Covid-19: Presidente do Parlamento Europeu pede “sentido de responsabilidade” a frugais

  • Lusa
  • 25 Maio 2020

O presidente do Parlamento Europeu apelou ao "sentido de responsabilidade” dos líderes da Áustria, Holanda, Dinamarca e Suécia, avisando que “não há países frugais nem países livres de despesas”.

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, apelou esta segunda-feira ao “sentido de responsabilidade” dos líderes da Áustria, Holanda, Dinamarca e Suécia, os chamados países “frugais”, por considerar que “não estão conscientes da seriedade” da crise gerada pelo Covid-19.

A poucos dias de a Comissão Europeia divulgar a sua proposta para o fundo de recuperação económica pós-pandemia, Áustria, Holanda, Dinamarca e Suécia, os chamados países “frugais”, apresentaram no passado sábado um plano de estímulo ao relançamento da União Europeia (UE) que rejeita qualquer mecanismo de financiamento por dívida comum e defende uma distribuição através de empréstimos.

“Apelo ao seu sentido de responsabilidade”, declarou esta segunda-feira David Sassoli, falando num encontro com correspondentes em Bruxelas. Para o líder da assembleia europeia, “não há países frugais nem países livres de despesas” relacionadas com a pandemia.

Pelo contrário, há países conscientes da seriedade dos desafios que enfrentamos e os que não o são. É por isso que peço a todos que estejam à altura deste momento histórico”, frisou David Sassoli.

Para o responsável, “agora não é altura para uma reflexão rígida, mas sim para a reconstrução”. “Caso contrário, acabaremos por ter uma Europa a velocidades diferentes”, ressalva.

David Sassoli lembra ainda que todos os Estados-membros da UE “beneficiam do mercado único”, notando que “os países que levantaram objeções são alguns dos que mais beneficiaram”.

Na proposta apresentada no sábado, os “frugais” defendem uma ajuda de emergência destinada aos países mais afetados pela pandemia de Covid-19, que passa pela atribuição de “empréstimos únicos, em condições favoráveis, direcionado para atividades que mais contribuem para a recuperação, como pesquisa e inovação, fortalecendo o setor de saúde e uma transição verde”.

Para os quatro países europeus, o financiamento desse fundo por dívida comum “permitiria que as economias europeias menos disciplinadas e mais fracas beneficiassem indevidamente de um financiamento mais barato, graças às economias mais fortes dos países do norte”.

Em contrapartida, defendem que “os países envolvidos devem assumir um firme compromisso de implementar reformas de longo alcance e de respeitar o quadro orçamentário imposto”.

A proposta apresentada por estes quatro países europeus surge depois de a França e a Alemanha terem apresentado, na segunda-feira passada, uma proposta de um fundo de recuperação para a UE de 500 mil milhões de euros, financiado por emissão de dívida pela Comissão Europeia e distribuído a fundo perdido, através de subvenções, aos países e setores mais afetados pela crise.

A Comissão Europeia vai apresentar na próxima quarta-feira a sua proposta para o fundo de recuperação, assim como para o orçamento da UE para 2021-2027, propostas que têm depois de ser aprovadas pelo Conselho Europeu, constituído pelos chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros.

O fundo de recuperação, por muitos classificado como um novo ‘Plano Marshall’ para a Europa, é considerado o grande instrumento da UE para ultrapassar a crise de Covid-19, que, segundo estimativas da Comissão Europeia, provocará uma contração recorde de 7,7% do PIB da zona euro este ano e de 7,4% no conjunto da União.

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Bloco quer apoio ao emprego a 100% e mais setores a pagarem contribuição solidária

BE quer a garantia de salários a 100% no novo apoio ao emprego. Pede também o pagamento de uma contribuição solidária pelas empresas que tenham distribuído lucros durante a pandemia.

O Bloco de Esquerda (BE) quer mais setores a pagarem a contribuição extraordinária, para compensar o impacto que a pandemia provocou na economia nacional. Depois de ter estado reunida com o primeiro-ministro, Catarina Martins defendeu que o partido propôs ainda ao Governo outras medidas como uma “forte resposta de emergência social” e a “garantia de salários a 100%”.

“Há medidas que vão ter de ser implementadas rapidamente e não podem esperar pelo orçamento suplementar“, começou por dizer a líder do Bloco, enumerando aquelas que devem ser adotadas de “imediato”.

“Se é certo que as empresas precisam de apoios (…) achamos também que há setores que ganham com a crise e que devem ser chamados a uma contribuição solidária”, disse Catarina Martins, em declarações aos jornalistas. E deu o exemplo das seguradoras, que “não desceram os prémios de seguros” durante a pandemia. Referindo outras “medidas de equilíbrio” que devem ser adotadas, a bloquista completou, dizendo que “há grandes empresas que conseguem grandes lucros, mesmo no período que estamos a viver” e que essas “devem ser chamadas a uma contribuição solidária”.

O Bloco defende ainda que as empresas não devem sair prejudicadas em termos de pagamento de impostos pelos lucros que obtiveram no ano passado. “Vemos necessidade de apoiar as empresas e não partir do princípio que, neste momento, as empresas têm os lucros que tiveram no ano passado”, disse Catarina Martins. Contudo, afirmou que “também se deve proibir a distribuição de dividendos em nome de lucros passados”, justificando que esta distribuição não pode acontecer enquanto as empresas “estão a despedir trabalhadores e a descapitalizar”.

Novo lay-off tem de garantir salários a 100%

Catarina Martins adiantou também que, na mesma reunião com António Costa, foi discutida a questão do lay-off. Não é possível uma manutenção e desvalorização salarial prolongada por via do lay-off”, disse, acrescentando que “continuar o lay-off como está até agora, durante mais meses, significa que todas as pessoas que ganham mais do que o salário mínimo estão a ter uma perda salarial”.

Assim, o Bloco defende que “o desenho de uma nova medida que venha substituir a atual deve ter em conta a necessidade de os salários serem pagos a 100%“. “No desenho dessas medidas, seja no tipo de lay-off ou outro tipo de apoio ao emprego, deve considerar-se a manutenção dos salários a 100% e a proteção dos trabalhadores a prazo ou dos precários”, explicou a líder bloquista, referindo que, para além de ser incomportável para as famílias, “daria um péssimo sinal de valorização salarial em Portugal e só aprofundaria uma recessão”.

Outro dos pontos discutidos foram as “medidas que dizem respeito à emergência social”. Aqui, o partido propõe “aprofundar os apoios sociais, garantindo o direito à habitação, aos bens essenciais — água, luz, gás e comunicações” e “garantindo o reforço dos apoios emergentes”.

Catarina Martins terminou as declarações referindo que o Governo sinalizou que “algumas” destas medidas “iam avançar muito em breve”.

(Notícia atualizada às 18h17 com mais informação)

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Tem carro elétrico? Carregamento normal em postos públicos começa a ser pago em julho

  • Lusa
  • 25 Maio 2020

O carregamento de automóveis elétricos em postos públicos normais vai passar a ser pago a partir de julho. Carregamentos rápidos e nos postos em locais privados já era pago desde 2018 e 2019.

O carregamento de veículos elétricos em postos de carregamento normal (PCN) de acesso público começa a ser pago em julho, anunciou a gestora da mobilidade elétrica Mobi.E.

“No dia 1 de julho de 2020 termina o período transitório da rede Mobi.E, iniciando-se o pagamento dos carregamentos nos postos de carregamento normal de acesso público”, anunciou, em comunicado, a empresa gestora.

Os postos de carregamento rápido, bem como os carregadores localizados em espaços privados já tinham iniciado a cobrança deste serviço, respetivamente, em 1 de novembro de 2018 e 1 de abril de 2019.

Para utilizarem todos os postos da rede Mobi.E, os utilizadores vão ter que recorrer a um cartão de acesso à rede de mobilidade elétrica, emitido por um dos Comercializadores de Eletricidade para Mobilidade Elétrica (CEME), deixando assim de ser válidos os cartões que foram emitidos pela gestora dos postos.

“Com a conclusão do processo de concessão de toda a rede de postos de carregamento público, a fase plena de mercado a que agora se dá início configura-se como o derradeiro passo para a concretização do modelo português da mobilidade elétrica”, apontou.

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Quase 70% das empresas ainda não recebeu o dinheiro que pediu ao banco

Inquérito da CIP mostra que quatro em cada dez empresas suspendeu ou cancelou totalmente os investimentos previstos para 2020. Mantêm-se as queixas aos atrasos nas linhas garantidas pelo Estado.

Quase sete em cada dez empresas ainda não recebeu o financiamento que pediu ao banco ao abrigo das linhas de crédito com garantia do Estado, segundo um inquérito da CIP – Confederação Empresarial de Portugal. Com a procura a exceder os dez mil milhões, António Saraiva diz que muitas vão ficar por terra se o Governo não reforçar novamente as linhas.

“A linha tem um montante de 6,2 mil milhões. As candidaturas ultrapassam os 10,5 mil milhões de euros. Facilmente se constata que há empresas que não vão aceder à linha se ela não for aumentada”, alerta António Saraiva, presidente da CIP, na apresentação do inquérito semanal ao setor empresarial.

Os resultados do estudo mostram que 42% das empresas já pediu financiamento ao abrigo destas linhas. Destas empresas, apenas 31,2% recebeu o financiamento bancário ao abrigo destas linhas, enquanto a maior parte (68,8%) ainda não viu o dinheiro na conta.

As queixas em relação à morosidade do processo não são novas. António Saraiva justifica com a burocracia e complexidade na contratação (que tem de passar ainda pela Sociedade de Garantia Mútua), a falta de perceção do Governo em relação à crise (teve de aumentar por várias vezes a linha que começou nos 200 milhões de euros) e ainda a aversão ao risco que os bancos têm demonstrado (apesar da garantia pública, os bancos têm de assumir 20% de risco).

Saraiva adianta que a maioria das empresas que ainda não teve financiamento bancário são micro ou pequenas empresas com “pedidos de 20 ou 30 mil euros que as ajudaria a enfrentar dificuldades em que se encontram”.

Mais de 40% das empresas suspendeu ou cancelou investimento

Os dados da CIP revelam ainda que apenas 18% das empresas tem a intenção de manter os investimentos previstos para este ano. Por outro lado, 42% das empresas suspendeu temporariamente ou cancelou totalmente todos os investimentos.

São sobretudo pequenas e micro empresas que referiram que vão suspender ou cancelar totalmente os investimentos. Na sua maioria, iriam investir no reforço da capacidade produtivo ou na modernização das instalações, algo que já não irá acontecer, pelo menos para já.

A decisão de cancelar ou suspender os investimentos deve-se essencialmente à redução de encomendas e também à falta de perspetivas económicas.

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Bolsa de Lisboa segue ganhos da Europa. Mota-Engil dispara 6%

A bolsa de Lisboa arrancou a semana com o pé direito, em linha com as restantes praças europeias. Por cá, o grande destaque vai para a Mota-Engil cujos títulos dispararam 6%.

A bolsa de Lisboa fechou em alta, pela segunda sessão consecutiva, em linha com as restantes praças europeias. A puxar pelo PSI-20 esteve a Monta-Engil, com os títulos da construtora a dispararem cerca de 6%.

O índice de referência nacional valorizou 0,84% para 4.276,97 pontos, com apenas uma das 18 cotadas em terreno negativo e duas inalteradas. “A bolsa portuguesa terminou em alta, apesar de os ganhos terem sido menos pronunciados quando comparados com os das congéneres europeias. Em causa poderá ter estado o menor peso dos setores mais cíclicos no PSI-20 e também a menor atividade nos mercados (em virtude do fecho dos mercados de Londres e Nova Iorque”, explicam os analistas do BPI.

Na Europa, o Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores europeias, ganhou 1,4%, o francês CAC 40 somou 1,9%, o espanhol IBEX 35 avançou 2,5% e o alemão DAX valorizou 2,7%. As praças europeias subiram, apesar de terem sido conhecidos dados da economia alemã, que está oficialmente em recessão. Entre janeiro e março, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha caiu 1,9% em termos homólogos e 2,2% em cadeia, reflexo dos efeitos de uma pandemia que quase paralisou a economia mundial.

O arranque da semana está a ser animado pela retoma gradual da atividade em diversas economias do mundo. Pela mesma razão, o maior ganho na bolsa de Lisboa foi da Mota-Engil (cujo negócio é especialmente exposto ao exterior), com as ações da construtora a dispararem 6,01% para 1,234 euros.

Construtora foi a cotada que mais subiu no PSI-20

Referência positiva também para a EDP e a subsidiária EDP Renováveis. Os títulos da empresa liderada por António Mexia somaram 1,54% para 4,285 euros e os da empresa liderada por Manso Neto avançaram 2,27%, para os 11,72 euros.

Também a Nos e a Corticeira Amorim fecharam no verde. As ações da empresa de telecomunicações valorizam 1, 96%, para os 3,44 euros, depois de a empresa ter anunciado que vai deixar de patrocinar a 1.ª Liga após junho do próximo ano. Ao mesmo tempo, os títulos da Corticeira Amorim somaram 2,37% para os 9,49 euros.

As ações do BCP ganharam 0,66% para 9,13 cêntimos. Esta segunda-feira, a Autoridade Bancária Europeia garantiu que os bancos estão bem preparados para enfrentar o choque provocado pelo coronavírus, estando mesmo em melhor situação do que estavam à porta da crise financeira de 2008.

A evitar ganhos mais expressivos na praça lisboeta estiveram a Jerónimo Martins e a Galp Energia. A retalhista foi mesmo a única cotada em terreno negativo, com as ações a desvalorizarem 1,9% para 15 euros. Já os títulos da Galp Energia mantiveram-se inalterados, assim como os da REN.

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Espanha retoma dossiê do 5G a 1 de junho com migração da TDT

  • Lusa
  • 25 Maio 2020

O Governo espanhol vai retomar a libertação da faixa dos 700 MHz a partir de 1 de junho, uma frequência ocupada pela TDT e que vai ser usada, no futuro, para a quinta geração de redes de comunicações.

O Governo espanhol vai retomar a partir de 1 de junho o processo de libertação da frequência 700 MHz, necessária para o arranque do 5G, mais de dois meses depois de o processo ter sido interrompido devido à pandemia do Covid-19.

A secretaria de Estado das Telecomunicações Infraestruturas Digital anunciou que, devido à evolução favorável da situação, é retomado o procedimento é retomado ao ritmo da situação sanitária, informaram fontes governamentais citadas pela Efe.

O Governo espanhol anunciou em 30 de março que tinha comunicado à Comissão Europeia que, devido à pandemia, adiava a data final para o segundo dividendo digital (libertação da frequência de 700 MHz para o desenvolvimento das redes de quinta geração móvel 5G), que estava prevista para antes de 30 de junho para toda a União Europeia (UE).

A interrupção da migração da faixa da TDT afetou as datas do leilão para aquela frequência, que Madrid espera agora que se realize no outono, tal como anunciou recentemente a ministra dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital, Nadia Calviño.

A partir de 1 de junho, os municípios que estejam pelo menos na fase II do processo de migração poderão avançar com a libertação da faixa. Os profissionais responsáveis pelo processo deverão adotar medidas de prevenção para o Covid-19. O ministério já tinha decidido manter as emissões de TDT em simulcast, ou seja, em emissão simultânea através das frequências novas e antigas.

Em Portugal, ainda não há data para a retoma do processo, mas a Altice Portugal, que gere a TDT, acredita que tal poderá acontecer em julho. De acordo com a Altice, quando o processo foi suspenso faltavam aproximadamente 4,5 meses para o processo de migração da faixa 700 Mhz estar concluído.

A Altice vai formalizar em breve a recalendarização, mas aguarda ainda informação para fazê-lo: “Não podemos dar ainda uma data de retoma para a atividade de migração”, tal “pretende-se com entidades externas, fornecedores tecnológicos externos que carecem também eles de viagens para poderem vir a Portugal colaborar”, explicou o presidente executivo, numa conferência à distância com jornalistas, na semana passada. Estas entidades vêm essencialmente da Alemanha e norte de Itália, regiões afetadas pela pandemia de Covid-19.

“Ainda aguardamos confirmação até por questões do espaço aéreo e fronteiras”, mas “contamos na próxima semana termos essas respostas e podermos formalizar junto do Governo a recalendarização, mas teremos de colocar 4,5 meses em cima da data de reativação do cronograma”, salientou, em 21 de maio, Alexandre Fonseca.

“Acredito que a partir da segunda metade de julho poderá eventualmente ser possível, mas isso carece de confirmação, e, se for assim, estaremos a falar de final de novembro, dezembro para termos as frequências completamente migradas”, concluiu o presidente executivo da dona da Meo.

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Centros comerciais estão prontos a abrir portas. Mas pedem medidas de apoio

Os centros comerciais estão a postos para 1 de junho, mas pedem medidas adicionais de apoio, como flexibilidade no pagamento de impostos e moratórias nos empréstimos.

A uma semana de abrirem portas aos consumidores, os centros comerciais dizem já ter tudo preparado. Contudo, apontam ainda algumas falhas. A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) apela ao Governo para avançar com medidas de apoio adicionais ao setor, justificando com os “investimentos significativos” e os “custos de operação elevados”.

“Os centros comerciais e os seus lojistas estão preparados para voltar a funcionar em pleno no início da fase três do plano de desconfinamento“, começa por referir a associação, em comunicado. Citado no documento, o presidente da APCC afirma que “conseguem garantir todas as condições de segurança aos visitantes e aos colaboradores” através do cumprimento das recomendações dadas pela Direção-Geral de Saúde (DGS) e pelo Governo.

E, relativamente a essas aberturas, os centros comerciais esperam mesmo que seja possível voltar à normalidade, sem restrições. “Temos a expectativa de que, a 1 de junho, os centros comerciais e os seus lojistas não sejam novamente discriminados face a outros espaços de retalho e possam abrir na sua totalidade”, diz António Sampaio de Mattos, referindo que, atualmente, há atividades impedidas de funcionar, como as do setor não alimentar e restauração para consumo em foodcourt.

Medidas que atenuem as consequências e fortaleçam o setor

Contudo, a associação que representa o setor defende ainda mais medidas de apoio, devido ao facto de os centros comerciais serem “resultado de investimentos significativos” e terem “custos de operação elevados”. “São espaços que geram investimento e emprego, seja na atividade das lojas, seja na gestão e marketing, manutenção, segurança e limpeza, que, neste contexto, representa uma fatia maior destes encargos”, refere António Sampaio de Mattos. Entre as medidas incluem-se:

  • Flexibilidade nas declarações de IVA;
  • Suspensão e prorrogação do pagamento de outros impostos (como o IMI, IRC, taxas, contribuições e impostos especiais de consumo), no período referente ao estado de emergência e de calamidade;
  • Moratória de pagamentos de empréstimos;
  • Redução das tarifas de eletricidade água e gás, e respetivas taxas fixas desde o início do estado de emergência, até dois meses após a reabertura geral do comércio;
  • Aplicação de medidas de crédito fiscal generalizado aos operadores de comércio e retalho e prestadores de serviços com operação em loja física para permitir o pagamento das remunerações e despesas contratadas pelos operadores;
  • Criação de um fundo de garantia dos arrendamentos/remunerações, a fundo perdido, que permita aos operadores de comércio e retalho e prestadores de serviços com operação em loja física continuarem a cumprir com as suas obrigações contratuais pós-estado de emergência e de calamidade.

Além disso, a associação defende que o Governo deverá, em conjunto com as instituições europeias, “encontrar formas de apoio concretas aos lojistas que estejam a viver dificuldades financeiras por efeito da pandemia, independentemente da moratória para o pagamento das rendas”.

A APCC resume, afirmando que “deverão ser legisladas medidas adicionais que permitam a este setor atenuar as consequências desta situação e fortalecer esta indústria de modo a permitir-lhe ser uma alavanca da retoma económica e do emprego”.

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Segunda grande vaga da pandemia é “cada vez mais” improvável

  • Lusa
  • 25 Maio 2020

Maria Neira, diretora do departamento de Saúde Pública da Organização Mundial da Saúde, considerou que uma segunda grande vaga da pandemia é "cada vez mais" improvável. Mas aconselhou prudência.

Maria Neira, diretora do departamento de Saúde Pública da OMS.U.S. Mission Photo by Eric Bridiers, via Flickr

A diretora do departamento de Saúde Pública da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou esta segunda-feira que é “cada vez mais” improvável uma segunda grande vaga do novo coronavírus, mas aconselhou muita prudência.

Em entrevista à rádio catalã RAC-1, Maria Neira indicou que os modelos de previsão com que a OMS trabalha “avançam muitas possibilidades, desde novos surtos pontuais a uma nova vaga importante, mas esta última possibilidade é cada vez mais de descartar”.

“Estamos muito mais bem preparados em todos os sentidos”, afirmou a médica espanhola, que recomendou “muita prudência e bom senso” numa fase “muito crítica” da pandemia do Covid-19 e pediu que a população não “entre em paranoia nem se relaxe demasiado” e que “aprenda a conviver com doenças infecciosas”.

Maria Neira considerou que se “baixou tanto a taxa de transmissão que o vírus terá dificuldade em sobreviver”. “Devemos ter muita prudência em afirmar se este é o fim da vaga, mas, pelo menos, os dados mostram que se evitou a transmissão e explosão das primeiras semanas”, declarou.

No entanto, destacou que “vale a pena não fazer muitas previsões porque as próximas semanas serão uma fase muito crítica”. “Com a abertura [do confinamento das populações] é preciso ver como se comporta o vírus, mas será uma batalha diária. Dentro de duas ou três semanas veremos o que aconteceu e se é preciso fazer alguma correção cirúrgica”, referiu sobre a abertura registada em Espanha.

Maria Neira reconheceu que a OMS ainda tem “algumas dúvidas sobre a relação do vírus com o clima”, mas que regista que este está a “fazer o percurso geográfico que se espera de um vírus que quer sobreviver”. “Os números da imunidade são muito baixos. É precisa vigilância na reabertura”, reiterou.

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Ministro afasta que Ensino Superior se mantenha à distância depois da pandemia

  • Lusa
  • 25 Maio 2020

Manuel Heitor disse que o ensino “vive da interação entre as pessoas”, afastando, por isso, a possibilidade de o ensino à distância substituir o modelo presencial pós-pandemia.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior considerou esta segunda-feira que o ensino “vive da interação entre as pessoas”, afastando a possibilidade de o trabalho à distância substituir o modelo presencial no período pós-covid-19.

“Vivemos um tempo de incerteza, mas há algumas certezas e uma dessas tem a ver com a centralidade das pessoas, com a centralidade das competências e, certamente, que pessoas e competências exigem a presença e a interação física”, afirmou Manuel Heitor.

O ministro participou esta segunda-feira num dos debates da iniciativa “Skills 4 pós-Covid – Competências para o futuro”, promovida pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), que teve lugar no ISCTE, em Lisboa, e reforçou a importância de continuar a privilegiar o trabalho presencial, depois de uma fase em que o ensino se faz à distância, devido à pandemia da covid-19.

“Usando as oportunidades que estas crises aceleradas no tempo nos dão, podemos reforçar o posicionamento do Ensino Superior na sociedade portuguesa, desde que sublinhando de uma forma clara que tem de ser presencial”, considerou.

Manuel Heitor referiu que algumas instituições de Ensino Superior no Reino Unido e nos Estados Unidos já anunciaram que o modelo de ensino remoto se vai manter no próximo ano letivo, mas ressalvou que estas universidades se posicionam “num mundo próprio” e, por isso, seria ilusório acreditar que o mesmo se poderia aplicar no contexto português.

Temos é que perceber como é que nos podemos diferenciar no contexto europeu e perceber como é que o Ensino Superior em Portugal pode apresentar também uma estratégia própria, valorizando a presença”, considerou o ministro.

Mantendo o olhar no futuro, Manuel Heitor admitiu ainda que uma das principais lições a retirar da pandemia da covid-19 é a de que as sociedades têm de “aprender com risco e aprender a conviver com o risco”.

“O posicionamento do Ensino Superior é particularmente oportuno para valorizar como podemos transmitir à sociedade e aos atores sociais, económicos e individuais, esta ideia de termos de preparar gerações para viver com mais riscos”, sublinhou.

No debate que se centrou nas competências para o futuro e no trabalho desenvolvido pelo ISCTE na área da ciência de dados, o ministro considerou que, além das tecnologias em geral e da ciência de dados em particular, as competências para o futuro devem ser, sobretudo, transversais, passando também pelas ciências sociais e humanas.

Esta vertente foi também valorizada pelo ex-governante e atual presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, que considerou que, apesar das transformações introduzidas pela pandemia no mercado de trabalho, há um conjunto de competências que se mantêm.

“Não é com o covid-19 que muda tudo e nós continuamos a precisar das características de sempre das pessoas”, considerou, referindo-se às chamadas soft skills, como a resiliência, a motivação e a capacidade de liderança.

A iniciativa Skills 4 pós-Covid foi lançada no início de maio, com o objetivo de reforçar e valorizar a resposta conjunta dos sistemas de ciência e Ensino Superior aos desafios impostos pela pandemia que, em Portugal, já provocou 1.330 mortos e infetou 30.788 pessoas.

Portugal entrou no dia 3 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

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Fundação Vasco Vieira de Almeida lança campanha de crowdfunding para aquisição de equipamentos informáticos

  • ADVOCATUS
  • 25 Maio 2020

LIGA-TE@ESCOLA é o nome da campanha de crowdfunding, promovida pela Fundação Vasco Vieira de Almeida, com o intuito de angariar fundos para a aquisição de equipamentos informáticos para alunos.

No âmbito da parceria estabelecida com o Student Keep, a Fundação Vasco Vieira de Almeida lança a campanha de crowdfunding “LIGA-TE@ESCOLA” com o objetivo de angariar fundos para a aquisição de equipamentos informáticos necessários para que alunos de contextos desfavorecidos continuem a poder aceder à educação.

Os equipamentos serão entregues pela Student Keep aos agrupamentos escolares que ficarão encarregues da sua distribuição pelos alunos já sinalizados, em parceria com o Ministério da Educação.

“Através da campanha LIGA-TE@ESCOLA, a Fundação Vasco Vieira de Almeida e os seus parceiros pretendem garantir que todos os alunos do ensino público têm acesso às mesmas oportunidades de integração no novo modelo de ensino à distância sempre que o mesmo tenha lugar, independentemente do seu enquadramento socioeconómico, possibilitando-lhes o acompanhamento escolar e um permanente acesso à educação”, lê-se no site da Fundação.

A campanha, que já se encontra disponível, tem como objetivo angariar 40.000€ até ao dia 15 de junho.

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Açores retomam ligações aéreas e marítimas interilhas na sexta-feira

  • Lusa
  • 25 Maio 2020

Na próxima sexta-feira, serão retomadas as ligações aéreas e marítimas interilhas, “sobretudo no grupo central”, indicou o presidente do Governo Regional dos Açores.

Os Açores vão retomar na sexta-feira, “de forma gradual”, as ligações aéreas interilhas e a operação regular de transportes marítimos, anunciou esta segunda-feira o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro.

Numa conferência de imprensa, o presidente do executivo regional anunciou também que o Governo Regional vai avaliar a retoma das ligações aéreas operadas pela SATA para Portugal continental em junho.

Assim, na próxima sexta-feira, serão retomadas as ligações aéreas e marítimas interilhas, “sobretudo no grupo central”, indicou.

Esta é uma “situação que, numa primeira fase, será feita de forma progressiva, que dispensa, naturalmente, alguns dos procedimentos que existem neste momento, em termos de autorizações, mas que será feita de forma gradual”, concretizou Vasco Cordeiro, que falava depois de uma reunião com vários agentes do setor turístico e com as secretárias regionais dos Transportes e Obras Públicas e da Energia, Ambiente e Turismo.

Assim, são retomados os voos para todas as ilhas dos Açores, bem como a operação regular de transportes marítimos, que, uma vez que as rotas de ligação entre as Flores e o Corvo já foram retomadas, dizem respeito apenas ao grupo central.

A operação sazonal da Atlânticoline, que se costuma realizar no verão com um reforço da frota, mantém-se cancelada.

Em relação às ligações com o exterior, o chefe do executivo regional adiantou que, “naquilo que tem a ver com o grupo SATA”, está a ser avaliada a possibilidade de, “durante os primeiros 15 dias, três semanas de junho”, reativar as operações, também de forma gradual, retomando, em primeiro lugar, a ligação a Portugal continental, adiantando ainda que esperam, “também nas ligações com o exterior” poder, “ao longo do mês de junho, ter a reativação desse serviço”.

O presidente do Governo Regional esclareceu que os procedimentos de segurança à entrada da região mantêm-se em vigor, “sobretudo na relação entre as ligações ao exterior e as ligações para as outras ilhas”, e que “há um trabalho de monitorização permanente em relação àquilo que acontecerá com essa abertura, com a maior movimentação de pessoas”.

Salientando que este passo foi dado “com segurança”, não descarta a hipótese de, “eventualmente, ser necessário retroceder”.

“Não estamos a falar da necessidade de retroceder, se, porventura, e é provável que aconteça, surgir mais um caso positivo. Mais do que a questão de ter um caso positivo, para nós, o que é essencial é a capacidade de determinar a cadeia de contágio, de isolar, de testar, de, no fundo, ter a situação sob controlo”, concretizou.

À data, a Ryanair e a SATA não estão a operar entre o continente e a região, mas a TAP continua a ter ligações, embora em menor quantidade que o habitual, entre Lisboa e Ponta Delgada e Lisboa e Terceira.

Até ao momento, já foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, verificando-se 122 recuperados, 16 óbitos e oito casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19: sete na ilha de São Miguel e um na ilha do Pico.

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Banco Mundial destaca ferramenta de Social Commerce do CaixaBank para ajudar PME durante a pandemia

  • Europa Press
  • 25 Maio 2020

Mais de 800 empresas utilizaram até 2.350 anúncios para vender online nesta solução tecnológica do banco espanhol.

O Banco Mundial selecionou a ferramenta de Social Commerce do CaixaBank como um exemplo de projeto para ajudar as empresas durante a crise do Coronavírus, juntamente com outras iniciativas lançadas por várias instituições financeiras, como o DBS Bank, de Singapura, ou as plataformas de pagamento Paypal e Ant Financial, da Alibaba.

A comunicação foi feita após a terceira atualização semanal do SME Finance Forum, rede Internacional pertencente ao Banco Mundial que trabalha para expandir o financiamento a pequenas e médias empresas (PME), que analisou as ações de governos, empresas, plataformas e entidades bancárias no seu esforço para ajudar os pequenos empresários durante esta crise.

Entre as soluções de comércio eletrónico selecionadas pela agência está a ferramenta tecnológica lançada pelo banco espanhol no final de março, através da qual trabalhadores independentes podem gerir o seu negócio diretamente através das redes sociais e aplicações de mensagens, sem necessidade de terem site ou loja online. Esta solução facilita o negócio das PME por permitir vendas através dos seus perfis no Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, entre outros.

Segundo os dados fornecidos pelo CaixaBank, já foram registados mais de 1.560 downloads da aplicação Social Commerce, de cerca de 800 empresas que criaram mais de 2.350 anúncios para vender online. O valor médio das transações através desta solução tecnologia é de cerca de 70 euros e uma das funções mais procuradas é a de pagamento pelo WhatsApp.

O comércio através das redes sociais é uma opção que tem vindo a crescer nos últimos tempos, ligada ao crescimento do consumo online. De acordo com os dados da consultora Nielsen, mais de um milhão de famílias fez compras online desde que o confinamento foi decretado.

“Estou muito feliz, o Social Commerce é uma solução muito simples e é muito fácil de entender e operar. A verdade é que funciona muito bem e é muito intuitiva para pagamentos através das redes sociais. Os clientes disseram-nos que também estão satisfeitos”, diz Gloria Donoso, responsável por um negócio de floricultura em Guadalajara.

Outras iniciativas selecionadas

Juntamente com o CaixaBank, o SME Finance Forum destaca outros exemplos de ações em benefício das empresas durante a crise do Coronavírus, incluindo as do DBS Bank of Singapore, a plataforma Ant Financial, do grupo Alibaba e considerada a maior fintech do mundo, PayPal e outras empresas financeiras e de tecnologia internacionais, como a Opportunity Network, Temenos, OakNorth, Appian, Ebury ou Satispay.

Em relação ao DBS Bank of Singapore, é destacada a rápida introdução de medidas de colaboração com o governo de Singapura, incluindo empréstimos digitais, extensão e cobertura de seguros, bem como programas para melhorar as capacidades digitais. O banco acelerou os seus processos para disponibilizar empréstimos em dois dias e simplificou a burocracia.

Na Ant Financial, o Banco Mundial destaca a elaboração de um plano de três etapas, que consiste em prestar assistência financeira, lançar um programa especial de empréstimos para facilitar o acesso ao crédito e, finalmente, promover uma campanha para apoiar 10 milhões de PME, freelancers e também agricultores na sua transformação digital.

Ciente do papel das PME na economia chinesa, que representam 60% do PIB e 80% dos empregos, a plataforma de pagamentos da Alibaba também formou alianças com instituições financeiras e governos locais para alargar empréstimos para pequenas e médias empresas.

Já o PayPal, por sua vez, ajudou mais de 24 milhões de comerciantes, de acordo com o fórum do Banco Mundial, que destaca o seu compromisso com a eliminação de algumas das suas taxas (taxas de estorno ou levantamento imediato de fundos de uma conta empresarial) e isso facilitou o negócio de pequenas e médias empresas.

Em relação aos governos, o Fórum de Finanças para as PME enfatiza as iniciativas do executivo alemão, com pacotes de ajuda para freelancers e PME dedicadas ao setor da cultura, ou do governo suíço, para ajudar os pequenos empresários.

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