“Não metemos dinheiro para TAP ir à falência em cinco anos”, diz Siza Vieira
Siza Vieira diz que é exigido a todos - dos trabalhadores aos gestores - que a TAP seja "merecedora do apoio através da sua sustentabilidade a longo prazo".
O ministro da Economia sublinhou, esta segunda-feira, que o atual processo de reestruturação da TAP tem de assegurar que a empresa é “viável a médio e longo prazo”. “Não estamos, pura e simplesmente, a meter dinheiro para daqui a cinco anos ela ser inviável e ir à falência“, frisou Siza Vieira, citado pelo Jornal de Negócios (acesso pago).
O governante falava numa conferência organizada pelo BPI, JN e TSF. Ainda sobre a TAP, Siza Vieira disse esperar “retorno” do apoio público à transportadora nacional, salientando que é exigido a todos — dos trabalhadores aos gestores de topo — que a empresa seja “merecedora desse apoio através da sua sustentabilidade a longo prazo”.
O mesmo jornal avança que, na referida conferência, o ministro da Economia admitiu também prolongar até ao final deste ano as medidas desenhadas para proteger os postos de trabalho, nomeadamente o lay-off simplificado e o apoio à retoma progressiva. O Governo “está preparado para continuar a estender os apoios ao emprego ao segundo semestre, se for necessário”, disse o ministro, garantindo que as medidas não serão “retiradas cedo de mais”.
Esse prolongamento das medidas em causa pode, contudo, ter impacto sobre as finanças públicas e as previsões feitas pelo Executivo, reconheceu Siza Vieira. Mas atirou: “Ainda não é o tempo de fazer essas projeções. Temos é de estar preparados para dar a resposta adequada para que a crise não tenha efeitos mais nefastos sobre a economia e a sociedade do que aqueles que precisa de ter”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.