canais digitais junto dos seus clientes”.

Neste sentido, diz que isenta, por tempo indeterminado, a realização de transferências e ordenados, serviços essenciais para particulares e empresas.

Também o Novo Banco tinha anunciado no final da semana passada que um conjunto de transações essenciais aos clientes através dos canais digitais irão, temporariamente, ficar isentas de comissões naquela instituição: desde as transferências interbancárias, pagamentos de serviços, cash-advance e transferências MB Way, até às isenções da primeira anuidade nos novos cartões de débito e pré-pago ou substituições.

Para as empresas em específico, o BBVA diz que lançou ainda uma linha de crédito de 10.000 milhões euros para as ajudar a “gerir o impacto financeiro que a atual pandemia do Covid-19 está a provocar na sua tesouraria”.

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Setor dos eventos estima prejuízos de 250 milhões com cancelamentos

  • Lusa
  • 16 Março 2020

O setor dos eventos em Portugal estima até 250 milhões de euros em prejuízos com cancelamentos. A APECATE diz que 90% dos eventos dos seus associados foram cancelados.

A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) contabiliza que 90% dos eventos previstos pelos seus associados foram cancelados, estimando prejuízos até 250 milhões de euros, segundo informação divulgada esta segunda-feira.

“Os dados recebidos pelos associados [da] APECATE apontam para mais 90% de eventos cancelados, envolvendo cerca de 30.000 trabalhadores diretos, sem contar com os eventuais, os conhecidos recibos verdes”, lê-se na numa nota. Em outro comunicado, a APECATE avançou que “o setor já vive numa situação dramática, com todos os eventos paralisados e prejuízos estimados entre os 200 e os 250 milhões de euros, até à data e que aumenta todos os dias”.

A associação, que garante estar empenhada “em ter um papel ativo no acompanhamento da situação e na construção de medidas de combate a este ‘tsunami’ económico no setor”, garantiu que “a preservação dos empregos e manutenção das empresas abertas são as duas grandes linhas de ação da APECATE no panorama atual”.

Citado no comunicado, António Marques Vidal, presidente da APECATE, adiantou que o organismo quer “em primeiro lugar ouvir os empresários, ter acesso a dados que nos permitam uma análise do impacto que o setor está a sentir” e apelou à união, “sejam associados ou não” do organismo.

O mesmo responsável, recordando que o setor dos eventos é um dos primeiros a ser afetados pelos sucessivos cancelamentos, pede um esclarecimento de “algumas medidas já anunciadas, como o caso do recurso ao ‘lay-off’ e microcrédito, por exemplo”.

Segundo a associação, “há ainda muito a ser feito”, destacando “algumas medidas a serem tomadas no imediato para a sobrevivência das empresas como viabilizar o não pagamento de impostos”, ou o “adiamento do seu pagamento sem juros, já a partir de março”.

“As medidas apresentadas [pelo Governo], estão no caminho certo, mas algumas não têm em consideração a realidade do setor, colocando condições que não se conseguem cumprir, impedindo as empresas de ter acesso às mesmas e com isso serem ineficazes”, defende António Marques Vidal.

A associação diz que a portaria nº 71-A/2020, para apoio devido ao surto, “não dá resposta aos problemas atuais e tendo em consideração a presente data, já não evitará que as empresas que têm falta de tesouraria deixem de pagar os salários no fim deste mês”, segundo a informação hoje divulgada.

A APECATE pede a “abertura de linhas de crédito imediato dirigido a microempresas, médias empresas e nano empresas”, a possibilidade de “períodos de carência a empresas que tenham investimentos/dívidas à banca e, por fim, colocar em formação remunerada IEFP [Instituto do Emprego e Formação Profissional] profissionais freelancers/recibos verdes (que representam um número elevadíssimo de profissionais que fica sem qualquer apoio)”. A associação realçou ainda o papel do setor dos eventos, congressos e animação turística, que “serão certamente determinantes no arranque da economia”.

Por isso, a APECATE está já “em conversações com os órgãos competentes para definir estratégias para a retoma da economia, que envolvem campanhas de comunicação internas e externas, bem como ações mais concretas de rentabilização e criação de novas ofertas, aproveitando espaços atualmente devolutos, em espaços para eventos, nomeadamente em Lisboa e Porto”.

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Liga de futebol sem data para regresso das competições

  • Lusa
  • 16 Março 2020

A Comissão Permanente de Calendários da Liga de clubes informou que ainda não existe data para o regresso das competições em Portugal, devido à pandemia de Covid-19.

A Comissão Permanente de Calendários da Liga de clubes informou hoje que ainda não existe data para o regresso das competições em Portugal, devido à pandemia de Covid-19, reforçando que as equipas de futebol não devem treinar em grupo.

“Perante a situação atual que vivemos ainda não se mostra possível aferir de uma data expectável para o regresso das competições”, pode ler-se no comunicado divulgado pela Liga Portugal.

O ponto da situação foi revelado depois da uma reunião por videoconferência, que contou com a presença de todos os clubes que integram a Comissão (Benfica, FC Porto, Sporting, Tondela, Gil Vicente, Cova da Piedade, Leixões e Mafra), assim como os respetivos responsáveis clínicos e operadores televisivos.

A Comissão indica ainda que os clubes “recomendam a todas as equipas a suspensão dos treinos em grupo, assim como da promoção de uma conduta de contenção social de todos os agentes desportivos”.

Na mesma nota, é referido que se “aguarda pelas conclusões da reunião de terça-feira com a UEFA”, em Nyon, na Suíça, onde a Liga Portugal vai estar representada.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Portugal registou hoje a primeira morte, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido, e há 331 pessoas infetadas, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Produção automóvel cai em fevereiro. Encolhe no total do ano

No mês de fevereiro a produção automóvel caiu 4,4% em relação ao ano passado. A montagem de veículos pesados registou a maior queda ao cair 82,2%.

A produção automóvel encolheu pelo segundo mês consecutivo. Em fevereiro foram produzidos 30.456 veículos automóveis ligeiros e pesados em Portugal, tendo-se verificado uma queda de 4,4% em relação ao ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

A produção de ligeiros de passageiros caiu 3,8% para 25.002 unidades, em fevereiro deste ano, sendo que nos dois primeiros meses de 2020 esta categoria contabilizava um total de 48.417 veículos produzidos, menos 7,4% em comparação ao período homologo.

No que respeita aos comerciais ligeiros registou-se uma queda de 4,6%, para 5.098 unidades. Todavia, segundo a ACAP, nos dois primeiros meses de 2020 esta categoria cresceu 14,7%, para 10.946 viaturas.

Maior quebra foi registada no caso dos veículos pesados. Nos dois primeiros meses de 2020, a montagem de veículos pesados apresentou uma queda de 82,2% face igual período do ano anterior, representando 134 veículos montados este ano.

Em fevereiro deste ano foram montados 45 veículos pesados, em Portugal, todos eles autocarros, tendo isto representado um decréscimo de 86,8% face a igual mês do ano de 2019. De acordo com a ACAP, destes 45 veículos pesados que foram montados em Portugal, 37 foram exportados, ou seja, 82,2% dos veículos montados.

Nos dois primeiros meses do ano, foram fabricadas 60.108 unidades de ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e veículos pesados, o que representa um decréscimo de 4,3% na produção, em comparação com o período homólogo.

O mercado externo continua a contribuir de forma significativa para a balança comercial portuguesa, uma vez que 98,2% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino outros países, mas é a Europa que continua a marcar posição nas exportações dos veículos fabricados em território nacional, ao representar 98,3% das vendas. Alemanha (18,9%), França (17,2%), Itália (15,8%), Espanha (11,0%) e Reino Unido (10,2%) estão no topo do ranking.

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Covid-19: Suíça decreta estado de emergência e proíbe aglomerados de pessoas

  • Lusa
  • 16 Março 2020

O governo da Suíça decretou o estado de emergência naquele país até 19 de abril devido à pandemia do novo coronavírus, proibindo "todas as manifestações públicas e privadas”, à exceção de funerais.

O governo da Suíça decretou esta segunda-feira o estado de emergência naquele país até 19 de abril devido à pandemia do novo coronavírus, proibindo “todas as manifestações públicas e privadas”, à exceção de funerais.

“Uma reação forte é necessária em todo o país. E vamos fazê-la agora”, declarou a Presidente da Confederação Suíça, Simonetta Sommaruga, numa conferência de imprensa.

Na Suíça, o número de casos de infetados com o novo coronavírus duplicou de sábado para domingo, subindo para 2.200.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.

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Fed lança nova injeção de 500 mil milhões de dólares

  • Lusa e ECO
  • 16 Março 2020

A Fed de Nova Iorque indicou que a operação, suplementar ao calendário normal, "tem por objetivo assegurar que o montante de reservas permanece amplo e apoiar o bom funcionamento dos mercados".

A Reserva Federal (Fed) de Nova Iorque anunciou esta segunda-feira uma segunda operação não prevista no mercado monetário, no valor de 500 mil milhões de dólares, para assegurar liquidez suficiente.

Em comunicado, a Fed de Nova Iorque indicou que a operação, suplementar em relação ao calendário normal, “tem por objetivo assegurar que o montante de reservas permanece amplo e apoiar o bom funcionamento dos mercados financeiros no curto prazo”.

A operação terá início às 17h30 (hora de Lisboa) com a duração de 15 minutos. O banco central norte-americano tem aumentado a liquidez no mercado desde que a crise do coronavírus começou a atingir os Estados Unidos. A Fed tinha levado a cabo uma operação semelhante na semana passada.

No domingo, a Reserva Federal baixou as taxas de juro para o intervalo entre zero e 0,25%, ao mesmo tempo que anunciou um programa de estímulos no valor de 700 mil milhões de dólares, incitando os bancos a utilizarem todos os meios ao dispor para garantir que os seus clientes têm acesso a dinheiro barato.

O pacote de emergência não conseguiu, no entanto, animar os investidores. Pelo contrário, foi visto como um prenúncio de que o impacto do coronavírus seja mais forte que o esperado. Após uma suspensão na abertura da sessão devido às fortes quedas, o índice financeiro S&P 500 perde 8,12% para 2.490,98 pontos, o Dow Jones cai 8,64% para 21.183,00 pontos e o tecnológico Nasdaq perde 8,46% para 7.208,30 pontos.

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Leia o trabalho da vencedora do 1º Prémio Rui Pena sobre a viabilidade do carro elétrico

  • BRANDS' ADVOCATUS
  • 16 Março 2020

Augusta Mattos venceu a 1ª edição do Prémio Rui Pena, iniciativa conjunta da CMS Rui Pena & Arnaut e ECO/Advocatus, com um trabalho de investigação sobre o carro elétrico.

Promover a investigação e o estudo na área do direito da Energia. É este o principal objetivo do Prémio Rui Pena, uma iniciativa da CMS Rui Pena & Arnaut e do ECO/Advocatus, lançada em 2018, e que presta homenagem a Rui Pena naquela que foi a sua área de prática (Direito Público no setor da energia).

Destinado a alunos de licenciatura, pós-graduação, mestrado e doutoramento que tenham trabalho académico inédito desenvolvido na área do Direito da Energia, o prémio teve como vencedora na primeira edição Augusta Mattos, mestre em Ciências Jurídico-Ambientais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Sob o título O carro elétrico e as estratégias da União Europeia para diminuir as emissões na mobilidade individual, a investigação vencedora conclui que há “viabilidade do carro elétrico como alternativa sustentável na mobilidade individual para a redução das emissões de CO2, desde que o país possua a maior parte de sua fonte de energia baseada em energias renováveis e a necessidade do melhoramento das políticas públicas para a mobilidade elétrica”, tal como explicou a autora em entrevista à Advocatus.

Descubra o trabalho vencedor, de Augusta Mattos, neste e-book.

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