Aumento da procura de imóveis impulsiona resultados da Century 21

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

A Century 21 Portugal registou no primeiro semestre deste ano um aumento de 30% na faturação, na comparação homóloga, para um total de 19,3 milhões de euros.

A Century 21 Portugal registou no primeiro semestre deste ano um aumento de 30% na faturação, na comparação homóloga, para um total de 19,3 milhões de euros, informou a empresa imobiliária.

A empresa informou ainda que o volume de negócios mediado exclusivamente por si subiu, até junho, 34% para os 462,1 milhões de euros, enquanto o volume de negócios total em que a rede esteve envolvida ultrapassou os 770 milhões de euros (+180 milhões de euros na comparação com o primeiro semestre de 2017).

Entre janeiro e junho, a Century 21 realizou 5.688 vendas de imóveis (+17%), com o valor médio dos imóveis transaccionados a aumentar 11% para os 135,4 mil euros, a nível nacional.

Este aumento foi justificado pelo “acréscimo dos preços dos imóveis nos mercados periféricos – e nos segmentos médio e médio baixo – em consequência do aumento da procura de soluções de habitação, nestas zonas”, acrescentou a empresa.

A maior procura é por casas T2 e T3, por “famílias portuguesas de classe média e incide, principalmente, em imóveis dos segmentos médio e médio baixo, tendo em conta a real capacidade financeira deste grupo demográfico”, refere.

Já em termos de arrendamento, a rede imobiliária registou 1.009 transações, numa queda de 3%, numa confirmação da tendência neste setor desde 2014, e um valor médio, a nível nacional, de 653 euros (-4%).

Porém, no distrito de Lisboa o valor médio das transações de arrendamento subiu para 883 euros e na cidade de Lisboa atingiu os 1.040 euros.

Citado em comunicado, o presidente executivo da rede, Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, comentou que “a oferta atual do mercado de arrendamento não é suficiente, nem adequada, para dar resposta às necessidades e capacidades económicas dos portugueses”, pelo que muitos jovens estão a decidir comprar casa mesmo numa “fase da vida em que ainda enfrentam grandes indefinições, a nível pessoal e profissional”.

“As recentes políticas de habitação para estimular o arrendamento, apesar de bem-intencionadas, estão muito focadas em soluções de curto prazo. É necessária uma reflexão mais profunda sobre este tema, que também envolva os operadores, que possam dinamizar soluções de oferta para o mercado de arrendamento, para se criarem orientações que incentivem mudanças estruturais de longo prazo”, acrescentou.

Nesta apresentação de resultados semestrais, a Century 21 revelou ainda que o segmento internacional representa cerca de 20% do total das suas transacções da rede imobiliária.

“Entre janeiro e junho deste ano, foram efetuadas 1.138 transacções de clientes internacionais, que cresceram 15,4% face às 986 registadas nos primeiros seis meses de 2017. Os mercados internacionais com posição mais relevante na aquisição de imóveis em território nacional foram a França, Brasil, Reino Unido e Bélgica”, segundo a empresa.

Estes clientes procuram sobretudo imóveis até 300 mil euros, tipologias T2, nas regiões de praia e centros históricos de Lisboa, Porto e outras cidades do país.

Nos centros de Lisboa, Porto e na Linha de Cascais, o valor atinge os 500 mil euros, pelo que tem havido procura de casas “noutros mercados, num raio de 150 a 200 quilómetros dos aeroportos nacionais”.

“Os clientes internacionais valorizam o “lifestyle” que o país oferece, a qualidade da construção, as modernas infraestruturas e o valor competitivo do imobiliário em Portugal, comparativamente com outros países”, referiu Ricardo Sousa.

Neste semestre, em termos de tendências de mercado, a rede imobiliária notou a “maior dinâmica de transações” nas zonas periféricas das cidades, ou seja nos locais onde o “acesso ao crédito à habitação tem uma maior influência no número de transações, e onde o valor médio dos imóveis está mais ajustado ao rendimento disponível das famílias portuguesas”.

“A conjunção destes fatores influencia as atuais dinâmicas do setor imobiliário nacional, e permite concluir que o poder de compra da maioria dos portugueses não suporta os níveis de preços da habitação, nos centros das maiores cidades nacionais”, acrescentou a Century 21.

O preço desejado pelos portugueses situa-se entre os 75 mil e os 200 mil euros, segundo o CEO da empresa.

A empresa comentou ainda a “clara apetência por metodologias de construção mais sustentáveis e ecológicas, com recurso a tecnologias de construção avançadas, que permitem reduzir tempos de obra e diminuir custos de construção”.

A rede Century 21 aumentou para 110 o número de lojas em operação, a nível nacional, inaugurando até junho 10 unidades.

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Nissan compromete lucro da Renault que sofre queda de 18,6%

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

O lucro líquido foi menor do que em 2017. Efeito cambial penaliza contribuições da Nissan. Mesmo assim, obteve uma “margem operativa recorde” devido às poupanças e sinergias de grupo.

A Renault obteve um lucro líquido de 1.952 milhões de euros no primeiro semestre, menos 18,6% do que em igual período do ano passado devido à baixa das contribuições do parceiro japonês Nissan.

O lucro líquido foi menor do que em 2017 porque as contribuições da Nissan foram 483 milhões de euros menos do que no ano passado, devido, entre outros fatores, à queda do iene face ao euro.

Mesmo assim, a Renault comunicou que obteve uma “margem operativa recorde” devido às poupanças e aos “efeitos positivos” das sinergias entre grupos que, afirma a companhia, compensaram o efeito negativo do câmbio de divisas.

A margem operacional cresceu 5,2%, situando-se nos 1.914 milhões de euros, o que corresponde a 6,4% das vendas, indicou a Renault no mesmo documento divulgado esta sexta-feira em França.

O presidente da empresa, Carlos Ghosn, destacou a importância dos resultados marcados por um “contexto económico volátil” confirmando, ao mesmo tempo, que os objetivos da Renault para o total do ano pretendem atingir um recorde de vendas, conseguir uma margem operacional superior aos 6% e “libertar a tesouraria”.

No primeiro semestre de 2018, a Renault atingiu um volume de negócio correspondente a 29.957 milhões de euros, 1,4% mais, apesar da queda de certas divisas que tiveram um efeito negativo na faturação.

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Restrições ao comércio ameaçam crescimento económico, alerta o Banco Mundial

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

As restrições ao comércio entre as maiores economias são uma ameaça para o crescimento económico global, afetando a confiança e o investimento em todo o mundo, diz o Banco Mundial.

As restrições ao comércio entre as maiores economias são uma ameaça para o crescimento económico global, afetando a confiança e o investimento em todo o mundo, considera um economista do Banco Mundial.

Desde o início do ano, os Estados Unidos ameaçaram impor novas tarifas aduaneiras sobre as importações provenientes dos seus parceiros comerciais, como a China ou a União Europeia, o que levou a retaliações por parte dos países aos quais foram aplicadas estas medidas, nomeadamente a China.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker anunciaram hoje um acordo que promete tréguas nesta guerra comercial, mas os riscos não estão totalmente afastados.

“Estas novas tarifas podem deprimir o comércio global, afetar as cadeias de abastecimento globais e aumentar a procura por produtos substitutos provenientes de outros países. Podem também reduzir o investimento, já que as empresas adiam as decisões por causa da incerteza sobre o acesso ao mercado”, adiantou à Lusa o diretor do grupo de perspetivas de desenvolvimento do Banco Mundial, Ayhan Kose.

“As dificuldades acrescidas no acesso ao financiamento a nível global – espoletadas pela reavaliação dos riscos de inflação, alteração nas expetativas relativas às políticas monetárias nas economias avançadas ou preocupações sobre os riscos de crédito – podem induzir ‘stress’ financeiro nos mercados emergentes mais vulneráveis e nos países em desenvolvimento”, observou.

A materialização destes e doutros riscos pode levar a um abrandamento global da economia, maior do que o esperado.

Ayhan Kose disse que há várias lições a reter da crise financeira mundial, que expôs várias limitações na regulação e arquitetura financeiras, sobretudo no que respeita à avaliação de riscos e vulnerabilidades sistémicas.

“A natureza global da crise financeira deixou claro que a integração dos mercados financeiros, embora traga benefícios, também apresenta riscos significativos pelo que é necessária uma arquitetura financeira adequada para salvaguardar a estabilidade num mundo em que os mercados financeiros estão cada vez mais integrados”, destacou, acrescentando que as medidas entretanto adotadas melhoraram “a resiliência do sistema financeiro”.

Sobre a redução dos programas de estímulos monetários (“quantitative easing”), que já está a ser implementada pela Reserva Federal norte-americana e pelo Banco Central Europeu, considerou que são “desenvolvimentos positivos”, pois indicam uma normalização da política monetária, sinalizando uma melhoria da atividade económica e uma aproximação da inflação às metas definidas pelos bancos centrais.

“A normalização destas políticas é importante para dar margem, em termos de política monetária, para lidar com possíveis choques económicos”, declarou o economista do Banco Mundial.

Mesmo assim, o fim planeado da compra de ativos por parte dos bancos centrais deve pressionar os juros da dívida de longo prazo, a nível global, e pode agravar os custos de financiamento, o que não é encarado com preocupação.

“Os bancos centrais têm normalizado gradualmente as suas políticas monetárias para assegurar que a recuperação é sustentada e que as economias têm tempo suficiente para se ajustarem à subida das taxas de juro”, adiantou Ayhan Kose.

Impacto das migrações é positivo, mas benefícios devem ser repartidos

A mobilidade laboral é positiva para os migrantes e para os países de destino, mas os benefícios económicos devem ser repartidos de forma igualitária entre os cidadãos, defende também o diretor do Banco Mundial.

Ayhan Kose citou um relatório recente desta organização “Moving for Prosperity: Global Migration and Labor Markets”, segundo o qual o aumento da mobilidade laboral se traduz em ganhos não só para os imigrantes, mas também para o país de destino.

No entanto, disse, “estes benefícios não estão igualmente distribuídos já que a imigração pode implicar a deslocação de cidadãos nacionais que competem mais diretamente com o trabalho dos imigrantes”.

O economista sugere que políticas como os apoios à recolocação, benefícios sociais e proteção no desemprego podem ajudar a compensar os custos da deslocação de curto prazo dos trabalhadores nacionais e distribuir de forma mais igualitária os benefícios económicos gerados pela mobilidade laboral.

Questionado sobre as perspetivas de crescimento económico de curto prazo para os países em desenvolvimento, adiantou que são “encorajadoras”, mas podem não ser suficientes para assegurar o progresso e aliviar a pobreza.

Os países exportadores de matérias-primas, como Angola ou o Brasil, estão vulneráveis às possíveis perturbações nos mercados financeiros e ao crescente protecionismo comercial e enfrentam riscos no plano interno, devido à incerteza política.

“Uma grande descida nos preços das matérias-primas poderia ter um impacto negativo significativo sobre o sentimento e a atividade económica dos exportadores de matérias-primas e ameaçar os esforços de consolidação orçamental”, afirmou.

Quanto a medidas para ajudar a reduzir a pobreza e a desigualdade, sugeriu mais “iniciativas políticas para fomentar o capital físico e humano” e incentivos à “participação da força de trabalho, bem como “reformas que impulsionem a educação e a mobilidade social intergeracional”.

Ayhan Kose salientou, por outro lado, que o aprofundamento da integração económica mundial e as medidas de liberalização do comércio devem ser acompanhadas de “esforços políticos que visem corrigir possíveis impactos adversos nos grupos vulneráveis”, nomeadamente através de formação e reconversão profissional e adaptação à mudança tecnológica.

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Sonae valoriza quase 4%. Maré verde em Lisboa

Apesar de ter aberto em terreno negativo, Lisboa conseguiu rapidamente passar para o outro lado da linha. As ações da Sonae estão a puxar pela praça nacional.

Apesar de ainda não serem conhecidos os resultados registados no primeiro semestre pela Sonae, os investidores estão confiantes. Esta manhã, Lisboa abriu no vermelho, mas rapidamente inverteu a tendência, puxada pelos títulos da dona do Continente, que já valorizam quase 4%. O verde é, de resto, a cor que reina na praça bolsista nacional com apenas duas das cotadas nacionais em terreno negativo: a Sonae Capital e a EDP Renováveis.

Na última sessão da semana, o índice de referência nacional abriu em terreno negativo, recuando 0,60% para 5.559,42 pontos. A tendência foi, no entanto, invertida, estando o PSI-20 agora a valorizar 0,74% para 5634,33 pontos. Lá fora, o cenário é menos sorridente com o Stoxx 600 a cair 0,13% para 391,03%.

Por cá, do lado dos ganhos, destaque para as ações da Sonae, que estão a valorizar 3,56% para 0,988 euros. Os investidores estão animados, no dia em que se irão conhecer os resultados registados pela dona do Continente, no primeiro semestre do ano.

A dar gás a Lisboa, estão também os títulos da Mota Engil — que sobem 2,42% para 2,96 euros — e da Semapa — que avançam 1,46% para 20,85 euros. E por falar em papeleiras, a Altri anunciou, na quinta-feira, que os seus lucros cresceram 68,5% para 41,2 milhões de euros, no segundo trimestre de 2018. Esta manhã, as suas ações estão, por isso, a ter um desempenho positivo, tendo chegado a valorizar mais de 2%. Entretanto, o entusiasmo arrefeceu e estão agora a subir 0,33% para 8,99 euros.

Apesar da queda dos seus lucros (de 0,3% para 52,8 milhões), também a REN está a registar uma boa sessão: as suas ações estão a valorizar 1,21% para 2,50 euros. Por outro lado, o anúncio do disparo de 67,5% do resultado liquido do BCP para 150,6 milhões de euros não está a ter um impacto muito significativo, estando os títulos do banco a subir apenas 0,37% para 0,26 euros.

A pesar sobre Lisboa estão os títulos da Sonae Capital — que recuam 0,76% para 0,91 euros — e da EDP Renováveis — que desvalorizam 0,23% para 8,78 euros. As palavras de António Mexia — que disse que a EDP está a viver do crescimento nas renováveis e no Brasil — não foram suficientes para animar os investidores. Já o tombo de 16% dos lucros da gigante liderada pelo gestor mais bem pago do país não atirou os seus títulos para o vermelho: as ações da EDP estão a valorizar 0,35% para 3,47 euros.

(Notícia atualizada às 08h45).

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SATA: Companhia islandesa apresenta proposta de aquisição

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

A transportadora islandesa Loftleiðir Icelandic apresentou uma proposta para a aquisição de 49% do capital social da SATA Internacional - Azores Airlines, SA.

A transportadora islandesa Loftleiðir Icelandic apresentou uma proposta para a aquisição de 49% do capital social da SATA Internacional – Azores Airlines, SA, após ter sido pré-qualificada na primeira fase do processo, informou esta sexta-feira a Sata Air Açores.

“A proposta vai ser agora objeto de análise aturada por parte da SATA Air Açores”, refere o curto comunicado da empresa.

Há um mês, a 26 de junho, a transportadora aérea Loftleiðir Icelandic tinha pedido mais 30 dias de prazo para preparar e apresentar uma proposta vinculativa para a compra de 49% da SATA Internacional – Azores Airlines.

Em declarações à agência Lusa, em 23 de abril, Erlendur Svavarsson, vice-presidente da Loftleiðir Icelandic, do grupo Islandair, tinha dito que a operadora ainda não tinha decidido se iria entrar na segunda fase do processo de alienação da transportadora aérea açoriana.

O grupo SATA anunciou em 17 de abril que a Loftleiðir Icelandic foi pré-qualificada para a segunda fase do processo de negociação da alienação de 49% do capital social da Azores Airlines.

Segundo o grupo, ficou pré-qualificado o único potencial comprador que apresentou manifestação de interesse na Azores Airlines.

De acordo com o caderno de encargos da alienação de capital da operadora açoriana, o futuro acionista da Azores Airlines terá que “respeitar obrigatoriamente” a manutenção do plano de renovação da frota iniciado com o A321 NEO.

O candidato terá ainda de promover o “cumprimento da operação aérea regular mínima”, sendo que esta contempla as ligações entre o continente e os Açores, nomeadamente as rotas liberalizadas entre Ponta Delgada e Lisboa, Ponta Delgada e Porto, Terceira e Lisboa, e Terceira e Porto.

Este interessado tem ainda de assegurar as ligações de obrigação de serviço público entre Lisboa e Horta, Lisboa e Pico, Lisboa e Santa Maria, Ponta Delgada e Funchal, bem como a ligação de Ponta Delgada com Frankfurt, a par das rotas a partir da Terceira e Ponta Delgada com Boston e Oakland, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.

O comprador deve também manter a identidade empresarial, a autonomia da operadora, a denominação social e a marca Azores Airlines, entre outros elementos de identificação, a par de um contributo para a empregabilidade local.

O capital social do grupo SATA é detido por um único acionista, a Região Autónoma dos Açores.

A notícia de que a Loftleiðir Icelandic apresentou uma proposta para a aquisição de 49% da SATA Internacional – Azores Airlines, surgiu um dia depois do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) ter desconvocado uma greve que estava marcada para hoje.

“A greve foi desconvocada pelos tripulantes que reuniram na assembleia-geral, é um voto de confiança ao conselho de administração e ao novo presidente (da Azores Airlines) que agora tomará posse e na expetativa que possa solucionar todos os problemas que ainda continuam pendentes, mas que foram por agora, digamos, suspendidos, mas não esquecidos”, adiantou Cláudia Macedo à agência Lusa, relativamente ao pré-aviso de greve entre 27 e 31 de julho.

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Balcão de Arrendamento facilitou mais de quatro mil despejos em cinco anos, só em Lisboa e Porto

  • ECO
  • 27 Julho 2018

Desde que foi criado, o Balcão Nacional de Arrendamento já facilitou mais de quatro mil despejos, só em Lisboa e Porto. A maioria foi na capital. Os proprietários dizem que não há "facilitismo".

Em cinco anos, o Balcão Nacional de Arrendamento (BNA) validou mais de 4.300 despejos, só em Lsiboa e Porto. Mas a maioria foi na capital. Os números foram enviados ao Partido Animais e Natureza (PAN) pelo Ministério da Justiça e são divulgados, esta sexta-feira, pelo Público (acesso condicionado).

Criado em 2012, pela chamada Lei Cristas, este serviço tem como o objetivo agilizar a cessação dos contratos de arrendamento. Desde janeiro de 2013 até junho deste ano, o BNA facilitou 2.968 casos deste tipo na capital e mais 1.348 casos no Porto, havendo ainda algumas centenas de situações com resolução pendente.

Ano após ano, os números têm-se mantido estáveis. Nesse sentido, é de realçar que, segundo o Ministério, 2015 e 2016 foram os anos em que se registou um maior número de requerimentos de despejo.

“Se nos lembrarmos dos 800 mil contratos de arrendamento, e dos quase 1500 processos que anualmente passavam pelos tribunais, percebemos que não há aqui nenhum facilitismo nesta estrutura“, nota ainda o presidente da Associação Nacional de Proprietários, em declarações ao mesmo jornal. De acordo com o representante, o recurso ao BNA acontece maioritariamente quando há incumprimento no pagamento de rendas.

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Hoje nas notícias: Despejos, Comporta e Saúde

  • ECO
  • 27 Julho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Enquanto o arrendamento local estava no centro do debate, engrossava a lista de acções de despejo. O Balcão Nacional do Arrendamento, desde que foi criado, há cinco anos, tramitou mais de 4.300 acções de despejo só em Lisboa e Porto. De Lisboa para a Comporta. Para além das dificuldades financeiras do fundo que gere a Comporta fica agora a saber-se que existem terrenos cujas licenças caducaram. Isto no dia em que deverá ser conhecido o novo dono da Comporta. Na área empresarial, a vida não está fácil para João Pereira Coutinho que estará a negociar a venda da SIVA à Volkswagen. Na área da Saúde, os genéricos para o VIH poupam milhões ao Sistema Nacional de Saúde.

Só em Lisboa e Porto houve 4.300 acções de despejo em cinco anos

O Balcão Nacional do Arrendamento (BNA), uma estrutura criada em 2012, tramitou 2.968 despejos em Lisboa e 1.348 no Porto. Os dados foram enviados pela Secretaria de Estado Adjunta e da Justiça ao deputado do PAN, André Silva,  e dão conta de que nas principais cidades do país as acções houve 4.300 acções de despejo no período do cinco anos. Ainda segundo os números enviados, há também alguns processos que estão pendentes de resolução, mais precisamente 231 casos em Lisboa e 142 no Porto. A chamada “Lei de Cristas”, que PCP e BE quiserem extinguir e a que chamam “balcão de despejos”, devido ao elevado número de despejos, que este facilitou, tem mantido uma evolução anual estável. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Licenças caducadas condicionam futuro da Comporta

No dia em que deverá ser conhecido o futuro dono da Comporta, fica a saber-se um novo dado: as licenças para terrenos da Comporta caducaram. Para além do risco assumido pelos responsáveis da falida Rioforte, de que o fundo imobiliário da Comporta arrisca a insolvência, há ainda um dos dois activos imobiliários, que tem que ser renegociado. Ou seja, o futuro comprador vai ter pela frente vários meses de negociações, sendo necessário renegociar os alvarás de loteamento de terrenos localizados em Alcácer do Sal. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Pereira Coutinho negocia venda da SIVA à Volkswagen

A SAG, empresa de João Pereira Coutinho, está em dificuldades financeiras. A situação leva a que a SIVA, detida pela holding SAG GEST- Soluções Automóveis Globais, não consiga importar carros Volkswagen. Nesse sentido, a Porsche Holding Salzburg, a maior distribuidora europeia de automóveis, detida a 100% pela fabricante alemã Volkswagen, está em negociações avançadas para passar a distribuir diretamente em Portugal as marcas que hoje são detidas e distribuídas pela SIVA. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Genéricos para o VIH poupam milhões ao SNS

O Tribunal Europeu de Justiça decidiu, e o Estado português vai poder poupar milhões. O Truvada é o medicamento em que o Serviço Nacional de Saúde mais gasta individualmente — são 700 euros por mês — e agora que está definido que a venda de genéricos para o tratamento do VIH não viola a patente da farmacêutica norte-americana Gilead, o uso de um medicamento genérico pode baixar a fatura parta 70 euros mensais. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), estão em tratamento cerca de 31 mil doentes, cujas terapias são totalmente suportadas pelo Estado. Entre janeiro e setembro de 2017, a despesa foi de 167 milhões de euros. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

 

O que se faz com o lixo que separamos

Depois da estratégia da União Europeia para lidar com os resíduos de plásticos, naquele que é mesmo considerado como um dos maiores desafios ambientais, começaram-se a montar “estratégias” que tenham em conta o ciclo de vida do plástico. Esta estratégia leva a que as empresas — entre as quais algumas das gigantes mundiais, como por exemplo a Adidas, Starbucks — estejam e eliminar o plástico dos seus produtos. Às inúmeras utilizadas junta-se a de criar mobiliário de exterior com plástico reciclado. Foi o que aconteceu no Jardim Zoológico de Lisboa. Leia a notícia completa no jornal i (acesso pago)

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CaixaBank com lucro de 1,29 mil milhões no primeiro semestre. BPI aumenta contribuição para os resultados

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

Acionista maioritário do BPI explica que conseguiu estes resultados devido à melhoria das receitas básicas do negócio bancário, contenção de custos, redução das dotações e um maior contributo do BPI.

O grupo bancário espanhol CaixaBank, obteve lucros de 1.298 milhões de euros no primeiro semestre de 2018, um aumento de 54,6% em relação ao mesmo período de 2017, com o BPI a contribuir com 76 milhões de euros para estes resultados.

Na informação que transmitiu esta sexta-feira ao mercado, o acionista maioritário do BPI explica que conseguiu estes resultados devido, principalmente, à melhoria das receitas básicas do negócio bancário, à contenção de custos, à redução das dotações e a uma maior contribuição do BPI.

O banco português, de que é dono, contribuiu com 76 milhões de euros para o lucro total, quando no primeiro semestre do ano passado apenas tinha contribuído com três milhões para o mesmo resultado.

Se se tomasse em consideração a totalidade das empresas participadas pelo BPI, a sua contribuição para o grupo seria de 252 milhões de euros.

O CaixaBank destaca que o resultado do grupo é apoiado por um crescimento das receitas, com um aumento da margem bruta de 8,7%, para 4.654 milhões de euros, impulsionado pelo vigor das receitas “core” do negócio (4.091 milhões, +4,5%).

A rentabilidade do grupo (ROTE) sobe para 10,4%, enquanto o mesmo indicador recorrente para o negócio bancário e segurador alcança os 12%, com um resultado de 1.121 milhões de euros.

No final do primeiro semestre de 2018, os créditos duvidosos baixaram para 1.591 milhões de euros e o rácio de malparado diminui para 5,3%, quando era de 6,5% há um ano.

Os recursos dos clientes cresceram para 366.163 milhões de euros (+16.705 milhões em 2018, +4,8%) e o crédito aos clientes é de 225.744 milhões.

O CaixaBank teve um rácio “CET1 fully loaded” de 11,4%, depois do impacto extraordinário pela recompra de posições minoritárias no BPI e de 51% da Servihabitat.

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Licenças para os terrenos da Herdade da Comporta estão caducadas

  • ECO
  • 27 Julho 2018

A delicada situação financeira do fundo que gere a Herdade da Comporta colocou em risco as licenças para os terrenos. Os alvarás de, pelo menos, um dos ativos à venda já estão caducados.

O vencedor da corrida aos 1,3 mil dos 12,5 mil de hectares da Herdade da Comporta deverá ser conhecido esta sexta-feira, mas pela frente há ainda meses de negociações. É que as licenças dos terrenos localizados em Alcácer do Sal, Setúbal, estão caducadas e, portanto, será preciso renegociar os alvarás de loteamento com o novo dono da propriedade, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

No pacote que está à venda, estão integrados dois ativos imobiliários — o Comporta Links e o Comporta Dunes — sendo que a sua existência enquanto tal terá de ser negociada. Isto porque a delicada situação financeira do fundo que gere a propriedade — a Gesfimo — não permitiu a realização das obras e infraestruturas que tinham sido autorizadas.

“Este contexto financeiro comprometia a eficácia dos alvarás que foram concedidos para realização dos já referidos projetos turísticos e imobiliários, nomeadamente no que refere à concretização de obras de urbanização de acordo com os timings definidos nos respectivos alvarás”, lê-se no relatório e contas do fundo relativo a 2017.

No caso particular dos terrenos em Alcácer do Sal, o facto das obras terem sido suspensas em outubro do ano passado colocou em risco o alvará de loteamento, que acabou por caducar, apurou o Jornal de Negócios.  Já no caso dos terrenos em Grândola, o alvará foi prolongado até novembro de 2020, mas há licenças que já estão suspensas.

Nesse sentido, o novo dono destes 1,3 mil hectares — que deverá ser conhecido esta manhã, na sequência da assembleia-geral dos participantes da Gesfimo, isto é, o Novo Banco e a Rioforte — comprará não apenas uma porção da maior propriedade privada do país, mas também a necessidade de se sentar à mesa com os municípios e com os responsáveis da atividade agrícola da herdade para acertar agulhas.

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CGD vai manter a operação de retalho em França, mas fecha sucursais no Luxemburgo e Nova Iorque

  • Lusa
  • 27 Julho 2018

Além de fechar as sucursais no Luxemburgo e Nova Iorque, a Caixa vai reduzir exposição aos mercados de Cabo Verde e Moçambique até ao final de 2020, revela o Ministério das Finanças.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai manter a operação de retalho em França, informou esta quarta-feira o Ministério das Finanças, em comunicado.

O Ministério deu conta de que, no contexto das negociações com a Comissão Europeia para a atualização do plano estratégico da CGD para 2017-2020, foi “(reconhecida) a sucursal francesa como atividade relevante para a operação do grupo CGD”. Neste contexto, acrescentou-se no texto, “o banco público continuará a manter a operação de retalho em França”.

A redução da operação da CGD fora de Portugal, que incluía França, a par de Espanha, África do Sul e Brasil) foi acordada em 2017 com a Comissão Europeia como contrapartida da recapitalização do banco público.

A redução da operação da CGD acordada com a Comissão Europeia passa também pelo fecho de 180 balcões em Portugal até 2020, dos quais 70 encerram ainda este ano. Em 2017, fecharam 67 balcões, e a CGD terá ainda de fechar, além dos 70 deste ano, mais 43 balcões nos próximos dois anos.

No texto do Ministério avançou-se também que “o ajustamento da estratégia internacional da CGD considera uma redução da exposição aos mercados de Cabo Verde e Moçambique até ao final de 2020, a qual não porá em causa a presença da CGD nesses países”.

Hoje mesmo, a CGD informou, através de comunicado, que vai encerrar as sucursais em Nova Iorque e no Luxemburgo, referindo que tinham “menor expressão” e assegurando que “não deixará de cumprir as suas responsabilidades para com os trabalhadores”.

“No âmbito do Plano Estratégico [negociado com a Comissão Europeia], os encerramentos considerados incidiram sobre as sucursais com menor expressão”, segundo a nota enviada pela CGD à agência Lusa, elencando que “não deixará de cumprir as suas responsabilidades para com os trabalhadores, de acordo com o quadro legal e as boas práticas vigentes nos respetivos países”.

Em causa estão os encerramentos da sucursal em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, e das duas sucursais no Luxemburgo, uma decisão que, no último caso, afeta 23 trabalhadores, segundo informação avançada pelos sindicatos no país.

O Sindicato Bancário do Luxemburgo (Aleba) e as centrais sindicais OGB-L e LCGB criticaram a decisão, salientando, em comunicado conjunto, que “um banco que tem trabalhadores fiéis, leais e que contribuíram para a sua prosperidade decidiu fechar a sua atividade no Luxemburgo, após 21 anos de presença no Grão-Ducado”.

Da mesma forma, a situação em França estava a provocar um conflito com os sindicatos, designadamente com a central FO-CFTC, que chegou a promover uma greve que durou dois meses e meio, de 17 de abril a 30 de junho, e várias ações de protesto nas ruas de Paris.

A sucursal em França da CGD tem 48 agências e mais de 500 trabalhadores.

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5 coisas que vão marcar o dia

Uma mão cheia de resultados para apresentar em Lisboa: Caixa Geral de Depósitos, Sonae Indústria, Sonaecom, Sonae Capital e Semapa. Isto no dia em que a Herdade da Comporta conhece um novo dono.

Continua a temporada de resultados em Lisboa: Sonae Indústria, Sonaecom, Sonae Capital e Semapa prestam contas aos investidores. Também a Caixa Geral de Depósitos vai divulgar os resultados trimestrais depois do fecho da bolsa. Isto no dia em que a Herdade da Comporta conhece um novo dono. Lá por fora, os EUA apresentam primeiras estimativas para a evolução da economia no segundo trimestre do ano.

Caixa apresenta resultados…

É a vez de o banco público apresentar resultados relativos à primeira metade do ano. A Caixa Geral de Depósitos, liderada por Paulo Macedo, divulga as contas depois do fecho da bolsa. No primeiro trimestre, a instituição registou um lucro de 68 milhões de euros.

… assim como mais quatro cotadas da bolsa

Também é dia de Sonae Indústria, Sonaecom, Sonae Capital e Semapa prestarem contas ao mercado relativas ao primeiro semestre. Destaque para a Sonae Capital e Semapa, duas cotadas que figuram no principal índice português. A primeira apontou prejuízos de 7,9 milhões de euros nos primeiros três meses do ano; a segunda registou um lucro de 27,2 milhões no mesmo período.

Herdade da Comporta conhece novo dono

A Herdade da Comporta conhece um novo dono em assembleia a acontecer no Hotel Sana, em Lisboa. São três os consórcios candidatos à compra: Oakvest e Portugália, Claude Berda e Paula Amorim e Louis – Albert de Broglie. O que inclui o negócio?

Quanto valem os custos de contexto às empresas?

No âmbito dos seus estudos sobre as estatísticas às empresas, o INE divulga o impacto dos custos de contexto no tecido empresarial português. Entre os vários custos de contexto estão licenciamentos, sistema judicial, sistema fiscal, carga administrativa, barreiras à internacionalização, entre outros.

EUA sobrevivem à guerra comercial?

O Governo americano avança com as primeiras estimativas para a evolução da maior economia do mundo no segundo trimestre. São dados económicos particularmente importantes porque incorporam já parte dos efeitos da guerra comercial iniciada por Donald Trump e que passam sobretudo pela imposição de taxas alfandegárias sobre produtos comprados a outros países. Os analistas apontam para um crescimento de 4,3% naquele período.

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Caldeira Cabral: Portugal é dos países mais competitivos do mundo para produzir energia solar

  • Lusa
  • 26 Julho 2018

O ministro da Economia disse que Portugal está entre os países mais competitivos do mundo para a produção de energia renovável a partir do sol. Preços da energia deverão baixar gradualmente.

O ministro da Economia disse que Portugal é um dos países mais competitivos do mundo para produzir energia solar e está a ganhar novas centrais que permitirão sextuplicar a produção nacional até 2025 e sem subsídios estatais. “O que soubemos [Governo] fazer foi valorizar junto dos investidores internacionais o que são as condições naturais do país, fazer um enquadramento regulatório claro e transparente que atraísse o investimento e criar condições para que estes investimentos crescessem num país que, na energia solar, é dos mais competitivos do mundo”, afirmou Manuel Caldeira Cabral.

O ministro falava aos jornalistas no concelho de Ourique, no distrito de Beja, no Alentejo, onde inaugurou esta quinta-feira a Central Solar Fotovoltaica Ourika!, a primeira grande central solar da Europa a produzir energia em regime de mercado, ou seja, sem tarifas garantidas ou outros subsídios estatais que acarretam custos para os consumidores e contribuintes. A central solar, que foi a primeira a ser licenciada em Portugal para operar em regime de mercado e implicou um investimento de 35 milhões de euros, tem uma potência total instalada de 46 megawatts-pico e, durante 30 anos, vai produzir 80 gigawatts-hora de energia por ano, o suficiente para garantir o consumo de 25 mil famílias.

Segundo o ministro, em Portugal, já estão licenciados mil megawatts e há “pouco mais de mil megawatts em processo de licenciamento” para novas centrais solares que irão produzir sem subsídios. Com os mil megawatts já licenciados, será possível “mais do que triplicar” até 2021 e “multiplicar por seis” até 2025 a capacidade de produção de energia solar em Portugal e “sem subsidiação”, admitiu.

“Isto demonstra que Portugal, hoje, é um país competitivo em termos de energias renováveis sem precisar de subsídios”, frisou, explicando que a “expansão muito forte do solar” e o ‘boom’ de novas centrais solares decorrem das “ótimas condições” do país para produção de energia solar, da evolução tecnológica e do “quadro regulatório estável, que dá confiança aos investidores” e lhe permite “ser competitivo a preços de mercado”.

“Esta estratégia que seguimos de um quadro regulatório sem subsídios vai, a prazo, contribuir para a descida do preço da energia em Portugal”, frisou, referindo que o Governo quer “continuar com uma estratégia consistente de aumentar o espaço das energias renováveis na produção”, mas “cada vez onerando menos os consumidores” e, neste sentido, as novas centrais a produzir “sem qualquer subsídio, portanto sem qualquer custo adicional para os consumidores”.

Por outro lado, as novas centrais “garantem” que Portugal vai passar a ser “cada vez mais um exportador de energia, um país que cumpre e até ultrapassa as metas ambientais que se propõe na União Europeia e, “progressivamente”, terá “custos de energia mais baixos, tornando as empresas mais competitivas e dando mais poder de compra às famílias”.

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