ECO Talk: E-commerce. Perspetivas e desafios

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Susana Barros, consultora sénior do Novo Banco, fala dos constrangimentos e das oportunidades no setor do e-commerce no contexto atual, no quinto episódio da webtalk "Estamos abertos à economia".

Como é que se comportou o setor do e-commerce na ressaca e durante a pandemia? Quais são os principais constrangimentos ao crescimento deste negócio? Estas foram algumas das questões exploradas no novo episódio da webtalk “Estamos abertos à economia”, moderada por António Costa, publisher do ECO.

“Os portugueses utilizam essencialmente o canal online para fazerem compras de bilhetes, roupas, eletrodomésticos, equipamento eletrónico…e foi interessante ver que, agora com a pandemia, ganhou muita força a compra de bens alimentares. (…) Acreditamos que esta é uma tendência que se irá manter”, referiu a convidada da talk, Susana Barros, consultora sénior do Novo Banco.

É então possível identificar mais oportunidades nos bens alimentares ou nos bens não alimentares para o crescimento do e-commmerce? Descubra no 5º episódio deste ciclo de webtalks, uma parceria Eco e Novo Banco.

Reveja os episódios anteriores:

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Confederações patronais pedem operacionalização das garantias para seguros de crédito

As confederações defendem que, como já vários países europeus operacionalizaram o mecanismo para os seguros de crédito, as empresas portuguesas ficam "numa situação de concorrência desleal".

As confederações patronais portuguesas escreveram ao ministro das Finanças para pedir, “com a máxima urgência”, que sejam operacionalizados os mecanismos para as empresas obterem garantias para seguros de crédito. As confederações apontam que “são inúmeras as empresas que estão a ver reduzidos drasticamente os plafond de crédito”.

O conjunto de confederações representativas de vários setores aponta que as seguradoras de crédito justificam a redução de crédito, com “as dificuldades que elas próprias estão a sentir em matéria de resseguros, já que o Estado Português não está a prestar garantias, desperdiçando desta forma a abertura dada pela Comissão Europeia”.

Recordam, desta forma, que, depois de uma alteração de Bruxelas, é já possível “intervir e garantir seguros para risco de crédito à exportação a curto prazo para todos os países”, salientando que são já vários os países europeus que operacionalizaram este mecanismo. Esta situação “deixa as empresas portuguesas numa situação de concorrência desleal”, reiteram.

As confederações pedem, assim, a rápida operacionalização destes mecanismos. “Tendo em conta que o próprio Governo legislou no sentido de aumentar os limites à concessão de garantias públicas, vimos solicitar que, com a máxima urgência, sejam desencadeados os mecanismos necessários à efetiva operacionalização destas garantias,” lê-se na carta enviada a Mário Centeno.

A carta é assinada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

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BCP acelera 4% em bolsa. Ações superam os dez cêntimos

As ações do banco liderado por Miguel Maya prolongam os ganhos de 6% da última sessão, acompanhando os pares europeus que estão a ser suportados pela perspetiva de mais estímulos.

O BCP volta a destacar-se pela positiva. Após um disparo de 6% na última sessão, as ações do banco liderado por Miguel Maya valorizam mais de 4%, superando a fasquia dos dez cêntimos por ação. O banco acompanha o desempenho positivo dos pares europeus que beneficiam do apetite dos investidores face à perspetiva de novos estímulos económicos na Europa a anunciar ainda esta quarta-feira.

As ações do BCP valorizam 3,82%, para os 10,05 cêntimos, sendo que já chegou a atingir os 10,12 cêntimos, um máximo de 30 desde 30 de abril.

O BCP acompanha o rumo bolsista dos pares europeus, numa sessão em que o setor da banca do Stoxx 600 valoriza 3,59%.

Ações do BCP aceleram em bolsa

A subida dos títulos da banca acontece depois de já terem sido conhecidos os resultados trimestrais de grande parte das instituições financeiras e em que começa a haver dados sobre o impacto do vírus no setor. A Autoridade Bancária Europeia assegura que os bancos estão mais bem preparados do que na anterior crise.

Mas esta quarta-feira há um fator adicional a dar fôlego aos títulos do setor, que beneficia também o BCP. Nomeadamente, a expectativa relativamente a novos estímulos económicos na Europa.

Esta quarta-feira, a Comissão Europeia apresenta a nova proposta referente ao orçamento da União Europeia e ao Fundo de Retoma Económica. É aguardado o anúncio de uma combinação de subsídios, empréstimos e garantias superiores a um bilião de euros.

Entre os títulos da banca europeia, destaque para o disparo de 10,3% do Société Générale e de 9,63% do BNP Paribas.

(Notícia atualizada às 10h25)

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Costa avisa Comissão Executiva da TAP que plano de rotas “não tem credibilidade”

  • Lusa
  • 27 Maio 2020

"Não tem credibilidade qualquer plano de rotas definido pela TAP, sem a prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras definida pela República Portuguesa", alertou António Costa.

O primeiro-ministro disse esta quarta-feira que a Comissão Executiva da TAP tem o dever legal de “gestão prudente” e “não tem credibilidade” um plano de rotas sem prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras de Portugal.

Estas posições foram transmitidas por António Costa à agência Lusa, em reação ao anúncio feito pela Comissão Executiva da TAP sobre o plano de retoma de rotas a partir de junho.

António Costa começou por frisar que “a gestão das fronteiras é responsabilidade soberana do Estado português” e que a presente pandemia de Covid-19 “exigiu e exige por tempo ainda indeterminado a imposição de restrições na circulação nas fronteiras terrestre, marítima e aérea”.

“Não tem credibilidade qualquer plano de rotas definido pela TAP, sem a prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras definida pela República Portuguesa”, acentuou o primeiro-ministro.

António Costa disse mesmo ver-se “obrigado a recordar à Comissão Executiva da TAP os deveres legais de gestão prudente e responsável da companhia”.

Esse conjunto de deveres legais de gestão prudente e responsável na gestão da transportadora aérea nacional, de acordo com o primeiro-ministro, “não é compatível com a definição, divulgação e promoção de planos de rotas cuja viabilidade depende da vontade soberana da República Portuguesa na gestão das suas fronteiras”.

António Costa reiterou esta mensagem minutos depois na rede social Twitter

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Vieira da Silva diz que “o teletrabalho levanta problemas muito delicados”

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Ex-ministro do Trabalho e da Segurança Social destaca entraves em termos de interação, mas também questões como número elevado de horas de trabalho que são mais difíceis de controlar no teletrabalho.

Vieira da Silva, ex-ministro do Trabalho e da Segurança Social, revela uma posição muito conservadora relativamente ao teletrabalho. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o ex-governante diz que este “levanta problemas muito delicados”, considerando que é mais fácil controlar a forma como o trabalho é prestado e remunerado quando feito de forma presencial.

“Aquelas visões de que isto é uma oportunidade para passarmos de um paradigma de organização do trabalho para um outro radicalmente diferente, em que todos nós trabalhamos nesta rede de nuvem etérea em que tudo funciona no melhor dos mundos… não sou partidário desta visão”, diz Vieira da Silva, salientando os entraves em termos de interação, mas também questões da natureza das relações de trabalho, como o número elevado de horas de trabalho que são mais difíceis de controlar no teletrabalho.

Questionado relativamente ao aumento do desemprego e ao maior risco associado às pessoas com mais idade e se a política de adiamento da idade de reforma se deve manter, Vieira da Silva é perentório. Considera que seria um erro inverter esse caminho. E alerta que “antecipar a idade da reforma é uma solução perigosa”.

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Renault, Nissan e Mitsubishi vão desenvolver e produzir em comum “quase 50%” dos modelos até 2025

  • Lusa
  • 27 Maio 2020

A parceria "deve permitir reduzir os custos e as despesas de investimento até 40% dos veículos", refere a empresa.

Os construtores automóveis Renault, Nissan e Mitsubishi Motors anunciaram esta quarta-feira que vão desenvolver e produzir em comum “quase 50%” dos modelos até 2025, para melhorarem a rentabilidade das três empresas. A parceria “deve permitir reduzir os custos e as despesas de investimento até 40% dos veículos”, refere um comunicado da companhia franco-japonesa.

O anúncio surge numa altura em que o grupo enfrenta grandes dificuldades por causa da crise provocada pela pandemia de covid-19, estando prevista a divulgação na quinta-feira e na sexta feira de novos planos de contingência económica que devem incluir o encerramento de fábricas e despedimentos de trabalhadores.

A nova estratégia das três empresas foi apresentada esta quarta-feira e refere-se à adoção de sinergias que têm como finalidade a redução dos custos em diversas atividades. A estratégia apoia-se num esquema de nova liderança, com uma das empresas a servir de referente para cada modelo, zona geográfica e tecnologia.

Assim os outros dois parceiros devem beneficiar dos conhecimentos e da capacidade industrial da empresa que lidera cada um dos processos. O objetivo é “reforçar a estratégia de padronização (…) desde a plataforma base até ao veículo completo”.

A título de exemplo, o processo referente aos novos SUV (4×4 urbanos), Renault Kadjar e Nissan Qashqai, vai ser liderado pela Nissan, enquanto os pequenos SUV (Renault Captur e Nissan Juke), pela Renault.

No que diz respeito à localização geográfica, a Nissan deve tornar-se no referente para a República Popular da China, América do Norte e Japão, a Renault para a Europa, Rússia, América do Sul e Norte de África, e a Mitsubishi Motors vai ser o líder do grupo para os países asiáticos e Oceânia.

É ainda sublinhado que as empresas vão partilhar responsabilidades em várias tecnologias, ficando cada uma a liderar diferentes soluções tecnológicas. A Nissan vai comandar o processo de produção e fabrico dos veículos não tripulados e modelos elétricos. Noutro caso, a Mitsubishi vai ser o referente para as tecnologias híbridas recarregáveis dos veículos de médio e grande porte.

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Revista de imprensa internacional

A Google está a pensar dar um subsídio aos trabalhadores que ficam em teletrabalho. A economia francesa poderá contrair cerca de 20% no segundo trimestre.

As empresas continuam a delinear estratégias para se adaptarem à pandemia. A Google está a pensar dar um subsídio aos trabalhadores que ficam em teletrabalho, para cobrir os equipamentos que sejam necessários para esta modalidade. Já a Renault, a Nissan e a Mitsubishi decidiram reforçar a parceria, num esforço conjunto para fazer face ao surto de coronavírus. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Engadget

Estratégia de teletrabalho da Google inclui um subsídio de mil dólares

A Google está a planear o regresso ao escritório, à medida que os casos Covid-19 caem, delineando também uma estratégia para o teletrabalho. O CEO, Sundar Pichai, esboçou um plano que ainda vê a maioria dos funcionários a trabalhar em casa para o resto de 2020. Como tal, a empresa está a pensar dar um subsídio de mil dólares aos funcionários para os ajudar a comprar computadores, móveis de escritório e outros equipamentos necessários para o trabalho remoto.

Leia a notícia completa na Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

CNBC

SpaceX vai lançar primeira missão espacial tripulada

A empresa de Elon Musk vai lançar dois astronautas da NASA naquela que será a primeira missão tripulada na história da SpaceX. A missão, chamada Demo-2, é tecnicamente o voo de teste final da nave espacial da empresa do fundador da Tesla. Independentemente da natureza da missão, o Demo-2 será o primeiro lançamento dos astronautas da NASA nos Estados Unidos desde 2011.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

RTE

PIB francês pode cair cerca de 20% no segundo trimestre

A economia francesa poderá registar uma contração de cerca de 20% no segundo trimestre, depois de as medidas de restrição face à pandemia fizeram travar a atividade económica, de acordo com os dados da agência nacional de estatística INSEE. A economia francesa está atualmente a funcionar a “cerca de quatro quintos do nível pré-crise”, o que compara com dois terços durante o período de bloqueio.

Leia a notícia completa na RTE (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Renault-Nissan anuncia plano para aprofundar cooperação para garantir sobrevivência do grupo

A Renault, a Nissan e a Mitsubishi anunciaram detalhes de um novo plano estratégico que promete aprofundar a cooperação no desenvolvimento e produção de carros para sobreviver à crise. As três fabricantes automóveis estão a sofrer com a pandemia, que chegou numa altura em que estavam a tentar refazer a parceria, após a prisão em 2018 e a subsequente saída do presidente, Carlos Ghosn.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Globo

Investigação coloca governador do Rio de Janeiro no topo de fraude

O Ministério Público brasileiro indicou ter reunido provas de que o governador do Rio de Janeiro comandou alegadamente uma organização que defraudou a construção de hospitais de campanha, no âmbito do combate ao Covid-19. Segundo documentos enviados pelo Ministério Público Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Wilson Witzel “tinha o comando” das ações para, alegadamente, defraudar a gestão das unidades de saúde. “As provas recolhidas até ao momento indicam que, no núcleo do poder executivo do estado do Rio de Janeiro, foi criada uma estrutura hierárquica (…), a partir do governador, que propiciou as contratações sobre as quais pesam fortes indícios de fraudes”, acrescentou a imprensa brasileira. Os investigadores afirmaram que há “prova robusta de fraudes” e indícios da participação ativa de Witzel nos contratos em causa, referiu.

Leia a notícia completa no Globo (acesso livre)

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Dos 26 que querem arrendar as casas à Câmara de Lisboa, sete têm AL

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Para as casas que eram destinadas a Alojamento Local, a CML poderá arrendar a casa mobilada, sendo que a renda será mais elevada.

As avaliações técnicas das 26 casas que se candidataram ao programa Renda Segura, através do qual a Câmara Municipal de Lisboa (CML) quer alugar casas para depois subalugar a um valor mais baixo face ao praticado no mercado, já arrancaram, adianta o Público (acesso condicionado). Entre estas candidaturas, feitas na primeira semana, sete dizem respeito a casas que costumavam ser destinadas a Alojamento Local (AL).

Os primeiros fogos poderão integrar o sorteio do programa, que se irá realizar nas próximas semanas, segundo as previsões da autarquia. Para as casas que eram AL, a CML poderá arrendar a casa mobilada, o que faz aumentar até 10% a renda paga aos proprietários. A renda para os futuros inquilinos será também majorada.

Durante as próximas semanas, à medida que forem formalizadas mais candidaturas, as avaliações técnicas vão continuar. Entre os imóveis que já estão na lista de candidatos, existe “bastante diversidade geográfica”, segundo o diretor municipal de Gestão Patrimonial. Há casas em Benfica, Olivais, Alcântara, São Vicente e Ajuda, por exemplo.

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Ramalho antecipa “audição curiosa” no Parlamento

Deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram por unanimidade proposta do PAN para a audição do presidente do Novo Banco, António Ramalho, e do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

O presidente do Novo Banco já reagiu à decisão dos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças de o ouvir, assim como ao governador do Banco de Portugal, por causa dos bónus na instituição que tem recorrido a injeções sucessivas do Fundo de Resolução. “Como nem os bónus foram pagos nem os aumentos existiram, será uma audição curiosa”, disse António Ramalho num comentário na rede social Twitter.

O ECO avançou que os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram por unanimidade a proposta do PAN para a audição do presidente do Novo Banco, António Ramalho, e do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa. Mas em vez de se cingirem apenas à proposta do PAN de abordar a questão dos bónus atribuídos à administração do Novo Banco, decidiram que as audições iam abordar também outros assuntos que marcaram a agenda nos últimos dias, nomeadamente o aumento de salários e decisões da gestão na venda de ativos que estão na origem das injeções do Fundo de Resolução.

António Ramalho reagiu alegando que os bónus não foram pagos e que não houve aumentos salariais. “Pena que ninguém tenha perguntado. Poupar-se-ia tempo de antena”, ironizou o responsável.

António Ramalho demonstrou disponibilidade, a semana passada, para o Novo Banco esclarecer todas as questões aos deputados sobre a gestão do banco nos últimos anos, nomeadamente os prejuízos e as injeções do Fundo de Resolução (cerca de 3.000 milhões de euros), com recurso a empréstimos do Estado (2.100 milhões). O presidente do Novo Banco recusa que a instituição seja usada como “arma de arremesso político e em manobras político-mediáticas”.

 

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Bolsa de Lisboa avança pela 4.ª sessão com ajuda do BCP

A praça bolsista nacional acompanha a tendência altista das pares europeias em dia D na Europa. O PSI-20 está a ser apoiado pelo avanço de mais de 1% dos títulos do BCP.

A praça bolsista nacional tem vindo a recuperar gradualmente face às fortes perdas impostas pela pandemia. O PSI-20 avança pela quarta sessão seguida, alinhado com a recuperação dos pares europeus. Num dia que promete ser marcado pelo anúncio pela Comissão Europeia da sua nova proposta referente ao orçamento da União Europeia e ao Fundo de Retoma Económica, o BCP é o título que mais suporta os ganhos do índice bolsista lisboeta.

O PSI-20 valoriza 0,41%, para os 4.316,91 pontos, com apenas quatro títulos em terreno negativo. Na Europa, o Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — soma 0,2%.

O otimismo face à retoma das economias tem ajudado a puxar pelos mercados acionistas nas últimas sessões, sendo que esta quarta-feira as atenções dos investidores prometem estar ainda centradas na divulgação da proposta da Comissão Europeia referente ao orçamento de longo prazo da União Europeia e ao fundo de recuperação.

Seria relevante que a proposta da Comissão Europeia atravessasse um processo de aprovação acelerado, não só porque as ajudas chegariam aos seus destinatários de forma mais rápida como sinalizaria aos mercados financeiros uma imagem de união. De facto, esta proposta poderá favorecer uma maior integração fiscal entre os países da União”, refere o BPI no seu diário de bolsa desta quarta-feira.

No que respeita ao PSI20, a maioria dos títulos negoceia em alta, sendo que o BCP é um dos seus principais suportes. As ações do banco ganham 1,55%, para os 9,83 cêntimos.

No setor energético, as ações da Galp Energia somam 0,62%, para os 10,47 euros, em contraciclo com as cotações do petróleo nos mercados internacionais.

As retalhistas também ajudam a puxar pelo índice lisboeta. A Jerónimo Martins valoriza 0,51%, para os 14,725 euros por ação. Já a Sonae avança 0,59%, para os 68,45 cêntimos por ação.

(Notícia atualizada às 8h26)

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CP sem contrato com Estado só tem dinheiro até junho

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Quebra de transporte de passageiros devido à pandemia e a falta de pagamento da compensação anual do Governo pelo serviço público prestado estão a criar dificuldades de liquidez à empresa.

A CP enfrenta dificuldades de liquidez, situação que resulta da pandemia, mas também de o Estado ainda não ter pago a respetiva compensação anual pelo serviço público prestado. Contudo, a empresa de transporte ferroviário terá os salários garantidos, adiantou o Ministério das Infraestruturas ao Dinheiro Vivo (acesso livre).

Por um lado, as receitas da CP estão a ser afetadas pela forte quebra no número de passageiros e das receitas devido à pandemia de Covid-19, sendo que o facto de o Tribunal de Contas ter voltado a devolver ao Governo o contrato de serviço público assinado com a empresa também está a contribuir para os problemas de liquidez. Este documento é crucial para a estabilidade financeira da empresa. Garante que, nos próximos dez anos, a CP receba 90 milhões de euros para compensar o serviço público prestado em todos os comboios, exceto no Alfa Pendular.

Relativamente às dificuldades de liquidez que a empresa enfrenta, fonte oficial do ministério liderado por Nuno Pedro Santos garantiu ao Dinheiro Vivo que “o pagamento de salários da CP está acautelado”, enquanto a transportadora ferroviária diz que, em conjunto com o Governo, está a “tomar as medidas necessárias para garantir o pagamento de todos os compromissos, nomeadamente, salários dos trabalhadores e pagamentos a fornecedores”. O salário de maio foi pago e o mês de junho está garantido.

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Hoje nas notícias: linhas de crédito, IMI e Renda Segura

  • ECO
  • 27 Maio 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Menos de um terço do valor das linhas de crédito com garantia do Estado destinadas a ajudar as empresas na pandemia já chegou aos seus destinatários. Existem mais de 17 mil casas que pagam IMI sem necessidade, porque se localizam em centros históricos e poderiam beneficiar de isenção. Entre as casas que já se candidataram ao programa da Câmara de Lisboa, apenas seis eram destinadas a Alojamento Local. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Só 28% do crédito aprovado chegou às empresas

Os 6,2 mil milhões de euros em linhas de crédito com garantia do Estado destinadas a ajudar as empresas a fazer face às dificuldades financeiras impostas pela pandemia já estão praticamente esgotados, mas menos de um terço desse valor chegou aos seus destinatários. Só 1,7 mil milhões de euros foram já contratados entre a banca e as empresas, de um total de 31.839 operações de financiamento aprovadas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Mais de 17 mil casas nos centros históricos não precisavam de pagar IMI

Existem mais de 17 mil casas localizadas nos centros históricos de Portugal que pagam IMI sem precisar. Esta situação, que leva a um baixo número de isenções, deve-se principalmente ao desconhecimento da lei, bem como à resistência do Fisco. Entre os proprietários de imóveis que poderiam beneficiar desta isenção encontram-se aqueles no Porto, Guimarães e Douro.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Das 26 casas que querem arrendar à CML sete têm alojamento local

As avaliações técnicas das 26 casas que se candidataram ao programa Renda Segura, através do qual a Câmara Municipal de Lisboa (CML) quer alugar casas para depois subalugar a um valor mais baixo, já arrancaram. Entre estas candidaturas, feitas na primeira semana, sete dizem respeito a casas que costumavam ser destinadas a Alojamento Local (AL). Para as casas que eram AL, a CML irá arrendar a casa mobilada, o que faz aumentar até 10% a renda paga aos proprietários.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

CP sem contrato com Estado só tem dinheiro até junho

A CP está a procurar soluções de tesouraria imediatas, sendo que atualmente só tem o suficiente para cobrir as despesas até junho, sem o contrato com o Estado. A situação deve-se à redução da procura devido à pandemia, mas também ao facto de o Tribunal de Contas ter devolvido ao Governo, pela segunda vez, o contrato de serviço público. No entanto, o Executivo assegura que o pagamento de salários está “acautelado”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Aposentados estão a aprender línguas na telescola

Pouco mais de um mês depois de ter arrancado, a telescola, na RTP Memória, está a ter uma “mais-valia inesperada”, apontou o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas. As aulas estão a ser vistas pelos aposentados, que aproveitam para aprender línguas, sendo que há “pessoas com a literacia baixa, com dificuldades em ler e escrever, que estão a tentar elevar a escolaridade”, indica Filinto Lima.

Leia a notícia completa no Jornal I (link indisponível)

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