Direitos tombam 6% e pressionam ações da REN

Ações da REN cedem mais de 1% pressionadas pela queda acentuada do valor dos direitos de subscrição dos novos títulos que a gestora vai emitir no aumento de capital de 250 milhões de euros.

Até dia 6 de dezembro a cotação das “velhas” ações da REN RENE 0,00% vai andar ao sabor dos direitos que permitem subscrever os novos títulos do aumento da capital. Com os direitos de subscrição a negociar com uma queda de 6,5% para os 0,144 euros, é natural que as ações da REN estejam fortemente condicionadas: estão a ceder esta sexta-feira 1,65% para os 2,448 euros.

Em termos simples, o que acontece é que cerca de quatro direitos vão permitir aceder a uma nova ação que a empresa liderada por Rodrigo Costa vai emitir no âmbito do aumento de capital no valor de 250 milhões de euros. Cada novo título da REN será emitido ao preço de 1,877 euros.

Ou seja, feitas as contas, face aos preços atuais, um investidor que queira participar no aumento de capital terá de desembolsar aproximadamente 2,45 euros — resultado da soma do preço do novo título (1,877 euros) com os quatro direitos de subscrição (0,57 euros).

É este o preço que os investidores têm em mente. Se os direitos desvalorizam (tendo implícita uma descida do valor de uma ação nova), então as ações que já existem tenderão a negociar também em baixa. É o que está a acontecer na sessão de hoje, deixando a “velha” ação da REN em queda de 1,5%.

Direitos da REN pressionam ações

Em sentido contrário, havendo interesse dos investidores em participarem no aumento de capital, tendencialmente os direitos irão valorizar — e aí as ações existentes também tenderão a valorizar. Até ao momento, entre os grandes investidores, a State Grid e a Fidelidade já disseram que vão participar, assegurando 35% do aumento de capital.

O dinheiro desta operação vai financiar a aquisição da EDP Gás. Esta transação foi anunciada a 7 de abril deste ano e ficou concluída em setembro. A REN comprou a totalidade do capital social da EDP Gás e das suas subsidiárias, EDP Gás Distribuição e EDP Gás GPL. Já a comercialização de gás natural ficou de fora. A operação atribuiu à EDP Gás, que detém a concessão de distribuição de gás natural em 29 municípios do norte de Portugal, um enterprise value de 532,4 milhões de euros.

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Sem contar com juros, Portugal tem excedente de 5,8 mil milhões de euros

  • Margarida Peixoto
  • 24 Novembro 2017

Défice orçamental melhorou 2.664 milhões de euros até outubro. Sem contar com os encargos da dívida, as administrações públicas portuguesas têm um excedente de 5.762 milhões de euros.

As administrações públicas atingiram entre janeiro e outubro um excedente primário de 5.762 milhões de euros. Ou seja, sem contar com o peso dos juros, Portugal apresenta um superavit que fica 2,8 mil milhões de euros acima do verificado em igual período do ano passado. No global, o défice melhorou 2.664 milhões de euros. Os números foram avançados esta sexta-feira pelo Ministério das Finanças.

Durante a tarde, a Direção-geral do Orçamento deverá divulgar o boletim de execução orçamental com a informação completa. Mas num comunicado enviado às redações, o Ministério das Finanças sublinha as melhorias verificadas nas contas públicas nos primeiros dez meses do ano.

O défice até outubro foi de 1.838 milhões de euros, o que traduz uma melhoria de 59% face aos mesmos dez meses de 2016. Já o excedente primário quase duplicou de um ano para o outro. A explicar esta evolução está, segundo o Governo, “o aumento da receita de 4,2% e a estabilização da despesa”.

No que toca à receita, o Governo atribui a melhoria à “evolução favorável da atividade económica”, adiantando que a coleta fiscal do Estado subiu 5,7%. E revela já a evolução de alguns impostos e das contribuições sociais:

  • A receita bruta do IVA subiu 7,7%;
  • A receita de IRC aumentou 20,9%;
  • A receita com retenções na fonte de IRS subiu 4% ;
  • As contribuições para a Segurança Social subiram 6,6%.

Do lado da despesa, o Governo destaca que corrigindo o efeito da diferença no modo de pagamento dos subsídios de Natal nos salários e pensões, a despesa primária cresceu 1,7%. Sem aplicar esta correção, verificou-se uma redução de 0,2% face ao ano passado.

O Ministério das Finanças sublinha ainda a “forte aposta no investimento público e no Serviço Nacional de Saúde”, notando um aumento de 27,7% no investimento (excluindo os encargos com as parcerias público-privadas) e uma subida de 4,5% dos gastos do SNS.

Sobre a dívida a fornecedores, o Governo nota que o stock continua a baixar (verifica-se uma redução de 190 milhões de euros), mas reconhece que a parte desta dívida que fica em atraso está a subir (há mais 103 milhões de euros cujo pagamento está atrasado). Contudo, promete uma “redução significativa até ao final do ano”.

Perante os dados, o Governo reafirma a confiança nas metas orçamentais definidas (1,4% do PIB, em contas nacionais, em 2017): “A evolução favorável do défice ao longo do ano garante, pelo segundo ano consecutivo, o cumprimento dos objetivos orçamentais estabelecidos no Orçamento do Estado,” lê-se no comunicado.

(Notícia em atualização)

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Pedroso de Melo escreve sobre reestruturação patrimonial

  • ECO
  • 24 Novembro 2017

O advogado da SRS assina capítulo sobre Portugal na Private Wealth and Private Client Review, uma editora britânica.

A sexta edição da revista The Private Wealth and Private Client Review conta com a presença da SRS Advogados. O capítulo referente a Portugal foi escrito por José Pedroso de Melo, advogado coordenador do departamento de Direito Fiscal da sociedade de advogados.

A Private Wealth and Private Client Review é uma revista anual especializada em reestruturação patrimonial e planeamento sucessório em 34 países diferentes. Para além de Portugal, a publicação contempla o contexto legal de países como França, Alemanha, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos da América.

No capítulo dedicado a Portugal, Pedroso de Melo realça as alterações estruturais que fazem do país um dos mais apetecíveis para “pessoas com um alto património”. Entre outros o advogado realça o baixo custo de vida e os “avanços recentes na definição do regime tributário aplicável aos fundos fiduciários e outras estruturas fiduciárias”.

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Deloitte junta-se à Uber para avaliar os hábitos dos passageiros portugueses

  • ECO
  • 24 Novembro 2017

Dos inquéritos à satisfação será formulado um estudo sobre os hábitos de mobilidade dos utilizadores da Uber em Portugal.

A Deloitte pretende avaliar o impacto da Uber junto dos portugueses. A consultora lançou esta sexta-feira um inquérito à satisfação dos clientes do serviço de transporte de passageiros, numa parceria entre as duas partes. Os clientes da Uber receberão via e-mail o acesso a um inquérito com 20 questões, com uma duração máxima de dez minutos, garantem as empresas.

Dos inquéritos aos clientes da Uber resultará um estudo dos hábitos de mobilidade dos utilizadores da plataforma em Portugal. As questões pretendem recolher informações relacionadas com os tempos das deslocações, preços, hábitos e utilização de outras formas de transporte após o registo na plataforma online.

Esta semana, a Uber esteve no centro das atenções após ter sido revelado que a empresa pagou 100.000 dólares a uma equipa de hackers que acedeu aos dados pessoais de 57 milhões de utilizadores de todo o mundo, entre os quais 600 mil são motoristas. Em resposta às notícias, Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, admite os erros da sua empresa. “Nada disto deveria ter acontecido e não iremos arranjar desculpas”, afirmou.

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Tribunal de Contas alerta para dívidas dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

  • Lusa
  • 24 Novembro 2017

Tribunal de Contas alerta para 26,1 milhões de euros em dívidas dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. 22,5 milhões de euros “respeitavam a empréstimos bancários em incumprimento".

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde herdaram os passivos do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, alvo de um resgate financeiro em 2015, mas as Finanças ficaram com o saldo de gerência da empresa, agravando as suas contas.

A conclusão consta de um relatório da auditoria do Tribunal de Contas (TdC) orientada para a situação financeira da SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE), com enfoque nos anos de 2015 e 2016. Recorda o TdC que em setembro de 2015 o Estado realizou um resgate financeiro do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), o qual implicou a transferência para a SPMS de passivos vencidos de cerca de 26,1 milhões de euros, dos quais 22,5 milhões de euros “respeitavam a empréstimos bancários em incumprimento, que colocaram a central de compras do Ministério da Saúde em falência técnica”.

O TdC concluiu que, em resultado desta situação, a empresa “passou de capitais próprios positivos de 15,5 milhões de euros, no final de 2014, para 5,6 milhões de euros negativos, no final do terceiro trimestre de 2015”. Apesar da SPMS ter acomodado a dívida do SUCH, prossegue o relatório, em dezembro de 2015 “o Ministério das Finanças determinou que a empresa procedesse à entrega ao Tesouro do saldo de gerência do exercício de 2014 no montante de 15,8 milhões de euros, o que agravou a situação financeira da empresa, colocando-a com capitais próprios negativos de 17,7 milhões e com uma dívida líquida de cerca de 19,5 milhões de euros, no final de 2015”.

Os auditores concluíram que as injeções de capital na empresa, realizadas em 2016, na sequência da recomendação do TdC, no valor global de 25,3 milhões de euros, foram “insuficientes para fazer face à totalidade dos passivos que lhe foram transmitidos, estando ainda por pagar (em 2017) dívidas a fornecedores e a outros credores de cerca de 0,6 milhões de euros”.

O TdC considera que “as receitas da SPMS devem ser utilizadas na sua atividade de apoio instrumental à prestação de cuidados de saúde” e por isso recomenda ao ministro das Finanças e ao ministro da Saúde que “a empresa seja dotada de financiamento específico e necessário para fazer face às dívidas que lhe foram transmitidas e que ainda estão por pagar”.

Segundo o relatório, o Ministério das Finanças informou que “está a ser equacionado um mecanismo de financiamento para concluir a regularização das dívidas por pagar e que diligenciará pela apreciação das contas da empresa com maior celeridade”.

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Marcelo: Centeno tem “uma candidatura forte” à liderança Eurogrupo

  • Lusa
  • 24 Novembro 2017

Marcelo refere-se a Mário Centeno como "um grande nome" entre os candidatos à corrida do Eurogrupo mas acrescenta "a vida já é tão complicada que não vale a pena elevar muito as expectativas".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta sexta-feira que o ministro das Finanças, Mário Centeno, “é um grande nome” e “uma candidatura forte” à presidência do Eurogrupo, mas aconselhou a baixar expectativas para evitar desilusões.

Há uma semana, numa cimeira europeia em Gotemburgo, na Suécia, o primeiro-ministro, António Costa, manteve a incógnita em torno da eventual candidatura do ministro das Finanças à presidência do Eurogrupo, afirmando que a decisão pode ser tomada até 30 de novembro e será tomada “no momento próprio”.

Esta sexta-feira, em declarações aos jornalistas no bairro da Cova da Moura, na Amadora, Marcelo Rebelo de Sousa pareceu dar como certo que Mário Centeno será candidato, considerando que “é um grande nome” e que “a candidatura é, de facto, é uma candidatura forte”.

Agora, qual será o resultado, vamos ver. Vamos ver. Eu não gosto de elevar expectativas. Eu tenho uma posição na vida que é baixar expectativas. E, depois, se corre bem, grande alegria”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa insistiu na ideia de que “quem eleva muito as expectativas, depois tem desilusões”, acrescentando: “Devemos dispensar desilusões. A vida já é tão complicada que não vale a pena elevar muito as expectativas”.

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Aptoide levanta 1,8 milhões de dólares com lançamento de moeda virtual

A pré-venda de moedas AppCoins rendeu, em duas semanas, 1,8 milhões de dólares à startup portuguesa Aptoide. Capital, levantado em Ethereum, já valorizou até 30%.

A startup portuguesa Aptoide angariou 1,8 milhões de dólares com a pré-venda da nova moeda virtual AppCoins, no âmbito da oferta pública inicial de moeda (ICO) que anunciou em outubro. Na operação participaram cerca de 1.000 investidores, revelou o cofundador da empresa Álvaro Pinto em exclusivo ao ECO.

A venda das primeiras moedas (tokens) decorreu entre 6 e 15 de novembro, coincidindo com todo o período da realização do Web Summit em Lisboa. Inicialmente, estava previsto a operação decorrer apenas durante a feira, mas a empresa decidiu estender o prazo. As AppCoins foram trocadas por Ethereum, uma conhecida criptomoeda muitas vezes vista como a principal alternativa à bitcoin.

"Estamos satisfeitos com estes números.”

Álvaro Pinto

Cofundador da Aptoide

Os 1,8 milhões de dólares dizem respeito ao montante angariado face à cotação da Ethereum no final da pré-venda. Desde então, segundo Álvaro Pinto, a subida do preço da criptomeda fez valorizar o capital angariado entre 20 e 30%. Contas feitas, a Aptoide terá na sua posse até 2,34 milhões de dólares depois desta operação de financiamento.

O capital em Ethereum ainda não foi trocado por dinheiro, “por uma questão de transparência”, explicou o cofundador. Nem vai ser até que a empresa lance oficialmente a ICO, momento a partir do qual os investidores poderão começar a transacionar este ativo. Isso deverá acontecer em dezembro, apurou o ECO, mas Álvaro Pinto não quis revelar a data oficial por não estar ainda fechada. Até lá, a volatilidade da Ethereum ditará se o capital angariado valoriza, desvaloriza ou mantém o valor atual. Cada moeda de Ethereum cerca de 420 dólares esta sexta-feira.

A AppCoins é a nova divisa virtual que está a ser lançada pela startup portuguesa Aptoide. As primeiras moedas já foram vendidas a cerca de 1.000 investidores.DR

O projeto propunha-se, inicialmente, a angariar até 28 milhões de dólares com a ICO, mas o valor foi também revisto para os 18 milhões de dólares. O investimento mínimo para a AppCoins avançar é de 2,5 milhões de dólares. Com 1,8 milhões já angariados — ainda falta a ICO –, Álvaro Pinto considera que a operação foi um sucesso: “Estamos satisfeitos com estes números”, disse ao ECO o cofundador da Aptoide, considerada a terceira maior loja de aplicações do mundo e que conta com uma comunidade de 200 milhões de utilizadores, focados no sistema operativo Android.

Confrontado com o facto de o montante angariado ter ficado, ainda assim, muito aquém dos 18 milhões esperados, Álvaro Pinto disse que isso é “perfeitamente normal”. A satisfação surge pelo facto de esta ser uma operação pouco comum para muitos dos utilizadores da Aptoide: “A comunidade Android não está necessariamente familiarizada quer com o ICO, quer mesmo com as criptomoedas.”

A operação foi realizada a partir de uma subsidiária em Singapura, local onde, segundo Álvaro Pinto, estas operações já são frequentes. “Temos advogados em Singapura para nos ajudar no processo”, referiu. O ECO remeteu uma série de questões à Aptoide, por email, acerca deste assunto. Fonte oficial da empresa disse que “o número de ICOs tem vindo a crescer a nível internacional” e que “é natural que surjam ICOs em Portugal nos próximos tempos”.

Os cerca de 1.000 investidores iniciais puderam comprar 280 milhões de moedas de AppCoins nesta pré-venda, de uma oferta total de 700 milhões de tokens. Cada moeda tem, para já, um valor fixo de dez cêntimos de dólar, preço que flutuará consoante a oferta e a procura a partir do momento em que se der a ICO, em dezembro. Cada investidor pôde injetar um máximo de 5.000 dólares na operação, mas o ECO sabe que um grupo restrito de grandes investidores pôde aplicar valores superiores aos 10.000 dólares.

Esta nova divisa, assente na tecnologia blockchain, permitirá comprar aplicações nas lojas da Aptoide ou noutras lojas de aplicações que adotem o protocolo. Serão também lançados cartões pré-pagos no retalho para permitir outras compras com esta divisa. Vai ser também possível trocar euros por AppCoins na Aptoide. Esta é, no entanto, uma operação com algum grau de risco associado.

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Governo quer investir 2,5 mil milhões para modernizar portos

  • Lusa
  • 24 Novembro 2017

O objetivo é afirmar Portugal enquanto 'hub' de gás natural liquefeito. O financiamento vai recair maioritariamente sobre os privados.

Para potenciar a criação das autoestradas do mar e aumentar a competitividade dos portos comerciais do continente, o Governo publicou esta sexta-feira a estratégia nacional até 2026, com um investimento de 2,5 mil milhões de euros, sendo 83% privado.

A resolução do Conselho de Ministros, publicada esta sexta-feira em Diário da República, para entrar em vigor no dia seguinte, refere um “investimento total potencial” de 2,5 mil milhões de euros, financiado em 11% com dinheiros públicos e 6% europeus.

Além de pretender afirmar Portugal enquanto ‘hub’ de gás natural liquefeito (GNL) do Atlântico, apostando na inovação nas atividades de ‘green shipping’, (transporte marítimo de GNL), o Governo quer promover a simplificação administrativa e modernizar os portos comerciais do continente, melhorando as infraestruturas e acessibilidades marítimas e terrestres, e especializando a atividade de cada porto consoante o seu ‘hinterland’ [zona de impacto económico em terra] específico.

Até 30 de junho do próximo ano são apresentadas todas as propostas de alterações legislativas, regulamentares, contratuais e tecnológicas de simplificação administrativa e de fomento da competitividade “que se verifiquem necessárias para atingir os objetivos” da resolução, determina.

O sistema portuário nacional tem de estar preparado para aproveitar as novas oportunidades, incluindo as decorrentes da alteração das rotas do tráfego marítimo global associadas ao alargamento do Canal do Panamá.

Estratégia Nacional para 2026

O executivo explica que a estratégia vai “criar oportunidades de negócio” geradoras de emprego e aumento das exportações, permitindo também aos portos comerciais do continente “criar condições para a receção de navios de maiores dimensões, salvaguardando as condições de segurança e navegabilidade” dos restantes navios e embarcações e permitindo, paralelamente, o incremento de “outras” atividades.

“O sistema portuário nacional tem de estar preparado para aproveitar as novas oportunidades, incluindo as decorrentes da alteração das rotas do tráfego marítimo global associadas ao alargamento do Canal do Panamá”, adianta o Governo, no diploma. O Corredor Atlântico – que liga os portos principais de Sines, Lisboa e Leixões a Espanha, França e Alemanha e, por essa via, a toda a rede europeia – assume importância estratégica no âmbito das Redes Transeuropeias de Transportes, salienta ainda.

Esta estratégia terá um impacto muito significativo para o crescimento da economia local, regional e nacional e para o emprego.

Estratégia Nacional para 2026

A estratégia publicada surge no seguimento do disposto no Plano Nacional de Reformas, relativamente à dinamização da atividade portuária, apresentado em abril de 2016. O Governo lembra, no diploma publicado esta sexta-feira, que os portos comerciais do continente atingiram em 2016 um volume recorde de movimentação de mercadorias, de 93,9 milhões de toneladas, ultrapassando em 5,1 % o valor de 2015.

“Esta estratégia [hoje publicada] terá um impacto muito significativo para o crescimento da economia local, regional e nacional e para o emprego”, defende o executivo, salientando ainda o benefício do aumento da carga movimentada e da eficiência das cadeias logísticas contribuindo para o desempenho da balança comercial e a sustentabilidade da utilização do transporte marítimo através da promoção da utilização de combustíveis alternativos, designadamente GNL, e ainda a dinamização do turismo.

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BPI corta spread da casa. Iguala Novo Banco e diz adeus à CGD

O banco liderado por Pablo Forero baixou o seu spread mínimo para 1,5% na concessão de crédito à habitação, deixando de cobrar o valor mais elevado no mercado.

A “guerra” dos spreads voltou a ter mais um episódio. Uma semana depois de o Bankinter ter reduzido a margem mínima que cobra para conceder crédito à habitação, chega a vez de o BPI fazer o mesmo. O banco liderado por Pablo Forero desceu o seu spread mínimo para 1,5%, tal como avança o Jornal de Negócios nesta sexta-feira (acesso pago). A nova taxa iguala a que está em vigor no Novo Banco, com o BPI a deixar de ter o spread mínimo mais elevado do mercado, que ocupava a par com a CGD.

O novo spread do BPI foi atualizado no preçário do banco a 22 de novembro, sendo agora mais baixo face à taxa de 1,75% que tinha em vigor desde maio deste ano, altura em que também o novo Banco tinha descido o seu spread, mas naquele caso para 1,5%.

O BPI é assim a segunda instituição financeira a descer a margem mínima que cobra para conceder crédito à habitação. Na semana passada, o Bankinter reviu em baixa o seu spread mínimo para 1,15%, face aos anteriores 1,25%. Com esta redução, o Bankinter passou a oferecer o spread mínimo mais baixo do mercado, deixando de igualar o mínimo em vigor no BCP, Santander Totta e Popular que eram até àquela ocasião os bancos com a oferta de spreads mais competitiva. Qualquer destes três bancos mantém essa taxa em vigor.

Do lado oposto, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) mantém-se a instituição financeira a oferecer o spread mínimo mais elevado do mercado: 1,75%. O banco do estado foi um dos primeiros a dar o pontapé de saída ao movimento de descida de spreads após a crise financeira. Fê-lo em abril de 2014, sendo que desde aí fez mais duas revisões em baixa da sua margem mínima. A ocasião mais recente foi há mais de dois anos: em fevereiro de 2015. No caso do BPI, foi o banco que mais tardiamente decidiu iniciar o rumo descendente dos spreads. Foi em abril de 2015 que o fez, quando baixou a sua margem mínima para 1,95%. Desde aí apenas fez mais duas revisões em baixa, contando com a feita esta semana.

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Investidores vão às compras. Black Friday anima Wall Street

  • Rita Atalaia
  • 24 Novembro 2017

Depois de um feriado, os investidores estão de regresso a Wall Street. As bolsas norte-americanas abriram no verde, no dia tipicamente mais agitado do ano para as retalhistas.

A semana foi relativamente calma para as principais bolsas norte-americanas. Com um feriado na quinta-feira, e o mercado a fechar mais cedo esta sexta-feira, o volume de negociação acabou por ser fraco… até agora. A Black Friday está a dar um novo impulso às retalhistas e Wall Street está a apanhar a boleia dos ganhos.

Neste contexto, o Dow Jones soma 0,15% para 23.561,45 pontos. O S&P 500, o índice de referência da bolsa dos EUA, apresenta uma valorização de 0,19% para 2.602 pontos, enquanto o Nasdaq segue a tendência ao apreciar 0,15% para 6.877,79 pontos, com ambos os índices a tocarem recordes. Este desempenho está a ser influenciado pela subida das ações da Macy’s, Kohl’s, Wal-Mart e Target, assim como a Amazon, naquele que é tipicamente o dia mais agitado para as retalhistas: a Black Friday.

Até ao final do feriado do Dia de Ação de Graças, as retalhistas norte-americanas já tinham vendido mais de 1,52 mil milhões de dólares online, o que representa uma subida de 16,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Adobe Analytics.

"As notícias em torno das compras nas lojas físicas e online são boas, o que aumenta a expectativa de um crescimento das vendas a retalho.”

Peter Cardillo

Economista-chefe da First Standard Financial

“As notícias em torno das compras nas lojas físicas e online são boas, o que aumenta a expectativa de um crescimento das vendas a retalho“, afirma Peter Cardillo, economista-chefe da First Standard Financial, à Reuters. “A sessão mais curta desta sexta-feira deve continuar a registar ganhos, uma vez que o foco vai estar virado para as compras e subida dos preços do petróleo.”

Os preços do “ouro negro” estão a valorizar nos mercados internacionais. Enquanto o Brent, negociado em Londres, sobe 0,17% para 63,66 dólares, o WTI, negociado em Nova Iorque, avança 1,31% para 58,78 dólares.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 24 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, num minuto.

A manhã desta sexta-feira ficou marcada pelos anúncios do aumento do IRC para empresas com lucros acima de 35 milhões de euros e do fim dos duodécimos.

O Parlamento aprovou o aumento da derrama estadual, de 7% para 9%, para as empresas com maiores lucros. Isto significa que o IRC para as grandes empresas vai subir no próximo ano.

Os duodécimos chegam ao fim para o setor privado também, e não apenas para a função pública, no final deste ano.

O líder da bancada social-democrata, Hugo Soares, anunciou esta manhã em conferência de imprensa que o PSD vai votar contra o Orçamento do Estado para 2018.

Os direitos de propriedade intelectual da Altice Labs, antiga PT Inovação, foram transferidos pela PT Portugal para a holding do grupo Altice, apurou o ECO junto de fontes conhecedoras do processo.

O aumento do salário mínimo volta ao debate entre parceiros sociais esta semana. O programa do Governo aponta para uma subida dos atuais 557 euros para 580 euros em 2018, mas as centrais sindicais gostariam de ir mais longe. Quantos trabalhadores ganham esta remuneração mínima? E em que setores tem maior abrangência? Como compara Portugal com o resto da União Europeia? O ECO fez as contas.

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Banco de Portugal mostra os dados das empresas

O Banco de Portugal disponibiliza no site indicadores que permitem comparar o desempenho das empresas do mesmo setor. O paralelismo pode ser feito entre empresas portuguesas ou com europeias.

O Banco de Portugal vai dar uma ajuda às empresas e, claro, aos investidores. Criou uma plataforma que pretende ajudar ao crescimento das empresas, através de informações disponibilizadas numa base de dados, que permitem comparar o projeto com empresas do mesmo setor no país, e também na União Europeia.

As dúvidas quanto à forma de fazer crescer a sua empresa vão acabar ou, pelo menos, ficar bastante reduzidas. No site do Banco de Portugal poderá consultar informações relativas à sua empresas e ao setor em que ela se insere. O login é feito com as mesmas credencias usadas para o Portal das Finanças e a consulta não tem qualquer custo. Com isto, vai ainda poder comparar o desempenho da sua empresa com o desempenho de empresas do mesmo setor e da mesma dimensão no país, através da análise de 180 indicadores. A comparação do desempenho pode ser feita também com empresas de outros países europeus.

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