Investimento recorde: Cinco mil milhões de euros para concorrente da Uber

A Didi Chuxing, que comprou o negócio da Uber na China, executou uma ronda de investimento recorde de cinco mil milhões de euros. É já a segunda startup mais valiosa do mundo.

A Didi Chuxing quer agora expandir operações para fora da China. É já a segunda startup mais valiosa do mundo, depois da Uber.iphonedigital/Flickr

A Didi Chuxing, gigante chinesa das plataformas eletrónicas de transporte, angariou mais de cinco mil milhões de euros numa ronda de investimento recorde. O capital põe a empresa a valer quase 46 mil milhões de euros, contra 31,2 mil milhões que passou a valer quando comprou o negócio da concorrente Uber na China. Com este capital, a empresa chinesa espera expandir operações para fora do país e apostar no desenvolvimento de carros autónomos e tecnologias adjacentes.

A operação foi confirmada pela empresa em comunicado, mas a lista dos investidores não foi revelada ao público. No entanto, a Bloomberg cita pessoas próximas do processo, que garantem que, entre eles, está o grupo SoftBank, responsável pelo maior fundo de investimento de todo o setor tecnológico. A lista incluirá também a Silver Lake Kraftwerk, o China Merchants Bank e um ramo do Bank of Communications.

Agora, a Didi Chuxing é não só mais valiosa que a fabricante de smartphones chinesa Xiaomi, como é também considerada a mais valiosa startup depois da Uber. A Uber tem vindo a atravessar várias crises nos últimos meses e a concorrência começa a ganhar fôlego: ainda este mês, a concorrente Lyft executou uma ronda de investimento de 500 milhões de dólares (perto de 459 milhões de euros), valendo quase 6,9 mil milhões de euros.

Uma corrida pelo carro sem condutor

Uber e Alphabet têm apostado forte no desenvolvimento de tecnologias relacionadas com carros autónomos, mas a Didi Chuxing também. O facto é que tem bons motivos para o fazer: em várias cidades chinesas, incluindo Pequim e Xangai, o Governo está a fazer passar leis que obrigam os motoristas a serem residentes locais. Não precisando de condutor é uma forma — disruptiva, sim — de contornar esta limitação.

Mas a empresa está nisso para valer. A procura de emprego como motorista deste tipo de serviços vem das zonas mais rurais e não das cidades, o que causa transtorno à firma liderada por Chéng Wéi. Por isso, a Didi Chuxing quer aproveitar as enormes quantidades de dados gerados pelos 400 milhões de utilizadores espalhados por quatro centenas de cidades para alavancar a criação do muito afamado carro sem condutor.

Além disso, abriu já um laboratório de inteligência artificial em Mountain View, na Califória (EUA) — e é um íman de talento. Segundo a Bloomberg, a trabalhar com a Didi está um antigo especialista da… Uber. É Charlie Miller, um nome já conhecido no setor tecnológico por ter sido um dos dois hackers que, em conjunto, conseguiram invadir e controlar um automóvel Jeep Cherokee em andamento, à distância e com um jornalista lá dentro. O caso ocorreu no ano passado e ficou imortalizado por uma reportagem na revista Wired.

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Auditoria da McKinsey à Caixa custou 900 mil ou cinco milhões?

Os números apresentados por António Domingues e os que constam da documentação enviada à comissão parlamentar de inquérito não coincidem.

Os advogados que negociaram com o Governo a alteração do Estatuto do Gestor Público, que permitiu que a administração de António Domingues ficasse isenta de apresentar as declarações de rendimentos, e os serviços prestados pela McKinsey na elaboração do plano recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) custaram ao banco público mais de 1,2 milhões de euros.

Estes são os números avançados, esta sexta-feira, por António Domingues, que está a responder a uma comissão parlamentar de inquérito. Mas os números que constam da documentação que foi enviada a esta comissão são bem diferentes, segundo a versão do social-democrata Luís Marques Guedes.

Em resposta ao grupo parlamentar do PSD, António Domingues, antigo presidente da Caixa, refere que a conta com a sociedade de advogados Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados ascendeu a “300 e qualquer coisa mil euros”. Já os serviços prestados pela consultora McKinsey custou ao banco “900 e tal mil euros”.

Luís Marques Guedes, o coordenador do grupo parlamentar do PSD nesta comissão de inquérito, respondeu a Domingues com valores bem mais elevados. O social-democrata refere que a documentação que chegou aos deputados mostra que a conta com a sociedade de advogados foi de 800 mil euros, enquanto a fatura com a McKinsey foi de cinco milhões de euros.

Domingues garante que os seus números “são absolutamente rigorosos” e esclarece que se referia ao “trabalho que foi feito entre meados de abril e final de setembro”.

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Para ser recapitalizada, Caixa tinha de passar no “teste do investidor privado”

"Se a Caixa não fizesse a recapitalização fora da ajuda de Estado, tinha de fazer bail in", garante António Domingues.

António Domingues já se sente confortável para falar sobre a situação em que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) se encontrava quando foi convidado pelo Governo para liderar o banco público. Para Domingues, a situação era clara: “Se a Caixa não fizesse a recapitalização fora da ajuda de Estado, tinha de fazer bail in“.

Foi por esta razão que o antigo banqueiro propôs ao Ministério das Finanças que fosse feita uma alteração ao modelo de governação da Caixa. É que, nas conversas que teve com Bruxelas, Domingues percebeu que, para que o banco pudesse ser recapitalizado sem que isso fosse considerado uma ajuda de Estado, teria de passar naquilo a que chamou de “teste do investidor privado”.

Na comissão parlamentar e inquérito à atuação do Governo na nomeação e demissão da última administração, a decorrer esta sexta-feira, António Domingues explicou este obstáculo. Passar no “teste do investidor privado” significaria fazer com que o Estado deixasse de ter poderes especiais, isto é, a Caixa teria de aproximar-se do modelo de gestão das empresas privadas. “O exercício do poder acionista tinha de ser feito de acordo com regras normais, através de assembleia geral”, detalhou Domingues.

"Tinha plena consciência de que estava a propor alterações muito substanciais ao que era a tradição e queria que não houvesse dúvidas sobre o que era proposto.”

António Domingues

Antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos

Assim, a 14 de abril, António Domingues escreveu a Mário Centeno uma carta com “um conjunto de anexos”, nos quais se incluíam as propostas de alteração ao Estatuto do Gestor Público. “Tinha plena consciência de que estava a propor alterações muito substanciais ao que era a tradição e queria que não houvesse dúvidas sobre o que era proposto”, sublinhou o antigo banqueiro.

Poucos minutos depois, voltou atrás e garantiu que não fez “nenhuma proposta de alteração legislativa”. “Não tinha competência para o fazer”, admitiu. O que aconteceu, afinal? “Tenho conhecimento de que os advogados que formaram equipa comigo foram, nalgum momento, consultados pelo Ministério das Finanças, mas eu, pessoalmente, não interferi nisso”.

Independentemente da intervenção que teve, ou não, na alteração do modelo de governo da Caixa, António Domingues deixou claro que o seu maior objetivo era “assegurar que a recapitalização se fazia com sucesso, o que, aliás, foi conseguido“.

O que levou à sua demissão, por razões que Domingues diz desconhecer, “foi que deixou de haver condições políticas para o que foi acordado pudesse ser mantido”.

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Relatório da dívida: Governo não se vincula

  • ECO
  • 28 Abril 2017

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares frisou que o Governo "não se vincula" às conclusões deste grupo de trabalho, limitando-se a tomar "boa nota" do seu conteúdo.

O Governo vai tomar “boa nota” das conclusões do grupo de trabalho criado para estudar a dívida pública portuguesa. Mas “não se vincula” às conclusões dos economistas do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda.

Em declarações ao Diário de Notícias, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, que “acompanhou” o desenrolar dos trabalhos, explicou que o Governo “não se vincula” às conclusões deste grupo de trabalho, limitando-se a tomar “boa nota” do seu conteúdo.

Ainda assim, o Executivo promete analisar este estudo, com mais de 80 páginas, para uma eventual ação futura. Esta posição do Executivo é diferente daquilo que tem sido a prática relativamente aos outros grupos de trabalho formados entre o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda, sublinha o Diário de Notícias.

Variação da dívida desde 1997

Valores em milhões de euros.

O relatório vai ser apresentado esta sexta-feira às 14h30, no Parlamento pelos subscritores — Francisco Louçã, João Galamba, Miguel St. Aubyn, Paulo Trigo Pereira, Pedro Filipe Soares, Pedro Gil, Ricardo Cabral e Ricardo Paes Mamede — e contará com a presença do próprio Nuno Santos.

Os economistas sugerem que o Governo tente prolongar a maturidade do empréstimo junto das autoridades europeias para 60 anos com uma redução da taxa de juro para 1%. Mas esta medida, que poupará, por ano, aos cofres do Estado 712 milhões de euros, só poderá ser conseguido através de negociação com as autoridades comunitárias. É aliás essa negociação que permitirá que essa reestruturação não seja considerada um incumprimento.

Outras das medidas propostas passam por pagar antecipadamente o resto do empréstimo ao FMI, reduzir a almofada financeira do Estado ou ainda obrigar o Banco de Portugal a reduzir provisões e assim pagar mais dividendos.

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Desemprego abaixo dos 10% pela primeira vez desde 2009

  • Marta Santos Silva
  • 28 Abril 2017

A população desempregada de fevereiro foi estimada em 508,3 mil pessoas. A taxa de desemprego revista cai assim abaixo dos 10%, para os 9,9%, pela primeira vez em oito anos.

O INE reviu em baixa a taxa de desemprego estimada de fevereiro deste ano, que passa a ser de 9,9%, a taxa mais baixa registada desde fevereiro de 2009. A estimativa provisória para março fixa-se, por sua vez, nos 9,8%, estando sujeita a revisão posterior.

Em fevereiro, a taxa de desemprego caiu 0,2 pontos percentuais em relação a janeiro, para o valor mais baixo observado nos últimos oito anos. Havia 508,3 mil pessoas desempregadas no país, uma diminuição de 1,9% em relação ao mês anterior, e 4.630,2 mil pessoas empregadas, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Taxa de desemprego

Nota: O valor de março é provisório. Fonte: INE

Para o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a redução da taxa de desemprego é “um sinal extremamente positivo” e revela uma “dinâmica de criação de emprego que muitos consideravam impossível”. “Baixar dos 10% quer dizer que estamos a entrar num outro terreno, ainda com taxa de desemprego elevada, mas a aproximar-se de níveis que já não tínhamos há muitos anos”, afirmou Vieira da Silva, em declarações à Lusa.

Já para o primeiro-ministro, a taxa de desemprego abaixo dos 10%, pela primeira vez em muitos anos, “é o teste de algodão para o sucesso” da política económica governativa e confirma a inversão do ciclo.

Porventura, aquilo que mais nos deve encher de satisfação, porque é aquilo que ajuda a reforçar a confiança, que ajuda a dar força à economia e que é o teste de algodão para o sucesso desta política económica, é o que está a acontecer com o mercado de trabalho”, afirmou António Costa, durante o discurso na inauguração do Polo Industrial Tekever, em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre. “Inverteu-se o ciclo. Agora não é altura de partir, é altura de ficar e de regressar porque, apostando nas qualificações, as empresas que precisam de emprego qualificado têm Portugal como destino”, defendeu.

A taxa de desemprego continua acima da média da zona euro, que se fixou nos 9,5% em fevereiro. No entanto, o Eurostat destacou nessa divulgação estatística que Portugal teve uma das maiores quedas homólogas nos países da moeda única, logo a seguir a Espanha. A Europa mantém-se nos níveis de desemprego mais baixos desde 2009.

Do lado dos países com as menores taxas de desemprego, estão a República Checa (3,4%), Alemanha (3,9%) e Malta (4,1%). Grécia e Espanha mantêm-se como os países com as maiores taxas de desemprego.

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Inflação na zona euro chega a 1,9%, perto do objetivo do BCE

  • Marta Santos Silva
  • 28 Abril 2017

O índice de preços ao consumidor nos países da moeda única subiu em abril, o que pode anunciar mudanças para breve nos programas do Banco Central Europeu.

A inflação da zona euro atingiu um nível próximo do objetivo do Banco Central Europeu, com o índice de preços ao consumidor a subir, o que levantará debate sobre o fim anunciado do programa de quantitative easing.

Os preços ao consumidor subiram 1,9% em abril em relação ao ano anterior, de acordo com o Eurostat, após uma subida de 1,5% em março, chegando assim perto do objetivo do BCE de uma inflação próxima mas inferior a 2%. Mesmo excluindo os preços da energia e outros aspetos voláteis, a inflação subjacente (core) subiu drasticamente para os 1,2%, mais do que o esperado pelos economistas.

Falta saber o que vai fazer o Banco Central Europeu, cuja política de quantitative easing se tem focado em subir a inflação na zona euro, através de compras de títulos de dívida soberana dos países membros. Esta quinta-feira, os membros da instituição optaram por manter o programa de compras inalterado para já, assim como as taxas de juro. Os valores inesperadamente altos da inflação poderão, no entanto, fazer com que o programa de compras seja revisto mais rapidamente do que se pensava.

“O BCE poderá anunciar mesmo já em setembro que o seu programa de compras será reduzido em dez mil milhões de euros em janeiro”, dissera, antes da divulgação dos dados do Eurostat esta manhã, o economista-chefe da Bloomberg Intelligence para a zona euro, David Powell. O programa atual de estímulos económicos prevê a compra de 60 mil milhões de euros de ativos mensais.

No entanto, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de ontem do Conselho de Governadores do BCE, Mario Draghi, dirigente da instituição, salientou a volatilidade da inflação como um fator de risco. “Ainda temos de observar uma tendência convincente de recuperação da inflação”, referiu. Abril pode ser o princípio dessa tendência, se esta se mantiver, o que é esperado, durante os próximos meses.

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Economia britânica registou o pior desempenho do último ano

O crescimento económico do Reino Unido registou, entre janeiro e março, o pior desempenho do último ano. Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou, crescendo apenas 0,3%.

A economia britânica registou o pior desempenho do último ano entre janeiro e março. No trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu apenas 0,3%, abaixo dos 0,4% estimados pelos analistas sondados pela Bloomberg. O valor compara com os 0,7% registados entre outubro e dezembro do ano passado. O PIB per capita avançou 0,1% em cadeia.

A desaceleração é explicada com o aumento dos preços resultante da desvalorização da libra por causa do Brexit, bem como o aumento dos preços do petróleo. Face a isto, é o setor dos serviços o mais penalizado, crescendo igualmente 0,3% no trimestre. É o pior crescimento desde o início de 2015, num setor que pesa 79% na economia do Reino Unido.

No quarto trimestre de 2016, o setor dos serviços tinha crescido 0,8%. A desaceleração resulta de uma contração de 0,5% nos segmentos do retalho, hotelaria e restauração, enquanto os dos transportes, armazenagem e comunicações contraíram 0,2%, segundo a Bloomberg.

Os negócios e o imobiliário atravessam ainda um período de incerteza, com o começo das negociações para saída do Reino Unido da União Europeia. A produção industrial no Reino Unido avançou ainda 0,3% com a flutuação das exportações devido à desvalorização da divisa. O output do setor da manufatura aumentou 0,5% no mesmo período, enquanto a construção cresceu 0,2%.

"O quanto a economia desacelera vai provavelmente depender em quanto um desempenho melhorado das exportações vai compensar a pouca procura interna.”

Howard Archer

IHS Global Insight

Em termos homólogos, o PIB britânico cresceu 2,1%. O Reino Unido é o primeiro país do G7 a apresentar dados do crescimento económico. Os Estados Unidos, a maior economia do mundo, deverá também revelar o crescimento trimestral do PIB esta sexta-feira.

Em análise a estes dados, Howard Archer, economista da IHS Global Insight, disse: “Suspeitamos que 2017 vai continuar a ser um ano altamente desafiante para a economia do Reino Unido — e particularmente para os consumidores, que veem o seu poder de compra ser reduzido.” “O quanto a economia desacelera vai provavelmente depender em quanto um desempenho melhorado das exportações vai compensar a pouca procura interna”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 13h07 com mais informação)

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Domingues: “Não partilhei SMS com ninguém”

No centro da discussão estará o compromisso que terá sido assumido de que Domingues e a sua equipa estariam isentos de apresentar as respetivas declarações de rendimentos e de património.

António Domingues volta esta sexta-feira ao Parlamento. O antigo presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai responder a mais uma comissão parlamentar de inquérito, pedida em conjunto pelo PSD e pelo CDS, que querem analisar a atuação do Governo na nomeação e demissão da administração de Domingues.

No centro da discussão estará o compromisso que terá sido assumido de que Domingues e a sua equipa estariam isentos de apresentar ao Tribunal Constitucional as respetivas declarações de rendimentos e de património. Os deputados da oposição deverão pedir para ver os SMS trocados entre Centeno e Domingues, ainda que esse pedido não tenha sido explicitamente feito no requerimento que foi apresentado pelos dois partidos.

Acompanhe aqui, ao minuto, a audição de António Domingues.

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Suíça Breitling deverá ser vendida por mais de 800 milhões

  • ECO
  • 28 Abril 2017

A relojoeira passará a pertencer ao fundo de investimento CVC Capital Partners, dizem fontes próximas, mas a família proprietária vai manter uma participação na empresa depois da venda.

A relojoeira suíça Breitling deverá ser vendida ao fundo de investimento CVC Capital Partners, de acordo com fontes próximas do negócio que falaram à Bloomberg. A relojoeira deverá ser avaliada em perto de 800 milhões de euros, e o negócio poderá ser anunciado ainda hoje.

Os relógios da Breitling costumam ter um design inspirado na aviação.

De acordo com as mesmas fontes, os proprietários atuais da Breitling, que pertence à mesma família, continuarão a deter 20% da empresa após a venda à CVC Capital Partners. A Breitling é uma das maiores relojoeiras suíças que ainda não foi adquirida por grupos como a Swatch, a Richemont ou a Kering.

Em março, as exportações de relógios da Suíça aumentaram pela primeira vez em 21 meses, destaca ainda a Bloomberg, com especial contributo das importações em Hong Kong, que melhoraram. É no mercado chinês que a CVC deverá focar-se após a aquisição da Breitling.

A Federação da Indústria Relojoeira Suíça apresentou resultados esta quinta-feira, divulgando ganhos de 7,5% em março, graças a dois dias úteis adicionais.

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Relatório PS/BE pede “cenários concretos” de reestruturação da dívida

  • Lusa
  • 28 Abril 2017

O relatório do Grupo de Trabalho sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa pede do Governo "cenários concretos" de reestruturação da mesma para serem utilizados em discussões europeias.

É importante que o Governo tenha estudado e preparado cenários concretos de reestruturação da dívida pública ao setor oficial que possam ser utilizados como base de discussão em potenciais futuras negociações multilaterais no contexto europeu sobre o endividamento excessivo”, frisa o texto, que será hoje apresentado no Parlamento.

O Governo, aponta o texto, de 80 páginas, poderá contribuir para esse processo de negociação “com propostas construtivas que possam ser utilizadas não só no caso de Portugal, mas também com outros” Estados-membros da União Europeia.

Mais, o relatório define também como importante que o Governo “disponha de análises que lhe permitam avaliar qual o nível de reestruturação de dívida que seria importante defender no contexto dessas negociações” europeias, “para que esta reestruturação de dívida possa ter o impacto necessário de forma a alterar de forma permanente a dinâmica (e a sustentabilidade) da dívida pública e da dívida externa portuguesas”.

"Para que esta reestruturação de dívida possa ter o impacto necessário de forma a alterar de forma permanente a dinâmica (e a sustentabilidade) da dívida pública e da dívida externa portuguesas.”

Relatório do grupo de trabalho da dívida

No caso português, é referido que deve haver um “acordo em relação às metas de longo prazo do saldo primário” que sejam “simultaneamente compatíveis” com os compromissos futuros com os credores “e com o desenvolvimento económico e social do país”.

O PS e o Bloco de Esquerda (BE) apresentam esta sexta-feira no Parlamento as conclusões do relatório do grupo de trabalho sobre a sustentabilidade da dívida externa portuguesa, mas o Governo não se vinculará ao documento.

O peso da dívida externa, é referido no trabalho “restringe o crescimento económico do país e as suas escolhas democráticas” e a “manutenção de elevados níveis de dívida externa e pública é ela própria um constrangimento à retoma da economia portuguesa na atualidade”.

Tal deve-se, referem os deputados e economistas que assinam o texto, porque os referidos níveis de dívida “conduzem a uma permanente saída de recursos do país, em particular sob a forma de juros pagos ao exterior”, e resultam também em “custos mais elevados de financiamento da economia portuguesa, agravando ainda mais as dificuldades do presente”.

"[Os níveis de dívida] conduzem a uma permanente saída de recursos do país, em particular sob a forma de juros pagos ao exterior [e resultam] em custos mais elevados de financiamento da economia portuguesa, agravando ainda mais as dificuldades do presente.”

Relatório do grupo de trabalho da dívida

Reduzir a dívida externa de forma sustentada deve, pois, ser assumido como um objetivo central de política económica, a par do crescimento económico e da criação de emprego“, é pedido no texto.

O período entre o ano presente e 2020 afigura-se, dizem os signatários, como “mais exigente” para Portugal no que refere à gestão da sua dívida: “Existe ainda a necessidade de estabilizar o sistema financeiro e resolver o problema do crédito mal parado nos ativos dos bancos”, começam por assinalar os responsáveis pelo relatório.

Depois, é lembrado que os encargos líquidos com parcerias público-privadas terão atingido o “valor de 0,9% do PIB em 2016 e reduzem-se para 0,5% em 2020, caso não sejam celebrados novos contratos”.

“O peso dos juros da dívida é também máximo em 2016 e deverá começar, aos poucos, a aliviar apenas com a dinâmica do crescimento do produto e da redução do défice orçamental”, é escrito, antes de ser referido que, “no curto prazo”, são necessárias “medidas de consolidação orçamental, mas que não sejam de austeridade sobre os cidadãos e agentes económicos nacionais”.

"No curto prazo, [são necessárias] medidas de consolidação orçamental, mas que não sejam de austeridade sobre os cidadãos e agentes económicos nacionais.”

Relatório do grupo de trabalho da dívida

São também necessárias medidas de política económica e orçamental nacionais que permitam contribuir para a sustentabilidade da dívida pública, “nomeadamente que se traduzam na redução dos seus juros excessivos” e, no contexto multilateral europeu, Portugal e o seu Governo deve “pugnar por um reforço da política alargada de compra de ativos (PSPP) pelo Banco Central Europeu e por uma “reestruturação da dívida pública de países altamente endividados”.

O PS e o BE apresentam hoje no Parlamento as conclusões do relatório do Grupo de Trabalho sobre a sustentabilidade da dívida externa portuguesa, mas o Governo não se vinculará ao documento, apesar de o secretário de Estado do Orçamento, João Leão, ter integrado o grupo.

O grupo de trabalho foi criado no âmbito do acordo para a viabilização do Governo minoritário socialista, em novembro de 2015.

Francisco Louçã, antigo líder do BE, os deputados do PS João Galamba e Paulo Trigo Pereira, o líder da bancada parlamentar do Bloco, Pedro Filipe Soares, e os economistas Ricardo Cabral e Ricardo Paes Mamede são alguns dos integrantes do Grupo de Trabalho e signatários do relatório agora conhecido.

Comunistas e bloquistas têm defendido a necessidade de uma renegociação da dívida pública, mas o Executivo tem remetido esta questão para o foro europeu.

A dívida pública aumentou em fevereiro para 243.490 milhões de euros, mais 643 milhões de euros face a janeiro e mais 11.956 milhões face ao mesmo mês do ano passado, segundo o Banco de Portugal (BdP).

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Pharol reduz prejuízos em 89%

A Pharol fechou o ano de 2016 com 75,1 milhões de euros de prejuízos, valor que compara com os 694 milhões de euros de prejuízos registados em 2015. É um corte de 89% nas perdas.

A Pharol fechou o ano de 2016 com um resultado líquido negativo de 75,1 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos de quase 694 milhões de euros registados no exercício do ano de 2015. A empresa de Luís Palha da Silva reduz, assim, as perdas em mais de 89%. No decurso do ano, a empresa reduziu custos operacionais em 57%, de 16,2 milhões de euros para sete milhões de euros.

No final do ano passado, a antiga holding da PT detinha uma participação maioritária de 27,2% no capital da Oi, que está em processo de recuperação judicial no Brasil. Detinha ainda opções de compra sobre ações ordinárias e preferenciais da Oi. E, claro, 897 milhões de euros em instrumentos de dívida da Rioforte, sociedade do Grupo Espírito Santo (GES).

Recorde-se que, no ano passado, a Pharol reviu em baixa o montante que espera recuperar deste polémico investimento, o que já tinha feito uma vez no passado. As perspetivas mantinham-se em dezembro de 2016, o que significa que a Pharol ainda espera reaver 9,56% desse valor, isto é, 85,8 milhões de euros.

Assim, os prejuízos são justificados pela empresa, sobretudo, com uma perda de 48,7 milhões de euros com essa revisão em baixa, com os gastos operacionais, com uma desvalorização da opção de compra sobre ações da Oi em 5,1 milhões de euros e com uma perda líquida do investimento na operadora brasileira de 13,2 milhões de euros.

Por volta das 9h40 desta sexta-feira, as ações da Pharol PHR 0,00% estavam a cair 3,63% para 24 cêntimos. É a quarta sessão consecutiva de perdas, com derrapagens em torno dos 6%.

Oi: Pharol quer AG de credores no terceiro trimestre deste ano

Em comunicado, Luís Palha da Silva indica que há “uma aparente vontade de todos” os stakeholders da Oi para que “se chegue a um entendimento no mais breve espaço de tempo”. E refere que a Pharol “fará tudo o que estiver ao seu alcance para que, de acordo com o calendário indicado, seja possível realizar a assembleia geral de credores ainda no terceiro trimestre deste ano”, avançou.

"A Pharol, como maior acionista da Oi, fará tudo o que estiver ao seu alcance para que, de acordo com o calendário indicado, seja possível realizar a assembleia-geral de credores ainda no terceiro trimestre deste ano.”

Luís Palha da Silva

Presidente executivo da Pharol

O presidente executivo da Pharol, Luís Palha da Silva, não esconde ainda que a empresa está “insatisfeita com o ritmo a que se tem desenrolado o processo de falência” da Rioforte. “[A Pharol] irá envidar esforços suplementares para obter resultados mais concretos em prazos razoáveis”, indica.

Para 2017, a cotada portuguesa irá prosseguir com “os esforços de contenção de custos” e procurar novamente registar uma “forte redução” desses gastos.

Assembleias-gerais a 26 de maio

A empresa convocou também duas assembleias-gerais de acionistas para 26 de maio, em Lisboa, uma relativa à eleição de novos membros para o triénio 2015-2017 e a outra sobre os resultados da empresa em 2016.

Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol convocou os acionistas para uma assembleia-geral extraordinária para as 10h de dia 26 de maio, com o objetivo de deliberar sobre a eleição dos membros da mesa da Assembleia Geral e do vogal do Conselho Fiscal Suplente para completar o mandato relativo ao triénio 2015-2017. Nesta reunião magna, deverá ainda deliberar sobre a ratificação da cooptação do administrador José Manuel Melo da Silva para completar o mandato em curso (2015-2017).

Convém lembrar que em março foi anunciada a renúncia de Rafael Luís Mora Funes aos respetivos cargos de membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Pharol, designação assumida pela antiga PT SGPS na sequência da venda da PT Portugal à Altice, tendo sido substituído por João do Passo Vicente Ribeiro no primeiro cargo.

Em 27 de março, foi também comunicado que o Conselho de Administração deliberou atribuir as competências de administrador delegado ao presidente, Luís Palha da Silva. Depois de deliberarem sobre estas matérias relacionadas com o modelo de governance da empresa, os acionistas prosseguem para uma segunda reunião magna anual, onde a ordem de trabalhos se prende com os resultados de 2016.

Os acionistas vão deliberar sobre os relatórios de gestão, o balanço e as contas individuais, assim como as contas consolidadas relativos ao exercício de 2016. Além disso, vão deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados, a apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade e a declaração da Comissão de Vencimentos relativa à política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade.

Caso as assembleias gerais não possam deliberar sobre algum dos pontos da ordem de trabalhos, por falta de representação do capital exigido para o efeito, os acionistas são convocados para se reunirem dia 12 de junho de 2017, com as mesmas ordens de trabalhos.

(Notícia atualizada às 13h13 com mais informação)

Gráfico: Cotação da Pharol em tempo real

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 28 Abril 2017

Trump fala num possível "grande, grande conflito" com a Coreia do Norte, a Alphabet apresenta ganhos inesperados, a CMVM espanhola traz surpresas, e outras três notícias que marcam a atualidade.

Se Trump se prepara para um “grande, grande conflito” com a Coreia do Norte, talvez as suas preocupações devessem ser mais internas, já que os deputados em Washington se apressam para encontrar uma solução que não paralise o Governo. Paralisado vai estar o Brasil esta sexta-feira com uma greve geral que promete abranger milhões de trabalhadores, e quase paralisado é o crescimento em França, que voltou a abrandar. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade mundial esta sexta-feira.

The Guardian

Trump prepara-se para “grande conflito” com Coreia do Norte

O Presidente dos Estados Unidos afirma estar a preparar-se para um “grande, grande conflito” com a Coreia do Norte à volta do programa de armamento nuclear que está a ser desenvolvido pelo regime mais fechado do mundo, mas disse preferir a diplomacia como o melhor caminho. O secretário de Estado Rex Tillerson disse ainda esta semana que os Estados Unidos poderão entrar em conversações diretas com o regime liderado por Kim Jong-un se este aceitasse livrar-se de todas as suas armas nucleares. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

Alphabet multiplica ganhos apesar de receios com YouTube

A empresa-mãe do universo Google, a Alphabet, apresentou este trimestre um aumento de 22% nas vendas, apesar de preocupações dos analistas e investidores que se centravam no YouTube. O uso da plataforma de distribuição de vídeo para divulgar conteúdos extremistas estava a levar alguns anunciantes a retirar os seus anúncios da plataforma, mas o CEO Sundar Pichai disse que a Google tem tomado “passos sérios e significativos” para lidar com essas preocupações. As ações da empresa subiram 4% nas trocas fora de horas na bolsa de Nova Iorque após estes resultados. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

Les Échos

Crescimento limitado em França no primeiro trimestre

Se o final de 2016 terminou em aceleração em França, com um crescimento de 0,5%, o primeiro trimestre deste ano já abrandou para os 0,3%, de acordo com dados publicados hoje pelo instituto de estatística (Insee) francês. O resultado era já esperado pelos analistas do Banco de França. O Insee explica, sem entrar em muito pormenor, que o abrandamento se deve em parte a uma manutenção das despesas das famílias em níveis muito baixos. Já o investimento acelera. Leia a notícia completa no Les Échos. (Conteúdo em francês / Acesso condicionado)

Estadão

Greve geral promete paralisar hoje o Brasil

Esta sexta-feira, os sindicatos brasileiros unem-se, desde motoristas de transportes públicos à Função Pública passando pelos bancários, trabalhadores fabris e pelos professores, para protestar contra as mudanças a serem realizadas na Segurança Social pelo Governo de Michel Temer, que dizem ir contra os direitos dos trabalhadores. Mais de 26 milhões de pessoas poderão juntar-se à greve geral convocada para hoje. Leia a notícia completa no Estadão. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)

Cinco Días

CMVM espanhola não vai deixar votar acionistas que não revelem participações

Juntamente com a reforma hipotecária que o Governo espanhol está a adotar, no âmbito da transposição de uma diretiva europeia, Madrid decidiu incluir ainda mais algumas alterações na proteção do consumidor na banca e também no investimento nas sociedades cotadas. Se a proposta for aprovada, o supervisor do mercado dos valores mobiliários poderá suspender aos acionistas o seu direto de voto nas cotadas, caso, por exemplo, não revelem as suas participações significativas noutras sociedades. Leia a notícia completa no Cinco Días. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

The Washington Post

Republicanos desistem de lei da Saúde para evitar quebra do Governo

Os deputados norte-americanos decidiram que, mais uma vez, não tinham votos suficientes para fazer aprovar uma nova versão da lei de saúde que fora bandeira de Barack Obama, e decidiram assim de desistir da lei para já, de forma a impedir que o Governo dos Estados Unidos encerre. Os deputados precisam de se concentrar em criar um acordo bipartido para financiar a atividade legislativa que permita manter o executivo dos EUA em funcionamento. Leia a notícia completa no Washington Post. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

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