Gestores da EDP Renováveis venderam todas as ações na OPA

António Mexia e outros membros do conselho de administração da EDP Renováveis venderam a totalidade de ações na oferta pública de aquisição lançada pela EDP.

António Mexia está entre os membros do conselho de administração da EDP Renováveis que venderam as respetivas posições no decurso da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela casa-mãe sobre a empresa de energias limpas nos últimos meses. O presidente da EDP alienou um total de 4.200 ações da EDP ao preço de 6,75 euros, tendo garantido um encaixe de 28.350 euros.

As informações constam do documento enviado esta terça-feira pela EDP Renováveis à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Além de Mexia, também os outros membros do board da EDP Renováveis, liderado por Manso Neto — que não detinha ações da sua cotada –, participaram na OPA.

Por exemplo, Nuno Alves, que também exerce funções de administrador financeiro na EDP, vendeu 5.000 títulos por 6,75 euros por ação, arrecadando 33.750 euros. Miguel Dias Amaro (CFO da EDP Renováveis), João Paulo Costeira (COO Europa) e Gabriel Alonso (COO América do Norte) também alienaram as suas ações na OPA.

Com participações mais reduzidas, outros membros como João Mello Franco, Jorge Santos, João Raimundo, António Nogueira Leite, José Ferreira Machado, Acácio Piloto venderam as suas posições na totalidade, deixando de ser acionistas da EDP Renováveis.

A oferta de aquisição da EDP terminou na passada quinta-feira. A elétrica pretendia adquirir uma posição de 22,5% que ainda não detinha na EDP Renováveis, mas só conseguiu 5%, ficando impossibilitada de lançar uma aquisição potestativa, através da qual retiraria a subsidiária de energias limpas da bolsa. Investiu cerca de 300 milhões de euros na OPA.

Esta terça-feira, a agência Standard & Poor’s melhorou o rating da EDP em um nível, colocando a dívida da companhia portuguesa com um grau de investimento, algo que não acontecia desde dezembro de 2011.

(Notícia atualizada às 18h29)

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Lançado concurso público para intervenção nos acessos ao porto de Setúbal

  • Lusa
  • 8 Agosto 2017

O projeto está orçado em 25,3 milhões de euros e integra a "Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária 2016-2026", que foi apresentada pela ministra do Mar em novembro de 2016.

O concurso público internacional para a intervenção nos acessos marítimos ao porto de Setúbal já foi lançado, numa obra orçada em 25,3 milhões de euros, anunciou esta terça-feira o Ministério do Mar.

“Após ter sido concluído com sucesso o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental que recaiu sobre o Projeto Técnico de Execução e sobre o Estudo de Impacte Ambiental, foram criadas as condições para o lançamento do Concurso Público Internacional, que ocorreu no passado dia 2 de agosto“, refere o Governo, em comunicado.

“O projeto consiste num conjunto de dragagens de primeiro estabelecimento para aprofundamento nos canais de navegação, de modo a permitir a entrada de navios de maiores dimensões e com maior calado“, frisa o gabinete de Ana Paula Vitorino.

Para além do aprofundamento, o projeto inclui o alargamento do canal de acesso, permitindo o cruzamento de navios, e a criação de uma nova bacia de manobra, implicando um volume total de dragagem de 3,5 milhões de metros cúbicos de areia.

“Ultrapassar as restrições de navegabilidade atualmente existentes no porto de Setúbal é uma ambição e um projeto já anteriormente tentado, mas que agora tem todas as condições técnicas, financeiras, ambientais e políticas para ser concretizado, colocando o porto de Setúbal num lugar cimeiro do Sistema Portuário Nacional. Com esta obra o porto de Setúbal poderá receber mais e maiores navios”, concluiu o documento.

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Dono da revista Time regista prejuízos e avança para cortes

  • Lusa
  • 8 Agosto 2017

O grupo editorial Time registou um prejuízo de 72 milhões de dólares no primeiro semestre de 2017 e avança agora para um plano de cortes de 400 milhões de dólares em despesas.

O grupo editorial Time anunciou esta terça-feira um plano para cortar 400 milhões de dólares (340 milhões de euros) em gastos, depois de ter registado no primeiro semestre um prejuízo de 72 milhões de dólares. Proprietário de revistas como Time, People, Fortune ou Sports Illustrated, o grupo viu cair a sua faturação devido a uma menor circulação de publicações impressas e a uma redução das receitas publicitárias.

Entre janeiro e junho, a Time teve um volume de negócios de 1.330 milhões de dólares (1.459 milhões no mesmo período do ano anterior) e registou um prejuízo de 72 milhões de dólares, quando há um ano teve um lucro de 8 milhões.

O grupo anunciou um plano de transformação estratégica com o qual pretende reduzir mais de 400 milhões de dólares em gastos, principalmente nos próximos 18 meses. “Com este programa, esperamos conseguir poupanças significativas e investir no nosso futuro”, disse numa nota o presidente do conselho de administração, Rich Battista.

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Guterres alerta para risco de escalada de tensão na Venezuela

  • Lusa
  • 8 Agosto 2017

O secretário-geral da ONU alertou que “os acontecimentos recentes” na Venezuela podem causar “uma escalada de tensão” e dificultar uma solução para a crise que o país vive.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, que não especificou a que acontecimentos se referia, emitiu este alerta num breve comunicado divulgado pelo seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

A partir de Genebra, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou, esta terça-feira, que as forças de segurança venezuelanas têm maltratado de forma sistemática e generalizada milhares de manifestantes.

Num relatório, a instituição precisou que pelo menos 5.000 pessoas foram detidas arbitrariamente e que muitas delas foram alvo de “torturas” durante a sua detenção ou reclusão. Desde o início da crise, Guterres expressou repetidamente a sua preocupação com a situação no país, embora evitando criticar abertamente o Governo de Nicolás Maduro ou a oposição.

Em vez disso, o antigo primeiro-ministro português insistiu sempre, junto das duas partes, na necessidade de que se sentem à mesa das negociações, mensagem que hoje reiterou.

Guterres está “convencido de que a crise venezuelana não pode resolver-se com a imposição de medidas unilaterais, mas requer uma solução política assente no diálogo e no compromisso”, disse o seu porta-voz.

Nesse sentido, advertiu de que “acontecimentos recentes poderão levar a uma maior escalada da tensão e afastar o país do caminho para uma solução pacífica dos seus problemas”.

“Neste momento crítico para o país, o secretário-geral insta uma vez mais o Governo da Venezuela e a oposição a relançarem negociações em benefício do povo venezuelano”, declarou Dujarric, acrescentando que o responsável reiterou novamente o seu apoio a esforços de mediação internacional e regional.

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Lifecooler aloja turistas em residências universitárias

  • Lusa
  • 8 Agosto 2017

O projeto aproveita as residências universitárias, que estão vazias em agosto, para alojar turistas. Já disponibilizou 48 quartos e 68 camas.

A marca Lifecooler, da empresa portuguesa Sítios, quer aproveitar residências universitárias, vazias em agosto, para receberem turistas que querem visitar Lisboa numa época que tem muita procura, disse hoje o seu responsável.

“A ideia partiu da constatação de que a cidade está com muita procura e, ao mesmo tempo, tem sítios disponíveis”, como as residências universitárias, já que os estudantes estão de férias, explicou à agência Lusa Paulo Parreira. E, ao abrigo da lei do alojamento local, o novo conceito permite “aproveitar a oferta que existe e ‘casá-la’ com a procura excecional” que se regista atualmente em Lisboa, acrescentou.

Para já, a marca, que se dedica essencialmente a disponibilizar experiências, apostou num projeto-piloto e arrendou uma residência universitária com 48 quartos e 68 camas, durante o mês de agosto, e decorou o espaço com sugestões de viagens, locais a visitar e passeios a Lisboa.

“A Lifecooler não é de todo quartos, tem uma atividade relacionada com experiências e esta ideia permite aproveitar espaços inativos”, fazendo do alojamento o ponto de partida para conhecer a cidade, reforçou Paulo Parreira. Além das residências para estudantes, a maior parte das quais são de universidades, o responsável da marca especialista em experiências turísticas refere o exemplo de outros espaços vagos, como seminários ou quartéis.

Iniciado a 01 de agosto, o novo projeto designado ‘Rooms & Experiences’ “está a correr bem”, já que a taxa de ocupação é de 70%, mas Paulo Parreira prefere esperar pelo fim do mês para fazer uma avaliação e decidir se é para apostar. Mais conhecida em Portugal pelos livros de descontos, que oferecem vantagens em restaurantes, hotéis e atividades turísticas, a marca está também presente no mercado das vendas ‘online’ e dos pacotes de experiências para oferta.

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Câmara de Nelas saiu do plano de ajustamento municipal

  • Lusa
  • 8 Agosto 2017

O município, que contava com mais de 15 milhões de dívida em 2012, conseguiu baixar o valor e sair do plano de ajustamento e reestruturação.

A Câmara de Nelas saiu do plano de ajustamento e reestruturação depois de ter conseguido baixar a sua dívida, que no final deste ano deverá ficar abaixo dos dez milhões de euros.

Segundo o presidente da autarquia, José Borges da Silva, na semana passada foi assinado o despacho governamental que “retira a Câmara de Nelas de qualquer medida de acompanhamento, controlo e assistência financeiras que, por desequilíbrio financeiro estrutural”, tenham sido impostas no final do mandato anterior.

“Em 2012, a dívida da Câmara ultrapassou os 15,3 milhões de euros, muito acima do valor máximo de endividamento permitido por lei”, lembrou o autarca. Borges da Silva explicou que, “desde então, a dívida baixou significativamente, cifrando-se já no final de 2016 num total 11,3 milhões de euros (incluindo as dívidas das associações em que participa) e prevendo-se que em final de 2017 fique abaixo dos 10 milhões de euros”.

O despacho decreta a suspensão do plano de ajustamento e reestruturação imposto pelo recurso ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e a empréstimos para reestruturação financeira. Desta forma, a Câmara de Nelas deixa de estar proibida de admitir trabalhadores no quadro (entretanto reduziu de 350 para os atuais 165), de contratar empréstimos novos e de baixar impostos e taxas, como o IMI, que foram elevados à sua taxa máxima.

De acordo com o autarca, o despacho “confirma a excelente evolução da gestão financeira da Câmara de Nelas no atual mandato, em que procedeu ao escrupuloso cumprimento de todas as obrigações impostas para retirar o município de uma situação de falência”. “É, pois, o restabelecimento da total autonomia administrativa e financeira da autarquia, consagrada na Constituição”, frisou.

"Em 2012, a dívida da Câmara ultrapassou os 15,3 milhões de euros, muito acima do valor máximo de endividamento permitido por lei. Desde então, a dívida baixou significativamente, cifrando-se já no final de 2016 num total 11,3 milhões de euros.”

José Borges da Silva

Presidente da Câmara de Nelas

O autarca lembrou que tal se deve, não só a “uma sã e rigorosa gestão”, mas também “ao esforço fiscal imposto a todos os munícipes, famílias, instituições e empresas obrigadas a contribuir para a recuperação do desequilíbrio das finanças municipais contraído nos dois mandatos anteriores”.

“A decisão governamental adverte, todavia, que as medidas do Plano de Ajustamento Financeiro, incluindo as taxas máximas, poderão regressar caso se volte a ultrapassar o limite do endividamento máximo legalmente permitido e que era, em 2016, de 12,7 milhões de euros”, acrescenta.

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Efacec ganha projeto de 47 milhões para construção de metro na Dinamarca

  • Lusa
  • 8 Agosto 2017

A Efacec ganhou um projeto internacional para a construção do metro de Odense, na Dinamarca, e vai desenvolver toda a parte eletromecânica. O negócio vale cerca de 47 milhões de euros para a Efacec.

O projeto será desenvolvido juntamente com a COMSA e com a MUNCK e, para a Efacec, o valor do negócio é de aproximadamente 47 milhões de euros, “o que reflete a dimensão e a integração de soluções que serão prestadas pela empresa”, informou hoje a empresa, em comunicado.

O metro de Odense terá 14 quilómetros de linha, 26 estações de superfície, um centro de comando, 14 veículos e 51 cruzamentos, segundo a Efacec, acrescentando que serão transportados diariamente 35.000 passageiros a partir de 2020, ano em que ficará operacional.

A Efacec refere ainda que, até ao momento, “este é o projeto de metro ligeiro que integra um maior número de serviços e valências” da empresa, já que ficará com responsabilidade relativamente às subestações de tração, à catenária, à sinalização, às comunicações, à informação ao público, à videovigilância, à telefonia, à localização de veículos e gestão de frota e ao centro de controlo.

A Efacec é uma empresa portuguesa que opera nas áreas da transmissão e distribuição de energia e dos sistemas integrados nos setores da energia, ambiente, indústria e transportes ferroviários, desenvolvendo soluções de carregamento de energia para a mobilidade elétrica.

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Galp e Jerónimo Martins puxam PSI-20 para o verde

Num dia de fraca liquidez, foram os ganhos da Galp e da Jerónimo Martins que puxaram o índice português para terreno positivo.

A bolsa de Lisboa esteve grande parte do dia a negociar em terreno negativo, mas um movimento de inversão na Europa levou consigo o PSI-20 para um fecho ligeiramente positivo. Ajudaram as ações da Galp e da Jerónimo Martins, num dia marcado por fraca liquidez em resultado do período de férias.

O principal índice português encerrou em alta de 0,02% para 5.276,86 pontos. Foi à justa, mas o dia termina com ganhos, tal como entre os principais pares europeus. O Ibex-35 de Madrid somou 0,6%, num dos melhores desempenhos no Velho Continente. Em Frankfurt, Paris e Londres os ganhos foram mais modestos, entre 0,2% e 0,4%.

"A sessão da bolsa nacional foi ainda mais tranquila que as anteriores. Os volumes continuaram a decrescer assim como o número de notícias ou eventos capazes de suscitar a atenção dos investidores.”

Analistas do BPI

Por cá, as ações da petrolífera portuguesa fecharam a sessão a valorizar 0,35% para 14,21 euros, enquanto as da Jerónimo Martins encerraram a subir 0,53% para 17,05 euros. O desempenho destes dois setores — energético e retalhista — nesta terça-feira acabou por ser positivo, com a EDP e a REN a avançarem 0,10% e 0,11% respetivamente, e a Sonae a ganhar 0,51%. Só a EDP Renováveis, ainda no ressalto da OPA falhada, fechou o dia a desvalorizar 0,47% para 6,78 euros.

No prato negativo da balança desta sessão de terça-feira, incluem-se também as desvalorizações da Nos, que terminou a cair 0,69% para 5,49 euros, e do BCP, que perdeu 0,25% para 23 cêntimos.

“A sessão da bolsa nacional foi ainda mais tranquila que as anteriores. Os volumes continuaram a decrescer assim como o número de notícias ou eventos capazes de suscitar a atenção dos investidores”, consideram os analistas do BPI, no seu comentário de fecho de bolsa. “Assim, a tendência da sessão foi marcada pelo fluxo de ordens relativas a cada componente do índice.”

PSI-20 segue a Europa e encerra no verde

(Notícia atualizada às 17h10 com mais informações)

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CMVM alerta para atividade ilegal da BWB Consulting

  • ECO
  • 8 Agosto 2017

A BWB Consulting estará a desenvolver atividades de intermediação financeira em território nacional sem a autorização do regulador.

No dia em que o Banco de Portugal divulgou o número de queixas apresentadas por práticas financeiras ilegais, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) vem alertar para uma empresa que estará a desenvolver atividades de intermediação financeira em território nacional sem a autorização do regulador, a BWB Consulting.

“A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alerta para o facto de a BWB Consulting Unipessoal, Lda (detentora do site: www.bwbconsulting.pt ), sociedade com sede na Avenida D. João II, 1.06.2.5B 4º, Edifício Mar Vermelho, no Parque das Nações, em Lisboa, não estar autorizada a desenvolver qualquer atividade de intermediação financeira em Portugal”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo regulador.

No seu site oficial, a BWB Consulting afirma ser “uma empresa de consultoria que disponibiliza serviços nas mais diversas áreas com especial enfoque no mercado financeiro Global, através da sua rede de parcerias”. Apresenta também como sócio fundador Luís Costa, economista pela Universidade de Coimbra.

Segundo dados do Banco de Portugal, foram apresentadas 15 comunicações ao Ministério Público por práticas financeiras ilegais cometidas por 88 pessoas ou entidades em 2016, tendo este número triplicado em relação ao ano anterior.

Assim, a CMVM aconselha “todas as pessoas e entidades que tiveram estabelecido qualquer relação comercial” com a BWB Consulting para contactar a instituição através do 800 205 339 ou pelo email [email protected].

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EDP já não é lixo para a agência S&P

Agência de notação melhorou o rating da EDP em um nível. Elétrica nacional deixa de ser considerada lixo aos olhos da Standard & Poor's.

Seis anos depois, a dívida da EDP EDP 0,15% volta a ser considerada com grau de investimento pela Standard & Poor’s, a agência de notação financeira que melhorou esta terça-feira o rating da elétrica nacional liderada por António Mexia em um nível, de “BB+” para “BBB-“. Para a S&P, as vendas da Naturgas e Portgas vão acelerar a redução da dívida da EDP, numa altura em que a EDP Renováveis EDPR 0,59% começa a apresentar bons resultados.

“Melhoramos o rating da EDP porque esperamos que as suas métricas de crédito vão fortalecer”, diz a S&P. Era a última das três grandes agências a retirar a dívida da elétrica do grau considerado investimento especulativo, ou “lixo”.

“A melhoria vai decorrer de uma redução material da dívida através dos encaixes realizados com as vendas significativas e bem valorizadas [da Naturgas e da Portgas], assim como de um desempenho operacional mais forte, sobretudo da EDP Renováveis. Temos também uma opinião favorável da estratégia de simplificação do grupo, com a redução a participação dos minoritários da EDP Renováveis e despesas de caixa limitadas”, argumenta a agência no relatório onde fundamenta a sua decisão.

A melhoria vai decorrer de uma redução material da dívida através dos encaixes realizados com as vendas significativas e bem valorizadas [da Naturgas e da Portgas], assim como de um desempenho operacional mais forte, sobretudo da EDP Renováveis. Temos também uma opinião favorável da estratégia de simplificação do grupo, com a redução a participação dos minoritários da EDP Renováveis e despesas de caixa limitadas.

Standard & Poor's

Decisão de rating

Racional da melhoria

São quatro os argumentos que a S&P usa para justificar esta ação de rating que para a EDP poderá significar uma melhoria nas condições de acesso aos mercados de financiamento. A saber:

  1. A melhoria do desempenho operacional: “O desempenho operacional da EDP continua a fortalecer, sobretudo da EDP Renováveis, que apresentou um aumento de 11% do EBITDA — lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações — na primeira metade de 2017, suportada pela expansão da capacidade nos EUA e México”, nota a agência, sublinhando a elétrica encontra ainda melhores condições regulatórias no mercado brasileiro. “Estes fatores vão mitigar a menor contribuição das redes reguladas depois da venda dos ativos de gás em Espanha e Portugal e mitigar a elevada volatilidade nos fluxos de caixa decorrente do final dos acordos de geração hidroelétrica na Península Ibérica”.
  2. Reforço das métricas de crédito entre 2017-2019: “Esperamos que as métricas de crédito da EDP melhorem, com o FFO ajustado/dívida (capacidade de gerar lucros face à dívida) a aproximar-se dos 16% em 2017 e 2018. Isto decorre em larga medida da desalavancagem (redução de dívida) depois das vendas da Naturgas (por 2,5 mil milhões de euros, dos quais 2,3 mil milhões serão recebidos em 2017 e 200 milhões nos próximos cinco anos depois de 2017) e da Portgas (532 milhões)”, explica a S&P.
  3. A compra parcial aos minoritários da EDP Renováveis deverá resultar numa maior simplificação do grupo. “No dia 4 de agosto, a EDP anunciou que conseguiu 82,6% do capital da EDP Renováveis por cerca de 300 milhões de euros. Compreendemos que a EDP tem de esperar 12 meses para lançar uma nova oferta de aquisição”, diz a agência.
  4. “No âmbito do nosso cenário base, que inclui alguma margem para investimentos adicionais, estes fatores deverão levar a um decréscimo da dívida líquida ajustada para um valor entre 17,5 mil milhões e 18,5 mil milhões em 2018 face aos 20,9 mil milhões em 2016″, frisam os analistas.

A S&P mantém um outlook estável para a dívida da EDP porque espera que o perfil de risco vai continuar a fortalecer-se nos próximos dois anos “devido à melhoria do desempenho operacional e da redução de dívida pendente como resultado das vendas de ativos anunciadas”.

“A perceção de compromisso da administração em manter o grau de investimento e a sua política para reduzir a dívida até 2020 reforça este outlook”, considera a agência.

(Notícia atualizada às 17h43)

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Gru já pode ficar bem disposto: ganha recorde de bilheteira

"Gru, o mal disposto" é o protagonista dos três filmes que, juntamente com a película Minions, conseguiram o novo recorde de presenças nas salas de cinema em todo o mundo.

Três mil milhões compraram bilhete para assistir aos três filmes do maldisposto Gru e dos seus companheiros Mínimos, em todo o mundo. Passam assim à frente do ogre Shrek, que detinha o anterior recorde entre os filmes de animação.

Gru – O Maldisposto 3 está agora em exibição nas salas portuguesas. É o quarto filme da saga de animação que atraiu a maior massa de espetadores da história do cinema. Até agora, as contas das produtoras Illumination Entertainment e Universal Pictures foram animadas em 2.992 milhões de euros. Os filmes de Shrek arrecadaram 2.970 milhões de euros. Em Portugal, só até à quinta-feira passada, mais de meio milhão de espetadores já tinha visto o novo filme.

O quarto filme da saga, Gru – O Maldisposto 3 já é o maior sucesso de bilheteira de 2017 a nível mundial, com lucros acima dos 746 milhões de euros. Já o filme Mínimos, que estreou em Portugal em 2015 e mundialmente, só não ultrapassou o sucesso Frozen nas receitas. A este antecederam Gru – O Maldisposto 2 (2013) e o primeiro Gru – O Maldisposto, que data de 2010.

O diretor executivo da Illumination Entertainment, Chris Meledandri, coloca como objetivos “criar uma empresa mais eficiente e ágil que o resto da indústria, um modelo económico que possa assegurar o êxito mesmo quando abordamos temas fora do comum”, desvenda em declarações ao El País. É que apesar das centenas de milhões de euros em lucros, o primeiro filme da saga custou apenas 60,5 milhões de euros e o segundo 66,7 milhões de euros, uma fórmula que se repete nos restantes.

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Farfetch dá 60 mil euros a novas ideias para o retalho

  • Juliana Nogueira Santos
  • 8 Agosto 2017

O futuro do retalho está na realidade virtual e na realidade aumentada. A Farfetch tem 60 mil euros para dar a quem o consiga construir.

Farfetch foi pensada e criada em 2007 e conta com maiores equipas em Portugal e no Reino Unido.Paula Nunes/ECO

“Como é que a realidade virtual e a realidade aumentada podem transformar a forma como as pessoas compram online, mas também offline?” É a pergunta que a Farfetch quer ver respondida através de uma maratona de programação que vai decorrer até dia 20 de outubro, com apresentação final nas instalações da tecnológica em Lisboa.

Assim, as equipas multidisciplinares vão ter dois meses para trabalhar na ideia, que terá de dar resposta aos próximos desafios da venda a retalho, quer online, quer offline, utilizando soluções de realidade virtual e realidade aumentada. Durante esse tempo, vão decorrer sessões de mentoria com vários membros das equipas internas da tecnológica, eventos, conversas e workshops para que possam ter contacto com as realidades da área.

“Esta é uma oportunidade única, em que a Farfetch convida talentos externos a participarem na revolução tecnológica que estamos a introduzir no retalho online e offline”, afirma Cipriano Sousa, Chief Technology Officer (CTO) da Farfetch. Neste sentido, sublinha que “neste projeto, mais do que o valor dos prémios que atribuiremos às melhores soluções apresentadas, estamos a investir o nosso know-how e a criar oportunidades para os participantes neste desafio nos acompanharem no desenvolvimento tecnológico e para crescerem connosco.”

Os projetos finalistas serão apresentados perante um júri recheado de figuras fortes do retalho, internos e externos à Farfetch, e que vão escolher apenas três. Esses receberão, por ordem de preferência, 30 mil, 20 mil e 10 mil euros. Para os projetos que ficarem em 4.º e 5.º lugar a empresa oferecerá kits Hololens.

"Neste projeto, mais do que o valor dos prémios que atribuiremos às melhores soluções apresentadas, estamos a investir o nosso know-how e a criar oportunidades para os participantes neste desafio nos acompanharem no desenvolvimento tecnológico e para crescerem connosco.”

Cipriano Sousa

CTO da Farfetch

As inscrições já começaram e, individualmente ou em grupo, podem ser feitas aqui.

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