A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 14 Dezembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Esta tarde, o Conselho de Ministros aprovou o IRS automático para os agregados familiares com dependentes. Foi também concedida tolerância de ponto aos funcionários públicos a 26 de dezembro.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o IRS automático para os agregados familiares com dependentes, alargando o universo potencial de abrangidos a três milhões de famílias.

Dos valores mínimo e máximo do subsídio de desemprego ao subsídio por morte. São vários os apoios influenciados pelo Indexante dos Apoios Sociais (IAS) e que, por isso, são afetados pelo aumento em 1,8% deste referencial em 2018.

O Governo vai conceder tolerância de ponto em 26 de dezembro “aos trabalhadores que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e institutos públicos”, de acordo com um despacho hoje assinado.

O acordo de compra da maioria da 21st Century Fox pela Disney já está fechado. Rupert Murdoch decidiu vender a empresa por 52,4 mil milhões de dólares (pouco mais de 44,5 mil milhões de euros) à gigante do entretenimento infantil.

O Banco Central Europeu estima que a economia cresça 2,4% em 2017, mas abrande a sua recuperação até aos 1,7% em 2020. Já a inflação deverá ficar nos 1,5% este ano, acelerando até aos 1,7% em 2020, ainda que abaixo da meta estabelecida pelo banco central.

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Lince ibérico vale 1.500 euros no OLX. E uma investigação do Ministério Público

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Um anunciante pôs à venda no site OLX o animal em vias de extinção, por 1.500 euros. O Ministério Público já está a investigar.

Um utilizador do OLX pôs à venda um lince ibérico no site de vendas online. O animal, alegadamente capturado em Alcoutim, está em vias de extinção, pelo que o Ministério Público já iniciou uma investigação para apurar a veracidade do anúncio.

Vendo Lince Ibérico capturado em Alcoutim através de uma ratoeira para raposas“, explica o vendedor no anúncio. “Estou a vender pois não quero ser apanhado com ele em casa e o animal já atacou o meu filho”, lê-se ainda na descrição, avançada pela SIC Notícias.

À SIC Notícias, a investigação foi confirmada pela GNR e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. À Lusa, citada pelo Jornal de Notícias, o instituto acrescentou que “desapareceu um lince em agosto na zona de Alcoutim e em setembro foi encontrada uma coleira, que pode pertencer a esse animal e foi entregue ao ICNF para determinar a quem pertencia. Isto já permite também pensar que o animal possa mesmo ter sido capturado e posto à venda”.

A SIC Notícias assinala contudo que a fotografia utilizada no anúncio é de há vários anos e da autoria da Lusa, pelo que não retrata o animal alegadamente capturado.

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Desigualdade está a aumentar, mas cresce a ritmos diferentes nas várias regiões

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

De acordo com o World Inequality Report, os mais ricos do mundo registaram um crescimento dos seus rendimentos duas vezes superior ao dos 50% mais pobres nas últimas décadas.

No decorrer das últimas décadas, a desigualdade de rendimentos tem vindo a crescer a vários ritmos, consoante a região do mundo. Esta é uma das várias conclusões a que o World Inequality Report, desenvolvido pelo World Inequality Lab, chegou. A Europa foi a região que registou um crescimento mais lento, enquanto a desigualdade cresceu mais rapidamente no Médio Oriente.

Olhando para os dados de 2016, 10% da população mais rica no Médio Oriente possui 61% da riqueza total de toda a região. Brasil e Índia registam uma realidade semelhante, onde os 10% mais ricos detêm, em ambos os países, 55% da riqueza nacional. Na Europa a percentagem é mais baixa, ficando-se pelos 37%.

Que percentagem sobre a riqueza nacional está nas mãos dos 10% mais ricos? (2016)

Desde 1980, a percentagem de rendimento dos 10% mais ricos sobre o rendimento nacional registou um maior crescimento na Índia. Em 1980, esta minoria detinha pouco mais de 30%, tendo avançado para os atuais 55%. Na Rússia, o indicador de desigualdade passou por um crescimento exponencial na década de 90, rondando valores próximos da linha dos 50% desde então.

O Médio Oriente, Brasil e África Subsaariana recebem um destaque no estudo pela relativa estabilização ao longo dos últimos anos. No entanto, as três regiões têm permanecido em valores mais altos relativamente ao resto do mundo.

A desigualdade ao longo do tempo

Do ponto de vista global, o estudo aponta que, desde 1980, o rendimento dos mais ricos do mundo – correspondente a 1% da população mundial – cresceu duas vezes mais que o rendimento dos 50% mais pobres. Nesta evolução, a classe média mundial, que contém os 90% mais pobres da União Europeia e dos Estados Unidos, tem vindo a sofrer uma “contração”. Nesta fatia da população mundial, a evolução no crescimento dos rendimentos tem sido pouca ou nula.

Em 1980, os mais ricos do mundo concentravam cerca de 16% da riqueza mundial. O valor foi subindo, tendo atingido o seu pico máximo de 22% por volta de 2006. A partir de então, a percentagem dos rendimentos sobre os rendimentos globais caiu para cerca de 20%. No que toca ao rendimento dos 50% mais pobres do mundo, a sua participação no rendimento global ficava-se pelos 8%. Nas décadas que se seguiram, os valores passaram por um fraco crescimento, sem cruzar a linha dos 10%.

Uma desigualdade que persiste. E se agrava desde 1980

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QSP Summit quer apoio do Estado…como o Web Summit

O QSP Summit quer crescer pela internacionalização. Rui Ribeiro, fundador da maior conferência de marketing, diz que para isso precisa de apoio do Estado: financeiro e logístico.

A QSP Summit, conferência de marketing e gestão, que a 22 de março de 2018 completará a sua 12º edição, quer crescer pela internacionalização. Para isso, a organização daquele que é considerado o maior evento de marketing em Portugal quer um maior envolvimento do Estado com o QSP Summit, a exemplo do que acontece com o Web Summit.

Rui Ribeiro, fundador e CEO, adiantou ao ECO que a QSP Summit “quer ser a melhor conferência de marketing e gestão na Europa, mas para isso precisamos do apoio do Estado, não só a nível de financiamento, mas também a nível de apoio logístico”.

“Temos competências para sermos a melhor conferência da Europa em marketing e liderança mas para isso é preciso investir. Estamos a sensibilizar o Estado, queremos que o Estado se vire para os eventos que temos aqui”, afirma o fundador do QSP Summit.

Rui Ribeiro diz que “uma conferência deste género, onde vêm os melhores oradores da área, acaba por ser muito dispendiosa, mas é também uma montra de Portugal e do Porto, no caso concreto”. Hoje, adianta Rui Ribeiro, “a maior parte dos nossos oradores, que vêm de sítios tão distantes como os Estados Unidos ou a Austrália, quando lhes dizemos que a conferência é no Porto até nos respondem ‘que bom, queria mesmo conhecer a cidade'”.

A ideia de internacionalizar o evento não passa por retirá-lo do Porto, antes pelo contrário. “Queremos a partir do Porto realizar a melhor conferência da Europa, e o poder de atração do Porto neste momento é inegável”. Rui Ribeiro socorre-se dos números para demonstrar a dinâmica da conferência que fundou: “Quando começámos tínhamos 300 pessoas a assistir ao evento, o ano passado atingimos as 1.500 e este ano contamos receber 1.700 quadros de topo das maiores empresas nacionais”.

A QSP Summit, que se financia para já com os apoios/patrocínios e com as vendas dos passes para entrada, assegurou com a Associação Empresarial de Portugal a permanência do evento na Exponor para os próximos cinco anos.

Daniel Goleman ocupa palco principal

A edição de 2018 intitulada “The Challenge” irá abordar as questões como a inteligência artificial, inteligência emocional, inovação, transformação digital, disruptive marketing, estratégia digital, mobile marketing, content marketing, turismo, marketing pessoal, comunicação de liderança, relações públicas entre outros.

Rui Ribeiro diz que numa altura em que “existe excesso de informação e de mensagens, vamos perceber como é que neste contexto se pode ser melhor líder”. Para isso, explica Rui Ribeiro, “vamos contar com 25 excelentes oradores”.

Entre os oradores, Daniel Goleman, que vai ocupar o palco principal e é figura de destaque. O psicólogo norte-americano e autor dos livros Emotional Intelligence e Focus tem transformado a forma como o mundo educa as crianças, se relaciona com a família e amigos e como gere os negócios. Goleman foi mesmo considerado pelo Wall Street Journal como um dos 10 mais influentes pensadores empresariais.

Também com grande impacto é esperada a intervenção de Steve Knight, um especialista conceituado em comunicação empresarial, com mais de 30 anos de experiência e um sólido histórico em jornalismo televisivo e apresentação de programas na BBC TV e Discovery Channel. Knight é ainda professor no INSEAD Business School.

Outro dos nomes mais aguardados é Rob Goffee, professor emérito de comportamento organizacional na London Business School. Goffee liderou importantes iniciativas de desenvolvimento executivo e mudanças corporativas na Europa, América do Norte e Ásia. O seu trabalho cobre uma série de indústrias com foco em liderança, mudança, dinâmica de quadros e desempenho corporativo. Da sua carteira de clientes fazem parte nomes como a Heineken, AXA, KPMG, Unilever, Singapore Airlines, entre outras.

Bonin Bough é outro dos nomes esperados na Exponor. Bonin Bough é um dos executivos de marketing mais premiados do setor, é produtor e apresentador do The Cleveland Hustles e autor do TXT Me. Bough liderou algumas das maiores campanhas de marketing global da indústria em marcas como a Oreo e a Pepsi, por exemplo.

Entre os oradores portugueses consta Ângelo Paupério, co-CEO da Sonae, Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, entre tantos outros.

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Microsoft revoluciona Bing com Inteligência Artificial

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Pesquisa inteligente, pesquisa conversacional e pesquisa inteligente por imagens. São essas as novas funcionalidades do Bing. Motor de busca da Microsoft tem também novo parceiro.

O casamento entra a Inteligência Artificial (AI) e o seu motor de busca é a nova aposta da americana Microsoft. A empresa de Bill Gates acaba de anunciar que irá equipar o Bing com ferramentas nas áreas da pesquisa inteligente, pesquisa inteligente por imagens e pesquisa conversacional. Deste modo, a gigante pretende marcar uma posição forte neste setor de investigação tecnológica e melhorar as capacidades do motor em causa, avançou a Bloomberg.

Bing quer dar respostas úteis às pesquisas conversacionais.Pixabay

“A Inteligência Artificial melhorou bastante a sua capacidade de encontrar informação, mas dar sentido a essa informação ainda é um desafio real“, explicou, no evento de lançamento das novas funcionalidades, em São Francisco, Kristina Behr, gestora da equipa de AI da Microsoft.

A nível conversacional e de pesquisa inteligente, o Bing quer demarcar-se do Google ao oferecer aos internautas respostas que incluam diversos pontos de vista. De acordo com a The Verge, os resultados de uma qualquer busca vão passar a compreender múltiplas fontes verificadas e perspetivas sobre uma mesma questão. Além disso, não serão mostrados notícias falsas, nem sites de aparência não confiável. “A pesquisa conversacional usa mecanismos de aprendizagem automática em larga escala pelo que só se esperam melhorias ao longo do tempo”, reforçou ainda Behr.

Pesquisa com base num excerto de uma imagem vai passar a ser possível.TechCrunch

Já a terceira inovação anunciada baseia-se no reconhecimento de objetos — conhecido como leitura automática — e vai permitir que o internauta selecione um pedaço de uma imagem e pesquise a partir desse excerto. Em cada fotografia, haverá uma ferramenta de “pesquisa na imagem”, que percebe o que está a ser alvo de procura e encontra produtos similares. Por exemplo, se estiver à procura de um determinado colar figurado numa fotografia, poderá pesquisar a partir de uma simples parcela da imagem.

De acordo com a Microsoft, um terço das procuras feitas em computadores, nos Estados Unidos, acontecem com recurso ao Bing.

Um novo parceiro

À parte das novas funcionalidades baseadas em Inteligência Artificial, o Bing anunciou também uma nova parceria. O motor de busca da Microsoft ligou-se ao Reddit para tornar mais visível o conteúdo do fórum, nos seus resultados.

Resultados incluirão respostas mais populares no Reddit.TechCrunch

“Encaramos isto como uma nova janela para ajudar as pessoas a descobrir novas comunidades”, enfatizou, no mesmo evento, o cofundador do Reddit, Alexis Ohanian, segundo o TechCrunch. O conteúdo do fórum será, assim, integrado diretamente nas respostas dadas às pesquisas, com as intervenções mais populares a aparecerem como primeira conclusão face a certas perguntas colocadas no motor. Mais, o Bing usará a informação altamente detalhada e regionalizada do Reddit para dar resposta com nuances mais pronunciadas.

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Quer estagiar em finanças ou gestão? Siemens está à espera

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Programa Finance Trainee Programa promove estágios remunerados de 12 meses. Há 18 vagas e as candidaturas já estão abertas. É preciso ter licenciatura ou mestrado e ser fluente em inglês.

Há boas notícias para os recém-graduados ou finalistas nas áreas da gestão, finanças, economia ou contabilidade que queiram trabalhar na Siemens Portugal: a empresa acaba de lançar um programa de estágios remunerados e as candidaturas já estão abertas.

A primeira edição do Finance Trainee Program arranca a 15 de janeiro e compreende 18 vagas para estágios que têm a duração de 12 meses. Os participantes serão acompanhados por dois mentores e integrarão duas equipas financeiras distintas (uma a cada seis meses). Tudo o que é preciso para ter acesso a estas oportunidades é, portanto, ter uma licenciatura ou mestrado nas áreas indicadas e ser fluente em inglês.

“Com esta iniciativa queremos, por um lado, mostrar todas as oportunidades que uma empresa como a Siemens pode proporcionar a um jovem que quer fazer carreira na área financeira, e por outro, enriquecer ainda mais a pool de talentos que temos disponível numa área determinante para o nosso sucesso”, sublinha Madalena de Sá, líder do departamento financeiro da Siemens Portugal, em comunicado.

Atualmente, 33% da equipa portuguesa da Siemens são colaboradores na área financeira. Desde setembro de 2017, que a empresa conta com dois mil trabalhadores, nas suas operações nacionais e internacionais. Esse crescimento tem promovido a expansão da força de trabalho no plano português e internacional, daí que surjam, neste meio, programas como o Finance Trainee Program.

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Dulce Mota regressa à presidência do ActivoBank

A chefe de gabinete de Nuno Amado no BCP vai substituir António Henriques na liderança do banco online.

O ActivoBank vai mudar de CEO. Dulce Mota vai assumir a liderança do banco online, substituindo assim António Henriques, atual CEO do ActivoBank, sabe o ECO. Será um regresso, já que a futura CEO do banco online assumiu o mesmo cargo durante quatro anos, entre 2005 e 2009.

A próxima presidente executiva do ActivoBank exerce atualmente funções como chefe de gabinete de Nuno Amado, tendo à sua responsabilidade a área de comunicação e agenda estratégica do BCP. Mas o seu percurso no Millennium bcp é bastante longo, tendo em conta que entrou para o banco liderado por Nuno Amado em 1996, na altura para ocupar um cargo no conselho de administração da AF Investimentos. Desde aí passou por diferentes departamentos do Millennium BCP.

Dulce Mota vai substituir António Henriques, que ocupava o cargo de presidente executivo do banco online há menos de dois anos. O atual CEO do ActivoBank assumiu a liderança da instituição financeira em maio de 2016, vindo do Banco Millennium Angola onde também exerceu o cargo de CEO durante cerca de quatro anos, entre 2012 e 2016.

O ActivoBank é uma instituição financeira que pertence ao grupo BCP com atividade centrada na disponibilização de serviços financeiros online. Os últimos dados disponíveis no site do ActivoBank, relativos ao terceiro trimestre deste ano, indicam que o banco disponha de cerca de 940 milhões de euros em recursos de clientes no final de setembro deste ano.

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Produção automóvel nacional dispara 71% à boleia do T-Roc

Enquanto a produção nacional dispara, as exportações mantêm-se elevadas. 96,5% dos veículos fabricados em Portugal entre janeiro e novembro viajaram diretamente para o mercado externo.

O T-Roc, o veículo produzido na Autoeuropa que exige a controversa alteração nos horários, fez disparar a produção automóvel nacional em 70,9% no mês de novembro, em comparação com 2016.

As fábricas nacionais produziram 22.967 veículos ligeiros e pesados em novembro de 2017 — um aumento de 70,9% em comparação com o ano anterior. De janeiro a novembro de 2017 foram produzidos 160.236 veículos, um total quase 20% superior ao do mesmo período de 2016, assinala a Associação Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) em comunicado.

Dos 22.967 veículos produzidos em novembro, apenas 21.846 foram vendidos. E nem todos aqueles que saíram das fábricas portuguesas se ficaram pelas estradas nacionais. Pelo contrário, 96,5% dos veículos fabricados em Portugal entre janeiro e novembro viajaram diretamente para o mercado externo.

A Europa continua a ser o melhor cliente. Compra 86,1% da produção portuguesa, com a Alemanha na linha da frente (21,3%) seguida de longe pela Espanha (13,6%) e França (11,6%). Fora do velho continente destaca-se a China, com 9,6% das encomendas. A ACAP relembra que o setor “contribui de forma significativa para a balança comercial portuguesa

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Anacom: “NOS não defendeu serviço de comunicações fixo”

O presidente da Anacom, João Cadete de Matos, está confiante que o Governo vai dar seguimento às negociações com a Nos para pôr fim ao serviço universal de telefone fixo, que só tem dois clientes.

O Governo deverá mesmo avançar com a tentativa de revogação, por mútuo acordo, do contrato de concessão do serviço universal de telefone fixo com a Nos. Pelo menos, essa é a convicção que tem o presidente da Anacom, João Cadete de Matos, a partir das conversações que manteve com o ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

O feedback é que o Governo recebeu a proposta e vai dar seguimento do ponto de vista de arbitragem. A expectativa é a de que vai ser aberto o processo de negociações”, disse o líder do regulador, num encontro com jornalistas esta quinta-feira.

Em novembro, a Anacom recomendou o fim do contrato entre o Estado e a operadora, por só ter dois clientes. O contrato data de 2014 e foi adjudicado à empresa de Miguel Almeida por concurso público. No entanto, na visão do regulador, já existem condições concorrenciais que justificam a não necessidade de um serviço universal de telefone fixo. “Existem razões significativas para pôr fim ao contrato. Pareceu-me natural aquilo que propusemos”, afirmou João Cadete de Matos.

O feedback é que o Governo recebeu a proposta e vai dar seguimento do ponto de vista de arbitragem. A expectativa é a de que vai ser aberto o processo de negociações [para rescindir o contrato de serviço universal de telefone fixo por mútuo acordo].

João Cadete de Matos

Presidente da Anacom

Cadete de Matos: “Nos não defendeu um serviço de comunicações fixo”

A recomendação da Anacom não caiu bem junto da Nos, que se disse “surpreendida”. A operadora garante que “procedeu a um avultado investimento em infraestruturas e meios para assegurar” o serviço público em questão. Por isso, “não aceita, nem compreende, como pode a Anacom vir agora pôr em causa” o contrato de concessão com o Estado português, indicou num comunicado enviado dias depois do anúncio da decisão.

A Anacom defende a cessação do contrato por mútuo acordo, mediante “arbitragem”. Mas sobre o argumento do investimento lançado pela empresa de telecomunicações, João Cadete de Matos afirmou: “Acho legítimo que Miguel Almeida defenda os seus direitos e os seus interesses, na certeza de que a Nos não defendeu um serviço de comunicações fixo.” O presidente da Anacom referia-se à resposta da operadora, remetida à comunicação social.

Custo do serviço reflete-se “na fatura que todos os consumidores pagam”

Apesar de só ter dois clientes, o serviço público universal de telefone fixo rendeu à Nos, entre 2014 e 2015, 3,05 milhões de euros, sendo que 870.000 euros foram pagos pela própria. O dinheiro vem do Fundo de Compensação do Serviço Universal, para o qual contribuem também Vodafone, Meo e Nowo.

A empresa de Miguel Almeida já veio garantir, por isso, que o Estado “não teve, nem tem, qualquer encargo com este serviço e com a execução do contrato”. Mas João Cadete de Matos contrapõe: “Temos de ter a consciência de que tem um custo. Esse custo é pago pelos operadores e, no final, há de refletir-se na fatura que todos os consumidores pagam.”

A Nos queixa-se, por fim, de que só soube da decisão através dos jornais. “Para a Nos é inaceitável que a opinião do regulador se transmita, em primeira mão, sem o conhecimento prévio dos contraentes e através da comunicação social”, referiu, num comunicado. Questionado acerca deste fator, João Cadete de Matos, presidente da Anacom, desmente: “Não é verdadeiro que tenham sabido pelos meios de comunicação social, porque dei conhecimento prévio: 24 horas antes, falei com Miguel Almeida”, disse.

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Anacom também quer “diagnóstico” do serviço postal dos CTT

A Anacom reconhece a importância de "clarificar e ter detalhe" sobre "a forma como a concessão do serviço universal está a ser exercida" pelos CTT. Governo vai avançar com "programa de trabalho".

A Anacom reconhece que é importante “fazer o diagnóstico” da forma como está a ser prestado o serviço postal universal pelos CTT. “Reconhecemos como sendo importante clarificar e ter detalhe sobre o que está a ser objeto de debate, que é a forma como a concessão do serviço universal está a ser exercida”, disse o presidente do regulador esta quarta-feira. A informação surge numa altura em que o Governo também anunciou um “programa de trabalho” para reavaliar a concessão do serviço postal universal dos CTT.

Na sequência de uma proposta do PS, que só será debatida esta sexta-feira no Parlamento, o Governo antecipou-se e anunciou a criação de um grupo de trabalho informal para analisar o serviço do correio prestado pelos CTT, empresa que foi privatizada em 2014. “O Governo decidiu desenvolver um programa de trabalho (…) em ordem a uma análise do serviço desenvolvido por aquela empresa [CTT] no âmbito do contrato de concessão em vigor, e possíveis ações de melhoria contínua”, disse ao ECO fonte oficial do gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

Na Anacom, também deverá ser feito um trabalho semelhante, num contexto em que os indicadores que avaliam o serviço público devem de ser revistos de três em três anos. Além disso, num encontro com jornalistas esta quarta-feira, João Cadete de Matos, presidente da Anacom, disse: “Indo para a frente a criação do grupo de trabalho sobre o funcionamento do serviço dos correios, tudo se conjuga para que haja propostas ao Governo sobre esta matéria.”

O que é importante, do nosso ponto de vista, é avaliar a forma como o serviço universal postal está a funcionar — termos um bom diagnóstico de como está a ser desenvolvido.

João Cadete de Matos

Presidente da Anacom

Anacom abre a porta a “objetivos mais ambiciosos” para os CTT

Na reavaliação dos indicadores afetos ao serviço postal universal, estarão “vários cenários” em cima da mesa. “Há que garantir que os indicadores são fiáveis e retratam fielmente a realidade”, disse João Cadete de Matos, apontando para uma solução em que estes indicadores passam a ser regionais, em vez de globais. Há ainda abertura para “fixar objetivos mais ambiciosos” no que toca às margens de “entrega de correspondências”. Mas o presidente reconhece: “Os objetivos traduzem-se em custos.”

Informações que surgem numa altura em que os CTT estão debaixo de fogo dos partidos da esquerda — sobretudo depois de a Anacom ter concluído que a empresa não cumpriu a totalidade dos padrões mínimos deste serviço público, por 2,3 cartas em cada 1.000 não terem chegado ao destino num prazo máximo de 15 dias. Apesar de tudo, a empresa já veio garantir que cumpre “os padrões de serviço, qualidade e cobertura de rede previstos na lei e no contrato de concessão”.

Esta sexta-feira, no Parlamento, serão discutidos quatro projetos de resolução relativos à empresa liderada por Francisco de Lacerda. Enquanto o PCP, BE e PEV pedem a nacionalização dos correios, o PS recomenda apenas a constituição de um grupo de trabalho que deverá mesmo avançar. Sobre a reversão da privatização, João Cadete de Matos garantiu que não houve “questões do Governo” sobre essa matéria.

Correção: Numa versão anterior, o artigo indicava que a Anacom iria fazer parte do grupo de trabalho informal criado pelo Governo. No entanto, o presidente do regulador referia-se ao trabalho interno que está a ser desenvolvido no que toca à reavaliação dos indicadores de serviço postal universal, que se realiza de três em três anos.

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Nuno Mota Pinto vai ser o novo CEO do Montepio

  • ECO
  • 14 Dezembro 2017

Membro do conselho do Banco Mundial, Nuno Mota Pinto vai suceder a José Félix Morgado na liderança do banco Montepio.

A Associação Mutualista escolheu o nome de Nuno Mota Pinto para o cargo de presidente executivo da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG). A substituição na liderança do banco surge na sequência da rutura entre Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio, e o José Félix Morgado, presidente da Caixa Económica Montepio Geral.

A notícia foi avançada pelo Jornal Económico e pela TVI24 e já foi, entretanto, confirmada por fonte oficial da Associação Mutualista.

“Nuno Mota Pinto foi convidado e já aceitou presidir à Comissão Executiva da CEMG. Iniciará as suas funções logo que, nas próximas semanas, sejam cumpridos os tramites estatutários, legais e regulamentares. A escolha reúne o consenso da estrutura acionista e adequa-se ao perfil requerido para a execução da estratégia definida no sentido de dar cumprimento aos objetivos de transformação da CEMG na instituição financeira portuguesa de referência para a economia social”, pode ler-se no comunicado enviado pela Associação Mutualista às redações.

Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra, Nuno Mota Pinto iniciou a carreira na banca na década de 1990 e é administrador do Banco Mundial desde 2003, sendo o representante de Itália, Portugal, Grécia, Albânia, Malta, São Marino e Timor Leste. Trabalhou ainda no Fundo Monetário Internacional (FMI), nas áreas de financiamento para o desenvolvimento, redução da pobreza e abordagens às crises económicas e financeiras.

Chega ao Montepio em profunda mudança com a entrada de novos acionistas, incluindo a Santa Casa da Misericórdia, que deverá investir cerca de 200 milhões de euros por uma participação de 10% do Montepio, conforme anunciou Tomás Correia no almoço de Natal do grupo no passado sábado.

Aliás, foi durante este almoço que o presidente da Associação Mutualista — que detém o Montepio a 100% — revelou alterações no modelo de governação do banco e na composição dos órgãos sociais.

Conforme avançou o ECO, a saída de Félix Morgado não resulta diretamente da entrada da Santa Casa agora liderada por Edmundo Correia, mas antes de divergências insanáveis com Tomás Correia.

De acordo com várias fontes, Tomás Correia queria há meses mudar dois administradores do banco, Lopes Raimundo e João Neves, pretensão que foi rejeitada por José Félix Morgado. Nessa altura, terá dito a Tomás Correia que apresentaria a demissão se essa mudança ocorresse.

José Félix Morgado discorda ainda da ideia de transformar o Montepio num ‘banco social’ e confidenciou a vários dos seus colaboradores mais próximos que não sabe sequer o que isso significa — aliás, de acordo com o Jornal Económico, o facto de Nuno Mota Pinto ser do Banco Mundial pode explicar a escolha de Tomás Correia para liderar Montepio, ele que deseja que transformar a instituição num banco da economia social.

As diferenças entre Félix Morgado e Tomás Correia não se ficam por aqui. O gestor tem reservas à forma como Tomás Correia está a cativar outros acionistas para o grupo, como os chineses CEFC Energy, que terão acordado o pagamento de 150 milhões de euros por 60% da Montepio Seguros, a holding do grupo que tem a Lusitânia.

A possibilidade de este acionista vir também a entrar no capital do banco é vista com reservas por José Morgado, desde logo porque há investigações a correrem nos EUA que atingem alguns dos gestores deste grupo.

Notícia atualizada às 19h15 com comunicado da Associação Mutualista Montepio.

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Portugueses poupam menos do que gostariam para a reforma

Os portugueses poupam atualmente 9,4% do seu rendimento para a reforma, mas sentem que poderiam estar a poupar mais. Quanto aos reformados, 66% deles também gostaria de ter amealhado mais.

Os portugueses sentem que não estão a poupar o suficiente para a reforma e acreditam que poderiam poupar muito mais. O mesmo se passa com os atuais pensionistas. Atualmente, os trabalhadores poupam, em média, 9,4% do seu rendimento para a reforma, um valor abaixo do registado na Europa e no resto do mundo.

Este sentimento de “arrependimento” não é visível apenas nos trabalhadores no ativo. Os que já se encontram reformados também partilham dessa opinião. Esta foi a conclusão do Estudo de Investidores Globais 2017, realizado pela Schroders.

O estudo, que inquiriu mais de 22 mil aforradores espalhados por 30 países, concluiu que, a nível global, os cidadãos sentem que não estão a poupar o suficiente para a reforma. Os trabalhadores que se encontram no ativo estão a poupar 11,4% do seu rendimento anual, mas sentem que deveriam estar a poupar 13,7%. Quanto aos inquiridos aposentados, dois terços (66%) gostaria de ter poupado mais.

Em Portugal, os valores não deixam margens para dúvidas. Mais de metade dos reformados (59%) desejava ter poupado mais e 17% sentem que deveriam ter poupado bastante mais. Atualmente, os portugueses no ativo poupam, em média, 9,4% do seu rendimento para a reforma, um valor inferior ao registado na Europa (9,9%) e a nível mundial (11,4%). Contudo, no que diz respeito a uma vida confortável durante a reforma, sentem que deveriam poupar ainda mais — em média 12,9%, face aos 12,0% na Europa e 13,7% a nível mundial.

Ainda assim, seis em cada dez no ativo (61%) sentem que o valor da reforma será suficiente para terem uma vida confortável. Contrariamente, apenas 56% dos atuais pensionistas acreditam que a reforma que recebem é suficiente para lhes proporcionar o mesmo conforto. Dando a volta ao mundo, é nas Américas que os trabalhadores no ativo mais poupam (12,5%), atrás da Ásia (13,0%) e da Europa (9,9%). Contudo, quando se fala numa reforma confortável, sentem que deveriam estar a poupar em média 13,7%: 12,0% na Europa, 15,3% na Ásia e 15,0% nas Américas.

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