Já há um jogo para desencalhar navio do Canal do Suez

  • ECO
  • 29 Março 2021

Criado pelo designer Eric Wilder, o jogo permite aos jogadores enfrentar o desafio de desencalhar o porta-contentores que bloqueou uma das rotas comerciais mais concorridas do mundo.

O Suez Canal Bulldozer é o nome do jogo que recria a situação caótica vivida no Canal do Suez, no Egito. Criado pelo designer Eric Wilder, o jogo permite aos jogadores enfrentar o desafio de desencalhar o porta-contentores que bloqueou uma das rotas comerciais mais concorridas do mundo.

O jogo é simples: as teclas das setas da esquerda e da direita são usadas para mover uma escavadora para a frente e para trás e a tecla “J” é usada para executar uma “ação” para tentar libertar o navio, explica o Indy100, do The Independent.

No entanto, até ao momento, com o desenrolar do jogo vinha sempre a mesma informação: “Está super bloqueado”. Pode tentar jogar aqui.

Entretanto, o navio já flutua, o Canal foi reaberto e o tráfego marítimo já foi retomado.

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“Liberalização falhou aumento da quota do transporte ferroviário”, diz Pedro Nuno Santos

  • Lusa
  • 29 Março 2021

O ministro das Infraestruturas e Habitação considera que a liberalização no transporte ferroviário “falhou no aumento da quota” deste modo face ao rodoviário e aéreo.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse, esta segunda-feira, que a liberalização no transporte ferroviário “falhou no aumento da quota” deste modo face ao rodoviário e aéreo, numa conferência no âmbito da presidência da União Europeia.

Num discurso na abertura da conferência de lançamento do Ano Europeu do Transporte Ferroviário 2021, o governante questionou a eficácia deste modelo, que abriu aos privados a gestão de linhas ferroviárias um pouco por toda a Europa.

“A política europeia para as ferrovias nos últimos 30 anos sempre foi de abertura e liberalização progressiva do mercado”, disse o ministro, acrescentando que “independentemente da opinião de cada um e da sua posição ideológica é um facto indisputável que [a liberalização] falhou para já em aumentar a quota modal para a ferrovia”.

Segundo Pedro Nuno Santos, é “impossível saber se estas políticas evitaram uma queda maior ou se são responsáveis por manter a estagnação”, referiu, apontando que “o facto de haver agora múltiplas iniciativas para promover o transporte internacional de passageiros mostra que o mercado, que foi liberalizado em 2010 para estas ligações, não está a responder como esperado”.

O ministro concluiu depois que o mercado “não irá, por si próprio, providenciar os serviços que a sociedade considera importantes ou até essenciais”, destacando ainda que não “é garantido que o mercado ferroviário resultante da aplicação dos quatro pacotes ferroviários seja mais aberto e competitivo, visto que já estamos a assistir a movimentos de concentração nos grandes operadores”, às custas dos pequenos, “quer sejam privados ou públicos”.

Pedro Nuno Santos esclareceu que não estava a advogar “o regresso ao modelo anterior, de redes ferroviárias nacionais fechadas, com pouca ligação umas com as outras”, mas defendeu que não é possível avançar “cegamente” com a ideia de que a concorrência do mercado irá “fornecer tudo o que os cidadãos precisem”.

Para Pedro Nuno Santos, a história mostra que “as autoridades públicas são essenciais para assegurar aos cidadãos a acessibilidade e mobilidade de que precisam”, defendendo que os governos “não devem estar limitados em instrumentos para levar a cabo determinadas políticas”.

O ministro recordou ainda que foi o antigo modelo “com os chamados operadores públicos ‘ineficientes’” que permitiu o Trans Europa Express e a alta velocidade ferroviária.

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Resposta económica da UE à crise ascende a pelo menos 3,7 biliões de euros

  • Lusa
  • 29 Março 2021

O executivo comunitário dá conta que a maior fatia deste apoio (2.553 mil milhões de euros) se refere a medidas nacionais de liquidez.

A resposta económica da União Europeia à crise da covid-19 já ascende a, pelo menos, 3,7 biliões de euros, incluindo 2.553 mil milhões de euros em medidas de liquidez e ajudas estatais devido às regras mais flexíveis.

A informação é divulgada pela Comissão Europeia na sua página da internet, na qual observa que “os Estados-membros já adotaram várias medidas orçamentais, de liquidez e políticas para aumentar a capacidade dos seus sistemas de saúde e proporcionar alívio aos cidadãos e setores particularmente afetados” pela crise da covid-19, o que combinado com os apoios das instituições da UE já gerou uma mobilização de pelo menos cerca de 3,7 biliões de euros.

Este montante não tem em conta o Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros (a chamada ‘bazuca’ europeia) nem o orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo de 1,1 biliões de euros, o pacote de ajuda sem precedentes de 1,8 biliões de euros acordado pelos líderes europeus em julho de 2020 e que, em parte, deverá começar a chegar aos países em breve, após a apresentação e aprovação dos planos nacionais de resiliência.

Neste esquema sobre as restantes ajudas mobilizadas para combater os efeitos da crise, o executivo comunitário dá conta que a maior fatia deste apoio (2.553 mil milhões de euros) se refere a “medidas nacionais de liquidez, incluindo regimes aprovados ao abrigo das regras temporárias e flexíveis da UE em matéria de auxílios estatais”.

Em causa está o enquadramento europeu temporário para os auxílios estatais, adotado em meados de março de 2020 e em vigor até final do ano, que alarga os apoios que os Estados-membros podem prestar às suas economias, normalmente vedados pelas regras concorrenciais da UE, traduzindo-se em empréstimos com garantias estatais, subvenções, entre outros.

A segunda maior fatia da resposta da UE à crise gerada pela covid-19 refere-se às “medidas nacionais adotadas ao abrigo das regras orçamentais mais flexíveis”, devido à ativação da cláusula geral de salvaguarda, num total de 524 mil milhões de euros.

No início deste mês, a Comissão Europeia adotou uma comunicação sobre a resposta de política orçamental à crise da covid-19 abrindo a porta à manutenção da chamada ‘cláusula de escape’ do Pacto de Estabilidade e Crescimento também em 2022, e não só até final deste ano como estava previsto, ainda que reserve uma decisão definitiva para maio próximo.

Neste esquema representativo da resposta da UE à crise da covid-19, Bruxelas inclui também as linhas de crédito em condições mais favoráveis do Mecanismo Europeu de Estabilidade (cerca de 240 mil milhões de euros), o fundo de garantia pan-europeu do Banco Europeu de Investimento (até 200 mil milhões de euros) para empresas em dificuldades e ainda o instrumento temporário SURE (de até 100 mil milhões) para suportar regimes nacionais de redução do tempo de trabalho salvaguardando os empregos. Acrescem 70 mil milhões de euros em “apoio orçamental direto da UE”, de acordo com a mesma informação.

Fora deste montante total está o programa de compras de emergência pandémica do Banco Central Europeu, num total de 1.850 mil milhões de euros.

Nas previsões macroeconómicas mais recentes, divulgadas em fevereiro passado, a Comissão Europeia voltou a rever em baixa o ritmo da recuperação económica este ano na Europa, devido à pandemia, estimando que a zona euro cresça 3,8% e a UE 3,7%.

Numa altura de ressurgimento de infeções no espaço comunitário, que já levaram à adoção de novas e pesadas medidas restritivas, o executivo comunitário vai atualizar estas previsões macroeconómicas aquando da divulgação das projeções da primavera, na primeira quinzena de maio, que permitirão ter uma ideia mais clara da evolução da situação económica da UE e da zona euro no corrente ano e no próximo.

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Revista Pessoas: dois anos em 13 capas de revista

Do mês em que a Mercadona ainda preparava o lançamento em Portugal ao assinalar de um ano de pandemia de coronavírus no mundo, foram 13 as capas da Pessoas que passam em revista os últimos dois anos.

Na primeira, a novidade: uma revista de pessoas e para pessoas, “sobre o que realmente importa” e com um nome estrangeiro na capa. A Mercadona ainda planeava a entrada no mercado português quando a equipa de reportagem da Pessoas viajou até Matosinhos para perceber como se prepara um lançamento assim. No caso do gigante espanhol de distribuição, são mais de 5.000 referências, pessoas e marcas que a gigante espanhola trouxe para território nacional: foi este processo que espreitámos na visita aos bastidores.

Mas houve mais: a viagem de dois anos passa pela entrevista com o presidente do Novo Banco. Quase dois anos depois da reestruturação do banco, António Ramalho, que acumula no banco o pelouro dos recursos humanos, falava à revista sobre a nova era e sobre a alteração nos perfis de recrutamento da banca.

Na edição n.º3 da Pessoas, falou-se de turismo e de como o boom a que o país assistia, na altura, estava a deixar vazios na oferta de talento e de mão de obra. “Turismo, como alimentar este boom?” foi a pergunta a que esta edição da revista tentou responder na altura. O setor imobiliário foi o que se seguiu: na Pessoas, tentámos perceber as razões pelas quais as empresas estavam a regressar ao centro das cidades, tentando atrair e reter talento.

A Pessoas n.º 5 foi a primeira com assinatura de artista: Margarida Girão assina a colagem do tema de capa, que fala sobre o regresso à humanização na gestão e nas organizações e a uma realidade em que as pessoas voltam a estar no centro das organizações.

Alexandre Fonseca, CEO da Altice, esteve em destaque na capa da Pessoas n.º 6, a edição de janeiro/fevereiro de 2020. A propósito da comissão executiva da nova geração criada pela Altice Portugal, a revista foi conhecer o programa que integra sete jovens sub-34 e com elevado potencial dentro da organização. E até o CEO tem uma sombra chamada Renata Santos Silva.

Em março do ano passado, há precisamente um ano, a Pessoas lançava no seu número 7 a edição comemorativa do Dia Internacional da Mulher, com uma conversa ao vivo sobre liderança e género. Inclusiva, próxima, sensível, inspiradora: de quantos líderes precisamos mais para perceber que a liderança não é uma questão de sexo mas de ação?

Aqui, nesta altura, a mudança. No mesmo mês, o mundo mudou. Em meados de março, milhões de pessoas em todo o mundo mudaram os seus hábitos laborais: do escritório para casa, as rotinas alteraram-se profundamente sendo o tema da saúde mental um dos que ganhou mais destaque nos últimos meses. Por isso, na Pessoas, explorámos o projeto do Manicómio para falar de bem-estar e saúde emocional. A capa da edição n.º 8 da revista ficou a cargo dos artistas do projeto nacional.

Em pleno processo de adaptação, reinventaram-se dinâmicas de liderança, de comunicação e de processos dentro das empresas. O conceito do “novo normal” foi-se estranhando para depois se entranhar. E, a capa da Pessoas número 9, de julho/agosto de 2020, deu conta desses processos de reinvenção.

Setembro e o regresso ao trabalho refletiu outro dos temas há muito discutidos nas empresas: a sustentabilidade é uma das preocupações das organizações, por questões éticas e, agora, também por temas relacionados com a atração e a retenção de talento. O trabalho que a Pessoas n.º 10 publicou na rentrée dá conta disso mesmo: o coração do talento (também) é verde porque a sustentabilidade atrai e retém o melhor.

Os cursos de “desemprego zero” foram o tema que marcou a edição da Pessoas de novembro/dezembro de 2020. A forma como se planeiam carreiras e se escolhem áreas com “maior saída” profissional tem “ciência”, figurativa e literalmente, atesta o tema de capa dessa edição.

Na última edição antes do nosso segundo aniversário e, em vésperas de assinalarmos um ano de pandemia em Portugal, — em tudo o que isso representou para as pessoas e para as organizações –, contámos, com a ajuda de especialistas, histórias de como o trabalho se tornou “um lugar estranho”. Sem território nem fronteiras definidas, o espaço de escritório foi domesticado. Em casa, o trabalho passou a fazer-se num lugar que serve o conforto, a família e, agora, também as tarefas laborais.

Tudo para vos contar que a nova edição da Pessoas, cuja ilustração é assinada pelo artista português Akacorleone, marca o segundo aniversário da revista. O destaque desta edição especial vai para os vencedores dos Pessoas Awards, uma estreia a que pode agora ter acesso.

Dois anos depois do arranque, a Pessoas continua a crescer. Estas e outras tantas histórias podem sempre ser acompanhadas, em permanência, aqui. Continue desse lado.

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Rendas caíram 1,5% no Porto e mais de 4% em Lisboa. Veja os preços por freguesia

As rendas subiram 5,5% em 2020, mas os efeitos da pandemia são notórios. No Porto e em Lisboa, a maioria das freguesias viu as rendas caírem, com as descidas a chegarem aos 14%.

Nem a pandemia impediu as rendas de continuarem a subir no ano passado, contudo, o aumento foi de apenas metade do observado em 2019. Arrendar uma casa em 2020 ficou 5,5% mais caro, com o metro quadrado a custar 5,61 euros. Contudo, numa análise mais fina, os impactos da crise são ainda mais notórios, com as duas principais cidades do país a assistirem a quebras que chegam aos 14%.

Apesar de ter havido uma subida das rendas a nível nacional, os dados regionais mostram bastante descidas nos valores cobrados no arrendamento. E é nas grandes cidades que se encontram variações negativas expressivas.

Em Lisboa, o metro quadrado do arrendamento fixou-se nos 11,46 euros em 2020, tendo descido 4,2% face a 2019. Há freguesias onde os preços são bem mais elevados, mas também onde os preços caíram acentuadamente, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Santo António e Misericórdia continuam com a taça de freguesias mais caras da capital. Na primeira, arrendar uma casa custa, em média, 13,83 euros por metro quadrado. Mas os preços desceram 2,9%. Na segunda, a renda média está nos 13,4 euros, equivalente a uma descida de 7,5%. No lado oposto, Santa Clara e Marvila apresentam-se como as mais baratas para arrendar casa: 7,95 euros (-9,9%) e 10 euros (-7,9%) por metro quadrado.

Vejamos um exemplo. Arrendar um T2 com 70 metros quadrados em Santo António poderia custar 968 euros por mês, enquanto o mesmo T2 em Santa Clara custaria 557 euros.

Assim como estas quatro freguesias, houve mais 20 a registarem descidas na renda. As maiores quedas aconteceram em Campo de Ourique (-13,9% para 12,03 euros) e na Estrela (-13,1% para 12,17 euros), mas isso também pode ser explicado pelo baixo número de novos contratos de arrendamento. Pelo contrário, Penha de França e Beato foram as únicas freguesias que viram as rendas subirem: 5% para 11,11 euros e 3,5% para 10,64 euros, respetivamente.

Campanhã viu preços subirem 4,4%. Mas continua a mais barata

Na cidade do Porto, onde as rendas desceram 1,5% para 8,83 euros o metro quadrado, também há freguesias cujos preços ultrapassam a média nacional, mas onde também desceram de forma acentuada. A União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde continua no topo das mais caras, com um preço de 9,5 euros o metro quadrado, equivalente a uma descida de 4,9% face a 2019, diz o INE.

Imediatamente atrás aparece a União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, com uma renda média de 9,4 euros (-2,9%) e a União das freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos, com um preço de 9,33 euros (-1,2%).

Contudo, o destaque da Invicta vai para a freguesia mais barata, Campanhã, que foi uma das únicas duas freguesias que viram os preços subir. Em Campanha, o aumento foi de 4,4% para 7,54 euros, continuado a zona mais barata para arrendar casa. Também Ramalde viu as rendas subirem: 3,5% para 8,09 euros por metro quadrado.

Vejamos um exemplo. Arrendar um T2 com 70 metros quadrados na União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde poderia custar 665 euros por mês, enquanto o mesmo T2 em Campanhã custaria 528 euros.

Em termos de evolução, a União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e a União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória observaram as maiores descidas das rendas: -4,9% e -2,9%, respetivamente.

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BDO conclui auditoria aos créditos de Vieira no Novo Banco dentro de um mês

António Ramalho disse que BDO foi a auditora selecionada para auditar créditos da Promovalor, de Vieira, após "conflito de interesses" com outras auditoras. Trabalhos acabam dentro de 4 semanas.

A BDO foi a selecionada para fazer a auditoria aos créditos da Promovalor, o grupo económico de Luís Filipe Vieira, no Novo Banco, sendo que os trabalhos vão ficar concluídos dentro de três a quatro semanas, revelou o presidente do banco, António Ramalho, em entrevista à TVI.

“Toda a gente vai ficar contentíssima em ter a auditoria que não fomos nós que a fizemos, teve de ser a BDO, que acabou por ser a empresa que ficou de fazer a auditoria”, indicou António Ramalho, após o banco ter apresentado prejuízos de 1.329 milhões de euros em 2020.

“Julgo que estamos a três ou quatro semanas de termos essa auditoria”, acrescentou o presidente do Novo Banco.

A empresa de Luís Filipe Vieira é um dos maiores devedores do Novo Banco com uma dívida que ascendia a 760,3 milhões de euros, no final de 2018. O grupo causou à instituição uma perda de 225,1 milhões de euros entre agosto de 2014 e o final de 2018, devido tanto a imparidades como à desvalorização da dívida e dos ativos imobiliários, de acordo com o Correio da Manhã, citando a auditoria especial da Deloitte ao abrigo da lei 15/2019.

"Toda a gente vai ficar contentíssima em ter a auditoria que não fomos nós que a fizemos, teve de ser a BDO, que acabou por ser a empresa que ficou de fazer a auditoria.”

António Ramalho

Presidente do Novo Banco

No fim de 2017, o grupo chegou a acordo com o Novo Banco para a reestruturação da dívida, tendo sido transferidos os ativos para um Fundo de Investimento Alternativo Especializado da Capital Criativo, que tem Nuno Gaioso Ribeiro, ex-administrador do Benfica, como CEO.

Em setembro passado, o Fundo de Resolução pediu ao banco para acelerar a auditoria à Promovalor depois dos atrasos registados no processo.

A auditoria tem duas dimensões: uma parte aborda a concessão e recuperação dos créditos, sendo que esta análise ficou incluída na auditoria especial realizada pela Deloitte e que já foi entregue em agosto do ano passado; e uma outra recai sobre operação de reestruturação do crédito, visando “obter uma opinião sobre os seus méritos, sobre o plano de negócios do fundo que foi constituído, e sobre as expectativas de recuperabilidade associadas”.

O banco defrontou-se com questões de conflitos de interesse sobre esta segunda parte. A PwC teve de ser substituída por outra auditora pois já audita as contas do Benfica, clube presidido por Luís Filipe Vieira. A escolha acabou por recair na BDO, adiantou agora António Ramalho.

“Tivemos um problema de partes relacionadas nas auditorias, ou de conflitos de interesse. Essa auditoria estava entregue a uma auditora que está a fazer uma auditoria de grande dimensão ao banco. Obviamente não devia ser a mesma auditora, foi outra auditora”, disse o gestor.

António Ramalho lembrou que o Fundo de Resolução pede, muitas vezes, auditorias, algumas internas e algumas externas. “Raramente pede para serem externas. Nós neste caso achámos que devíamos fazer a auditoria externamente, ficávamos mais confortáveis a não ser a nossa auditoria interna a fazer a análise de um caso como este, pela notoriedade, pelas características próprias“, disse na entrevista à TVI.

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Receios da banca arrastam Wall Street para o vermelho

O setor bancário está a desvalorizar significativamente por causa dos problemas com um fundo de investimento. Wall Street arranca a semana em terreno negativo.

Os mercados financeiros estão receosos com o potencial impacto negativo dos problemas com a gestora de patrimónios familiares Archegos Capital Management em fundos de investimento. O setor da banca está a registar perdas no início da sessão desta segunda-feira, pressionando os principais índices norte-americanos. Wall Street arranca a semana em terreno negativo.

O Dow Jones cede 0,11% para os 33.035,13 pontos e o S&P 500 perde 0,35% para os 3.960,66 pontos, isto enquanto o Nasdaq desvaloriza 0,42% para os 13.082,98 pontos. Os principais índices norte-americanos estão a cair após terem subido significativamente na passada sexta-feira, tendo fechado em níveis recorde.

Os problemas da gestora de patrimónios familiares Archegos Capital Management começaram na semana passada quando a queda de ações do setor dos media deixaram-na em dificuldades. Os bancos, que emprestam dinheiro à Archegos para investir na bolsa (alavancagem), exigiram um reforço do colateral e, como a gestora não conseguiu fazê-lo, estes começaram a liquidar as suas posições acionistas. No total, foram vendidas ações que valiam mais de 20 mil milhões de euros.

As perdas registadas pela liquidação dessas posições poderão vir a afetar vários bancos de investimento em todo o mundo, a começar pelo europeu Credit Suisse e o japonês Nomura, com ambos a registarem quedas bolsistas superiores a 10% após terem divulgado esta potencial perda. Mas os investidores receiam que o impacto negativo se alastre a outros bancos, nomeadamente os norte-americanos que executaram as ordens de venda dos títulos.

Nos EUA, o Goldman Sachs está a desvalorizar mais de 3% e o JPMorgan Chase cede mais de 1%, por exemplo, com todo o setor bancário a negociar no vermelho. Esta semana, que é mais curta por causa da Páscoa (sexta-feira não há negociação), também terá uma volatilidade acrescida pelo reequilíbrio das posições de fundos de pensões e outros investidores de dimensão significativa uma vez que termina o primeiro trimestre.

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EDP continua a perder clientes no mercado liberalizado de eletricidade, mas ainda tem 75% do total

No início deste ano, a EDP apresentava uma quota de mercado de 75,5%, o que equivale a uma carteira de clientes de certa de quatro milhões de consumidores. 

De acordo com o Boletim do Mercado Liberalizado de Eletricidade, divulgado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, referente a janeiro de 2021, a EDP Comercial foi o comercializador de energia a operar no mercado livre que perdeu mais quota de clientes (-2,7 pontos percentuais) por comparação com o mesmo mês de 2020.

No entanto, no início deste ano a EDP mantinha ainda uma quota de mercado global de 75,5% dos 5,3 milhões de clientes que já mudaram para o mercado liberalizado, o que equivale a uma carteira de clientes de certa de quatro milhões de consumidores.

E se de um ano para o outro a EDP viu cair a sua quota, o contrário aconteceu com a Endesa, que viu subir o número de clientes de 6,6% em janeiro de 2020 para 7,7% em janeiro de 2021, e também com a Goldenergy — que saltou de 1,9% de quota para 2,8%. Já a Galp caiu ligeiramente de 5,2% para 5,1% e a Iberdrola de 6,2% para 6,1%.

De acordo com os dados do regulador, no primeiro mês de 2021, foi a Endesa a empresa que realizou uma maior captação de clientes, tendo ganho cerca de 47% do número de clientes que mudou de comercializador. A Goldenergy e a Galp conseguiram um ganho líquido de cerca de 20% e 15% desses clientes, respetivamente. Destaque ainda para a Meo Energia, com a maior percentagem de captação de clientes face à sua carteira atual.

Em janeiro, e para o conjunto do mercado, 1,5% do número total de clientes trocou de fornecedor, o que representou que cerca de 7% do consumo tenha igualmente passado a ser assegurado por um comercializador diferente. O segmento dos clientes industriais é o mais ativo em intensidade de mudança de comercializador.

No início do ano o mercado liberalizado registava cerca 5,3 milhões de clientes, o que representa um crescimento de 1,7% em número de clientes relativamente a janeiro de 2020. Por seu lado, o mercado regulado registava em janeiro apenas cerca 959 mil clientes, o que representa uma quebra de 0,7% em número de clientes.

Endesa recupera no número de clientes e no consumo

No que diz respeito ao consumo mensal global de eletricidade, em janeiro totalizou 4.960 GWh, cerca de 6,2% acima do mês de dezembro, mas 0,9% baixo do mês homólogo (janeiro de 2020). Para o total do mercado liberalizado a ERSE estima um consumo em base anual de 41.970 GWh, o que se traduz numa quebra de 3,4% no consumo

No mercado regulado, o consumo estimado em base anual é de de 2.292 GWh, representando um crescimento de 2,0% em consumo, relativamente a dezembro de 2020.

Apesar da perda em número de clientes, a EDP ganhou ligeiramente em quota de consumo (0,1 pontos percentuais), enquanto a Endesa foi a que ganhou mais quota quer em número de clientes (1 ponto percentual) quer em consumo (0,9 pontos percentuais), refere o boletim da ERSE.

Em termos de consumo, escreve a ERSE, foi também a Endesa o comercializador que mais quota conquistou no mês de janeiro (cerca de 45%). A EDP aparece de seguida com 33% de ganho de consumo este mês e a Galp com um ganho de cerca de 16% do total de consumo que transitou de comercializador neste mês.

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Uría Menéndez- Proença de Carvalho assessora a Kohlberg Kravis Robert (KKR) em ronda de investimento da Feedzai

A Uría Menéndez - Proença de Carvalho assessorou a Kohlberg Kravis Robert (KKR) na sua participação na ronda de investimento levantada pela Feedzai, empresa de soluções de combate à fraude.

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho, assessorou a Kohlberg Kravis Robert (KKR) na sua participação na ronda de investimento levantada pela Feedzai, empresa que desenvolve soluções de combate à fraude de pagamentos e prevenção de branqueamento de capitais com recurso a inteligência artificial e machine learning.

A ronda de investimento foi liderada pela KKR e contou também com a participação de alguns investidores que já detinham participações na Feedzai, como a Sapphire Ventures e a Citi Ventures.

A equipa da Uría Menéndez – Proença de Carvalho que assessorou a KKR neste investimento foi liderada por Antonio Villacampa Serrano (sócio, M&A) e por José António Reymão Nogueira (associado, M&A e Financeiro) e contou com a participação de Frederico Pinho Vieira (associado, M&A).

A empresa portuguesa fundada por Nuno Sebastião, levantou uma ronda de 200 milhões de dólares, liderada pela KKR, que aumenta sua a avaliação para mais de 1.000 milhões de dólares, conferindo-lhe o estatuto de unicórnio. A ronda conta ainda com outros investidores que já tinham participação na empresa, como a Sapphire Ventures e a Citi Ventures, detalha a Reuters.

Em comunicado, a empresa com sede em Coimbra detalha que se trata de uma ronda de investimento de Série D que servirá para acelerar a expansão global da Feedzai e expandir a gama de produtos. “O novo investimento será usado para acelerar a expansão global da companhia, desenvolver a oferta de produtos, reforçar a estratégia de parceiros e o posicionamento como uma das melhores soluções de prevenção e gestão de risco financeiros no mercado”, assinala a empresa.

 

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Canal do Suez reaberto após navio ter sido desencalhado

  • ECO e Lusa
  • 29 Março 2021

Imagens da televisão egípcia mostram o porta-contentores no centro do canal. Autoridades estimam que serão necessário três dias e meio para escoar barcos retidos.

O porta-contentores que bloqueou o Canal de Suez por quase uma semana já está a flutuar totalmente e o tráfego marítimo já foi retomado, segundo testemunhas no local e imagens da televisão egípcia que mostram a embarcação no centro do canal.

O almirante Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal do Suez, proclamou o recomeço do tráfego de navegação no canal”, anunciou a meio da tarde o organismo num comunicado.

Na manhã desta segunda-feira a Autoridade do Canal do Suez já tinha anunciado que o porta-contentores Ever Given tinha começado a flutuar depois de ter estado totalmente encalhado desde a passada terça-feira bloqueando o tráfego naval. O navio já se tinha afastado 102 metros da margem do canal.

O bloqueio provocou um congestionamento da via marítima por onde passa cerca de 10% do comércio mundial. No entanto, o responsável da autoridade do canal, Osma Rabie, revelou que a partir de agora “o canal vai funcionar 24 horas sobre 24 horas” e que serão “precisos três dias e meio para os navios que estão à espera”, que são cerca de 400, começarem a atravessar a passagem bloqueada – processo que já começou.

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João Ferreira abandona Parlamento Europeu e é substituído por João Pimenta Lopes

O eurodeputado comunista vai abandonar o Parlamento Europeu e será substituído por João Pimenta Lopes, o qual tinha sido eurodeputado na legislatura anterior.

O ex-candidato presidencial e atual candidato às eleições autárquicas em Lisboa, João Ferreira, vai abandonar o Parlamento Europeu a partir de julho. A informação foi revelada esta segunda-feira pelo secretariado do Comité Central do PCP num comunicado onde indica que João Pimenta Lopes, ex-eurodeputado do PCP, irá assumir o lugar.

“O Secretariado do Comité Central do PCP informa que João Ferreira, que exerce funções como deputado do PCP no Parlamento Europeu, desde o mandato iniciado em 2009, será substituído, a partir de julho, por João Pimenta Lopes, candidato do PCP na lista da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, que se realizaram em 2019”, lê-se no comunicado enviado esta segunda-feira. João Ferreira abandona o Parlamento Europeu mais de 10 anos após o arranque do seu mandato.

O PCP não explica concretamente o que justifica esta substituição, mas subentende-se que estará relacionado com um maior foco de João Ferreira na política nacional, principalmente com a campanha das autárquicas em Lisboa. O eurodeputado foi recentemente candidato presidencial, ao mesmo tempo que era eurodeputado, e o seu nome é apontado como o sucessor mais provável de Jerónimo de Sousa na liderança do partido.

O comunicado diz apenas que João Ferreira “prosseguirá a sua intervenção e responsabilidades designadamente no âmbito das eleições autárquicas, no quadro das quais encabeçará a lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara Municipal de Lisboa, correspondendo assim à importância da cidade de Lisboa e da resposta aos problemas de quem nela vive e trabalha“.

A sua substituição será feita por alguém que já conhece bem os cantos à casa. João Pimenta Lopes, que também é biólogo tal como Ferreira, foi eurodeputado entre 2016 e 2019 quando o PCP tinha três deputados no Parlamento Europeu. Em 2019, nas eleições europeias, o partido perdeu um lugar para o Bloco de Esquerda, elegendo apenas João Ferreira e Sandra Pereira.

Porém, Pimenta Lopes encontra-se já a trabalhar no Parlamento Europeu uma vez que exerce atualmente funções no secretariado político do grupo Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica onde estão inseridos os eurodeputados comunistas.

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CMS em parceria com o Regulatory Genome Project, da Universidade de Cambridge

CMS, a Grant Thornton UK LLP , a Macfarlanes e a Mastercard vão colaborar em iniciativa com o Regulatory Genome Project, na Universidade de Cambridge.

A CMS, a Grant Thornton UK LLP , a Macfarlanes e a Mastercard vão colaborar com o Regulatory Genome Project na Universidade de Cambridge, um novo repositório legível por máquina que permite às empresas compreender facilmente os seus riscos e obrigações globais.

A regulação na era digital é”altamente complexa e globalmente fragmentada”, diz fonte oficial da CMS e com regras “que mudam a um ritmo elevado”. Para abordar esta questão, a CMS, a Grant Thornton UK LLP, a Macfarlanes, e a Mastercard estão a apoiar uma nova iniciativa na Universidade de Cambridge, o Regulatory Genome Project, para criar um repositório inclusivo e facilmente acessível de informação regulatória para a economia digital.

O Genoma Regulatório será uma fonte open-access, legível por máquina, de informação para utilização tanto pelos reguladores como pelas empresas do sector dos serviços financeiros. A iniciativa ajudará os reguladores a criar quadros interoperáveis para refletir as regras globais em constante e célere evolução na indústria dos serviços financeiros, ao mesmo tempo que ajuda as empresas a compreender e a respeitar essas mesmas regras. “E promoverá a compreensão em tempo real de um corpo de leis e requisitos em constante mudança, trazendo ao mesmo tempo clareza e transparência ao sistema financeiro global”, diz a mesma fonte.

“A nossa colaboração com a Universidade de Cambridge irá colocar o poder da tecnologia a funcionar, ajudando os reguladores e organizações de todo o mundo a acompanhar os desenvolvimentos acelerados relacionados com a contínua digitalização dos serviços financeiros”, disse Johan Gerber, vice-presidente executivo da Security & Cyber Innovation na Mastercard.

Para João Leitão Figueiredo, associado coordenador de tecnologia, media e comunicações da CMS, “este compromisso intersectorial sublinha o alcance e ambição deste Projeto global. Sabemos que a vasta quantidade de regulamentação global na economia digital significa que os seres humanos não podem compilar tais repositórios sozinhos, pelo que o Projeto utiliza machine learning e o processamento de linguagem natural para converter texto legível por humanos em código legível por máquina. Isto permite a criação de um corpo abrangente, pesquisável e compreensível de regulamentos que fornecerá informação rápida e relevante sobre os riscos e obrigações de qualquer empresa.”

“O Regulatory Genome Project visa promover a inclusão financeira na economia digital global”, segundo Robert Wardrop, Professor Universitário de Management Practice e Diretor do Centro de Cambridge para as Finanças Alternativas da Universidade de Cambridge – Judge Business School, e fundador do RGP. “Um repositório de regulamentação legível por máquina fornecerá um padrão de facto para o cumprimento da regulamentação por parte das empresas que operam em todo o mundo”. Esperamos anunciar a adesão de muitos outros colaboradores ao projeto nos próximos meses”.

Nascido da investigação na Universidade de Cambridge e atuando em estreita colaboração com a Universidade e outros intervenientes públicos e privados chave, a missão do Regulatory Genome Project é sequenciar a regulação financeira mundial e catalisar a inovação em todo o sector dos serviços financeiros.

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