Preço do gás desce mas Portugal continua a ser dos que mais paga

  • Lusa
  • 29 Novembro 2017

Os preços do gás em Portugal desceram, mas continuam a ser os mais elevados da União Europeia. Na eletricidade Portugal é o segundo país da UE que mais paga.

O preço do gás em Portugal teve a segunda maior quebra homóloga da União Europeia (UE) no primeiro semestre deste ano, mas as famílias pagam as contas de energia mais altas, segundo o Eurostat.

Os consumidores portugueses pagavam, no primeiro semestre, o segundo mais alto preço da eletricidade expresso em paridade do poder de compra (PPC) – uma moeda artificial que elimina as diferenças de níveis de preços entre países – num total de 28,6 PPC por 100 Kwh, depois da Alemanha (28,7) e acima da Polónia (25,9) da Bélgica (25,6) e de Espanha (25,4).

Segundo dados do gabinete de estatísticas da UE, pelo menos metade da fatura da eletricidade é composta por impostos e taxas em Portugal (52%), na Alemanha (54%) e na Dinamarca (67%). Malta é o Estado-membro que menos taxas aplica sobre o preço da eletricidade (5%), seguindo-se a Croácia (15%) e a Bulgária (17%).

No que respeita ao gás, os preços em Portugal (em ppc) são os mais altos da UE (9,7 ppc por 100 kWh), seguindo-se a Suécia (9,5) e a República Checa (8,4), em oposição ao Luxemburgo (3,5 ppc por 100 kWh), Reino Unido (4,3) e Bélgica (4,7). Em Portugal, os preços do gás registaram, ainda assim, a segunda maior queda homóloga (-15,3%), depois da Croácia (-17,5%) e acima das da Lituânia (-11,6%), Letónia (-10,8%) e Bulgária (-10,3%).

As contas de gás portuguesas incluem 27% de taxas e impostos, sendo que a Dinamarca é o país com a maior carga fiscal (55%) e o Reino Unido com a menor (7%). As maiores subidas no primeiro semestre assinalaram-se na Estónia (21,1%), Dinamarca (12,7%) e Suécia (10,8%).

Em euros, os portugueses pagam os terceiros preços mais altos (7,7 por 100 kWH), depois da Suécia (12,1) e da Dinamarca (8,1), apresentando a Roménia a fatura mais baixa (3,2 euros por 100 kWh), seguida pela Bulgária (3,3) e Hungria (3,5 euros).

No primeiro semestre, o preço da eletricidade na UE era, em média, de 20,4 euros (o mesmo em ppc) por 100 kWh, uma quebra homóloga de 0,5%, sendo que 37% da fatura respeita a taxas e impostos. Pelo gás, na UE pagaram-se em média 5,8 euros (o mesmo me ppc) por 100 kWh, uma quebra de 6,3% em relação ao primeiro semestre de 2016, incluindo a fatura 26% de impostos e taxas.

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Há um bug nos computadores Mac da Apple

Foi detetado um erro de segurança na última versão do sistema operativo do Mac, o High Sierra. A falha foi revelada por um programador informático no Twitter.

Uma falha de segurança na última versão do sistema operativo do Mac, o macOS High Sierra, permite que qualquer utilizador tenha acesso às definições do computador usando o nome de utilizador ‘root’. Sem ser preciso password, o acesso ao computador é permitido. O bug terá sido descoberto há umas semanas num fórum de programadores da Apple. O alerta público foi dado Lemi Orhan Ergin, um programador informático, no Twitter.

Em vários tweets, o programador informático dá conta da falha, classificando-a de um “enorme” bug na segurança da última versão do sistema operativo da Apple. Para conseguirem aceder ao computador sem password, os utilizadores podem ir às preferências do sistema e, depois, à parte dos utilizadores. Se escrever ‘root’ no nome de utilizador e tentar por diversas vezes entrar, “o resultado é inacreditável”, escrever Lemi Orhan Ergin. Ou seja, consegue entrar no sistema.

Num post no Medium, o programador informático explica que avisou a Apple da falha de segurança que tinha detetado a 23 de novembro. O assunto já tinha sido mencionado anteriormente em vários fóruns da internet, nomeadamente num fórum de programadores da Apple onde a falha terá sido revelada a 13 de novembro.

Lemi Orhan decidiu apelar à Apple publicamente para pressionar a empresa a resolver o assunto. O próprio admite que não foi quem descobriu a falha de segurança, mas foi quem colocou o assunto mais público. O próprio também deixou uma dica enquanto o problema não é resolvido: o programador informático sugere que os utilizadores alterem a conta com o nome de utilizador ‘root’ e criem uma password. Essa é a estratégia dada também pela Apple.

Entretanto, a empresa já disse que está a trabalhar numa forma de resolver o assunto. Os iPhones e os iPads não são afetados por esta falha, assim como os computadores com um sistema operativo mais antigo.

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Bitcoin nos 11.000 dólares? Vítor Constâncio “não vê risco para as moedas” reais

  • Juliana Nogueira Santos
  • 29 Novembro 2017

O vice-presidente do BCE diz que a bitcoin "é um ativo", não uma moeda.

A bitcoin continua a atingir recordes e ainda que muitos olhem para a criptomoeda com receio, considerando que há uma bolha a formar-se, este não é o caso do Banco Central Europeu (BCE). Vítor Constâncio afirma que, para além de não ver “grande risco nas criptomoedas”, “a bitcoin não é um risco para as divisas oficiais”. Não é uma moeda, sequer.

O vice-presidente do BCE falava na apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira relativo ao mês de novembro, tendo também afirmado que as moedas virtuais não têm “impacto real” nem na estabilidade financeira nem nas decisões de política monetária.

Constâncio segue assim a linha de pensamento de muitos que consideram que, ainda que a bitcoin esteja a reunir consenso entre muitos investidores, este não é na realidade uma moeda. O vice-presidente rematou a intervenção, constatando que a bitcoin é um ativo e não uma moeda.

Bitcoin ultrapassa os 11.000 dólares

Fonte: Bloomberg

Dia após dia, a moeda virtual continua a quebrar recordes. Poucos dias depois de passar os 8.000 dólares, arrasou com o patamar dos 9.000, tendo chegado rapidamente aos 10.000 dólares. Esta quarta-feira de tarde passou os 11.000 dólares. Já multiplicou mais de dez vezes de valor desde o início deste ano à boleia da euforia dos investidores com a divisa virtual, apesar dos vários alertas para uma bolha.

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Procura pela emissão de dívida do BCP triplica a oferta. Paga cupão de 4,5%

Apesar do boicote dos grandes fundos de investimento internacional, o BCP está a registar uma elevada procura que permitiu baixar o custo da operação. O cupão ficou nos 4,5%.

O BCP conseguiu levantar 300 milhões de euros em obrigações a dez anos. Apesar do boicote de alguns dos principais fundos de investimento internacional, como a BlackRock, que costumam participar neste tipo de operações de financiamento, o banco liderado por Nuno Amado beneficiou de interesse no mercado. A procura superou em três vezes a oferta, o que está fez baixar o cupão da operação para 4,5%.

Os títulos de dívida subordinada a dez anos, que podem ser reembolsados ao fim de um período de cinco anos por decisão do BCP, receberam muitas intenções de investimento. De acordo com a informação avançada pelos bancos de investimento à agência Reuters, os investidores apresentaram ordens superiores de 900 milhões de euros, ou seja, três vezes mais do que o pretendido pelo BCP.

Neste contexto, a taxa do cupão da emissão caiu. Se no arranque da oferta estava entre 4,75% e 5%, agora encolheu em 25 pontos base. O banco afirma, em comunicado enviado à CMVM, que a taxa de juro é de “4,5%, ao ano, durante os primeiros cinco anos (correspondente a um spread de 4,267% sobre a taxa mid-swap de cinco anos”.

A agência Bloomberg adianta que estes títulos vencem no dia 7 de dezembro de 2027, mas há uma opção de reembolso da parte do banco que pode encurtar a maturidade para 7 de dezembro de 2022.

Esta operação foi ser organizada pelos bancos Goldman Sachs, Millenium BCP, Société Générale e UBS, responsáveis pelo roadshow do banco português junto dos investidores internacionais. Já se sabe, no entanto, que grandes fundos de investimento internacionais, como é o caso da Pimco e da BlackRock, não vão participar na emissão por causa do dinheiro perdido por estes investidores nas obrigações do Novo Banco que passaram para o BES.

A emissão vai ajudar a reforçar o rácio de capital Tier 2.

Segundo os resultados para os primeiros nove meses do ano, o CET1 ficou nos 13,2% (phased-in) e 11,7% (fully implemented) em setembro de 2017, subindo tanto face ao período homólogo como ao primeiro semestre.

(Notícia atualizada às 18h26 com comunicado do BCP)

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Santander trava na F1 para marcar golos na Liga dos Campeões

Banco espanhol vai deixar de patrocinar a Ferrari a partir da próxima época, passando a ser o patrocinador principal da Liga dos Campeões da UEFA nas próximas três temporadas.

O Santander será o novo patrocinador oficial da Liga dos Campeões, a principal prova europeia de clubes organizada pela UEFA. O acordo de patrocínio terá a duração de três épocas. Não foram revelados valores do negócio, mas o seu anúncio foi revelado no mesmo dia em que o banco espanhol informou oficialmente que vai deixar de patrocinar a Ferrari, na Formula 1.

A parceria entre Santander e Champions League foi tornada pública esta quarta-feira, quando foi firmado o acordo de sponsorship numa cerimónia no Brasil e que contou com a presença de Ana Botín, presidente do Santander, e antigo jogador brasileiro Ronaldo, o “Fenómeno”.

O patrocínio entra em campo a partir da próxima época e terá a duração de três temporadas, até 2020/2021.

“Este patrocínio faz todo o sentido não só a nível global mas para o nosso país. Em Portugal existe uma muito forte ligação ao futebol e à Champions”, declarou António Vieira Monteiro, presidente executivo do Santander Totta. “O futebol move multidões e será claramente um meio de estarmos ainda mais próximos dos nossos clientes e continuarmos a ser um banco de referência no apoio às famílias e às empresas”, adiantou.

"Este patrocínio faz todo o sentido não só a nível global mas para o nosso país. Em Portugal existe uma muito forte ligação ao futebol e à Champions. O futebol move multidões e será claramente um meio de estarmos ainda mais próximos dos nossos clientes e continuarmos a ser um banco de referência no apoio às famílias e às empresas.”

António Vieira Monteiro

Presidente executivo do Santander Totta

Com esta decisão, o Santander muda de estratégia relativamente ao seu posicionamento de marketing no desporto, passando a apostar no futebol em vez do desporto motorizado.

Segundo a imprensa espanhola, o banco espanhol vai deixar de ser o patrocinador principal da escuderia de Formula 1 Ferrari, depois de ter rejeitado renovar o contrato de 35 milhões de libras para continuar como sponsor de destaque na marca italiana.

Havia a indicação de que o Santander poderia manter-se como patrocinar mais secundário, mas a decisão do banco foi de cortar todas as ligações que tinha com a Ferrari desde 2010. Foi nesse ano que começou a relação com a escuderia aquando da contratação do piloto espanhol Fernando Alonso, que atualmente trabalha na McLaren.

Sendo assim, com a aposta na Champions League, o Santander tenta aumentar a sua notoriedade onde a prova tem enorme audiência: Europa e América. “A final da competição é o evento desportivo anual mais seguido do mundo, com uma audiência em direto superior a 160 milhões de pessoas. A competição tem mais de 100 milhões de seguidores nas redes sociais”, refere o Santander em comunicado.

O Santander terá direito a uma ampla presença em outdoors em todos os jogos, anúncios em retransmissões de jogos, além de bilhetes e acesso a experiências para uso comercial, entre outras coisas.

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Incerteza política na Zona Euro pode provocar subida de juros de algumas dívidas soberanas, avisa o BCE

  • Lusa
  • 29 Novembro 2017

A rentabilidade dos bancos da Zona Euro continua a ser um risco devido ao elevado número de créditos duvidosos que têm em carteira.

O Banco Central Europeu (BCE) adverte que a incerteza política na Zona Euro poderia provocar a subida dos prémios de risco de algumas obrigações soberanas e criar preocupação face à sustentabilidade das dívidas de alguns países. No último relatório de estabilidade financeira, o BCE adianta que, contudo, “a recuperação económica apoiou nos últimos seis meses as perspetivas da sustentabilidade da dívida soberana da zona euro”.

Também existem riscos associados “aos elevados níveis de dívida” no setor privado não financeiro, “tendo em conta os altos níveis de endividamento” das empresas da Zona Euro, tanto na comparação histórica como na internacional.

Mesmo assim, segundo o relatório semestral, a rentabilidade dos bancos da Zona Euro continua a ser um risco devido ao elevado número de créditos duvidosos que têm em carteira. Os bancos da zona euro enfrentam alguns desafios estruturais como o “excesso de capacidade, a falta de diversificação de receitas e a ineficácia dos custos”.

Em geral, os indicadores de tensão sistémica para a Zona Euro mantiveram-se baixos nos últimos seis meses devido à melhoria das perspetivas de crescimento e aos menores desequilíbrios fiscais e externos, refere o relatório. Contudo, mantém-se o risco de uma correção rápida dos preços dos ativos nos mercados globais no futuro.

O BCE mostra-se preocupado com “a continuada compressão dos prémios de risco, a baixa volatilidade e os sinais de que aumentou a assunção de riscos nos mercados financeiros porque podem semear as sementes de grandes correções de preços de ativos no futuro”.

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Sebastião Póvoas será o novo presidente da ERC

  • ECO
  • 29 Novembro 2017

O atual vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, de 69 anos, deverá ser cooptado pelo Conselho Regulador da ERC para assumir o cargo de presidente desta entidade reguladora.

Depois de terem sido aprovados, no Parlamento, os quatro nomes para o novo mandato do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), também já terão sido escolhidos os futuros presidente e vice-presidente desta entidade reguladora. Segundo avança o Público, Sebastião Póvoas, atualmente vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, será o presidente da ERC. Já o jornalista e professor Mário Mesquita, um dos quatro nomes eleitos pelos deputados, deverá ser o vice-presidente.

Sebastião Póvoas, de 69 anos, é juiz conselheiro, presidente da 1ª Secção do Supremo Tribunal de Justiça e vice-presidente deste tribunal desde outubro de 2013. Já Mário Mesquita, atualmente professor de jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, foi diretor-adjunto do Diário de Notícias, entre 1978 e 1986, tendo sido também um dos fundadores do PS que, em 2014, apoiou a candidatura de António Costa à presidência do partido.

O nome do presidente da ERC é cooptado pelos quatro membros que foram eleitos no Parlamento. Essa eleição ficou concluída na terça-feira, depois de um impasse que durava há um ano. Para além de Mário Mesquita, vão integrar o Conselho Regulador da ERC João Pedro Figueiredo, nome proposto pelo PS, Francisco Azevedo e Silva e Fátima Resende Lima, estes dois últimos propostos pelo PSD.

O impasse dos nomes para a ERC começou em novembro do ano passado, altura em que terminou o mandato da atual direção. Logo em dezembro, a ERC ficou com uma cadeira vazia no órgão deliberativo. Em março, surgiu outra renúncia e, desde então, a ERC tem funcionado apenas com Carlos Magnos na presidência, Alberto Arons de Carvalho na vice-presidência e Luísa Roseira como vogal.

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VdA no lançamento da Câmara de Comércio de S.Tomé e Príncipe

Raul Mota Cerveira, sócio responsável pela coordenação da atividade da VdA na jurisdição, foi eleito presidente da Assembleia Geral.

A VdA associou-se ao lançamento da Câmara de Comércio e Indústria de São Tomé e Príncipe (CCISTP), assessorando a sua fundação e constituindo-se como sócia efetiva.

A CCISTP tem como objetivo fomentar as relações económicas bilaterais e multilaterais entre Portugal e São Tomé e Príncipe.

Raul Mota Cerveira, sócio responsável pela coordenação da atividade da VdA na jurisdição, foi eleito presidente da Assembleia Geral.

O jantar de apresentação da CCISTP, que teve lugar no passado dia 9 de novembro, reuniu cerca de 50 empresários e contou com a presença do Embaixador da República Democrática de São Tomé em Portugal, Luís Viegas.

Raul Mota Cerveira apresentou aos empresários presentes o tema “Questões legais a reter no investimento em STP”. ”

A VdA está presente em São Tomé e Príncipe desde 2015, através do escritório de advogados associado, a Solima & Associados.

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 29 Novembro 2017

Uma demissão chave na bolsa londrina, obstáculos ultrapassados para uma nova lei fiscal nos EUA e uma mudança de política que se avizinha no Banco do Japão são algumas das notícias essenciais do dia.

No dia em que o lançamento de mais um míssil balístico pela Coreia do Norte domina as manchetes mundiais, uma demissão na Bolsa de Londres e avanços no plano fiscal dos republicanos norte-americanos também prometem abanar os mercados. Conheça aqui cinco notícias que marcam a imprensa internacional.

Bloomberg

CEO da Bolsa de Londres demite-se

Xavier Rolet, CEO da Bolsa de Londres (LSE na sigla inglesa) anunciou esta quarta-feira a sua demissão do posto, seguindo o pedido do quadro dos executivos. Após uma discussão interna sobre a permanência de Xavier Rolet, o executivo decide agora sair de imediato do lugar. “O anúncio da minha partida futura gerou muita publicidade indesejada que não foi boa para a empresa”, afirmou Rolet. “Não regressarei ao lugar de CEO ou diretor sob nenhumas circunstâncias”. Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The New York Times

Plano fiscal dos republicanos ultrapassa obstáculos

Os republicanos no Senado norte-americano têm visto progressos com a sua reforma fiscal. Um dos supervisores que deve aprovar o plano deixou passar a proposta dos republicanos, e vários senadores que se pensava virem a rejeitá-la deram a sua luz verde. Finalmente, esta reforma fiscal de que Trump fala desde que foi eleito parece começar a ganhar forma. “Acho que vamos conseguir aprová-la”, disse o presidente Donald Trump na terça-feira. “O resultado final vai ser um corte de impostos enorme, mesmo enorme, o maior na história do nosso país”. No entanto, o plano tem detratores que consideram que vai resultar em aumentos de impostos para a maioria e em cortes para os mais ricos. Leia a notícia completa no New York Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

Expansión

BBVA vende imobiliário à Cerberus por 4.000 milhões

O banco espanhol BBVA decidiu vender o seu negócio imobiliário ao fundo Cerberus, para procurar reduzir o seu risco de exposição ao setor. O fundo norte-americano vai controlar 80% do capital da empresa, que tem uma carteira de 13 mil milhões de euros em ativos, enquanto o BBVA vai manter 20% do capital. Leia a notícia completa no Expansión. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

Reuters

Banco do Japão pretende imitar Fed na mudança de política

O vice-Governador do banco central japonês, Hiroshi Nakaso, afirmou esta quarta-feira que o Banco do Japão deverá começar a sair suavemente da política monetária que tem mantido até agora, e que tem um bom exemplo na Reserva Federal dos Estados Unidos. “O BOJ pode aprender muito com a experiência da Fed”, afirmou num seminário, já que a Fed tem vindo a aumentar as taxas de juro a pouco e pouco. “As ferramentas que vamos usar e a sequência em que o faremos vão depender das condições económicas e financeiras no momento”. Leia a notícia completa na Reuters. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Wall Street Journal

Siemens prepara IPO da sua unidade de saúde

A Siemens prepara-se para dar mais um passo na sua restruturação, ao dar entrada na bolsa do seu negócio de cuidados de saúde, com um valor estimado em cerca de 40 mil milhões de euros. O IPO deverá ser mais detalhado esta quarta-feira, sendo que a empresa favorece a bolsa de Frankfurt. Prevê dispersar cerca de 15% a 25% da empresa que produz e vende equipamentos e serviços de diagnóstico e de serviços médicos. A oferta deverá ser lançada em meados de 2018. Leia a notícia completa no Wall Street Journal. (Artigo em inglês / Acesso condicionado)

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Consumidores estão mais confiantes e clima económico está estável

  • Lusa
  • 29 Novembro 2017

Depois de ter diminuído em agosto, clima económico tem vindo a estabilizar nos últimos três meses. Confiança dos consumidores segue tendência de crescimento, voltando a aumentar em novembro.

O indicador de confiança dos consumidores voltou a aumentar em novembro, após já ter subido em outubro, enquanto o indicador de clima económico se manteve estável, divulgou, esta quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O indicador de confiança dos consumidores aumentou em outubro e novembro, após ter interrompido nos dois meses anteriores a trajetória positiva observada desde o início de 2013”, refere o INE. Já indicador de clima económico, acrescenta, “estabilizou nos últimos três meses, depois de ter diminuído em agosto”.

Segundo o instituto estatístico, em novembro os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora, nos serviços e no comércio, tendo diminuído na construção e obras públicas. A evolução de novembro do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução da poupança e da situação financeira do agregado familiar, já que as perspetivas sobre a evolução do desemprego tiveram um contributo nulo e as relativas à evolução da situação económica do país contribuíram negativamente.

Sem a utilização de médias móveis de três meses, nota o INE, o indicador de confiança diminuiu no último mês, com o contributo negativo de todas as componentes.

Na indústria transformadora, o indicador de confiança aumentou entre setembro e novembro após ter diminuído nos dois meses anteriores, retomando o perfil ascendente iniciado em junho de 2016. Para o comportamento deste indicador contribuíram positivamente as perspetivas de produção, enquanto as apreciações sobre a procura global e as opiniões relativas à evolução dos ‘stocks’ de produtos acabados apresentaram um contributo negativo.

Quanto ao indicador de confiança da construção e obras públicas, diminuiu nos últimos dois meses após ter atingido em setembro o valor máximo desde julho de 2002, tendo sido penalizado pelas perspetivas de emprego, enquanto a carteira de encomendas estabilizou.

No comércio, o indicador de confiança aumentou em novembro após ter estabilizado no mês anterior, com contributo positivo das perspetivas de atividade e das opiniões sobre o volume de vendas e contributo negativo das opiniões sobre o volume de ‘stocks’.

Já o indicador de confiança dos serviços aumentou no mês de referência após ter diminuído em outubro, refletindo o contributo positivo das apreciações e perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas, uma vez que as opiniões sobre a atividade da empresa contribuíram negativamente.

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Desemprego recua para 8,5% em setembro. INE aponta para estabilização em outubro

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 29 Novembro 2017

Dados de setembro apontam para um recuo mensal de 0,3 pontos percentuais na taxa de desemprego. O INE estima que a taxa se mantenha nos 8,5% em outubro.

A taxa de desemprego caiu para 8,5% em setembro, menos 0,3 pontos percentuais comparando com agosto. Os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam assim uma melhoria face à estimativa provisória avançada no mês passado, que apontava para 8,6%. Para outubro, o INE aponta para uma estabilização do valor nos 8,5%.

A taxa de 8,5% iguala a de abril de 2008. De acordo com os dados ajustados de sazonalidade, em setembro existiam 439,8 mil desempregados, menos 2,6% comparando com o mês anterior. Já o número de empregados cresceu 0,1%, para mais de 4,7 milhões.

Taxa de desemprego

Fonte: INE Nota: valores ajustados de sazonalidade; dado provisório para outubro

Para outubro, o INE estima que a taxa estabilize nos 8,5%. Os dados finais só serão confirmados no próximo destaque. Para já, o Instituto aponta para um recuo de 0,7% no número de desempregados, face a setembro, mas também estima uma descida, de 0,1%, na população empregada.

Afinal, desemprego jovem caiu em setembro. Pode aumentar em outubro

Ao contrário do movimento apontado nos dados provisórios, a taxa de desemprego jovem (15 a 24 anos) acabou por cair em setembro, para 24,6% (contra 24,8% em agosto e 1,1 pontos abaixo da estimativa inicial). Mas em outubro, a taxa deverá voltar a crescer, para 25,6%, estima agora o INE. Ao todo, o Instituto contabiliza 92,1 mil desempregados em setembro e 96,5 mil em outubro.

Já o desemprego dos adultos caiu de 7,5% para 7,3% em setembro e deverá ter recuado novamente para 7,1% em outubro.

(notícia atualizada às 11:42 com mais informação)

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Calçado português alia-se ao vestuário, ourivesaria e turismo para conquistar EUA

  • Lusa
  • 29 Novembro 2017

A estratégia de promoção do calçado irá focar-se na participação em mais de 60 certames profissionais no exterior, envolvendo a participação de mais de 200 empresas e um investimento de 15 milhões.

A campanha promocional externa do calçado português para 2018, que arranca oficialmente esta quarta-feira, aposta numa “linguagem mais jovem” e orientada para novos mercados, como os EUA, reforçando a ligação aos setores do vestuário, ourivesaria e turismo.

Segundo a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) – que hoje assinala em Lisboa os dez anos da campanha “The Sexiest Industry in Europe” (“A indústria mais ‘sexy’ na Europa”) com a apresentação da nova estratégia promocional para 2018 – esta campanha “visa transmitir um retrato global de Portugal”, “cruzando referências e reforçando a ligação a várias outros setores da economia portuguesa, como o vestuário, a ourivesaria e o turismo”.

“Em 2018 a campanha de promoção do calçado português terá sete protagonistas da nova geração da moda nacional – Alécia Morais, Francisco Henriques, Isilda Moreira, João Lima, Maria Clara, Maria Rosa e Ricardo Gomes – e assumirá uma linguagem mais jovem, orientada para uma nova vaga de consumidores e para novos mercados”, adiantou à agência Lusa fonte oficial da APICCAPS.

Fotografada na Madeira, a nova campanha pretende ser “um testemunho de um país repleto de novos talentos” e quer “reforçar a componente da portugalidade” que o setor sempre assumiu nas suas ações promocionais externas. O objetivo, sustenta a APICCAPS, é que para além de ser “a mais sexy da Europa”, a indústria portuguesa de calçado se assuma também como “infinitamente ‘cool’”, aproveitando esta renovada imagem para apostar em novos mercados de exportação, como os EUA.

Empenhado em fazer um trabalho promocional “bem feito” naquele que é “o maior” e “mais exigente” importador de sapatos do mundo, o setor quer reforçar o atual sexto lugar dos EUA no ‘ranking’ dos principais compradores de calçado português (depois de França, Alemanha, Holanda, Espanha e Reino Unido) e aumentar o atual peso das exportações nacionais de calçado para aquele país: cerca de 4%, no valor de 80 milhões de euros.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da APICCAPS, Luís Onofre, fez um balanço “muito positivo” dos dez anos da campanha “The Sexiest Industry in Europe”, salientando que durante esse período as exportações do setor “aumentaram mais de 60%”, de 1.200 milhões de euros por ano para o novo máximo histórico de praticamente 2.000 milhões de euros.

Paralelamente, disse, o preço médio do calçado português “aumentou de forma muito significativa”, na ordem dos 30%, apresentando hoje Portugal “o segundo maior preço médio de exportação entre os principais produtores mundiais de calçado”, a seguir à Itália. Ao mesmo tempo, foram criados 350 novas marcas e 9.000 postos de trabalho na fileira.

“O prestígio do calçado português aumentou consideravelmente e é hoje uma referência pela sofisticação, criatividade e bom gosto”, sustentou Luís Onofre, salientando que o setor exporta atualmente mais de 95% da sua produção, para 152 países dos cinco continentes, num total de 81 milhões de pares de calçado, assumindo o comércio externo como a sua “principal prioridade”.

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