Miguel Poiares Maduro é titular da Cátedra VdA em Digital Governance

A Católica Global School of Law e a Vieira de Almeida anunciam a criação da Cátedra VdA em Digital Governance, que terá como titular Miguel Poiares Maduro.

A Católica Global School of Law e a Vieira de Almeida acabam de criar a Cátedra VdA em Digital Governance, tendo Miguel Poiares Maduro como titular.

A cerimónia de apresentação da Cátedra VdA em Digital Governance está marcada para esta quinta -feira pelas 18 horas, no Auditório Cardeal Medeiros, na Católica, onde Miguel Poiares Maduro falará sobre “Democracy in Times of Pandemic”, seguido de Marta Cartabia, ex-Presidente do Tribunal Constitucional de Itália.

Gonçalo Saraiva Matias, Diretor da Católica Global School of Law, explica que “face à constante evolução da prática do Direito, em Portugal e no mundo, é nosso propósito continuar a apostar na promoção do conhecimento de qualidade e na internacionalização do ensino do Direito em Portugal. Prova disso é a Cátedra VdA em Digital Governance, que une o saber de áreas como o Direito Tecnológico e a Economia Digital à forte experiência de Miguel Poiares Maduro, hoje uma referência no ensino e investigação do Direito, nomeadamente no Direito Europeu.”

Já João Vieira de Almeida, Managing Partner da Vieira de Almeida, destaca: “a criação da Cátedra VdA em Digital Governance significa muito mais do que cumprir o nosso forte compromisso com o desenvolvimento do ecossistema jurídico em Portugal e a relação de longa data com a Católica Global School of Law. É uma oportunidade única de apostar na exploração dos novos desafios digitais, com a orientação de um pensador e investigador líder nas novas áreas do Direito”.

Miguel Poiares Maduro é professor universitário na área do Direito em Portugal, tendo lecionado em instituições como a Universidade Católica Portuguesa, a Faculdade de Economia de Londres, a Faculdade de Direito de Chicago e, mais recentemente, enquanto diretor Escola de Governação Transnacional do Instituto Universitário Europeu. Para além da carreira académica, Miguel Poiares Maduro destaca-se pelo seu percurso político e como jurista, tendo sido Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, entre 2013 e 2015, e Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias. Atualmente, é também Diretor da Comissão Científica do Fórum Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian.

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Turismo “não recuperou” em setembro e 24% dos alojamentos estavam encerrados

O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que a atividade turística em Portugal "não recuperou em setembro", em resultado da propagação do novo coronavírus na Europa.

A atividade turística em Portugal “não recuperou em setembro”. A estimativa rápida do INE mostra que, no mês passado, o setor deverá ter registado 1,4 milhões de hóspedes e 3,6 milhões de dormidas, números que representam quebras homólogas de 52,2% e 53,4%, respetivamente.

Os dados apontam para um agravamento face ao observado em agosto, mês em que o número de hóspedes estava 43,2% abaixo do nível do ano anterior, e em que foram registadas menos 47,1% de dormidas face ao mês homólogo. Isto acontece num mês marcado pelo regresso das férias, em que os números diários de novas infeções por Covid-19 voltaram a subir para níveis recorde na Europa.

“Em setembro, 24,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados, ou não registaram movimento de hóspedes”, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE), numa nota publicada esta quinta-feira. É também um agravamento face aos 21,2% registados em agosto.

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico por região:

Fonte: INE

“As dormidas de residentes terão diminuído 8,5%, atingindo dois milhões, representando 57,2% do total, enquanto as de não residentes terão decrescido 71,9%, situando-se em 1,5 milhões. Os hóspedes residentes terão sido 890,3 mil, o que se traduz num decréscimo de 15,1% e os hóspedes não residentes terão atingido um total de 492,7 mil, recuando 73,3%”, sublinha o destaque do INE.

O instituto refere ainda que o Alentejo “terá continuado a representar a menor diminuição no número de dormidas” (-19,9%), sendo “ainda de salientar os crescimentos nas dormidas de residentes no Algarve (+10,3%) e Alentejo (+5,2%)”.

“A totalidade dos principais mercados emissores manteve decréscimos expressivos em setembro, superiores a 50%”, destaca, por fim, o INE. As principais quedas registam-se nos países de origem EUA, Canadá e China.

Variação das dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico por país de residência:

Fonte: INE

(Notícia atualizada pela última vez às 11h20)

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Francesa PSA conclui venda de 7% das ações da filial Faurecia por 308 milhões

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Fabricante de automóveis francês PSA anunciou que concluiu a venda de 7% das ações da sua filial de componentes Faurecia por 308 milhões de euros.

O fabricante de automóveis francês PSA anunciou esta quinta-feira que concluiu a venda de 7% das ações da sua filial de componentes Faurecia por 308 milhões de euros.

A venda realizou-se através de uma colocação institucional a nível privado, depois de uma rápida análise da procura, disse a PSA em comunicado, empresa que fabrica as marcas Peugeot, Citroën, Opel e Vauxhall.

A operação estava planeada e fazia parte do acordo de fusão com a FCA (Fiat Chrysler) para criar a Stellantis, que os dois grupos empresariais esperam estar concluída no primeiro trimestre do próximo ano.

De acordo com os termos do acordo, os acionistas da Stellantis receberão o valor dessa venda, bem como os 39% das ações que a PSA ainda detém na Faurecia, lê-se no comunicado.

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Portugal abaixo da média da União Europeia em igualdade de género. Evolução na Europa é “muito lenta”

  • Lusa e ECO
  • 29 Outubro 2020

Portugal surge em 16.º lugar no Índice Europeu da Igualdade de Género 2020, abaixo da média da União Europeia. O relatório destaca ainda que a evolução para a igualdade na Europa é "muito lenta".

Portugal aparece em 16.º lugar no Índice da Igualdade de Género 2020, abaixo da média da União Europeia (UE), tendo evoluído 1,7 pontos percentuais desde 2017, revela o Gender Equality Index 2020 do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) divulgado esta quinta-feira. A agência da UE com sede em Vílnius, capital da Lituânia, refere ainda que a União Europeia evolui a “um ritmo lento” na concretização da igualdade de género e o plano de recuperação para responder à pandemia “falha” nessa perspetiva.

Desde 2010, quando o relatório sobre a igualdade de género na UE começou a ser publicado, Portugal subiu quatro posições na tabela, atualmente liderada por Suécia, Dinamarca e França.

Os melhores desempenhos de Portugal estão nas esferas da saúde (ainda que se situe apenas na 20.ª posição entre os Estados-membros) e do trabalho (na 15.ª posição).

As maiores desigualdades de género revelam-se em matéria de tempo (partilha de tarefas domésticas e de assistência à família), onde Portugal é mesmo o terceiro país a contar do fim da tabela.

Também em matéria de poder as desigualdades são grandes, mas, como o são na generalidade dos Estados-membros, aqui Portugal aparece em 13.º lugar. Ainda assim, o tempo e o poder são as esferas em que Portugal mais evoluiu desde 2010.

No que respeita à esfera de poder, Portugal é um dos seis países com legislação vinculativa sobre a igualdade de género nas empresas, mas ainda está abaixo da meta.

Em 2017, Portugal adotou quotas para mulheres nas empresas públicas e cotadas em bolsa, e, num ano, a representação feminina nos conselhos de administração e órgãos de fiscalização subiu de 16,2% para 24,8%.

Segundo os dados do Índice da Igualdade de Género 2020 (baseado, maioritariamente, em dados de 2018), se continuar a este ritmo, a União Europeia vai demorar 60 anos a atingir a igualdade de género.

“A vontade política tem impacto. A política da igualdade nas administrações das empresas teve impacto nas decisões económicas”, analisa a lituana Jolanta Reingarde, investigadora e coordenadora de projetos no EIGE, em entrevista à Lusa via Skype.

A França é o único país da UE a ter mais de 40 por cento de mulheres nos conselhos de administração das empresas. Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Itália, Holanda, Finlândia e Suécia rondam um terço de presença feminina.

“Esses países estão a liderar o progresso na UE, mas, se outros não os seguirem, haverá um abrandamento”, alerta Carlien Scheele, diretora do EIGE, na mesma entrevista.

UE com evolução “muito lenta” na igualdade de género

“A evolução tem sido muito lenta”, reconhece, em entrevista à Lusa, via Skype, a holandesa Carlien Scheele, diretora do EIGE desde fevereiro. “Uma das razões para a evolução lenta é que muitas vezes é difícil integrar completamente a perspetiva de género nas políticas”, observa.

Sublinhando que a atual pandemia representa “uma ameaça” à igualdade de género, a responsável assinala a “falha” do plano de recuperação europeu em integrar a perspetiva de género na resposta ao impacto da Covid-19.

“Já olhámos para o plano de recuperação [da UE] e vemos a igualdade de género aqui e ali, mas teria sido importante se aparecesse mais proeminente. Basicamente, o plano falha [nesse sentido]”, sentencia Carlien Scheele.

“O plano de recuperação económica foi negociado muito rápido – e eu percebo que a UE tivesse de reagir rápido à pandemia –, mas não olhou de forma sólida para a realidade da igualdade de género nos Estados-membros”, realça.

Ora, a pandemia de Covid-19 representa “uma ameaça” para a igualdade de género, frisa, apontando a violência contra as mulheres e as funções de cuidado e assistência como as áreas mais afetadas.

“No início da pandemia, assistimos a um elevado pico de casos de violência doméstica. As vítimas ficaram confinadas com os agressores”, recorda, descrevendo uma “tragédia humana” com “custos económicos que todos os Estados-membros vão sentir” no futuro.

Por outro lado, “os prestadores de cuidados foram, e continuam a ser, extremamente relevantes e a maioria deles são mulheres, que acumularam também o encargo da casa e da família, num duplo fardo”, assinala.

As mulheres, em geral, são as vítimas silenciosas da pandemia”, resumiu, na mesma entrevista, a lituana Jolanta Reingarde, analista no EIGE.

“Alguns grupos de mulheres vão ser particularmente afetados com esta pandemia”, alerta, enumerando as mães solteiras, as migrantes, as trabalhadoras domésticas, as mulheres com deficiência, as seniores.

“Se as medidas e os planos de recuperação económica [da UE] não tiverem isso em conta, assim como aconteceu após a crise financeira [de 2007-2008], vamos aumentar as desigualdades ainda mais, porque estes grupos estavam agora a começar a emergir e vão ser afastados de novo”, recorda.

Segundo os dados do Índice da Igualdade de Género 2020 (baseado, maioritariamente, em dados de 2018), se continuar a este ritmo, a União Europeia vai demorar 60 anos a atingir a igualdade de género.

O maior progresso regista-se na área da saúde. Já as esferas mais segregadas são o conhecimento (sobretudo no ensino superior) e o poder (especialmente a tomada de decisão económica) – embora este item tenha registado a maior evolução desde 2010, com o setor privado a revelar avanços em matéria de políticas para a igualdade de género, como a adoção de quotas para os conselhos de administrações das empresas.

Em matéria de tempo – gasto em tarefas domésticas e de assistência à família – a UE regrediu, o que deixa o EIGE preocupado, porque a pandemia poderá agravar este cenário.

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Entre os Estados-membros, Suécia, Dinamarca e França lideram o Índice da Igualdade de Género, com apenas mais sete a situarem-se acima da média da UE.

Os países que mais evoluíram desde 2010, altura em que o Índice começou a ser publicado, são Itália, Luxemburgo e Malta, enquanto Grécia, Hungria e Roménia são os que ficam mais para trás.

“Um dos maiores problemas” para a realização da igualdade de género na EU está na “segregação na educação e no trabalho”, querendo dizer “uma concentração de mulheres ou de homens em certas funções ou profissões”, lê-se nas principais conclusões do Índice 2020. Aliás, essa “segregação tem aumentado desde 2010”, dando o exemplo do predomínio de homens nas tecnologias de informação e comunicação e o monopólio feminino da assistência.

Acresce que, sublinha o EIGE, a organização do trabalho das plataformas online “está a reproduzir as desigualdades de género tradicionais, como as disparidades salariais e a segregação de género”.

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Consumo das famílias com recuo histórico na Zona Euro e UE no segundo trimestre

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

Entre abril e junho, o consumo das famílias caiu 10,7% na Zona Euro e 12,3% na UE, registando em ambas o maior recuo desde o início da série temporal, em 1999, segundo o Eurostat.

O consumo real das famílias per capita teve, no segundo trimestre, o maior recuo desde o início da série na Zona Euro (-10,7%) e na União Europeia (UE -12,3%), em consequência da pandemia da Covid-19, segundo o Eurostat.

De acordo com dados publicados esta quinta-feira pelo gabinete estatístico europeu, entre abril e junho, o consumo das famílias caiu 10,7% na Zona Euro e 12,3% na UE, registando em ambas o maior recuo desde o início da série temporal, em 1999.

Na Zona Euro, a quebra do segundo semestre compara-se com a de 3,3% nos primeiros três meses do ano e com a subida de 0,3% no consumo das famílias por habitante no período homólogo.

Na UE, o recuo também se acentua face ao de 3,2% do trimestre anterior e inverte a subida de 0,4% registada entre abril e junho de 2019.

Por outro lado, o rendimento das famílias per capita na Zona Euro diminuiu 3,2% em termos reais no segundo trimestre de 2020, após um aumento de 0,5% no primeiro trimestre e de 0,7% no homólogo.

Na UE, o rendimento das famílias por habitante recuou 4,8% entre abril e junho, após um aumento de 0,5% no primeiro trimestre e de 0,6% no período homólogo.

O rendimento real per capita das famílias é definido como o rendimento nominal disponível bruto ajustado das famílias dividido pela população total e pelo deflator (índice de preços) da despesa de consumo final das famílias.

O consumo real das famílias per capita (ou por habitante) é definido como o consumo final efetivo das famílias, em termos nominais, dividido pela população total, bem como pelo deflator da despesa de consumo final das famílias.

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Confiança dos consumidores aumenta, mas continua abaixo dos níveis pré-pandemia

  • Lusa e ECO
  • 29 Outubro 2020

"O indicador de clima económico continuou a aumentar, de forma mais moderada nos últimos dois meses", detalha o INE.

Em outubro, a confiança dos consumidores portugueses aumentou, retomando a trajetória de recuperação que tinha sido iniciada em julho. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), apesar desse reforço, este indicador ainda está “significativamente abaixo dos níveis pré-pandemia”.

O INE explica, esta quinta-feira, que este aumento da confiança dos consumidores fica a dever-se às perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.

O indicador de clima económico continuou a aumentar, de forma mais moderada nos últimos dois meses”, acrescenta-se também na nota estatística divulgada, esta quarta-feira.

É ainda detalhado que, em outubro, os indicadores de confiança subiram na construção e obras públicas, no comércio e nos serviços, mas estabilizaram na indústria transformadora.

Tendência em alta de sentimento económico interrompida

A tendência em alta apresentada desde maio pelo sentimento económico na Zona Euro e na União Europeia (UE) foi interrompida em outubro, com o indicador a manter-se estável em ambas, face a setembro, segundo a Comissão Europeia.

De acordo com dados divulgados esta quinta-feira pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia, o indicador do sentimento económico manteve-se estável, em outubro, nos 90,9 pontos da Zona Euro e nos 90,0 pontos na UE, face a setembro, interrompendo a tendência em alta registada desde maio nas duas zonas.

Considerando as cinco maiores economias da Zona Euro, o sentimento económico avançou na Alemanha (1,5 pontos), Itália (1,2) e recuou em França (-4,5), na Holanda (-2,2) e ligeiramente em Espanha (-0,2 pontos).

Por outro lado, o indicador das expectativas de emprego recuou, em outubro, 1,8 pontos para os 89,8 na zona euro e 1,2 pontos para os 90,4 na UE, invertendo a tendência de crescimento que registava desde maio.

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Google desenhou campanha contra Bruxelas para influenciar legislação digital

Documento interno obtido pelo Financial Times mostra que a Google desenhou uma estratégia contra Bruxelas e contra um comissário europeu para tentar influenciar a nova legislação digital.

A Google desenhou uma campanha contra o comissário Thierry Breton e outras figuras do panorama político europeu. A estratégia visa influenciar a nova regulamentação na União Europeia (UE) para travar o poder das grandes plataformas de tecnologia, que está a ser preparada por Bruxelas.

A informação foi avançada pelo Financial Times (acesso pago), que teve acesso a um documento interno da multinacional. Trata-se de um relatório que define uma estratégia a dois meses para tentar eliminar “restrições irracionais” ao modelo de negócios da Google e para “redefinir a narrativa política” em torno da proposta da Comissão Europeia.

Segundo o jornal, é intenção da Google “aumentar a resistência” contra o comissário Thierry Breton, que é um dos principais apoiantes de regulamentação para as grandes tecnológicas. A multinacional pretende ainda “enfraquecer o apoio” relativo à proposta de regulamentação dos Serviços Digitais que está a ser desenhada por Bruxelas.

Para tal, a multinacional pretende “contrariar a ideia” de que a legislação “não tem custo para os europeus”. A estratégia da Google passa também por “mostrar” que a proposta de lei, que só deverá ser conhecida em dezembro, “limita o potencial da internet numa altura em que ela é mais necessária para as pessoas”.

A notícia é exemplo de como a Google, e outras empresas dominantes no setor, recorrem a táticas e ao lóbi para manipular o discurso público e influenciar a legislação, refere o jornal britânico, que salienta que o documento é categorizado pela Google como sendo “confidencial e proprietário”.

Contactado pelo jornal, o comissário francês visado na estratégia não se mostrou surpreendido com estas informações. Já a Google respondeu, através de uma porta-voz, que “apoia totalmente” legislação que “garanta que a tecnologia pode contribuir para a recuperação da Europa e para o sucesso económico futuro”.

A Comissão Europeia tenciona levar a cabo uma revisão das regras da internet pela primeira vez em décadas e a proposta dos Serviços Digitais deverá versar sobre temas como o conteúdo ilegal, a transparência das plataformas e a propagação de informação falsa nas plataformas geridas por empresas como a Google, mas também o Facebook e a Amazon.

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Nova variante do coronavírus está a propagar-se pela Europa

Uma nova variante do coronavírus responsável pela Covid-19 está a propagar-se rapidamente pela Europa e está já na base da maioria das infeções em alguns países.

Uma nova variante do coronavírus tem-se propagado rapidamente pela Europa desde o início do verão, sendo já a responsável pela maioria dos novos casos de Covid-19 em vários países do continente, incluindo 80% dos novos casos no Reino Unido. A notícia foi avançada pelo Financial Times (acesso pago).

Cada variante do vírus tem o seu próprio código genético, o que permite que seja rastreada pelos cientistas até à sua origem. Neste caso, a nova variante do coronavírus, designada por 20A.EU1, terá tido origem em Espanha, mais propriamente em trabalhadores do setor da agricultura. Foi inicialmente identificada em junho.

Segundo o jornal, equipas de cientistas em Espanha e na Suíça estão a avaliar o comportamento da nova variante, para averiguar se pode ou não ser mais mortífera e mais infecciosa. Ainda não há qualquer evidência de que esta mutação aumente o risco de transmissão ou tenha outros impactos clínicos.

Num estudo, divulgado esta quinta-feira, um grupo de cientistas sugere, desta forma, que cidadãos que regressaram de férias em Espanha terão tido um papel preponderante na propagação da Covid-19 na Europa. São ainda levantadas questões sobre eventuais medidas que poderiam ter sido tomadas para evitar este resultado, nomeadamente verificações mais eficazes em aeroportos e outros pontos de transporte.

Além do Reino Unido, a variante em causa está a registar taxas de prevalência entre 40% e 70% noutros países europeus. É o caso da Suíça, Irlanda, Noruega, Letónia, Holanda e França. O estudo refere não existirem dados para outros países por falta de dados de sequenciação.

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Ministro da Administração Interna coordena estrutura que monitoriza estado de calamidade

Foi publicado o despacho que define quem faz parte da estrutura responsável pela monitorização do estado de calamidade.

A estrutura responsável por monitorizar o estado de calamidade vai ser coordenada pelo ministro da Administração Interna, determina o despacho publicado, esta quinta-feira, em Diário da República.

De acordo com o diploma, integram a referida estrutura os representantes das forças e serviços de segurança e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, bem como os secretários de Estado escolhidos para o efeito pelo ministro da Economia, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, pela ministra da Presidência, pelo ministro da Defesa Nacional, pela ministra da Justiça, pela ministra da Administração Pública, pela ministra da Cultura, pelo ministro da Educação, pela ministra do Trabalho, pela ministra da Saúde, pelo ministro do Ambiente, pelo ministro das Infraestruturas, pela ministra da Agricultura e pelo ministro do Mar.

O despacho assinado pelo primeiro-ministro, António Costa, designa, além disso, os secretários de Estado responsáveis pela execução das medidas implementadas no âmbito do estado de calamidade a nível regional. No norte, fica responsável Eduardo Pinheiro; no centro, João Paulo Rebelo; em Lisboa e Vale do Tejo, Duarte Cordeiro; no Alentejo, Jorge Seguro Sanches e no Algarve, Jorge Botelho

Estes secretários de Estado são responsáveis por coordenar, de modo horizontal, as “entidades, organismos ou serviços de âmbito regional ou distrital da administração direta e indireta do Estado, mas também por articular e ser interlocutores “com as autarquias locais e as diversas entidades dos setores social e económico”.

O país passou ao estado de calamidade a 15 de outubro, com o agravamento da pandemia. Este nível de alerta mais elevado trouxe novas limitações à vida dos portugueses, nomeadamente o reforço das coimas para os restaurantes e a redução do número máximo de pessoas por ajuntamento.

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Apesar da pandemia, fintechs continuam a crescer em Portugal

  • ECO
  • 29 Outubro 2020

Este ano, e apesar da pandemia, as 30 maiores fintech a operar em Portugal angariaram mais de 275 milhões de euros em investimentos, dos quais 30% vieram de investidores internacionais.

Apesar dos efeitos provocados pela pandemia, houve empresas que conseguiram dar a volta por cima. É o caso das fintech, que “consolidaram as suas vendas” em território nacional, levando Portugal a tornar-se um país de eleição para expansão internacional de muitas destas empresas de inovação no setor financeiro.

Este ano, as 30 maior fintechs a atuar em Portugal angariaram mais de 275 milhões de euros em investimentos, dos quais 30% vieram de investidores internacionais. Esta é uma das conclusões do Portugal Fintech Report de 2020, que revela ainda que as empresas de “financiamento alternativo”, “pagamentos e transferências” e “blockchain e criptomoeda” foram as que mais financiamento receberam.

O estudo elaborado pela Associação Portugal Fintech revela ainda que a maior parte das fintechs em Portugal situam-se nas áreas de “pagamentos e transferências”, “insurtech” e “criptomoeda”, sendo que 43% de todo este universo estão na fase de seed [fase inicial, conceção da ideia].

“O ecossistema está a crescer e a prova disso são não só as empresas que estão a destacar-se pelos seus resultados e no número de colaborações com players maduros, mas também pela qualidade de novas fintechs a nascer em Portugal e pelas internacionais que já olham para o nosso país como hub fintech onde querem estar“, diz João Freire de Andrade, fundador da Portugal Fintech, citado em comunicado.

O Portugal Fintech Report de 2020 mostra que “há uma maior abertura de players mais maduros para a inovação, associando-se estes a fintechs por forma a acelerarem os seus processos de digitalização” e que exemplos disso são a cooperação entre a Visa e a Settoo ou entre o BCP e a Visor.ai.

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Claranet abre vagas para equipa internacional. Quer recrutar 25 pessoas

A empresa de tecnologias e soluções de cloud, security e workplace, abriu 25 vagas para a equipa internacional e está à procura de arquitetos e consultores e especialistas em cloud híbrida.

A Claranet Portugal, empresa especialista em tecnologias e soluções de cloud, security e workplace, abriu 25 vagas para reforçar a equipa internacional da empresa. Está à procura de arquitetos, consultores e especialistas em cloud híbrida, baseados em Portugal para trabalhar para o Grupo Claranet.

As vagas destinam-se a candidatos de qualquer nacionalidade que residam em Portugal, já que a função prevê o teletrabalho integral e também trabalho remoto a partir dos escritórios da Claranet em Lisboa e do Porto.

De acordo com a empresa, a ação de recrutamento é uma forma de dar resposta ao aumento da procura por serviços cloud.

Os 25 lugares estão distribuídos por três perfis de profissionais para um projeto em plataformas Microsoft Azure, com o início das colaborações previsto para o início de 2021.

“A Claranet há muito que aposta no trabalho descentralizado e o facto de uma importante oferta de recrutamento internacional para o grupo Claranet estar a ser feita em Portugal confirma a nossa capacidade em atrair e reter talentos na área das TI. Estas ofertas representam uma enorme oportunidade para quem procura um trabalho TI de âmbito internacional, numa área com um potencial tremendo de crescimento como a cloud e numa empresa com uma cultura reconhecida de inovação”, sublinha António Miguel Ferreira, managing director para a Iberia & Latin America da Claranet, citado em comunicado.

As vagas em aberto podem ser consultadas no site oficial da empresa.

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Três mortos e vários feridos em ataque com faca em França

  • Lusa
  • 29 Outubro 2020

O autarca da cidade de Nice, Christian Estrosi, descreveu o caso como um ataque terrorista, confirmando que o autor já foi detido.

Três pessoas morreram e várias ficaram feridas esta quinta-feira em Nice, no sudeste da França, após serem atacadas com uma faca por um homem que gritava “Allah Akbar” e que foi detido pela polícia, de acordo com AFP. França decidiu decretar o nível máximo de alerta depois de outras tentativas de alegados atentados no país.

O ataque ocorreu por volta das 09:00 locais (08:00 em Lisboa) na igreja Notre-Dame, acrescentou a uma fonte policial à AFP. O presidente da câmara de Nice, Christian Estrosi, confirmou, em declarações à BFM TV, a existência de “três vítimas mortais, claramente identificadas”.

Segundo fontes policiais citadas pela AFP, uma mulher de 70 anos foi decapitada no ataque que decorreu na basílica de Notre-Dame de Nice e um homem faleceu na sequência dos golpes que o atacante desferiu na zona da garganta. “Havia dois mortos no interior da igreja, de forma horrível”, disse Christian Estrosi ligando este ataque ao assassinato do professor Samuel Paty, que foi decapitado perto do liceu onde dava aulas, em Paris, a 16 de outubro.

Segundo a agência de notícias EFE, o autarca da cidade de Nice, Christian Estrosi, descreveu o caso como um ataque terrorista, confirmando que o autor já foi detido.

“Tudo sugere um ataque terrorista dentro da Basílica de Notre-Dame”, disse Estrosi no Twitter, acrescentando que o autor do crime já está a ser interrogado pela polícia.

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, anunciou a realização de uma “reunião de crise” numa mensagem publicada na rede social Twitter.

A polícia da região dos Alpes-Marítimos informou que há uma operação em andamento naquela área da cidade, mas não deu mais detalhes.

Artigo atualizado às 10:39 com mais informação.

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