Pharol acredita ser “possível e desejável” vir a investir noutras empresas

Gestão da ex-holding da Portugal Telecom explora opções para o futuro, incluindo voltar a ser uma verdadeira holding financeira, investindo "em atividades diversificadas". Telecomunicações na mira.

A administração da Pharol PHR 2,09% entende que existe um futuro possível para a empresa: voltar a ser uma verdadeira holding financeira, diversificando o negócio. O desafio é a escassez de recursos e o facto de existirem outras prioridades de momento, lê-se no relatório e contas consolidadas divulgado esta semana através da CMVM.

O ano passado voltou a ser de perdas para a Pharol, que é cotada na bolsa de Lisboa, mas foi despromovida à segunda liga da praça portuguesa. Os prejuízos atingiram 2,5 milhões de euros, sem geração de receitas. Além disso, ao longo de 2022, a empresa vendeu ações da Oi, o seu principal ativo, mantendo apenas 2,2% da companhia (posição avaliada em quatro milhões de euros a preços do final do ano), depois de ter iniciado o ano com 5,38% do capital social da operadora brasileira. Cada ação da Pharol vale agora menos do que uma pastilha elástica, apesar de os títulos terem transacionado perto de 30 cêntimos em 2018.

A Pharol, antiga holding da Portugal Telecom (PT), limita-se a gerir a posição na Oi, bem como a tentar recuperar o máximo possível do investimento ruinoso de 897 milhões de euros da PT em dívida da Rioforte, uma sociedade que pertencia ao Grupo Espírito Santo.

No relatório e contas, na parte sobre a estratégia e as perspetivas futuras, a Pharol assume “três claras orientações estratégicas para a sua atividade: otimização do valor dos ativos, redução de contingências e diminuição dos custos da sua operação”.

Dito isto, confirma a hipótese de, no futuro, explorar a hipótese de um portefólio diversificado de negócios: “Apesar de encarar como possível e até desejável o investimento em atividades diversificadas, afinal em linha com a vocação de uma holding financeira, têm constituído travões a desenvolvimentos em novos negócios uma certa exiguidade de recursos e a consciência clara da gestão de que, com elevada probabilidade, as duas primeiras orientações estratégias acima referidas ainda terão um calendário dilatado.”

“De facto, contando com recursos suficientes para executar as tarefas prioritárias durante alguns anos e não podendo contar com receitas nos mais próximos, tem sido considerado imprescindível manter um nível de liquidez aceitável para um horizonte de médio e de longo prazo”, refere o relatório. No final de 2022, a Pharol tinha 20,96 milhões de euros em saldo de caixa e equivalentes e fonte familiarizada com o assunto disse ao ECO que um dos setores para os quais a Pharol poderia diversificar é o das telecomunicações. Não haverá, de momento, nenhuma operação em curso.

O ECO também sabe que a ideia de diversificar para outras áreas de negócio já tinha sido ponderada no ano passado. Entre as opções estaria a venda total ou parcial da posição na Oi ou mesmo da dívida da Rioforte, da qual a Pharol só espera reaver 51,9 milhões de euros.

O assunto tinha sido discutido na assembleia geral de 25 de março de 2022, em que a equipa liderada por Luís Palha da Silva disse aos acionistas que em cima da mesa estavam todas as hipóteses, apurou o ECO na altura junto de fonte familiarizada com o teor da reunião, informação corroborada por uma segunda fonte.

Cotação das ações da Pharol em Lisboa

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Ibersol regressa ao PSI um ano depois da saída

Euronext anunciou a promoção da Ibersol ao principal índice português, do qual havia saído há exatamente um ano. PSI vai passar a ter 16 cotadas dentro de duas semanas.

A Ibersol está de regresso ao PSI, um ano depois de ter saído da principal montra acionista portuguesa, anunciou esta quarta-feira a Euronext Lisboa. A empresa que explora as cadeias de fast food KFC, Taco Bell, Pans & Company, entre outras marcas, passará a integrar o PSI a partir do dia 20 de março.

Com a promoção da Ibersol, o PSI passa a ter 16 cotadas, isto apesar de o índice já não ter um número mínimo de membros desde que a Euronext alterou as regras em 2021 – quando o PSI “deixou cair” o 20 e passou a admitir apenas as empresas que tivessem um free float (o valor de mercado das ações de uma empresa que estão efetivamente em circulação) acima dos 100 milhões de euros.

Esses novos critérios expulsaram na altura três cotadas do PSI: Ibersol, Novabase e Ramada. Desde então, a Ibersol recuperou terreno na bolsa, com a reabertura da economia, o regresso do turismo e a alta dos preços a impulsionarem a cotação da empresa que regista, atualmente, um free float de cerca de 95 milhões de euros.

Os números dos primeiros nove meses do ano dão conta da melhoria significativa dos resultados da Ibersol. As vendas dispararam quase 65% para 398,6 milhões de euros, já acima das receitas obtidas em 2019, antes da pandemia. O lucro mais do que triplicou para 14,6 milhões entre janeiro e setembro.

No ano passado, a Ibersol vendeu os restaurantes Burger King que tinha em Portugal e Espanha à Restaurant Brands Iberia, num negócio que rendeu 160 milhões de euros.

Ao subir ao principal escalão da bolsa portuguesa, a Ibersol ganha maior visibilidade e notoriedade junto dos investidores.

O PSI volta a ser alvo de uma revisão a 7 de junho.

(Notícia atualizada às 18h00)

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Governo anula incentivos às empresas desde julho para limpar projetos parados

Ao todo foram libertados pelo menos 420 milhões de euros, de acordo com o boletim mensal do Sistema de Incentivos, que apenas revela o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas.

Com o Portugal 2020 a entrar na reta final, as autoridades de gestão dos incentivos às empresas estão há sete meses consecutivos a anular projetos sem execução. Ou seja, de julho de 2022 a janeiro deste ano, o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas foi negativo. Aliás, há anulações desde fevereiro com exceção do mês de junho.

Ao todo foram libertados pelo menos 420 milhões de euros, de acordo com o boletim mensal do Sistema de Incentivos, que apenas revela o saldo entre os incentivos aprovados e as operações anuladas e não o valor total das anulações. Ou seja, o valor poderá ser muito superior. Só em junho o saldo das aprovações foi positivo em 106 milhões de euros.

As anulações podem surgir por três razões: ou porque o projeto não cumpriu as regras definidas no contrato assinado aquando da atribuição do incentivo comunitário; porque a empresa desistiu de levar o projeto por diante com apoios de Bruxelas (a empresa até pode continuar a desenvolver o projeto, mas sem verbas do quadro comunitário); ou porque houve uma revisão da ambição do projeto. Num contexto de escalada da inflação e de uma guerra na Europa, muitas empresas optaram por ser mais cautelosas nos seus investimentos, o que também pode ter reflexo nestas anulações.

Apesar de este facto não ser inédito, estão a ser aplicados a todos os programas operacionais do PT2020 uma bolsa de recuperação que consiste, precisamente, em cortar fundos aos projetos que estão parados. A medida foi anunciada no Parlamento, em maio do ano passado, pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que tutela os fundos europeus. Mas o Executivo ainda nunca revelou qual o montante que pretende libertar com esta medida, nem o montante que foi efetivamente liberto, apesar de o ECO já ter questionado por diversas vezes.

No caso do sistema de incentivos, as estatísticas mensais permitem traçar um quadro mais claro, apesar de terem estado largos meses sem atualização. Mas como a bolsa de recuperação se aplica a todo o PT2020 as verbas anuladas podem ser muito superiores.

O boletim revela ainda que, desde agosto, os incentivos contratados também estão em terreno negativo, decorrentes de contratos que foram anulados. Em causa estão 188 milhões de euros. Uma situação que já se tinha verificado em março, maio e junho e que é típica da fase final dos quadros comunitários e quando está em vigor uma operação limpeza.

Isto não significa que Portugal terá de devolver, a Bruxelas, verbas do PT2020 relativas ao apoio às empresas por fraca execução. O Sistema de Incentivos está desde fevereiro de 2018 a aprovar projetos em regime de overbooking, ou seja, acima da dotação do fundo (4,413 mil milhões de euros). Em janeiro, a taxa foi de 152,9%, mas já chegou a ser de 160,3% em junho do ano passado. Por isso, libertar dinheiro que não está a ser executado é uma ajuda para apoiar novos projetos e acelerar a taxa de execução do sistema de incentivos.

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Projeto-piloto de depósito e reembolso recolheu mais de 22,6 milhões de embalagens

Foram recolhidas, desde 2020, mais de 22,6 milhões de embalagens de bebidas de plástico PET, latas de metal e garrafas de vidro. Iniciativa reembolsou mais de 787 mil euros aos consumidores.

Os projetos-piloto de depósito e reembolso de embalagens já recolheram mais de 22,6 milhões de embalagens de bebidas em plástico PET, latas de metal e garrafas de vidro de uso único, a que correspondem mais de 770 toneladas de materiais encaminhados para reciclagem.

De acordo com a nota divulga esta terça-feira pela APIAM (Águas Minerais e de Nascente de Portugal), a APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) e a PROBEB (Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas) estes projetos-piloto surgem no âmbito da preparação do futuro Sistema de Depósito e Reembolso (SDR) que estava previsto que seria implementado a 1 de janeiro de 2022 em Portugal, mas que ainda aguarda o enquadramento legal.

Após o depósito das garrafas ou embalagens, as máquinas de recolha automática instaladas no âmbito da iniciativa atribuem um talão de desconto de até 0,5 cêntimos por cada garrafa ao consumidor. Ao todo, distribuiu-se ao longo das três fases dos dois projetos-piloto um montante total de 787.486 euros, revelam o APIAM, APED, PROBEB ao Capital Verde.

Foram desenvolvidos dois projetos pelas três entidades. O projeto-piloto “Quando do Velho se Faz Novo”, composto por 23 máquinas de recolha automáticas instaladas em grandes superfícies comerciais localizadas em Portugal Continental para devolução de embalagens de bebidas de plástico PET, recolheu 18,8 milhões de embalagens de bebidas entre 13 de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022, permitindo que mais de 531 toneladas de materiais fossem encaminhados para reciclagem.

A iniciativa, explica o comunicado, contou com uma cadência superior a 18 mil embalagens entregues diariamente e registou 835 mil transações nas máquinas de devolução automática.

Já o projeto “Bebidas+Circulares”, que decorreu exclusivamente no concelho de Lisboa, registou mais de 3,8 milhões de embalagens devolvidas entre 26 de novembro de 2020 e 31 de dezembro de 2022, correspondente a mais de 240 toneladas de materiais encaminhados para reciclagem.

Entre os resultados desta iniciativa destaca-se a devolução de mais de 2,2 milhões de embalagens de bebidas em plástico PET, mais de 730 mil latas e mais de 806 mil garrafas de vidro. Diariamente as 10 máquinas deste projeto receberam mais de 4 mil embalagens de bebidas e registaram mais de 168 mil transações.

Além destes resultados, foi divulgado um estudo no âmbito dos dois projetos que concluíram que a retoma de embalagens de bebidas através de máquinas “é um instrumento poderoso para promover a reciclagem de alta qualidade e a valorização do plástico PET, das latas e do vidro, garantindo a circularidade destes materiais“.

 

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IPMA classifica mês de fevereiro como “extremamente seco”

  • Lusa
  • 8 Março 2023

O mês de fevereiro foi "extremamente seco" e registou uma "diminuição significativa" da percentagem de água no solo, em especial no litoral Centro e Baixo Alentejo, alertou o IPMA.

O mês de fevereiro foi “extremamente seco” e registou uma “diminuição significativa” da percentagem de água no solo, em especial no litoral Centro e Baixo Alentejo, indicou esta quarta-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O mês de fevereiro de 2023 em Portugal continental classificou-se como normal em relação à temperatura do ar e extremamente seco em relação à precipitação“, precisa o boletim climático do IPMA.

O boletim referente a fevereiro sublinha que, no passado mês, o total de precipitação mensal, 10,7 litros por metro quadrado, “foi muito inferior ao valor médio”, correspondendo a apenas 11% do valor normal registado entre 1971 e 2000.

O IPMA refere que, considerando os últimos 35 anos, apenas em nove anos os valores de precipitação mensal em fevereiro foram superiores ao valor médio.

O mesmo documento acrescenta também que se verificou em fevereiro “uma diminuição significativa da percentagem de água no solo”, estando praticamente todo o território com valores inferiores a 60%, e alguns locais do litoral Centro e do Baixo Alentejo têm valores de percentagem de água no solo inferiores a 20%.

No final de fevereiro, revela igualmente o IPMA, registou-se um aumento das áreas em seca fraca e seca moderada na região Sul, destacam-se os distritos de Setúbal e Beja, com muito locais em seca moderada, enquanto nas regiões do Norte e Centro verificou-se uma diminuição das áreas nas classes de chuva.

A 28 de fevereiro 15% do território estava em seca fraca e 13% em seca moderada“, lê-se no boletim, que dá conta do valor médio da temperatura do ar, que foi de 9,94 graus centigrados, e muito próximo do valor normal registado entre 1971 e 2000.

Segundo o IPMA, a temperatura máxima do ar foi superior ao valor normal, sendo o décimo segundo mais alto desde 1931, e a temperatura mínima do ar foi inferior ao valor normal, registando-se o sexto mais baixo desde 2000.

“Durante o mês de fevereiro verificaram-se valores de temperatura máxima do ar quase sempre acima do valor médio mensal, bem como valores de temperatura mínima do ar quase sempre inferiores à normal, sendo de realçar os períodos de 02 a 07 e de 23 a 28 com valores muito inferiores à média mensal”, indica o mesmo documento.

Apesar de fevereiro ter sido classificado como normal em relação à temperatura, o IPMA destaca que Portugal continental esteve, no mês passado, “frequentemente sob a influência de uma massa de ar polar”, além de ter sido também afetado por depressões e pela passagem de uma superfície frontal fria, as quais originaram precipitação, sendo localmente de granizo e, episodicamente, sob a forma de neve em cotas superiores a 400 metros na região Norte e a 600 m na região Centro.

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Cerca de 19 mil contratos de arrendamento tiveram IRS reduzido em 2022

  • Lusa
  • 8 Março 2023

Em causa estão contratos abrangidos por um benefício que existe desde 2019, segundo o qual os contratos de maior duração beneficiam de uma redução face à taxa especial de IRS de 28%.

O número de contratos de arrendamento de duração igual ou superior a dois anos e que se encontrava a beneficiar da redução de taxa de IRS para contratos de longa duração ascendia, no final de 2022, a 19 mil.

Este número foi referido, em resposta à Lusa, por fonte oficial do Ministério da Habitação, que precisou que “os cerca de 19 mil contratos de longa duração” que estavam ativos no final de 2022 correspondem a “contratos de arrendamento de duração igual ou superior a dois anos”. Em causa estão contratos abrangidos por um benefício que existe desde 2019, segundo o qual os contratos de maior duração beneficiam de uma redução face à taxa especial de IRS de 28%.

Nas regras ainda em vigor esta redução da taxa é de dois pontos percentuais nos contratos com duração igual ou superior a dois anos e inferior a cinco anos, de cinco pontos percentuais nos contratos entre os cinco e os 10 anos, e de 14 pontos percentuais para contratos entre 10 e 20 anos. Nas duas primeiras situações, a redução vai aumentando em igual valor por cada renovação, até ao limite de 14%. Nos contratos de duração ou renovação superior a 20 anos a taxa pode ser reduzida para 10%.

Esta taxa aplica-se aos senhorios que não optem pelo englobamento dos rendimentos prediais, aquando da entrega da declaração anual do IRS, sendo o objetivo do benefício levar os senhorios a fazerem contratos de maior duração para dar mais estabilidade ao inquilino.

O Programa “Mais Habitação” contempla alterações neste regime, prevenido taxas de IRS mais reduzidas do que as que agora vigoram para contactos de maior duração e reduz de 28% para 25% a taxa especial. Já o número de contratos realizados ao abrigo do Programa Arrendamento Acessível (PAA) era no final de 2022 de cerca de mil, segundo a mesma fonte oficial do Ministério da Habitação.

Os senhorios que arrendem casas através do PAA não pagam IRS sobre o rendimento das rendas, tendo em contrapartida de praticar uma renda que no máximo tem de ser, pelo menos, 20% inferior ao valor de referência de arrendamento (VRA) da zona onde a casa está inserida.

Para a definição do VRA são tidos em conta fatores como a área, qualidade, localização, certificação energética e mediana por metro quadrado de preços de arrendamento para a localização em causa, que é divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística.

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The F Side. Um ‘LinkedIn’ para dar visibilidade às mulheres criativas em Portugal

Depois da criação de uma base de dados com mulheres criativas, eventos, mentorship, portefólio nights estão nos planos das mentoras do projeto The F Side.

Uma larga maioria do trabalho das agências de publicidade é na criação de campanhas tendo as mulheres como público-alvo. Mas não são necessariamente mulheres os profissionais por trás da criatividade das marcas. As promotoras do The F Side falam de uma proporção, em média, de 30% de mulheres nos departamentos de criatividade da agência. E querem promover uma maior paridade de género através de uma espécie de LinkedIn — mas no Instagrampara dar visibilidade às criativas e promover a sua contratação.

“Uma das coisas que me surpreende mais é, depois de estar ausente durante 10 anos (de Portugal), os nomes que se “conhecem” são os mesmos. Perceber o mercado, para eventualmente contratar, e ouvimos nomes de homens. Alguma coisa não faz sentido”, diz Maria Inês Leiria, diretora criativa da Wunderman Thompson sobre o que motivou lançar este projeto pessoal, juntamente com Sara Soares (diretora criativa da Wunderman Thompson), Nádia Pinto (freelancer) e Teresa Verde Pinho (criativa na AKQA de São Paulo).

Perante este cenário de invisibilidade, a decisão foi tomada. “Vamos nós dar visibilidade as mulheres da indústria, para que no futuro os nomes delas também sejam mencionados“, continua Maria Inês Leiria, à ECO Pessoas.

O The F Side é também uma forma de acabar de vez com a conversa do “até queria contratar mulheres, mas não conheço”.

O funcionamento é simples. Trata-se de uma “página de IG que promove o The F side, o que é, e como é que as mulheres que já trabalham na área criativa podem ser mencionadas e celebradas. Um site, que mostra o talento feminino em estilo de base de dados”, descreve a promotora. “Não queremos mais ouvir ‘Eu queria contratar mulheres, mas não conheço‘”

E não faltam outros projetos. “Isto é só o começo. Eventos, mentorship, portefólio nights… Está tudo nos planos”, garante Maria Inês Leiria.

Sara Soares explica porquê. “Mesmo quando estas desculpas acabarem, vamos ter de continuar a trabalhar nas outras. A perceção de que as mulheres são menos criativas, a maternidade como o grande buraco negro da progressão profissional… Mas, por enquanto, sentimos que o primeiro passo é termos um sítio onde se reúna o talento. Criar esta base de dados pode não ser o mais sexy – mas sentimos que é o mais preciso agora.”

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Warner Bros. Discovery e GroupM aliam-se em projeto de apoio à inclusão no entretenimento

Esta parceria estratégica entre estes dois grupos passa por apoiar o projeto Diverse Voices Accelerator (DVA), do GroupM, aliando-o à capacidade de produção da Warner Bros.

A Warner Bros. Discovery e o GroupM vão unir esforços de modo a apoiar criadores, escritores, produtores e diretores de grupos “tradicionalmente sub-representados no entretenimento”.

Esta parceria estratégica entre estes dois grupos passa por apoiar o projeto Diverse Voices Accelerator (DVA), do GroupM, e pretende aliar a experiência deste grupo à habilidade de contar histórias da Warner Bros. Discovery de modo a desenvolverem conteúdos que representem diversas audiências e a proporcionarem oportunidades de negócio para as marcas. Estes conteúdos inclusivos, produzidos através deste projeto DVA, vão estar disponíveis nas redes e plataformas da Warner Bros. Discovery.

Conforme foi dado a conhecer pela Warner Bros. Discovery, o primeiro conteúdo a ser produzido é um documentário, dividido em seis capítulos, intitulado “Rebuilding Black Wall Street: Greenwood”, que deve estrear no outono.

Este documentário – criado por Ri-Karlo Handy e a sua companhia Sunwise Media, Inc. – vai acompanhar a reconstrução de Greenwood (na cidade norte-americana de Tulsa, estado de Oklahoma), que foi arrasada num tumulto racial em 1921, onde cidadãos brancos atacaram moradores negros, num episódio descrito como um “massacre”. Ao longo dos seis episódios, a produção vai assim guiar o espetador ao longo da história de Greenwood e dos atores, muitos dos quais são precisamente descendentes dos moradores de Greenwood, local conhecido na altura como “Black Wall Street“.

Temos a responsabilidade de criar uma indústria mais inclusiva e equitativa“, afirma Kirk McDonald, CEO do GroupM da América do Norte, citado em comunicado, acrescentando que a parceria e o projeto “beneficiam toda a gente”, autonomiza criadores de conteúdos que se costumam cruzar com obstáculos e proporciona às marcas um acesso a audiências diversificadas, além de que oferece programas que “capturam a riqueza da experiência humana”.

Palavras complementadas por Chet Fenster, da GroupM Motion Entertainment, que defende que o entretenimento tem uma “influência poderosa” na cultura, pelo que o grupo está comprometido em apoiar histórias e talentos que tenham um impacto positivo “quer atrás quer à frente da câmara”.

Já por parte da Warner Bros. Discovery, Sheereen Russell afirma que a multinacional luta por uma programação autêntica e ambiciosa, na qual as comunidades sub-representadas se possam visualizar, pelo que a empresa se orgulha igualmente de dar oportunidades para que as marcas se unam a estes valores.

Para além da criação de conteúdo, o DVA permite que as marcas tenham a possibilidade de patrocinar este tipo de conteúdos e criar mensagens direcionadas, sendo que os projetos criados em prol do DVA vão ser suportados pelas agências do GroupM, nomeadamente a Mindshare, Wavemaker e EssenceMediacom – presentes também em Portugal – contando com a participação de clientes como a Domino’s e outras marcas “todas comprometidas com a diversidade e inclusão”.

Por parte da Domino’s, Kate Trumbull, vice-presidente para a inovação de marca e produto, referiu que é “importante” que as sua publicidade reflita a diversidade dos seus clientes, membros da equipa e comunidades servidas pela empresa, pelo que, através desta parceria, a empresa se mostra “orgulhosa” de apoiar o desenvolvimento de programação original, criada por diferentes vozes do entretenimento.

O DVA é uma aposta do GroupM, que trabalha com marcas como a Ford, Google, Uber, Nestlé, Colgate-Palmolive, Coca-Cola, Unilever ou L’oréal.

A Warner Bros. Discovery engloba títulos como a HBO, CNN, DC, Discovery, Eurosport ou Cartoon Network. A empresa foi criada em 2022 através da junção da WarnerMedia e Discovery Inc.

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IL diz que “quem não cumpriu acordo foi o PSD” dos Açores

IL acusa PSD de não cumprir acordo nos Açores e garante que a decisão de o rasgar resultou de um “acumular de situações”. Rui Rocha avisa que não vai haver qualquer entendimento com o PS.

“Quem não está a cumprir e quem não cumpriu o acordo foi o PSD”, acusou o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, na Assembleia da República depois de o deputado da IL no parlamento dos Açores ter anunciado o rompimento com o acordo de incidência parlamentar feito com o PSD. Já o presidente do Governo Regional dos Açores assegurou, por sua vez, que não foi ele nem o PSD quem causou a instabilidade política. José Manuel Bolieiro recusa, por isso, apresentar uma moção de confiança no parlamento regional.

O líder da IL assegurou, por sua vez, que o partido encetou todos os esforços no sentido do acordo ser mantido até ao fim, mas não estavam reunidas as condições basilares. Não podemos apresentar uma moção de censura em Portugal e depois fazer parte de um acordo que não garante estabilidade nos Açores e que tem estas consequências de instabilidade da própria governação”, apontou.

Para Rui Rocha foi um “conjunto de circunstâncias” que conduziu a esta decisão do partido de romper o acordo de incidência parlamentar de apoio ao Governo Regional que possibilitou ao PSD, em coligação com o CDS e o PPM, chegar ao poder. “O acumular de situações de incumprimento, daquilo que é a base fundamental deste acordo, leva a que a Iniciativa Liberal entenda que está no momento de formalizar a cessação deste acordo. Quem não está a cumprir e quem não cumpriu o acordo foi o PSD”, acusou Rui Rocha.

O acumular de situações de incumprimento daquilo que é a base fundamental deste acordo, leva a que a Iniciativa Liberal entenda que está no momento de formalizar a cessação deste acordo. Quem não está a cumprir e quem não cumpriu o acordo foi o PSD.

Rui Rocha

Líder da Iniciativa Liberal

Entre as situações de claro incumprimento pelo PSD estão, apontou, “a subida do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) que condiciona a vida dos açorianos e uma atividade económica que é a agricultura e que é fundamental”, condenando esta decisão do Governo Regional dos Açores. “Tínhamos celebrado um acordo em que estava clara a indicação de baixa de impostos.”

Rui Rocha denunciou ainda a ocorrência de uma “ocupação do aparelho regional, portanto, de funções públicas, por um conjunto de clientelas que nos remetem para práticas que a IL sempre condenou”.

Para Rui Rocha, não restam dúvidas de que “o Governo Regional dos Açores tem tido, nas últimas semanas, evidentes sinais de instabilidade“, exemplificando com a demissão do secretário de Estado da Saúde, à semelhança do que tem ocorrido no Continente. “Fazia um paralelismo com a instabilidade que o próprio Governo socialista apresenta a nível nacional.”

Ainda assim, o líder da IL garante que a cessação do acordo “não significa que decorra necessariamente uma falta de solução política” nos Açores, dando a sua palavra em como a IL vai avaliar cada uma das propostas legislativas que forem apresentadas assim como o orçamento em outubro. “Face a esta nova situação, vamos analisar cada uma das propostas e o orçamento e, se trouxeram vantagem para os açorianos, a Iniciativa Liberal cá estará para viabilizar as boas propostas que forem apresentadas”, garantiu.

Rui Rocha avisou, contudo, que “a Iniciativa Liberal não faz nenhum tipo de entendimento com o PS nem soluções que envolvam o PS”.

A Iniciativa Liberal não faz nenhum tipo de entendimento com o PS nem soluções que envolvam o PS.

Rui Rocha

Líder da Iniciativa Liberal

Por fim, Rui Rocha deixou um aviso: “A partir de agora, o Governo Regional dos Açores vai ter de fazer uma gestão política responsável, mas terá que ter em conta que a Iniciativa Liberal só aprovará aquelas [medidas] que forem no sentido de transformar a sociedade açoriana numa sociedade moderna, com vitalidade económica e social”.

“Não serei eu o autor desta instabilidade e deste prejuízo”

O presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) garantiu que o PSD será “sempre um referencial de estabilidade ao serviço dos açorianos”. Mais, reiterou José Manuel Bolieiro: Não serei eu o autor desta instabilidade e deste prejuízo“, adiantando que a ocorrer, só vai prejudicar os açorianos e os Açores.

Não vai, por isso, apresentar uma moção de confiança no parlamento regional, como já sugeriu o líder do Chega, André Ventura. “Temos um programa do Governo aprovado. Recentemente, garantimos a maior maioria de votação do orçamento nesta legislatura. Portanto, vamos seguir a nossa vida com a naturalidade que o interesse dos Açores propõe e que impõe”, frisou o presidente do Governo dos Açores à margem do plenário da Assembleia Legislativa Regional, na cidade da Horta, na ilha do Faial.

Mas André Ventura está convicto de que “o Governo dos Açores perdeu quaisquer condições de se manter em funcionamento normal”, tendo em conta que “perdeu a maioria parlamentar” para, por exemplo, “fazer aprovar diplomas”. Até porque, o deputado independente no parlamento dos Açores (ex-Chega) também rompeu o acordo de incidência parlamentar feito com o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM). O PSD tem 21 deputados, o CDS mais três e o PPM dois.

O líder do Chega acusou, por isso, a Iniciativa Liberal de “irresponsabilidade” por ter rompido o acordo. “Se hoje alguém pode estar a colocar em risco este Governo e pô-lo na mão do PS é a Iniciativa Liberal“, culpabilizou.

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Figueira da Foz vai aplicar taxa turística já este ano

  • Lusa
  • 8 Março 2023

Os turistas vão ter de pagar, em média, dois euros por noite, até um máximo de sete noites, com redução de preço para pessoas com limitações físicas, crianças e jovens abaixo dos 14 anos.

A Câmara da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, aprovou esta quarta-feira o projeto de regulamento da taxa turística a ser paga pelos turistas alojados nas unidades hoteleiras do concelho, que vai estar em discussão pública. Aprovado por unanimidade, o documento vai estar agora em discussão pública durante 30 dias e entrar em vigor este ano, de acordo com o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes.

Em declarações aos jornalistas, o autarca adiantou que os turistas devem pagar, em média, dois euros por noite, até um máximo de sete noites, com redução de preço para pessoas com limitações físicas, crianças e jovens abaixo dos 14 anos. Na época baixa, o valor baixa para 1,5 euros, acrescentou Santana Lopes, adiantando que os munícipes da Figueira da Foz não pagam aquela taxa.

“Pela afluência de outros anos, o município pode ter uma receita anual estimada de 300 mil euros, que será usada na melhoria da oferta turística da Figueira da Foz”, adiantou. Apesar de ter votado favoravelmente o projeto de regulamento, o PS entende que a autarquia, no âmbito da sua política fiscal, deve devolver aos habitantes uma percentagem da taxa variável de IRS arrecadada pelo município.

“Como existe um aumento de receita, o município pode, como contrapartida, beneficiar os figueirenses”, disse a líder da bancada socialista, Diana Rodrigues.

O único vereador do PSD, Ricardo Silva, que também votou favoravelmente, considerou “necessário que a aplicação da taxa turística no concelho, com um valor adequado, deverá ter em conta questões de intensidade turística e de sazonalidade da procura, e que se possa traduzir em benefícios económicos, sociais e ambientais percebidos pela população local e pelos turistas, contribuindo para mitigar eventuais ameaças e animosidades derivadas do impacte negativo da atividade turística”.

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Apoios para energia na UE custavam menos 75% se fossem só para mais carenciados

As medidas para mitigar a subida de preços na energia custaram 1,2% do PIB da UE em 2022. Despesa tinha sido de 0,3% se apoios fossem focados nas faixas com rendimentos mais baixos.

Os países da União Europeia gastaram cerca de 1,2% do PIB anual da UE nos apoios para combater a subida dos preços da energia, em 2022. Caso as medidas tivessem sido mais focadas nas camadas mais pobres da população, a despesa seria de apenas 0,3% do PIB, menos 75%, segundo um estudo da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros, da Comissão Europeia.

O estudo foi citado pelo Comissário para a Economia, Paolo Gentiloni, numa conferência de imprensa sobre as orientações orçamentais para 2024, onde instou os países da UE a gradualmente retirarem os apoios desenhados para mitigar os efeitos do aumento dos preços da energia.

A Comissão Europeia já tem vindo a alertar os Estados-membros para optarem por apoios mais direcionados às populações mais carenciadas, mas no ano passado ainda se verificou uma grande abrangência da população nas medidas estabelecidas. Segundo as estimativas de outono de 2022 da Comissão, o custo líquido destas medidas em 2022 ascendeu a 1,2 % do PIB anual da UE.

Com base nas informações disponíveis no outono, “o custo líquido das medidas energéticas foi projetado em 0,9% do PIB em 2023”, segundo se lê na página da Comissão. No entanto, “vários Estados-membros, desde o outono, prorrogaram algumas medidas existentes ou adotaram novas”, o que pode representar um aumento dos custos.

Perante esta possibilidade, Gentiloni refere que os preços na energia já têm vindo a baixar, pelo que as medidas deveriam ser gradualmente retiradas, em particular aquelas que são menos focadas em certas áreas da população. O estudo da DG Ecfin indica que se as medidas “tivessem sido limitadas aos 2 quintis mais baixos da sociedade, aos 40% mais necessitados, o custo seria de 0,3% do PIB e não de 1,2%”, salienta o Comissário.

Aumento estimado no gasto de energia das famílias de baixo rendimento face ao custo orçamental total das medidas energéticas em 2022, líquido de receitas fiscais e impostos sobre lucros excessivos Fonte: Comissão Europeia

É uma diferença de 0,9 pontos percentuais, que Gentiloni diz ser “gigante”. “Claro que sabemos que é fácil descrever isto e diferente tomar decisões, especialmente com tempo contado”, assume, mas reitera que “se tivermos novos desafios há margem e tempo para fazer o que não conseguimos há um ano”.

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Faturação da PHC Software cresce 14% em 2022

  • Lusa
  • 8 Março 2023

A empresa salienta o crescimento de 38% da área internacional de negócios e o aumento de 25% na procura de software na cloud.

A faturação da PHC Software cresceu 14% em 2022 face ao primeiro homólogo, atingido 15 milhões de euros pela primeira vez, impulsionada pela área internacional de negócios e pela procura de software na cloud, anunciou esta quarta-feira a empresa.

Em comunicado, o grupo português de software e gestão revela que atingiu um novo recorde de faturação no ano passado, o que foi “acompanhado de crescimento em clientes, colaboradores e investimento em inovação”. Para os 15 milhões de euros em faturação, salienta o crescimento de 38% da área internacional de negócios e o aumento de 25% na procura de software na cloud.

Este crescimento enquadra-se num crescimento sustentável da empresa, que tem agora 250 colaboradores, 36 mil empresas clientes e 166 mil utilizadores de software em todo o mundo”, assinala. O presidente executivo da PHC Software, Ricardo Parreira, citado em comunicado, considera que este crescimento “é um sinal claro de que o mercado nacional e internacional conhece o valor do software português”.

“Estamos focados em ajudar as empresas a melhorar a sua gestão e colocamos o nosso conhecimento do mercado, de gestão empresarial e de tecnologia para tornar as empresas mais rápidas, produtivas e competitivas. Este é um compromisso que temos, com a gestão e é também por isso que aumentamos o nosso investimento em inovação e desenvolvimento”, disse.

A empresa indica que aumentou 41% o seu investimento em inovação e desenvolvimento, que totalizou 2,6 milhões de euros em 2022. “O maior valor da história da empresa e que expressa a vontade de ser a software house de referência em Portugal”, indica.

Fundada em 1989, a PHC Software tem 233 colaboradores, em Lisboa, Porto, Madrid, Lima, Luanda e Maputo e obteve, em 2021, um volume de negócios de 13,1 milhões de euros.

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